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D e n iz e P im en ta 1 D e n iz e P im en ta 2 D e n iz e P im en ta 3 D e n iz e P im en ta 4 Plano das Aulas 1ª. Aula: Cap. 1 - Visão Geral 2ª. Aula: Cap. 2 2.1 Planejar o Gerenciamento das Comunicações 3ª. Aula: Cap. 2 2.2 Gerenciar as Comunicações 2.3 Controlar as Comunicações 4ª. Aula: Cap.3 3.1 Identificar as Partes Interessadas - Elaborar o T1 – Identificar as partes interessadas – Projeto Metro Rio 5ª. Aula: Cap. 3 3.2 Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas 3.3 Gerenciar o Engajamento das Partes Interessadas - Entrega do T1 6 ª Aula: Cap. 3 3.4 Controlar o Nível de Engajamento das Partes Interessadas - Revisão Gerencial das Comunicações e Partes Interessadas no T2 - Jogo das Comunicações 7ª. Aula: Apresentação do T2 Composição da Nota: A nota final será composta da média da nota 1 (nota do primeiro trabalho mais pontos de participação) com a nota do segundo trabalho. D e n iz e P im en ta 5 D e n iz e P im en ta 6 Objetivo do Capítulo 1 – é entender o papel das comunicações para o gerenciamento de projetos. 1. Conceitos e Importância das Comunicações e Partes Interessadas 2. Processos D e n iz e P im en ta 7 A comunicação é um processo pelo qual a informação é codificada e transmitida por um emissor a um receptor por meio de um canal, através de sistemas convencionais de signos ou símbolos sonoros, escritos, iconográficos, gestuais, etc. O receptor decodifica a mensagem do remetente e fornece um feedback. A comunicação é, portanto, um processo pelo qual nós atribuímos e transmitimos significado em uma tentativa de criar entendimento compartilhado. Os gerentes de projetos gastam até 90% de seu tempo se comunicando. “A comunicação significa tornar comum, trocar informações, partilhar ideias, sentimentos, experiências, crenças e valores por meio de gestos, atos, palavras, figuras, imagens, símbolos, etc.” Mendes, Eunice; Junqueira, L. A. C. Comunicação sem medo. São Paulo, 1999. D e n iz e P im en ta 8 A comunicação é uma habilidade e, como toda habilidade, precisa e pode ser desenvolvida com a prática e com o aprimoramento contínuos, principalmente para vencer desafios. Habilidade é a capacidade do indivíduo de realizar algo com agilidade. “A palavra habilidade vem do latim “habilitate”, que significa ’inteligência’, ’astúcia’, elevado grau de competência”. “Habilidade é a capacidade de transformar conhecimento em ação que resulte no desempenho desejado.” (Schermerhorn Jr.) D e n iz e P im en ta 9 A pesquisa realizada em 2012 no PMSURVEY, orgão ligado ao PMI, aponta as principais habilidades necessárias ao gerenciar projetos nas organizações. Como pode ser observado as habilidades destacadas nesta pesquisa correlacionam com a área de conhecimento de gerenciamento das comunicações do projeto, onde são mencionadas as habilidades interpessoais e éticas, além das de gerenciamento. D e n iz e P im en ta 10 A mesma pesquisa aponta que as principais deficiências refletem nas principais necessidades relacionadas às habilidades do gerente de projeto. Desta forma é preciso ressaltar a importância desta área de conhecimento em comparação com as demais. D e n iz e P im en ta 11 O slide acima demonstra a percepção diferenciada da necessidade do cliente, que muitas das vezes não entende e não sabe expressar o que deseja e as várias interpretações que pode causar. O gerenciamento da comunicação e das partes interessadas se destacam no gerenciamento de projetos. O gerente de projeto não é responsável por toda a comunicação realizada entre as partes interessadas, mas é o principal envolvido mais preocupado em que as partes se comuniquem de forma acertiva. Desta forma, se torna tão necessária sua intervenção em lacunas de entendimento, conflitos e negociação entre as partes. D e n iz e P im en ta 12 O gerenciamento das comunicações estabelece, realiza, monitora e controla o fluxo de informações durante todo o ciclo de vida dos projetos, e é vital para o sucesso dos mesmos. Assim, é importante que todas as comunicações em projetos sejam realizadas segundo processos organizados e disciplinados, capazes de gerar informações corretas e completas, colocadas nos momentos adequados à disposição das pessoas certas para que realizem suas tarefas, como estabelecido no plano do projeto. D e n iz e P im en ta 13 Gerenciar projetos está relacionado a atingir expectativas, para isso precisamos entender, inicialmente, a importância de conseguirmos conhecer, gerar e manter expectativas de todas as partes interessadas claras e alinhadas com os objetivos previamente definidos para o projeto. D e n iz e P im en ta 14 Os modelos de comunicações usados para facilitar e possibilitar as comunicações podem variar de acordo com o projeto e também nos vários estágios do mesmo. A imagem acima apresenta o modelo básico de comunicação, contendo: o emissor (quem tem a ideia a transmitir) e o receptor (o destinatário da mensagem). O canal, ou mídia, é o meio pelo qual a mensagem viaja e inclui o modo de comunicação, enquanto ruído é qualquer interferência ou barreiras que possam comprometer a transmissão da mensagem, por exemplo: barulho, distrações no ambiente, hostilidade, diferença de idioma e não domínio do mesmo, experiências pessoais, conhecimento técnico, emoções, etc. Vários tipos de tecnologia podem ser empregados, como audioconferência, email, web, ambiente colaborativo, chats com câmera, relatórios impressos, messenger, apresentações, etc. A escolha dependerá de vários fatores, como custo, disponibilidade, ambiente do projeto, etc. Codificação: pensamentos ou ideias são convertidos (codificados) em linguagem pelo emissor. Transmissão da mensagem: informações são enviadas pelo emissor usando o canal de comunicação (mídia). Decodificação: a mensagem é reconvertida pelo receptor em pensamentos ou ideias significativas. Confirmação: após receber uma mensagem, o receptor pode sinalizar (confirmar) o seu recebimento, o que não significa necessariamente que ele concorda ou compreende a mensagem. Feedback/Resposta: após a mensagem recebida ser decodificada e entendida, o receptor codifica pensamentos e ideias em uma mensagem e em seguida a transmite ao emissor original. D e n iz e P im en ta 15 O emissor deve codificar a mensagem com cuidado, determinar qual método de comunicação usar para enviá-la e confirmar que a mensagem seja entendida. Ao codificar a mensagem, o emissor precisa conhecer os seguintes fatores de comunicação, que são campos de estudo da comunicação não verbal: a) cinésica (linguagem corporal, gestos, expressões faciais); b) proxêmica (uso e organização do espaço físico); c) paralinguagem (modificação das características sonoras da voz); d) tacêsica (linguagem do toque); e e) características físicas (forma e aparência do corpo). O corpo fala por meio dos gestos, da sua movimentação e das expressões faciais. Portanto, aprender a decifrar os sinais da linguagem corporal, é fundamental para tomar decisões de forma mais confiante e acertada. podem existir divergências entre o que é dito e a reação física de interlocutores. Nesse caso, fique sempre atento ao que o corpo fala por meio dos sinais da linguagem corporal. Os campos de estudo da comunicação não verbal são variados e envolvem todas as manifestações de comportamento não expressas por palavras: os gestos; expressões faciais; orientações do corpo; as posturas; a aparência física; a relação de distância entre os indivíduos; a modulação da voz e, até mesmo, a organização dos objetos no espaço e o seu uso. Lembre-se de que a linguagem corporal é apenas um campo da comunicação não verbal. (http://linguagemcorporal.net.br/linguagem-corporal/ ) D e n iz e P im en ta 16 Os métodos de comunicação podem ser classificados de um modo geral em: Comunicação interativa: Ocorre entre duas ou mais partes que estão realizando uma troca de informações multidirecional. É a forma mais eficiente de garantir um entendimento comum por todos os participantessobre tópicos específicos, e inclui reuniões, telefonemas, mensagens instantâneas, videoconferência, etc. Comunicação ativa: Encaminhada para destinatários específicos que precisam receber as informações. Garante que as informações sejam distribuídas mas não que sejam compreendidas ou que realmente tenham sido lidas. São exemplos deste método de comunicação: cartas, memorandos, relatórios, emails, faxes, correio de voz, blogs, comunicados de imprensa, etc. Comunicação passiva: Usada para volumes muito grandes de informações ou para públicos muito grandes, ela requer que os destinatários acessem o conteúdo da comunicação a seu próprio critério. Esses métodos incluem sites de intranet, e-learning, bancos de dados de lições aprendidas, repositórios de conhecimentos, etc. D e n iz e P im en ta 17 Canais ou caminhos de comunicação ajudam a indicar a complexidade de comunicação do projeto. O número total de canais de comunicação é calculado com a fórmula: n.(n-1)/2, onde n é a quantidade de partes interessadas. Por exemplo um projeto com 10 partes interessadas tem 10x(10-1)/2 = 45 canais de comunicação em potencial. Como resultado um componente fundamental do planejamento das comunicações reais do projeto é determinar e limitar quem se comunicará com quem e quem receberá quais informações. D e n iz e P im en ta 18 D e n iz e P im en ta 19 D e n iz e P im en ta 20 Apresentação do trecho do filme Madagascar 2 onde personagens utilizam telefone sem fio para comunicação. D e n iz e P im en ta 21 D e n iz e P im en ta 22 O desenho mostra a importância revista e ampliada na nova versão do PMBoK que destaca uma nova área de conhecimento para o devido gerenciamento das partes envolvidas, incluindo novos processos e separando o gerenciamento das comunicações do gerenciamento das partes interessadas do projeto. Fazendo uma comparação das edições do PMBoK a quantidade de processos de planejamento aumentou bastante, antes tínhamos 20 processos dos 42 da 4ª edição (47,6%); agora temos 24 dos 47 – mais de 51% dos processos de gerenciamento de projetos. Isto demonstra a importância e a preocupação com o planejamento e ressalta características relevantes que um gerente de projetos deve ter: proatividade, “pensar” antes de agir, cuidado com a prevenção, se antecipar aos problemas ao invés de “apagar incêndio”. D e n iz e P im en ta 23 D e n iz e P im en ta O gerente de projeto deve se preocupar com a melhoria contínua para avaliar se o que foi planejado tem brechas e pode ser melhorado de alguma forma. Nos slides anteriores foram exibidos os processos de comunicação e das partes interessadas, mas deve ser compreendido que os processos se interagem o tempo inteiro e que o plano, ou de comunicação ou das partes interessadas, (“plan”) podem e devem ser revistos e atualizados (“act”) no decorrer do projeto, garantindo assim que a informação chegue de forma adequada ao destinatário. Apenas na prática (“do”) é que conseguimos avaliar (“check”), ter esta visão e apontar o que pode ser melhorado. 24 D e n iz e P im en ta 25 D e n iz e P im en ta 26 Foi visto neste capítulo: • Importância do Gerenciamento das Comunicações e das Partes Intressadas do Projeto. • Conceitos. • Papel do gerente de projetos no gerenciamento das comunicações e das partes interessadas. D e n iz e P im en ta 27 Objetivo do Capítulo 2 – é entender os processos da área de conhecimento de gerenciamento das comunicações do projeto 1. Conceitos 2. Áreas de conhecimento 3. Processos para o Gerenciamento das Comunicações do Projeto D e n iz e P im en ta 28 D e n iz e P im en ta 29 A área de conhecimento do Gerenciamento das Comunicações do Projeto se relaciona com as seguintes áreas: • Partes interessadas: obtém o registro das partes interessadas e os registros das questões. Gera o plano de gerenciamento das comunicações para que seja possível gerenciar o envolvimento das partes interessadas. • Integração: consulta o plano de gerenciamento do projeto, os relatórios de desempenho do trabalho e gera atualização no plano de gerenciamento das comunicações, informações sobre o desempenho do trabalho e solicitações de mudança. D e n iz e P im en ta 30 Objetivo do Capítulo 2.1 – é entender o processo de Planejar o Gerenciamento das Comunicações D e n iz e P im en ta 31 Manter as partes interessadas totalmente informados e alinhados com o projeto é um desafio que somente pode ser superado com o uso de um conjunto de estratégias de comunicação cuidadosamente elaboradas, criativas e, ao mesmo tempo, práticas. Quanto maior o projeto e mais partes envolvidas maior é a importância do planejamento das comunicações do projeto. Ao planejar as comunicações, o gerente de projeto, deve identificar as necessidades de informações e discutir o plano de comunicação com os interessados, de forma que este seja o mais aderente possível às suas necessidades no que se refere ao nível de detalhamento de informações, mídia, periodicidade, etc. D e n iz e P im en ta 32 ENTRADAS 1. Plano de gerenciamento do projeto – fornece informações sobre como o projeto será executado, monitorado, controlado e encerrado. 2. Registro das partes interessadas – fornece informações para planejar a comunicação com as partes interessadas do projeto. 3. Fatores ambientais da empresa – fornece a estrutura da organização, cultura organizacional, dentre outros. 4. Ativos de processos organizacionais – padrões, modelos, políticas da empresa, dentre outros. FERRAMENTAS E TÉCNICAS 1. Análise de requisitos das comunicações – determina as necessidades de informações das partes interessadas do projeto. 2. Tecnologia de comunicações – é o método utilizado para transferir informações entre as partes interessadas, como conversas rápidas, reuniões, documentos, dentre outros. 3. Modelos de comunicações – é a sequência de passos para estabelecer a comunicação como codificação, transmissão da mensagem, decodificação, confirmação e feedback resposta. 4. Métodos de comunicação – Comunicação interativa, ativa e passiva. 5. Reuniões RESULTADOS 1. Plano de gerenciamento das comunicações – descreve como as comunicações do projeto serão planejadas, estruturadas, monitoradas e controladas. O plano pode conter requisitos de comunicações das partes interessadas, informações a serem comunicadas (idioma, formato, conteúdo e nível de detalhes), periodicidade, dentre outras. 2. Atualizações nos documentos do projeto – cronograma e registro das partes interessadas, dentre outros. D e n iz e P im en ta 33 Tecnologia de comunicação define a forma para transferir as informações entre as partes interessadas do projeto. Por exemplo: conversa rápida, email, website, tele e videoconferência, repositórios centrais, banco de dados de discussão, wiki, fórum, reuniões, documentos escritos, etc. Os fatores que podem afetar a escolha da tecnologia de comunicação incluem: • Urgência da necessidade de informações – é necessário considerar a urgência, frequência e formato das informações a serem comunicadas, pois elas podem variar de acordo com o projeto e também nas diferentes etapas de um projeto. • Disponibilidade da tecnologia – é necessário assegurar que a tecnologia necessária para facilitar a comunicação é compatível, está disponível e pode ser acessada por todas as partes interessadas durante todo o ciclo de vida do projeto. • Facilidade de uso – é necessário assegurar que a escolha das tecnologias de comunicação seja adequada para os participantes do projeto e que sejam planejados eventos de treinamento adequados, quando apropriado. • Ambiente do projeto – é necessário determinar se a equipe se reunirá e operará presencialmente ou em um ambiente virtual; se estará localizada em um ou múltiplos fusos horários; se usará múltiplos idiomas nas comunicações e, finalmente, se existem quaisquer outros fatores ambientais do projeto, tais como culturais, que possam afetar as comunicações. • Sensibilidade e confidencialidade dasinformações – é necessário determinar se as informações a serem comunicadas são sensíveis ou confidenciais e se devem ser tomadas medidas adicionais de segurança ou não. Além disso, a maneira mais apropriada de comunicar as informações deve ser considerada. A sensibilidade é uma forma de classificar o conteúdo da informação transmitida como por exemplo normal, particular ou pessoal. D e n iz e P im en ta 34 As reuniões são muito úteis, mas se utilizadas de forma adequada, pois podem consumir muito tempo. Portanto atenção especial deve ser tomada para que as reuniões não se transformem em mecanismos de perda de produtividade, desmotivação e falhas na disseminação de informações. Faça o planejamento adequado para a reunião, de forma a estar preparado e conseguir atingir os resultados pretendidos, para tal é preciso: a) estabelecer objetivos; b) selecionar os tópicos a serem discutidos; c) escolher os participantes; d) planejar e divulgar a agenda de convocação; e) preparar-se para a reunião. Durante a reunião procure obedecer à preparação feita e conduzir com objetividade e firmeza, para que sejam alcançados os resultados pretendidos. Portanto defina: a) quem conduz a reunião; b) defina responsabilidades como elaboração da ata; c) deixe claro o objetivo da reunião; d) processo de realização. Após a reunião deve ser verificado o andamento das decisões tomadas, comunicação e correção de desvios relatados ou verificados e avaliação de necessidade de nova reunião. As reuniões devem ser bem planejadas e conduzidas, para que atinjam seu objetivo. Recomendações para obter melhores resultados em reuniões • prepare sempre uma agenda com os assuntos a serem discutidos e a distribua aos participantes com antecedência. Mesmo que ela vá ser divulgada oralmente por falta de tempo, não deixe de prepará-la; • inicie e termine as reuniões na hora combinada, penalizando quem se atrasa e não quem chega na hora correta; • não aceite interrupções externas ou, na impossibilidade real disso, faça com que elas sejam breves e em número mínimo de vezes; • estabeleça, no início, um tempo máximo para cada um falar e lembre que todos devem se disciplinar quanto a isso quando estiverem com a palavra. • em reuniões mais longas, faça um intervalo de 10 a 20 minutos no meio do período, permitindo assim que os participantes se levantem, saiam da sala, usem o telefone, tomem café ou resolvam qualquer assunto pendente; • as pessoas são diferentes e se manifestam a partir de contextos, pontos de vista e interesses distintos. Compreender isso é importante para entender o comportamento de cada um nas reuniões; • jamais ironize uma situação, zombe de alguém ou desqualifique qualquer participante. É importante lembrar sempre que a boa educação e o respeito para com as pessoas vêm em primeiro lugar; • peça para que alguém prepare a ata da reunião enquanto ela está sendo realizada. Atas redigidas depois das reuniões são, por vezes, contenstadas. O segredo é lê-las antes do final da reunião, pois isso torna mais fácil obter a concordância dos participantes com o que foi escrito; D e n iz e P im en ta • use recursos audiovisuais para organizar, esclarecer e reforçar suas ideias, como computador, imagem, gráfico, filme, flipchart e internet. 34 D e n iz e P im en ta 35 Exemplos das principais reuniões em projetos: • de partida (kickoff meeting): formaliza e dá início de fato ao projeto • de acompanhamento (follow-up meeting): acompanhar e verificar o andamento do projeto, ocorrem de acordo com a periodicidade estabelecida. Há o relato dos principais marcos do projeto e apresentação de fatos e informações relevantes. • para registro e acompanhamento de problemas: de acordo com o PMBOK os problemas são os obstáculos que podem impedir que a equipe atinja as suas metas, e podem incluir diferenças de opinião, situações a serem investigadas e responsabilidades novas ou inesperadas que devam ser atribuídas a alguém da equipe. Estas reuniões devem identificar novos problemas, traçar ações e identificar novos riscos e eventos. • para registro de lições aprendidas: Nesta reunião deve-se capturar e registrar as lições aprendidas para uso futuro em situações similares. Uma lição aprendida é o conhecimento ou entendimento obtido por experiência, pode ser positiva ou negativa. Portanto sucessos são também considerados fontes de lições aprendidas. Uma lição precisa ser significante e ter um impacto real ou assumido nas operações, deve ser válida e tecnicamente correta e aplicável, com intuito de reduzir ou eliminar erros ou infortúnios potenciais ou aumentar um resultado positivo. • para registro e acompanhameno de mudanças: os pedidos de mudança devem ser formalizados e registrados para que possam ser analisados quanto ao impacto no projeto e submetidas a um comitê de gestão de mudanças. Nesta reunião as solicitações de mudança pendentes de avaliação são avaliadas e aprovadas ou reprovadas. Somente após aprovada que a mudança deve ser refletida nos documentos do projeto. • para registro e acompanhamento de ações corretivas e preventivas: várias ações corretivas e preventivas são tomadas para corrigir desvios do projeto em relação ao planejado, ou para evitar desvios e problemas com prazos, escopo, custos, recursos humanos, qualidade, riscos e aquisições. • de encerramento ou de entrega do projeto (close out meeting): caracteriza e formaliza o fim do projeto e todo o envolvimento do gerente e sua equipe com o mesmo. Caso o objetivo seja cumprido, ao seu final, o projeto é considerado entregue e funcionando a contento, caso contrário D e n iz e P im en ta há o cancelamento do projeto que também deve ser formalizado com esta reunião entre as principais partes interessadas. Elabora-se e assina-se o termo de encerramento do projeto independentemente da finalização ter sido por sucesso ou cancelamento. 35 D e n iz e P im en ta 36 Um plano de comunicação eficaz deve ter como objetivo atingir os seguintes propósitos: • assegurar que as informações importantes cheguem às partes corretas nos prazos adequados; • apontar e identificar problemas potenciais, por meio de reportes de andamento programados e consistentes; • facilitar a tomada de decisão e o controle de mudanças; • oferecer um processo específico para feedback e resolução de conflitos; • melhorar e facilitar o trabalho em equipe, a cooperação e colaboração. O gerente está no centro de toda a comunicação. Com a informação certa na hora certa, atualizada e no formato correto, podem-se preparar relatórios quase automaticamente. Boa documentação, por outro lado, significa menos discussões e conflitos. Assim, o fato de ter-se preparado um plano de comunicação compreensível no momento do kick-off do projeto pode trazer muita economia de tempo, energia e preocupação. D e n iz e P im en ta 37 O Plano de Gerenciamento das Comunicações do projeto precisa responder a duas perguntas: • como executar o gerenciamento das comunicações? Ou seja, o que preciso enviar, para quem, quando, em qual formato e quem é o responsável. • Como monitorar e controlar as comunicações do projeto? Ou seja, como devo me assegurar que as necessidades de informação estão sendo atendidas. D e n iz e P im en ta 38 D e n iz e P im en ta 39 Objetivo do Capítulo 2.2 – é entender o processo de Gerenciar as Comunicações D e n iz e P im en ta 40 É o processo de criar, coletar, distribuir, armazenar, recuperar e de disposição final das informações do projeto, seguindo o plano de gerenciamento das comunicações e possibilitando um fluxo de comunicação eficiente e eficaz entre as partes interessadas. Esse processo vai além da distribuição de informações relevantes e procura assegurar que as informações sendo comunicadas para as partes interessadas do projeto sejam geradas de forma apropriada, assim como recebidas e compreendidas. A dificuldade e o trabalho do gerenciamento e do controle é diretamente proporcional a qualidade do plano de gerenciamento das comunicações elaboradono processo descrito anteriormente. D e n iz e P im en ta 41 ENTRADAS 1. Plano de gerenciamento do projeto – descreve como as comunicações serão planejadas, estruturadas, monitoradas e controladas. 2. Relatórios de desempenho do trabalho – fornece visão de desempenho e progresso do projeto que pode ser usada para facilitar a discussão e criar comunicações. 3. Fatores ambientais da empresa – fornece a visão da cultura organizacional e estrutura, padrões e regulamentos governamentais, dentre outros. 4. Ativos de processos organizacionais – padrões, modelos, procedimentos, políticas da empresa, dentre outros. FERRAMENTAS E TÉCNICAS 1. Tecnologia de comunicações – é o método utilizado para transferir informações entre as partes interessadas, como conversas rápidas, reuniões, documentos, dentre outros. É preciso assegurar que a escolha é apropriada para as informações que estão sendo comunicadas. 2. Modelos de comunicações – o foco é assegurar que o modelo de comunicações seja apropriado para o projeto sendo empreendido e que quaisquer barreiras (ruído) sejam identificadas e gerenciadas. 3. Métodos de comunicação – O foco está em assegurar que as informações criadas e distribuídas foram recebidas e compreendidas para possibilitar a resposta e o feedback. 4. Sistemas de gerenciamento de informações – por exemplo: gerenciamento eletrônico de documentos (GED). A tecnologia é uma forte aliada para coleta, armazenagem e distribuição das informações, entretanto, a tecnologia não é capaz de sintonizar a comunicação do projeto aos seus objetivos, e, assim, fazer com que suas atividades sejam desenvolvidas por meio das melhores técnicas e com a máxima cooperação entre as partes interessadas. É necessário muito mais do que só a tecnologia. 5. Relatórios de desempenho – envolve a coleta e a análise periódica da linha de base em relação aos dados reais para entender e comunicar o andamento e o desempenho do projeto, assim como para prever resultados. RESULTADOS 1. Comunicações do projeto – atividades requeridas para a criação, distribuição, recebimento, confirmação e compreensão das informações. Podem incluir: relatórios de desempenho, situação das entregas, progresso do cronograma e custos incorridos. 2. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – as linhas de base do projeto, o gerenciamento das comunicações e o gerenciamento das partes interessadas podem requerer atualizações com base no desempenho atual do projeto. 3. Atualizações nos documentos do projeto – registro das questões, cronograma e requisitos de recursos financeiros do projeto, dentre outros. 4. Atualizações nos ativos de processos organizacionais – notificações das partes interessadas, relatórios do projeto, apresentações do projeto, registros do projeto, feedback das partes interessadas, documentação de D e n iz e P im en ta lições aprendidas, dentre outros. 41 D e n iz e P im en ta 42 Técnicas e considerações para o gerenciamento eficaz das comunicações: Modelo de emissor-receptor – a incorporação de ciclos de feedback para fornecer oportunidades de interação/participação e remover barreiras de comunicação. Escolha dos meios de comunicação – situações específicas de quando comunicar por escrito ou oralmente, quando preparar um memorando informal ou um relatório formal, e quando se comunicar presencialmente ou por email. Estilo de redação – uso adequado da voz ativa ou passiva, estrutura de frases, e escolha das palavras. Técnicas de gerenciamento de reuniões – preparação de uma agenda e administração de conflitos. Técnicas de apresentação – consciência do impacto da linguagem corporal e desenvolvimento de recursos visuais. Técnicas de facilitação – obtenção de consenso e superação de obstáculos. Técnicas de escuta – escutar ativamente (confirmar, esclarecer e confirmar o entendimento) e remover as barreiras que afetam negativamente a compreensão. D e n iz e P im en ta 43 Objetivo do Capítulo 2.3 – é entender o processo de Controlar as Comunicações D e n iz e P im en ta 44 É o processo para monitorar e controlar as comunicações no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto para assegurar que as necessidade de informação das partes interessadas do projeto sejam atendidas. O principal objetivo é a garantia de um fluxo ótimo de informações entre todos os participantes das comunicações. O impacto e as repercussões das comunicações do projeto devem ser cuidadosamente avaliados e controlados para assegurar que a mensagem correta seja entregue à audiência correta, no tempo certo. O controle do projeto dispõe de tarefas preventivas e corretivas, sempre que possível o gerente de projeto deve agir de forma pró-ativa e propor atividades que previnam possíveis problemas, no gerenciamento das comunicações não é diferente, se o gerente visualizar que uma forma de comunicação prevista anteriormente pode não atingir o entendimento de todas as partes envolvidas ele deve mudar este formato no plano e comunicar de forma diferente a atingir o objetivo fundamental do projeto que é a expectativa da parte interessada. D e n iz e P im en ta 45 ENTRADAS 1. Plano de gerenciamento do projeto – descreve como as comunicações serão executadas, monitoradas, controladas e encerradas. Fornecendo informações como: requisitos de comunicação, motivo da distribuição, frequência distribuição, responsável pelo envio, destinatários, dentre outros dados. 2. Comunicações do projeto – informações e comunicações que sejam monitoradas, analisadas e liberadas para as partes interessadas. Podem incluir: andamento das entregas, progresso do cronograma e custos incorridos. 3. Registro das questões – importante para fornecer repositório para o que já aconteceu no projeto e uma plataforma para as comunicações subsequentes a serem entregues. 4. Dados de desempenho do trabalho – organizam e resumem as informações colhidas, e apresentam os resutados da análise comparativa a linha de base da medição do desempenho. 5. Ativos de processos organizacionais – por exemplo: modelos de relatórios, políticas, padrões e procedimentos que definem as comunicações, tecnologias de comunicações específicas disponíveis, meios de comunicação permitidos, políticas de retenção de registros, requisitos de segurança. FERRAMENTAS E TÉCNICAS 1. Sistema de gerenciamento de informações – fornece um conjunto de ferramentas padrão para que o gerente de projetos possa coletar, armazenar e distruibuir as informações para as partes interessadas sobre os custos, o andamento do cronograma e o desempenho do projeto. Exemplos: tabelas, análise de planilhas e apresentações. 2. Opinião especializada – importante a consulta a indivíduos que tenham conhecimento ou treinamento especializado para avaliar o impacto das comunicações do projeto, a necessidade de ação, ações que devem ser tomadas, a responsabilidade pela tomada de tais ações, como: outras unidades dentro da organização, consultores, partes interessadas, inclusive clientes ou patrocinadores, etc. 3. Reuniões. RESULTADOS 1. Informações sobre o desempenho do trabalho – organizam e resumem os dados de desempenho coletados. 2. Solicitações de mudança. 3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – este processo pode acionar mudanças no plano de gerenciamento das comunicações, assim como em outros componentes do plano. 4. Atualizações nos documentos do projeto – registro das questões, previsões, relatórios de desempenho, dentre outros. 5. Atualizações nos ativos de processos organizacionais – formatos de relatórios e documentação de lições D e n iz e P im en ta aprendidas, dentre outros. 45 D e n iz e P im en ta 46 O relatório de desempenho do projeto é usado para distribuir informações sobre o andamento e o desempenho do projeto, deve demonstrar os principais indicadores, como escopo, qualidade, risco, custo e tempo. Assim como não há um padrão único de conduzir projetos, não há uma receita pronta para apresentar os resultados do seu projeto. Cada projeto tem restrições diferentes,portanto possui um conjunto de informações diferenciadas para demonstrar o avanço do trabalho. Podemos focar na avaliação dos clientes, no tempo, custo, etc. Os relatórios de desempenho devem seguir o descrito no plano de gerenciamento das comunicações, que deve planejar o formato de comunicação destas informações. O slide acima apresenta um conjunto de informações para que seja possível o acompanhamento da evolução e andamento das tarefas desempenhadas do projeto, mas lembre-se que cada projeto possui seu conjunto de restrições e cada parte interessada possui um requisito(s) de comunicação, portanto o Relatório de Acompanhamento do Projeto deve apresentar a evolução do projeto e controlar os limites impostos e ser entregue com a periodicidade definida para as pessoas interessadas. Tipos de relatórios que reportam o desempenho: • Relatório de desempenho: descreve a situação atual do projeto com relação à linha de base da medição do desempenho. • Relatório de progresso: descreve o que foi realizado. • Relatório de tendências: examina os resultados do projeto ao longo do tempo para verificar se o desempenho está melhorando ou piorando. • Relatório de previsão: prevê a situação e o desempenho futuros do projeto. • Relatório de variações: compara os resultados reais com as linhas de base. • Relatório de valor agregado: integra medições do escopo, de custos e do cronograma para avaliar o desempenho do projeto usando os termos descritos na área de conhecimento de custos (como VP, VA, CR, etc). D e n iz e P im en ta • Documentação das lições aprendidas: relatórios de desempenho são usados como lições aprendidas para futuros projetos. 46 D e n iz e P im en ta 47 A análise de valor agregado relaciona custo, prazo e trabalho efetivamente realizado pelo projeto. Estas variáveis se analisadas de forma isolada podem dar entendimento errado sobre o andamento do projeto, como por exemplo: considere que metade do tempo planejado para a execução do projeto já se passou e que foram gastos 300 mil em lugar dos 200 mil previstos. Esta informação nos leva a acreditar que o projeto está 50% acima do orçado, ou seja, possui saldo de 100 mil negativo. Para avaliar de forma correta é preciso verificar se o trabalho realizado está seguindo o planejado ou superando o mesmo, por exemplo considere que o trabalho foi realizado conforme o planejado, então o saldo do projeto está realmente 100 mil negativo. Mas este valor pode ser pior, caso o projeto esteja atrasado, pois, neste caso além de ter sido gasto mais, ainda se fez menos do que o planejado. O gráfico acima demonstra esta situação, pois o valor agregado é menor do que o valor planejado e o custo real está maior. (mais detalhes sobre o cálculo destas e outras váriaves consulte o PMBOK em Gerenciamento de Custos) D e n iz e P im en ta 48 D e n iz e P im en ta 49 Foi visto neste capítulo: • Área de Conhecimento de Gerenciamento das Comunicações. • Planejar o gerenciamento das comunicações. • Gerenciar as comunicações. • Controlar as comunicações. D e n iz e P im en ta 50 Objetivo do Capítulo 3 – é entender os processos da área de conhecimento de gerenciamento das partes interessadas do projeto 1. Áreas de conhecimento 2. Processos do Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto D e n iz e P im en ta 51 É muito importante para o projeto a identificação adequada das partes interessadas. Os requisitos não devem se referir apenas a como as partes interessadas desejam que o produto do projeto funcione, mas também devem incluir os requisitos de comunicações: o que as partes interessadas querem que seja comunicado, quando, de que forma, com qual frequência. É necessário também identificar as expectativas, que incluem o que as partes interessadas acham que acontecerá com elas, seu departamento e a empresa como um todo como resultado do projeto. As partes interessadas podem estar especificamente interessadas em trabalhar em alguma parte do projeto, tendo a oportunidade de aprender novas habilidades, comprovar suas habilidades ou mesmo deixando de trabalhar em certas partes do projeto. Cada parte interessada poderá afetar positiva ou negativamente um projeto, este é seu nível de influência, que deve ser identificado e gerenciado. O gerenciamento das partes interessados não termina durante a iniciação ou planejamento. Elas devem ser gerenciadas durante todo o ciclo de vida do projeto. D e n iz e P im en ta 52 A área de conhecimento do Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto se relaciona com as seguintes áreas: • Aquisição: obtém os documentos de aquisição para auxiliar a identificação das partes interessadas. O registro das partes interessadas serve de insumo para gerar o plano de gerenciamento das aquisições. • Integração: obtém o termo de abertura para auxiliar a identificação das partes interessadas e o Plano de gerenciamento do projeto. Consulta o registro das mudanças para comunicar as partes interessadas. • Comunicação: O registro das partes interessadas serve de insumo para gerar o plano de gerenciamento das comunicações. O plano de gerenciamento das comunicações do projeto serve de insumo para o gerenciamento do engajamento das partes interessadas. • Risco: O registro das partes interessadas serve de insumo para gerar o plano de gerenciamento dos riscos e identificar os riscos. • Qualidade: O registro das partes interessadas serve de insumo para gerar o plano de gerenciamento da qualidade. • Escopo: O registro das partes interessadas e o plano de gerenciamento destas partes servem de insumo para coletar os requisitos. • Recursos Humanos: Gera o registro das questões para gerenciar a equipe do projeto. D e n iz e P im en ta 53 Objetivo do Capítulo 3.1 – é entender o processo de Identificar as Partes Interessadas D e n iz e P im en ta 54 D e n iz e P im en ta 55 Patrocinador – pessoa ou grupo que fornece recursos e suporte para o projeto e é responsável pelo sucesso do mesmo. Promove o projeto desde a sua concepção inicial até o seu encerramento. Clientes e usuários – são as pessoas ou organizações que aprovarão, gerenciarão e usarão o produto, serviço ou resultado do projeto. Vendedores – vendedores, fornecedores, ou contratadas, são empresas externas que assinam um contrato para fornecimento de componentes ou serviços necessários ao projeto. Parceiros de negócio – são organizações externas que têm uma relação especial com a empresa para fornecer consultoria especializada ou desempenhar papel específico, como instalação, personalização, treinamento ou suporte. Grupos organizacionais – áreas da empresa que podem ser afetados pelo projeto, como marketing e vendas, recursos humanos, departamento jurídico, departamento financeiro, operações, fabricação, e atendimento ao cliente. Gerentes funcionais – são pessoas que desempenham função gerencial dentro de uma área administrativa ou funcional do negócio. O gerente funcional pode fornecer consultoria sobre determinado assunto ou serviço ao projeto. Outras partes interessadas – entidades de aquisições, instituições financeiras, órgãos públicos reguladores, especialistas em áreas de conhecimento, consultores e outros, podem ter um interesse financeiro no projeto, contribuir com informações ou ter interesse no resultado do projeto. Os ambientes interno e externo devem ser cuidadosamente considerados, conforme demonstrado na figura acima, pois partes interessadas que pareçam distantes do projeto podem ter influências importantes sobre ele. D e n iz e P im en ta 56 Este é o momento de identificar pessoas e organizações envolvidas e analisar seus interesses e seu envolvimento no projeto, cuja execução pode afetá-las positiva ou negativamente, desta forma teremos que identificar os aliados (cujos interesses são positivos) e os opositores (que têm interesses negativos) do projeto. O processo é realizado associando-se as partes interessadas com diversas perspectivas: • quem está investido de interesse no projeto; • quem tem informaçõesou conhecimento para contribuir; • quem tem responsabilidade funcional pelo projeto ou seu produto; • quem tem autoridade para aprovar despesas e aquisições ou alocar recursos ao projeto; • quem precisa ser envolvido sob uma perspectiva política da organização. É muito importante identificar todas as partes interessadas logo no início do projeto, pois uma parte interessada identificada tardiamente irá solicitar mudanças, com isso irá gerar atrasos no projeto. A lista contendo as partes interessadas (registro das partes interessadas) é criada no início do projeto, mas esta deve ser revisada durante todo o ciclo de vida do projeto. D e n iz e P im en ta 57 ENTRADAS 1. Termo de abertura do projeto – pode fornecer informações sobre as partes internas e externas relacionadas e afetadas pelo resultado ou a execução do projeto, por exemplo: patrocinador(es), clientes, membros da equipe. 2. Documentos de aquisição – serve para identificar as partes interessadas que estão contidas no contrato, como fornecedores. 3. Fatores ambientais da empresa – fatores que podem influenciar este processo: cultura e estrutura da organização, padrões governamentais ou do setor, tendências globais, regionais ou locais e práticas ou hábitos. 4. Ativos de processos organizacionais – modelos para registro das partes interessadas, lições aprendidas, registro das partes interessadas de outros projetos, dentre outros. FERRAMENTAS E TÉCNICAS 1. Análise de partes interessadas – determina os interesses que devem ser considerados durante todo o projeto, identificando os interesses, expectativas e a influência das partes interessadas. Etapas: a) identificar todas as potenciais partes interessadas do projeto. b) identificar o impacto ou apoio potencial que cada parte intressada poderia gerar. c) avaliar como as principais partes interessadas provavelmente reagirão ou responderão. 2. Opinião especializada – por exemplo: alta administração, outras unidades dentro da organização, principais partes interessadas identificadas, gerentes de projeto que trabalharam em projetos da mesma área, especialistas no assunto da área de negócio ou do projeto, grupos e consultores do setor, etc. 3. Reuniões RESULTADOS 1. Registro das partes interessadas – este registro pode conter dentre outras informações: a) informação de identificação – nome, posição na organização, local, papel no projeto, informações de contato. b) informação de avaliação – requisitos essenciais, principais expectativas, influência potencial no projeto, fase de maior interesse. c) classificação – interna/externa, de apoio/neutra/resistente, etc. D e n iz e P im en ta 58 Análise das Partes interessadas é uma técnica de coleta e análise de informações quantitativas e qualitativas para identificar as partes interessadas e analisar seu impacto, influência e nível de interesse que devem ser considerados durante todo o projeto. Insumos para fazer esta análise são: termo de abertura, contratos relacionados ao projeto e projetos anteriores. Para identificar as partes interessadas também podem ser utilizadas técnicas de coleta de dados, como entrevistas e brainstorming. Identifica interesses, expectativas e a influência das partes interessadas e determina seu relacionamento com a finalidade do projeto. Também ajuda a identificar os relacionamentos das partes interessadas (do projeto e com outras partes interessadas) que podem ser aproveitadas para formar alianças e parcerias potenciais, juntamente identifica as partes interessadas que devem ser influenciadas de maneiras diferentes nos vários estágios do projeto. Etapas para análise das partes interessadas: 1. Identificar todas as potenciais partes interessadas do projeto 2. Identificar o impacto ou apoio potencial que cada parte interessada poderia gerar e classificá- los 3. Avaliar como as principais partes interessadas provavelmente reagirão ou responderão em várias situações, a fim de planejar como influenciá-las para aumentar seu apoio e mitigar os impactos negativos em potencial. Modelos para classificar as partes interessadas: • Grau de poder/interesse: agrupa as partes interessadas com base no seu nível de autoridade (poder) e seu nível de preocupação (interesse) em relação aos resultados do projeto. • Grau de poder/influência: agrupa as partes interessadas com base no seu nível de autoridade (poder) e no seu engajamento ativo (influência) no projeto. • Grau de influência/impacto: faz o agrupamento com base no seu engajamento ativo (influência) no projeto e na sua habilidade de efetuar mudanças no planejamento ou na execução do projeto (impacto). D e n iz e P im en ta • Modelo de relevância: descreve os tipos de partes interessadas com base no seu poder (capacidade de impor sua vontade), na urgência (necessidade de atenção imediata) e na legitimidade (seu envolvimento é apropriado). 58 D e n iz e P im en ta 59 Etapas para análise das partes interessadas: 1. Identificar todas as potenciais partes interessadas do projeto 2. Identificar o impacto ou apoio potencial que cada parte interessada poderia gerar e classificá- los 3. Avaliar como as principais partes interessadas provavelmente reagirão ou responderão em várias situações, a fim de planejar como influenciá-las para aumentar seu apoio e mitigar os impactos negativos em potencial. D e n iz e P im en ta 60 Algumas definições importantes para ajudar a classificação das partes interessadas: PODER: origem e consequência que o poder da parte interessada pode ter sobre o projeto: • poder decorrente de posição hierárquica ou de carisma ou liderança pessoal; • forças, fraquezas e alianças com outras partes interessadas poderosas; • impacto (positivo ou negativo) do uso desse poder nos objetivos do projeto. INFLUÊNCIA: como ela é exercida pela parte interessada: • em tomadas de decisão; • na administração de processos; • atuando como formador de opinião. GRAU DE INTERESSE: pode se sobrepor aos interesses do projeto, e seus efeitos podem afetar o grau de suporte e colaboração obtidos. De forma a identificar os aliados ou opositores (bloqueadores ou desaceleradores). A gradação pode ir de totalmente a favor a totalmente contra. PRIORIDADES: enfoques que predominam na parte interessada: • foco prioritário em custo, prazo ou qualidade do produto; • interesses pessoais, profissionais ou políticos; • critérios de sucesso em relação aos resultados obtidos pelo projeto. COMPORTAMENTO: perfil esperado das atitudes das partes interessadas: • alta volatilidade ou uniformidade de decisões; • reação esperada a eventos futuros (atrasos, mudanças, etc); • impacto potencial do comportamento sobre a execução do projeto. Como resultado prático da identificação das partes interessadas é obtido um registro contendo todos os detalhes relativos à sua identificação, avaliação e classificação. Detalhes comuns referem-se a nomes, cargos, posição no organograma, expectativas em relação ao projeto, influência que são capazes de exercer e outros. A importância deste documento é avaliação e indicação de quais partes interessadas o gerente deve estar mais atento, formatar as comunicações com mais precisão e gerenciar as pessoas de forma a atingir as expectativas destas partes interessadas. D e n iz e P im en ta 61 D e n iz e P im en ta 62 Assista ao video e responda as perguntas acima. D e n iz e P im en ta 63 Objetivo do Capítulo 3.2 – é entender o processo de Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas D e n iz e P im en ta 64 D e n iz e P im en ta 65 ENTRADAS 1. Plano de gerenciamento do projeto – informações utilizadas: ciclo de vida do projeto e processos; descrição de como o trabalho será executado; descrição de como os requisitos de recursos humanos serão cumpridos; plano de gerenciamento de mudanças; necessidades técncias, etc. 2. Registro das partes interessadas – fornece informações necessárias para planejar maneiras apropriadas de engajar as partes interessadas do projeto. 3. Fatores ambientais daempresa – são usados como entradas pois o gerenciamento deve ser adaptado ao ambiente do projeto, entre eles a cultura, a estrutura e o ambiente da organização são particularmente importantes, pois ajudam a determinar as melhores opções para apoiar um melhor processo adaptativo. 4. Ativos de processos organizacionais – as lições aprendidas e as informações históricas são particularmente importantes, pois ajudam no entendimento dos planos de gerenciamento anteriores e sua eficácia. FERRAMENTAS E TÉCNICAS 1. Opinião especializada – usado para definir o nível de engajamento requerido de cada parte interessada. Deve-se buscar a opinião e o conhecimento especializado de pessoas com treinamento ou conhecimento na área em questão, ou visão dos relacionamentos dentro da organização, como: alta administração, membros da equipe do projeto, outras unidades ou pessoas dentro da organização, principais partes interessadas identificadas, etc. 2. Reuniões – realizadas para definir o nível de engajamento requeridos de todas as partes interessadas 3. Técnicas analíticas – meio comparativo para avaliar o nível de engajamento atual com os níveis de envolvimento planejados requeridos para a conclusão bem sucedida do projeto (detalhado no próximo slide). RESULTADOS 1. Plano de gerenciamento das partes interessadas – é um componente do plano de gerenciamento do projeto que identifica as estratégias de gerenciamento necessárias para o D e n iz e P im en ta engajamento das partes interessadas de maneira eficaz. 2. Atualizações nos documentos do projeto – podem ser atualizados: cronograma e registro das partes interessadas. 65 D e n iz e P im en ta 66 O nível de engajamento atual de todas as partes interessadas deve ser comparado com os níveis de envolvimento planejados requeridos para a conclusão bem sucedida do projeto. O nível de engajamento das partes interessadas pode ser classificado como segue: • Desinformado: sem conhecimento do projeto e impactos potenciais. • Resistente: ciente do projeto e dos impactos potenciais e resistente à mudança. • Neutro: ciente do projeto e mesmo assim não dá apoio ou resiste. • Apoia: ciente do projeto e dos impactos potenciais e dá apoio à mudança. • Lidera: ciente do projeto e dos impactos potenciais e ativamente engajado em garantir o êxito do projeto. D e n iz e P im en ta 67 O Plano de Gerenciamento das Partes Interessadas precisa informar quais são as ações que devem ser executadas para tentar buscar melhorar o engajamento do envolvido, ou seja, como deve ser feito o trabalho de gerenciamento dos principais envolvidos do projeto. Atenção: somente gaste esforço gerencial nas partes interessadas realmente relevantes, portanto verifique qual a classificação do envolvido informada no registro das partes interessadas (Poder / Interesse), defina o nível de engajamento atual e o pretendido e então identifique as ações que podem ser feitas para que o nível de engajamento seja melhorado. O tempo todo do projeto o gerente deve fazer ações para ‘conquistar’ as partes interessadas (mais relevantes) e monitorar o avanço do engajamento. Essas ações envolvem tempo e custo e precisam ser planejadas. D e n iz e P im en ta 68 Objetivo do Capítulo 3.3 – é entender o processo de Gerenciar o Engajamento das Partes Interessadas D e n iz e P im en ta 69 D e n iz e P im en ta 70 ENTRADAS 1. Plano de gerenciamento das partes interessadas – fornece orientação sobre a melhor maneira das várias partes interessadas se envolverem no projeto. 2. Plano de gerenciamento das comunicações – fornece orientação e informações sobre o gerenciamento das expectativas das partes interessadas, que incluem: requisitos de comunicação, informações a serem comunicadas, motivo da distribuição da informação, etc. 3. Registro das mudanças – é usado para documentar as mudanças que ocorrem durante o projeto. Essas mudanças e seu impacto no projeto em termos de tempo, custo e risco são comunicadas às partes interessadas. 4. Ativos de processos organizacionais – podem influenciar este processo: requisitos de comunicação, procedimentos de gerenciamento das questões, procedimentos de controle das mudanças e informações históricas. FERRAMENTAS E TÉCNICAS 1. Método de comunicação – definido para cada parte interessada no plano de gerenciamento das comunicações, neste processo estes elementos são utilizados, ou colocados em prática. 2. Habilidades interpessoais – utilizada para o gerenciamento das expectativas das partes interessadas, por exemplo: estabelecimento de confiança, solução de conflitos, escuta ativa e superação de resistência à mudança. 3. Habilidades de gerenciamento – utilizada para coordenar e harmonizar o grupo a fim de cumprir os objetivos do projeto, por exemplo: facilitar o consenso para alcançar os objetivos do projeto, influenciar as pessoas a apoiar o projeto, negociar acordos para atender às necessidades do projeto, modificar o comportamento organizacional para aceitar os resultados do projeto. RESULTADOS 1. Registro das questões – o registro é atualizado quando são identificadas novas questões e as questões atuais são resolvidas. 2. Solicitações de mudança – pode incluir ações corretivas ou preventivas no projeto propriamente dito ou na interação com as partes interessadas impactadas. 3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – pode afetar o plano de gerenc das partes interessadas, pois pode ser identificado novo ou modificado requisito de comunicação. 4. Atualizações nos documentos do projeto – pode atualizar o registro das partes interessadas. 5. Atualizações nos ativos de processos organizacionais – pode incluir atualização em: notificações das partes interessadas, relatórios do projeto, apresentações do projeto, registros do projeto, feedback das partes interessadas, documentação de lições aprendidas, dentre outros. D e n iz e P im en ta 71 Os conflitos podem ter efeitos positivos se você tratar as pessoas com respeito e conduzir a situação com honestidade. Eles não são necessáriamente destrutivos. Os conflitos ocorrem por muitas razões e tomam muitas formas. Não existem soluções prontas e cada situação é diferente. Etapas para buscar ativamente a solução dos conflitos: 1. Esclarecer suas necessidades e desejos - o que eu quero que aconteça? O que eu preciso? O que é mais importante para mim? Esclarecer suas necessidades permite a você enxergar os benefícios em potencial. É mais fácil manter a objetividade quando o enfoque é positivo. 2. Sentir empatia pela outra pessoa - antes de dirigir-se a outra pessoa analise as seguintes questões: o que é mais importante para ela? qual é sua maior necessidade? Identificar-se com a outra pessoa irá evitar que você tenha suposições incorretas e que você exagere suas próprias dúvidas. 3. Escutar e confirmar sua compreensão - respeite o direito do outro ter suas opiniões. É essencial ter paciência e atitude positiva, se quiser impedir a intensificação do conflito. Ao deixar a outra pessoa expressar seus sentimentos, você demonstra que está colocando as necessidades dela antes das suas. Você evita parecer egoísta. Você terá maiores possibilidades de dar sugestões possíveis de serem aceitas pelo outro, se dedicar tempo para escutar. Isso o tornará mais ciente do que ele precisa e o que quer evitar. Você parecerá solícito e preocupado. 4. Propor uma solução justa - ao propor uma solução aborde os interesses da outra pessoa antes de falar sobre os seus. D e n iz e P im en ta 72 Comunicação Habilidosa "Ao contrário do que comumente se pensa, a maioria das divergências não são causadas por conflitos a respeito do que as pessoas precisam, mas sim, pela forma como elas falam e agem a respeito destas necessidades" Carmine De La Rosa 1.1 Tipos de personalidades - personalidade é um conjunto de características, comportamentos e qualidades intelectuais de uma pessoa. afetam a maneira como as pessoas preferem dirigir sua atenção, obter informações, tomar decisões e ajustar-se ao que sepassa a seu redor. Lógica - fico irritada com burocracia e com regras. Analiso tudo racionalmente. Posso irritar as pessoas usando sarcasmo. Faço comentários como "Vamos dar um aumento pra todos e não vamos pensar nos custos" Idealista - gosto de tratamento pessoal. Sei que irrito as pessoas tomando o partido dos injustiçados e por às vezes ter favoritos. Reajo emocionalmente aos conflitos, e posso até parecer útil demais de vez em quando. Criativa - fico irritada com procedimentos operacionais padronizados e limites de prazos. Não gosto que me digam como fazer as coisas. Posso ser descuidada quanto a detalhes, mas sempre apareço com novas ideias. Conservadora - fico irritada com gente que não atende aos limites de prazos ou que não consegue seguir regras. Tenho muitas dúvidas. Meu pessimismo e minhas críticas podem irritar os outros, mas quero que tudo seja bem feito. 1.2 Estratégias de comunicação para diferentes tipos de personalidades: Lógica - ouvir a pessoa e reconhecer sua habilidade. Evitar comentários pessoais. Idealista - dar feedback positivo e tratar a pessoa de forma pessoal. Evitar críticas. Conservador - reconhecer a responsabilidade e lealdade. Fazer comentários positivos. Criativo - perceber sua coragem e o modo lúcido com que trabalha. Dar estímulos. D e n iz e P im en ta 73 O registro das questões (Issues Log) é o documento que registra todas as questões, dúvidas ou situações ocorridas no projeto que requerem alguma ação e deve ser resolvida, ou seja, tudo aquilo que requer análise, não faz parte do plano, não é atividade do cronograma, não foi planejado como risco, mas precisa ser avaliado em algum momento. Por exemplo: divergência entre membros da equipe em como executar uma atividade; pendência de aprovação de algum documento; etc. De acordo com o PMBOK uma questão é “Um ponto ou assunto em discussão ou disputa ou um ponto ou assunto que não está resolvido e está sob discussão ou sobre o qual existem pontos de vistas opostos ou desacordos”. Como as ações não constam no plano e nem no cronograma, cuidado para não acabar deixando de planejar e encontrar os problemas e pendências neste documento. Planeje muito bem os riscos, o tempo e demais áreas de conhecimento do seu projeto para evitar ao máximo o registro de questões. D e n iz e P im en ta 74 Objetivo do Capítulo 3.4 – é entender o processo de Controlar o Nível de Engajamento das Partes Interessadas D e n iz e P im en ta 75 D e n iz e P im en ta 76 ENTRADAS 1. Plano de gerenciamento do projeto – informações utilizadas neste processo incluem: ciclo de vida do projeto e processo; como o trabalho será executado para completar os objetivos do projeto; como os requisitos de recursos humanos serão cumpridos; plano de gerenciamento de mudanças que documenta como as mudanças serão monitoradas e controladas; necessidades e técnicas para a comunicação entre as partes interessadas. 2. Registro das questões – é atualizado quando são identificadas novas questões, e as questões atuais são resolvidas. 3. Dados do desempenho do trabalho – são as observações e medições básicas identificadas durante a execução das atividades realizadas para finalizar os trabalhos do projeto. Exemplos: percentagem do trabalho concluído, medidas de desempenho técnico, datas de início e término das atividades, número de solicitações de mudança, número de defeitos, custos reais, durações reais, etc. 4. Documentos do projeto – pode incluir: cronograma, registro das partes interessadas, registro das mudanças, comunicações do projeto. FERRAMENTAS E TÉCNICAS 1. Sistemas de gerenciamento de informações – possibilita a coleta, armazenagem e distribuição das informações, também permite que o gerente consolide os relatórios de diversos sistemas e facilita a distribuição dos relatórios. Exemplo: tabelas, análise de planilhas e apresentações. 2. Opinião especializada – assegura a identificação abrangente e a listagem de novas partes interessadas, uma nova avaliação das atuais partes interessadas pode ser realizada. 3. Reuniões –usadas para trocar e analisar informações sobre o nível de comprometimento. RESULTADOS 1. Informações sobre o desempenho do trabalho – são dados de desempenho analisados em determinado contexto. Os dados de desempenho foram transformados em informações sobre o desempenho do trabalho e fornecem uma base sólida para as decisões do projeto. 2. Solicitações de mudança – a análise do desempenho e das interações com as partes interessadas do projeto pode acabar gerando solicitação de mudança. 3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – pode haver atualização em: plano de gerenciamento das mudanças, das comunicações, dos custos, dos recursos humanos, das aquisições, da qualidade, dos requisitos, dos riscos, do cronograma, do escopo e das partes interessadas. 4. Atualizações nos documentos do projeto – pode atualizar o registro das partes interessadas, e o registro das questões. 5. Atualizações nos ativos de processos organizacionais – pode atualizar as notificações das partes interessadas, relatórios, apresentações, registros do projeto, feedback e lições aprendidas. D e n iz e P im en ta 77 Análise de informações externas à equipe pode ser bastante útil para corrigir algum desnível, portanto é indicada a elaboração de um relatório de progresso por meio de dados provenientes de avaliações externas. Para aplicar um questionário é necessário estabelecer o processo de avaliação externa. Pode-se dividir este processo nas etapas: 1. Preparação das entrevistas – a equipe de gerenciamento contrata ou mobiliza as pessoas que serão responsáveis pela aplicação dos questionários, define como será a abordagem nas entrevistas e seleciona os entrevistados. 2. Aplicação dos questionários – entrevistador e entrevistado participam de uma reunião previamente agendada, com o intuito de coletar respostas sinceras a respeito do trabalho executado pela equipe de projeto. É importante que o entrevistador explicite a sua posição de não pertecente à equipe de projeto. 3. Avaliação dos resultados – depois de um determinado período previamente estipulado, os resultados são levados à equipe de projeto para que sejam analisados os principais problemas relacionados aos produtos ou serviços. É importante analisar cada uma das entrevistas separadamente, avaliando quais características do trabalho realizado pela equipe não estão satisfazendo os requisitos dos usuários. Lembre-se faça um planejamento bem feito e na execução, monitoramento e controle e encerramento, apenas siga o plano e faça ajustes. D e n iz e P im en ta 78 D e n iz e P im en ta 79 Foi visto neste capítulo: • Área de Conhecimento de Gerenciamento das Partes Interessadas. • Identificar as Partes Interessadas. • Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas. • Gerenciar o Engajamento das Partes Interessadas. • Controlar o Nível de Engajamento das Partes Interessadas. D e n iz e P im en ta 80 D e n iz e P im en ta 81 Exercícios Resolvidos Cap. 1 – Exercicio 1 1) Quantos canais de comunicação possui um projeto com 4 partes interessadas? 4.3/2 = 6 2) Se for descoberta mais uma parte interessada, quantos canais de comunicação são acrescidos ao exemplo acima? 5.4/2 = 10 10 – 6 = 4 Cap. 1 – Exercicio 2 – Perguntas 1) Quais são os métodos de comunicação? Comunicação interativa, comunicação ativa e comunicação passiva. 2) Cite 3 exemplos mais utilizados para cada método identificado. Iterativa: conversa cara a cara, videoconferência, audioconferência. Ativa: email, relatório, intranet. Passiva: repositório, diretório de rede, sistema de gerenciamento 3) De que é composto o modelo básico de comunicação? codificação, transmissão da mensagem, decodificação, confirmação e feedback. Cap. 1 – Exercicio 3 - Verdadeiro ou Falso ? ( V ) Não envolver as pessoas corretas pode gerar prejuízo ao projeto. ( F ) Não há problema em não divulgar pra ninguém o atraso do projeto. ( V ) Informação recebida no formato errado pode não alcançaro destino. ( F ) Não existe linguagem não verbal (linguagem corporal). ( V ) Habilidades interpessoais são habilidades que um bom gerente de projeto deve ter. Cap. 1 – Exercicio 4 1) Quais são os processos da área de conhecimento de Gerenciamento das Comunicações? Planejar o gerenciamento das comunicações; Gerenciar as comunicações, e Controlar as comunicações. 2) Quais são os processos da área de conhecimento de Gerenciamento das partes interessadas? Identificar as partes interessadas; Planejar o gerenciamento das partes interessadas; Gerenciar o engajamento das partes interessadas; Controlar o nível de engajamento das partes interessadas. Cap. 2 – Exercicio 1 1) Quais os principais dados para a construção do Plano de Gerenciamento das Comunicações? Requisitos de comunicações das partes interessadas; informações a serem comunicadas; motivo da distribuição; intervalo de tempo e frequência da distribuição; responsável pela comunicação; destinatários; método ou tecnologia utilizada; etc. 2) Quais as ferramentas e técnicas utilizadas para planejar o gerenciamento das comunicações? Análise de requisitos das comunicações; Tecnologia de comunicações; Modelos de comunicação; Métodos de comunicação; reuniões. 3) Cite pelo menos 3 insumos para compor o Plano de Gerenciamento das Comunicações. Plano de gerenciamento do projeto; registro das partes interessadas; fatores ambientais da empresa; ativos de processos organizacionais. Cap. 2 – Exercicio 2 1) Quais são as principais saídas da área de conhecimento de Gerenciamento das Comunicações do Projeto? Plano de gerenciamento das comunicações; Comunicações do projeto; Informações sobre o desempenho do trabalho. Cap. 3 – Exercicio 1 Todos os itens citados (Patrocinador, Direção da empresa, Usuário, empresa contratada para desempenhar parte do trabalho, Membro da equipe do projeto, Gerente funcional e Governo) são exemplos de partes interessadas. Cap. 3 – Exercicio 2 1) Quais são as principais saídas da área de conhecimento de Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto? Registro das partes interessadas; Plano de gerenciamento das partes interessadas; Registro das questões; Informações sobre o desempenho do trabalho. D e n iz e P im en ta 82 Área de Conhecimento Grupos de Processo de Gerência de Projetos (PMBoK 5a ed) INICIAÇÃO PLANEJAMENTO EXECUÇÃO MONITORAMENTO E CONTROLE ENCERRAMENTO 4. INTEGRAÇÃO 4.1 Desenvolver o Termo de Abertura do Projeto 4.2 Desenvolver o Plano de Gerenciamento do Projeto 4.3 Orientar e Gerenciar o Trabalho do Projeto 4.4 Monitorar e Controlar o Trabalho do Projeto 4.6 Encerrar o Projeto ou Fase 4.5 Realizar o Controle Integrado de Mudanças 5. ESCOPO 5.1 Planejar o Gerenciamento do Escopo 5.5 Validar o Escopo 5.2 Coletar os Requisitos 5.6 Controlar o Escopo 5.3 Definir o Escopo 5.4 Criar a EAP 6. TEMPO 6.1 Planejar o Gerenciamento do Cronograma 6.7 Controlar o Cronograma 6.2 Definir as Atividades 6.3 Sequenciar as Atividades 6.4 Estimar os Recursos da Atividade 6.5 Estimar as Durações da Atividade 6.6 Desenvolver o Cronograma 7. CUSTOS 7.1 Planejar o Gerenciamento dos Custos 7.4 Controlar os Custos 7.2 Estimar os Custos 7.3 Determinar o Orçamento 8. QUALIDADE 8.1 Planejar o Gerenciamento da Qualidade 8.2 Realizar a Garantia da Qualidade 8.3 Controlar a Qualidade 9. RECURSOS HUMANOS 9.1 Planejar o Gerenciamento dos Recursos Humanos 9.2 Mobilizar a Equipe do Projeto 9.3 Desenvolver a Equipe do Projeto 9.4 Gerenciar a Equipe do Projeto 10. COMUNICAÇÃO 10.2 Planejar o Gerenciamento das Comunicações 10.3 Gerenciar as Comunicações do Projeto 10.4 Controlar as Comunicações 11. RISCO 11.1 Planejar o Gerenciamento dos Riscos 11.6 Controlar os Riscos 11.2 Identificar os Riscos 11.3 Realizar a Análise Qualitativa dos Riscos 11.4 Realizar a Análise Quantitativa dos Riscos 11. 5 Planejar as Respostas aos Riscos 12. AQUISIÇÃO 12.1 Planejar o Gerenc. das Aquisições 12.2 Conduzir as Aquisições 12.3 Controlar as Aquisições 12.4 Encerrar as Aquisições 13. PARTES INTERESSADAS 13.1 Identificar as Partes Interessadas 13.2 Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas 13.3 Gerenciar o Engajamento das Partes Interessadas 13.4 Controlar o Nível de Engajamento das Partes Interessadas D e n iz e P im en ta 83 Processos Gerenciamento de Projetos - PMBoK 5a. Ed. Área: 10. GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES DO PROJETO Processo: 10.1 Planejar o Gerenciamento das Comunicações (PLANEJAMENTO) - O processo de desenvolver uma abordagem apropriada e um plano de comunicações do projeto com base nas necessidades de informação e requisitos das partes interessadas e nos ativos organizacionais disponíveis. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas 1. Plano de gerenciamento do projeto 1. Análise dos requisitos da comunicação 1. Plano de gerenciamento das comunicações 2. Registro das partes interessadas 2. Tecnologia das comunicações 2. Atualizações nos documentos do projeto (cronograma e registro das partes interessadas) 3. Fatores ambientais da empresa 3. Modelos de comunicações 4. Ativos de processos organizacionais 4. Métodos de comunicação 5. Reuniões Processo: 10.3 Gerenciar as Comunicações (EXECUÇÃO) - O processo de criar, coletar, distribuir, armazenar, recuperar e de disposição final das informações do projeto de acordo com o plano de gerenciamento das comunicações. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas 1. Plano de gerenciamento do projeto 1. Tecnologia das comunicações 1. Comunicações do projeto 2. Relatórios de desempenho 2. Modelos de comunicações 2. atualizações do plano de gerenciamento do projeto 3. Fatores ambientais da empresa 3. Métodos de comunicação 3. Atualizações nos documentos do projeto 4. Ativos de processos organizacionais 4. Sistemas de gerenciamento de informações 4. Atualizações nos ativos de processos organizacionais 5. Relatórios de desempenho Processo: 10.4 Controlar as Comunicações (MONITORAMENTO E CONTROLE) - O processo de monitorar e controlar as comunicações no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto para assegurar que as necessidades de informação das partes interessadas do projeto sejam atendidas. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas 1. Plano de gerenciamento do projeto 1. Sistema de gerenciamento de informações 1. Informações sobre o desempenho do trabalho 2. Comunicações do projeto 2. Opinião especializada 2. Solicitações de mudanças 3. Registro das questões 3. Reuniões 3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto 4. Dados do desempenho do trabalho 4. Atualizações nos documentos do projeto (previsões, relatórios de desempenho e registro das questões) 5. Ativos de processos organizacionais 5. Atualizações nos ativos de processos organizacionais D e n iz e P im en ta 84 Processos Gerenciamento de Projetos - PMBoK 5a. Ed. Área: 12. GERENCIAMENTO DAS PARTES INTERESSADAS DO PROJETO Processo: 13.1 Identificar as Partes Interessadas (INICIAÇÃO) - O processo de identificar pessoas, grupos ou organizações que podem impactar ou serem impactados por uma decisão, atividade ou resultado do projeto e analisar e documentar informações relevantes relativas aos seus interesses, nível de engajamento, interdependência, influência, e seu impacto potencial no êxito do projeto. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas 1. Termo de Abertura do Projeto 1. Análise das Partes Interessadas 1. Registro das Partes Interessadas 2. Documentos de Aquisição 2. Opinião Especializada 3. Fatores Ambientais da Empresa 3. Reuniões 4. Ativos de Processos Organizacionais (modelos, lições aprendidas, registros de partes interessadas de projetos anteriores) Processo: 13.2 Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas (PLANEJAMENTO) - O processo de desenvolver estratégias apropriadas de gerenciamento para engajar as partes interessadas de maneira eficaz no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto, com base na análise das suas necessidades, interesses, e impacto potencial no sucesso do projeto. EntradasFerramentas e Técnicas Saídas 1. Plano de gerenciamento do projeto 1. Opinião especializada 1. Plano de gerenciamento das partes interessadas 2. Registro das partes interessadas 2. Reuniões 2. atualizações nos documentos do projeto 3. Fatores ambientais da empresa 3. Técnicas analíticas 4. Ativos de processos organizacionais Processo: 13.3 Gerenciar o Engajamento das Partes Interessadas (EXECUÇÃO) - O processo de se comunicar e trabalhar com as partes interessadas para atender às suas necessidades/expectativas, abordar as questões à medida que elas ocorrem, e incentivar o engajamento apropriado das partes interessadas nas atividades do projeto, no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas 1. Plano de gerenciamento das partes interessadas 1. Métodos de comunicação 1. Registros das questões 2. Plano de gerenciamento das comunicações 2. Habilidades interpessoais 2. Solicitações de mudança 3. Registro das mudanças 3. Habilidades de gerenciamento 3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto 4. Ativos de processos organizacionais 4. Atualizações nos documentos do projeto 5. Atualizações nos ativos de processos organizacionais Processo: 13.4 Controlar o Nível de Engajamento das Partes Interessadas (MONITORAMENTO E CONTROLE) - O processo de monitorar os relacionamentos das partes interessadas do projeto em geral, e ajustar as estratégias e planos para o engajamento das partes interessadas. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas 1. Plano de gerenciamento do projeto 1. Sistema de gerenciamento de informações 1. Informações sobre o desempenho do trabalho 2. Registro das questões 2. Opinião especializada 2. Solicitações de mudança 3. Dados de desempenho do trabalho 3. Reuniões 3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto 4. Documentos do projeto 4. Atualizações nos documentos do projeto 5. Atualizações nos ativos de processos organizacionais D e n iz e P im en ta 85 Recomendações para superar as barreiras à comunicação (extraído do livro “Gerenciamento da Comunicação em Projetos” - Editora FGV) Alguns cuidados nas comunicações, tanto escritas quanto orais, aumentam as chances delas serem melhor compreendidas, aprovadas e executadas: • definir exatamente que tipo de informação deve ser enviada para cada parte interessada; • usar um estilo de redação claro e objetivo em toda comunicação escrita, com frases bem-estruturadas e escolha adequada das palavras para facilitar a compreensão pelo receptor; • evitar o uso de termos técnicos, de siglas ou jargões fora de contexto; • observar, na comunicação oral, princípios definidos para a comunicação escrita, como clareza, objetividade e construção adequada de frases, mas lembrando sempre que este processo ocorre ao vivo e sem chances de se reescrever ou apagar o que foi dito, o que recomenda cautela, refletir antes de falar e cuidado permanente com o entendimento e com o feedback dado pelo receptor sobre a mensagem que lhe é transmitida; • fazer o uso de técnicas de apresentação, com preparação antecipada, usar design apropriado nos recursos audiovisuais, seguir roteiro preparado, utilizar boa linguagem corporal, interagir com a audiência, falar e ouvir nos momentos certos, responder às perguntas e certificar-se de que está sendo compreendido; • não omitir atrasos ou outros problemas, que poderão ser conhecidos pelos interessados por outros meios de comunicação, com distorções e até com falsas interpretações dos fatos; • levar em conta que aspectos políticos e estruturas de poder podem influir na condução de projetos, o que recomenda cuidado na forma de redigir assuntos polêmicos, controvertidos ou passíveis de gerar conflitos e desentendimentos; • deixar claras, pelo emissor, a existência e a disponibilidade de um canal aberto (como encontros face a face previamente acertados), para o esclarecimento de dúvidas quando as partes interessadas desejarem; • ter em conta que, para equipes virtuais em projetos, pode ser difícil – e por vezes impossível – a realização de reuniões presenciais, o que reforça a necessidade de um ótimo treinamento dessas equipes em instrumentos como intranet e extranet, discussões por meio de chats e correio eletrônico, videoconferência e outras tecnologias disponíveis; • ter conhecimento e fazer uso apropriado da tecnologia de comunicação a ser empregada, recomendando recursos que as partes interessadas saibam usar, de forma a torná-los instrumentos de apoio e não obstáculos ao processo de comunicação; • avaliar permanentemente e aperfeiçoar as próprias habilidades técnicas e comportamentais ao lidar com o processo de comunicação, incorporando e fazendo uso de técnicas e lições aprendidas cada vez que ele ocorre; • usar estratégia proativa de comunicação que leve em conta 3 elementos principais: 1. Identificar marcos de comunicação nos quais o gerente reporte, às principais partes interessadas, os progressos significativos do projeto; 2. Estabelecer um canal de comunicação pessoal rápido e direto entre os gerentes do projeto e os interessados, para que qualquer dúvida, surgida a qualquer hora, possa ser imediatamente esclarecida; 3. Manter uma publicação (newsletter) simples, mas atualizada, sobre o andamento do projeto, com linguagem familiar aos interessados, relatando os principais marcos atingidos até o momento, acompanhamento de custos atualizado e próximos passos a serem dados, com uma estimativa provável de avanço do projeto. D e n iz e P im en ta 86
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