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TCC Corrigido 3

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FACULDADE PITÁGORAS
A IMPORTANCIA DA EDUACAÇÃO SEXUAL NA ADOLECÊNCIA.
		
SÃO LUIS
	2021	
TALILSON DE CASTRO MOREIRA
A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO SEXUAL NA ADOLECÊNCIA.
Projeto de apresentação ao curso de Enfermagem da instituição Faculdade Pitágoras.
Orientador:
SÃO LUIS
INTRODUÇÃO. 
A intenção desse projeto e mostra para a sociedade a importância que tem a educação sexual na adolescência e o quanto esse tema e significativos para a nossa vida e saúde sexual.
Você sabe o que vem ser a educação sexual? Bom a educação sexual ela lhe ajuda a entender basicamente o que acontece com o seu corpo ao longo da vida, e visa educar, ou seja, esclarecer os jovens e adolescentes a respeito da responsabilidade particular de cada um quando esses decidem entregar seu corpo para alguém.  buscando também educar e informar questões relacionadas a sexualidade e ao sexo, livre de discriminação e censura. Anteriormente e ainda nos dias atuais, conversa sobre o que e o sexo gera certos constrangimentos em algumas pessoas e na sociedade, mas o tema é de extrema seriedade, pois desvenda dúvidas sobre sexualidade, preservativos, ISTs, partes genitais masculina e feminina, anticoncepcionais e gravidez.
O principal objetivo da educação sexual é aprontar os adolescentes para a vida sexual de forma segura, chamando-os à consciência de cuidar de seu próprio corpo, para que não ocorram acontecimento indesejadas no futuro, como uma patologia ou até mesmo uma gestação precoce e indesejada.
O assunto não é ausente, na década 40 já existia trabalhos na área da educação sexual, No início, trabalhava-se a sexualidade não porque acreditava-se ser um assunto importante para o desenvolvimento do indivíduo, e sim porque as pessoas começaram a ampliar a sua visão de que a educação sexual deveria ser discutida de uma forma que tratasse dos problemas da sociedade jovem que estavam aparecendo naquela época, como: a gravidez na adolescência, a utilização de drogas e devido a esta preocupação dos pais e educadores com o aparecimento da doença AIDS, que começava a ameaçar aos jovens e mudar todos o conceito e maneira de vivenciarem a sua própria sexualidade.
A sexualidade é parte integrante da vida do homem e da mulher, pois está presente desde o seu nascimento até a morte e nas relações e ações entre as pessoas, ou consigo mesmos, enquanto seres sexuados. 
Entendendo que a sexualidade é inerente ao ser humano e está presente em toda a sua vida. Ela e marcada pela cultura, pela história, pela ciência, assim como pelos afetos e sentimentos, expressando-se com singularidade em cada indivíduo; a sexualidade, e um dos elementos básicos da personalidade, de determinado indivíduo a modo particular e individual de ser, de sentir, de manifestar-se, de comunicar-se, e de expressar e de viver o amor.
1. O PROBLEMA.
O que fazer para que a educação sexual na adolescência deixe de ser um tabu para a sociedade e adolescentes?
2. OBJETIVOS.
2.1. OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO. 
Compreender e conhece a importância que tem a educação sexual na adolescência, apresentando atividades de pesquisa que tratem da temática atualmente.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS.
· Ressaltar e incentiva a cerca da importância da educação sexual na adolescência. 
· Destacar a importância de se aprende sobre educação sexual nas escolas desde o ensino fundamental. 
· Compreender a relevância do papel da enfermagem na educação sexual do adolescente.
3. JUSTIFICATIVA.
O tema deste projeto e a importância da educação sexual, o proposito deste é aumentar a capacidade de conhecimento do leito, e da importância que a educação sexual nuas trás nos dias atuais, tendo como referência artigos e teses encontrados em revistas cientificas e sites acadêmicos.
A algum tempo atras falar sobre o tema acima descrito era desnecessária pois acreditavam-se que poderia corromper a inocência da adolescência, mas em contrapartida, os números de abuso de vulnerável só foi crescendo; e então foi mostrando a necessidade de comunicar a crianças, jovens e adolescentes, sem que aja tabus e preconceitos, sobre sexo e sexualidade para combater a violência sexual. 
Daí então a educação sexual passou a ser um problema de saúde pública, mas também a educação sexual e muito significativa pois vem com a intenção de deixar bem claro e de informar sobre infecção sexualmente transmissíveis as famosas ISTs dentre qualquer outra coisa relacionada ao corpo do indivíduo de forma natural, além de gerar um senso crítico sobre a sexualidade e questões de gênero.
Este e estudo e de total importância para a sociedade pois e rico em conhecimento científico e demonstra a relevância da educação sexual, para que servi, e o porquê de se aprender e ensina. 
Pois esse ajuda o indivíduo não só a se conhece como entender melhor sobre o que vem ser a sua sexualidade. Dessa maneira, busca-se, também, de forma mais aprofundada, identificar pesquisas que tragam contribuições práticas e teóricas para a sociedade acadêmica. 
4. Fundamentação teórica.
 A educação sexual, prenome dado ao processo que pretende encima, ou seja, deixa bem claro aos adolescentes e jovens em relação a sensatez particular de cada indivíduo quando eles se permitem entrega-se a alguém, a mesma traz consigo assuntos bem curiosos como: sexo, gravidez, aborto, métodos contraceptivos, e a importância da camisinha e das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), há quem diga e defenda que tal assunto já está fora de uso, dando origem a um novo termo ´´orientação sexual``, mas essa termo ainda complica o entendimento de muitos indivíduos, pois foi criado para caracterizar a escolha sexual de cada um dos indivíduo, ou seja, de sua escolha por pessoas de mesmo gênero ou sexo, ou pelo opôs de ambos.
 A população brasileira de adolescentes vem crescendo em um ritmo acelerado nas últimas décadas, segundo o último censo em 2010 há no Brasil 51,3 milhões de jovens, equivalente a um quarto da população brasileira. Este crescimento também vem acompanhado de preocupações quanto à saúde sexual e reprodutiva, a gravidez precoce, o aborto inseguro, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e a infecção por HIV; que acometem este público (IBGE, 2011). 
 A sexualidade é compreendida como um conceito amplo que abrange as práticas sexuais, sentimentos afetivos, identidades etc., que tem representações sociais e históricas. É um conceito abrangente que extrapola a genitalidade na medida em que se refere aos sentimentos, emoções, afetividade e às relações sexuais, e todas essas expressões têm sentidos diversos dependendo da cultura e do momento histórico em que elas ocorrem (ANDERSON, 2000; MAIA, 2010; VILAÇA, 2017).
 Na juventude, o organismo em sua plenitude (estrutura física e psicológica) transpassa por imensuráveis modificações e essas exigem que o indivíduo se adeque de forma ligeira à sua nova condição. Nesse período, o indivíduo deixa suas atitudes infantis e inicia uma rotina adulta, geralmente a menina tende a ter maturidade, mas rápido, para pode lidar com suas responsabilidades, já o menino e cerca de anos depois, o que o faz amadurece para arca com suas responsabilidades .
 A adolescência é uma fase da vida que tem características próprias, marcada pela passagem da infância para a idade adulta, com mudanças físicas e emocionais, ampliação no campo da socialização, uma evolução não linear de experiências e autonomia, inclusive no campo da sexualidade (CAMPOS, 2011).
 Essa metodologia desempenha uma ação sobre o indivíduo e no seu cotidiano de modo que não seja intencional; ela nasce no meio familiar e ela desempenha ação nos padrões de coletividade nos jovens.
 Lorencini Júnior (1997), afirmar que a educação sexual é um conjunto de informações desenvolvidas de forma assistemática sobre a sexualidade, devendo ser considerada como um processo de transformação e mudança, que parte de um projeto coletivo e atinge os indivíduos em suas particularidades e individualidades.Já a guia da orientação Sexual (2012, p.8), diz que a cultura sexual é aquela que íntegra por completo de maneira simples aquilo entendemos como sexualidade ao longo de nossa vivência, seja ela por meio da família, pela crença, pela comunidade, livros ou até mesmo pelos meios de comunicações.
 Suplicy (1998), diz que a educação sexual ´´tem início desde o útero de nossa mãe e só acabar com o nosso falecimento``. E um procedimento contínuo, e por meio dele temos a nossa formação de opinião. Desfazendo-se de qualquer ideia de que se contagiaram no íntimo de nós e, ao mesmo tempo mudando nossa concepção. 
 Então podemos dizer que a educação sexual não é nada além do que um conjunto de valores transmitidos pela família, enfim pelo meio em que vivemos ou estamos inseridos, sofrendo influências de toda a sociedade.
 O fato é que a sexualidade é uma condição humana e qualquer pessoa, independentemente de haver uma deficiência ou não, é uma pessoa sexuada que tem um corpo erótico, geralmente desenvolvido psicossexualmente como as demais pessoas, e que tem o direito de exercer essa sexualidade da melhor maneira possível, assim como os demais direitos humanos (FRANÇA-RIBEIRO, 2012; GESSER; NUERNBERG, 2014; MAIA, 2016; SÁNCHEZ, 2008).
4.1. Ressaltar e Incentiva a cerca da importância da educação sexual na adolescência. 
 O período da adolescência é uma fase da vida que exibe grandes e intensas modificações que acontecem no corpo do menino e da menina no meio de seu desenvolvimento.
 A importância do meio no processo de significação e conhecimento do corpo desempenha, portanto, duplo papel: definir na linguagem verbal os elementos corporais e as orientações da ação, e conceituar a experiência corporal. A valorização de determinados aspectos corporais e formas de interação, incorporados a partir destas relações sociais, permitem o processo de reconhecimento do próprio corpo através de um sistema linguístico, simbólico e cultural já estabelecido (Vayer & Toulouse, 2012, p. 93).
 Todas as modificações físicas e mental na adolescência provocam impactos psicológicos que dizem respeito não só ao jeito como o adolescente lida com as modificações de forma negativas ou positiva), mas também a uma provável reestruturação de sua identidade (que deixa de ser infantil para ser adulta). 
Do ponto de vista social, a adolescência pode ser considerada como uma etapa decisiva de um processo de desprendimento, quando o indivíduo se lança ao mundo na busca de uma nova identidade que integre seu corpo adulto à imagem corporal.
 Quando se aborda a sexualidade com adolescentes observa-se uma infinidade de ideias, perturbações, expectativas e dúvidas que são manifestadas ao longo desta etapa de vida. Entretanto, é justamente neste período da vida que a educação sexual deve ser praticada, não de forma superficial e confusa, mas de forma harmônica e saudável (CHARBONNEAU et al.,2010).
 É nesta fase que muitas famílias podem sentir-se despreparadas para atender as exigências dos filhos por sentirem-se incapazes intelectual e emocionalmente para orientar, conduzir, informar e direcioná-los sobre sexualidade em suas várias dimensões. (SIERRA et al., 2012).
 Mudanças nas concepções de sexualidade ao longo da história, para (Carvalho e Pinto 2013), provocaram o abandono de velhos padrões. Estes, por sua vez, não foram substituídos por novos padrões norteadores da conduta sexual, acarretando conflitos, angústias e dúvidas. 
 O mesmo autor afirma que apesar dos avanços ocorridos no campo das ciências sociais e humanas quanto ao estudo da sexualidade, está ainda é um tabu em nossa sociedade. Muitos pais veem dificuldade em abordar o tema com seus filhos. Portanto, o diálogo aberto é fundamental para o exercício pleno, seguro e responsável da 
sexualidade, pelos jovens. 
 De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) in Brasil (1998), a adolescência corresponde ao período entre os dez e os dezenove anos. A adolescência passou a ser mais amplamente discutida, e tornou-se alvo de estudos e intervenções das políticas públicas de saúde, devido o aumento nos índices de gravidez e da incidência de AIDS na população jovem.
 (CRIVELARI, 2007), discutir a sexualidade é permitir, que desde cedo, crianças e adolescentes procurem cultivar hábitos mais saudáveis, que possam esclarecer dúvidas e falar de questões pertinentes à sua própria saúde.
 Durante a adolescência é comum os filhos ficarem distantes dos pais, dificultando o relacionamento entre ambos. Por inúmeras vezes os pais sentem-se incompetentes para estabelecer relações com seus filhos à medida que vão crescendo, temendo em alguns casos, deparar-se com o despertar da sexualidade. (TIBA, 2005).
4.2. Destacar a importância de se aprende sobre educação sexual nas escolas desde o ensino fundamental. 
 A educação sexual na adolescência é prevista nas escolas desde 1928, pautada em uma concepção higienista, controladora e repressora da sexualidade, marcada por valores morais e religiosos, que perduraram fortemente até a década de 1950 (Borges; Meyer, 2008; Nardi; Quartiero, 2012). Questões sociais como o movimento feminista nas décadas de 1960 e 1970 e os índices de vírus da imunodeficiência humana (HIV) entre a população jovem na década de 1980 influenciaram os projetos de educação sexual, norteando suas características, como a predominância da abordagem de conteúdos mais vinculados a métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis (DST) em práticas mais preventivistas (Brasil, 1997; Nardi; Quartiero, 2012).
 A escola tem papel fundamental que é de educar, não só de educar como ela nos prepara para diversos temas, a escola por sua vez prepara jovens e adolescentes para o amanhã, com informações importantes que serão utilizadas no futuro. Com isso nada, mas inteligente, por parte da educação escolar, educá-los também na parte sexual, preparando-os para o amanhã.
 Isso e superimportante porque, teremos num futuro próximo pessoas com mais responsabilidades em sua vida sexual e menos preconceitos, estando com isso, mas informadas sobre os problemas que possam vir e suas dúvidas sanadas. a consequência natural, e que, no futuro essas crianças enquanto adultos terão melhoras condições para orientar seus filhos, com mais sabedoria, no artigo 11 do estatuto da criança e do adolescente aponta-se o direito de crianças e adolescentes ao acesso à saúde integral e, nessa direção, reforça-se a necessidade de garantia de acesso dos adolescentes aos serviços de cuidado à saúde integral, bem como às questões de da educação sexual e sexualidade. (Brasil, 1990; Sfair, 2012). 
 Do mesmo modo, em conformidade com a literatura, os conteúdos trabalhados nas práticas das escolas, possivelmente por estarem vinculados aos currículos, mostram-se centrados, em sua maioria, em questões biológicas e preventivas, de forma que outras temáticas, tais como as diversidades sexuais, são pouco abordadas (Carvalho et al., 2012). 
Do mesmo modo, segundo estudo realizado por Sfair (2012) acerca de programas e documentos públicos nacionais voltados à educação sexual, existe uma predominância de documentos provenientes do Ministério da Saúde. Esse estudo também revela que a maior parte desses programas e documentos se centra na prática profissional em detrimento de propostas e projetos mais práticos e direcionados à efetivação de ações de educação sexual com os adolescentes. 
 Segundo (Sayão 2012) na década de 80, o país atravessou um período de intensa repressão em todos os níveis, resultando no fechamento dos ginásios vocacionais e experimentais, interrompendo a maioria das atividades de educação sexual existente naquele momento, instalando um clima de moralismo, puritanismo, aumentando o medo e a censura.
 Essa autora afirma, ainda, que o período de 80 foi pródigo na vinculação e divulgação ligadas à educação sexual. Neste período, cresceram as iniciativas na rede privada de ensino em vários estados do país.Sugiram programas de rádio e televisão, revistas em bancas de jornal, todos voltados a responder às questões sobre o sexo. A autora diz que foi neste período que surgiram várias instituições não governamentais, como: SOS Corpo; Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS – ABIA; Centro de Estudos e Comunicação em Sexualidade Humana – ECOS, todos visando produzir materiais sobre o assunto e capacitar profissionais da educação para trabalhar a orientação sexual e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis – DST e gravides na adolescência. 
 Apesar das observações colocadas referentes à restrição dos conteúdos abordados, se considerados os objetivos apresentados como norteadores das ações nas escolas, julga-se que existe coerência entre os conteúdos trabalhados e os objetivos pretendidos nas práticas. De mesmo modo, reconhece-se a importância da abordagem das DST e gravidez na adolescência (Boletim..., 2011; Borges, 2004). Entre as diversas questões que envolvem a sexualidade nessa etapa do desenvolvimento, observa-se que a gravidez na adolescência permanece como importante questão de saúde pública, sendo sua prevenção foco de grande parte das políticas públicas voltadas à população adolescente (Martinez et al., 2011).
 (Sayão 2012) diz, que em 1997 o Ministério da Educação e Cultura – MEC - coordenou a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN’s, para o Ensino Fundamental, incluindo nos “temas transversais” a orientação sexual para alunos de 1ª a 7ª séries, de forma articulada com outras disciplinas e outros temas como: ética, saúde, meio ambiente e pluralidade cultural. 
 Segundo o Currículo da Educação Básica do Ensino Fundamental (SEF, 2002), a orientação sexual deve ser um processo de investigação pedagógica, com o objetivo de transmitir informações e abordar questões relacionadas à sexualidade como posturas, valores e tabus.
 Em 2004 surgiu o movimento “Escola sem Partido”, aproximadamente 60 projetos de lei tramitam ou tramitam no Congresso Nacional e casas legislativas objetivando impedir a doutrinação política e ideológica de alunos por parte de professores nas escolas. Dentre as solicitações, encontra-se a exclusão dos termos orientação sexual e gênero do Plano Nacional da Educação (PNE) e Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 2017), esta última homo - logada em 22 de dezembro de 2017. Tal atitude tem sido repudiada pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) por meio da resolução n. 7/2017, da Lei n. 13.005/2014 (BRASIL, 2014) e dos Projetos de Lei n. 7180/2014 (SANTANA, 2014) e n. 867/2015 (FERREIRA, 2015).
4.3. Compreender a relevância do papel da enfermagem na educação sexual do adolescente.
 A sexualidade é tema que envolve diretamente a Enfermagem, uma vez que as práticas do cuidado remetem ao contato com os corpos, com a intimidade e com o erótico. Nos domínios da promoção e da educação para a saúde, não há como desconsiderar o lugar que ocupam hoje as discussões acerca dos direitos sexuais e direitos reprodutivos como direitos humanos inalienáveis de homens e mulheres. Apesar disso, estudos recentes, especialmente na Enfermagem, têm mostrado que, muitas vezes, a sexualidade fica escamoteada na interface com o cuidado na formação dos enfermeiros.
 O profissional de enfermagem que atua na atenção básica necessita incorporar em sua prática, conceitos aplicáveis ao processo de trabalho na saúde, que incluam desde a promoção e a prevenção em saúde até a reabilitação, contemplando os princípios e as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Deste modo, quando se relaciona a educação sexual, entende-se que é um ponto essencial para a formação da pessoa. Sendo necessário, compreender as interfaces que norteiam as relações dos adolescentes com o tema, a fim de propiciar a construção da sexualidade.
 A educação sexual deve ter início o mais rápido possível na vida do adolescente, e deve acontecer de maneira contínua e sempre está vinculada a formação de todas as crianças, adolescentes e jovens, tendo início na família pelos pais e responsáveis, complementada na escola e por profissionais de saúde. E de fundamental importância que a equipe da Unidade básica de saúde trabalhe a sexualidade pelo viés da autoestima, seja durante a consulta individual, ou nas atividades elaboradas em parceria com a comunidade ou escolas.
 A vida sexual é destacada como um rito de passagem, envolvendo distintos trânsitos entre a infância, a adolescência e a juventude, e esta vêm ocorrendo cada vez mais cedo entre a população jovem.
 A enfermagem tem o papel fundamentos na educação sexual dos adolescentes pós ela trans ações educativas que podem ser realizadas em três distintas dimensões que são interligadas. a primeira e a educação formal, que organiza e destaca profissionais nas escolas públicas e privadas em vários níveis de ensino, a seguida e a educação continuada, que seleciona, admite, treina e atualiza recursos humanos nos locais de trabalho, e pôr fim a educação em saúde que inclui todas as atividades educativas junto as crianças e adolescentes, seja em ações pontuais, com orientações e palestras, ou programas permanentes que com certeza levam a resultados mais consistente.
 Essa educação também e embasadas políticas de articulação interinstitucional, da interdisciplinaridade, da instrumentalidade de ações de capacitação e mobilização, para a construção de práticas emancipatórias e da transversalidade do compromisso com a promoção à saúde do adolescente nos diversos espaços de atuação.
 A Lei n.º 9.263/1996 regula o Planejamento Familiar em um conjunto de ações para a Saúde Sexual e Reprodutiva; essa lei não trata especificamente sobre a saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, o que não constitui uma barreira para o acesso aos serviços de saúde; ao contrário, é direito do adolescente o atendimento integral e incondicional, decorrentes dos princípios e diretrizes adotados pela Constituição Federal, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, e pelo Sistema Único de Saúde e pela própria lei sobre o tema.
 Apesar de, a escola ser o espaço ideal, de existirem profissionais interessados e existir demanda, é ainda muito difícil para a sociedade permitir a implantação formal desse tipo de trabalho, porque isso seria “permitir” aceitar um confronto direto com o sexo, revivendo todas as dúvidas e hesitações que impediriam o adulto de tratar sobre a sexualidade de modo aberto e franco. (TAVARES, 1985).
 Cabe ao Enfermeiro participar da formação de uma equipe que atue neste campo, para lidar com a sexualidade de crianças e adolescentes deforma sadia, fazendo com que ela possa ser desfrutada e vivida responsavelmente. (TAVARES,1985).
 Segundo (CorreA 2000), a atuação do profissional junto ao grupo vem se configurando como objeto da assistência de Enfermagem somente nas últimas décadas. Desde então, a Enfermagem vem atuando através de práticas assistenciais e educativas, junto a outros profissionais de saúde e educação no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, controle das DST’s, prevenção de gravidez indesejada, entre outras necessidades do grupo.
 O enfermeiro está apto e pode ministrar aulas, em um trabalho interdisciplinar ou multiprofissional. Ele reúne conhecimentos específicos para o atendimento das questões de saúde e isto deve ser articulado junto aos professores servindo de apoio 19 para que eles possam futuramente com segurança assumir tal posicionamento. Sua ação educativa tem o propósito de orientar os adolescentes acerca das mudanças que ocorrem no seu corpo, ressaltar aspectos preventivos e curativos das doenças as quais estão expostos, neutralizar nos adolescentes os fatores de ordem social e cultural que contribuem nocivamente para o alastramento de doenças, orientando-os acerca de métodos contraceptivos e outros. (FERRIANI, 1997; FERREIRA, 2000).
5. Metodologia.
 No sentido de responder aos objetivos Apresentados foi realizado uma revisão bibliográficaem diversos artigos voltados ao tema, sendo este um estudo qualitativo descritivo, trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo dos anos (2002 a 2018) relacionado a importância da educação sexual na adolescência.
Sendo um estudo qualitativo permite ao investigador aprofundar um tema ainda pouco explicado, adquirindo conhecimento e aumentando a sua experiência. Como estudo descritivo procura-se descrever os fatos e fenómenos de uma determinada realidade, de modo a compreendê-los, com base em material já publicado, incluindo artigos periódicos, dissertações e publicações resultantes de estudos nacionais e estrangeiros (DePoy & Gitlin 1998; Fortin, 2009).
 Essa averiguação teve início através de vários estudos bibliográficos sobre a temática em estudo, no decorrer dos 10 anos atras até os dias de hoje.
Foi recolhida diversas pesquisas através de diferentes fontes, tanto em bases digitais como em livros. Para o acesso a publicações em bases digital foi utilizado base de dados da Biblioteca do Conhecimento Online acadêmico, na qual se focaram os resultados originados pelos recursos SciELO e SciELO Brazil. Utilizaram-se ainda as bases de dados da Pubmed/Medline e ScienceDirect/Elsevier e outros.
 Foi utilizado como técnicas de pesquisa as seguintes palavras-chave: Adolescência; Orientação Sexual; Parâmetros Curriculares Nacionais, Sexualidade do Adolescente; Educação Sexual Escola e Família; Contracepção e Gravides.
6. CRONOGRAMA
	Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de Conclusão de Curso.
	
ATIVIDADES
	 2021	
	 2021	
	
	JAN
	FER
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa.
	
	
 X
	
 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição dos objetivos, justificativas.
	
	
	 
 X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição da metodologia.
	
	
	
	 X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
	
	
	
	
 X 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da primeira versão do projeto.
	
	
	 X 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da versão final do projeto.
	
	
	 X 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão das referências para elaboração do TCC.
	
	
	
 X 
	
 X 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do capítulo 1.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão e reestruturação do capítulo 1 e elaboração do capítulo 2. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão e reestruturação do capítulo 1 e 2. Elaboração do capítulo 3.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração das considerações finais. revisão da introdução.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Restruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Defesa da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
7. Referência.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: a vontade de saber. 15.ed. São Paulo: Graal, 2003.
GUIRADO, Marlene. Sexualidade, isto é, intimidade: redefinindo limites e alcances para a escola. In: AQUINO, Julio Groppa. Sexualidade na escola: alternativas teóricas e práticas. 3.ed. São Paulo: Summus Editorial, 1997. [Cap.2, p.25-42].
ACKERMAN, Nathan W. Diagnóstico e tratamento das relações familiares. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
CHAUI, Marilena. Repressão sexual: essa nossa desconhecida. São Paulo: Brasiliense, 1984.
D’ANDREA, Flavio Fortes. Desenvolvimento da personalidade. São Paulo: Difel, 1996. 
ENDERLE, Carmen. Psicologia da adolescência: uma abordagem pluridimensional. Porto Alegre: Artes Médicas, 2011.
FELIZARI, Gessi Maria Cardoso. Enfermagem escolar e educação sexual para adolescentes. Rio de Janeiro: UFRJ, 2013.
RAIÇA, Darcy; FERNANDEZ, Senira Anie. O adolescente e o sexo. São Paulo: Edicon, 1985. 
RIBEIRO, Cláudia. A fala da criança sobre sexualidade humana: o dito, o explícito e o oculto. São Paulo: Mercado de Letras, 1996. 
RIBEIRO, Paulo Rennes Marçal. Educação sexual além da informação. São Paulo: EPU, 1990. 
ROCHA. Gabriela L. Haack da. Adolescência e sexualidade: algumas reflexões. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 1994.
Marola CAG, Sanches CSM, Cardoso LM. Formação de conceitos em sexualidade na adolescência e suas influências. Psicol. Educ. 2014; 33: 95-118.
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