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ANALISE ECONOMICA DE MERCADO - Unids 3 e 4

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ANALISE ECONOMICA DE MERCADO
UNIDADE 3 – Analisando o contexto macroeconômico
Introdução
A macroeconomia está associada à dinâmica do mercado em uma análise conjuntural: desemprego e inflação são as variáveis norteadoras de política macroeconômica visando eliminar incertezas e promover um ambiente favorável para os agentes econômicos. A estabilidade preserva os investimentos, ou seja, um ambiente no qual o planejamento é possível gera emprego e renda. Consequentemente, as famílias terão capacidade de consumo por meio do acesso ao emprego e à renda. A instabilidade em uma economia acarreta fuga de investimentos e cautela nos gastos familiar. Na prática, isso significa a percepção de incerteza, desencadeando uma série de posicionamentos com aversão ao risco ou uma postura conservadora: a viagem é adiada, reduz-se o lazer, iniciar uma qualificação tende a ser descartada etc. O consumidor deixa de ir ao cinema, de jantar com a família, restringindo, assim, sua cesta de consumo. Por outro lado, o produtor passa a reduzir o quadro de funcionários para eliminar custos e rever investimentos com base nas tendências do mercado. A percepção de incerteza sinaliza a redução de investimentos e gera expectativas negativas, condicionando o crescimento econômico. Um dos símbolos da economia é a roda dentada em referência ao trabalho e à fortuna. Dessa forma, os economistas usam a engrenagem como uma metáfora para associar a força individual em conjunto, potencializando o mecanismo de produção por meio de encaixes entre mercado e sociedade. Parece simples. Contudo, e quando os encaixes não são perfeitos? Qual será o desdobramento para a sociedade? São questões que a macroeconomia visa responder. Os objetivos da política macroeconômica podem ser resumidos em: emprego, renda, estabilidade e crescimento. É interessante observar a sintonia entre esses objetivos e, nesse caso, a máxima da matemática “a ordem dos fatores não altera o produto” não se aplica à dinâmica econômica. Em economia, a ordem dos fatores altera o resultado do produto. A estabilidade deve estar à frente dos demais fatores, ou seja, é pré-requisito para dar conformidade ao cálculo do crescimento. Vamos ler o livro TEBCHIRANI, F. R. Princípios de economia: micro e macro. Curitiba: Intersaberes, 2012, p. 80-88, como parte introdutória, e o livro MENDES, J. T. G. Economia. São Paulo: Pearson, 2012, p. 93-131, a parte dedicada às políticas econômicas, ambos os livros disponíveis na Biblioteca Virtual, para fundamentar os conteúdos. A unidade 3, sugerida para a leitura, apresenta gráficos para ilustrar a base teórica por intermédio do efeito de determinada variável, ou seja, o gráfico atua como recurso visual importante para entender o conceito. Após a leitura dos capítulos, é possível concluir que a teoria macroeconômica fornece parâmetros para a mensuração da atividade econômica sem a necessidade de compreender o comportamento de cada indivíduo ou empresa, pois sua análise parte do comportamento do sistema econômico como um todo. Ao analisar os agregados macroeconômicos, estabelecem-se as forças de “ajuste” ou “equilíbrio” para explicar o mecanismo de igualdade partindo do pressuposto de que a demanda agregada de algum bem deve ser igual à oferta agregada desse mesmo bem. Agora vamos colocar em relevo o papel da estabilidade. A estabilidade depende do nível da produção, do emprego e dos preços, fatores que tendem a flutuar em conjunto de forma cíclica. A estabilidade, na perspectiva do mercado, pressupõe que o produto nacional e o emprego devem crescer a taxas relativamente constantes, e os preços devem apresentar índices mínimos de flutuação. Na perspectiva governamental, as políticas monetária, fiscal, salarial e os mecanismos de controle de preços visam minimizar as oscilações do mercado e favorecer o inter-relacionamento dos agentes econômicos. A perda da estabilidade ocorre quando as “rédeas” da economia tendem a “afrouxar” os mecanismos de formação dos preços, levando a uma pressão inflacionária.  O vídeo O que é inflação apresenta de forma didática a dinâmica inflacionária apontando suas causas e consequências. Continuando a abordagem sobre o tema inflação, acesse aos vídeos que integram a série Economia brasileira: história contada por quem a fez. Cada vídeo retrata um período da historiografia econômica do Brasil descrevendo o contexto inflacionário, as políticas implementadas e os resultados. Os vídeos devem ser assistidos em ordem cronológica dos fatos para dar fluidez à análise e favorecer o entendimento do contexto político, econômico e social de cada época. Ao todo são três vídeos com os seguintes títulos: Derrotas para a inflação 1987 1994, Plano Real 1994 2002, Um país de classe média 2002 2015. Finalizando o conteúdo estudado, assista aos vídeos: Onde começou essa crise? e Qual é o tamanho da crise no Brasil. O objetivo é analisarmos a crise atual da nossa economia em uma perspectiva eminentemente econômica. Temos ouvido debates polarizados, reformas polêmicas, insatisfação generalizada, falência da ética, porém, se voltarmos nosso “olhar” para a ciência econômica, podemos perceber que não existe “salvador da pátria”. Os fundamentos necessários para alavancar qualquer país devem estar estruturados em alicerces sólidos nos quais a economia e a sociedade caminham de mãos dadas, juntas, rumo ao desenvolvimento. Agora, avalie como medir o nível de crescimento econômico dos países. A mensuração do crescimento será determinada pela contabilidade social, ou contas nacionais. A contabilidade social consiste no registro contábil da atividade produtiva de um país, ou seja, na mensuração da atividade econômica de um determinado período de tempo, geralmente um ano. O registro contábil é feito pelo método das partidas dobradas, discriminando as transações dos agentes macroeconômicos: famílias, empresas, governo e economia internacional. O cálculo permite obter uma visão global da economia com base nos padrões estabelecidos pela Organização das Nações Unidas – ONU e inclui: conta do produto interno, conta da renda nacional, conta dos consumidores, conta do governo, conta das transações com o exterior e conta consolidada de capital. Os princípios básicos das contas nacionais são estruturados da seguinte forma: apenas as transações com bens e serviços finais são consideradas, ou seja, os custos da matéria-prima e demais produtos intermediários não entram no cálculo, apenas a produção corrente do próprio período, ou seja, o que foi produzido no período anterior não é contabilizado, as transações referem-se a um fluxo, ou seja, ao período de um ano, porém existem estimativas parciais (trimestre, semestre), a moeda é neutra para permitir a agregação de bens e serviços diversos, e registram-se os agregados reais vinculados à produção que permitem alterações da renda e da riqueza, ou seja, não são consideradas as transações financeiras. A análise macroeconômica parte de hipóteses simplificadas para consolidar o comportamento dos agentes econômicos. Dessa forma, ela estuda a economia de dois setores — empresas e famílias —, economia de três setores — empresas, famílias e setor público —, e economia de quatro setores acrescentando o setor externo. Os movimentos dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras e unidades apropriadoras de renda são considerados fluxos. No processo produtivo é gerado um fluxo de bens e mercadorias (produto) — fluxo real —, e um de rendimentos (renda) — fluxo monetário —, os quais, conjuntamente, formam o fluxo circular da renda, princípio fundamental para determinar o inter-relacionamento da atividade econômica. O gráfico apresenta uma economia com dois setores. Observe: as famílias ofertam o seu trabalho (fator de produção) para as empresas. Em contrapartida, as empresas remuneram as famílias pagando a elas um salário. Com o salário recebido, fruto do trabalho realizado, as famílias gastam com consumo de bens e serviços produzidos pelas empresas, ou seja, o produto gera renda, que por sua vez gera consumo e assimsucessivamente. A moeda “gira” como remuneração dos fatores de produção por meio da renda gerada pelo trabalho e consumo. Por meio da leitura do livro MOCHÓN, F. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007, p. 150-170, no capítulo dedicado ao tema outras políticas macroeconômicas, a base teórica será consolidada. O resultado da atividade econômica do país pode ser medido de três maneiras: pelo lado da produção e venda de bens e serviços finais na economia — ótica do produto e ótica da despesa — e também pela renda gerada no processo de produção — ótica da renda. Para contextualizar nosso estudo, assista ao vídeo IBGE explica PIB, a fim de entendermos o cálculo da mensuração do crescimento econômico e verificarmos a importância da contabilidade para medir os principais agregados. Assista ao vídeo A queda do PIB e efeitos da crise, uma reportagem apresentada pelo Jornal Nacional, em 03/03/2016, para verificar na prática como a retração do crescimento impacta todos os setores ativos da economia prejudicando a geração da riqueza e sua distribuição. A análise do lado monetário da economia está direcionada à parte financeira, ou seja, como são realizados os planos de consumo e investimentos. Na prática, isso significa como são articulados os mecanismos que transferem os recursos financeiros de um agente para outro. De forma simplificada, podemos considerar o posicionamento dos consumidores e dos vendedores: o consumidor gasta sua renda com consumo (compra bens e serviços) e poupança (renda que não foi gasta com o consumo), e o vendedor por sua vez, produz para o consumidor (oferta de bens e serviços) e investimentos (incremento da capacidade produtiva). Dessa forma, a poupança dos consumidores são os investimentos dos produtores. Parece uma simplificação, mas não é! Na realidade, isso consiste em um importante componente teórico relacionado à capacidade de financiamento de toda a economia com base na poupança e nos investimentos. Para compor o estudo, é necessário compreender como o sistema monetário foi sendo constituído ao longo da história e refletir sobre a criação e evolução da moeda como intermediária de trocas. Assista ao vídeo História da moeda para contextualizar o assunto proposto. Observou como a moeda foi sendo “cunhada” para favorecer os sistemas de trocas? A moeda resolveu as dificuldades inerentes à formação dos preços e à aquisição das mercadorias desenvolvendo o mercado local, nacional e internacional. Os tipos de moeda são definidos da seguinte maneira: moedas metálicas, papel-moeda e moeda escritural ou bancária. As moedas e o papel-moeda emitidos pelo Bacen são denominados moeda manual e representam a quantidade de dinheiro em poder do público, ou seja, em circulação. A moeda escritural ou bancária é representada pelos depósitos em conta corrente nos bancos comerciais. As principais funções da moeda no sistema econômico são fundamentalmente: instrumento ou meio de trocas (aceitação e liquidez imediata), denominador comum monetário (padrão de medida) e reserva de valor (poder de compra da moeda). Agora vamos fundamentar a base teórica lendo o livro TEBCHIRANI, F. R. Princípios de economia: micro e macro. Curitiba: Intersaberes, 2012, p. 119-135, disponível na Biblioteca Virtual. O capítulo inicia com uma abordagem a respeito da função e evolução da moeda. Posteriormente, ele passa a discutir a oferta e demanda por moeda, a função do Bacen, os instrumentos da política monetária e apresenta a estrutura do sistema financeiro. A leitura do capítulo oportunizará o entendimento dos conceitos que balizam a política monetária, descrevendo os instrumentos de intervenção governamental em caso de inflação alta e o papel das taxas de juros no contexto inflacionário. Continuando a abordagem do lado monetário da economia, assista aos vídeos Especial 50 anos do Banco Central e Estabilidade financeira no Brasil com o propósito de conhecer a importância do Bacen na formulação das diretrizes da política econômica. O primeiro vídeo aborda a criação do Bacen e o segundo apresenta, de forma esquemática, as funções do Bacen relacionando suas ações para o funcionamento da economia com base na dinâmica do mercado nacional e internacional. Observou que os conteúdos estudados fazem parte do nosso cotidiano? Reparou que existe muita base teórica na articulação entre política e economia? Vale ressaltar que nosso comportamento, de certa forma, é condicionado pelos rumos da economia. Concorda ou discorda? Mais importante do que responder as questões formuladas é verificar os contornos das políticas implementadas e os resultados para o mercado e para a sociedade. Vamos finalizar o estudo com o vídeo do programa “Entre Aspas”, Alexandre Schwartsman X Márcio Pochmann, exibido pela Globo News. O debate coloca em relevo as decisões na política macroeconômica, adotadas nos últimos anos, analisadas pelos economistas. Importante observar o debate estabelecido em termos das medidas e o posicionamento de cada economista diante dos desafios para a retomada do crescimento. O embate entre a visão dos economistas leva-nos à conclusão de que em economia é difícil haver consenso! Vamos aproveitar o estudo! Em caso de dúvidas, procure o tutor da disciplina por meio do fórum ou via e-mail. O importante é caminharmos juntos!
CONTEÚDO 1
Política macroeconômica: objetivos, instrumentos e análise
O que é inflação
O vídeo O que é inflação apresenta como o processo inflacionário surge e as distorções causadas pela instabilidade econômica. A inflação geralmente resulta de fatores estruturais (inflação de custos), monetários (inflação de demanda) ou da combinação de fatores. Independentemente da causa inflacionária, a inflação adquire autonomia e autoalimenta-se por meio das correções e reações dos agentes econômicos.
Economia Brasileira – Derrotas para a inflação
Assista aos quinze minutos iniciais dos vídeos das séries Economia brasileira para entender mais sobre os planos da economia, política e os desdobramentos para a sociedade.
Esse primeiro vídeo Economia brasileira 07: derrotas para a inflação 1987 1995 apresenta os planos de estabilização adotados a partir dos anos de 1986, a moratória de 1987 e a promulgação da Constituição em 1988, os quais são episódios importantes relacionados à trajetória política, econômica e social da economia brasileira. Em relação às finanças públicas, o tripé orçamento da união, plano plurianual de investimentos e lei de diretrizes orçamentárias direciona os instrumentos de política macroeconômica.
Economia brasileira – Plano Real
Assista aos quinze minutos iniciais dos vídeos das séries Economia brasileira para entender mais sobre os planos da economia, política e os desdobramentos para a sociedade.
O segundo vídeo Economia brasileira 08: Plano Real 1994 2002 apresenta o contexto de incertezas vivenciado pela economia brasileira e a formulação do Plano Real. Descreve também o diagnóstico inflacionário e a política implementada por meio do lançamento da Unidade Real de Valor – URV, indexador adotado em 01 de março de 1994 com o propósito de corrigir preços e salários e preparar o mercado para a adoção da nova moeda, o real, em 01 de julho de 1994. O plano sistematiza a adoção de uma política de combate à inflação.
Economia brasileira – Um país de classe média
Assista aos quinze minutos iniciais dos vídeos das séries Economia brasileira para entender mais sobre os planos da economia, política e os desdobramentos para a sociedade.
O terceiro vídeo Economia brasileira 09: um país de classe média 2002 2015 apresenta como pano de fundo a eleição de 2002 dando ênfase à ascensão do Partido dos Trabalhadores, apontando Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com as pesquisas, como forte candidato para assumir a presidência da república. É interessante observar a resposta da comunidade internacional e o comportamento do mercado e da sociedade diante do quadro eleitoral e os desdobramentos da estabilidade conquistada a partir de 1994. O vídeo também descreve a influência política na conduçãoda economia e os desdobramentos
Onde começou essa crise?
O vídeo Explicando a Crise de 2008, exibido pela Globonews em agosto de 2011, no Programa Arquivo N, resume as reportagens do Jornal Nacional no período da eclosão da crise americana. O jornalista Ernesto Paglia narra os episódios que antecederam a crise e como a “bolha” foi sendo inflada através da pulverização de crédito.
Qual é o tamanho da crise no Brasil
O vídeo Qual é o tamanho da crise no Brasil descreve, por meio de uma análise gráfica, o início da crise da economia brasileira. Ele narra como a crise ganhou forma, reduziu os investimentos e impactou negativamente o acesso à renda, culminando na perda de poder aquisitivo da sociedade, principalmente pela redução nos níveis de empregos. Além disso, o vídeo resume as condicionantes impostas pela crise.
CONTEÚDO 2
Contabilidade social
Fluxo circular da renda
O conteúdo Fluxo circular da renda apresenta os movimentos dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras e unidades apropriadoras de renda, os quais são considerados fluxos. No processo produtivo, são gerados um fluxo de bens e mercadorias (produto) — fluxo real — e um de rendimentos (renda) — fluxo monetário —, que, conjuntamente, formam o fluxo circular da renda. O conteúdo também define a sistematização do fluxo circular da renda
IBGE explica PIB
O vídeo IBGE explica PIB apresenta, em formato de animação, a composição do Produto Interno Bruto – PIB, tema importantíssimo no estudo da macroeconomia por fornecer a produção de todos os bens e serviços resultantes da atividade produtiva de um indivíduo, empresa ou nação. O cálculo do PIB serve de padrão para avaliar o desempenho das economias em um determinado período de tempo, além de mensurar o crescimento econômico.
A queda do PIB e efeitos da crise
A reportagem do Jornal Nacional A queda do PIB e efeitos da crise, de   03/03/2016, sobre o resultado do PIB no ano de 2016, apresenta, além dos dados computados, o impacto da taxa para a sociedade por meio de entrevistas. Na prática, a retração do crescimento impacta todos os setores ativos da economia prejudicando a geração da riqueza e sua distribuição.  A reportagem também sintetiza os impactos da retração do crescimento econômico.
CONTEÚDO 3
O lado monetário da economia
História da moeda
O vídeo História da moeda narra sua origem e importância.  Antes da moeda, as relações econômicas eram estabelecidas por meio do escambo — mercadorias trocadas por outras mercadorias. Apesar de não haver uma sistematização da economia como ciência, alguns conceitos estão embutidos na relação de trocas, como, por exemplo, as mercadorias de difícil aquisição que possuíam maior valor de troca. O vídeo também explicar o papel da moeda como intermediária de trocas.
Especial 50 anos do Banco Central
O vídeo Especial 50 anos do Banco Central (2015), produzido pela TV Nacional do Brasil – NBR, exibido em 2015, apresenta os 50 anos do Banco Central do Brasil, criado pela Lei nº 4.595/1964, o qual substituiu a Superintendência da Moeda e do Crédito – Sumoc. Assista ao intervalo entre 7 e 20 minutos do vídeo que mostra o Bacen iniciando suas atividades em março de 1965 com o propósito de desempenhar a função de “banco dos bancos”. Dentre suas atribuições, destaca-se o papel de executor da política monetária em sintonia com as determinações da política macroeconômica adotada pelo governo. A criação do Bacen está fortemente ligada à história econômica brasileira.
Estabilidade financeira no Brasil
O vídeo Estabilidade financeira no Brasil, produzido em setembro de 2016, apresenta uma avaliação realizada pelo Financial Stability Board (Conselho de Estabilidade) sobre a estrutura financeira da economia brasileira. O vídeo apresenta, de forma esquemática, as funções do Bacen relacionando suas ações para o funcionamento da economia com base na dinâmica do mercado nacional e internacional, além de explicar a estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Assista aos dez minutos iniciais do vídeo para entender mais sobre o assunto.
Alexandre Schwartsman X Márcio Pochmann
O vídeo Alexandre Schwartsman X Márcio Pochmann é um acervo do programa “Entre Aspas”, exibido pela GloboNews, em 05/07/2016. O debate coloca em relevo as decisões na política macroeconômica analisada pelos economistas Schwartsman e Pochmann. Importante você observar o debate econômico em termos das medidas adotadas, o posicionamento de cada economista diante dos desafios para a retomada do crescimento e avaliar o debate econômico com base nas políticas implementadas. Assista aos doze minutos iniciais do vídeo para entender mais sobre o assunto.
UNIDADE 4 - A ECONOMIA INTERNACIONAL
Introdução
A política cambial integra um dos principais instrumentos de política macroeconômica, estando relacionada à atuação do governo sobre a taxa de câmbio. No Brasil, as decisões de política cambial são de alçada das autoridades monetárias e seguem a dinâmica da economia do país. As autoridades monetárias podem fixar a taxa de câmbio (câmbio fixo) ou permitir que o câmbio seja determinado pelo mercado de divisas, ou seja, pela oferta e demanda de divisas (câmbio flutuante). Na prática, a política cambial consiste na relação da moeda nacional frente à moeda internacional. Essa relação não obedece a uma lógica meramente numérica, correspondendo a uma relação estrutural da economia em termos de competitividade. Para entender essa relação, assista ao vídeo Política Cambial – O que é que o dólar tem? A explicação é lúdica, mas a base teórica é consistente. Para compor o estudo, leia o artigo Taxa de câmbio e projeto de desenvolvimento para acrescentar e ampliar a abordagem sobre o câmbio. Após assistir aos vídeos, podemos complementar o estudo com a leitura do capítulo 7 – O mercado de câmbio (p. 109-123) do livro MICHELS, E.; WOLLENHAUPT, S.; OLIVEIRA, N. Fundamentos da economia, Curitiba: Intersaberes, disponível na Biblioteca Virtual. O capítulo inicia com uma introdução sobre o comércio internacional e aspectos relacionados à microeconomia, que procura justificar os benefícios do intercâmbio entre as nações. Posteriormente, descreve os aspectos relacionados à macroeconomia relativos à taxa de câmbio e ao balanço de pagamentos. Você deve ter atenção redobrada sobre os pontos inerentes à apreciação e à depreciação da taxa de câmbio. Para finalizar o estudo sobre a política cambial, leia o documento: Medidas de simplificação na área de câmbio, que apresenta um estudo do Bacen a respeito do mercado de câmbio brasileiro com ênfase na implantação de sistemas robustos de regulamentação. As oscilações cambiais podem comprometer a performance da nossa economia por conta da dependência de financiamento externo. Após a definição de câmbio e das políticas que determinam a taxa cambial, vamos colocar em pauta como foi constituído o intercâmbio entre as nações. O comércio internacional consiste no intercâmbio de bens e serviços entre países, resultante da especialização da produção. Em uma perspectiva histórica, coube aos mercantilistas a definição de uma doutrina sobre a política comercial que prevaleceu na Europa do início do século XVI ao final do século XVIII. Nesse período, conquista de terras, acúmulo de metais preciosos (ouro e prata) e balança comercial favorável consistiam na riqueza de um país. É importante evidenciar que, para os mercantilistas, a intervenção do Estado era determinante para sustentar o sistema. Com o advento da Revolução Industrial, ao final do século XVIII, a Inglaterra vislumbra o papel da indústria como “motor” da economia e propõe ampla liberdade de comércio, indo de encontro com os pressupostos mercantilistas. A doutrina liberal preconiza a mínima interferência do Estado e a ampla liberdade de comércio entre as nações, considerando que a liberdade dos agentes econômicos, sem a intervenção governamental, levaria à especialização internacional e facilitaria o desenvolvimento da concorrência, culminando na ampliação dos mercados. No século XIX, os benefícios do comérciointernacional passam a ser discutidos, principalmente em relação aos termos de trocas. Países industrializados apresentavam vantagem nas trocas internacionais em detrimento dos países de produção agrícola. Essa observação culminou na adoção de medidas protecionistas. O protecionismo consistia na imposição de barreiras alfandegárias contra a importação de mercadorias que competissem com a indústria doméstica. A limitação do comércio entre as nações acarretou uma acirrada disputa entre as economias, sendo o “estopim” da Primeira Guerra Mundial. As primeiras décadas do século XX colocaram a discrepância entre o estágio de desenvolvimento econômico das nações na pauta de negociações sobre a política comercial. Conflitos e crises levaram à redefinição do papel do Estado na economia, à reformulação dos pressupostos teóricos da ciência econômica e à criação de organismos multilaterais para minimizar os conflitos, eliminar o protecionismo e favorecer o intercâmbio entre as nações. Em 1944, quase ao final da Segunda Grande Guerra, países se reuniram na tentativa de desobstruir as vias de intercâmbio financeiro e comercial entre os países. Os resultados da Conferência de Bretton Woods levaram à criação do Fundo Monetário Internacional – FMI e do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – Bird. Entretanto, a questão relacionada ao comércio internacional foi resolvida posteriormente, em 1947, com a criação do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (General agreement on tariffs and trade – Gatt, em inglês). A leitura do capítulo 8 – Comércio internacional e câmbio (p. 136-145) do livro Princípios de economia: micro e macro, disponível na Biblioteca Virtual, favorece a abordagem a respeito da constituição dos organismos multilaterais e sua importância para minimizar a diferença estrutural entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento. A fim de contextualizar o assunto, ao final do capítulo, os blocos econômicos regionais são abordados, mas a composição dos blocos será aprofundada em outra disciplina. Aqui devem ser considerados como parte integrada para compor o estudo, ok? Leia o artigo História – Bretton Woods para verificar o papel dos organismos multilaterais. Você terá a oportunidade de estudar sobre a Conferência de Bretton Woods e a criação do Bird, com o objetivo de financiar projetos de recuperação econômica dos países devastados pela guerra. O vídeo Brasil e EUA vão se enfrentar na OMC é um ótimo exemplo sobre o papel da OMC em assuntos relacionados à adoção de práticas desleais de comércio. Os Estados Unidos implementam uma lei para favorecer os agricultores locais em desfavor dos países dependentes das exportações agrícolas. A perda de competitividade dos países agrícolas evidencia prática desleal de comércio, então a OMC é acionada para resolver a controvérsia, ou seja, o Brasil abre uma reclamação contra os EUA junto à OMC para verificar se a prática caracteriza ou não medidas anticomerciais. Com o propósito de concluir a abordagem a respeito do papel da OMC, leia o texto Relatório da OMC sobre o Brasil critica subsídios. O relatório descreve as fragilidades estruturais da nossa economia, evidenciando a perda de dinamismo por falta de diversificação produtiva. É importante ressaltar o papel da OMC como organismo multilateral que atua sobre a política comercial das nações, integrando a produção de bens e serviços em âmbito mundial, favorecendo o intercâmbio entre as nações. Porém, agora vamos colocar em pauta a perspectiva financeira, ok? Pergunto: existe algum organismo que atue como organização financeira internacional? Sim. Na perspectiva financeira, o papel de destaque nas relações internacionais cabe ao FMI. Para iniciarmos a abordagem sobre a internacionalização da economia, precisamos definir o conceito de globalização nas perspectivas produtiva e financeira. A globalização foi ganhando contornos ao longo da história. Partindo de uma metáfora, podemos refletir sobre o tema: a terra é redonda, correto? Então, vivemos em um globo, o globo terrestre. Essa simplificação é para evidenciar que o mundo é um globo em sua forma, e, por essência, as economias buscam se “conectar” com esse mundo. Conectar? O termo é atual, mas o significado coloca em relevo o intercâmbio entre as nações. Em um primeiro momento, o relacionamento entre países estava baseado no conhecimento cartográfico e na conquista de novas terras. Posteriormente, impulsionado pela Revolução Industrial, o trabalho ampliado pela máquina agrega a capacidade produtiva para possibilitar maior acesso a bens e serviços. Atualmente, é na perspectiva financeira, com o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, que o potencial de integração dos mercados é ampliado, mudando a dimensão de tempo e espaço. A globalização é vista como um fenômeno complexo que foi ganhando forma a partir de uma sucessão de fatores que possibilitaram a crescente internacionalização das economias, com destaque para os seguintes aspectos: integração entre os países e as pessoas do mundo todo; processo de intercâmbio de mercados domésticos, formando um mercado mundial integrado; pessoas, governos e empresas realizam transações financeiras e comerciais; criação de uma rede de conexões; distâncias cada vez menores, facilitando as relações com rapidez e eficiência. O processo de globalização, para alguns autores, inicia nos séculos XV e XVI, com as grandes navegações e descobertas marítimas, mas é ampliado ao integrar a perspectiva financeira, principalmente após a queda do socialismo. O “receituário” neoliberal impulsionou o processo de globalização econômica e financeira, e a globalização acelera o ritmo do capitalismo contemporâneo. A globalização possui uma relação íntima com o capitalismo, pois ela surge com o propósito de atender a uma demanda do próprio sistema capitalista — busca de novos mercados. As barreiras impostas ao comércio dificultavam a movimentação dos produtos entre os países, já que existiam restrições para a entrada de produtos/serviços, pessoas e capitais. Nesse sentido, a globalização pode ser percebida do ponto de vista econômico, financeiro e cultural. Do ponto de vista econômico, ocorreu a internacionalização do processo produtivo, que tende a se aprofundar cada vez mais. O objetivo desse processo é conseguir custos cada vez menores e, com isso, ganhar competitividade no mercado mundial. A competitividade é um dos efeitos da globalização, tornando a concorrência cada vez mais acirrada — se, em tempos atrás, os concorrentes eram os produtores dentro de um mesmo mercado; atualmente, os concorrentes estão espalhados em escala mundial. Outro fator importante que merece atenção está relacionado à distribuição geográfica da produção. O vídeo O lado estrangeiro dos relógios suíços permite uma reflexão sobre essa questão. Do ponto de vista financeiro, a tecnologia permite que os bancos, corretoras e bolsas de valores estejam interligados mundialmente. Com isso, as negociações ocorrem, praticamente, em tempo real, por meio da conexão entre os mercados. Dessa forma, pode-se afirmar que, para os investidores, os países são vistos como oportunidades de negócios, em que escolhem qual o país é o mais rentável em determinado momento. A globalização financeira e a rápida movimentação do capital pelo mundo ocasionaram inseguranças para as economias, principalmente no que diz respeito ao capital volátil, capital especulativo que entra no país para se beneficiar das altas taxas de juros e, por essa razão, amplia a vulnerabilidade dos países dependentes de financiamento externo. Esse tipo de capital traz pouca contribuição, pois não é destinado ao desenvolvimento de novos setores e geração de emprego e renda, ou seja, tem caráter especulativo, e não produtivo. A globalização financeira foi favorecida pelo extraordinário avanço das comunicações, imprimindo velocidade aos negócios e facilidade no acesso às informações, conhecimentos, entre outros aspectos. Dessa forma, a globalização configura-se em um novo estágio do desenvolvimentodas forças produtivas, sob a hegemonia capitalista. Vamos fazer uma pausa para refletirmos sobre o aspecto financeiro da globalização? Assista ao vídeo Documentário mostra bastidores da crise que abalou o mundo, da Globonews, por meio do qual você terá a oportunidade de refletir sobre a “gestação” e os efeitos da crise de 2008, que extrapolou as fronteiras da economia americana, atingindo os mercados mundiais. Aprofunde o estudo com a leitura da unidade 4 – Economia Mundial e Brasileira (p. 133-168) do livro Economia, de Judas Tadeu Mendes, disponível na Biblioteca Virtual. A unidade inicia com uma abordagem introdutória sobre as tendências mundiais e os desafios para a economia brasileira. A partir da página 140, o tema globalização passa a ser fundamentado com questionamentos para refletirmos sobre os contornos da globalização em suas diversas perspectivas. Outro fator importante na leitura do capítulo consiste na consolidação dos conteúdos propostos para a disciplina, resgatando temas discutidos e alinhando a base teórica estudada ao contexto da análise. Na página 155, um esquema é apresentado, na figura 4.1, com o título Círculo virtuoso de competitividade. Vale observar a dinâmica relacionada à inovação como um dos requisitos para promover o crescimento econômico. Para finalizar a abordagem da globalização na perspectiva financeira, leia o relatório Perspectivas para a inflação, publicado pelo Bacen em dezembro de 2017, com uma síntese da inflação referente ao quarto trimestre de 2017. Observe que questões inerentes ao mercado internacional são consideradas no relatório para auxiliar as projeções dos indicadores econômicos, ou seja, o comportamento da economia internacional pode impactar positiva ou negativamente os rumos da nossa economia. Do ponto de vista cultural, é importante destacar os benefícios advindos do acesso à arte, em todas as suas manifestações, e à conectividade via redes sociais. A internet descortinou um mundo de possibilidades, sendo um veículo eficaz para a sociedade manifestar ideias e ideais. O consumidor passou a ter acesso aos produtos fabricados em lugares diferentes do mundo, o que proporcionou a mundialização do consumo, ou seja, certa padronização independente do espaço geográfico. Os aspectos negativos da globalização colocam em relevo o agravamento dos problemas sociais e ambientais, principalmente nos países que não acompanharam os novos padrões de competitividade. As corporações assumiram o poder, sobrepondo-se aos Estados-Nação, pulverizando sua produção pelo mundo: o produtor compra a matéria-prima necessária para a sua produção em um determinado lugar, provavelmente com custos mais baixos. Depois, instala-se em outro lugar, que pode ser em um país com incentivos, em que a mão de obra é mais barata. Uma vez finalizado o produto, irá comercializar em todos os mercados. Dessa forma, produtos, capital e tecnologia perdem a identidade nacional, pela intensificação das fusões, incorporações, associações e compra de empresas por grupos econômicos em escala global e pela terceirização da produção, de acordo com as vantagens comparativas oferecidas por cada país, baseadas em uma concepção de “fábrica global”. A globalização “acenou” com a promessa de que as discrepâncias entre os países desenvolvidos, em desenvolvimento e menos desenvolvidos seriam minimizadas por meio do acesso e inserção aos mercados mundiais. A promessa esbarrou na estrutura econômica de cada economia e, consequentemente, não foi capaz de ser cumprida com os benefícios de um mundo igualitário e “sem fronteiras”. O mundo, de fato, rompeu fronteiras geográficas, mas, com o passar do tempo, as promessas foram mudando as “cifras” para uma trilha sonora mais realista: “Você bem sabe / Que não lhe prometi um mar de rosas / Nem sempre o sol brilha / Também há dias em que a chuva cai…” Vamos aproveitar o estudo! Em caso de dúvidas, procure o tutor da disciplina por meio do fórum ou via e-mail. O importante é caminharmos juntos!
CONTEÚDO 1
Taxa de câmbio e regimes cambiais
Política cambial – O que é que o dólar tem?
O vídeo Política cambial – O que é que o dólar tem?  apresenta uma aula sobre a política cambial, explicando a relação da moeda nacional frente à moeda internacional e como é determinado o patamar cambial. Além de descrever a base teórica, exemplifica, por meio de uma metáfora entre o Mickey e a baiana, as implicações da apreciação do real frente ao dólar. E expõe a dinâmica da política cambial.
Taxa de câmbio e projeto de desenvolvimento
O artigo Taxa de câmbio e projeto de desenvolvimento, publicado no jornal Valor Econômico, em setembro de 2009, apresenta uma análise do professor João Sicsú sobre a taxa de câmbio e sua relação com o projeto de desenvolvimento. É importante você observar que, no ano da publicação do artigo, os reflexos da crise desencadeada pela economia americana (2008) estão presentes na análise. Naquele contexto, o excesso de liquidez adotado como medida macroeconômica para reverter a crise culminou na desvalorização do dólar a nível mundial, apreciando as moedas dos demais países. Leia o artigo e analise a variável câmbio na perspectiva da competitividade internacional.
Medidas de simplificação na área de câmbio
O texto Medidas de simplificação na área de câmbio apresenta um estudo do Banco Central do Brasil – Bacen a respeito do mercado de câmbio brasileiro com ênfase na implantação de sistemas robustos de regulamentação. Descreve, cronologicamente, a mudança na política cambial, inicialmente vinculada a rigoroso controle (câmbio fixo), até os dias atuais (câmbio flexível). A base do documento consiste no alinhamento entre fundamentação econômica e dinâmica do mercado, além de explicar a evolução do mercado de câmbio brasileiro.
CONTEÚDO 2
Organismos financeiros internacionais
História – Bretton Woods
O artigo História – Bretton Woods, escrito por Pedro Henrique Barreto, integra a revista de informações e debates do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea. Descreve, em uma perspectiva histórica, a Conferência de Bretton Woods, realizada em 1944, destacando as instituições multilaterais criadas com o propósito de restabelecer as economias devastadas pela guerra e favorecer o intercâmbio entre as nações. Leia o artigo e analise a Conferência de Bretton Woods e o papel dos organismos multilaterais.
Brasil e EUA vão se enfrentar na OMC
Assista ao vídeo Brasil e EUA vão se enfrentar na OMC, programa exibido em abril de 2014 pela TV Brasil, sobre os subsídios agrícolas adotados pelo governo americano para estimular o agronegócio. A medida, prevista em lei, prejudica os países que concentram a pauta de exportação no setor primário, como no caso do Brasil. A reportagem destaca a estratégia dos agricultores brasileiros para recorrer à OMC. Observe que o documento será entregue ao Itamaraty, ou seja, não é um produtor isoladamente que denuncia a prática desleal de comércio. Esse papel cabe ao governo, ou seja, é o país discutindo com outro país.
Relatório da OMC sobre o Brasil critica subsídios
O texto Relatório da OMC sobre o Brasil critica subsídios sinaliza as distorções da política comercial brasileira. Os pontos destacados estão relacionados à falta de competitividade da nossa economia, principalmente em relação à infraestrutura. As críticas vão de encontro às políticas comerciais e à inserção do Brasil no mercado mundial, fatores que limitam as trocas internacionais. O texto também descreve a avaliação da política comercial brasileira pela OMC.
Complexidade Econômica na Perspectiva do Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Assista o vídeo ao lado.
Objetivos: Refletir sobre a complexidade econômica.
CONTEÚDO 3
A internacionalização da economia: globalização produtiva e financeira
O lado estrangeiro dos relógios suíços
O vídeo O lado estrangeiro dos relógios suíços integra a reportagem Made in the world: o adeus às barreiras geográficas, apresentando uma situação concreta sobre a distribuição geográfica da produção possibilitada pela globalização dosmercados — a produção do relógio suíço, símbolo de elegância e qualidade, no mercado asiático. A seguinte pergunta fica no ar: o relógio suíço continua suíço? Assista ao vídeo e reflita sobre a distribuição geográfica da produção.
Documentário mostra bastidores da crise que abalou o mundo
Assista os dez minutos iniciais do vídeo Documentário mostra bastidores da crise que abalou o mundo, da Globonews, apresentado por Sidney Rezende. O programa Conta Corrente Especial entrevista o diretor Charles Ferguson, premiado com o Oscar 2011 pelo documentário Inside job (Trabalho interno). Coube ao jornalista Jorge Pontual comandar a entrevista sobre o roteiro do documentário — os bastidores da crise de 2008 e os desdobramentos para as demais economias. O documentário é uma verdadeira aula de economia. Veja a entrevista e, se possível, assista ao documentário.
Perspectivas para a inflação
Leia o texto Perspectivas para a inflação. O Bacen publica um relatório trimestral, em conformidade com o Decreto-Lei nº 3.088, de 21 de junho de 1999, com os princípios de condução da política monetária. O relatório consiste em uma análise da conjuntura econômica e de perspectivas para a inflação, projetando tendências para o nosso mercado. Em síntese, o relatório trimestral de inflação do 4º trimestre de 2017 apresenta uma radiografia do desempenho da economia brasileira. Observe que questões inerentes ao mercado internacional são consideradas no relatório. E são apresentadas a análise e a projeção dos indicadores econômicos.

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