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PSICOMOTROCIDADE
O desenvolvimento psicomotor na primeira infância
Autor: Elizangela de Moura dos Santos
Francisca Eva Barroso Guimarães
Tutor externo: Tisiane Florêncio Ribeiro
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED-1965) – Pratica interdisciplinar VIII
10/07/2021
RESUMO
A psicomotricidade está presente em todas as etapas da vida, porém, para que possa ser melhor compreendida, o período da infância ganha destaque, uma vez que é nesta época em que as funções psicomotoras começam a se desenvolver, possibilitando à criança, a descoberta tanto do mundo externo, quando de seu mundo interno. Especificamente demonstra a importância do movimento para o desenvolvimento do avanço na escola, tanto para a criança com dificuldades de aprendizagem quanto para melhorar e ajudar no processo de alfabetização de crianças que frequentam a escola infantil. Expõe como a Educação Psicomotora e Reeducação Psicomotora funcionam quando se trata de melhorar o rendimento escolar e infantil, e define também especificamente o desenvolvimento psicomotor em crianças de 0 a 5 anos. Foi abordada na fundamentação teórica; a definição da psicomotricidade e seus elementos básicos; o desenvolvimento da criança na fase de zero a cinco anos; as contribuições da psicomotricidade nas escolas de Educação Infantil e qual é o papel da escola no desenvolvimento da psicomotricidade e também sobre como as perturbações psicomotoras podem resultar em fracasso escolar.
Palavras-chave: Psicomotricidade – Educação Infantil – Desenvolvimento Psicomotor –
		
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento motor e de linguagem dos pequenos seguem margens de normalidades esperadas a cada fase, isto é, podem variar de criança para criança, mas existe um tempo máximo para cada situação ocorrer. Quando os pais notarem algum tipo de estagnação, precisam conversar imediatamente com o pediatra, pois são sinais a investigar.  
O desenvolvimento infantil se inicia ainda na vida uterina, com o crescimento físico, a maturação neurológica, a construção de habilidades relacionadas ao comportamento e as esferas cognitiva, afetiva e social. A primeira infância, que abrange a idade entre zero a cinco anos, é a fase em que a criança se encontra mais receptiva aos estímulos vindo do ambiente e o desenvolvimento das habilidades motoras ocorre muito rapidamente. Neste período, principalmente no primeiro ano de vida, os primeiros marcos motores aparecem com o controle de cabeça, o rolar, o arrastar e mais tarde o sentar, o engatinhar e a marcha no final do primeiro ano.
O desenvolvimento infantil se inicia ainda na vida uterina, com o crescimento físico, a maturação neurológica, a construção de habilidades relacionadas ao comportamento e as esferas cognitiva, afetiva e social. A primeira infância, que abrange a idade entre zero a cinco anos, é a fase em que a criança se encontra mais receptiva aos estímulos vindo do ambiente e o desenvolvimento das habilidades motoras ocorre muito rapidamente. Neste período, principalmente no primeiro ano de vida, os primeiros marcos motores aparecem com o controle de cabeça, o rolar, o arrastar e mais tarde o sentar, o engatinhar e a marcha no final do primeiro ano.
O desenvolvimento infantil se inicia ainda na vida uterina, com o crescimento físico, a maturação neurológica, a construção de habilidades relacionadas ao comportamento e as esferas cognitiva, afetiva e social. A primeira infância, que abrange a idade entre zero a cinco anos, é a fase em que a criança se encontra mais receptiva aos estímulos vindo do ambiente e o desenvolvimento das habilidades motoras ocorre muito rapidamente. Neste período, principalmente no primeiro ano de vida, os primeiros marcos motores aparecem com o controle de cabeça, o rolar, o arrastar e mais tarde o sentar, o engatinhar e a marcha no final do primeiro ano.
O presente trabalho foi escolhido esse tema por motivos inúmeros, além de ser um tema muito rico em conhecimentos libera inúmeras experiências importantes para pais ou professores nos primeiros anos de vida de alunos e filhos.
O tema está contextualizado no desenvolvimento e conclui-se em considerações finais.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 CONCEITOS BASICOS DE PSICOMOTROCIDADE
O desenvolvimento infantil se inicia ainda na vida uterina, com o crescimento físico, a maturação neurológica, a construção de habilidades relacionadas ao comportamento e as esferas cognitiva, afetiva e social. A primeira infância, que abrange a idade entre zero a cinco anos, é a fase em que a criança se encontra mais receptiva aos estímulos vindo do ambiente e o desenvolvimento das habilidades motoras ocorre muito rapidamente. Neste período, principalmente no primeiro ano de vida, os primeiros marcos motores aparecem com o controle de cabeça, o rolar, o arrastar e mais tarde o sentar, o engatinhar e a marcha no final do primeiro ano.
Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.” (Associação Brasileira de Psicomotricidade).
A Psicomotricidade baseia-se em uma concepção unificada da pessoa, que inclui as interações cognitivas, sensoriomotoras e psíquicas na compreensão das capacidades de ser e de expressar-se, a partir do movimento, em um contexto psicossocial. Ela se constitui por um conjunto de conhecimentos psicológicos, fisiológicos, antropológicos e relacionais que permitem, utilizando o corpo como mediador, abordar o ato motor humano com o intento de favorecer a integração deste sujeito consigo e com o mundo dos objetos e outros sujeitos.” (Costa,2002)
A psicomotricidade pode também ser definida como o campo transdisciplinar que estuda e investiga as relações e as influências recíprocas e sistémicas entre o psiquismo e a motricidade. Baseada numa visão holística do ser humano, a psicomotricidade encara de forma integrada as funções cognitivas, sócio emocionais, simbólicas, psicolinguísticas e motoras, promovendo a capacidade de ser e agir num contexto psicossocial. A psicomotricidade possui as linhas de atuação educativa, reeducativa, terapêutica, relacional, aquática e ramain.
Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.
2.2 ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR 
O desenvolvimento motor e resultado da maturação de certos tecidos nervosos, aumentando em tamanho e complexidade do sistema nervoso central, crescimento dos ossos e músculos, por tanto, são comportamentos não aprendidos que surgem espontaneamente, desde que a criança tenha condições adequadas para exercita-se. Durante o primeiro ano, a rapidez do desenvolvimento da criança e extraordinária. Ao nascer o bebe conta apenas com os reflexos hereditários, no entanto, ao final do primeiro ano entre outros comportamentos, será capaz de colocar-se na posição de pé e caminhar alguns passos sem apoio, compreender o significado de várias palavras e a obedecerem as ordens simples; como não, vem, tchau, etc.
 A hora da brincadeira é, sem dúvida, o momento mais oportuno para o desenvolvimento neuropsicomotor infantil.
A ludicidade, as experimentações, a dinâmica dos jogos e a capacidade imaginativa despertam elementos fundamentais para proporcionar o crescimento.
Por isso, neste artigo iremos mostrar como é importante a brincadeira para crianças na primeira infância (de 0 a 6 anos), e como o profissional da psicanálise pode avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor por meio da ludicidade e dos jogos infantis.
As etapas do desenvolvimento psicomotores não devem ser consideradas apenas segundo o quadro de maturação neurológica, mas como resultado de um processo reacional. Devemos levar em conta as reações dos seres ao ambiente que o cerca e as relações com os demais.
Essa fase acontece de 0 até os 2anos. É quando a criança começa a entender algumas sensações e também toma consciência de que seus movimentos geram um impacto no ambiente ao seu redor. No início, ele ainda não tem consciência dos movimentos e os faz sem um propósito. Porém, em pouco tempo, consegue pegar e segurar os objetos e entende que se esticar um pouco mais o braço, pode alcançar um brinquedo em cima da cadeira, por exemplo.
Nessa fase, quando os objetos ou alguma pessoa não está perto, ou ao alcance da visão do bebê, ele acha que aquilo deixou de existir. É por isso que chora tanto quando não vê a mãe ou quando está só. Todas as crianças passam por todas as etapas, embora o ritmo na aquisição possa variar de uma para a outra.
Quando a criança nasce, mostra aquilo que conhecemos como reflexos primitivos, que, mais tarde, possibilitarão os movimentos voluntários. Estes reflexos, inatos em todas as crianças, permitem ao bebé realizar as funções básicas de respirar, comer ou virar a cabeça àprocura do peito ou da tetina do biberão.
Durante os dois primeiros anos de vida, o desenvolvimento da motricidade e do psiquismo confundem-se e sobrepõem-se através do desenvolvimento sensorial, motor e cognitivo, que constituem o desenvolvimento psicomotor. Neste desenvolvimento intervêm fatores genéticos, fatores do meio em que a criança vive e o sexo do bebé. Os fatores genéticos referem-se a tudo o que cada criança herda dos pais. Por outro lado, em função do meio em que o bebé viva, aprenderá rapidamente o que lhe ensinamos. Daí ser tão importante proporcionarmos àcriança um ambiente estimulante, a possibilidade de brincar e de explorar, porque assim oferecemos-lhe uma oportunidade única de adquirir rapidamente conhecimentos. O sexo também tem influência sobre o modo como um bebé se vai desenvolvendo. Por exemplo, as meninas têm mais facilidade para aprender a linguagem, e os meninos, por outro lado, são geneticamente mais hábeis no desenvolvimento da motricidade.
 No início, a aprendizagem é muito global, isto é, o bebé aprende de forma simultânea a deslocar-se, a prestar atenção ao que lhe dizem, a estabelecer um vínculo com a figura de afeição, etc. À medida que o bebé vai crescendo, podemos estimulá-lo de forma mais precisa. Podemos estimular apenas a sua motricidade, a linguagem ou a percepção, e assim sucessivamente com todas as capacidades. Ã fundamental que os pais lhe proporcionem um ambiente acolhedor e estimulante. Vocês têm um papel fundamental na estimulação dos vossos filhos, na transmissão do entusiasmo por explorar o mundo que nos rodeia, o que, sem dúvida, é promover a possibilidade da criança aprender. Ao brincar convosco, mergulhado num clima de carinho e de afetividade, o vosso bebé sentir-se-á seguro e contente por descobrir o que existe. 
A sua volta na companhia dos pais. Este contexto de amor é fundamental para estabelecerem um laço forte com o vosso filho e para que a aprendizagem seja bem sucedida. Para o bebé, nada é mais importante do que estar com os pais e fazer coisas de que gostem, provocar, para que lhe deem beijos, carícias, fazer-vos rir... e aprender consiste exatamente nisto. Embora cada criança seja única no momento em que adquire as capacidades psicomotoras, de um modo geral, nos capítulos que se seguem encontrarão as pautas habituais de evolução do desenvolvimento psicomotor por idades, desde que um bebé nasce até completar dois anos, bem como algumas atividades simples para estimular o desenvolvimento motor dos mais pequenos através de uma relação ativa e lúdica entre pais e filhos.
 2.3 ESTIMULAÇÃO PRECOCE NA PRIMEIRA INFÂNCIA: REFLEXÕES EXPERIÊNCIAS
É durante a primeira infância (zero a seis anos) que a criança desenvolve o conhecimento sobre si e sobre o mundo que a cerca, sendo o período em que as funções motoras, cognitivas, perceptivas e psicossociais sofrem uma importante maturação. Nessa fase, quando adequadamente estimulada, a criança garante benefícios imprescindíveis ao seu desenvolvimento psicomotor e social. Tais estímulos podem ser encontrados em diversas atividades, das mais simples às mais complexas, principalmente sobre a forma do brincar, desenvolvendo assim seu potencial criativo de forma lúdica.
Quando não estimulada adequadamente, a criança pode sofrer atrasos significativos e gerar a produção de processos patológicos que, de forma irreversível ou não, prejudicam ou atrasam o seu crescimento e desenvolvimento. Desta forma, quanto mais estimulada, mais ligações neuronais ela terá e assim, o desenvolvimento de sua capacidade de aprendizado e raciocínio ocorrerá de forma satisfatória. Nesse aspecto, a estimulação precoce é definida como um conjunto dinâmico de atividades e de recursos humanos e ambientais incentivadores que buscam proporcionar à criança, nos seus primeiros anos de vida, experiências significativas para alcançar pleno desenvolvimento em seu processo evolutivo.
A estimulação precoce trata-se de um processo sistemático e sequencial que, por meio de técnicas e métodos, promove a estimulação dos domínios cognitivo, motor, sensorial, social e linguístico, em detrimento aos fatores positivos e negativos que podem interferir no crescimento e desenvolvimento infantil.
Para se desenvolver, a criança necessita da oportunidade de vivenciar o que lhe é próprio na infância, o brincar. O ato de brincar é uma necessidade básica da criança, tanto quanto a de alimentação e higiene. A brincadeira possibilita à criança a capacidade de lidar com as situações que vão sendo apresentadas ao seu dia a dia, além de contribuir para a formação da sua personalidade, seu amadurecimento e no auxílio à tomada de decisões que surgirão ao longo do seu crescimento. De maneira geral, o espaço escolar tem sido o alvo principal do desenvolvimento criativo das crianças onde os educadores são mediadores do conhecimento disponibilizam conteúdos, formas de estímulo para aprimorar e desenvolver cada vez mais a criatividade da criança. porém, as atividades lúdicas também devem ser inseridas nas consultas de puericultura como forma de diminuição do estresse que muitas crianças acabam passando nesses ambientes.
Ao deixarmos a criança se expressar respeitando sua individualidade, linguagem e imaginação, valorizamos sua autoestima. Sendo assim, é imprescindível pensar em uma educação/cuidado que priorize a sensibilidade e respeite os processos criativos da criança. O brincar também pode ser visto como uma atividade que possibilita à criança eventos em que a mesma pode demonstrar suas habilidades de rapidez, por meio de competições, bem como elucidar reflexões sobre as suas ações, ordenar e desordenar, e se desenvolver no campo cultural e social, uma vez que as crianças são partes essenciais da nossa sociedade, Dessa forma, a estimulação de brincadeiras durante a infância é extremamente importante para garantir um desenvolvimento infantil completo e adequado.
A Estimulação Precoce é um conjunto de ações psicomotoras cujo objetivo é oferecer à criança estímulos fundamentais que possibilitem o desenvolvimento das habilidades necessárias para o seu crescimento sadio. Essas ações podem ser realizadas desde o nascimento até os primeiros anos de vida, de forma que o potencial físico, mental, emocional e social máximo da criança seja atingido através de experiências e situações vivenciadas no ambiente no qual ela está inserida. caso os estímulos sejam aplicados de forma inapropriada, com excessos e/ou até ausências, eles podem exercer impactos negativos no desenvolvimento da criança, podendo intensificar distúrbios ou proporcionar situações de sensibilidade para a ocorrência de deficiências intelectuais, motoras, auditivas ou visuais. A neurociência explica que é na primeira infância, período que vai dos 0 -6 anos de idade, que o cérebro das crianças se encontra em desenvolvimento do sistema nervoso central e possui plasticidade neuronal, tornando-se suscetível a variados tipos de estímulos, que são essenciais para todo o avanço psicomotor, cognitivo e social da criança. A estimulação precoce objetiva aproveitaresse período de desenvolvimento, fazendo com que a criança amplie e treine todas as suas habilidades, reduzindo os riscos futuros de um histórico de riscos à sua própria saúde.
Desta forma, destaca-se o núcleo familiar e todo o conjunto que cerca a criança, e a responsabilidade pela correta estimulação precoce da primeira infância, através de dinâmicas, brinquedos estimulatórios, leituras, entre outros, visando o alcance de todos os órgãos do sentido da criança.
2.4 A psicomotricidade na escola
A psicomotricidade trabalha, estimula e otimiza o tempo de processo de aprendizagem das crianças. Muitas dificuldades de aprendizagem podem causar atraso no desenvolvimento psicomotor.
Os jogos lúdicos são práticas que promovem a aprendizagem e desenvolvem os aspectos: motor, psicológico, social e afetivo da criança. A brincadeira deve ser promovida na escola, por meio das atividades psicomotoras, de forma agradável e motivadora. 
A psicomotricidade é muito importante na escola, pois trabalha na prevenção de problemas de dificuldades de aprendizagem relacionados à: afetividade, leitura e escrita, matemática, atenção, lateralidade, dominância lateral, funções cognitivas, socialização e trabalho em grupo. 
O movimento é um elemento importante na construção da identidade e do desenvolvimento motor da criança. Na escola, a educação pelo movimento, utiliza a ação do corpo para desenvolver a aprendizagem.
2.4.1 Como trabalhar a psicomotricidade na escola
A escola e o professor têm um papel muito importante e influenciam diretamente o desenvolvimento da criança, principalmente nos anos iniciais. Em sala de aula, podem usar jogos recreativos que estimulam os seguintes aspectos: motor, social, afetivo e cognitivo. 
Nas aulas de educação física, o professor precisa evitar a repetição de movimentos de forma mecânica e priorizar atividades que desenvolvam corpo e mente. O jogo é um canal direto para a criança expressar os seus desejos e emoções — uma ferramenta muito valiosa na educação infantil. O trabalho de educação psicomotora com jogos e atividades que envolvam o corpo, contribui com o desenvolvimento motor, emocional e psicológico da criança. Por meio dessas atividades, ela desenvolve suas habilidades perceptivas e ajusta o seu comportamento psicomotor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o desenvolvimento deste estudo, constatamos que temos que respeitar e explorar as fases e estágios cronológicos das crianças, para desenvolver os aspectos cognitivos, afetivo, motor, e psicomotor. O desenvolvimento motor é definido como mudanças nas habilidades e em padrões de movimento que ocorrem ao longo da vida. A criança evolui suas habilidades motoras, na sua troca com o meio, conquistando aos poucos e ampliando sua capacidade de se adaptar, o espaço físico é importante nesse processo, e diversidade de material, de jogos lúdicos. O exercício físico também é um fator importante nesse processo, auxiliando no desenvolvimento mental, corporal e emocional, do ser humano e em especial da criança.
Aos educadores infantis cabe lembrar, que criança não aprende e cria somente por imitação, devem oferecer brincadeiras criativas sem estabelecer tantas regras, devem oferecer um ambiente de aceitação, integração e liberdade, deixando as crianças livres para expressar sua imaginação. Sendo assim, o professor de educação física tem um grande papel na vida da criança, assumindo uma responsabilidade de direcionar e trabalhar de maneira correta para que o aluno colha bons frutos no fim das suas series inicias, conseguindo conciliar brincadeira, com o aprender, explorar todos esses aspectos citados nesse estudo sem cobrar de uma forma cansativa e chata.
REFERÊNCIAS 
https://psicomotricidade.com.br/sobre/o-que-e-psicomotricidade/
http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/88-motor#:~:text=A%20primeira%20etapa%20motora%20que,para%20a%20postura%20de%20p%C3%A9.
https://blog.ipog.edu.br/saude/desenvolvimento-neuropsicomotor/
https://editorainovar.com.br/_files/200000218-a6b82a6b84/Livro%20ESTIMULA%C3%87%C3%83O%20PRECOCE%20NA%20PRIMEIRA%20INF%C3%82NCIA.pdf
https://editorainovar.com.br/_files/200000218-a6b82a6b84/Livro%20ESTIMULA%C3%87%C3%83O%20PRECOCE%20NA%20PRIMEIRA%20INF%C3%82NCIA.pdf
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15864/TCCE_EFIAI_EaD_2015_OLIVEIRA_ELODINO.pdf?sequence=1&isAllowed=y#:~:text=A%20Psicomotricidade%20contribui%20de%20maneira,da%20vida%20de%20uma%20crian%C3%A7a.&text=Existem%20possibilidades%20em%20cada%20etapa,relacionando%2Da%20uma%20%C3%A0%20outra.
AVELAR, Ademar; ALTIMARI, Leandro R; CARVALHO, Ferdinand O; CYRINO, Edilson S; DIAS Raphael M R; GOBBO, Luis A; SANTOS, Katiucia M. Perfil antropométrico e de desempenho motor de atletas paranaenses de futsal de elite. Revista Brasileira Cineantropometria e Desempenho Humano. V.10. n.1. p. 76-80. ano 2008.

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