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ANATOMIA DO SISTEMA ENDÓCRINO

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Anna Beatriz de Moraes - MED 104
SISTEMA ENDÓCRINO
HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE…… ……………………………………
➔ Organização do SNC
◆ Cérebro
● Telencéfalo
● Diencéfalo
◆ Cerebelo
◆ Tronco Encefálico
◆ Medula Espinal
➔ Cérebro: é formado pelo diencéfalo (menor traçado) e telencéfalo (maior
traçado)
◆ Diencéfalo: possui o 3° ventrículo, tálamo, hipotálamo, subtálamo e epitálamo
➔ Hipotálamo:
◆ O diencéfalo possui o sulco hipotalâmico (linha vermelha), o
hipotálamo �ica abaixo desse sulco, e o tálamo acima
◆ Representa apenas 4g em um cérebro de 1200g
◆ Possui íntima relação com o sistema endócrino, sistema nervoso
autônomo (simpático e parassimpático), fome, sede, saciedade,
atividade sexual
◆ É dividido em núcleos, que não são visualizados na prática, pois é
extremamente pequeno.
● Supra-óptico: possui relação com o quiasma óptico. Indicados
pela seta vermelha, de cima para baixo
○ Núcleo paraventricular
○ Núcleo supra-óptico
○ Núcleo supraquiasmático
● Tuberal: relacionado com o tubercinério. Apontados na ordem de cima
para baixo pela seta azul
○ Núcleo dorsomedial
○ Núcleo ventromedial
○ Núcleo arqueado
● Mamilar: relacionado com o corpo mamilar.
○ Núcleos mamilares: não estão visualizados no desenho
○ Núcleo posterior: apontado pela seta amarela
◆ Funções:
● Realiza o equilíbrio do meio interno, ou seja, a homeostase
● Controla todo nosso sistema nervoso autônomo (o hipotálamo anterior
controla o parassimpático, e o hipotálamo posterior controla o simpático). Ou seja, ele controla
frequência cardíaca, recebe as respostas do seio carotídeo, etc etc
Anna Beatriz de Moraes - MED 104
● Regula nossa temperatura corporal, por meio do Centro da perda de calor (vasodilatação +
transpiração para perder calor pro ambiente e evitar que nossa temperatura suba demais,
vasoconstrição + liberação de hormônios tireoidianos que fazem espasmo muscular)
● Centro da conservação do calor: impede que ocorra prejuízos por mudanças bruscas de
temperatura. Por exemplo, se saímos de um ambiente muito quente e vamos para um muito
frio, esse centro produz espasmos no nosso corpo para que haja geração de calor, energia,
equilibrando a temperatura. Além disso, quando estamos em um ambiente muito frio, ocorre
liberação de hormônio tireoidiano, que acelera nosso metabolismo e produz mais calor.
● Ajuda a regular nosso sistema límbico: raiva, medo, prazer
● Regula nosso ciclo circadiano: existem hormônios que são mais liberados durante o dia, e
outros mais à noite. Por meio do núcleo supraquiasmático, que é ligado à retina, as
informações de luz chegam e ajudam nesse controle
● É nosso despertador natural: responsável por nos
acordar quando os níveis de glicose sanguínea cai
muito, quando a bexiga está muito cheia de urina
● É nosso centro da fome e saciedade: manda a gente
comer (núcleo do hipotálamo lateral), e parar de
comer (núcleo ventromedial). Indivíduos que
possuem lesão no hipotálamo lateral podem morrer
por inanição, pois não têm estímulo neural para se
alimentar. Lesão no ventromedial podem gerar
obesidade. Remédios que atuam nesses centros da
fome e saciedade normalmente possuem muitos
efeitos colaterais devido ao tamanho muito pequeno
do hipotálamo, assim, atinge facilmente outras áreas
também, gerando taquicardia, insônia, etc.
● Possui o centro da sede
● Possui conexão com a hipó�ise, que é responsável por
regular nosso sistema endócrino.
◆ Responsável por sintetizar os chamados Fatores de liberação/inibição (hormônios) abaixo, que
percorrem o axônio, passam pelo sistema porta hipo�isário e estimulam a hipó�ise a liberar ou
reduzir a liberação de alguns . Os hormônios abaixo são
liberados pela adeno-hipó�ise.
● Hormônio de liberação de tireotropina (TRH): estimula
a hipó�ise a liberar tireotropina, que cai na corrente
sanguínea, chega até a tireóide e a estimula a liberar T3
e T4
● Hormônio de liberação de corticotropina (CRH):
estimula a hipó�ise a liberar o ACTH, que estimula o
córtex das suprarrenais, estimulando produção de
cortisol
● Hormônio de liberação do hormônio do crescimento
(GHRH): quando a hipó�ise é excessivamente
estimulada a liberar GH, ocorre o gigantismo
Anna Beatriz de Moraes - MED 104
hipo�isário, que pode vir acompanhado de várias complicações, como diabetes hipo�isário,
cardiomegalia
● Hormônio de inibição do hormônio do crescimento (GHIH)
● Hormônio de liberação das gonadotropinas (GnRH): relacionado com menarca, puberdade,
menopausa
● Hormônio de inibição da prolactina (PIH): naturalmente, ele precisa ser inibido, uma vez que
sua função é produzir leite nas mamas. No meio da gravidez esse hormônio começa a ser
estimulado, tendo seus picos quando o bebê começa a fazer a sucção da mama.
OS 2 ABAIXO SÃO LIBERADOS PELA NEURO-HIPÓFISE.
● Hormônio antidiurético (ADH): produzido diretamente no
hipotálamo, caminham diretamente pelo axônio do
neurônio e são liberados na neurohipó�ise (também
chamada de hipó�ise posterior). Esse hormônio provoca
maior reabsorção de água, inibindo a diurese, logo, se
houver de�iciência na sua secreção, ele terá excesso de
urina, uma doença chamada Diabetes Insípido Central.
Existem estudos que apontam que o álcool inibe o ADH, por
isso pessoas sob efeito alcoólico urinam muitas vezes.
○ De�iciência de secreção de ADH: ocorre no diabetes
insipidus, o pct possui grande volume de urina.
Normalmente, ocorre por lesão no hipotálamo
● Ocitocina: produzido diretamente no hipotálamo, caminham
diretamente pelo axônio do neurônio e são liberados na neurohipó�ise (também chamada de
hipó�ise posterior). Sua função é atuar nas células mioepiteliais no momento da ejeção do leite,
além de fazer feedback positivo ajudando na contração do útero, no momento do parto.
➔ Hipó�ise:
◆ É subordinada ao hipotálamo
● A hipó�ise anterior é estimulada por hormônios
provenientes do hipotálamo
● Também chamada de glândula mestre
● Relacionada com uma parte do nosso crânio chamado osso
esfenóide, que contém a sela turca: acidente do osso
esfenóide, onde �ica alojada a hipó�ise, na chamada fossa
hipo�isial.
Anna Beatriz de Moraes - MED 104
TIREÓIDE E PARATIREÓIDE .
TIREÓIDE
❖ Maior glândula endócrina do nosso corpo
❖ Está localizada no pescoço, embaixo dos músculos esterno hióideo e o esterno
tireóideo
❖ Localizada entre C5 e T1
❖ Possui o lobo direito e o lobo esquerdo, que são comunicados pelo Istmo, o qual
repousa entre o 2° e o 3° anel da traquéia
❖ Possui o lobo piramidal, que se projeta superiormente, em alguns casos se ligando ao osso hióide
❖ Algumas pessoas não possuem o Istmo, e possuem apenas o lobo
piramidal. Não causa prejuízos funcionais.
❖ Vascularização
➢ Artéria tireóidea superior: é um ramo da carótida externa,
vasculariza a parte superior e anterior da tireóide
➢ Artéria tireóidea inferior: é um ramo do tronco tireocervical,
vasculariza a parte inferior e posterior da tireóide
➢ Artéria tireoidea ima: é um ramo do tronco braquiocefálico,
vasculariza o istmo. Apenas 10% das pessoas apresentam essa
artéria. Na hora da traqueostomia, ela pode ser lesada, fazendo o
paciente sangrar mais ainda.
❖ Drenagem venosa
➢ Veia tireóidea superior: drena para a jugular interna
➢ Veia tireóidea média: drena para jugular interna
➢ Veia tireóidea inferior: drena para veia braquiocefálica. Em
cirurgias, o cirurgião precisa ter muito cuidado com o nervo laríngeo recorrente (ele vai para a laringe e
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passa junto da tireóidea inferior), pois caso ele for lesado, pode ter rouquidão (se for apenas de um lado)
ou afasia (se forem os dois nervos atingidos)
PARATIREÓIDE
❖ São 4: dois em cada lobo
❖ São revestidas pela bainha que reveste a tireóide
❖ São vascularizadas pela artéria tireóidea inferior
❖ Veias: formam um plexo venoso que drenam a tireoide e a paratireóide
❖ Cisto do ducto tireoglosso: alguns fatores podem fazer acumular líquido ali
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS .
❖ Estão localizadas na região supramedial do rim
❖ São retroperitoneais, assim como o rim
❖ Estão �ixadas nos pilares do diafragma: existe uma cápsulaadiposa que envolve
o rim e as glândulas suprarrenais (mais �ixadas no diafragma do que no próprio
rim). Existe uma fáscia renal que também envolve essas estruturas, e separa as
glândulas do rim. Por esse motivo, é possível realizar nefrectomia com
preservação das glândulas suprarrenais.
❖ A glândula suprarrenal direita possui formato piramidal, enquanto a esquerda o
formato de lua crescente.
❖ Possui um aspecto amarelado.
Anna Beatriz de Moraes - MED 104
❖ REFERÊNCIA: entre a suprarrenal direita e esquerda, temos 4,5 cm que contém → veia cava inferior, pilar direito do
diafragma, tronco celíaco, artéria mesentérica superior e pilar esquerdo do diafragma
❖ Vascularização arterial: é muito intensa devido às suas funções glandulares
➢ Artérias suprarrenais superiores
■ Cerca de 6 a 8 de cada lado
■ Ramos da Artéria frênica inferior
➢ Artéria suprarrenal média: ramo direto da artéria aorta, 1 cada lado
➢ Artéria suprarrenal inferior: ramo da artéria renal, 1 de cada lado
➢ Essas artérias normalmente �icam escondidas pela veia cava inferior, e
para encontrá-las precisamos seccionar a veia cava inferior
❖ Drenagem venosa
➢ Veia suprarrenal direita: drena
direto para veia cava inferior
➢ Veia suprarrenal esquerda: se junta com a frênica inferior e
drena para a veia
renal esquerda
❖ Ela é organizada em:
➢ Córtex: região mais externa, corresponde a 80% do tamanho da
glândula. Possui origem no mesoderma.
■ É dividida em zona glomerulosa (produz aldosterona), zona
fasciculada (produz cortisol e androgênios) e zona reticular
■ Produz os hormônios chamados de corticosteróides:
glicocorticóides (sendo cortisol o principal),
mineralocorticóides (principal a aldosterona) e androgênios
■ O cortisol é liberado nas mais variadas quantidades,
conforme as horas do dia passam. Por exemplo, é o pico de
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cortisol que nos faz conseguir acordar pela manhã e levar o dia. Pessoas que não dormem direito possuem
níveis maiores de cortisol, acordam mais estressadas/ansiosas.
■ Doença de Addison: é uma doença causada por hipoadrenalismo, no qual o córtex da suprarrenal tem
função consideravelmente reduzida, tendo assim menor quantidade, principalmente, de cortisol
■ Síndrome de Cushing: ocorre hiperadrenalismo, ou seja, excesso de corticosteróides, principalmente de
cortisol. Provoca aumento de tecido adiposo, fácies em lua cheia, estrias pelo corpo. Pode ter origem
medicamentosa também, por excesso de corticóide (iatrogenia). Por isso, é preciso orientar BEM o paciente
quando for receitar corticóide para ele, a �im de evitar seu uso errôneo.
➢ Medula: região central, equivale a 20% do tamanho da glândula.
■ Produção da adrenalina, que é um simpaticomimético
■ Produz as catecolaminas: adrenalina. Desencadeia a Síndrome de emergência de Cannon/Síndrome de fuga
e luta: grande quantidade de adrenalina liberada na corrente sanguínea quando a pessoa se vê em uma
situação de risco, produzindo, assim, taquicardia (para o sangue passar mais rápido pelo corpo),
broncodilatação (para aumentar a oxigenação), midríase (aumenta campo visual), sangue completamente
desviado para a musculatura, por isso podendo causar palidez cutânea facial.
■ Possui origem na crista neural (que é a mesma origem do sistema nervoso)
■ Contém as células croma�ins

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