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REVALIDA INEP REVALIDA NACIONAL 2012 - OBJETIVAS - COM COMENTÁRIOS 2

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DOUGLAS NASCIMENTO – douglas_nascimento@hotmail.com wts: +595971276936 
DOUGLAS NASCIMENTO DOUGLAS_NASCIMENTO@HOTMAIL.COM REVALIDA2012 
1 
REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA 
REVALIDA NACIONAL - INEP - REVALIDA - INEP 2012 
 
ITU 
1) Uma paciente de 17 anos de idade, estudante, é atendida em Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixa de 
disúria, polaciúria e urgência urinária há 48 horas. Nega febre ou corrimento vaginal. Informa que tem vida sexual 
ativa e que seu namorado faz uso sistemático de preservativo. Não apresenta, ao exame físico, qualquer alteração 
relevante. A conduta médica mais adequada para essa jovem é: 
A) solicitar urinocultura por micção espontânea e aguardar resultado para iniciar antibioticoterapia. 
B) não solicitar qualquer exame complementar no momento e prescrever nitrofurantoína empiricamente. 
C) solicitar sedimento urinário e, se piúria e bacteriúria presentes, prescrever sulfametoxazol e trimetoprima. 
D) prescrever ciprofloxacina e azitromicina em dose única e encaminhar a paciente para exame ginecológico. 
E) prescrever antiespasmódico via oral e solicitar ultrassonografia e radiografia simples de vias urinárias. 
 
Comentário: 
Temos como sintomas: disúria, polaciúria e urgência urinária há 48 horas temos que pensar no diagnóstico ITU 
baixa não complicada (sangramento , não obstruiu a via urinária) não precisa de exame complementar, podemos 
conduzir o caso , tratar empiricamente com Bactrim (sulfametoxazol + Primetoprim) ou quinolonas, 
nitrofurotoina, Beta lactamico e também a Fosfomicina (trometamol). Então temos como resposta a letra B : NÃO 
SOLICITAR EXAME NO MOMENTO E PRESCREVER NITROROFURONTEINA EMPIRICAMENTE, as outras alernativas 
indicavam exames oque agora não SÃO necessario : EAS , URINOCULTURA. Tratamento com cipro + azitro não se 
faz para ITUB, não se trata com antiespasmódicos a ITUB. 
 
IMPLANTAÇÃO DE EQUIPES SF, FORMAÇÃO DE EQUIPES 
2) A prefeitura de um pequeno município do interior contratou profissionais de saúde para implantar três equipes 
da Estratégia da Saúde da Família que atuarão junto a uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Para iniciar as suas 
atividades, essas equipes precisam definir os territórios de abrangência e a população de cada uma delas, 
conforme preconiza a Política Nacional da Atenção Básica. Que estratégias devem orientar a definição do 
território? 
A) As equipes terão número variável de famílias em territórios estabelecidos pela prefeitura e sem definição de 
números mínimos e máximos por equipe 
B) O número de famílias de cada equipe dependerá do grau de vulnerabilidade em cada área, em territórios 
definidos pelos Agentes Comunitários de Saúde. 
C) Todas as equipes terão sob sua responsabilidade 3500 pessoas, definidas em territórios contínuos dentro da 
área de abrangência da UBS . 
D) Os territórios das equipes serão definidos pelas equipes e o número de pessoas adscritas a cada equipe vai 
depender da análise de vulnerabilidade das famílias de cada microárea. 
E) A definição acerca dos territórios e da população sob responsabilidade de cada equipe da Estratégia da Saúde 
da Família depende do diagnóstico de vulnerabilidade feito pelo médico. 
 
COMENTÁRIO: 
A- ERRADO, Número maximo é de 4 mil/equipe 
B- ERRADO, A equipe indica o numero de familias 
C- ERRADO, Número maximo é de 4 mil/equipe , pode variar pra menos. 
D- CERTO...As equipes definem os territórios 
E- ERRADO... o diagnóstico da região depende do diagnostico de vulnerabilidade feito pela equipe e não 
somente pelo médico. 
 
 
MENINGITE , LEITURA DE LCR , LEITURA DE LIQUOR 
DOUGLAS NASCIMENTO – douglas_nascimento@hotmail.com wts: +595971276936 
DOUGLAS NASCIMENTO DOUGLAS_NASCIMENTO@HOTMAIL.COM REVALIDA2012 
2 
REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA 
3) Um lactente com 6 meses de idade, previamente hígido, em aleitamento materno, é atendido em um Pronto 
Socorro Infantil com história de febre persistente há dois dias (temperatura axilar de até 38,9°C), acompanhada 
de irritabilidade e 2 a 3 episódios de vômitos por dia. Foi levado previamente a um serviço de saúde e a mãe foi 
orientada a oferecer soro de reidratação oral (SRO) e a retornar, caso não houvesse melhora ou piorasse. A mãe 
informa que a irritabilidade da criança aumentou nas últimas 12 horas, prejudicando a amamentação e a ingestão 
de líquidos. Nega tosse e diarreia. As vacinas estavam atualizadas. Ao examinar o lactente, o médico observou: 
bom estado geral e nutricional e irritabilidade ao manuseio. Realizada punção lombar, o resultado do exame do 
líquor foi: líquido límpido, com 300 células/mm com predomínio de linfomononucleares, glicorraquia normal, 
proteínas levemente aumentadas. Com base no quadro clínico e nos resultados da análise do líquor, a associação 
diagnósticoterapêutica correta é 
A) meningite bacteriana; tratamento hospitalar com antibioticoterapia, com necessidade de isolamento em UTI. 
B) meningite bacteriana; tratamento hospitalar com antibioticoterapia, sem necessidade de isolamento. 
C) meningite viral; tratamento hospitalar sem antibioticoterapia, sem necessidade de isolamento. 
D) meningite viral; tratamento hospitalar sem antibioticoterapia, com necessidade de isolamento. 
E) meningite tuberculosa; tratamento hospitalar com antibioticoterapia e com necessidade de isolamento. 
 
COMENTÁRIOS: 
TEMOS COMO SINTOMAS: Febre persistente + vomito + irritabilidade + líquido límpido, com 300 células/mm com 
predomínio de linfomononucleares, glicorraquia normal, proteínas levemente aumentadas levando a um 
diagnóstico de Meningite, pela leitura do liquor . obs: o predominio de polimorfonucleares indica etilogia 
bacteriana, o predominio de linfomonucleares indica etilogia viral, fungica ou tuberculose, no caso da questão 
temos predominio linfomonucleraes que para definir a etiologia devemos observar a glicorraquia, se for normal 
é viral, se for baixa pode ser fungo ou tubertulose, ou seja temos glicorragia normal + predominio de 
linfomononucleares ou seja: Meningite viral , não precisa de isolamento, pois as meningites que precisam de 
isolamento são as por haemophilus e a meningite por meningococo (são as meningites que temos as 
quimioprofilaxia, a transmissão é por goticulas por via respiratória). 
 
PREMATURIDADE , FUNÇÃO TIREOIDIANA 
4) Uma gestante de 32 anos de idade, gesta = 2, para = 1, hoje com 15 semanas de gestação, comparece a sua 
segunda consulta de pré-natal. Encontra-se assintomática. Tem histórico de parto pré-termo há 4 anos devido a 
descolamento prematuro de placenta, com complicação de hemorragia pós-parto. Nega história de hipertensão, 
pré-eclâmpsia e diabetes gestacional anterior. O filho anterior nasceu com 36 semanas, pesou 2 050 g e mediu 
40 cm. A gestante nega o uso, na gravidez anterior, de quaisquer medicações, exceto sulfato ferroso e ácido 
fólico. Ao exame clínico apresentou: PA = 110 x 60 mmHg; FC = 80 bpm; altura uterina = 15 cm; batimentos 
cardiofetais = 152 bpm; toque: colo fechado, grosso e posterior. A paciente traz os resultados dos seguintes 
exames laboratoriais: glicemia de jejum = 65 mg/dL (valor de referência < 99 mg/dL); sorologia para toxoplasma 
gondii = IgM não reagente/IgG reagente; sorologia rubéola = IgG reagente/IgM não reagente; VDRL não reagente; 
TSH = 15 UI/ml (valor de referência = 0,4 a 5,0 UI/ml), hemograma com Hb =12,0 g/dL (valor de referência =11,3 
a 16,3 g/dL), leucócitos e plaquetas normais. Com base na história clínica e nos resultados dos exames acima 
apresentados é correto afirmar que: 
A) a gestante deve iniciar reposição de hormônio tireoidiano. 
B) os níveis de T4 livre da gestante estão necessariamente elevados. 
C) o quadro clínico apresentado não sugere risco de parto prematuro. 
D) a mesma rotina laboratorial deve ser repetida após 30 dias para nova avaliação. 
E) a gestante está assintomática, fato que não indica reposição de hormônio tiroidiano. 
 
COMENTÁRIOS: 
Faltou na questão informar a quantidadede T4 livre. TSH >4 segundo o fluxograma do MS já temos indicação de 
reposição de fazer a levotiroxina. Importante lembrar que o hipotiroidismo não tratado está relaionadado a um 
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REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA 
maior risco de abortamento , pre-eclampsia, DPP , CIUR, pré-maturidade , aumento a natimortalidade. A ideia é 
diagnosticar e tratar o mais rapido possivel o hipotiroidismo na gravidez por essas complicações descritas. O 
hipotiroidismo no primeiro trimestre , segundo estudos está relacionado com defict cognitivo. Apesar de o tsh 
não ser rotina, as complicações das alterações deste devem ser buscadas na anamnese e histórico familiar, 
buscando disturbios tiroidiano, pois até o hipotiroidismo subclinico pode estar relacionado com deficit cognitivo 
na criança, portanto esse tsh muito alto já leva a indicação de reposião do hormonio tiroidiano com levotiroxina, 
letra A. 
 
TRAUMA , REFLEXO BULBOCAVERNOSO 
5) Um homem de 21 anos de idade está internado no Pronto Socorro de um hospital terciário após adequada 
atenção pré-hospitalar e remoção feita pelo SAMU local. Ele foi vítima de acidente de trânsito devido a queda de 
moto, ocorrido há 15 horas, e apresenta traumatismo raquimedular cervical grave. Ao repetir o exame físico do 
paciente, o médico constata o retorno do reflexo bulbocavernoso ainda nas primeiras 24 horas do evento 
traumático. 
O que sugere este último achado clínico ? 
A) Recuperação do quadro neurológico. 
B) Término do choque medular. 
C) Lesão medular incompleta. 
D) Síndrome de Brown-Séquard. 
E) Hipertensão intracraniana associada. 
 
COMENTÁRIO : 
Temos a história de um traumatismo raquimedular grave e contata-se o retorno do reflexo bulbocavernoso ainda 
nas primeiras 24 hrs pós trauma, o que isso significa? Com o trauma o paciente evolui para a sindrome do choque 
medular, ou seja, ele teve disfução de reflexos pelo trauma grave, o reflexos tendem a retorna no sentido caudo-
cranial como final do choque medualar, um dos primeiros que retornam após o choque medualar é o reflexo bulbo 
cavernoso, o reflexo bulbo cavernoso se verifica pela compressão da glande peniana ou do clitóris com o polegar 
e o indicador e ao mesmo tempo posicionar o outro dedo indicador do canal anal, o reflexo é positico quando se 
sente uma comprenção do esfincter anal externo e do musculo bulbocavernoso indicando o termino do choque 
medular, letra B. 
Choque medular: Ausência total da sensibilidade, motricidade e reflexos abaixo do nível da lesão com extensão 
variável de tempo (na grande maioria após 24 a 48 horas). O término do choque medular é indicado pelo retorno 
do reflexo bulbo cavernoso que é testado tracionando-se abruptamente, porém com delicadeza, a sonda vesical, 
ou apertando a glande peniana e observando a presença da contração do esfíncter retal. A ausência do tônus 
esfincteriano indica que o paciente está na vigência do choque medular. Clinicamente, as lesões neurológicas 
podem ser classificadas em completas e incompletas, baseado no exame neurológico após o término no choque 
medular. 
• Completas são caracterizadas pela completa perda da função sensitiva e motora mais do que três segmentos 
abaixo do nível da lesão. 
• Incompletas são caracterizadas pela presença de alguma função motora ou sensitiva mais do que três 
segmentos abaixo do nível da lesão. 
 
SANGRAMENTO DA SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO , SANGRAMENTOS NA GRAVIDEZ , SANGRAMENTO DA 
2ª METADADE DA GESTAÇÃO 
6) Uma paciente de 25 anos de idade, gesta = 2, para = 1 (1 cesariana há 3 anos), com 32 semanas de gestação, 
chega à emergência de um hospital referindo sangramento vaginal há 2 horas. Ao exame, apresenta sinais vitais 
estáveis, pressão arterial = 130 x 80 mmHg, ausência de dinâmica uterina, batimentos cardiofetais de 150 bpm e 
útero indolor à palpação. Ao exame especular, foi observado sangramento de moderada quantidade fluindo pelo 
colo. Nessa situação qual o diagnóstico mais provável e qual a conduta a seguir? 
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REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA 
A) Vasa prévia; realizar reposição volêmica e indicar cesariana de emergência. 
B) Descolamento prematuro de placenta; realizar reposição volêmica e indicar cesariana de emergência. 
C) Placenta prévia; realizar toque vaginal e, se houver dilatação, fazer a internação da paciente e solicitar 
ultrassonografia. 
D) Descolamento prematuro de placenta; solicitar ultrassonografia para confirmação diagnóstica e avaliação do 
bemestar fetal 
E) Placenta prévia; realizar internação para monitorização do sangramento e solicitar ultrassonografia para 
avaliação do bem-estar fetal. 
 
COMENTÁRIOS: 
Sangramento da 2ª metade , vamos tentar fechar entre dpp ou placenta prévia. Naõ tem atividade uterina, 
significa que não tem sangue na cavidade uterina, irritando o utero. No dpp teriamos taquisistolia e hipertonia . 
temos bcf 150 é normal, utero indolor a palpalção , então não é dpp!!! Pra ser dpp teriamos as manifestações de 
irritação uterina associado a sofrimento fetal agudo de rapida instalação. RESUMINDO: pacte com sangramento , 
32 semanas de i.g + indolor+ s/atividade uterina + feto bem + mãe bem+ s/ dheg= diagnostico provavel é placenta 
prévia!!! Pp + 32 semanas > conduta é internar : Estabilizar hemodinamicamente + monitorizar + acompanhar o 
sangramento ( se o sangramento for intenso tem que interromper!!!!)+ USG (pra confirmar placenta previa. O 
diagnostico de DPP é um diagnóstico clinico, ou seja a presença de sangramento , doloroso, com atividade uterina 
+ hipertonia e/ou taquisistolia indica DPP, NÃO É O CASO AQUI!!!, precisamos do usg pra confirmar o diagnostico 
de placenta previa classificando marginal , total...) + avaliar o bem estar fetal. Resposta E. 
 
 
ABDOMEN AGUDO , PANCREATITE , LEITURA DE LABORATÓRIO , ENZIMAS HEPÁTICA 
7) Uma mulher de 40 anos de idade, branca, casada, procura o Serviço de Emergência queixando-se de dor 
abdominal epigástrica em todo o hemi-abdome superior, intensa, contínua, com irradiação para o dorso e 
acompanhada de náuseas e vômitos há 24 horas. Não refere história de doença pregressa, etilismo, tabagismo e 
usode medicamentos. Informa ter 4 filhos. Ao exame físico apresenta-se desconfortável no leito. Encontra-se 
afebril, com FC = 110 bpm, PA = 100 x 60 mmHg, pele com discreta sudorese, mucosas coradas e escleróticas 
ictéricas 1+/4+. Ao exame do abdome observam-se ruídos hidroaéreos presentes; abdome flácido, com dor à 
palpação no hemi-abdome superior e ausência de visceromegalias. Os exames laboratoriais mostram: 
hemograma com 15 400 leucócitos/mm³ (valores de referência 3 = 3 800 a 10 600/mm ) com neutrofilia; glicose 
= 130 mg/dL (valor de referência = 99 mg/dL); amilase = 1 240 U/L (valor de referência = 30 a 225 U/L); lipase 
= 600 U/L (valor de referência = 3 a 43 U/L), bilirrubinas totais = 5,2 mg/dL (valor de referência < 1,3 mg/dL), 
com fração direta de 2,0 mg/dL (valor de referência < 0,4 mg/dL); alanino-amino-transferase = 162 UI/L (valor 
de referência = < 35 UI/L); aspartato-aminotransferase = 87 UI/L (valor de referência < 30 UI/L). A radiografia 
simples de abdome mostra padrão inespecífico de distribuição de gases, sem vidência de pneumoperitônio. Diante 
do quadro apresentado, a principal hipótese diagnóstica é 
A) cólica biliar. 
B) pancreatite biliar. 
C) obstrução intestinal. 
D) isquemia mesentérica. 
E) úlcera gástrica perfurada 
 
COMENTÁRIO: 
Dor abdominal epgastrica que irradia para o dorso deve-se suspeitar de pancreatite, como o pancreas é um 
orgão retroperitonial , podemos também considerar a possibililidade de uma úlcera gastrica perfurada ou mesmo 
uma cólica biliar, mas ao analizar os dados laboratóriascom aumento significativo das enzimas pancreaticas 
(amilase = 1 240 U/L valor de referência = 30 a 225 U/L); lipase = 600 U/L valor de referência = 3 a 43 U/L), é 
importante considerar que em alguns casos de doença intestinal intensa podemos encontrar a amilase aumentada 
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REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA 
como no caso de uma perfuração de uma alça intestinal ou uma obstrução intestinal importante, ou seja , as 
celulas intestinais em sofrimento podem liberar amilase, isquemia mesentérica faz isso. Mas no caso temos a 
amimale acima de mil oque é um forte indicio de pancreatite reforçada pelo aumento da lipase. RESUMO: dor 
epgastrica em barra que irradia pro dorso + aumento de enzimas pancreaticas + aumento das bilirrubinas totais 
(as custas de bilirrubina direta=ictericia). A ulcera pépitca perfurada não faz ictericia, obstrução intestinal e a 
isquemia mesentérica não cursam com icterícia. Temos como principal hipotese diagnostica a pancreatica que 
entre as suas causas principais temos a hipertrigliciridemia, o abuso de alcool e a principal a de origem biliar 
onde um calculo biliar pode obstruir a saída da secreção pancreatica concomitantemente a prejudicar o fluxo de 
bile, explicando a icterícia pelo aumento da bilirrubina direta. RESPOSTA LETRA B. 
 
 
avaliação de risco de substâncias , Vigilância em saúde 
8) Suponha que uma fábrica de cimento foi instalada na periferia de determinado município. A população festejou 
o empreendimento, pois significou desenvolvimento e novos empregos para a população da área. Após o início do 
funcionamento da fábrica, observou-se aumento da incidência de doenças respiratórias e de queixas de náuseas 
e vômitos. Sabendo que há emissão de determinadas substâncias pelas chaminés dessa fábrica, a equipe de 
Saúde da Família encaminha o problema ao Setor de Vigilância. Quais são as etapas a serem seguidas para a 
avaliação de risco de substâncias específicas? 
A) Identificação da periculosidade; avaliação da dose-resposta; avaliação da exposição; caracterização do risco. 
B) Estabelecimento das frações de exposição; avaliação da dose-resposta; determinação da prevalência dos 
fatores de risco. 
C) Criação de sistemas de ouvidoria; determinação dos riscos relativos; estabelecimento de padrões de resposta 
na população. 
D) Determinação da fração de risco populacional; mensuração das taxas de exposição; classificação das 
incidências de problemas. 
E) Identificação da situação comunitária; determinação da fração total de exposição; determinação das taxas de 
risco populacionais. 
 
COMENTÁRIOS: 
 A primeira coisa que a vigilância faz ao pesquisar é identificar se uma determinada substancia é nociva a saúde, 
depois a vigilância faz os testes e identifica o quanto essa substancia é nociva a saúde, o quanto dela causa 
doença, depois se faz a pesquisa pra saber se uma determinada população está exposta a essa substancia está 
exposta a essa quantidade dessa substancia. 
1 – identifica, 2- quanto dela é nociva e 3 – verifica a exposição; 
 
ANEMIA CARENCIAL , ANEMIA FERROPRIVA 
9) Uma criança com 6 anos de idade, moradora em zona rural, é trazida por sua mãe à Unidade Básica de saúde 
(UBS) por apresentar palidez, falta de apetite, perda de peso e rendimento escolar insatisfatório observados há 
dois meses. Além da dosagem de hemoglobina e hematimetria, que outros exames, com seus respectivos 
resultados, servirão para o diagnóstico de uma anemia carencial? 
A) Morfologia das hemácias: normocítica e normocrômica; ferritina baixa; ferro sérico normal; capacidade de 
ligação do ferro baixa; saturação de transferrina normal. 
B) Morfologia das hemácias: microcítica e hipocrômica; ferritina baixa; ferro sérico baixo; capacidade de ligação 
do ferro elevada; saturação de transferrina baixa 
C) Morfologia das hemácias: normocítica e normocrômica; ferritina normal; ferro sérico baixo; capacidade de 
ligação do ferro baixa; saturação de transferrina normal. 
D) Morfologia das hemácias: microcítica e normocrômica; ferritina baixa; ferro sérico baixo; capacidade de 
ligação do ferro elevada; saturação de transferrina baixa. 
DOUGLAS NASCIMENTO – douglas_nascimento@hotmail.com wts: +595971276936 
DOUGLAS NASCIMENTO DOUGLAS_NASCIMENTO@HOTMAIL.COM REVALIDA2012 
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REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA 
E) Morfologia das hemácias: normocítica e hipocrômica; ferritina normal; ferro sérico normal; capacidade de 
ligação do ferro baixa; saturação de transferrina normal. 
 
COMENTÁRIOS: 
A criança da questão apresenta sinais clássicos da síndrome anêmica (palidez, falta de apetite, perda de peso e 
rendimento escolar insatisfatório) que tem por etiologia carêncial principal a anemia ferropriva, a principal causa 
de anemia no mundo, a série vermelha de uma criança com síndrome anêmica apresenta classicamente 
microcitose com hipocromia ; ferritina baixa; ferro sérico baixo; capacidade de ligação do ferro elevada; 
saturação de transferrina baixa. 
 
 
TRAUMA , EMERGENCIA , INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA , INDICAÇÃO DE VIA AEREA ARTIFICIAL 
10) Um homem de 25 anos de idade, vítima de atropelamento, foi admitido na Emergência com quadro de 
insuficiência respiratória aguda, agitação psicomotora e cianose central e periférica. Apresenta várias lesões de 
face, com afundamento maxilar, perda dos dentes e sangramento local importante. Qual o procedimento imediato 
para estabelecer uma via aérea para esse paciente? 
A) Intubação orotraqueal. 
B) Intubação nasotraqueal. 
C) Traqueostomia. 
D) Cricotireoidotomia. 
E) Ventilação não invasiva com CPAP e máscara. 
 
COMENTÁRIOS: 
Paciente em vítima de trauma cursando com insuficiência respiratória aguda + cianose central e periférica + 
agitação psicomotora requer urgentemente uma via aérea artificial, considerando as dificuldades de realiza-la p 
pela presença de lesões no maxilar , perdas de dentes e sangramento local importante não devemos seguir com 
a intubação pela possibilidade de durante o procedimento de iot promover uma lesão grave a nível de cérebro, 
lesões de base de crânio podem facilitam a entra do tudo no crânio, considerando tudo isso deve ser feita a 
cricotireoidotomia para acesso da via aérea. 
 
DIERREIA , ENTEROCOLITE , SANEAMENTO 
11) Um menino de dois anos de idade é levado à Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima ao assentamento onde 
sua família reside, com queixa de diarreia intermitente, com restos alimentares em alguns episódios, sem sangue 
ou muco, associada a dor epigástrica e hiporexia, iniciada há 15 dias. No último ano, a criança foi levada à UBS 
duas vezes pelo mesmo motivo. A genitora relata que, há dois meses, a criança também apresentou lesões de 
pele muito pruriginososas, seguidas de tosse, com resolução espontânea em 3 dias. O padrão alimentar inclui 
alimentos da família e leite de vaca engrossado com farináceos desde que foi suspenso o aleitamento materno 
aos 3 meses de vida. A situação vacinal está adequada à idade. O médico observou: peso = 11 kg (percentil 15); 
turgor e elasticidade da pele um pouco diminuídos, mucosas hipocoradas, distensão abdominal moderada, com 
dolorimento discreto e difuso e ausência de edema, de lesões de pele significativas ou de sinais de instabilidade 
respiratória ou hemodinâmica. Para esse paciente, foram prescritas reidratação oral e orientação higiênico-
sanitária. Qual a hipótese diagnóstica que melhor explica o quadro descrito acima e qual a conduta que deve ser 
aplicada? 
A) Enteropatia ambiental; solicitar parasitológico de fezes e tratar com antiparasitário adequado ao agente 
identificado. 
B) Enteropatia dependente do glúten; solicitar anticorpo antigliadina e antiendomísio e excluir da dieta glúten e 
farináceos em geral. 
C) Enteropatia por alergia ao leite de vaca; solicitar dosagem de IgA secretora, excluir leitede vaca da dieta e 
prescrever fórmula isenta de proteínas do leite 
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REVALIDA 2012 – OBJETIVA - COMENTADA 
D) Enteropatia infecciosa aguda; solicitar coprocultura, iniciar sulfametexazol-trimetoprim ou cefalosporina de 
primeira geração durante 7 a 10 dias. 
E) Enteropatia dependente da lactose; excluir fontes de lactose da dieta, prescrever probióticos, prebióticos e 
usar leite de soja ou fórmula láctea isenta de lactose 
 
COMENTÁRIOS: 
É importante considerar o local de moradia da criança, ele vive numa área de assentamento, ou seja, não 
saneamento básico, com histórico de apresentar uma diarreia intermitente com restos alimentares , hiporexia 
isso somado á um padrão alimentar incluindo alimento da família mais leite de vaca engrossado desde os 3 meses 
de idade com situação vacinal adequada. A questão pergunta qual o diagnostico e a conduta, olhando as 
alternativas chegamos a conclusão que todas são possíveis mas tem uma que é mais especifica que as outras, 
levando ao quadro que a criança apresenta. A letra A – enteropatia ambiental é uma doença da sociedade , do 
meio onde criança vive, acometendo a qualidade de vida de várias pessoas que vivem na mesma condição 
ambiental a quem das necessidades básicas de saúde para uma sociedade civilizada, ou seja , esse quadro que 
crianças apresenta acontece comumente em quem vive em comunidade carentes como assentamento , em 
situações insalubres , justamente o caso da questão, isso tudo leva a um acesso a agua e alimentos de baixa 
qualidade e muitas vezes contaminados explicando os casos recorrentes de diarreia aguda levando a alteração 
da função intestinal, ou seja , tudo isso envolve a enteropatia intestinal devendo-se pedir o exame parasitológico 
de fezes e o tratamento deve ser um anti-parasitário especifico ao agente encontrado no exame. Letra A. 
 
 
 
TUBERCULOSE , TOSSE 
12) Um homem de 40 anos de idade é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS) com quadro de anorexia, perda 
de peso e adinamia, associados a tosse e discreta falta de ar, iniciado há 30 dias. Ao exame físico foi constatado: 
paciente emagrecido, IMC 16 kg/m , PA = 110 x 70 mmHg, FC = 88 bpm, FR = 20 irpm, sopro cavitário no ápice 
pulmonar esquerdo. Que exames são indicados para a elucidação diagnóstica nesse caso? 
A) Hemograma completo, anti-HIV 1 e 2 e radiografia de tórax. 
B) Pesquisa de BAAR no escarro e radiografia de tórax. 
C) Pesquisa de BAAR no escarro, cultura do escarro pelo método Ogawa-Kudoh e radiografia de tórax. 
D) Baciloscopia do escarro, radiografia de tórax e técnica molecular de reação em cadeia mediada pela 
polimerase. 
E) Cultura do escarro pelo método Löwestein-Jensen e técnica molecular e reação em cadeia mediada pela 
polimerase. 
 
COMENTÁRIOS: 
Paciente que vem com história de emagrecimento, tosse por mais de 3 semanas devemos considerar a forte 
possibilidade de tuberculose , no brasil especialmente, a presença de sopro cavitário favorece ainda mais esse 
diagnostico , na época o M.S USAVA basicamente a basiloscopia de escarro como método prioritário e continua 
sendo um método bastante importante apesar de outras técnicas , mas a baciloscopia e o RX como forma 
complementar como métodos confiáveis no diagnóstico de TB. A cultura é feita somente em casos de tuberculose 
resistente ou tb em paciente com HIV. LETRA B. 
 
DIARRÉIA , DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL , DII 
13) Uma mulher de 25 anos de idade procurou o ambulatório com queixa de febre e diarreia há mais de um mês, 
com cerca de seis evacuações por dia, seguidas por sangramento, dor abdominal e perda de peso de 
aproximadamente 10 quilos. Ao exame físico, apresentava-se emagrecida, com pele e mucosas descoradas ++/4+ 
e temperatura = 38,5°C. Foi observada a presença de fissuras perianais. Exames laboratoriais mostraram Hb = 
8,2 g/dL (valor de referência =11,3 a 16,3 g/dL), volume corpuscular médio = 70 fL (valor de referência = 79 a 
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93,3 fL), leucócitos = 15 000/mm³ (valor de referência = 3 800 a 10 600/mm³ ), plaquetas = 520 000/mm³ 
(valor de referência = 165 000 a 415 000/mm³ ), velocidade de hemossedimentação = 70 mm/h (valor de 
referência: < 20 mm/h). Imediatamente, o médico decidiu encaminhar a paciente para um serviço especializado 
devido à suspeita diagnóstica de doença inflamatória intestinal grave. Os critérios de inclusão nessa categoria 
de gravidade devem considerar: 
A) a leucocitose, o número de plaquetas, a perda de peso, a febre e a anemia. 
B) o número de evacuações com sangue por dia, a febre, a anemia e a VHS elevada. 
C) o número de plaquetas, a febre, a perda de peso, as fissuras perianais e a anemia. 
D) a idade, o número de evacuações com sangue por dia, a leucocitose e a VHS elevada. 
E) a idade, a dor abdominal, o número de evacuações com sangue por dia e a VHS elevada. 
 
COMENTÁRIOS: 
Paciente jovem , com febre e perda de peso sugere uma síndrome desabsortiva no intestino delgado com fissuras 
perianais, padrão inflamatório (leucocitose e aumento de VHS) SUGERE o diagnostico DOENÇA INFLAMATÓRIA 
INTESTINAL. Considerando que o tratamento baseia-se na condição clínica que o paciente se encontra ou seja , na 
gravidade da doença , para isso usa-se o índice de atividade da doença de crohn: número de evacuações, dor 
abdominal , alivio pós evacuação, complicações (artrite, artralgia, uveite, uretrite, eritema nodoso, fissura ou 
fistula anal , febre), massa abdominal , HTO e o peso. A questão muito especifica buscando o índice de atividade 
dda doença de crohn . letra B 
 
AIDS , HIV , CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO , ENCAMINHAMENTO 
14) Uma mulher de 23 anos de idade, casada, do lar e nuligesta, iniciou atividade sexual há 3 anos, após casamento. 
No momento, essa mulher está em tratamento para condilomatose vulvar em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) 
e apresenta boa evolução. Ela não mantém relações extraconjuguais, seu marido é saudável e não tem histórico 
de doença sexualmente transmissível (DST) e (ou) uso de drogas injetáveis. Após aconselhamento, realizou 
sorologia para HIV e o resultado foi positivo. Diante disso, foi solicitada pesquisa sorológica para HIV em nova 
amostra sanguínea. A paciente retorna hoje à UBS para conhecer o resultado. Ambas as amostras foram 
processadas no mesmo laboratório e seus resultados são apresentados nas figuras a seguir (VER IMAGENS). 
Nessa situação, que conduta deve ser adotada para a paciente? 
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A) Solicitar contagem de linfócitos T- CD4+. 
B) Solicitar contagem de linfócitos T - CD4+ e a quantificação da Carga Viral do HIV. 
C) Encaminhar a paciente para o Serviço de Assistência Especializada em DST/AIDS. 
D) Solicitar análise sorológica para HIV, em uma nova amostra sanguínea, pela técnica de Western Blot. 
E) Solicitar análise sorológica para HIV, em uma nova amostra sanguínea, pela técnica de Imunofluorescência 
indireta. 
 
COMENTÁRIOS: 
A paciente apresenta 2 exames positivos para HIV, OU SEJA, ELA TEM O DIAGNOSTIVO DE HIV, o próximo passo 
seria avaliar o estado sorológico , status virologico, solicitar CD4 e carga viral , o mais lógico seria assinalar a 
letra B, contudo a situação da questão acontece numa UBS e nesse caso é preciso agora encaminhar a paciente 
para o Serviço de Assistência Especializada em DST/AIDS, letra C. 
 
DIVERTICULITE , ABDMEN AGUDO 
15) Uma mulher de 60 anos de idade é admitida na Emergência de um Pronto-Socorro de referência com quadro 
de dor em fossa ilíaca esquerda há trinta horas, associadaa febre, três episódios de evacuação diarreica, 
náuseas e dois episódios de vômitos ocorridos há seis horas. Ao exame físico, foi palpada massa de limites 
imprecisos em fossa ilíaca esquerda. O diagnóstico sugerido pela tomografia abdominal e pélvica foi diverticulite 
aguda. Qual a conduta inicial para essa paciente? 
A) Antibióticos endovenosos, suspensão da dieta oral e analgesia com dipirona. 
B) Dieta constipante, administração de antieméticos endovenosos e analgesia com morfina. 
C) Hidratação endovenosa, analgesia e encaminhamento para cirurgia de urgência. 
D) Antibióticos por via oral, dieta rica em fibras e analgesia com morfina. 
E) Drenagem percutânea de emergência. 
 
COMENTÁRIOS: 
Mulher idosa com dor em fossa ilíaca esquerda com história de de febre, diarreia , náuseas e vômitos a 30 a 
horas deve levantar a suspeita de diverticulite aguda, o próximo passo seria classificar em complicada ou não-
complicada, pelo quadro percebe-se que se trata de um quadro não-complicado, a paciente não apresenta 
alterações sistêmica e/ou hemodinâmicas, ou seja , ela não tem indicação de cirurgia , o tratamento da 
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diverticulite aguda é basicamente clinico , a diverticulite aguda é cirúrgico quando o paciente apresenta o 3º 
episódio ou se não é possível descartar a possibilidade de um câncer , se pode ser um câncer vai pra cirurgia , 
no caso vamos ter uma conduta conservadora: dieta liquida +atb+ 7-10 dias (cipro+metronidazol)+ analgesia (não 
pdoe ser morfina pois essa aumenta a pressão intracolonica). Letra A . 
 
DIVERTICULITE AGUDA 
 
rdo (Dor há alguns dias e recorrente) 
- TC (classificação de Hinchey) / EVITAR clister opaco e colonoscopia 
em fase inicial! 
 
 
 
Também operar em casos: Após 2º episódio, fístulas, imunodeprimidos, <50 anos, incapaz de excluir CA. 
 
 
 
Gravides , adolescente , dst , aids , saúde preventiva 
16) Uma adolescente com idade de 14 anos procura uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para a sua primeira 
consulta ginecológica, pois deseja usar anticoncepcional oral. Ela iniciou atividade sexual há 6 meses e refere 
menarca aos 11 anos de idade e ciclos regulares. A adolescente nega comorbidades e diz, ainda, que os pais não 
sabem do início da atividade sexual. Qual a conduta mais adequada frente ao caso relatado acima? 
A) Não prescrever anticoncepcional oral, pois a paciente é menor de idade. 
B) Não prescrever anticoncepcional oral, pois a paciente teve menarca há apenas 3 anos. 
C) Solicitar que a paciente compareça acompanhada de um responsável à consulta médica 
D) Prescrever anticoncepcional oral, orientar uso de preservativo e garantir a confidencialidade da consulta. 
E) Prescrever anticoncepcional oral e solicitar a presença de um responsável pela menor para comunicar o fato. 
 
COMENTÁRIOS: 
A Adolescente demonstrou capacidade de escolha e decidiu por evitar a gravidez, nesse caso , mesmo sendo a 
paciente menor de idade o médico deve prescrever o ACO pois no caso de uma paciente sem doenças, o aco é 
classe 1 e deve ser indicado. Não é necessário chamar os pais nem responsáveis na próxima consulta. 
Importantíssimo informar e orientar a paciente sobre o uso do preservativo, pois o ACO impede a gravidez e o 
preservativo protege contra as DSTs. 
 
ASMA 
17) Uma mulher de 22 anos de idade procurou atendimento de urgência, apresentando falta de ar, chegando a ter 
dificuldade para completar frases. Informou a ocorrência de episódios prévios semelhantes. Ao exame: 
acianótica, padrão respiratório com uso da musculatura acessória, tiragem intercostal e supraesternal. Pressão 
arterial = 110 x 80 mmHg, frequência cardíaca = 115 bpm e frequência respiratória = 28 irpm; ausculta pulmonar 
com sibilos expiratórios difusos. A oximetria digital em ar ambiente evidenciou saturação de oxigênio (SaO ) = 
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91%. Foi administrado beta-agonista inalatório e oxigênio por cateter nasal. Reavaliada após 30 minutos, a 
paciente apresentou melhora parcial do quadro: frequência respiratória = 24 irpm, SaO = 94%, frequência 
cardíaca = 110 bpm, ausculta pulmonar com sibilos expiratórios. Qual a conduta terapêutica mais adequada a ser 
tomada após essa reavaliação? 
A) Nebulização com beta-agonista – até 3 doses em uma hora, prednisolona oral e suspensão do oxigênio. 
B) Nebulização com beta-agonista e ipratrópio – 3 doses sequenciais, aminofilina venosa e manutenção do 
oxigênio. 
C) Beta-agonista em spray, com espaçador, até 3 doses em uma hora; hidrocortisona venosa e suspensão do 
oxigênio. 
D) Nebulização com beta-agonista e ipratrópio a cada 30 minutos, aminofilina venosa e manutenção do oxigênio. 
E) Associação de beta-agonista e ipratrópio em spray, com espaçador, a cada 30 minutos; prednisolona oral e 
manutenção do oxigênio. 
COMENTÁRIOS: 
Paciente apresenta uma crise asmática grave, grave pois ela não consegue completar frases, frequência 
respiratória aumentada, tiragem infra costal e supra esternal. A primeira conduta é oferecer oxigênio + Beta 2 
agonista inalatório , pode-se repetir 3 xs na primeira hora , resumo beta2 + Oxigenio (avalia e pode-se repetir 
3x/1ªhr , em caso de melhora ela pode recerber alta e ir pra casa com indicação do beta 2 de alivio + corticoide 
oral , em caso de não melhora ou melhora parcial deve-se associar oo beta 2 o brometo de ipatropio ( 
anticolinérgico) nebulizando a cada 30 minutos na emergência do hospital junto com a predinisona que não 
precisa ser venoso pode ser oral preferencialmente + oxigênio . Analisando a questão vemos que trata-se de um 
caso onde a paciente apresentou um crise grave com melhora parcial. Analizando-se as alternativas vemos que 
estão erradas as letras : 
a- Não suspende-se o oxigênio 
b- Não se faz aminofilina na crise de asma e não são 3 doses sequencias de beta-agonista e ipratrópio 
c- Via i.v apenas se não puder v.o e manutenção do oxigênio. 
d- Não faz aminofilina I.V 
 
Única correta é a letra E, A CRÍTICA a questão é que a paciente fez apenas uma nebulização com BETA 2 , poderia-
se fazer mais 2 vezes pra então tentar de outra forma com predinisolona e ipatropio. 
 
HERNIA DIAFRAGMATICA , INDICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA NO PARTO , PARTO 
18) Um pediatra de plantão em uma maternidade de nível secundário é chamado para assistir o nascimento de 
um recém-nascido a termo, com 39 semanas de idade gestacional. O obstetra da equipe comunica que a gestante 
está na admissão em início de trabalho de parto (com 3 cm de dilatação) e com uma avaliação ultrassonográfica 
gestacional que evidencia hérnia diafragmática. A bolsa amniótica ainda está íntegra. Qual a conduta 
recomendada no caso? 
A) Contatar imediatamente a equipe de cirurgia pediátrica para que o recém-nascido seja encaminhado ao bloco 
cirúrgico de outro hospital tão logo ocorra o nascimento 
B) Transferir a gestante para um centro terciário por se tratar de uma unidade secundária sem UTI neonatal, 
pois pressupõese a necessidade de ventilação mecânica. 
C) Preparar o material de intubação na sala de parto, por se tratar de uma patologia cirúrgica grave, gerando 
prejuízo da ventilação, não sendo indicada a ventilação com máscara após o nascimento. 
D) Preparar o material para a cirurgia imediata do recém-nascido na maternidade secundária, pois não haverá 
tempo hábil para transferência para um hospital de nível terciário. 
E) Conversar com o obstetra e avisar que não poderá atender o bebê em maternidade de nível secundário e que, 
por esse motivo, não irá comparecer à sala de parto. 
 
COMENTÁRIOS: 
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 Criança com hérnia diafragmática certamente precisará de um atendimento mais complexo, suporte ventilatório, 
suporte cirúrgico, ele precisa ser transferido para um centro onde ele tenha esses cuidados, por isso é indicado 
a transferência dele agora, pois pelo quadro apresentado ele não sofrimento, bolsa integra, tudo isso permite 
que ele seja transferido. Letra B. 
 
ASMA , ASMA NA GRAVIDEZ 
19) Uma paciente de 25 anos de idade, com história obstétrica gesta = 1, para = 0, aborto = 0, com 28 semanas 
de idade gestacional, foi atendida na Unidade Básica de Saúde (UBS) referindo que há 2 dias está gripada e fez 
uso de medicação sintomática. Resolveu vir ao posto de saúde porque está tossindo muito. Ao ser realizado o 
exame físico, constatou-se: temperatura axilar = 38,1ºC, frequência respiratória = 30 irpm, pressão arterial = 
80 x 60 mmHg, normohidratada. Qual é a abordagem adequada para o caso? 
A) Encaminhar a paciente para internação hospitalar. 
B) Solicitar hemograma completo e radiografia de tórax com urgência. 
C) Orientar hidratação, prescrever paracetamol e solicitar retorno se piorar. 
D) Solicitar hemograma completo, prescrever vitamina C, dipirona e nebulização. 
E) Prescrever dipirona, nebulização sem uso de broncodilatador e reavaliar a paciente em 48 horas. 
 
COMENTÁRIOS: 
Paciente grávida vem com uma história gripal com tratamento sintomático a 2 dias, com febre, hipotensão e 
taquipneia. Ou seja, não é uma gripe simples, todos esses dados são critérios que nos indicam um quadro de 
síndrome respiratória aguda grave (SRAG) que é um perfil de prioridade do MS junto com pneumopatias e 
cardiopatias, menores que 2 anos, idosos, gestantes e puérperas devendo ser tratada com antiviral e pelas 
alterações respiratórias e cardíacas ela deve ser internada. Letra A. 
 
TRAUMA , DRENAGEM TORACICA , INDICAÇÃO DE TORACOTOMIA 
20) Um homem de 27 anos de idade, pedreiro, sofreu queda de um andaime e deu entrada na Emergência de um 
hospital terciário em franca insuficiência respiratória. As vias aéreas encontravam-se pérvias e, à ausculta, foi 
constatada a abolição do murmúrio vesicular à direita e macicez à percussão. Foi realizada drenagem do 
hemitórax direito com saída de 1500 mL de sangue. No decurso do atendimento, observou-se que o débito do 
dreno era de 300 mL/h. Além da reposição volêmica, a conduta mais adequada para esse paciente, nesse 
momento, é 
A) intubação orotraqueal e ventilação com pressão positiva. 
B) radiografia de tórax em PA e Perfil 
C) drenagem torácica com aspiração contínua. 
D) toracostomia secundária. 
E) toracostomia de urgência.__ 
 
COMENTÁRIOS 
Pacientes apresenta critérios para indicação de tocacostomia de urgência, são eles: 
 Saída de 1500 ml = hemitorax maciço 
 300 ml/hr nas primeiras 2 ou 3 hrs de atendimento= hemitorax maciço 
TEM TOTAL INDICAÇÃO DE UMA TORACOTOMIA DE URGENCIA, não é uma toracostomia (buraco pequeno), 
é um rasgo para corrigir a lesão vascular dentro do tórax. Letra E 
 
21) Um homem de 55 anos de idade, portador de infecção pelo HIV, diabético do tipo II, hipertenso, em terapia 
antiretroviral, estável há 6 anos, com contagem de linfócitos CD4 de 980 células/mm (valor de referência < 1 
000 células/mm ) e carga viral indetectável (< 25 cópias/mL), apresentou quadro de perda súbita e transitória 
da consciência, com queda da própria altura e recuperação espontânea. Na semana seguinte ao episódio, 
procurou o médico clínico que o acompanha; a hipertensão arterial e o diabetes mellitus mantinham-se 
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controlados. O paciente relatou que, desde o episódio mencionado, sente “palpitações” e “pulso acelerado”. O 
médico observou no exame cardiovascular: frequência cardíaca = 105 bpm; pressão arterial = 140 x 90 mmHg, 
ritmo cardíaco irregular, achados que não haviam sido até então documentados em 10 anos de seguimento 
ambulatorial do paciente. O eletrocardiograma realizado naquela ocasião mostra ausência de ondas P e intervalos 
RR muito irregulares. A conduta imediata mais adequada é: 
A) monitorizar o paciente por 48 horas, para observar a possibilidade de reversão espontânea da arritmia. 
B) encaminhar o paciente para a emergência cardiológica, para ser submetido à cardioversão elétrica. 
C) solicitar ecocardiograma transesofágico, para avaliar a presença de trombos em átrio esquerdo. 
D) iniciar heparinização plena e warfarina, para minimizar o risco existente de doença tromboembólica. 
E) administrar antiarrítmicos intravenosos, para induzir reversão farmacológica da arritmia. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
ANTES DE TUDO, ausência de onda P + intervalo R-R irregular é = diagnostico de fibrilação atrial 
Muito bem gente primeira coisa!!!! qual o diagnóstico dele , ausência de onda P intervalo RR muito irregular? 
esse paciente apresenta fibrilação atrial ,há uma semana atrás ele apresentou uma fibrilação atrial ,que levou 
uma síncope ele procura agora então qual é a conduta imediata mais adequada? 
Primeiramente essa fibrilação atrial é estável ou instável ? 
aí você vai ver o paciente está totalmente estável!!! então se ele está estável não precisa da cardioversão. 
Então nós temos uma fibrilação atrial estável ,beleza próximo passo a frequência dele é uma frequência 
aceitável um não aceitável E nós queremos uma frequência abaixo de 110 então a frequência dele tá em 105 é 
uma frequência aceitável então sem necessidade drogas para diminuir a frequência cardíaca dele. 
Próximo passo é avaliar a possibilidade de anticoagulação: usaremos para isso o CHARDS 2, ele tem 2 
pontos (dm + has)= alto risco de eventos trombóticos > ele vai anticoagular por toda a vida!!! Letra D 
F.A >= 48 HRS + 2 PONTOS NO SCORE CHADS 2 = ANTICOAGULAÇÃO PRA TODA A VIDA 
CONDUTA: Heparinização plena com warfarina 
 
letra A- monitorizar por 48 horas para observar a possibilidade reversão espontânea, não !!!gente agora 
preocupação e anticoagulação não esse paciente não se ele vai reverter ou não espontaneamente 
letra B- encaminhar o paciente para emergência cardiológica para ser submetido a cardioversão? Não ele tá 
estável não precisa cardioverter. 
letras C - solicitar o eco transesofágico para avaliar a presença de trombos em átrio...isso é uma possibilidade 
você solicita avalia anticoagula para depois cardioverter ,Isso é uma possibilidade bacana agora com esse 
paciente é chads dois ele tem dois eventos de risco aí dois pontos ele já tem que ser anticoagulado independente 
do eco transesofágico o mais importante para e nesse momento é anticoagulação não é oeco transesofagico. 
letra E - administrar antiarritmicos intravenosa para induzir a redenção farmacológico da retimia não só vai 
reverter essa isquemia com esse paciente anticoagulado sabendo que não tem trombo dentro do lado dele só 
depois desse eco transesofágico então errada letra é 
Resposta letra D. 
 
 
 
 
 
 
 
22) Uma criança de 3 anos de idade foi atendida em Unidade de Pronto Atendimento com febre de 39°C, 
irritabilidade, vômitos, sonolência e extremidades frias. Mesmo sem sinais de irritação meníngea ou sepse, existe 
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a suspeita de meningite. Para confirmá-la, o médico realizou punção lombar e solicitou a análise do líquido 
cefalorraquidiano (LCR). Que achado do LCR é indicativo de meningite viral? 
A) Aspecto turvo. 
B) Glicose baixa. 
C) Proteína alta. 
D) Número baixo de células 
E) Número elevado de linfócitos. 
 
COMENTÁRIOS: 
a questão pede para gente diferenciar uma meningite viral de uma meningite bacteriana ,Então vamos olhar e 
usar as opções LETRA A - favor de vírusaspecto Turvo – não, aspecto por favor de doença bacteriana meningite 
viral normlamente Tem aspecto mais claro 
LETRA B - glicose baixa fala favor de doença bacteriana no momento ela é normal no quadro viral 
LETRA C - proteína ,as duas aumenta a proteína mas quanto mais alto ela é mais ela fala favor de doença 
bacteriana com relação a celularidade (LETRA D) quanto mais alta e as duas aumento mas quanto mais alto ela é 
nós esperamos a presença de uma doença bacteriana geralmente mais do que 500 células já na doença viral 
Esperamos um número mais baixo abaixo de 500 células por isso a opção a letra D se eu tenho poucas células Eu 
não espero um número elevado de linfócitos o que eu posso ter é proporcionalmente o predomínio de 
mononucleares mas não posso dizer que existe um número absoluto elevado de linfócitos já que a celularidade 
bem mais baixa do que se espera na celularidade bacteriana e olhando para as opções embora a letra B tenha 
ficado com uma redação pouco estranha já que aumenta celularidade mas aumenta mais na bacteriana, foi isso 
que a banca quis avaliar , temos que aceitar como resposta do meu baixo , letra D. 
 
23) O médico de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) recebe várias crianças de uma mesma escola da região, 
todas com idade entre 9 e 10 anos. A queixa é semelhante: houve surgimento, há cerca de 10 dias, de lesões 
vesicopapulosas associadas a prurido intenso, principalmente no horário noturno, em região interdigital, punhos, 
nádegas, axila e periumbilical. Observa-se, também, a presença de pústulas friáveis e crostas facilmente 
removíveis sobre algumas das áreas pruriginosas. Além das medidas gerais de controle, qual o tratamento 
indicado? 
A) Nistatina e amoxicilina. 
B) Permetrina e cefalexina. 
C) Ivermectina e cloranfenicol. 
D) Aciclovir e penicilina benzatina 
E) Hexaclorobenzeno e ácido nalidíxico. 
 
COMENTÁRIOS: 
Quando a gente encontra uma criança que apresenta a lesão vesicopapular em áreas aquecidas em área de 
dobras com extremo prurito isso Obrigatoriamente nos faz pensar em escabiose , temos que pensar 
Obrigatoriamente aqui nela ,como grande tratamento que nós vamos ter é a solução tópica de permetrina 
podendo ainda ter outras opções como a própria e permetrina droga de escolha Além disso é dito que a nossa 
paciente tem junto a essas lesões pústulas pústulas criadas crostas indicando o que é uma infecção secundária 
ela coçou infectou, temos junto com a escabiose é o desenvolvimento de uma piodermite olhando para as opções 
que contém justamente um tratamento para escabiose ao mesmo tempo um bom tratamento com cobertura para 
gram-positivos a única opção viável a letra B em que se fala então da solução da permetrina junto com a 
cefalexina. 
 
24) Uma paciente de 17 anos de idade, que teve menarca aos 11 anos, vem à Unidade Básica de Saúde (UBS), 
acompanhada da mãe, referindo amenorréia há 1 ano. A adolescente relata ainda perda de peso de 15 kg no último 
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ano devido a dietas feitas por conta própria, pois deseja ser modelo. Nega comorbidades, uso de medicações e 
início de atividade sexual. Ao exame, apresenta altura de 1,75 m e peso de 50 kg. Nesse caso, qual o diagnóstico 
mais provável? 
A) Amenorréia hipotalâmica. 
B) Falência ovariana prematura. 
C) Amenorréia de causa hipofisária. 
D) Síndrome dos ovários policísticos. 
E) Sinéquias uterinas decorrentes de endometrite. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
Distúrbio alimentar é uma causa conhecida de amenorréia hipotalâmica, alteração nos pulsos de gnrh paciente 
quando eu lhe dizia por exemplo de uma outra coisa interessante é que perda de peso muito acentuada de 
pacientes que tem um percentual de gordura muito baixo podem também ter amenorreia até interromper a 
menstruação por dois motivos tanto pela alteração na pulsatilidade do gnrh quanto por não ter um mínimo de 
colesterol as vezes que a base da esteroidogênese Tudo bem então assim de cara com uma banca descreveu que 
a menina perdeu muito peso ainda perdeu 15 quilos ali no último ano essa menina que tá muito magra Olha só um 
m1,75cm 50kg só !!!estou pensando um disturbio alimentar !!!estou pensando nele uma anorexia amenorréia 
hipotalâmica bancador associar atividade física intensa distúrbio alimentar com amenorréia hipotalâmica gente 
vai lá na mesma causa Central, letra A. 
 
25) Um mulher de 55 anos de idade procura o médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar uma 
consulta. A paciente está assintomática. Durante o exame físico, o médico identificou nódulo palpável no lobo 
esquerdo da tireóide. Solicitou ultrassonografia, que mostrou nódulo bem circunscrito de 1,8 cm em seu maior 
diâmetro, localizado no pólo superior esquerdo da tireóide e ausência de linfonodomegalia. Indicou, então, punção 
aspirativa com agulha fina. O exame histopatológico revelou alterações celulares sugestivas de carcinoma 
papilífero de tireoide. A paciente foi submetida a tireoidectomia e o exame anátomo-patológico confirmou o 
diagnóstico de carcinoma papilífero de tireoide, de 1,8 cm, sem invasão capsular , bem diferenciado, sem extensão 
local ou intratireoideana. Além da reposição hormonal, a conduta nessa paciente implica a: 
A) aplicação de radioterapia. 
B) aplicação de quimioterapia. 
C) aplicação de Iodo 131. 
D) associação de radioterapia e quimioterapia. 
E) associação de Iodo 131 e quimioterapia. 
 
COMENTÁRIOS: 
Temos aqui uma paciente com carcinoma papilífero tireóide o principal tipo histológico das neoplasias desta 
glândula e o nosso divisor de águas inicialmente a definir o tamanho desse tumor, tumores com menos de 1 
centímetro preferência pela tIroidectomia parcial acima de 2 tiroidectomia Total ,1 a 2 em cima do muro posso 
fazer os dois mas normalmente se prefere thyroidectomy Total então a ideia abaixo de um parcial acima de 10 
mente Total tudo bem A partir daí nos estado pós tireoidectomia o Que Nós faremos tudo depende do Risco do 
paciente no caso sendo uma mulher sem invasão capsular com uma lesão bem diferenciadas em extensão local 
sem metais isso tudo nos aponta para uma orientação de baixo risco para uma lesão de baixo e UNICO com 
critério de risco mais elevado a idade acima de 40 anos nada a mais e uma conduta de baixo risco podemos fazer 
apenas o acompanhamento com ultrassonografia seriada a cada 6 meses mas observem que não há esta OPÇÃÕ 
então não havendo esta opção a próxima etapa na próxima conduta ser uma conduta para lesões assumidas com 
alto risco quando será proposta a terapia radioativa com iodo 131 não existe proposta de quimioterapia e 
radioterapia como irradiar a lesão como se faz em outras lesões tumorais mas sim a rádio ablação com iodo 131 
Beleza então olhando para as nossas opções apenas a letra C fica correta. 
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26) Na Unidade Básica de Saúde (UBS), após o diagnóstico de tuberculose (BAAR+++), a mãe de uma criança com 
sete anos de idade, iniciou o tratamento. A criança não apresenta sintomatologia e foi vacinada com BCG ao 
nascer. Qual a conduta mais adequada a ser seguida em relação à criança? 
A) Solicitar baciloscopia de escarro e, se o exame for negativo, recomendar reavaliação em seis meses. 
B) Solicitar baciloscopia de escarro, exame radiológico do tórax e prova tuberculínica e, se todos forem negativos 
ou normais, dar alta para a criança. 
C) Solicitar prova tuberculínica e, se superior a 10 mm, iniciar o tratamento completo com os medicamentos da 
primeira e segunda fases, conforme norma vigente no país. 
D) Solicitar prova tuberculínica e, se superior a 5 mm, sem achados radiológicos, indicar tratamento da infecção 
latente. 
E) Iniciar tratamentoprofilático com hidrazida até 3 meses após a negativação do escarro da mãe. 
 
COMENTÁRIOS: 
temos aqui a mãe bacilifera com um filho de 7 anos vacinado ao nascimento. 
Primeira coisa a fazer : determinar o grau de contato com essa criança então você tem um contato domiciliar 
mãe e filho ela tem grande fator de risco de desenvolver e ganhar o bacilo da tuberculose 
Quando fomos estudar um contactante temos que dividir em 2 grupos : >10 anos, <10 anos 
ele tem menos de 10 anos menos de dez anos: ele tá sintomático é assintomático? Se for sintomático eu vou 
correr atrás do diagnóstico tuberculose para ele preencher diagnóstico e vou tratá-lo . 
Ele está assintomático ,estando assintomático no caso na questão você deve solicitar uma radiografia do tórax e 
uma prova tuberculínica se a radiografia de tórax for suspeita vai avaliar se ele preenche critérios clínicos para 
ser plantado como tuberculose aí ele viu um tuberculoso . agora a questão não fala de radiografia né ou seja deve 
estar normal então eu vou olhar agora a prova tuberculínica . 
Então que eu tenho que fazer agora se a prova tuberculínica for maior ou igual a 5 milímetros em crianças não 
vacinadas ou vacinadas a mais de dois anos ou imunossuprimidos você vai tratar com isoniazida se a prova 
tuberculínica for maior do que 10 mais uma criança vacinada a menos de dois anos você também vai tratar com 
isoniazida então ,prova tuberculínica PT maior ou igual a 5 crianças não vacinadas vou repetir vacinadas a mais 
de dois anos ou em muros primeira trata com isoniazida ou uma prova tuberculínica maior ou igual a 10 milímetros 
uma criança vacinada menos de 2 anos trata com isoniazida . Agora se a prova tuberculínica tiver valores abaixo 
do que eu falei menor do que você tava anteriormente você vai repetir a prova tuberculínica em 8 semanas se 
alterado com os valores que eu falei anteriormente você vai fazer isso aí a vida estiver abaixo abaixo e aí vai 
fazer só orientação e acompanhar essa paciente .Então é essa ideia volta para a questão. Qual é a conduta tá 
mais adequada? 
LETRA A - solicitar baciloscopia? Não!!! é radiografia e prova tuberculínica 
letra B - solicitar baciloscopia ? não !!! 
letras C - solicitar a prova tuberculínica e superior a 10 Inicial tratamento completo com os medicamentos de 
primeira e segunda fase conforme Norma vigente no país? Não!! porque superior acima de 10 é para quem vai se 
VACINOU de 2 anos e não é o tratamento completo A isoniazida 
LETRA D - solicitar uma prova tuberculínica e superior a 5 sem achados radiológicos indicar o tratamento da 
infecção latente correto porque como ela já vacinou tem mais de dois anos a gente que ela tem 7 anos e vai se 
não nascia então o valor que eu quero é acima de 5 com radiografia normal é isoniazida bacana letra d 
corretíssima 
 letra E - iniciar tratamento profilático com o hidrácido até 3 meses? Não 
 
27) Uma adolescente de 12 anos de idade é levada pela mãe ao Ambulatório de Pediatria, apresentando quadro 
de dor nas articulações há cerca de 1 semana. Inicialmente, as dores se concentravam no joelho esquerdo, 
passando, em seguida, para o direito, cotovelos e punhos. Relata ter apresentado quadro de amigdalite bacteriana 
há cerca de três semanas, porém sem uso de antibióticos para tratamento. Ao exame, apresentava-se em regular 
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estado geral, com facies de dor , hipocorada 1+/4+, hidratada, anictérica e acianótica. O exame do aparelho 
cardiovascular evidenciou sopro sistólico 4+/6+ em bordo esternal esquerdo, com irradiação para todo o 
precórdio. Ausculta pulmonar sem anormalidades. Abdome indolor à palpação e sem visceromegalias. O exame 
articular evidencia dor , Calor , rubor e limitação do arco de movimento em punhos e joelhos, principalmente à 
direita. Considerando o diagnóstico mais provável, a patologia cardíaca mais frequentemente associada e a 
medicação de escolha para o tratamento do processo inflamatório cardíaco são, respectivamente, 
A) atresia aórtica e AAS. 
B) estenose pulmonar e nimesulida. 
C) regurgitação mitral e prednisona. 
D) forame oval patente e ibuprofeno. 
E) insuficiência tricúspide e naproxeno. 
 
COMENTÁRIOS: 
Não há dúvida de que uma paciente de 12 anos com Artrite migratória após uma amigdalite bacteriana uma 
infecção provavelmente estreptococica que passa que passa a cursar além das alterações articulares com 
alteração cardíaca um sopro sistólico novo e só aparece para a gente sugerindo a febre reumática com 
acometimento articular e também com a cardite nesse caso a principal válvula lembrar de lesão é a mitral com 
a lesão regurgitante mitral regurgitação mitral é a grande e lesão da cardite que nós esperamos encontrar e no 
tratamento desse paciente em tratamento para uma insuficiência cardíaca que possa vir associada fica o 
tratamento também com corticoterapia, então por quanto da cardite nós pensaríamos em regurgitação mitral e 
Prednisona no tratamento ,respondemos a letra c. 
 
 
 
28) Um homem de 65 anos de idade, com diabetes e hipertensão arterial não controladas, é trazido à Emergência 
de um hospital terciário com hemiplegia direita e afasia iniciadas há 2 horas. Ao exame, encontra-se sonolento, 
acorda ao estímulo verbal, obedece aos comandos. Apresenta afasia de expressão, pupilas isocóricas e 
fotorreagentes, hemiplegia direito e afasia iniciadas a 2 horas. Pressão arterial = 190 x 120 mmHg, frequência 
cardíaca = 100 bpm, saturação de oxigênio de 96% em ar ambiente, auscultas cardíaca e pulmonar normais. A 
tomografia computadorizada de crânio sem contraste, realizada na Emergência, foi normal. Qual a melhor 
conduta a ser realizada na sequência do atendimento? 
A) Indicação de trombólise intravenosa, por estar na janela terapêutica. 
B) Prescrição de ácido acetilssalicílico, por via oral, como antiagregante plaquetário. 
C) Prescrição de heparina de baixo peso molecular para anticoagulação. 
D) Prescrição de dexametasona para prevenir edema cerebral . 
E) Administração de nitroprussiato de sódio, por via endovenosa. 
 
COMENTÁRIOS: 
 o diagnóstico dela não tem dúvida... é um paciente idoso hipertenso diabético que faz um teste neurológico 
focal subido com tc de crânio admissão normal >>> AVE ISQUEMICO, então agora o que fazer vamos para as 
alternativas 
letra A - incorreta pois apesar do paciente tá na janela terapêutica né ele tem um Delta T teve 3 horas ou segundo 
alguns artigos 4:00 e meio ,desde o início dos eventos ,os níveis pressóricos estão muito altos , estão acima de 
185 o que no momento contra indica o uso do trombolítico . 
letra B tá correta como que a gente não vai trombolizar o paciente mas tem que iniciar o AAS e a heparina 
profilática para evitar um TroMBoembolismo 
C - incorreta porque não tem indicação de anticoagulação plena o que eleva risco de transformação hemorrágica 
você não vai anticoagular plenamente uma vez na fase aguda não vai fazer isso , você vai fazer de novo a heparina 
profilática para evitar trombose venosa profunda 
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letra d- incorreta porque não tem evidência científica nenhuma que o corticoide vai melhorar na situação tem 
benefício 
letra E - tá incorreta porque você vai fazer o nitroprussiato vai trabalhar esse aí como a emergência hipertensiva 
se P.A > 220 MMHG o que não é o caso dele portanto melhor resposta para questão a letra B mesmo. 
 
 
29) Um homem de 78 anos de idade procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) por ter acordado com febre e 
malestar . A médica que o atendeu indagou se ele estava gripado e ele informou que não. O paciente ressaltou 
ainda que tinha recebidoa vacina contra a gripe no dia anterior. Ao exame físico foi observado que o paciente 
estava com bom estado geral, eupneico, acianótico, anictérico, hidratado, com FR = 18 irpm, FC = 98 bpm, P A = 
130 x 90 mmHg, temperatura axilar = 39 C, sem ruídos respiratórios adventícios e sem linfonodos palpáveis. Qual 
é a conduta mais adequada nesse momento? 
A) Prescrever dipirona injetável e orientar repouso e hidratação em domicílio. 
B) Solicitar hemograma completo e Raio-X de tórax, por se tratar de idoso. 
C) Internar em unidade hospitalar para elucidação diagnóstica e tratamento. 
D) Prescrever paracetamol, orientar repouso e hidratação em domicílio e fazer a notificação compulsória. 
E) Encaminhar o paciente para o ambulatório de Geriatria e fazer a notificação compulsória. 
 
COMENTÁRIOS: 
A gente sabe que após a utilização de qualquer vacina o paciente pode apresentar uma série de eventos adversos 
eu quero que você entenda o seguinte o que esse paciente Está apresentando não é gripe .A vacina de gripe não 
é uma vacina de vírus vivo, é uma vacina de vírus inativado então que ele tem é tão somente um evento adverso 
algum dos componentes daquela vacina o que que a gente faz nesse caso? a gente simplesmente prescreve algum 
sintomático prescreve a medicação para febre prescreve um antipirético resposta da banca foi a letra da letra 
D, recomenda notificação de eventos existe a recomendação de vários eventos adversos relacionados às vacinas 
serem notificados isso realmente acontece mas esse evento adverso que ele tá apresentando essa febre em 
geral nos manuais do Ministério da Saúde nos manuais de vacina do Ministério da Saúde não é uma recomendação 
de notificação de todo modo foi a resposta da banca e era né a melhor resposta ele não tem porque eu fazer uma 
medicação injetável não tem porque eu investigar esse paciente no momento não tem nada que me fale que ele 
tem uma doença parece ser um evento adverso vacina 
 
30) Um médico encontra-se de plantão no Pronto-Socorro de um hospital terciário, quando é trazido, para sua 
avaliação, um homem de 27 anos de idade, casado, que sofreu queda de moto há 20 minutos. Foi admitido em 
franca insuficiência respiratória, apresentando-se, ao exame físico, consciente, lúcido, sudoreico, dispneico 
4+/4+, cianose perioral e periférica, pupilas isocóricas, PA = 90 x 50 mmHg, FC = 122 bpm. As vias aéreas se 
encontravam pérvias, as veias cervicais eram túrgidas e, à ausculta, o médico constatou que o murmúrio 
vesicular estava abolido à direita, com movimento paradoxal, dor e hipertimpanismo à percussão no mesmo 
hemitórax. As bulhas cardíacas eram normofonéticas. A conduta mais adequada para esse paciente é: 
A) drenagem pericárdica por punção. 
B) drenagem torácica em selo d'água. 
C) drenagem pericárdica por janela pericárdica. 
D) drenagem torácica com válvula de Heimlich. 
E) toracocentese de alívio. 
 
COMENTÁRIOS: 
Caso de trauma em que esse paciente ele olha que estão atrás aí o mundo caso de trauma em que esse paciente 
é de 27 anos de idade Ele tem um acidente aí de Moto com desconforto respiratório a semiologia respiratória 
mostra o murmurio vesicular abolido do lado direito e o hipertimpanismo nesse mesmo hemitorax, murmúrio 
abolido + hipertimpanismo é pneumotórax mas veja bem é um pneumotórax pode caracterizar nesta questão 
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como aquele que chama de pneumotórax hipertensivo Porque existe uma instabilidade hemodinâmica uma na 
hipotensão muito você ver as veias jugulares se encontram TURGIDAS , Então coloca aí vem a ser isto é o Moto G 
no celular então que esse paciente tem é o primo tórax extensivo lembra que né situação geralmente a conduta 
mais adequada no primeiro momento é fazer uma tóracentese de alívio para de fato resolver esse quadro mais 
emergencial no Planalto área que pertence o a gente transforma esse pneumotórax hipertensivo em um 
pnemotórax mais simples aonde eu paciente se recupera pelo menos a estabilidade hemodinâmica e eu posso em 
seguida passar para drenagem torácica em selo d'água LETRA C trás e colocava mas de imediato a melhor conduta 
mais segura seria a toracocentese de alívio então marca a letra E e gabarito da questão. 
 
31) Um pré-escolar de 3 anos de idade foi levado ao pediatra de um pequeno Centro de Saúde regional para 
avaliação de palidez cutâneo-mucosa. A mãe relatou que a criança sempre gozou de boa saúde. Entretanto, há 
cerca de 2 meses, tem se apresentado prostrada. Além disso, tem se mostrado cada vez mais pálida e, no último 
mês, surgiram pequenas manchas vermelhas na pele. Ao exame: a criança se apresentava hipoativa, hipocorada 
2+/4+, hidratada, anictérica e acianótica. Foi detectada poliadenomegalia cervical e inguinal. As auscultas 
respiratória e cardíaca estavam normais. O abdome estava distendido, flácido, indolor, com fígado palpável a 5 
cm do rebordo costal direito e o baço palpável a 3 cm do rebordo costal esquerdo. Foi detectado rash petequial 
disseminado. O hemograma evidencia hematócrito de 22% (valor de referência = 36 ± 4%), hemoglobina de 7 
g/dL (valor de referência = 11,8 ± 1,2 g/dL), volume corpuscular médio de 85 fL (valor de referência = 80 fL), 
concentração de hemoglobina corpuscular média de 32 g/dL (valor de referência = 32 g/dL), 75 000 
leucócitos/mm³ (valor de referência = 4 000 a 14 000 leucócitos/mm³ ) com atipia linfocitária acima de 30%, e 
plaquetometria de 15 000 plaquetas/mm³ (valor de referência = 140 000 a 400 000 plaquetas/mm³ ). Tendo em 
vista o provável diagnóstico, qual dos fatores descritos neste caso está associado a um bom prognóstico para 
este paciente? 
A) Leucometria > 50 000 leucócitos/mm³. 
B) Plaquetometria < 150 000/mm³. 
C) Evolução de doença < 6 meses. 
D) Atipia linfocitária > 30%. 
E) Idade do paciente > 1 ano. 
 
COMENTÁRIOS: 
Qual é o diagnóstico desse pré-escolar de 3 anos? vamos ver hemograma dele ,ele tem uma anemia se observa 
bem aí ele tem uma plaquetopenia 15 mil plaquetas ele apresenta 75 mil leucócitos muito acima do normal com 
30% de atipia linfocitária então ele vem fenril com petequias, de ganglio cervical einguinal , 
hepatolesplonomegalia , ou seja, bicitopenia porque falta só o leucócito. Então qual a principal hipótese para esse 
pré-escolar? é de uma leucemia linfocítica aguda e provavelmente Esse aumento absurdo de leucócitos não é um 
aumento de leucócitos verdadeiros e sim um aumento as custas de blastos. Então dessa forma eu tenho como 
principal hipótese diagnóstico leucemia linfocítica aguda e aí vai gente tendo em vista o provável diagnóstico Qual 
os fatores descritos nesse caso está associado a um bom prognóstico para esse paciente então queria que 
demonstra um bom prognóstico para esse caso : 
LETRA A- uma leucometria acima de 50.000 ?não porque na verdade o marcador de bom prognóstico você pega 
dois dados de bom prognóstico tá lla : 
é o indivíduo terá idade entre 1 e 9 anos ele tem uma idade de 3 anos Então esse é um bom marcador e 
ter menos de 50 mil leucócitos então a leucometria é abaixo de 50.000 Leucocitos , Claro que pode a 
plaquetas normal é o ideal o que é blusa da doença não vai fazer falta aqui agora não é um grande marcador para 
a gente porque a doença aguda 
atipia linfocitária não é um marcador Então os melhores marcadores de prognóstico mais uma vez 
 idade entre 1 e 9 anos 
 Leucometria menor de 50.000 única coisa que ele tem aí entre as alternativas 
citadas é a 
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 
letra E. 
 
 
 
32) Um homem de 22 anos de idade desenvolveu escoriações de pele que se infectaram, melhorando com o uso 
de pomada de antibiótico (sic). Cerca de umasemana após o aparecimento das lesões de pele, passou a 
apresentar cefaleia, edema periorbitário matinal e urina escura, "cor de coca-cola" (sic). O volume urinário 
diminuiu para menos de 1000 mL/dia. Em consulta médica, foi verificada pressão arterial = 150 x 110 mmHg, bem 
como edema de membros inferiores (++/4). O achado no exame do sedimento urinário característico do processo 
que acomete o paciente é a presença de: 
A) pigmentos hemáticos. 
B) cilindros hemáticos. 
C) proteinúria (++++/4+). 
D) células epiteliais com lesões de bordos. 
E) hemácias bem conservadas em número superior a 10/campo. 
 
COMENTÁRIOS: 
 Muito bem gente olha o quadro clínico urina escura cor de coca-cola para pensar em quê? Hematúria + oliguria 
+ Hipertensão + edema = ????gente , pensar em que??? síndrome nefrítica ainda mais que esse homem de 22 
anos tem uma história prévia de piodermite que é o gatilho do protótipo da síndrome nefrítica que é gnpe !!! 
provavelmente ele tem GNPE é o problema dele!!! a questão quer seguinte achado no exame do sedimento urinário 
característica do processo que acomete o paciente é a presença de: Lembrando aqui comigo que pra falar que 
eu nem tem síndrome nefrítica precisa ter Obrigatoriamente no sedimento urinário ou um outro achado que é 
presença de hematúria dismórfica ou cilindro hemático tu tem que ter o cilindro hemático hematúria dismórfica 
aí eu falo que é ele tem realmente a síndrome nefrítica e a única coisa aí em seu tentativas são cilindros hemáticos 
então resposta alternativa B. 
 
33) Uma mulher no 10.° dia pós-parto vaginal sem episiotomia, comparece à Unidade de Emergência referindo 
febre de até 38,5°C, dor abdominal e sangramento vaginal aumentado, de odor fétido. Ao exame, apresentou 
pressão arterial = 100 x 60 mmHg, temperatura axilar = 38°C, frequência cardíaca = 105 bpm, dor à palpação do 
abdome em hipogástrio, sem sinais de irritação peritoneal, e útero palpável ao nível da cicatriz umbilical. Ao 
exame especular, foram observados sangue coletado em fundo vaginal e pequena quantidade de membranas em 
orifício cervical externo. Ao toque vaginal, a paciente apresentou colo pérvio e dor à mobilização do colo uterino. 
Qual a conduta mais adequada para o caso? 
A) Antibioticoterapia por via oral (ampicilina e sulbactam) e uterotônico. 
B) Antibioticoterapia endovenosa (gentamicina e clindamicina) e laparotomia. 
C) Antibioticoterapia endovenosa (gentamicina e clindamicina) e histerectomia. 
D) Antibioticoterapia por via oral (ampicilina e sulbactam), em regime ambulatorial. 
E) Antibioticoterapia endovenosa (gentamicina e clindamicina) e curetagem uterina. 
 
COMENTÁRIOS: 
O enunciado da questão foi muito sugestivo de uma endometrite puerperal , percebam que a mulher voltou pos 
parto com febre + dor abdominal + sangramento aumentado + odor fétido+ taquicardia + útero muito maior do 
que o esperado o último ainda era palpável ao vivo da cicatriz umbilical no 10º dia pós 
 
Útero na cicatriz um sentido para cima a baixo é no puerpério imediato não percebo o útero sub evoluído com 
odor fétido e sangramento vaginal com taquicardia materna com febre é endometrite !!!!o encontro ainda de 
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membrana saindo pelo orifício interno indica que tem resto a conduta é esvaziar esse útero e acabar de tirar 
esses restos junto fazer o antibiótico venoso clindamicina e gentamicina por exemplos que é mais usado. 
clindamicina E gentamicina já começa o esvaziamento porque se você não envaziar fica aquele mateial podre 
impedindo o efeito máximo antibiótico ,Maravilha disse que a resposta letra é E antibiótico venoso e curetagem 
uterina. 
 
INFECÇÃO PUERPERAL 
É a que se origina no aparelho genital após parto recente. No Brasil é a 3ª causa de mortalidade materna. 
DIAGNÓSTICO 
-parto, 
excluídas as primeiras 24 horas. 
que raramente apresentam quadro febril. 
EXAMES LABORATORIAIS 
 
da gravidade do caso: 
 Hemograma e hemocultura. 
 Rotina e cultura de urina. 
 Cultura de secreções aparentes. 
 Raios X de tórax e de abdome. 
 Ultrassonografia: útil na suspeita de coleções e abscessos. 
Tratamento 
Clindamicina e gentamicina, com ou sem ampicilina 
O tratamento é feito com a administração de antibióticos de amplo espectro IV, até que a mulher fique afebril por 
48 h. A escolha de primeira linha é a clindamicina, 900 mg, a cada 8 h, mais gentamicina, 1,5 mg/kg, a cada 8 h, 
ou 5 mg/kg 1 vez/dia; ampicilina, 1 g, a cada 6 h, é adicionada, em caso de suspeita de infecção por enterococos 
ou se não ocorrer melhora do quadro em 48 h. A continuação do tratamento com antibióticos VO não é necessária. 
 
 
34) Uma mulher de 35 anos de idade, multípara, com 60 dias pós-parto normal sem epsiotomia, foi admitida 
numa Emergência Obstétrica com queixa de sangramento vaginal persistente e intermitente desde o parto, com 
episódios de hemorragia intensa acompanhados de falta de ar. A paciente informa que seu bebê nasceu muito 
malformado e morreu após 48h de nascido. Ao exame físico, apresenta PA = 110 x 70 mmHg, descorada ++/4+ e 
abdome com tumoração pélvica em andar inferior. O exame especular demonstrou vagina com trofismo 
diminuído, colo aparentemente entreaberto, com sangramento moderado pelo orifício externo. Revelou ainda, 
presença de tumoração vinhosa de 3 cm de diâmetro em fundo de saco lateral esquerdo. Ao toque vaginal, a 
paciente apresentou colo entreaberto e útero aumentado de volume. A ausculta pulmonar mostrou redução do 
murmúrio em base esquerda, e uma radiografia do tórax indicou a presença de múltiplas imagens nodulares em 
pulmão direito. A hipótese diagnóstica mais provável para esse caso é 
A) mioma parido. 
B) inversão uterina. 
C) coriocarcinoma. 
D) laceração de canal de parto. 
E) carcinoma de células claras de vagina. 
 
COMENTÁRIOS: 
Vamos juntar as peças, o quadro de hemorragia puerperal sangramento pós-parto persistente associada 
tumoração pélvica vou pensar em alguma coisa que evoluiu a partir da gravidez, associada a sangramento pode 
ser um tumor que evoluiu a partir da gravidez e aí a principal hipótese é de uma doença trofoblástica gestacional 
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ou uma forma maligna que a gente costuma chamar de neoplasia trofoblástica gestacional Até a queixa de dispneia 
dela é coerente com isso porque a metástase mais comum das neoplasias trofoblásticos gestacionais é para 
pulmão inclusive encontraram uns nódulos na radiografia Tá certo tudo coerente com uma evolução por uma 
doença trofoblástica gestacional e que deu metastasis então é uma neoplasia trofoblástica gestacional ,são 
tumores malignos que evoluem a partir de uma proliferação anormal do tecido trofoblástico, por isso que chama 
de neoplasia trofoblástica .Lembrando que os tipos mais comuns sao mola invasora ,o coreocarcinoma e o tumor 
trofoblástico de sítio placentário e aí dentre as alternativas só temos o Coreocarcinoma como representante das 
neoplasias trofoblásticas 
 .Mioma parido e inversão uterina nada disso justificaria o quadro clínico rico dessa paciente ,então é letras C 
provavelmente é um coriocarcinoma que evolui para metástase pulmonar. 
 
 
35) Um homem de 46 anos de idade comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) queixando-se de episódio de 
Vômito em grande quantidade, com sangue vivo, há um dia, após libação alcoólica. Nega episódio similar anterior 
, mas já foi internado para "tratar doença no fígado" (sic). Hoje apresentou fezes diarreicas em grande volume, 
fétidas e enegrecidas. Sente-se fraco e a "vista escurece" sempre que se levanta. Ainda não urinou hoje. Ao 
exame físico: regular estado geral, emagrecido,

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