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Análise Econômica de Mercado - AV2 - Prof Otto

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CRISE ECONÔMICA MUNDIAL
Trabalho AV2 para a matéria Análise Econômica de Mercado
Profº: OTTO GUILHERME GERSTENBERGER
Aluno: Fernanda Azevedo de Almeida
Rio de Janeiro
15/11/2018
Crise econômica mundial
Crises não são acidentes! São “gestadas” dentro da dinâmica do próprio sistema capitalista. Podem ocorrer por excesso de confiança, pela incerteza nos rumos da economia ou até mesmo ser desencadeada por especulações. Independentemente das causas, uma crise tende a extrapolar fronteiras geográficas, alastrando-se pelo mundo, impondo uma reestruturação na condução da política econômica de cada economia.
Texto
O Índice Down Jones de 1921 até 1929 subiu vertiginosamente. Acreditando que o mercado sustentaria uma alta permanente dos preços, corretores chegavam a emprestar até 2/3 do valor das ações para que seus compradores pudessem seguir investindo na bolsa. Muitos utilizaram hipotecas e todas suas economias para comprar ações, pois não acreditavam que o crash seria possível. Após 3 de setembro de 1929, dia em que o Índice Down Jones atingiu seu pico, 381.17 pontos, a Bolsa de Valores começou a apresentar uma crescente volubilidade. Nos dias que se seguiram, foram registrados períodos de grande volume de vendas de ações, intercalados por uma alta nos preços, e uma leve recuperação. A indústria automobilística percebeu, em meados de 1929, que seus revendedores não dispunham de meios para absorver mais carros. 
Decidiram por um corte severo na produção, reduzindo as encomendas de borracha, cobre, vidro e aço. Essa drástica redução na produção alertou os especuladores mais atentos, que descarregaram os papéis da United States Steel. A siderúrgica assistiu a suas ações em queda livre na Bolsa, por todo o mês setembro de 1929. 
A perspectiva da diminuição dos dividendos dessas companhias fez com que esses títulos sofressem uma enorme depreciação no seu valor no período de setembro a novembro. Em outubro de 1929, o impensável aconteceu. No dia 24, posteriormente conhecido como “quinta-feira negra”, um número aproximado de 12,9 milhões de ações foi vendido em apenas um dia.
 
Por todo o final de semana, os eventos foram largamente noticiados na imprensa americana. Em 29 de outubro de 1929, que ficou conhecida por “terça-feira negra”, a quebra se revelou inevitável. 
O pânico tomou conta dos investidores, e mais de 15,6 milhões de ações foram vendidas até o final do dia. O mercado norte-americano somou uma perda de US$ 14 bilhões. A crise teve um efeito em cadeia na economia americana, levando ao desemprego, ao congelamento de empréstimos, à falência de empresas e à queda dos lucros — o período conhecido como a Grande Depressão, combatida mais tarde pelo New Deal do presidente Roosevelt.
Fonte: <http://acervo.estadao.com.br/noticias/topicos,crash-de-1929,389,0.htm (Links para um site externo)Links para um site externo>. (Adaptado. Acesso em: 18 fev. 2018). 
Esquema Fonte: https://juizofinal.wordpress.com/2009/02/06/entenda-a-evolucao-da-crise-que-atinge-a-economia-dos-eua (Links para um site externo)Links para um site externo>. Acesso em: 17 fev. 2018.
Com base no texto e no esquema apresentados responda as questões solicitadas:
a) Descreva o contexto de cada crise da economia mundial, identificando as principais causas e os desdobramentos para a geopolítica mundial.
 R: As principais crises econômicas foram as ocorridas em 1929 e 2008. 
A de 1929 deu-se após um contexto de superprodução e baixo consumo em meio à economia liberal dos "loucos anos 20" nos EUA, o que iniciou uma reação em cadeia de baixa nas ações e, por fim, quebra da Bolsa de Valores. A crise norte-americana espalhou-se para o resto da rede financeira mundial, gerando anos críticos que só começaram a melhorar após o New Deal (“Novo Acordo” em português) foi um conjunto de medidas econômicas e sociais tomadas pelo governo Roosevelt, entre os anos de 1933 e 1937, com o objetivo de recuperar a economia dos Estados Unidos da crise de 1929.)
Sobre a Crise de 2008: a partir do final dos anos 1990, os preços dos imóveis nos EUA começaram a disparar baseados em especulação, sem fundamentos sólidos. Muitas pessoas começaram a investir em imóveis, com aquela certeza de que sempre estaria mais caro no futuro e poderiam lucrar. Como na Tulipamania, o preço das casas em algumas regiões chegou a subir de 20% a 30% por ano, enquanto que a renda não crescia na mesma velocidade. Em 2007, existiam casebres nos EUA valendo o preço de uma mansão. A bolha estourou quando os bancos revelaram ter estendido hipotecas lixo (Subprime) a pessoas sem condições de pagá-las, com a expectativa de que o preço dos imóveis seguisse subindo. Essas dívidas só eram honradas mediante sucessivas "rolagens", o que foi possível enquanto o preço dos imóveis permaneceu crescendo. Essa valorização contínua dos imóveis permitia aos mutuários obter novos empréstimos, sempre maiores, para liquidar os anteriores, em atraso, dando o mesmo imóvel como garantia. As hipotecas foram transformadas em títulos e vendidas nos mercados, o que gerou centenas de bilhões de dólares de prejuízo aos investidores quando as famílias não puderam mais pagar as hipotecas. O Lehman Brothers, maior banco de investimentos dos EUA, com mais de 150 anos de funcionamento, quebrou, arrastando consigo uma série de outros bancos nos EUA e fora dos EUA. Após uma queda brusca em diversas bolsas de valores nos EUA e ao redor do mundo, a Europa começou a sentir. A Grécia foi obrigada a reconhecer que o déficit do país era muito superior ao revelado anteriormente, o que alterou o interesse nos mercados por seus bônus. União Europeia (UE) e FMI negociaram durante meses um programa de ajuda, enquanto os investidores continuaram castigando o país, retirando cada vez mais dinheiro. O pânico dos investidores contagiou o resto da Europa, e os mercados então começaram a duvidar da capacidade de outros países europeus de pagarem suas dívidas. Países como Portugal, Espanha, Irlanda e Itália, entre outros, entraram de vez na crise. Os países emergentes, entre eles o Brasil, que prosperaram nos anos 2000 principalmente devido à alta das commodities e às exportações para a China, que crescia num ritmo alucinante, reduziram a desigualdade social e criaram um novo mercado consumidor entre a população mais pobre. Isso ajudou a não serem afetados num primeiro momento graças, entre outras coisas, ao consumo interno. Porém, a crise nos países desenvolvidos começou a afetar seriamente os preços das commodities, que despencaram, e muitos destes países entraram em crise também. O Brasil entrou definitivamente na crise a partir de 2014.
b) Disserte sobre as políticas implementadas no Brasil para a superação de cada crise.
R: Na Crise de 1929, o Brasil, que se apoiava fortemente na exportação de café, o golpe foi particularmente sentido. A situação só começou a melhorar após o início das políticas de substituição de importações, efetuadas pelo governo Vargas. Já a crise de 2008 deu-se após a reação financeira em cadeia gerada após a falência do grupo norte-americano Lehman, que ocasionou bancarrota de outras importantes instituições pelo mundo. A crise demorou a atingir o Brasil, fortalecido economicamente na época, mas quando atingiu derrubou as ações na Bolsa de Valores, pressionou a inflação, que teve que ser contida pelo governo, que aumentou então sua dívida. Vale salientar que ainda hoje alguns países ainda sentem os efeitos da crise de 2008 na área econômica, incluindo o Brasil.
Referências:
< https://historiadomundo.uol.com.br/idade-contemporanea/crisede29.htm> <Acesso em 05/11/2018>.
< https://exame.abril.com.br/mundo/cronologia-crises-mais-graves-1929-572924/ < Acesso em 05/11/2018>.

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