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REVALIDA INEP 2010 - OBJETIVA OBJ 2010 -001) No Brasil, os meios de comunicação publicaram, recentemente, pesquisa em que aproximadamente 60% dos médicos entrevistados manifestaram concordância com o financiamento dos congressos científicos pela indústria farmacêutica e 20% consideraram adequado o recebimento de brindes, como viagens e hospedagem, durante eventos científicos. Pesquisas realizadas em outros países evidenciaram que tais patrocínios estão associados: A) ao aumento dos custos dos medicamentos comercializados e da possibilidade de prescrição desnecessária. B) ao incremento da prescrição de medicamentos e de investimentos da indústria farmacêutica em pesquisa clínica. C) à sua insignificante interferência nos custos das medicações, não havendo evidências de que eles influenciem positiva ou negativamente a prescrição médica. D) ao aumento dos custos de medicamentos, sendo improvável a influência desses procedimentos na prescrição de medicamentos pelos médicos. E) ao incremento da participação dos médicos em eventos científicos, o que resulta em avanço do conhecimento Especializado e da racionalidade na prescrição de medicamentos. COMENTÁRIOS É claro que a indústria farmacêutica faz esses patrocínios com objetivo financeiro como descreve a letra a A, Aumento dos custos e da possibilidade de prescrição desnecessária, a ética médica veta ao médico tais práticas como tentativa de inibir a prática que infelizmente é comum no brasil. Letra B errada pois apesar de aumentar os custos, a indústria farmacêutica não faz pesquisa clínica, aumenta o preço da medicação (errada letra C e D) Influenciando sim na prescrição. Tais práticas apesar de aumentarem a participação dos médicos nos eventos cientifico nem sempre resulta em avanço do conhecimento especializado e muito menos na racionalidade na prescrição, errada letra E. Letra A é a resposta certa. OBJ 2010 - 002) Acerca da declaração de óbito nos casos de morte natural, assinale a opção correta. A) Caso o óbito ocorra em instituição pública, o médico particular do paciente ficará impedido de elaborar a declaração de óbito, que, nesse caso, será atribuição exclusiva do corpo clínico institucional. B) Em todos os casos de óbito em instituições públicas, o corpo deve ser encaminhado ao serviço de verificação de óbito do município onde a morte ocorreu, local onde a declaração será elaborada. C) O médico declarante deve, necessariamente, ter acompanhado o paciente durante, pelo menos, 96 horas antes do óbito; caso contrário, o corpo deverá ser encaminhado ao instituto médico legal. D) O médico declarante, quando chamado em caráter particular, pode cobrar pelo ato da declaração de óbito ocorrido no domicílio de pessoa a quem não tenha prestado assistência. E) Em caso de morte súbita ocorrida em via pública, ainda que a vítima seja, reconhecidamente, portadora de insuficiência coronariana, é obrigatório o encaminhamento do corpo ao instituto médico legal, para investigação e expedição da declaração de óbito. COMENTÁRIOS: ANULADA OBJ 2010 - 003) Uma senhora com 63 anos de idade, na terceira recidiva de câncer de mama, com múltiplas metástases, derrame pleural bilateral de repetição, resolvido por pleurodese, percebeu-se sem possibilidades terapêuticas de cura. Procurou o médico assistente do caso e manifestou sua intenção de se submeter a tratamento quimioterápico experimental, com droga ainda em fase inicial de experimentação clínica e com grande potencial de efeitos colaterais, da qual tomou conhecimento pela rede mundial de computadores. A paciente afirmou que “deseja tentar tudo, para continuar viva”. Nessa situação, de acordo com o Código de Ética Médica, o médico assistente deve esclarecer detalhadamente os riscos e benefícios da escolha da paciente e, persistindo a decisão de busca do novo tratamento, ele deve: A) informar à paciente, por respeito à liberdade de escolha, os meios de acesso ao tratamento desejado, evitando prescrevê-lo. B) encaminhar a paciente para o tratamento desejado, para não privá-la dos avanços científicos, respeitando-lhe o direito de decidir livremente sobre a escolha de práticas terapêuticas. C) recusar-se a continuar atendendo a paciente, a fim de evitar complicações éticas futuras relacionadas a terapêutica desnecessária. D) estabelecer um plano de suporte clínico, emocional e espiritual, colocando-se à disposição da paciente para a continuidade dos cuidados médicos. E) apresentar à paciente as estatísticas de sobrevida em casos semelhantes e, com a ajuda de familiares diretos da paciente, impedi-la de procurar outros tratamentos. COMENTÁRIOS: Em todo caso o paciente é livre na escolha do seu tratamento, desde que seja devidamente orientado e alertado pelo seu médico, neste caso a alternativa mais certa é a letra D. A letra E fala de impedi-la de procurar outros tratamentos, isso não é prática médica, o médico deve orientar. A letra C fala de recursar-se a atende-la, errado, o médico deve dar suporte e atendimento sempre que possível. O médico não deve encaminhar a paciente para um tratamento que ele não considera ideal, ele pode orientar e a paciente toma sua decisão, mas o médico não é obrigado a concordar com a paciente, errada letra B, o médico não deve evitar a prescrição de nada, ele deve orientar apenas sobre todas as possibilidades. Letra D!!! OBJ 2010 – 004) Um homem com 73 anos de idade faleceu em acidente automobilístico em razão de o veículo que dirigia ter-se chocado contra um poste. No laudo de perícia necroscópica do instituto médico legal, constam como causas da morte infarto agudo do miocárdio e trauma de crânio grave. Nesse caso, o médico assistente do paciente falecido: A) está autorizado, dada a natureza da ocorrência, a fornecer os dados clínicos de interesse a familiares do paciente que comprovem parentesco de primeiro ou segundo grau. B) está impedido de fornecer dados clínicos complementares do falecido a quem quer que seja, ainda que exista autorização legal prévia. C) é responsável por esclarecer os dados clínicos em todas as instâncias, incluídas as companhias de seguros. D) deve restringir o acesso a dados clínicos de seu paciente à companhia de seguros, dada a ocorrência do óbito. E) É obrigado a manter o sigilo profissional, limitando-se aos termos descritos no laudo necroscópico e na declaração de óbito. COMENTÁRIOS: OBJ 2010 – 005) O prontuário médico pertence: A) ao médico, ficando sob a sua guarda ou a de instituições de saúde. B) às instituições de saúde, ficando sob a guarda do paciente ou do médico. C) ao paciente, ficando sob a guarda do médico ou de instituições de saúde. D) exclusivamente às instituições de saúde, que também são responsáveis por sua guarda. E) ao paciente, ficando sob a guarda exclusiva de instituições de saúde. COMENTÁRIOS: O prontuário médico é um documento elaborado pelo profissional e é uma ferramenta fundamental para seu trabalho. Nele constam, de forma organizada e concisa, todos os dados relativos ao paciente, como seu histórico familiar, anamnese, descrição e evolução de sintomas e exames, além das indicações de tratamentos e prescrições. Feito no consultório ou hospital, o prontuário é composto de informações valiosas tanto para o paciente como para o próprio médico. Seu principal objetivo é facilitar assistência ao paciente. Apesar do termo ”prontuário médico”, este documento é de propriedade do paciente (erradas letras A, B e D que afirmam que o prontuário pertence ao médico e/ou instituições), que tem total direito de acesso e pode solicitar cópia. Ao médico e ao estabelecimento de saúde cabe sua a elaboração e a guarda. Até poucos anos atrás, o acesso ao prontuário era de exclusividade do médico. Entretanto, hoje esse conjunto de informações deve ser colhido de forma multidisciplinar, assim como deve ser a assistência em saúde. Os dados fornecidos por enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionista ou de qualqueroutro profissional da área de saúde, são de grande importância. Com os avanços tecnológicos, além do prontuário do estabelecimento de saúde, a tendência atual é cada paciente carregar seu prontuário pessoal. Assim, as informações são acrescentadas a cada atendimento e servirá para troca de informações entre os próprios médicos e entre os demais profissionais. Outro ponto importante da utilidade do prontuário está no serviço à pesquisa na área de saúde. Dele pode-se colher informações, elaborar estatísticas e indicadores, beneficiando o ensino, a assistência e o planejamento em saúde. O prontuário médico também serve como instrumento de defesa legal. O Código de Ética Médica, no capítulo que trata sobre a relação do médico com seus pacientes e familiares, define no artigo 70 que é vedado ao profissional “negar ao paciente acesso a seu prontuário médico, ficha clínica ou similar, bem como deixar de dar explicações necessárias a sua compreensão, salvo quando ocasionar riscos para o paciente ou para terceiros". Já o artigo 71 explica que "é vedado ao médico deixar de fornecer laudo médico ao paciente, quando do encaminhamento ou transferência para fins de continuidade do tratamento ou na alta, se solicitado”. O artigo 11 do Código de Ética determina que “o médico deve manter sigilo quanto às informações confidenciais de que tiver conhecimento no desempenho de suas funções. O mesmo se aplica ao trabalho em empresas, exceto nos casos em que seu silêncio prejudique ou ponha em risco a saúde do trabalhador ou da comunidade". A Constituição da Federal e o Código Penal também garantem a privacidade do indivíduo. As informações contidas em um prontuário médico devem ser guardadas de forma sigilosa. Nos casos de solicitações judicial, policial ou de convênios médicos e companhias de seguro, o prontuário só pode ser fornecido mediante autorização do paciente ou responsável legal. Porém, em casos judiciais, convoca-se uma equipe de perícia médica que pode ter livre acesso aos documentos. O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou em 2002 a resolução que estabelece o prazo mínimo de 20 anos partir do último registro, para a preservação dos prontuários médicos em suporte de papel. O papel só pode ser eliminado após o arquivamento dos dados, por microfilmagem ou de outra forma. Para isso, o CFM também determina que todas as instituições de saúde tenham uma Comissão de Revisão de Prontuários. Sua função é a de resguardar as informações contidas nos prontuários médicos, que representam documentos valiosos para o paciente e para o médico. LETRA C!!! prontuário médico OBJ 2010 – 006) O médico deve manter sigilo sobre as informações a que tem acesso no desempenho de suas funções. Essa máxima ética pode ser quebrada, em prol de um benefício maior, em situações em que o médico: A) tome conhecimento de que seu paciente usa drogas ilícitas. B) se refira a casos clínicos identificáveis para esclarecer a população sobre procedimentos médicos. C) informe à população o estado de saúde de personalidades públicas. D) tenha conhecimento de que idoso foi vítima de abusos físicos. E) constate abortamento provocado. COMENTÁRIOS: O Capítulo IX do manual de ética médica refere sobre o SIGILO PROFISSIONAL É vedado ao médico: Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. Parágrafo único. Permanece essa proibição: a) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido; b) quando de seu depoimento como testemunha. Nessa hipótese, o médico comparecerá perante a autoridade e declarará seu impedimento; c) na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal. Art. 74. Revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou representantes legais, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente. Art. 75. Fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos, em meios de comunicação em geral, mesmo com autorização do paciente. Art. 76. Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores, inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou de instituições, salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos empregados ou da comunidade. Art. 77. Prestar informações a empresas seguradoras sobre as circunstâncias da morte do paciente sob seus cuidados, além das contidas na declaração de óbito. (nova redação – Resolução CFM nº 1997/2012) (Redação anterior: Prestar informações a empresas seguradoras sobre as circunstâncias da morte do paciente sob seus cuidados, além das contidas na declaração de óbito, salvo por expresso consentimento do seu representante legal. ) Art. 78. Deixar de orientar seus auxiliares e alunos a respeitar o sigilo profissional e zelar para que seja por eles mantido. Art. 79. Deixar de guardar o sigilo profissional na cobrança de honorários por meio judicial ou extrajudicial. É claro que o sigilo médico pode ser quebrado em algumas situações, entre elas temos os casos de crimes de abusos em que o médico deve sim quebrar o sigilo profissional em prol de um bem maior que no caso seria a punição aos envolvidos. Letra D. Sigilo profissional, ética medica OBJ 2010 – 007) Um engenheiro eletricista de 32 anos de idade, previamente hígido, procurou atendimento médico devido a febre de 39 ºC, de início abrupto, havia 5 dias, acompanhada de cefaleia, dor retro-orbitária, mialgia intensa, artralgias, petéquias e prostração. Durante a consulta, relatou que, nas últimas semanas, prestara serviço de ampliação da rede elétrica na região Norte do país, onde residira em acampamentos da empresa em que trabalha. Nessa situação, diante da principal suspeita clínica, além de cuidar do paciente, o médico deve: A) informar a autoridade sanitária quando por ela for interpelado, sob pena de infringir o Código Penal e o respectivo código de ética por quebra de sigilo profissional. B) solicitar, após confirmação diagnóstica laboratorial, autorização expressa, por escrito, do paciente, para notificar as autoridades sanitárias. C) aguardar o surgimento de outro sintoma que justifique notificação, visto que os dados descritos definem condição clínica que não exige notificação compulsória às autoridades sanitárias. D) notificar as autoridades sanitárias nessa fase, meio eficaz de controle epidemiológico, sob pena de incorrer em infração ética e penal. E) aguardar a confirmação laboratorial da suspeita clínica para notificar as autoridades sanitárias, sob pena de, ao não fazê-lo, incorrer em infração ética e penal. COMENTÁRIOS: Temos aqui um caso de paciente de 32 anos com um quadro de febre alta + de início abrupto + cefaleia + dor retro-orbitária + mialgia intensa + artralgia + petequias + história de estadia na região de floresta na região norte do brasil>>>> isso tudo nos aponta uma única suspeita diagnostica: dengue, doença de notificação compulsória mesmo antes da confirmação laboratorial , para o diagnóstico e imediata notificação o quadro clinico e esse histório recente são suficiente para justificar a notificação. Letra A é absurda, não é a autoridade sanitária que entra em contato com médico, é o médico notifica a vigilância epidemiológica!!! Letra B está errada, pois não é necessária a confirmação diagnostica laboratorial para fazer a notificação. Letra C errada!!! O quadro clinico por si só é grave e já justifica fazer a notificação, não precisa esperar outro sinal ou sintoma. Letra D Certa!! Deve-se notificar de imediato sob risco de pena se não faze-lo. Letra E Errada, não precisa de confirmação diagnostica laboratorial para notificar com essa sinais esintomas. LETRA D!!! Dengue, notificação compulsória OBJ 2010 – 008) Uma jovem com 25 anos de idade, vítima de estupro, compareceu a maternidade pública de grande porte, com ordem judicial para interrupção da gravidez de dezoito semanas. Um ginecologista de plantão avaliou a paciente e concluiu pela inexistência de urgência médica. Alegando razões de foro íntimo, esse médico recusou-se a realizar o procedimento. Nesse caso, a direção clínica da maternidade deve: A) determinar ao médico que cumpra suas obrigações de funcionário público devidamente habilitado para o caso e, se ele insistir no descumprimento da ordem judicial, informar o fato à autoridade judiciária. B) designar outro médico devidamente habilitado para realizar o procedimento, informando a paciente e sua família do direito do médico. C) indicar outro médico para o referido procedimento e instaurar processo administrativo institucional para apurar a adequação da conduta do médico que prestou o primeiro atendimento. D) aguardar o término do plantão do médico que prestou o primeiro atendimento, até a chegada de outro que realize o procedimento, sem informar a paciente e a família dela da recusa do primeiro médico, para evitar aumento do estresse. E) convocar outro médico para realizar o procedimento e encaminhar ao conselho regional de medicina denúncia de infração aos direitos humanos praticada pelo médico que prestou o primeiro atendimento. COMENTÁRIOS: Beleza galera, questão muito clássica e você não deve vacilar, pensa comigo assim, falou em estupro e da conduta médica você de ficar muito esperto para o seguinte preceito que vou te passar aqui: O médico que não concorda em fazer aborto seja qual por qual motivo for: se ele é um médico cristão ou por não concordar a prática do aborto ele não é obrigado a fazer o aborto, ele pode numa boa se negar a fazer o aborto e isso não acarreta em penalidades da lei ou do código de ética da profissão, ou seja o médico não é obrigado a realizar o procedimento do aborto se ele não concorda com o aborto, com isso em mente agora fica fácil!!! Todas as alternativas que previam penalidades ao médicos estão erradas: A , C e E , a letra D está errada pois indica esperar o término do plantão o que não é necessário e indica também não comunicar aos familiares o que está errado pois os familiares devem saber os motivos que levaram ao médicos a não querer realizar o aborto. Com isso a única correta é a letra B. Estupro , ética médica OBJ 2010 – 009) Assinale a opção que está de acordo com os princípios éticos do exercício da medicina e com a legislação e as normas brasileiras relativas à reprodução medicamente assistida, como forma de procriação, nos casos de infertilidade humana. A) No caso de mulheres casadas ou em união estável, mesmo que capazes nos termos da lei, fica facultada, exclusivamente, ao cônjuge ou companheiro, a autorização para a realização de técnicas de procriação medicamente assistida, devido ao comprometimento emocional da paciente. B) A doação temporária de útero — gestação de substituição — só pode ser realizada pelo médico, se a doadora temporária não pertencer à família da doadora genética em grau de parentesco até terceiro grau. Nos casos de parentesco superior a terceiro grau, deve-se aguardar autorização do conselho regional de medicina. C) Não encontra amparo nas normas éticas para utilização de técnicas de procriação medicamente assistida a recomendação de serem efetuados estudos citogenéticos para detecção de cromossomopatias antes da implantação de embriões por fertilização in vitro. D) É vedado ao médico realizar, em mulheres capazes nos termos da lei, solteiras, casadas ou em união estável, a procriação medicamente assistida para a criação de embriões com a finalidade de escolha de sexo, ou, ainda, sem o esclarecimento prévio ou sem o expresso consentimento dos participantes. E) Em se tratando de mulheres capazes nos termos da lei, solteiras, casadas ou em união estável, a concordância da paciente, de maneira livre e consciente, registrada em documento de consentimento informado, é suficiente para que o médico seja autorizado a realizar técnicas de procriação medicamente assistida. COMENTÁRIOS: Questão um pouco tensa sobre os princípios éticos do exercício da medicina, a legislação e as normas brasileiras relativas à reprodução medicamente assistida, como forma de procriação, nos casos de infertilidade humana, ou seja oque no brasil se pode ou não fazer em relação aos tratamento e a procriação assistida. Analisando as alternativas: A – vemos uma inverdade aqui, pois a autorização deve ser feita por ambos membros do casal ou seja...os dois cônjuges devem autorizar os procedimentos. B- Errada, só pode ser usada o útero de aluguel em caso de parentescos entre os envolvidos, alternativa um pouco confusa mas não deixa dúvidas. A lei prevê uma preferência em casos de parentescos entre os envolvidos se não houver parentes essa doação pode ainda acontecer desde que seja autorizada pelo CFM. C- Errada também pois os estudos citogenéticos para detecção de cromossomopatias devem ser realizados antes da implantação de embriões por fertilização in vitro. D – ÚNICA CORRETA pois o médico está proibido de realizar, em mulheres capazes nos termos da lei, solteiras, casadas ou em união estável, a procriação medicamente assistida para a criação de embriões com a finalidade de escolha de sexo não deve-se realizar nenhuma técnica com essa intenção, ou, ainda, sem o esclarecimento prévio ou sem o expresso consentimento dos participantes. E – errada, pois é necessária a autorização do cônjuge também para a realização do procedimento. ética médica , reprodução medicamente assistida OBJ 2010 – 010) Acerca de transplante de órgãos e tecidos, assinale a opção correta. A) Encontra respaldo ético e legal a divulgação de nomes de doadores de órgãos e tecidos, por profissionais de saúde, independentemente do desejo manifesto e da autorização dos responsáveis legais, do doador ou do receptor, visto que essa divulgação incrementa a doação. B) É política pública de saúde estimular responsáveis e familiares de doadores e receptores a divulgarem, amplamente na mídia, a ocorrência de doações e transplantes, por ser essa uma forma eficaz de se ampliar a captação de órgãos. C) Tornar pública a identidade de doadores falecidos e dos respectivos receptores sem o expresso consentimento das partes envolvidas constitui violação de direitos civil e criminal e, caso se comprove o envolvimento de um médico, este responderá também na esfera ética. D) O médico está autorizado a divulgar o nome do doador de órgãos, independentemente de autorização dos responsáveis legais ou do doador, nos casos de morte cerebral legalmente definida, quando cessa o dever de sigilo profissional. E) Bem definidos para todas as faixas etárias, os critérios de morte encefálica correspondem a uma única avaliação em que haja concordância entre três profissionais devidamente credenciados para tal com relação ao exame clínico e à prova de ausência de perfusão sanguínea cerebral. COMENTÁRIOS: Questão sobre a legislação dos transplante de órgãos e tecidos, vamos analisar cada uma das alternativas: a- Muito errada, pois a divulgação do nome do doador só será possível caso a família consinta na forma da lei com essa prática, não se pode divulgar sem esse consentimento. b- ERRADA, pois a divulgação na mídia não é papel da família do doador ..isso é papel do serviço de saúde pública. c- Certa!! A divulgação do nomes do possível doador só pode acontecer em caso de consentimento da família e se acontecer divulgação sem esse consentimento o médico poderá responder legalmente por essa prática. d- Errada, de nenhuma maneira o médico revelar o nome do doador sem autorização dos responsáveis. e- O conceito “morte encefálica” baseia-se em critérios clínicos de no mínimo 2 exames. RESUMO: DEFINIÇÃO DE MORTE ENCEFÁICAResolução 1480 – CFM/97 • Parada total e irreversível das funções encefálicas de causa conhecida e constatada de modo indiscutível, caracterizada por coma aperceptivo, com ausência de resposta motora supra-espinhal e apnéia • Necessário realizar 02 exames clínicos e 01 exame complementar Morte encefálica, doação de órgãos e tecidos, ética médica OBJ 2010 – 011) Um homem de 65 anos de idade e tabagista (50 maços/ano) foi atendido no centro de saúde, apresentando tosse e expectoração catarral, que persistiam havia mais de três anos, conforme relatou ao médico. Queixou-se, ainda, de dispneia progressiva aos esforços desde o último ano. O exame físico do tórax mostrou aumento do diâmetro anteroposterior, hipertimpanismo à percussão e murmúrio vesicular difusamente reduzido. Considerando-se o quadro clínico e a radiografia do tórax em projeção posteroanterior apresentados acima, o exame mais indicado para se estabelecer o diagnóstico e a classificação da gravidade (estadiamento) do caso é: A) a dosagem sérica de alfa 1-antitripsina. B) o teste da caminhada de 6 minutos. C) a gasometria arterial. D) a prova funcional ventilatória (espirometria). E) a tomografia computadorizada do tórax. COMENTÁRIOS: Temos aqui um caso de pesquisa diagnostica, é um senhor já de idade avançada + histórico de tabagismo de longa data + 50 maços/ano (carga tabagica enorme) + com um quadro clinico respiratório importante (tosse e expectoração catarral a 3 anos) >> isso tudo nos indica uma possível disfunção respiratória por câncer, sempre que perguntar sobre estadiamento de um caso onde a principal hipótese diagnostico seja o câncer e câncer de pulmão uma TC será indispensável. Falando especificamente sobre a letra A - dosagem sérica de alfa 1-antitripsina serve para diagnosticar a a doença genética que leva à falta dessa enzima, é portanto um caso agudo mas que leva alterações ainda nos primeiros dias de vida, não sendo o caso aqui. As letras B, C e D são testes funcionais respiratórios são exames secundários no âmbito da avaliação do estado respiratório e nunca levariam ao diagnóstico definitivo da nossa hipótese, ou seja, a TC continuaria sendo o melhor exame, LETRA E!!! Tabagismo, câncer de pulmão, estadiamento OBJ 2010 – 012) Marlene, com 34 anos de idade, agricultora e residente na zona rural, em consulta em unidade básica de saúde, relatou que sofre de anemia desde a adolescência e que sua menarca ocorreu aos doze anos de idade, com ciclos menstruais irregulares, com duração de até treze dias e com coágulos nos primeiros dias. A paciente queixou-se, ainda, de fadiga, adinamia, palpitações intermitentes, palidez e de dores frequentes em toda a cabeça, bem como de dores nos membros inferiores aos esforços. Questionada sobre seus hábitos alimentares, Marlene informou que se alimentava, principalmente, de alimentos à base de farinhas, doces e gorduras e ingeria carne vermelha uma vez por semana. Negou etilismo e tabagismo, não tendo sido registrados outros achados na anamnese. O hemograma de Marlene apresentou o seguinte resultado. Em face do quadro clínico e do hemograma acima apresentados, verifica-se que os parâmetros hematológicos que permitiram ao médico reconhecer a fisiopatologia da paciente Marlene são: A) RDW e HT. B) HB e CMHC. C) HT e HB. D) VCM e CMHC. E) HCM e RDW. COMENTÁRIOS: Temos um quadro clássico de síndrome anêmica aqui: história de anemia + ciclos menstruais irregulares e períodos de menstruação longo + sinais e sintomas da síndrome anêmica>>> temos aqui uma paciente que muito provavelmente tenha uma anemia importante. A questão veio com um hemograma completo de serie vermelha também e nos pergunta os parâmetros hematológicos que permitiram ao médico reconhecer a fisiopatologia da paciente, ou seja, quais dados do hemograma apontam para a real disfunção primária hematológica dessa paciente? Primeiro nós temos que recordar que a anemia dessa paciente é a anemia mais comum no mundo , a anemia ferropriva , sempre que pensarmos em anemia devemos considerar primeiro a hipótese de anemia ferropriva, vale lembrar os motivos que nos levam a pensar em anemia ferropriva primeiro: 1- A clínica: síndrome anêmica 2- O histórico de anemia 3- A dieta pobre 4- Transtorno menstrual A anemia ferropriva pode dar-se por dois motivos: • Falta de ferro na dieta • Perda sanguínea regular Nossa paciente tem ambos o que reforça ainda mais essa hipótese e os parâmetros que nos mostram que existe uma falta ou carência de ferro é olhar a quantidade de ferro nas hemácias e verifica também o tamanho das hemácias, os parâmetros hematológicos diretamente relacionados com isso são VCM e CMHC, Volume corpuscular médio, ou seja o tamanho da hemácia e concentração de hemoglobina corpuscular media, ou seja a média da quantidade de hemoglobina por hemácia, LETRA D. Anemia, hemograma, anemia ferropriva OBJ 2010 – 013) Uma paciente com 40 anos de idade, com diagnóstico de artrite reumatoide, persistia sintomática com sinais laboratoriais de atividade da doença após dois anos de uso de metotrexato, cloroquina e sulfassalazina. Foi-lhe indicado o uso de infliximabe — anticorpo quimérico monoclonal contra o fator-alfa de necrose tumoral (anti-TNF alfa) —, tendo sido ela submetida a avaliação clínica no ambulatório de pneumologia, dado o risco de tuberculose. A paciente, com peso de 58 kg e cicatriz vacinal de BCG presente, não relatou sintomas respiratórios, e o exame do tórax não demonstrou anormalidade; também não foi evidenciada anormalidade na radiografia de tórax em projeção posteroanterior e o teste tuberculínico resultou em enduração de 12 mm. Nessa situação, dada a possibilidade de ocorrência de tuberculose, o médico deve: A) indicar tratamento para tuberculose latente (quimioprofilaxia) com isoniazida 300 mg/dia, por seis meses, e liberar o uso de infliximabe após, no mínimo, um mês. B) contraindicar o uso de infliximabe (anticorpo monoclonal anti-TNF) e manter total vigilância sobre os sintomas da paciente. C) indicar tratamento para tuberculose doença, com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol (esquema base) e liberar o uso de infliximabe. D) indicar tratamento para tuberculose latente (quimioprofilaxia) com rifampicina e pirazinamida por dois meses e liberar o uso de infliximabe passados os dois meses. E) indicar o uso de infliximabe (anticorpo monoclonal anti-TNF) e manter total vigilância sobre os sintomas da paciente. COMENTÁRIO: Muito bem gente, temos aqui o caso de um paciente que tem o diagnostico de artrite reumatoide e fez por 2 anos uso de metotrexato, cloroquina e sulfassalazina, agora começou o uso de infliximabe, sabemos que todo paciente q faz uso prolongado dessa drogas pode desenvolver tuberculose , por conta disso ele foi submetido a uma prova tuberculínica ou o famoso PPD e o resultado veio 12. Sabemos que toda prova tuberculina acima de 10 leva a uma forte suspeita de tuberculose ativa e deve ser tratada com isoniazida. LETRA A. Tuberculose , ppd , teste tuberculínico , prova tuberculínica , artrite reumatoide 0BJ 2010 – 014) Manuel, com 50 anos de idade, etilista crônico, apresenta, há dois meses, histórico de diarreia com eliminação de fezes volumosas, de cor acinzentada, brilhosas e de odor bastante desagradável, tendo perdido três quilos de peso. Nessa situação, o exame inicial a ser solicitado para o diagnóstico de esteatorreia é: A) a dosagem da albumina sérica. B) o teste de Schilling. C) o teste com corante Sudan III. D) o teste da d-xilose. E) a pesquisa de anticorpos IgA antiendomísio. COMENTÁRIOS: Questão conceitual e de triagem, ou seja, sabendo o significado dos termos e uma mínima ideia de como se investiga de forma primaria uma alteração gastrointestinal já nos levaria a resposta, para tanto vamos conceituar algumas coisas: Esteatorreia: é a formação de fezes volumosas, acinzentadas ou claras, que geralmente são mal cheirosas,flutuam na água e têm aparência oleosa. Temos aqui uma questão então falando de esteatorreia e pede qual seria o exame inicial para a investigação e como sabemos sempre que temos um caso de esteatorreia deve-se pedir um exame de fezes simples que é o mesmo que o teste com corante Sudan III letra C. A letra E a pesquisa de anticorpos IgA antiendomísio é para investigação de doença celíaca que se desenvolve mais cedo, nosso paciente tem 50 anos, a doença celíaca desenvolve mais cedo. A Letra B fala do teste de schiling que é realizado como diagnóstico diferencial da anemia megaloblástica. São administrados 100 mg de vitamina B12 via intramuscular e um comprimido de 1 mg de vitamina B12 radioativa via oral. Após 24 horas é realizado um teste de urina. Em indivíduos normais a vitamina radioativa é inteiramente absorvida, devido à fixação dos sítios de receptores da vitamina B12, e rapidamente excretada pela urina. Seus resultados serão normais, se o defeito for défice de factor intrínseco (FI) gástrico (anemia perniciosa) Letra A – dosagem da albumina descreve mais o estado nutricional do paciente mais do que qualquer outra coisa. é usada em muitas situações para ajudar no diagnóstico ou para acompanhar a evolução e o tratamento de doenças. Pode ser usada também como triagem na avaliação do estado nutricional. É pedida como parte do hepatograma, para avaliar a função hepática, com as dosagens de ureia e de creatinina, para avaliar a função renal, e com a dosagem de pré-albumina, para avaliar o estado nutricional. absorção de D-xilose é realizado para determinar se os intestinos estão absorvendo a D-xilose adequadamente e, consequentemente, se os carboidratos estão sendo bem absorvidos. Esteatorreia , diarreia , gastroenterologia OBJ 2010 – 015) Um homem de 40 anos de idade, administrador de empresas, foi atendido na emergência hospitalar, em razão de episódio de hematêmese ocorrido no dia anterior. Durante o atendimento médico, queixou-se de dor epigástrica episódica em queimação, que, segundo ele, persistia havia alguns anos e, no último mês, tornou-se mais frequente, a ponto de despertá-lo durante o sono, à noite. Mostrando-se tenso, mas hemodinamicamente estável, o paciente relatou ser tabagista, mas sem comorbidades. Na admissão, os exames realizados mostraram hemograma com hemoglobina = 11,5 g/dL, endoscopia digestiva alta com úlcera bulbar anterior e pesquisa de Helicobacter pylori positiva. Nessa situação, a melhor conduta médica em relação ao paciente consiste em: A) alta hospitalar; tratamento com claritromicina e amoxicilina por sete dias e inibidor de bomba de prótons por oito semanas; realização de endoscopia de controle. B) internação hospitalar por três dias; tratamento com inibidor de bomba de prótons endovenoso; uso de levofloxacino e amoxicilina durante dez dias após alta; realização de endoscopia de controle. C) alta hospitalar; tratamento com bloqueador H2 durante quatro semanas; em seguida, uso de levofloxacino por dez dias, não havendo necessidade de endoscopia de controle. D) internação hospitalar; tratamento com inibidor de bomba de prótons endovenoso; realização de endoscopia de controle. E) internação hospitalar; tratamento com claritromicina e amoxicilina por sete dias, não havendo necessidade de endoscopia de controle. COMENTÁRIOS: Temos aqui um conceito chave deve ser de conhecimento de todos para desvendar essa questão>>> hematêmese: Vómito de sangue procedente do aparato digestivo. "as úlceras de estômago y de duodeno podem provocar hematêmese", esse conceito deve estar em mente do candidato a revalidação. Vamos focar na questão agora, somando e analisando cada uma das informações mencionadas, a primeira aqui já temos, nosso paciente teve um episódio de hematêmese e tem também um histórico de dor epigástrica muito possivelmente por uma ulcera ou gastrite de estomago, pois essa dor já tem 2 anos e a dor é tão importante que passou desperta-lo durante a noite. No momento o paciente encontra-se hemodinamicamente estável >>> esse dado tranquiliza a conduta, um paciente hemodinamicamente estável quer dizer que ele não está nem hipotenso e muito menos taquicardico , ou seja , apesar da perda de volume anterior essa perda não foi tão importante ao ponto de levar a uma alteração hoemodinamica , mas nosso paciente apresenta uma leve anemia, ou seja ele vinha perdendo sangue , ele estava sangrando e ai perdeu sangue , ai perde ferro ,ai fica anêmico, anemia muito leve e que não devemos nos preocupar com ela agora. Ainda como dados temos uma endoscopia digestiva alta com úlcera bulbar anterior e pesquisa de Helicobacter pylori positiva, dois dados que confirmam nossa principal hipótese diagnostica da causa do vomito com sangue (hematêmese) >> ulcera de estomago!!! Agora que já temos um diagnostico a questão pergunta qual seria a conduta: e devemos lembrar os que dizem os livros e apostilas do Medcel e medgrupo sobre a conduta: 1- Apenas ficam internados os pacientes hemodinamicamente descompensados, alterados ou instáveis, o que não é o caso aqui, nosso paciente está estável portanto não precisa ser internado. 2- O tratamento da ulcera esofágica sempre é com um 2 ATB + IBP primariamente, falo primariamente pois conforme o caso pode-se adicionar mais medicações e retirar outras, no caso aqui podemos fazer o esquema mais simples pois o paciente ainda não tentou nenhum esquem de medicação, a. 2 ATB + IBP = Claritromicina e amoxicilina + omeprazol (ibp) b. IBP + amoxicilina e levofloxacina c. IBP + Furazolidona e tetraciclina Nosso, paciente vai começar seu tratamento então com 2 ATB + IBP = Claritromicina e amoxicilina + omeprazol (ibp) sem necessidade de internação pois seu quadro é estável como já mencionado. B , D e E erradas!!! Elas indicam internação C errada!!1 pois não se usa mais os bloqueador H2 para tratamento de ulceras, eles foram muito bem substituídos pelos IBP e também existe a necessidade de EDA de controle, letra C duplamente errada. Ficamos com a letra A – Sem internação, alta hospitalar + IBP + CLARI + AMOXI + EDA de controle>>> grite pela janela essa resposta...você não pode errar isso. HDA , EDA , Hematêmese , h.pilory , gastrenterologia , ulcera 0BJ 2010 – 016) As hepatites virais representam um problema de saúde pública no Brasil e em todo o mundo. Para o diagnóstico e o acompanhamento dos casos suspeitos e dos portadores de hepatites — sintomáticos ou não —, é necessário que, além da avaliação clínica, o médico tenha conhecimento dos exames laboratoriais que devem ser solicitados e saiba interpretá-los de forma adequada. A tabela a seguir apresenta perfis sorológicos para os vírus das hepatites de diferentes pacientes. Considerando as informações acima apresentadas, assinale a opção correta. A) Walter está imune ao vírus da hepatite C. B) Geraldo é portador de hepatite B crônica. C) Luís está imune ao vírus da hepatite A. D) Pedro foi vacinado contra hepatite B. E) Roberto está com hepatite B aguda. COMENTÁRIOS: Questão direta sobre a leitura de perfis sorológicos das hepatites, temos um quadro informando o perfil sorológicos de 5 pessoas. Vale lembrar conceito básicos desse tipo de leitura: ANTI-HAV IgM cuando positivo indica que la persona está recientemente infectada, lo que es llamado de infección aguda. El ANTI-HAV IgG cuando positivo indica que la persona tuvo contacto con el virus de la hepatitis A y que curó espontáneamente la enfermedad. Cuando positivo indica que la persona presenta inmunidad. Esa inmunidad puede ser ocasionada por la vacuna o por una infección ya curada. El resultado positivo irá a permanecer por toda la vida. A Ag-HBs antígeno de superficie de la hepatitis B (Ag-HBs, un marcador de infección actual) Anti HBc IGM - Anticuerpo que indica una infección que aconteció recientemente. O anti-HBc IgG aparece em torno de três a quatro semanas após o aparecimento do HBsAg, mantendo-se positivo por toda avida. Sua presença isolada pode ocorrer na fase de janela imunológica, na infecção crônica com HBsAg em níveis baixos indetectáveis e na infecção prévia com anti-HBs indetectável. O anti-HBc total é negativo nos pacientes vacinados contra a hepatite B, já que a vacina contém somente o HBsAg. Vamos analisar agora cada uma das afirmativas: A) Walter está imune ao vírus da hepatite C. errada, pois tanto anti-HBc IgM como anti-HBc IgG...ele não pode estar imune se ele nem teve contato com o vírus. Ele está susceptível!! B) Geraldo é portador de hepatite B crônica? Não!!! Na tabela nenhum marcador de hepatite CRONICA (IgG ) está positivo...muito menos a hepatite B. C) Luís está imune ao vírus da hepatite A? NÃO!!! A imunidade parece com sinal de + e não 0 D) Pedro foi vacinado contra hepatite B.? NÃO!!! Não existe essa marcação na hepatite B no gráfico..estaria com + HEPATITE , LEITURA DE PERFIL SOROLOGICO 0BJ 2010 – 017) Um bancário de 55 anos de idade, apesar de saber-se diabético, só buscou tratamento médico após cinco anos de convivência com a doença, tendo hábitos sedentários e alimentação inadequada ao seu quadro. Relatou, em consulta médica, ter pai diabético e hipertenso e mãe obesa. O exame físico revelou peso de 82 kg, altura de 1,62 m, pressão arterial de 140 mmHg × 90 mmHg, circunferência abdominal com 104 cm, normalidade à ausculta cardiopulmonar, abdome globoso de difícil palpação e exame neurológico normal. Foram solicitados exames, entre os quais, eletrocardiograma, que revelou sobrecarga do ventrículo esquerdo, e avaliação laboratorial, cujo resultado é apresentado a seguir. Após avaliação clínica e laboratorial, o paciente foi orientado a mudar seu estilo de vida, a realizar controle de pressão arterial e da dislipidemia bem como a modificar seus hábitos alimentares e a praticar atividade física regularmente. Além dessas recomendações, foi prescrito o controle farmacológico do diabetes. Nesse caso, o fármaco indicado como primeira opção de tratamento do referido paciente é A) sulfonilureia (glibenclamida, gliclazida, glipizida ou glimepirida). B) biguanida (metformina). C) insulina. D) inibidor de DPP-4 (vildagliptina ou sitagliptina). E) análogo do GLP-1 (exenatida) COMENTÁRIOS: Temos aqui o caso de um paciente que apesar de saber do seu diagnóstico de DM não tratou e nem adquiriu hábitos de vida saudáveis que ajudariam certamente, passando 5 anos de muito sedentarismo e desleixo com a saúde comparece a UBS para consulta médica e refere que seu pai é Diabético e hipertenso e mãe é obesa. Apresentando um IMC DE 31,29 e uma P.A de 140/90, circunferência abdominal de 104 cm + ECG com sobrecarga ventricular esquerda + laboratório com glicemia de jejum alterada + glicada alterada + colesterol aumentado + LDL Alto + triglicerídeos alto. Temos aqui por esses dados a manutenção do diagnóstico de DM nesse paciente e ele deve tratar imediatamente ..a princípio devemos ter em mente que ele não necessita de insulina, insulina é a última coisa, estamos começando agora o tratamento dele e apesar da alteração nos valores de glicemia de jejum e glicada, a de jejum esta alta mas não muito alta, temos aqui um dado importante, não temos lesão renal ainda!!!! Os rins estão preservados a nível laboratorial ou funcional, resumindo: esse paciente precisa iniciar com a primeira opção do tratamento de DM >>> 1- metformina !!! por isso a resposta certa é a letra B DE BOLA!!!Lembre-se!! Se o paciente vai começar o tratamento do DM ele começa com uma biguanida que é a metformina!!!! Alternativas A, C e E (sulfonilureia, Insulina e análogo do GLP-1 Estão erradas pois são opções para os casos de não sucesso na tentativa inicial com metformina. LETRA B. Diabetes mielitus , DM , Endocrinologia , síndrome metabólica , imc OBJ 2010 – 018) Um paciente de 65 anos de idade, tabagista (70 maços/ano), apresentando tosse havia mais de um ano e escarro sanguíneo havia dois dias, foi diagnosticado com câncer de pulmão — carcinoma broncogênico — por meio do exame anatomopatológico de fragmento brônquico obtido por biópsia transbrônquica. O paciente foi encaminhado para avaliação oncológica, visando-se ao estadiamento do tumor. Nessa situação, os sítios prioritários para a investigação de metástases extratorácicas deve abranger A) ossos, baço, fígado e estômago. B) mamas, tireoide, adrenais e estômago. C) tireoide, mamas, ossos e baço. D) fígado, estômago, sistema nervoso central e tireoide. E) sistema nervoso central, ossos, fígado e adrenais. COMENTÁRIOS: Temos aqui o caso de paciente idoso e tabagista com uma carga tabagica pesada com uma clínica de tosse mais ano + diagnostico de C.A pulmão e conta que ele foi encaminhado para estadiamento e pergunta os sítios mais comuns de metástases extratorácicas e sabemos que o câncer de pulmão se dissemina mais frequentemente no sistema nervoso central, ossos, fígado e adrenais. LETRA E. Câncer de pulmão, oncologia , pneumologia OBJ 2010 – 019) Uma mulher de 30 anos de idade, com 36 semanas de gravidez, apresentando, havia quinze dias, disúria e dor na região lombar, foi atendida na unidade básica de saúde. Entre os resultados dos exames realizados, o hemograma mostrou 15.750 leucócitos/mm3, com desvio à esquerda, e o sumário de urina revelou piúria. Considerando o caso acima apresentado e o fato de o resultado da cultura ainda ser desconhecido, assinale a opção em que são apresentados, respectivamente, o agente etiológico implicado e o antibiótico adequado para o tratamento da paciente. A) Streptococcus agalactiae e ampicilina B) Klebsiella pneumoniae e gentamicina C) Pseudomonas aeruginosa e quinolona D) Enterobacter e sulfonamida E) Escherichia coli e cefalosporina COMENTÁRIOS: Importante saber o significado dos termos semiológicos descritos gente!! Isso é básico e facilita a compreensão do caso, vamos lá!!! Mulher 30 anos + 36 I.G + História de a 15 dias com + disúria (dificuldade ou dor ao urinar) + dor lombar + HMA com desvio a esquerda + sumário de urina revelou piúria (presença de leucócitos degenerados ou pus na urina. Pode ser um sinal de uma infecção bacteriana ou fúngica do trato urinário). Outro termo que deve estar na ponta da lingua é o tal do desvio a esquerda indicado no enunciado: Desvio esquerda é quando temos uma leucocitose com predomínio de celulas mais jovens que os neurófilos ( granulocitos) resumo: Desvio a esquerda = leococitose com predomínio de granulocitos ( bastonetes ou segmentados) Ou ainda: Desvio a esquerda é uma leucocitose (Brancos > 10 mil) + bastones > 400 Importante também conceituar que temos um desvio a esquerda quando temos qualquer número de mielocitos e metamielocitos que são células extremamente imaturas. Juntando esses conceitos sobre desvio a esquerda com o quadro clinico da pacientes fica fácil entende o porquê da medula óssea estar fornecendo células jovens no sistema, ela tem 15 dias de infecção urinária, a infecção e o tempo de infecção consumiram o estoque de células maduras que poderiam atuar aqui (neutrófilos) no desespero de combater a infecção a medula óssea lança mão das células jovens (bastonetes, mielocitos e Metamielocitos). Paciente com clínica de infecção urinária + s/ resultado de urinocultura + HMA c/ desvio a esquerda >>> a conduta é um tratamento empírico ou no chute mesmo, mas um empirismo e chute baseados nos dados fornecidos que devem ser considerados, não simplesmente indicar qualquer tramento antibiótico a sorte. O fato de estar grávida pode levar a alguns agente mais frequentes, entre eles o mais comuns com certeza é a E. coli, lembre: mulher gravida com sintomas urinários sempre deve-se pensar em E. coli!!! O tratamento da e.coli é com uma cefalosporina!!1 letra E!!! Infecção trato urinário , ITU , G.O , infecto , obstetrícia , ginecologia , hma , hemograma OBJ 2010 – 020) Um garçom de 24 anos de idade foi diagnosticado com tuberculose pulmonar(TB) ativa por meio de baciloscopia de escarro +++. Inquirido pelo médico, negou tabagismo, etilismo, outra doença ou tratamento anterior para TB. Iniciou o tratamento com o uso do esquema básico RHZE — rifampicina (R); isoniazida (H); pirazinamida (Z); etambutol (E) —, contudo apresentou queixas gástricas persistentes, sendo caracterizada intolerância à rifampicina. Com base no caso clínico acima descrito, assinale a opção em que é apresentado o esquema de tratamento que deve ser proposto para o referido paciente: A) dois meses de isoniazida + pirazinamida + etambutol + estreptomicina, seguidos de quatro meses de isoniazida + etambutol (2 HZES/4HE) B) dois meses de pirazinamida + isoniazida + etambutol, seguidos de sete meses de isoniazida + etambutol (2 ZHE/7 HE) C) dois meses de estreptomicina + isoniazida + etambutol, seguidos de quatro meses de isoniazida + etambutol (2 SHE /4 HE) D) dois meses de isoniazida + pirazinamida + etambutol + estreptomicina, seguidos de dez meses de isoniazida + etambutol (2 HZES/10 HE) E) dois meses de pirazinamida + etambutol + estreptomicina, seguidos de quatro meses de pirazinamida + etambutol (2 ZES/ 4 ZE) COMENTÁRIOS: Temos aqui um caso de um jovem de 24 anos com diagnostico de tuberculose, iniciou a terapia RIPE e teve comprovadamente uma intolerância a rifanpicina, a questão pergunta qual seria o melhor esquema de substituição da rifampicina. As drogas antituberculosas tem vários efeitos adversos que dependendo das reações devem ser substituídas conforme a tabela: R- Rifampsina H – Isoniazida Z- Pirazinamida E – etambutol S - streptomicina Letra D!! OBJ 2010 – 021) Um universitário de 25 anos de idade foi atendido no pronto-socorro, queixando-se de tosse frequente e dispneia, que se prolongavam por dois dias. Relatou ter asma desde a infância. O exame físico revelou bom estado geral e leve dispneia; frequência cardíaca e pulso com 100 bpm; e frequência respiratória com 32 incursões respiratórias por minuto (irm). O exame do tórax mostrou leve tiragem intercostal nas bases e a ausculta pulmonar apresentou murmúrio vesicular normal, com sibilos difusos. Nessa situação, a conduta mais adequada a ser tomada na primeira hora no pronto-socorro consiste em administrar: A) B-2 agonista, de início rápido e curta ação (SABA) + brometo de ipratróprio inalatório em doses repetidas. B) corticoide intravenoso e B-2 agonista de longa duração (LABA) + brometo de ipratróprio inalatório em doses repetidas. C) aminofilina intravenosa e B-2 agonista via subcutânea. D) corticoide intravenoso e B-2 agonista inalatório, de início rápido e curta ação (SABA), em doses repetidas. E) B-2 agonista inalatório, de início rápido e curta ação (SABA), em doses repetidas. COMENTÁRIOS: Paciente asmático que não faz tratamento. Deve ser avaliado e tratado. A questão pede a conduta na primeira hora, esse detalhe é importante e sempre que aparecer isso na prova deve ser considerado, marcado e sublinhado. Vamos analisar o quadro clinico: tosse frequente + dispneia (que se prolongavam por dois dias) + diagnostico de asma na infância + taquicardíaco (f.c e pulso com 100 bpm) + taquipneico (frequência respiratória com 32)>>>> se o pcte chegou no p.a com esse quadro e a pergunta pede a conduta inicial na primeira hora devemos obrigatoriamente lançar mão do Beta-2 agonista inalatório de início rápido e curTa ação e fazer nele várias vezes, os corticoides são feitos no tratamento de manutenção. LETRA E!!! Alternativas: A brometo de ipratróprio repetidamente está errada , pois os anticolinérgicos são usados somente depois que já foi tentado o B2. B Errada também!!! Os corticoides são adcionadaos depois que já se tentou resolver a crise com os B2. C- ERRADA pois as xantinas são usadas somente nas crises graves. D- ERRADA!!! Corticoide se faz depois E – CERTA!!1 CRISE LEVE!! B2 nele na primeira hora 3 xs cada 20 min. OBJ 2010 – 022) Um senhor de 68 anos de idade foi internado em prontosocorro, às 23 h, sentindo falta de ar. Durante consulta médica, relatou ser hipertenso havia mais de cinco anos, mas não soube informar a medicação que usava. Disse, ainda, sofrer de falta de ar ao caminhar e ao subir escadas, estado que persistia havia mais de quatro meses e que se agravara nas últimas semanas, dado que, mesmo deitado, sentia desconforto respiratório que o impedia de dormir. Por fim, o paciente informou que, nas duas últimas noites, tosse persistente e chiado no peito também agravaram seu estado. No exame, apresentou taquipneia, com frequência respiratória de 38 irm, e turgência jugular bilateral; o paciente não tolerou permanecer deitado durante o procedimento médico. A ausculta pulmonar revelou sibilos expiratórios difusos. Foram detectados hepatomegalia até cerca de cinco dedos do rebordo costal direito e marcante edema de membros inferiores. A partir do quadro clínico acima apresentado, assinale a opção que corresponde à medicação inicial correta que o médico deve prescrever ao paciente. A) captopril 12,5 mg ! 25 mg B) carvedilol 25 mg ! 50 mg C) furosemida 20 mg ! 40 mg D) espironoloactona 12,5 mg ! 25 mg E) digoxina 0,125 mg ! 0,25 mg COMENTÁRIOS Questão cheia de informações e devemos considerar tudo aqui, muita atenção. Idoso + internado por falta de ar + HAS 5 anos +falta de ao subir escadas que se agravou+ tosse + chiado de peito + aumento F.C e F.R + Sibilos + hepatomegalia 5 dedos do rcd + edema de MMII>>> Gente, paciente hipertenso de longa data (5 anos) com quadro de dispneia progressiva ao ponto de faltar ar até deitado, acordando a noite, com tosse>> isso tudo nos leva a crer que é um caso sim insuficiência cardíaca, ou seja, ele teve o diagnóstico de HAS não tratou ou o tratamento não foi suficiente a doença progrediu ao ponto de o coração sofrer com os males da HAS, o coração não consegue exercer sua função primordial que é bombear isso leva a outros sintomas descritos no enunciado (chiado no peito, sibilos, turgência e edemas em mmii)= ou seja , temos volume de sangue ou de liquido se acumulando nas jugulares , nos membros e até no pulmão pela insuficiência cardíaca congestiva. Nesse ponto da doença é importante entrar de imediato com uma droga que vá diminuir a quantidade de volume circulante e é claro que estamos falando dos diuréticos e nesse caso como a insuficiência é importante com consequências sistêmicas e levando a sintomas importantes devemos usar os diuréticos mais potentes que é a furosemida!!! Vale a pena rever os os conceitos básicos de ICC Icc, insuficiência cardíaca congestiva, diurético, cardiologia OBJ 2010 – 023) Uma senhora de 79 anos de idade foi internada em enfermaria de clínica médica com pneumonia, tendo nela permanecido por 72 horas. Nas últimas 12 horas, apresentou quadro de confusão mental e agitação psicomotora. No exame, mostrou-se acianótica, com temperatura axilar de 38,5 oC e pressão arterial de 110 mmHg × 60 mmHg. A ausculta pulmonar revelou presença de estertores crepitantes na base direita. A paciente apresentou abdome depressível, sem visceromegalias, com peristalse presente nos quatro quadrantes. O tratamento instituído na admissão consistiu em levofloxacina 500 mg, duas vezes ao dia, e diclofenaco de sódio 50 mg, de oito em oito horas. Os exames laboratoriais no terceiro dia de internação revelaram os seguintes resultados: hematócrito = 32%; hemoglobina = 11 g/dL; leucócitos = 12.000 mm3; ureia = 80 mg/dL; creatinina = 1,4 ng/mL; e potássio = 6,5 mEq/L. O diagnóstico mais provável para esse quadro clínico é o de insuficiência renal aguda causada por: A) trombose da artéria renal. B) baixo aporte de líquido. C) trombose da veia renal. D) agentes externos. E) glomerulonefrite. COMENTÁRIOS: Muita atenção nessa questão gente!!! Essa questão apresenta uma alteração que a princípio não é muito especifica mas no caso de geriatria ajuda muito na rapidez do diagnóstico. Grava isso gentepor favor. IDOSO INTERNADO QUE FICA CONFUSO REPENTINAMENTE DEVEMOS PENSAR PRIMEIRO EM INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO. Vamos elucidar o quadro clinico: idoso + pneumonia > internação 72 horas + ultimas 12 horas com confusão mental com agitação psicomotora + exame físico : febre 38,5 + p.a 110/60 + estertores creptantes em base + tratamento inicial com levofloxacina com diclofenaco + leucocitose = 12.000 mm3; ureia = 80 mg/dL; creatinina = 1,4 ng/mL; e potássio = 6,5 mEq/L, na época dessa prova em 2010 não tínhamos os valores de referência, mas sabemos que temos alterações laboratoriais importantes aqui pois os valores de ureia normal vai de 7-20 e os valores de creatinina normais são abaixo de 1.3. A questão deu uma ajuda boa aqui pois ela já deu o diagnóstico e quando isso vier aceite!!!1 não brigue com a questão, siga o raciocínio!!! Ela apresentou IRA depois de uma internação por pneumonia, a pergunta é: pq????? Vamos eliminando: A) trombose da artéria renal – Trombose leva a um entupimento e dificuldade ou dor ao urinar, não levaria a uma IRA por conta do trombo. B) baixo aporte de líquido – alternativa certa, paciente idosa , internada, não faz uso da via oral para reposição de agua , debilita a função renal por não ingerir agua , acontece então ascensão de baterias no sentido vertical afetando o rim C) trombose da veia renal - o trombo vem com clínica de dor ou cólica renal com dificuldade em urinar. D) agentes externos – opção meio vaga... E) glomerulonefrite – não pode ser!!! Pois não temos a clínica clássica de glomerulonefrite : hematuria, proteinuria , edema facial, edema palpebral. Letra B Insuficiência renal aguda, ira , pneumonia , nefrologia , infectologia OBJ 2010 – 024) Um homem de 23 anos de idade foi internado na clínica médica havia pouco mais de 72 horas, com febre e dispneia, quando se iniciou tratamento com ceftriaxona 1 g por duas vezes ao dia. O quadro agravou-se rapidamente e o paciente apresentou frequência respiratória de 36 irm e temperatura axilar de 39,5 ºC, com visível desconforto respiratório. O exame ectoscópico detalhado revelou a presença de foliculite no braço esquerdo, com diversos sinais de venopunção e evidência de sinais de flogose. A radiografia do tórax indicou presença de opacidades não homogêneas bilaterais, com algumas cavidades. Nessa situação, a conduta terapêutica antibiótica mais adequada para o paciente consiste em: A) iniciar vancomicina associada a gentamicina (5 mg/kg). B) associar ao tratamento amicacina 500 mg a cada doze horas. C) associar ao tratamento ciprofloxacina 400 mg a cada doze horas. D) iniciar cefepime 2 g a cada doze horas. E) iniciar ticarcilina-clavulonato 3 g a cada quatro horas. OBJ 2010 – 025) Uma senhora com 48 anos de idade foi atendida em emergência hospitalar queixando-se de cefaleia. Ela chorou durante toda a consulta e relatou ao médico que, havia mais de dois meses, sentia-se fatigada, sem disposição para trabalhar ou realizar tarefas domésticas, e com dificuldade de se concentrar nas atividades profissionais, além de não conseguir dormir bem. Atribuiu seu quadro ao sobrepeso consequente de sua alimentação desregulada, destacando que, nos últimos dois anos, ganhou mais de 15 kg e, com isso, se envergonhava de sair de casa. A paciente disse, ainda, que fazia acompanhamento com cardiologista em razão de doença no coração, que não soube especificar, e que se tratava com captopril e amiodarona. A conduta mais efetiva a ser adotada pelo médico com relação a essa paciente é: A) iniciar tratamento com antidepressivo tricíclico e encaminhá-la à psicoterapia de apoio. B) iniciar tratamento com benzodiazepínico e encaminhá-la à psiquiatria. C) manter medicações em uso e encaminhá-la à psiquiatria. D) manter medicações em uso e encaminhá-la à psicoterapia de apoio. E) iniciar tratamento com inibidor seletivo da receptação da serotonina e encaminhá-la à psicoterapia de apoio. OBJ 2010 – 026) Um homem com 46 anos de idade foi levado por familiares à emergência hospitalar, em razão de quadro de agitação e confusão mental. No exame, sua pressão arterial era de 230 mmHg × 130 mmHg e seu ritmo cardíaco apresentava-se regular em dois tempos, com frequência cardíaca de 102 bpm. A ausculta pulmonar não indicou alterações significativas, e a fundoscopia revelou estreitamento arteriolar, exsudatos e papiledema. A partir do quadro clínico apresentado, a conduta terapêutica de melhor eficácia a ser adotada pelo médico consiste na prescrição de: A) captopril sublingual. B) furosemida endovenosa. C) nifedipina sublingual. D) nitroprussiato de sódio endovenoso. E) hidralazina endovenosa. OBJ 2010 – 027) Paciente de 34 anos de idade, proveniente de região com alta prevalência de hanseníase, apresenta placas eritematosas difusas de bordas mal definidas, com alterações da sensibilidade, anidrose e rarefação de pelos, e sua fácies revela madarose significativa. Com base nesse quadro clínico e considerando que tenha sido confirmado o diagnóstico de hanseníase no paciente em questão, assinale a opção que apresenta o esquema terapêutico correto para o tratamento dessa doença. A) rifampicina, dapsona e clofozamina B) rifampicina, dapsona e talidomida C) dapsona, talidomida e prednisona D) rifampicina, clofozamina e talidomida E) dapsona, clofozamina e prednisona OBJ 2010 – 028) Um senhor de 56 anos de idade buscou atendimento no ambulatório de cardiologia em virtude de dores no peito. Descrevia a dor como uma sensação de aperto na região esternal, desencadeada sempre que realizava esforço maior, como subir escadas ou caminhar vigorosamente, e que permanecia por poucos minutos, melhorando, quase sempre, com repouso. No exame, o paciente afirmou não sentir dores, e o resultado do eletrocardiograma realizado não revelou anormalidades. Dado o quadro clínico apresentado, o exame mais adequado para o diagnóstico é: A) a cardiotomografia. B) o ecocardiograma. C) o teste ergométrico. D) a cintigrafia miocárdica. E) a cineangiocoronariografia. OBJ 2010 – 029) Paciente de 18 anos de idade foi atendido no prontosocorro, queixando-se de febre e cefaleia intensa. No exame clínico, apresentou temperatura axilar de 39,5 ºC, lucidez e senso de orientação, com sinais de Brudzinski e Kerning presentes. A fundoscopia revelou papilas nítidas, com pulso venoso, e não foi detectado sinal neurológico focal. Nesse caso clínico, a conduta imediata para esclarecimento do diagnóstico consiste em realizar: A) punção lombar. B) hemograma completo e hemocultura. C) tomografia computadorizada do crânio. D) angiorressonância cerebral. E) hemograma e pesquisa de protozoários em gota espessa. OBJ 2010 – 030) Uma jovem de 22 anos de idade foi atendida em centro de saúde em virtude de fortes dores de cabeça. Durante o atendimento médico, ela relatou que, desde a adolescência, sofria episódios dolorosos hemicranianos, frequentemente acompanhados de náuseas e vertigem, e que, nos últimos dois anos, a frequência e a intensidade das dores aumentaram. Disse, ainda, que, apesar de o uso de paracetamol ter aliviado esses sintomas, buscou atendimento no pronto-socorro duas vezes no último semestre. Ela relatou sentir-se ansiosa e faltar ao trabalho ocasionalmente. O exame neurológico não apresentou anormalidades. A conduta médica mais adequada para esse quadro clínico consiste em: A) encaminhar a paciente à neurologia para investigação da causa secundária de seu quadro. B) realizar tomografia computadorizada para afastar etiologia secundária. C) iniciar terapia preventiva com tricíclico. D) manter terapia sintomática com uso de outro anti-inflamatório. E) prescrever triptano para alívio dos sintomas. OBJ 2010 – 031) Um motorista de ônibus, com 40 anos de idade, ao ser atendido na unidade básica de saúde, queixou-se de lombalgia, que o acometera havia três dias, levando-o à dificuldade de se curvar e comprometendo sua atividadeprofissional, dada a dor intensa, que se agravava no decorrer do dia. O paciente classificou a sua dor, em uma escala decimal de dor, no grau 6. No exame físico, evidenciou-se contratura importante da musculatura da região lombar, sem sinais de comprometimento radicular. O paciente mostrava-se ansioso e relatou ter ido à unidade de saúde para que fosse solicitado exame radiológico, argumentando que julgava sério o seu caso. Nessa situação, além de anti-inflamatório não hormonal, o médico assistente deveria: A) prescrever fisioterapia, recomendar o afastamento do paciente das atividades profissionais por trinta dias e solicitar a realização de radiografia simples de coluna. B) prescrever opioide e benzodiazepínico, recomendar o afastamento do paciente das atividades profissionais, para repouso relativo por duas semanas, e solicitar a realização de tomografia computadorizada da coluna lombossacra. C) prescrever miorrelaxante, recomendar o afastamento do paciente das atividades profissionais pelo período de duas a quatro semanas, sem solicitar a realização de exame radiológico, e encaminhar o paciente à fisioterapia. D) prescrever a aplicação de calor local, recomendar o afastamento do paciente das atividades por, pelo menos, uma semana e solicitar a realização de ressonância magnética de coluna lombossacra. E) prescrever miorrelaxante, recomendar repouso absoluto do paciente por uma semana e encaminhá-lo ao neurocirurgião, para avaliação da necessidade de realização de ressonância magnética. QUESTÃO 32 Em atendimento ambulatorial de rotina, um cirurgião atendeu, em consulta de retorno, dois lactentes operados havia uma semana, para correção de hérnia inguinal no mesmo dia. Ambos apresentavam hiperemia e abaulamento de ferida operatória. O cirurgião foi em busca, junto à comissão de controle de infecção hospitalar, de informações que esclarecessem a fonte de contaminação e, para tal, estabeleceu três focos de atenção: o processo de trabalho no centro cirúrgico; o processo de trabalho no setor de esterilização; o processo de trabalho na unidade de internação. Ele verificou que, no centro cirúrgico, o tempo de escovação médio era de cinco minutos, no setor de esterilização de material cirúrgico, o pico de trabalho ocorria no período noturno e, na unidade de internação, verificou que o atendimento, no período noturno, era realizado por uma técnica de enfermagem, que dividia a atenção entre duas enfermarias de cinco leitos cada uma. Nessa situação, para o controle de infecção nesse serviço, a ação prioritária deveria ser: A o uso obrigatório de álcool em gel nas enfermarias. B a mudança do horário de funcionamento do setor de esterilização para o turno matutino. C a ampliação do tempo de escovação feita pelas equipes cirúrgicas. D o aumento do número de funcionários do setor de esterilização. E o aumento do número de funcionários na unidade de internação. Texto para as questões de 33 a 35 Fábio, residente de cirurgia, do primeiro ano, ao iniciar seu plantão noturno no setor de emergência, foi informado de que deveria avaliar os seguintes casos. Caso 1: Geralda, com 50 anos de idade, chegara ao pronto-socorro havia doze horas, apresentando o seguinte quadro: dor do tipo cólica no hipocôndrio direito, iniciada logo após o almoço, de moderada intensidade e associada a vômitos biliosos, clinicamente bem, hidratada, afebril, eupneica, anictérica; dor moderada à palpação no hipocôndrio direito, sinal de Murphy negativo, hemograma normal. Caso 2: Amanda, com 18 anos de idade, apresentava quadro de dor abdominal no baixo ventre, de forte intensidade, que dificultava sua deambulação, de início súbito havia quatro horas, com sinais de irritação peritoneal. No exame, encontrava-se pálida (+/++++), imóvel no leito, com respiração superficial, afebril, taquipneica, taquicárdica (FC = 100 bpm), pressão arterial de 110 mmHg × 70 mmHg; o abdome apresentava-se tenso e difusamente doloroso à palpação superficial, principalmente no baixo ventre. Caso 3: Joaquim, idoso, com 70 anos de idade, relatou queixa de aumento de volume inguinoescrotal à direita, sem outras queixas. No exame, apresentava aumento de volume escrotal à direita, com borborigmos à palpação. QUESTÃO 33 Com relação a esses três casos clínicos, as condutas imediatas deveriam ser, respectivamente, A clínica, cirúrgica e clínica. B cirúrgica, clínica e clínica. C clínica, clínica e clínica. D clínica, clínica e cirúrgica. E cirúrgica, cirúrgica e clínica. QUESTÃO 34 Com base nos critérios de prioridade de atendimento, Fábio deveria atender os referidos pacientes na seguinte ordem: A Geralda, Joaquim e Amanda. B Joaquim, Amanda e Geralda. C Amanda, Joaquim e Geralda. D Geralda, Amanda e Joaquim. E Amanda, Geralda e Joaquim. QUESTÃO 35 Assinale a opção em que são apresentadas as principais hipóteses diagnósticas para os três quadros clínicos. A caso 1: colecistite aguda; caso 2: apendicite; caso 3: hidrocele B caso 1: colelitíase; caso 2: anexite; caso 3: tumor C caso 1: colangite; caso 2: torção de cisto ovariano; caso 3: hérnia escrotal D caso 1: cólica biliar; caso 2: prenhez tubária rota; caso 3: hérnia encarcerada E caso 1: coledocolitíase; caso 2: salpingite; caso 3: hérnia estrangulada QUESTÃO 36 Um engenheiro, com 36 anos de idade, em avaliação periódica de saúde realizada em sua empresa, relatou ao médico que não apresentava problema de saúde que interferisse no desempenho de sua atividade profissional. Relatou, entretanto, queimação retroesternal esporádica desde jovem, principalmente após refeições mais copiosas ou após a ingestão de alguns alimentos, como pão, café e achocolatado, e atribuiu a queimação a momentos de tensão. Referiu, ainda, que esses episódios eram mais frequentes quando ele tirava uma soneca após o almoço. Negou dor epigástrica, e alterações de hábito intestinal. Não apresentou alterações no exame físico. Nesse caso clínico, a principal hipótese diagnóstica e a conduta a ser adotada são, respectivamente, A úlcera péptica e endoscopia digestiva alta, com teste da urease. B refluxo gastroesofagiano e tratamento inicial com inibidor de bomba de prótons. C esofagite e endoscopia digestiva alta. D gastrite e tratamento de prova para H. pylori e inibidor da bomba de prótons. E hérnia de hiato e cirurgia videolaparoscópica. Instituto Nacional de Estudos e Pesquesas Educacionais Anísio Teixeira Processo de Revalidação de Diplomas de Médico Obtidos no Exterior – 11 – QUESTÃO 37 Um senhor com 52 anos de idade, tabagista, sedentário e etilista, ingere mais de três copos de bebida alcoólica por dia, consome, em sua dieta, alto aporte de carboidratos e frituras e poucos alimentos ricos em fibras e apresenta índice de massa corporal de 30 kg/m2. Ao ser atendido no serviço de emergência, relatou febre moderada, dor abdominal na fossa ilíaca esquerda (FIE) e distensão abdominal. Referiu hábito intestinal com alternância de períodos de obstipação e de fezes cibalosas com muco. No exame objetivo, encontrava-se com palidez cutaneomucosa (++/++++), fácies de agudamente enfermo, hidratado, com temperatura axilar de 37,5 ºC, com plastrão palpável na FIE, com sinais de irritação peritoneal localizada. O hemograma indicou leucocitose com desvio à esquerda, e o exame de raios X de abdome não evidenciou alterações grosseiras. O laudo da ultrassonografia abdominal sugeriu processo inflamatório bloqueado na FIE. Tratado com antibióticos por quatorze dias, apresentou melhora do quadro inflamatório, porém com persistência de massa na FIE. Diante desse quadro clínico, o médico do serviço de emergência deveria considerar o caso de Roberto como A diverticulite tratada e indicar tratamento clínico para a doença diverticular do colo. B abscesso diverticular parcialmente tratado e encaminhar o paciente à cirurgia, para a drenagem do abscesso. C processo inflamatório controlado e encaminhar o paciente para investigaçãode doença diverticular e de neoplasia. D abscesso diverticular tratado, o que lhe permitiria dar alta imediata ao paciente. E doença diverticular do cólon e encaminhar o paciente à cirurgia, para colectomia. QUESTÃO 38 Um menino com nove anos de idade, após uma queda de cavalo no sítio onde seus pais são caseiros, apresentou hematoma no joelho direito e algumas escoriações pelo corpo. Atendido em unidade de pronto atendimento do município, o médico procedeu à limpeza e ao curativo das escoriações e prescreveu o uso de anti-inflamatórios e gelo na região do joelho lesionado. Três dias depois, foi reconduzido à referida unidade de saúde, apresentando febre com calafrios, aumento do volume do joelho direito, dor e hiperemia adjacente em região superior da perna e inferior da coxa direita. Nesse caso, a conduta correta seria indicar A aplicação de calor local e uso de penicilina benzatina. B punção articular para drenagem e uso de ceftriaxona. C elevação da perna direita, aplicação de calor local e uso de oxacilina. D aplicação de calor local até flutuação e posterior drenagem do abscesso. E punção articular para diagnóstico e uso de oxacilina. Texto para as questões 39 e 40 O mestre de obras de uma construção sofreu queda, sobre uma pilha de tijolos, de um andaime situado a oito metros do chão. Com muitas dores no tórax e abdome e com uma deformidade importante no antebraço esquerdo, ele foi assistido no local pelos companheiros, os quais, treinados em suporte básico à vida pela comissão interna de prevenção de acidentes, logo acionaram o serviço de atendimento médico a emergências, que efetuou o resgate do paciente e o encaminhou ao pronto-socorro municipal. QUESTÃO 39 De acordo com os princípios de suporte básico à vida, os procedimentos que deveriam ser adotados pelos companheiros do paciente no local do acidente incluem a A compressão de grandes sangramentos, a imobilização da coluna cervical e a redução incruenta da fratura. B investigação de permeabilidade de vias aéreas, imobilização da coluna cervical e redução incruenta da fratura. C verificação de permeabilidade de vias aéreas, a imobilização da coluna cervical e o controle da temperatura corporal. D verificação de permeabilidade de vias aéreas, a imobilização da coluna cervical e a classificação do estado neurológico. E compressão de grandes sangramentos, o controle da temperatura corporal e a classificação do estado neurológico. QUESTÃO 40 Durante o transporte para o pronto-socorro, o paciente em questão apresentava vias aéreas permeáveis, dor e dificuldade respiratórias, com expansibilidade diminuída no hemitórax direito, turgência jugular, petéquias no tronco e pescoço e abolição de murmúrio vesicular à direita. Nesse caso, o médico que assistia o paciente na ambulância deveria A realizar punção torácica à direita, no segundo espaço intercostal. B proceder à cricotireoidostomia por punção. C preparar material para intubação traqueal. D assegurar a oferta, sob máscara, de 5 litros de oxigênio por minuto. E providenciar, na chegada ao pronto-socorro, imediata radiografia de tórax. Instituto Nacional de Estudos e Pesquesas Educacionais Anísio Teixeira Processo de Revalidação de Diplomas de Médico Obtidos no Exterior – 12 – QUESTÃO 41 Considerando que um senhor com 52 anos de idade seja submetido a ressecção de neoplasia de cólon direito por técnica aberta, assinale a opção em que é apresentada a combinação correta entre alterações endocrinometabólicas esperadas no pósoperatório imediato desse paciente e o estímulo inicial que desencadeia essa resposta. A débito urinário diminuído, retenção de sódio e excreção aumentada de potássio; estímulo nervoso proveniente da área lesada B débito urinário diminuído, retenção de potássio e excreção aumentada de sódio; acidose tecidual C débito urinário aumentado, retenção de potássio e excreção aumentada de sódio; resposta inflamatória a lesão tecidual D débito urinário normal, retenção de sódio e excreção aumentada de potássio; hipovolemia por perda sanguínea E débito urinário aumentado, retenção de sódio e excreção aumentada de potássio; alteração de temperatura corporal QUESTÃO 42 Uma mulher com 36 anos de idade, portadora de cirrose pelo vírus da hepatite B, chegou ao hospital, referindo dor abdominal do tipo cólica no hipocôndrio direito, havia 12 horas, associada a náuseas e vômitos. No exame geral, apresentava dor no hipocôndrio direito com sinal de Murphy positivo. Realizado exame de ultrassom abdominal, detectou-se colecistite aguda litiásica. Os exames laboratoriais apresentaram os seguintes resultados: hematócrito = 36% (VR 36 a 50); hemoglobina = 12 g/dL (VR 12 a 17); leucócitos = 8.103/mm3 (VR 5 a 11); bastões = 10% (VR 1 a 5); bilirrubinas totais = 1,6 (VR 0,8 a 1,2); plaquetas = 150.103/mm3 (VR 150 a 400); relação normalizada internacional (RNI) = 2,0 (VR 0,9 a 1,1). Em face do quadro clínico apresentado, como cuidado necessário à cirurgia, deve-se proceder à A transfusão de plasma fresco congelado e de plaquetas no ato operatório, a qual deve ser repetida no pós-operatório, caso haja sangramento importante no sítio cirúrgico ou em diversos sítios. B transfusão de plasma fresco congelado no ato operatório, a qual deve ser repetida no pós-operatório, caso haja sangramento importante no sítio cirúrgico ou em diversos sítios. C transfusão de plasma fresco congelado no pré-operatório imediato, a qual deve ser repetida no ato operatório, caso haja sangramento importante no sítio cirúrgico ou em diversos sítios. D transfusão de plasma fresco congelado e crioprecipitado no ato operatório, a qual deve ser repetida no pós-operatório, caso haja sangramento importante no sítio cirúrgico ou em diversos sítios. E transfusão de plasma fresco congelado e de plaquetas no préoperatório imediato, a qual deve ser repetida no ato operatório, caso haja sangramento importante no sítio cirúrgico ou em diversos sítios. QUESTÃO 43 Um homem com 32 anos de idade procurou a unidade básica de saúde, queixando-se de cefaleia, tosse e coriza havia 36 horas, sem outras queixas; negou tratamentos prévios ou uso de medicamentos. No exame clínico, o médico constatou peso de 75 kg, pressão arterial de 110 mmHg × 80 mmHg, pulso com 70 bpm, temperatura de 37,5 ºC, hiperemia de orofaringe e presença de coriza com secreção clara e abundante. O exame de tórax e abdome apresentou-se normal e, na região inguinal, constatou-se a presença de aumento de volume na região inguinal direita, pouco doloroso à palpação e redutível ao toque. Questionado, o paciente referiu que já sentia, havia alguns meses, aquela “bola na virilha”, que às vezes o incomodava, principalmente após jogo de futebol. Nessa situação, a conduta médica ideal para o caso apresentado é A tratar o quadro respiratório do paciente e encaminhá-lo ao serviço de cirurgia, visto que o paciente é hígido, não sendo necessários exames de avaliação pré-operatória. B tratar o quadro respiratório do paciente, solicitar a realização de exames pré-operatórios e encaminhá-lo ao serviço de cirurgia. C encaminhar o paciente diretamente ao serviço de cirurgia, visto que o quadro respiratório apresentado não é impeditivo ao procedimento cirúrgico, que é urgente. D tratar o quadro respiratório do paciente e encaminhá-lo para acompanhamento médico, pois o paciente é assintomático. E tratar o quadro respiratório do paciente e determinar a sua inclusão na lista de espera de cirurgias, visto que não há urgência de procedimento cirúrgico. QUESTÃO 44 Um paciente com 24 anos de idade, vítima de politraumatismo com hemotórax, foi submetido a drenagem torácica fechada. No quarto dia de internação, verificou-se quadro de febre de 38,5 ºC, com saída de secreção espessa de coloração achocolatada pelo dreno torácico, sendo diagnosticado empiema pleural. Nesse caso clínico, o desenvolvimento do epiema pode estar associado aos seguintes
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