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Faculdade da Fundação Presidente Antônio Carlos/FUPAC Centro Universitário Presidente Antônio Carlos/UNIPAC Graduação em Medicina Veterinária Carolina de Paula Ávila Isabelly Brandao Baeta Leonel de Siqueira Juliana Paula de Oliveira Rezende Kilmary Tavares Ribeiro Acupuntura na Medicina Veterinária Conselheiro Lafaiete 2021 Carolina de Paula Ávila Isabelly Brandao Baeta Leonel de Siqueira Juliana Paula de Oliveira Rezende Kilmary Tavares Ribeiro Acupuntura na Medicina Veterinária Resenha temática apresentada ao Programa de Graduação em Medicina Veterinária, da Faculdade da Fundação Presidente Antônio Carlos/FUPAC de Conselheiro Lafaiete, como parte dos requisitos necessários a obtenção do título de Acupuntura na Medicina Veterinária. Orientador: Ana Flavia Xavier Bicalho Conselheiro Lafaiete 2021 Resumo Acupuntura e uma técnica milenar que pertence a Medicina Tradicional Chinesa. Ela corresponde estímulos feitos através de agulhas, impulso elétrico, massagem e pressão sobre a pele para restaurar ou manter a saúde dos pacientes. E um dos mais antigos sistemas de cura e manutenção da saúde. Por se tratar de campo da medicina tradicional, com realização de procedimentos invasivos, foi institucionalizada como exercício legal da medicina, empregada atualmente em clinicas e hospitais, afastando-se de uma visão curandeirística exercida por leigos. O presente artigo faz uma breve revisão sobre a AP na Medicina Veterinária. Palavras-chave: medicina tradicional chinesa, estímulos, cura, procedimentos invasivos, AP Abstract Acupuncture is an ancient technique that belongs to Traditional Chinese Medicine. It corresponds to stimuli made through needles, electrical impulse, massage and pressure on the skin to restore or maintain the health of patients. It is one of the oldest systems for healing and maintaining health. As it is a field of traditional medicine, with the performance of invasive procedures, it was institutionalized as a legal practice of medicine, currently used in clinics and hospitals, moving away from a traditional vision exercised by lay people. This article provides a brief review of AP in Veterinary Medicine. Keywords: traditional Chinese medicine, stimuli, cure, invasive procedures, AP SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7 2 REVISÃO DE LITRERATURA .............................................................................. 7 2.1 Filosofia da Acupuntura ........................................................................................ 7 2.2 Acupuntura na China ............................................................................................ 8 2.3 Acupuntura no Brasil ............................................................................................. 9 2.4 Acupuntura na Medicina Veterinária ................................................................... 10 3 PRINCÍPIOS GERAIS E APLICAÇÕES DA ACUPUNTURA EM PEQUENOS ANIMAIS.................................................................................................................... 11 3.1 Instrumental e Métodos de Estimulação ............................................................. 11 3.2 Agulhas de Acupuntura ....................................................................................... 11 3.3 Aplicação de Calor .............................................................................................. 12 3.4 Aquapuntura ....................................................................................................... 12 3.5 Eletroacupuntura ................................................................................................. 13 3.6 Laserpuntura ....................................................................................................... 14 3.7 Implantes ............................................................................................................ 14 4 PROTOCOLO ..................................................................................................... 15 5 INDICAÇÕES ...................................................................................................... 15 6 CONTRAINDICAÇÕES....................................................................................... 15 7 DIAGNÓSTICO ................................................................................................... 15 8 MECANISMO DE AÇÃO ..................................................................................... 16 8.1 Acupontos ........................................................................................................... 16 8.2 SNC e Acupuntura .............................................................................................. 16 8.3 Substâncias e estruturas..................................................................................... 17 8.4 Benefícios ........................................................................................................... 17 9 ESTUDO CIENTÍFICO E POSSIBILIDADES DE APLICAÇÕES CLÍNICAS ....... 18 9.1.1 Desordens musculoesqueléticas e neurológicas ................................... 18 9.1.2 Desordens gastrintestinais .................................................................... 19 9.1.3 Desordens Geniturinárias ...................................................................... 20 9.1.4 Desordens Dermatológicas ................................................................... 20 9.1.5 Analgesia e Outras Desordens .............................................................. 20 9.2 Acupuntura como opção para analgesia ............................................................. 20 9.2.1 Fisiopatologia da dor ............................................................................. 20 9.2.2 Dor e bem estar do animal .................................................................... 21 9.3 Acupuntura e cinomose ...................................................................................... 21 9.3.1 Conteúdo ............................................................................................... 22 9.4 Atualização da acupuntura no tratamento de patologias .................................... 22 9.4.1 Conteúdo ............................................................................................... 23 10 CASOS CLÍNICOS ............................................................................................. 23 10.1 Caso 1 .......................................................................................................... 23 10.2 Caso 2 .......................................................................................................... 28 10.3 Caso 3 .......................................................................................................... 30 10.4 Caso 4 .......................................................................................................... 33 11 Conclusão ........................................................................................................... 35 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 36 1 INTRODUÇÃO A acupuntura é o conjunto de técnicas terapêuticas empíricas da medicina chinesa tradicional que existe a mais de 3000 anos. Ela consiste em uma série de pontos que podem ser aplicados sobre o corpo para o seu alívio e cura. Seguindo estas ideias, os acupuntores locais desenvolvem todas as técnicasnecessárias para tratamentos de seres vivos. Pertence à Medicina Tradicional Chinesa - MTC que engloba várias técnicas. Ela é feita com agulhas específicas, onde vão ser aplicadas em pontos específicos do corpo do animal, cada ponto da acupuntura leva uma ação específica quanto a estimulação do corpo, por isso é muito importante a combinação dos pontos, é também uma excelente alternativa para provocar reações diversas de acordo com o objetivo do tratamento que esta sendo realizado no animal, ou seja, cada ponto estimulado durante o tratamento possui uma grande concentração de terminações nervosas podendo ser superficial ou profunda, o que possibilita o acesso direto ao sistema nervoso central e é exatamente essa a eficácia e seriedade do tratamento de AP. Além das poucas contraindicações e de efeitos colaterais, estão entre os benefícios da acupuntura para animais: melhora do fluxo sanguíneo, estimulação do sistema imunológico, aumento da taxa de secreção de neurotransmissores e de neuro-hormônios, alívio da dor, recuperação motora, normalização das funções orgânicas, modulação da imunidade e das funções endócrinas, ativação de processos regenerativos e relaxamento. O controle da famosa dor pode ser explicada pela teoria neurológica conhecida como portão do controle da dor, a percepção da dor que o animal sente esta modula pelo SNC que está em condição normal, por isso é normal sentir a dor, porem quando a agulha é inserida parte para um segundo impulso do ponto da inserção, ele chega a porta de entrada e bloqueia esse impulso doloroso e estimula o fechamento da porta, com isso o cérebro deixa de registra a dor. 2 REVISÃO DE LITRERATURA 2.1 Filosofia da Acupuntura Acredita-se que a energia chamada de Ki, que vem do céu (Yang) e da terra (Yin), circula por todo o corpo e que, por algum motivo, tais energias se desequilibram, causando doença. O objetivo da acupuntura é, desse modo, manter o equilíbrio ou reequilibrar essas energias desreguladas, garantindo, assim a saúde. A AP não e mais só filosófica, mas também cientifica. E isso é o resultado de uma evolução histórica, uma verdadeira integração de conhecimento, pois une a sabedoria milenar universal baseada na filosofia taoista da teoria do yin e do yang com a tecnologia ocidental e assim fundamenta na comprovação da eficácia clínica e no reconhecimento de mecanismos biológicos. Acupuntura deriva do latim acus (agulha) e punctura (puncionar), punção com agulhas. É um dos pilares de tratamento da Medicina Tradicional Chinesa que se caracteriza pela inserção de agulhas na superfície corporal para tratar doenças e promover a saúde. Há mais de 3000 anos atrás era feita a compressão dos dedos, lascas de pedra e espinhos de peixe, tudo que tinha ponta. Não existiam exames e não sabia como os órgãos funcionavam, simplesmente acreditavam que a energia vital conhecida na MTC, fluía no nosso corpo através de caminhos chamados de meridianos de acupuntura que terminam em pontos específicos na pele. O bom funcionamento do corpo depende do equilíbrio entre forças contrarias e complementares. Na acupuntura trabalhamos a circulação do sangue, o bom funcionamento dos órgãos internos e o bom funcionamento do sistema nervoso, a função desta energia é transportar o sangue, e a função do sangue é nutrir células, tecidos e órgãos do nosso corpo. Com o sangue circulando harmonicamente chegando a todos os lugares do corpo, o paciente estará em equilíbrio. Entretanto se ocorrerem bloqueio neste fluxo, teremos disfunções. Vale a pena lembrar que as principais causas do bloqueio do timo são estresse, traumas físicos e emocionais e alimentação inadequada. Qualquer emoção que altere nosso estado geral como raiva, tristeza, preocupação, ansiedade e medo, podem desencadear um fator patológico chamado de estagnação de energia e a partir dessas emoções e traumas começam a surgir sintomas sem causa aparente, como dores em geral, dermatite, síndrome do intestino irritável, fadiga muscular, entre outros. O medico acupunturista tem como missão desbloquear esses caminhos para garantir o fluxo livre de sangue, mantendo a circulação de nutrientes e oxigênio pelo corpo, trazendo o paciente para o equilíbrio. 2.2 Acupuntura na China Atualmente a acupuntura é considerada um patrimônio cultural intangível da humanidade. Temos três grandes vertentes da medicina chinesa, a primeira é a acupuntura, que se desenvolveu mais ao longo do vale do rio amarelo, na Dinastia Han 206 aC - 220 dC. Para os chineses a energia que move o universo também está dentro de cada um de nós. Somos reflexo de tudo o que nos serve, somos aquilo o que comemos, o que pensamos e quando nosso frágil mundo entra em desiquilíbrio adoecemos. Os chineses conhecem o segredo para uma vida melhor, mais saudável. Desde o inicio dos tempos, o ser humano luta pela sobrevivência. Da procura por alimento nasceu o conhecimento das plantas e seus efeitos terapêuticos As pedras e o calor do fogo foram usados para aliviar dores. Assim forjaram-se as bases para a Medicina Tradicional Chinesa. O I Ching ou livro das mutações escrito por volta de 3000 AC, explica os fenômenos da natureza usando os conceitos de Yin e Yang e a harmonia dos cinco elementos: água, fogo, terra, metal e madeira. A obra mais antiga da MTC é o Huangdi Neijing, princípios de medicina interna do Imperador Amarelo que ate hoje, quase cinco mil anos depois, continuam a ser uma fonte de consulta e inspiração. A MTC é uma medicina milenar, que existe a mais de 3000 anos, é a medicina que mais se pratica ate hoje. Ela e baseada em observar fenômenos da natureza e o homem fazem parte dessa integração com o universo. A energia Yin é a energia da noite, da água, da escuridão e a energia Yang simboliza a energia do dia, do sol, da luz e do fogo, a MTC fala do equilíbrio em crenças dessas duas energias. Outra teoria que se fala é dos cinco elementos ou cinco movimentos, eles representam os cincos órgãos do corpo humano e cada órgão tem uma função própria, o fígado, por exemplo, é um órgão que está ligado com o fluxo de energia e as emoções podem afetar esse fluxo. É como que a doença é uma evolução, ela evolui para um desequilíbrio de origem funcional que a medicina ocidental não detecta e depois evolui para um desequilíbrio orgânico. O desequilíbrio orgânico é quando os exames vêm positivo, alterado. A MTC é baseada em cinco pilares de tratamento, desses cinco pilares, o mais importante é a fitoterapia chinesa, depois a acupuntura, dietoterapia, atividades física/ tai chi chuan e a ultima que é a meditação. Na medicina chinesa o mais importante é prevenir e não tratar, mas se tiver que tratar, eles tratam com sua causa. 2.3 Acupuntura no Brasil Na data de 1808 com a chegada de Dom João VI aqui no Brasil, trazendo a corte portuguesa, nessa vinda vieram alguns profissionais na acupuntura, oriundos de Macau-CN. Dom João VI, com sua volta a Portugal, a AP sumiu na região do Brasil. Veio aparecer novamente no ano de 1908, com imigrantes japoneses, fazendo a pratica restrita. Em 1958, Brasil tem como marco a fundação da Sociedade Brasileira de Acupuntura e Medicina Oriental e o curso administrado pelo fisioterapeuta e massoterapeuta Friedrich Johann Spaeth, foi ensinado à prática nos estados Rio de Janeiro e São Paulo. No ano de 196, junto com os médicos Ermelino Pugliesi e Ary Telles Cordeiro, Friedrich funda o Instituto Brasileiro de Acupuntura (IBRA), primeira clinica institucional de acupuntura no Brasil. No mesmo ano chega no país o médico Wu Tou Kwang, que se tornou um dos nomes de destaque no campo de ensino da MTC. Na década de 1980, o sistema público brasileiro de assistência a saúde, absorveu profissionais acupunturistas em alguns hospitais nos grandes centros , o processo de expansão vem sendo dificultado pela polemica de médicos e não médicos.A partir de 1995 os Conselhos Federais de Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Medicina Veterinária reconhece a AP como uma especialidade. 2.4 Acupuntura na Medicina Veterinária A prática começou em cavalos no período de das guerras na Dinastia Chou 475 aC 221 aC na China, mas só mais ela foi desenvolvida com a educação em medicina veterinária. No ano de 1800, a AP foi incluída como tratamento de animais e era reconhecido cerca de 40 pontos de acupuntura em bovinos. Sua expansão se inicia pelo mundo, principalmente na Alemanha e França. Tiveram vários avanços e em 1974 surge à Sociedade Internacional de Acupuntura Veterinária (IVAS), mundialmente conhecida ate hoje. A prática da AP veterinária no Brasil é recente e seu primeiro registro foi na década de 1980, com o professor Tetsuo Inada, da UFRJ, que ensinava a transportação da técnica a partir de humanos para animais e em 1999, durante o Congresso Brasileiro de Acupuntura Veterinária foi fundada a Associação Brasileira de AP Veterinária (ABRAVET), com finalidade de agregar médicos veterinários acupunturistas e promover seu aperfeiçoamento técnico. A acupuntura veterinária é quase tão antiga quanto à técnica utilizada em humanos e está cada dia mais se ampliando e especializando em tecnologias , comparado a isso cada vez mais portas são abertas para o melhoramento e atendimento as necessidades do animal. Na parte terapêutica á um crescimento muito grande , pois isso é de grande eficiência tanto para humanos quanto para os animais , isso tem surgido um efeito muito benéfico na vida do animal e suas patologias, a terapia tem um poder muito grande para complementar o tratamento que esta sendo feito pelo animal, e uma que vem se destacando muito nessa parte é a acupuntura que é a técnica da MTC. 3 PRINCÍPIOS GERAIS E APLICAÇÕES DA ACUPUNTURA EM PEQUENOS ANIMAIS 3.1 Instrumental e Métodos de Estimulação Além da técnica tradicional de estimulação manual das agulhas, podem ser utilizados outros métodos em pequenos animais, dentre eles, a laserpuntura, moxabustão indireta, aquapuntura, eletroacupuntura e implantes. Antes de começar a fazer as sessões é necessário fazer os exames para análise do local lesionado, visto que vai ser necessário o animal ser colocado na posição correta decúbito lateral. O tempo do tratamento vai variar de acordo com a resposta do animal e a gravidade da patologia, podendo variar de quatro a seis sessões com intervalo, podendo durar ate mais tempo. É muito importante ter alguns cuidados com algumas situações de determinados animais como: animais famintos, assustados, caquéticos, fêmeas no período de gestação. A eletroacupuntura não deve ser feita em animais que possuem marca passo no ou uma condição cardíaca avançada, entre outros. 3.2 Agulhas de Acupuntura Atualmente são empregadas agulhas descartáveis filiformes confeccionadas em aço inoxidável, de diversos tamanhos, e os mais usados variam de 0,25 a 0,30mm. Os comprimentos são determinados de acordo com o porte do animal e localização dos acupontos, variando de 1,25 até 5 cm. A inserção, profundidade, ângulo adequado, manipulação e remoção das agulhas requerem treinamento apropriado e prática. Figura 1 - Agulhas de acupuntura. Fonte: Portogente – Acupuntura para cães aumenta a qualidade de vida dos pets, 2020. 3.3 Aplicação de Calor A moxabustão indireta é indicada tradicionalmente em patologias crônicas e em alguns processos dolorosos cuja piora ocorre com clima frio e úmido. Consiste de uma erva, Artemísia vulgaris, enrolada em forma de bastão, o qual é queimado e colocado sobre o acuponto ou aquecendo a agulha. Lâmpadas infravermelhas e outros dispositivos térmicos eletrônicos podem também ser usados para estimulação sobre as agulhas já inseridas. Não é aplicado moxabustão em pontos próximos a vasos sanguíneos e tecido edematoso. Deve-se ter cuidado com áreas com sensibilidade cutânea reduzida. Figura 2 – Bastão de erva e agulhas de acupuntura de diversos tamanhos. Fonte: Revista de Educação Continuada do CRMV-SP, 2005. 3.4 Aquapuntura Pode-se aplicar de 0,25 a 2 m1 de produtos medicinais nos pontos de acupuntura, sendo indicada em pacientes agitados, como os gatos, pois requer um curto período de contenção. São utilizadas agulhas hipodérmicas e as soluções empregadas variam entre água destilada, soluções hipotônica ou hipertônica, vitaminas, antibióticos, extratos herbais, anestésicos locais, analgésicos e agentes anti-inflamatórios. Trata-se de um método que pode ser utilizado como um complemento à técnica da inserção de agulhas. Figura 3 - Tecnica de AP. Fonte:FCMVV – Médicos veterinarios se actualizan com medicinas alternativas, 2019. 3.5 Eletroacupuntura Aparelhos eletrônicos podem ser utilizados nos acupontos com a finalidade de promover estímulos mais intensos do que a manipulação manual das agulhas de acupuntura. Os estímulos elétricos através dos eletrodos podem ser aplicados nas agulhas previamente inseridas, usando um meio eletrocondutor, denominado de estimulação transcutânea. Este método é usado para finalidades analgésicas e realização de alguns procedimentos cirúrgicos, não promove analgesia cirúrgica, mas hipoalgesia, havendo necessidade de complementação com outros fármacos. Figura 4 - Aparelho de eletroestimulação. Fonte: Revista de Educação Continuada do CRMV-SP, 2005. 3.6 Laserpuntura A laserpuntura é um método não invasivo, realizado com assepsia, é indolor, tem necessidade de mínima contenção e curta duração de aplicação, pois o tempo de estímulo por acuponto pode variar de 30 segundos a 1 minuto. Portanto, como opção de tratamento com acupuntura em animais agressivos ou com processos dolorosos agudo em regiões cefálicas ou pacientes mais sensíveis, como felinos e filhote, ou o laser é muito vantajoso, as desvantagens incluem alto preço, limitações em relação à dosagem e a necessidade de maior número de aplicações. Figura 5 - Gato fazendo tratamento com laserpuntura. Fonte: Folha de S.Paulo – Fototerapia é opção não invasiva para gatos, 2021. 3.7 Implantes Com o intuito de obter um estímulo mais prolongado do acuponto, pode-se implantar materiais que são comumente usados em pequenos animais como esferas metálicas esterilizadas de ouro. Esse procedimento é considerado um método cirúrgico, e o paciente após anestesia geral é preparado para a inserção de uma agulha hipodérmica de grande calibre no acuponto. Figura 6 - Animal sendo implantado. Fonte: Clínica de Fisioterapia Fisio animal, 2021. 4 PROTOCOLO Acupuntura pode ser aplicada a cada dois a três dias em casos agudos e, em casos crônicos, uma vez por semana durante quatro a oito semanas. Quando o quadro se estabiliza, pode-se diminuir a frequência a intervalos quinzenais, depois avalia-se a cada três a seis meses, sendo aconselhado em período de estação mais quente ou fria do ano dependendo do problema do animal. 5 INDICAÇÕES Dentre os objetivos terapêuticos da acupuntura, citam-se a promoção de analgesia, recuperação motora, regulação das funções orgânicas, modulação da imunidade, das funções endócrinas, autonômicas e mentais, e ativação de processos regenerativos. Diversas publicações relatam indicações cirúrgicas da acupuntura veterinária nas desordens neurológicas e musculoesqueléticas como paralisias e paresias por patologias de disco Intervertebral e espondilopatias, síndrome da cauda equina, paralisias faciais, epilepsias, osteoartrose, desordens reprodutivas e gastrointestinais, ainda desordens urinárias como nefrites, cistites, uretrites, urolitíases e alterações na micção e diurese; além de sequelas de infecção viral como na cinomose e desordens imunomediadas como alergias, imunossupressões e doenças autoimunes. 6 CONTRAINDICAÇÕES Há poucas contraindicações, devendoser realizada por um profissional qualificado. Os conhecimentos básicos da anatomia da região a ser inserida a agulha são importantes para evitar traumatismos a estruturas internas. O procedimento não deve ser realizado em gestantes, animais extremamente fatigados ou fracos, em animais assustados, bravos ou agitados e sem possibilidade de contenção adequada. A eletroacupuntura deve ser evitada em pacientes com marca- passo ou condições cardíacas severa, devendo ser usada outra técnica da MTC. 7 DIAGNÓSTICO Pode ser feito de varias formas, começando pela audição onde basicamente é tentar ter percepção no som diferente que o animal esta emitindo como, tosse, respiração, vômito, soluço, gemido ou qualquer outro som emitido pelo animal. A anamnese deve-se ter uma conversa com o proprietário do animal, pegar informações sobre o hábito de vida, mudanças de comportamentos. A palpação é feita em determinados locais bem devagar para ver se a desconforto da parte do animal, medição de pulso, pois fornece informação detalhada sobe o estado do sistema interno. E exames externos com de costumes para ver se a lesão. 8 MECANISMO DE AÇÃO 8.1 Acupontos Tradicionalmente é descrito um sistema de meridianos ou canais que conduz energia pelo organismo e onde são distribuídos os acupontos. Os canais principais recebem a nomenclatura de pulmão, intestino grosso, estômago, baço-pâncreas, coração, intestino delgado, bexiga, rim, pericárdio, triplo-aquecedor, vesícula biliar e fígado. O acuponto é uma área cutânea que apresenta baixa resistência elétrica e grandes concentrações de terminações nervosas sensoriais, feixes e plexos nervosos, mastócitos, linfáticos, capilares e vênulas. Tem uma relação íntima com nervos, vasos sanguíneos, tendões, periósteos e cápsulas articulares, localizando- se entre músculos ou entre um músculo e um tendão ou osso. As agulhas de acupuntura têm propriedades biofísicas com as quais desenvolvem um potencial elétrico na ponta, o estímulo da acupuntura é transmitido do acuponto para a medula espinhal pelos nervos periféricos aferentes, a manipulação da agulha de acupuntura provoca uma deformação do tecido conjuntivo, transmissão de sinal mecânico dentro de fibroblastos e outras células aderidas às fibras de colágeno, estimulando variados sensores mecanoreceptores e nociceptores. Este efeito é importante, pois não se restringe ao local da agulha de acupuntura, gera também alterações no fluxo sanguíneo, citocinas e fatores de crescimento que resultam na modulação em longo prazo da informação sensorial e o efeito da acupuntura que pode durar horas ou dias. 8.2 SNC e Acupuntura A influência da acupuntura no sistema nervoso tem sido investigada em estudos animais e humanos. Vários estudos indicam ativação de áreas cerebrais com acupuntura. Um estudo controlado randomizado utilizando tomografia computadorizada com emissão de fóton simples evidenciou ativação do hipotálamo com eletroacupuntura a 2 Hz no acuponto IG4 em pacientes humanos, uma pesquisa experimental em ratos evidenciou que pela ressonância magnética funcional, uma ativação precoce e proeminente em áreas cerebrais moduladoras da dor após eletroacupuntura em acupontos comumente usados em analgesia quando comparados a acupontos sem indicação analgésica. 8.3 Substâncias e estruturas Neurotransmissores como os peptídeos opioides (encefalina, donorfina e beta endorfina) e as monoaminas (serotonina, noroadrenalina, histamina e dopamina). Terminação nervosa livres das fibras A delta e C. Estruturas do SNC Sistema chamado de inibidor descendente da dor. 8.4 Benefícios Os benefícios de modo geral para o animais são: melhora no fluxo sanguíneo, aumento na taxa de secreção de neurotransmissores e neuro-hormônio, estimulação do sistema imunológico, alívio da dor, normalização das funções orgânicas, recuperação motora, relaxamento, melhora o sistema ocular, favorece o sistema reprodutivo, ativação de processo regenerativo e modulação da imunidade e da função endócrina, com isso vemos que vai além de uma agulha sendo colocada sobre o corpo do animal. A realização da acupuntura pode ser feita em qualquer animal, desde que seja realizado com médico veterinário pós-graduado, com isso o profissional irá escolher a melhor técnica de acordo com o problema do paciente, lembrando que o paciente tenha que ter feito exames para comprovar a necessidade do procedimento. Com isso os resultados referentes à acupuntura estão totalmente relacionados ao estimulo que a agulha faz no corpo do animal como, sua intensidade, duração da terapia e a frequência do estimulo feito no local, quando os estímulos são feitos as baixas frequência libera encefalina pelo sistema nervoso central e Beta-endorfina no cérebro , elas são inibidas por naloxone em antagonista opióide especifica, quando as frequências são mais altas ela já libera dinorfina na medula espinal. Normalmente as sessões duram entre 20 a 30 minutos. Os efeitos causados pela acupuntura não pode ser explicado por um simples mecanismo, pois ele é fantástico, ele começa com um evento local e se difunde pelo sistema nervoso e afeta a maior parte do corpo e no final os efeitos no sistema nervoso são capazes de criar alterações endócrinas e imunológicas no corpo. É importante ressaltar novamente e concluir que a acupuntura não cura os animais das doenças, no entanto, serve como um ótimo recurso para ter mais eficácia nos tratamentos tradicionais por isso, ela jamais pode ser utilizada como a única ferramenta para a recuperação e a cura de animais. 9 ESTUDO CIENTÍFICO E POSSIBILIDADES DE APLICAÇÕES CLÍNICAS 9.1.1 Desordens musculoesqueléticas e neurológicas Estudo retrospectivo de cinco anos avaliou o tratamento com acupuntura em 75 cães com discopatia toracolombar e que anteriormente haviam sido tratados e não apresentaram evolução. A recuperação ocorreu em 83% dos animais num período médio de 23 dias após o início da acupuntura. A taxa de recidiva ocorreu em 4% dos animais, avaliados de 8 meses a 5 anos após a acupuntura ter sido realizada. Os grupos que tinham sensibilidade dolorosa profunda (grau 3) representaram a maioria dos resultados favoráveis no retorno à locomoção. O grupo que não apresentava sensibilidade à dor profunda (grau 4) durante uma média de 18 dias previamente à acupuntura teve uma recuperação em 58% dos animais em um período médio de 76 dias. Entretanto, em cães com discopatia toracolombar em graus mais leves, 1 a 2, foram tratados com acupuntura, houve analgesia após o primeiro tratamento em 68% dos casos. As funções sensoriais e motoras normalizaram em 48% dos cães após o primeiro tratamento. Com tratamentos repetidos, 83% obtiveram recuperação completa e 14% melhora significante. Uma revisão de 32 cães com discopatia cervical, tratados semanalmente ou duas vezes por semana com acupuntura, efetiva em 69% dos casos, variando de uma a seis aplicações com tempo médio de recuperação de duas semanas, a taxa de recidiva ocorreu em 37% dos casos. Estudo experimental foi realizado em cães submetidos à injúria da medula espinhal lombar. Promoveu uma compressão de 25% e determinou paraparesia com capacidade de locomoção, ausência de propriocepção consciente e presença da sensibilidade dolorosa profunda. Foram divididos em quatro grupos: A - tratamento com corticosteroide; B – tratamento com eletroacupuntura; AB - tratamento com eletroacupuntura e corticosteroide; e C - grupo controle e sem tratamento. A recuperação da propriocepção ocorreu em média 5,4 dias e foi significantemente menor no grupo AB do que os outros grupos (p< 0,05), sugerindo um efeito sinérgico de ação desta combinação terapêutica. Foi relatado em 250 cães com displasia coxofemoral o uso de esferas de ouro. As taxas de sucesso foram avaliadas conforme a idade. Menores de 7 anos tiveram sucessode 99% com melhora completa de movimento e ambulação. De 7-12 anos, 80% mostraram melhora completa em mobilidade e ambulação. No grupo com 12-16 anos, 50% apresentaram melhora de 75% na mobilidade e ambulação. Um estudo controlado randomizado e duplo-cego foi realizado no tratamento de osteoartrite por displasia coxofemoral utilizando 38 cães. Desse total, 19 foram tratados com implante de filetes de ouro em acupontos, e 19 cães foram usados como controle com inserção de agulha utilizado na aplicação do implante, porém, sem os filetes de ouro em locais de acupuntura. As avaliações foram feitas pelos proprietários e por veterinários, e não foram observadas diferenças significativas entre os grupos controle e tratamento. A análise feita pelos veterinários, por meio de filmagem dos animais, mostrou que houve melhora de 65% no grupo tratado e 53% no grupo controle. Esse resultado pode ter ocorrido devido a algum efeito que o grupo provocou semelhante ao da acupuntura. Com relação a implante de esferas de ouro em 19 cães portadores de displasia coxofemoral e sinais de claudicação e dor, foi realizado um estudo clinico duplo-cego e controlado. Avaliaram-se os parâmetros de melhora pela análise laboratorial de locomoção por meio de força e análise cinemática computadorizada. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos em três meses pós-tratamento, indicando necessidade de novos estudos com implante de ouro. O mecanismo da acupuntura em promover consolidação óssea em fratura foi correlacionado a um aumento nos níveis séricos de hormônios tireoideanos em coelhos com fratura radial induzida experimentalmente e submetidos à imobilização externa. 9.1.2 Desordens gastrintestinais Observação ultrassonográfica da motilidade intestinal, em cães submetidos a estimulo com eletroacupuntura, evidenciou que a motilidade do intestino delgado foi aumentada. Esse dado demonstrou uma tendência a um aumento de 20% em relação ao basal durante o procedimento, decaindo 7% após o estímulo. A tendência de duração dos movimentos peristálticos aumentou após a estimulação. 9.1.3 Desordens Geniturinárias Ratas com ovários policísticos induzidos experimentalmente foram tratados com 12 sessões de eletroacupuntura. Os níveis do fator liberador de corticotrofina nos ovários foram significantemente reduzidos com relação ao grupo sem Acupuntura e grupo controle saudável. 9.1.4 Desordens Dermatológicas Em estudo controlado randomizado com 25 cães em tratamento convencional para otite externa, utilizando a acupuntura em um grupo, veterinários observaram diferença significativa referente ao tempo de recuperação, período de desaparecimento da secreção e avaliação dos sintomas pelos proprietários em relação ao 6 dia de tratamento. 9.1.5 Analgesia e Outras Desordens Com relação à frequência de eletroacupuntura e liberação de neuropeptídeos e endorfinas, estudos revelam que 2 Hz acelera a liberação de encefalina, beta endorfina e endomorfina, e 100 Hz aumenta seletivamente a liberação de endomorfina, e a combinação dessas duas frequências leva à produção simultânea dos quatro peptídeos opióides e um efeito terapêutico máximo. 9.2 Acupuntura como opção para analgesia Entre as terapias complementares para o controle da dor, a acupuntura vem se mostrando eficaz, já que a terapia da dor representa o campo propriamente dito da acupuntura, pois a acupuntura leva um estado de equilíbrio no Sistema Nervoso do animal. O objetivo desse estudo bibliográfico é abordar a fisiopatologia da dor e o controle da mesma por meio da acupuntura. 9.2.1 Fisiopatologia da dor A classificação da dor é útil na área médica, pois fornecem ao médico veterinário, informações sobre sua possível origem e dirige os cuidados de saúde no sentido de um apropriado planejamento terapêutico farmacológico. É importante destacar que a dor pode se modificar de acordo com a postura, atividade física, estado de atenção, emoções, temperatura, umidade ambiental, entre outros. A dor pode ser classificada quanto ao período de duração que pode ser dor aguda ou crônica, quanto à origem, sendo dor fisiológica e dor patológica, quanto à neurofisiologia, podendo ser dor nociceptivas e não nociceptivas. 9.2.2 Dor e bem estar do animal O bem-estar de um indivíduo é seu estado em relação às suas tentativas de adaptar-se ao seu ambiente, atualmente se acredita que muitas espécies, além dos vertebrados, também são sencientes. Compreendendo-se que senciência é a capacidade de vivenciar sentimentos e emoções, ou seja, ter a capacidade de sentir dor e de sofrer, assim como o oposto também é verdadeiro (um animal senciente também tem a capacidade de sentir prazer). Uma das formas de prejuízo do bem- estar de um animal é quando este sente dor, o que pode ser observado através de aspectos negativos específicos. Quando um animal sente dor, a cura de uma lesão é prejudicada por meio da ativação da resposta ao estresse. Quando o estresse é prolongado, a imunidade do animal diminui, aumentando a incidência de complicações. E se a dor é manifestada por um período longo, ela pode assumir um caráter crônico ficando mais difícil de ser tratada. Existem alguns métodos para identificar o grau de dor em animais que são as escalas de dor. Nesse caso o pesquisador observa o animal e escolhe um número que equivale o grau de dor que o animal está sentindo. 9.3 Acupuntura e cinomose A cinomose canina é uma das doenças infecciosas mais importantes do mundo, é endêmica e altamente contagiosa, normalmente levando a um quadro neurológico agudo, sendo essa a forma sintomática, pois também há a forma assintomática. O tratamento convencional para a cinomose não é muito eficaz, pois as seqüelas são constantes, sendo indicação a eutanásia. Atualmente o uso da acupuntura nesses casos está sendo muito requisitado. O vírus da cinomose canina (canine distemper vírus-CDV), classificado no gênero Morbillivirus da família Paramixoviridae, é um vírus RNA fita simples de polaridade negativa, considerado um dos mais importantes patógenos de cães jovens e adultos em todo mundo, os sinais clínicos da cinomose canina podem variar de acordo com a virulência da estirpe viral infectante, com o estado imunológico e com a idade dos cães. Com maior frequência são observadas alterações oculares, respiratórias, gastrointestinais e neurológicas. Esses sinais podem, isoladamente ou em associação, ser encontrados em outras doenças infecciosas, dificultando o diagnóstico clínico. 9.3.1 Conteúdo Em cães notam-se grandes melhoras ao usar acupuntura para tratar distúrbios neurológicos decorrentes de cinomose. Foi desenvolvido um estudo com 52 cães com paralisia do membro traseiro decorrente de cinomose foram divididos aleatoriamente em três grupos. Depois de se obter uma classificação neurológica completa, incluindo uma avaliação do comportamento, função do nervo cranial, reflexos neurológicos e musculares, ambulação, presença de convulsões e atrofia muscular, 17 cães foram tratados convencionalmente com antibióticos, corticosteroides, complexo vitamínico e outros medicamentos, conforme necessário. Dezoito cães foram tratados com acupuntura, sem estimulação elétrica e 17 cães não foram tratados. O tratamento foi considerado um sucesso quando os cães conseguiam andar novamente sem a permanência de outras complicações, como incontinência urinária ou fecal. Nove cães tratados com acupuntura, um tratado convencionalmente e nenhum dos controles (não tratados) se recuperaram e conseguiram continuar uma vida normal. Todos os cães sobreviveram depois da acupuntura; três cães morreram após tratamento convencional e cinco animais não tratados morreram depois de um mês, indicando que a prescrição do tratamento com acupuntura foi útil para tratar distúrbios neurológicos produzidos por cinomose em cães.9.4 Atualização da acupuntura no tratamento de patologias O objetivo principal deste trabalho é demonstrar que o conhecimento da Acupuntura, técnica terapêutica milenar oriental, pode auxiliar no tratamento de várias patologias dos animais domésticos. Para uma melhor compreensão desta ciência torna-se necessário o conhecimento da localização dos pontos de acupuntura, que por sua vez encontram-se intrinsicamente relacionados ao estudo da Anatomia Animal. Deste modo à utilização da Acupuntura aplicada à clínica médica, visa orientar o fluxo natural das energias que percorrem o corpo dos animais, estimulando pontos de eventuais bloqueios e promovendo desta forma um estado de Homeostasia em toda a economia do organismo. 9.4.1 Conteúdo Os estudos têm demonstrado que a acupuntura age na estimulação repetida de terminações nervosas superficiais e profundas do corpo do animal, desta maneira, aliviam-se dores locais e a distância, que podem ser crônicas ou agudas. O efeito promovido na aplicação da acupuntura é prolongado e pode ser bloqueado por receptores morfínicos, o que indica a analgesia pela acupuntura está diretamente ligada à liberação de alguma substância no organismo. Sua eficácia também se comprova em animais que tiveram o seu limiar de dor sensivelmente aumentado pela acupuntura, acabando, portanto, com a hipótese de autossugestão, já que os animais não interferem no tratamento através de suas emoções e sentimentos. Dentre as patologias que podem ser submetidas ao tratamento com a acupuntura podemos citar as musculoesqueléticas (osteoartrite, displasia coxofemoral, discoespondilite), neurológicas (epilepsias, doenças do disco intervertebral, paraplegias/paraparesias, seqüelas de cinomose, acidentes vasculares cerebrais), doenças dermatológicas (alergias e desordens autoimunes e também distúrbios gastrintestinais, cardíacos, reprodutivos, hepáticos e do sistema urinário). Torna-se importante ressaltar que a acupuntura não deve ser praticada em animais: muito assustados, famintos, caquéticos, esgotados e muito velhos. O mesmo vale para as fêmeas em período de gestação, pois existe o risco de aborto. 10 CASOS CLÍNICOS 10.1 Caso 1 Um cão sem raça definida (SRD), de 6 meses de idade, foi encaminhado à clinica apresentando quadro característico de seqüela de cinomose. Na anamnese constatou que animal não possuía nenhuma vacinação. Proprietária relata que o paciente começou a apresentar quadro de diarréia e secreção nasal, há aproxidamente dois meses, foi internado em outra clínica durante um mês, onde o quadro evoluiu para paralisia dos membros posteriores, foi tratado com antibióticos, corticosteróide e cuidados de enfermagem, como não apresentava melhora foi indicada a eutanásia. Ao exame clínico observou-se paralisia flácida dos membros posteriores, com atrofia muscular acentuada, testes neurológicos revelaram sensibilidade superficial e profunda presente, mas diminuídas. Membros anteriores com ataxia e incoordenação, no teste do carrinho de mão. Priapismo, incontinência urinária e fecal. Foi instituída terapia com antibiótico, vitaminas do complexo B, vitamina C e fisioterapia juntamente com a acupuntura. A acupuntura foi realizada duas vezes na semana, com agulhamento seco, até a reversão total da paralisia, num total de 16 sessões. A escolha dos pontos utilizados foi feita de acordo com a sintomatologia apresentada e a função energética de cada ponto. Foram utilizados os pontos: VB 30, VB 34, B 18, B 23, B 40, B 60, R 3, VG 3, VG 14, E 36, Bafeng e Baxie. Abaixo estão listadas a localização de cada ponto, sua função energética e a sua indicação: Figura 7 - Localização de todos os pontos da AP. Fonte: Draehmpaehl e Zohamann, 1997. VB 30 – Huantiao Localiza-se na depressão cranial ao trocanter maior do fêmur. Funções: Remover a estagnação de Qi e Sangue, tonificar o Qi do Sangue, dispersar Vento Calor, remover o Vento Exterior. Indicações: Dor na parte baixa das costas e região dos quadris, dor coxofemoral, atrofia muscular e paralisia ou paresia dos membros pélvicos. VB 34 – Yanglingquan: Localiza-se na depressão cranial e ventral à cabeça da fíbula, no espaço interósseo formado pela articulação da cabeça da fíbula e a tíbia, sobre a face lateral do membro pélvico.Funções: Ponto Mestre dos músculos e tendões. Regula os músculos e tendões, move a estagnação de Qi do fígado e da vesícula biliar, acalma a hiperativadade do Yang do fígado, acalma a mente e as emoções, elimina a umidade-calor do fígado e vesícula biliar. Indicações: Para uso geral nos problemas dos músculos e tendões, especialmente bons para dor nas regiões lombar, coxofemoral e das coxas; problemas nos membros pélvicos, paralisia pélvica, neuralgia e paralisia do membro pélvico, paralisia do nervo femoral. Figura 8 - Localização dos pontos dorsais da AP. Fonte: Draehmpaehl e Zohamann, 1997. B 18 – Ganshu (Buraco do Fígado): Localiza-se lateralmente na borda inferior do processo espinhoso da nona vértebra torácica, lateral ao décimo espaço intervertebral. Funções: Regula e tonifica o fígado (especialmente Qi, Yang e sangue), domina o Yang do fígado, clareia gogo e calor do fígado, acalma calor do sangue, regula, expande e controla fluxo de Qi do fígado. Indicações: Doenças do fígado, tetania muscular, síndrome atrófica, vertigens, insanidade, desorientação e irritabilidade. B 23 – Shenshu (Ponto de associação do rim): Localiza-se lateralmente à depressão entre os processos espinhosos dorsais de L2-L3, na ponta do processo transversal da vértebra L2, no sulco muscular situado entre os músculos longo e iliocostal. Função: Tonifica os rins (especialmente Qi e Yang), regula aquecedor inferior, tonifica a fonte de Qi, estabiliza Qi dos rins e fortalece as costas e joelho, harmoniza via das águas. Indicações: Distúrbios renais, problemas urogenitais, disfunção urinária (incontinência e retenção urinária), lombalgias e fraqueza nos joelhos. Figura 9 - Localização dos pontos do membro superior direito da AP. Fonte: Draehmpaehl e Zohamann, 1997. B 40 – Weizhong (Centro da fossa): Localiza-se no centro da fossa poplítea. Funções e indicações: Dor nas costas e membro pélvico, distúrbios neurológicos do membro pélvico, 23 problemas motores na articulação do quadril e pernas, paralisia dos membros pélvicos e atrofia muscular. B 60 – Kunlun: Localiza-se na depressão entre o maléolo lateral da fíbula e a ponta da tuberosidade do calcâneo. Função: Fortalece o Qi dos rins, tonifica e regula o sangue, favorece o fluxo de Qi e Sangue, dispersa vento, fortalece as costas e relaxa os tendões. Indicações: Rigidez do pescoço; dor no quadril, membro pélvico, área lombar ou lombosacra e paralisia dos membros pélvicos. VG 3 - Bai Hui – Yaoyangguan (Portão de Yang): Localiza-se na linha média dorsal situada entre os processos espinhosos dorsais das vértebras L4 e L5. Funções: Tonifica os rins, regula a passagem das águas, seca umidade, beneficia as regiões lombares e ossos. Indicações: Lombalgia, dor e fraqueza nas pernas e joelhos, paresia pélvica, paralisia dos membros posteriores. Figura 10 - Localização dos pontos dorsais da cabeça ao pescoço da AP. Fonte: Draehmpaehl e Zohamann, 1997. VG 14 – Da-zhui (Grande processo espinhoso): Localiza-se na linha média dorsal, entre os processos espinhosos das vértebras C7 e T1. Funções e indicações: Febre e moléstias infecciosas, deficiência imune, dor e rigidez cervical, dor e rigidez da parte superior das costas, epilepsia, paralisia pélvica. E 36 - Zusanli (ponto He) - Localiza-se em um aprofundamento lateral à tuberosidade tibial, na base do musculo tibial cranial. Funções: Movimenta e circula Qi no corpo, aumenta energia vital, ativação motora e psíquica geral, ponto importante em estado de fraqueza de diversas origens. Indicações: náuseas e vômito;enterite; paralisia na perna, epilepsia e para fortalecimento geral. Bafeng - Localiza-se no dorso do pé, na depressão localizada na extremidade das comissuras dos dedos dos pés (oito pontos no total - bilateralmente). Três destes pontos correspondem ao F2, E44 e VB43. Funções: Exterioriza as energias perversas, dispersa o vento e o calor, dispersa a umidade-calor. Indicações: dor nos dedos dos pés, inflamação no dorso do pé, neurite periférica do membro inferior, adormecimento do membro inferior ou dor no dorso dos pés. Baxie - Localiza-se no dorso da mão, nas comissuras entre os dedos das mãos, no total de oito pontos nas duas mãos. Funções e indicações: Dispersa o vento perverso e o calor; relaxa os tendões; exterioriza as energias perversas. Na sexta sessão de acupuntura o animal já apresentava significativa melhora do quadro neurológico, conseguindo controlar a micção e defecação, os membros posteriores sem ataxia e com coordenação ao caminhar de carrinho de mão. Na décima sessão o animal conseguia manter-se em estação por alguns segundos e dar pequenos passos, em diante seu quadro foi evoluindo até a reversão total da paralisia. 10.2 Caso 2 Relata-se o caso clínico de uma cadela da raça Beagle, seis anos de idade, mantida no plantel reprodutivo do canil do Biotério Central da Universidade Federal de Santa Catarina. O animal convivia num box com mais duas fêmeas, com água ad libitum e era alimentado com ração seca, uma vez ao dia. Em 05/08/2014, a paciente apresentou sinais clínicos como vocalização (gemidos), andar atáxico e cifose na região toracolombar. Ao exame clínico, não foi observada exacerbação de dor ao toque nessa região. Aplicou-se moxabustão nos acupontos B23 e E36, com aparente redução na postura de cifose e na ataxia. Outras três aplicações de moxabustão foram efetuadas a cada dois dias nos pontos B23 e R3, observando-se uma melhora no quadro clínico. Os mesmos sinais clínicos retornaram dia 03/09/2014 (cifose, vocalização em gemido, ausência de exacerbação de dor a palpação). No ambiente de alojamento foi observado presença de fezes pastosas. Devido a suspeita de dor abdominal decorrente de um distúrbio gastrointestinal inespecífico, realizou-se agulhamento seco em yintang, IG11, E25 e VC6, não sendo observados os referidos sintomas nos dias subsequentes. No dia 26/09/2014, a cadela apresentou paralisia dos membros pélvicos, ausência de sensibilidade à dor profunda e de exacerbação de dor a palpação da região toracolombar. Havia fezes diarreicas no box onde o animal estava alojado. Ao exame clínico, ainda apresentou língua de coloração pálido-roxa e secreção marrom nos ouvidos. Figura 11 - Paciente com diagnóstico de discopatia, após primeira sessão de acupuntura e moxabustão. Fonte: Artigo: Eficácia da acupuntura e moxabustão no tratamento de cadela com doença do disco intervertebral: relato de caso. 2015. Com a evolução do quadro clínico, as sessões foram reduzidas progressivamente para intervalos de quinze dias e posteriormente uma vez por mês. A melhora foi evidente após a segunda seção de acupuntura, com a cadela já conseguindo ficar em pé e dar alguns passos, apesar da dificuldade de se manter em estação. As fezes estavam normais, a secreção auricular reduzida e a melhora da propriocepção e da coordenação motora na marcha foram progressivas e observadas antes mesmo da quinta sessão de acupuntura, observando-se apenas a presença de uma leve ataxia. Figura 12 - Após duas semanas do início do tratamento, a paciente já retoma a capacidade de locomoção. Fonte: Fonte: Artigo: Eficácia da acupuntura e moxabustão no tratamento de cadela com doença do disco intervertebral: relato de caso. 2015. A moxabustão consiste no aquecimento dos acupontos por meio da queima da erva Artemísia vulgaris, podendo este estímulo ser de forma direta, com cones de moxa diretamente sobre a pele, ou indireta, com bastão de moxa e sem contato com a pele. A escolha da terapia conjunta com moxabustão foi essencial para o sucesso do tratamento no caso apresentado, devido suas propriedades tonificante e promotora da circulação de Qi e sangue. Aliás, a moxabustão é justamente indicada para quadros de deficiência, tonificando a energia Yang e removendo o Frio e Umidade.seriam responsáveis pelos efeitos terapêuticos da moxabustão a ação da temperatura e de fatores não térmicos como a fumaça, radiação infravermelha e propriedades farmacológicas da planta. Inclusive, diversos compostos com ampla atividade biológica têm sido identificados nas folhas e na fumaça da moxa, os quais teriam participação importante na eficácia da moxabustão. 10.3 Caso 3 No dia 25 de agosto de 2016, foi atendido no Hospital Veterinário Universitário UAG/UFRPE, um canino macho, sem raça definida, com 8 kg e 2 anos de idade. Na anamnese, a tutora relatou que, há um dia, o animal não estava conseguindo subir e descer do sofá como de costume, porém se alimentava adequadamente e estava ativo. Comentou também que, há um mês, o animal estava finalizando um tratamento para dermatite alérgica a picada de ectoparasitas, sendo tratado com Cort-trat SM® comprimidos, na dose de 1 comprimido, SID, durante 7 dias, realizando o desmame corretamente. O paciente tinha todo o esquema vacinal atualizado, assim como, a 39 vermifugação (Vet Max Plus®); ainda foi relatado que era de costume realizar passeios diários. Figura 13 Fonte: Artigo: Uso da acupuntura e fisioterapia em sequelas de cinomose: relato de caso, Soares, S. R. S., 2019. O animal convivia com mais três cães sadios e também com esquema vacinal atualizado. No exame físico, foram observados leves sintomas de incoordenação e secreção ocular de característica mucosa, o mesmo estava em bom estado corporal, com mucosas róseas e sem alteração na palpação abdominal. Além disso, estava também com exame neurológio normal. Foi realizado hemograma, no qual foi observado uma anemia macrocítica normocrômica, leucócitos normais em número e morfologia e trombocitopenia, como também nos exames bioquímicos (ALT, creatinina e PPT), não foram observadas alterações, foram feitos testes para cinomese e erliquiose e os dois deram positivo. Foi instituído o tratamento de suporte, sendo composto por Apevitim BC® 1ml/kg, SID durante 15 dias, vitamina A 50 mg, um comprimido SID durante 30 dias, vitamina E 400mg, um comprimido SID durante 30 dias; doxiciclina 100mg, 1/2 comprimido, foi utilizado também ribavirina 450mg/ml suspensão manipulado, 0,5ml SID durante 10 dias, e o soro cinoglobulim® 1ml/kg SID, por via subcutânea, durante 15 dias. Porém, mesmo diante de um diagnóstico precoce, e tratamento iniciado rapidamente, o quadro clínico do animal se agravou nas duas primeiras semanas de tratamento, sendo intensificados os sinais clínicos neurológicos, tais como incoordenação motora, movimentos em círculos, vocalização, perda da acuidade visual, mioclonias, além de hiperqueratose de coxins. Evoluindo para tetraparesia e alimentação exclusiva por sonda nasogástrica. Após o término do tratamento farmacológico, o animal voltou a apresentar estímulos visuais, no entanto, ficou com sequelas motoras graves, optando-se pelo tratamento com acupuntura e fisioterapia, com duas sessões semanais durante dois meses. Foram realizadas sessões simples de massagens, flexões e extensões de membros diárias e hidroterapias, visando o relaxamento de tendões, tonificação muscular, já que o animal apresentava atrofia dos músculos dos membros pélvicos, e para estimular a vascularização local, promovendo analgesia. Foram feitos acupuntura nos pontos: B-19, – Dan Shu, situado lateralmente a borda caudal do processo espinhal da décima primeira vértebra torácica, é indicado em distúrbios hepáticos, é um bom ponto local para doenças do disco intervertebral lombar. B-25, – Da Chang Shu, localizado lateralmentea borda caudal do processo espinhal da quinta vertebra lombar, é utilizado em problemas gastrointestinais, como constipação 43 e colite crônica, além de ser um ótimo ponto local para doenças do disco toracolombar e dores. Figura 14 - Sessão de AP com acupuntos bilaterais B-19 e B-25. Fonte: Artigo: Uso da acupuntura e fisioterapia em sequelas de cinomose: relato de caso, Soares, S. R. S., 2019. Figura 15 - Sessão de fisioterapia: técnica da cinesioterapia com auxilio de suporte tarocoabdominal. Fonte: Artigo: Uso da acupuntura e fisioterapia em sequelas de cinomose: relato de caso, Soares, S. R. S., 2019. Após quatro sessões de acupuntura, o animal apresentava deambulação próxima ao normal, claudicação moderada, realizando os exercícios semanais com mais facilidade. Na décima sessão foi observada uma maior força muscular e equilíbrio, apresentando apenas leve claudicação. A melhora foi gradativa, e na décima sexta sessão foi possível observar a melhora clínica do paciente, o mesmo já apresentava deambulação normal, tendo uma grande melhora na qualidade de vida. Figura 16 - Canino com o tratamento finalizado. Fonte: Artigo: Uso da acupuntura e fisioterapia em sequelas de cinomose: relato de caso, Soares, S. R. S., 2019. 10.4 Caso 4 No dia 20/04/2021 o cachorrinho nick da raça beagle de 11 anos foi encaminhado ao hospital veterinário São Francisco com espondilose da T11 a L5 e foi encaminhado para tratamento conservador para a dor com acupuntura, ele estava com muita dor estava tomando dipirona administada pelo próprio tutor, segundo o tutor num simples esbarrar no animal ele sentia muita dor a ponto de vocalizar e morder. A Espondilose em cães (também conhecida como bicos de papagaio) é uma doença degenerativa e proliferativa da coluna vertebral. Caracteriza-se pela presença de osteófitos (neoformações ósseas) entre as vértebras que resultam na formação de pontes ósseas entre os corpos vertebrais. Foram recomendadas ao tutor 8 sessões de acupuntura uma vez por semana.A profissional também optou o uso de moxabustão junto à acupuntura para potencializar o processo e tirar todos os estímulos de dor que o animal estava sentindo. Figura 17 - Paciente na primeira sessão. Fonte: Arquivo pessoal, 2021. Na outra semana quando o tutor voltou ao retorno ele relatou que o animal já tinha tido melhoras extremamente significativas na primeira sessão e que não vocalizava mais e nem mordia e que ele não estava mais administrando a dipirona. Figura 18 - Paciente na sessão de AP utilizando o método mexobastão. Fonte: Arquivo pessoal, 2021. O paciente terminou todas as sessões dia 10/06 o paciente se recuperou muito bem e passou a ter comportamento mais ativo. 11 Conclusão As pesquisas científicas em acupuntura cresceram, principalmente a partir da década de 1990, devido ao interesse dos proprietários de animais e veterinários. A acupuntura tem efeitos fisiológicos em diversos sistemas internos e pode ter indicação para o tratamento de patologias resistentes a padrões medicamentosos ou cirúrgicos. A acupuntura mostra-se como uma alternativa de terapia adjuvante no controle da dor, já que tem poucas contraindicações. A hipoalgesia através da acupuntura prova ser efetiva no tratamento de dores agudas e crônicas. Pelo exposto neste trabalho e pelo pequeno número de pesquisas com este enfoque, seria interessante que mais estudos específicos fossem desenvolvidos nesta área, visando o aumento de alternativas balizadas para o controle da dor em animais e a melhora nas suas condições de bem-estar. A acupuntura revelou-se eficiente no tratamento da cinomose, com distúrbios neurológicos, sendo eficaz e assim evitando a eutanásia que é indicação para casos com paralisia. A associação dos dois tratamentos, o convencional e a acupuntura é uma opção para evitarmos as seqüelas e até o óbito. Ter um amplo entendimento sobre os pontos de acupuntura, meridianos e suas correlações com os sintomas a serem tratados é de suma importância para que o melhor resultado terapêutico seja alcançado. Uma vez feito o diagnóstico, deve-se levar em conta as vantagens e desvantagens das propostas terapêuticas que devem ser tomadas, incluindo cirurgias, terapia clínica, nutricional e a própria acupuntura. REFERÊNCIAS BRAGA, N. S. SILVA, A. R.C. Acupuntura como opção para analgesia em veterinária. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Londirina, 2012. Disponível em: https://www.pubvet.com.br/uploads/a9c37cbcd217d9d67a20bccb3a75527f.pdf FARIA, A. B. SCOGNAMILLO-SZAB, M. V. R. 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