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Religador e Seccionalizador Proteção do Sistema Elétrico de Potência Introdução Com o advento dos primeiros sistemas de distribuição de energia elétrica, surgiram os fusíveis para proteção contra sobrecorrentes indesejáveis; A maior vantagem dos fusíveis é o preço. No entanto, quando são empregados na proteção de alimentadores radiais longos, pois, apresentam as seguintes desvantagens: Ao fundirem, se faz necessário a ação de uma pessoa para substituí- los, demandando dinheiro e tempo, prejudicando assim a continuidade do serviço; Com o envelhecimento, as suas características corrente x tempo podem ser alteradas, levando-os à fusão em valores de correntes inferiores aos admissíveis; Não fazem a distinção entre defeitos permanentes e transitórios. Introdução Curto circuitos transitórios (auto-extinguível): Galhos de árvores que tocam às fases; Pequenos animais ao subirem às estruturas; Pássaros maiores ao pousarem nas estruturas ou nos condutores; Ventanias fortes que levam os condutores a se tocarem; Materiais metálicos que são atirados contra a rede; Descargas atmosféricas ou surtos de manobra que provocam disrupção nos isoladores, etc; A partir dos problemas das redes aéreas descritos acima é comum o uso de um equipamento que realiza, automaticamente, uma sequência de desligamentos ou disparos e religamentos, a fim de testar se o defeito é permanente ou transitório. Este equipamento, denominado religador, interrompe o circuito quando ocorre um curto-circuito, e religa-o após um pequeno intervalo de tempo (da ordem de segundos ou menos), proporcionando, com isso, alta probabilidade de desaparecimento do defeito. Religador O religador é um dispositivo interruptor automático de defeitos, que abre e fecha seus contatos repetidas vezes na eventualidade de uma falta no circuito por ele protegido. Possui características sofisticadas, podendo ser monofásico ou trifásico. (ELETROBRAS,1982;GIGUER,1988); O religador é um dispositivo ideal na medida em que interrompe as faltas transitórias, evitando queima de elos fusíveis ou, se bem coordenado com elos fusíveis, seccionando apenas o trecho sob defeito, permanecendo os demais energizados (GIGUER,1988); Religador Um religador é constituído por um mecanismo automático projetado para abrir e fechar circuitos em carga ou em curto-circuito, comandado por relés de sobrecorrente de ação indireta (alimentados por TCs, geralmente de bucha), que realizam as funções 50 e 51, e por um relé de religamento (função 79). São os chamados religadores microprocessados ou numéricos de multifunção; Para extinguir os arcos elétricos inerentes às operações de chaveamento de circuitos em carga ou curto-circuito, os religadores usam mecanismos e meios de interrupção similares aos disjuntores. Os meios de interrupção mais comuns são: óleo isolante; câmara de vácuo; gás (SF6). Na atualidade, este último é o mais empregado. Religador (a)– Religador Monofásico; (b) – Religador Trifásico; Religador Religador de Subestação Religador de rede de distribuição Religador O religador ao “sentir” uma condição de sobrecorrente, interrompe o circuito, religando-o automaticamente, após um tempo predeterminado. Se perceber, no momento do religamento, que o defeito ainda persiste, repete a sequência “disparo x religamento” , até três vezes consecutivas. Após o quarto disparo, o mecanismo de religamento é travado, deixando aberto o circuito; A repetição da sequência “disparo x religamento”, permite que o religador teste repetidamente se a falta desapareceu, possibilitando diferenciar um curto transitório de um permanente; Os disparos podem ser rápidos (ou instantâneos) e lentos (ou temporizados). Religador Religador instalado na saída do alimentador na SE. Sequência de operação do religador Dois disparos rápidos ou instantâneos. Dois disparos lentos ou temporizados. Religador Sequência completa de operação do Religador Religador Se a falta for permanente, o religador desenvolverá a sequência completa, isto é, realizará 3 religamentos e 4 disparos. Após o quarto disparo, permanecerá aberto até receber o comando de fechamento, local ou remotamente; Se a falta desaparecer antes do último desligamento, o religador não bloqueará o circuito e, dentro de um certo intervalo de tempo, da ordem de segundos, rearmará ou restabelecerá, ficando preparado para realizar novamente a sequência que está ajustado. Religador: Aplicação e especificação A aplicação básica de religadores é na proteção de alimentadores primários de distribuição. São instalados geralmente na saída de alimentador da subestação; em ponto do tronco que, por razões técnicas, se faz necessário diminuir a zona de proteção do equipamento a montante; em derivações longas e carregadas; em circuitos que passam por áreas muito arborizadas e/ou sujeitas a grande intensidade de descargas atmosféricas; Especificação de um religador: Tensão nominal; Corrente nominal; Capacidade de interrupção; NBI; Correntes e curvas de atuação ajustáveis (ajustes); Religador: Sequências e curvas de operação Disparos rápidos e lentos, podendo ser todos rápidos, ou lentos, ou uma combinação de ambos, depende de como será ajustado; Disparos rápidos: função 50 ou 51; Disparos lentos : função 51; tI1 e t2T – tempo de disparo; tR1 e tR2 – intervalos de religamento (Nessa etapa se a falta for permanente o fusível deve atuar) ; Religador: Sequências e curvas de operação Os tempos de disparo (tI1 e t2T) são obtidos a partir de tipos de curvas mostradas abaixo: tempos dependentes tempos dependentes e definidos Religador: Critérios para ajustes I. Corrente mínima de disparo dos dispositivos sensores de faltas envolvendo as fases: Onde, O ajuste da corrente mínima de disparo, depende da corrente de carga máxima, no ponto de instalação do religador, e da corrente de curto-circuito na região protegida ou monitorada pelos sensores de fases. Religador: Critérios para ajustes Relação RTC: De modo geral, os religadores atuais possuem TCs nos seus interiores (geralmente TCs de bucha), no entanto, alguns tipos necessitam que seja feita o dimensionamento da relação destes transformadores (RTC), outros não. Quando necessário, deve-se empregar os mesmos critérios apresentados para os relés; Na determinação das correntes mínimas de disparo de religador, usam-se, basicamente, os mesmos critérios empregados para as unidades 51 de fases. A diferença é que, as correntes mínimas de atuação destas unidades são ajustadas com base nas correntes indiretas (correntes secundárias de TCs); no caso dos religadores, geralmente, estas correntes são ajustadas com base nas correntes diretas das fases e neutro ou terra, apesar de seus sensores estarem recebendo correntes indiretas; Religador: Critérios para ajustes II. Corrente mínima de disparo dos dispositivos sensores de faltas envolvendo a terra ou neutro: Quando o sistema for ligado em estrela aterrado, ou delta aterrado através de um transformador de aterramento, e não possuir cargas ligadas entre fase e terra ou neutro: Quando o sistema for ligado em estrela aterrado, ou delta aterrado através de um transformador de aterramento, e possuir cargas ligadas entre fase e terra ou neutro deverá ser maior do que 10% a 30% da corrente de carga do circuito devido aos desequilíbrios admissíveis do sistema: Religador: Critérios para ajustes Observações: O religador deve ser sensível, sempre que possível, ao menor curto-circuito fase-fase e fase-terra no final do alimentador. Geralmente, devido a carga do circuito, nem sempre é possível. Nestas condições, o religador, deverá, no mínimo, oferecer proteção de retaguarda para o primeiro elo-fusível instalado a montante; As curvas de temporização de fase e neutro ou terra deverão ser escolhidas de modo a atender a coordenação com demais equipamentos de proteção a montante e a jusante; A sequência de operação do religador deverá ser ajustada deacordo com as necessidades do circuito; As operações rápidas deverão eliminar os curtos-circuitos transitórios sem que haja queima do elo-fusível protetor; As operações temporizadas permitirão a fusão do elo-fusível quando ocorrer um curto-circuito permanente no trecho protegido; Coordenação: religador x elo-fusível do lado da carga (elo-fusível a jusante do religador) tFUS. MÍN – Tempo mínimo de fusão do elo; tFUS.MÁX – Tempo máximo de fusão (Tempo máximo de interrupção); tABERT. OP. RÁPIDA – Tempo de abertura do religador (Curva Rápida); tABERT. OP. RET. – Tempo de abertura do religador (Curva Retardada); k – é o fator que leva em conta a elevação da temperatura do elo-fusível durante os intervalos de tempos de abertura rápida do religador. k =1,2 para 1 operação rápida; k =1,5 para 2 operações rápidas. 𝑡 . Í 𝑘 · 𝑡 . . Á 𝑡 . Á 𝑡 . . Coordenação: religador x elo-fusível do lado da carga (elo-fusível a jusante do religador) curva rápida (corrente máxima) curva retardada (corrente mínima) Por segurança, a faixa de coordenação não deve incluir as correntes dos pontos limites (I1 e I2 ), conforme pode ser observado na figura. 𝑡 . Í 𝑘 · 𝑡 . . Á 𝑡 . Á 𝑡 . . Coordenação: religador x elo-fusível do lado da fonte (elo-fusível a montante do religador) tFUS.MÍN – Tempo mínimo de fusão do elo; tABERT. OP. RET. – Tempo de abertura do religador (Curva Retardada); k – é o fator que leva em conta a elevação da temperatura do elo-fusível durante os intervalos de tempos de abertura rápida do religador. k =1,8 para 2 operações rápidas + 2 retardadas; k =2,0 para 1 operação rápida + 3 retardadas. Esta situação é mais frequente em subestações de distribuição, onde as saídas são equipadas com religadores e a proteção do transformador é feita com elo-fusível de força, no primário; 𝑡 . Í 𝑘 · 𝑡 . . Coordenação: religador x elo-fusível do lado da fonte (elo-fusível a montante do religador) curva rápida (corrente máxima) curva retardada (corrente mínima) 𝑡 . Í 𝑘 · 𝑡 . . Coordenação: relé x religador Relés como proteção geral de um barramento do qual derivam vários alimentadores protegidos por religadores: Relés como proteção de retaguarda para os religadores Coordenação: relé x religador A coordenação relé x religador está assegurada quando o seguinte critério é satisfeito: A curva de tempo do relé estiver mais de 0,2 s acima da curva retardada do religador, para todos os valores de corrente de curto- circuito na zona de proteção do religador. Coordenação: relé x religador Exemplo: critério atendido: t = 0,3 s 0,2 s curva do relé curva do religador (A: curva rápida; B: curva retardada) Coordenação religador x religador Para a coordenação entre dois ou mais religadores, instalados a montante e a jusante, deve-se atender aos critérios dados a seguir. Coordenação religador x religador 1. O religador de retaguarda não deve atuar na sua curva retardada, antes do religador à sua frente, para qualquer valor de curto-circuito dentro da zona de proteção mútua; 2. A diferença entre os tempos de operação das curvas retardadas dos religadores deverá ser maior que 0,2s; NOTA: É muito difícil se obter coordenação entre as curvas rápidas dos religadores devido o intervalo de tempo entre elas ser muito pequeno, quando existe. Portanto, nesta condição, é admissível operações simultâneas entre os religadores. Coordenação religador x religador Coordenograma : religador x religador Seccionalizadores Os seccionalizadores são dispositivos projetados para operarem em conjunto com um religador, ou com um disjuntor comandado por relés de sobrecorrente dotados da função de religamento (função 79). Portanto, devem ser ligados a jusante destes equipamentos. Seccionalizadores Mecanicamente, se comportam como chaves de manobras automáticas projetadas para aberturas ou fechamentos local ou remota; Não possuem capacidade de interrupção de correntes de curtos- circuitos. As interrupções destas correntes são feitas pelo religador ou disjuntor de retaguarda, comandado por relés com as funções 50, 51 e 79; Cada vez que o religador efetua um disparo ou abertura (desligamento do circuito), interrompendo a corrente de falta, o seccionalizador “conta” a interrupção; após atingir o número de contagens previamente ajustado (uma, duas ou, no máximo, três), o seccionalizador abre os seus contatos, sempre com o circuito desenergizado pelo religador, isolando o trecho defeituoso sob sua proteção, do restante do sistema. Seccionalizadores Uma falta permanente, na zona de proteção do religador e do seccionalizador; o religador está ajustado para quatro disparos; e o seccionalizador está ajustado para três contagens. Portanto, o seccionalizador deverá isolar a área defeituosa (toda a área a jusante), logo após o religador efetuar o terceiro desligamento. Seccionalizadores No momento da abertura do seccionalizador (após a terceira contagem), o circuito está desenergizado pelo religador. Portanto, o mesmo irá limpar a área defeituosa sem a necessidade de interromper a corrente de curto-circuito; Na sua retaguarda deverá estar instalado um religador que realize disparos e religamentos automáticos; A abertura dos contatos pode ser feita de duas maneiras: automaticamente, quando o seccionalizador realiza a função de proteção ou pela a ação do operador, no local ou remotamente. Uma vez abertos, só poderão ser fechados através de comando dado pelo operador; Seccionalizadores São instalados em postes do circuito principal do alimentador ou de derivações longas e carregadas que justifiquem o investimento; É cada vez mais comum a substituição de chave-fusível instalada no alimentador, que está apresentando problema de coordenação com o religador; Estas informações disponíveis são muito relevantes para planejamento, operação, continuidade e qualidade do serviço (melhoramento dos índices DEC e FEC), diminuição das perdas econômicas (quando há interrupção a empresa deixa de vender energia), etc. Coordenação religador x seccionalizador Os seccionalizadores não possuem curva característica de atuação do tipo tempo x corrente. Portanto, não há necessidade de se preocupar com o estudo de coordenação de curvas. A coordenação com o religador fica assegurada desde que as condições a seguir sejam satisfeitas. 1. O número de contagens do seccionalizador deve ser ajustado para uma unidade a menos do que o número de disparos do religador : Coordenação religador x seccionalizador 2. O tempo de ressete do seccionalizador deverá ser maior do que o intervalo de tempo de operação do religador, compreendido entre a primeira e a última contagem do seccionalizador: Exemplo: Exemplo Para o sistema de distribuição (13,8kV) dado na figura abaixo, pede-se fazer a coordenação do religador com os elos-fusíveis Dados do religador: Número de disparos: 4 sendo dois rápidos e 2 lentos; Nos disparos rápidos será usada a curva normalmente inversa com TMS de 0,01; Nos disparos lentos será usada a curva muito inversa com TMS de 2; Solução Elos fusíveis (vê solução no material de chaves fusíveis) 5H 8K 30K 50K Solução Ajuste de Fase – curva rápida: Corrente de carga: 155A Menor corrente que o religador tem que proteger: 260A (na curva rápida o religador tem que proteger todos os elos, impedindo-os de fundir com uma falta transitória) 1,5 · 155 𝐼 , 260 → 232,5 𝐼 , 260 → 𝐼 , 232,5 A Coordenação do Religador com o elo de 50K (se o religador coordenar com o elo de 50k automaticamente coordenará para os demais): Corrente máxima de fase no elo: 600A 𝑡 𝑘 · 𝑇𝑀𝑆 𝐼 𝐼 1 0,14 · 0,01 600 232,5 , 1 0,073 𝑠 Solução Ajuste de Fase – curva rápida: Coordenação do Religador com o elo de 50K: k =1,5 para 2 operações rápidas; tfus = tempo de fusão mínimo; 𝑡 . Í 1,5 · 0,073 0,11 𝑠 Na curva do elo 50K (vê anexo) para uma corrente de 600A o tempo de fusão máximo é aproximadamente 0,15 s. Como 0,15 > 0,11 a condição é satisfeita. Hácoordenação. 𝑡 . Í 𝑘 · 𝑡 . . Á Solução Ajuste de Fase – curva retardada: Corrente de carga: 155A Menor corrente que o religador tem que proteger: 260A 1,5 · 155 𝐼 , 260 → 232,5 𝐼 , 260 → 𝐼 , 232,5 A Coordenação do Religador com o elo de 50K: Corrente máxima de fase no elo: 600A 𝑡 𝑘 · 𝑇𝑀𝑆 𝐼 𝐼 1 13,5 · 2 600 232,5 1 17,08𝑠 Solução Ajuste de Fase – curva retardada: Coordenação do Religador com o elo de 50K: Na curva do elo 50K (vê anexo) para uma corrente de 600A o tempo de fusão máximo é aproximadamente 0,25 s. Como 0,25 < 17,08 a condição é satisfeita. Há coordenação. 𝑡 . Á 𝑡 . . Solução Ajuste de Neutro – curva rápida: Corrente de carga: 155A Menor corrente que o religador tem que proteger: 200A 0,2 · 155 𝐼 , 200 → 31 𝐼 , 200 → 𝐼 , 31 A Coordenação do Religador com o elo de 50K: Corrente de curto circuito fase terra no elo: 500A 𝑡 𝑘 · 𝑇𝑀𝑆 𝐼 𝐼 1 0,14 · 0,01 500 31 , 1 0,024𝑠 Solução Ajuste de Neutro – curva rápida: Coordenação do Religador com o elo de 50K: k =1,5 para 2 operações rápidas; tfus = tempo de fusão mínimo; 𝑡 . Í 1,5 · 0,024 0,036 𝑠 Na curva do elo 50K (vê anexo) para uma corrente de 500A o tempo de fusão máximo é aproximadamente 0,25 s. Como 0,25 > 0,036 a condição é satisfeita. Há coordenação. 𝑡 . Í 𝑘 · 𝑡 . . Á Solução Ajuste de Neutro – curva retardada: Corrente de carga: 155A Menor corrente que o religador tem que proteger: 200A 0,2 · 155 𝐼 , 200 → 31 𝐼 , 200 → 𝐼 , 31 A Coordenação do Religador com o elo de 50K: Corrente de curto circuito fase terra no elo: 500A 𝑡 𝑘 · 𝑇𝑀𝑆 𝐼 𝐼 1 13,5 · 2 500 31 1 1,72𝑠 Solução Ajuste de Neutro – curva retardada: Coordenação do Religador com o elo de 50K: Na curva do elo 50K (vê anexo) para uma corrente de 500A o tempo de fusão máximo é aproximadamente 0,39s. Como 0,39 < 1,72 a condição é satisfeita. Há coordenação. 𝑡 . Á 𝑡 . . Exercício de aplicação Para o sistema de distribuição (13,8kV) dado na figura abaixo, pede-se fazer a coordenação do religador com os elos-fusíveis Dados do religador: Número de disparos: 4 sendo dois rápidos e 2 lentos; Nos disparos rápidos será usada a curva normalmente inversa com TMS de 0,01; Nos disparos lentos será usada a curva muito inversa com TMS de 2; ANEXO 1 – CURVA DO ELO 50K D E L M A R E L O S F U S IV E IS D E D IS T R IB U IÇ Ã O / F U S E L IN K S F ab ri c a d e P eç as E lé tr ic as D E L M A R L td a . - ℡ 5 5 1 5 3 3 2 2 -5 8 0 0 � 5 5 1 5 3 2 5 1 -5 2 7 1 - � w w w .d el m ar .c o m .b r R E V IS Ã O - R 04 D A T A - 2 6/ 09 /2 00 6 P A G IN A - 1 2 de 1 5 R es er va m o- no s o di re ito d e al te ra r no ss os p ro du to s se m p ré vi o av is o. W e re se rv e th e ri gh t to c ha n ge d e si g n an d sp ec ifi ca tio ns w ith ou t no tic e. 8K - 1 2K - 2 0K - 3 0K - 5 0K - 8 0K T em p o s em s eg u n d o s / T im e in s ec o n d s Corrente em Amperes / Current in Amper / Corriente en Amperes 700 600 500 400 300 200 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 .9 .8 .7 .6 .5 .4 .3 .2 .1 .09 .08 .07 .06 .05 .04 .03 .02 .01 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 0 2 0 0 3 0 0 4 0 0 5 0 0 6 0 0 7 0 0 8 0 0 9 0 0 1 0 0 0 1 0 .0 0 0 9 0 0 0 8 0 0 0 7 0 0 0 6 0 0 0 5 0 0 0 4 0 0 0 3 0 0 0 2 0 0 0 8K 12K 20K 30K 50K 80K C U R V A M ÍN IM A D E F U S Ã O M IN IM U M M E LT IN G C U R V E C U R V A M Á X IM A D E F U S Ã O M A X IM U M M E LT IN G C U R V E andri Pencil andri Pencil andri Pencil andri Pencil
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