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ANALISE ECONOMICA DE MERCADO - AVA2 docx

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRISE ECONÔMICA MUNDIAL 
Análise Econômica de Mercado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CYNTHIA PROENÇA RIBAS 
20184300769 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRISE ECONÔMICA MUNDIAL 
Análise Econômica de Mercado 
 
 
 
 
 
 Trabalho da disciplina Análise 
Econômica de Mercado apresentado 
como exigência para obtenção da 
avaliação 2 do grau de Ciências 
Contábeis,à Universidade Veiga de 
Almeida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crise econômica mundial 
Crises não são acidentes! São “gestadas” dentro da dinâmica do próprio sistema 
capitalista. Podem ocorrer por excesso de confiança, pela incerteza nos rumos da 
economia ou até mesmo ser desencadeada por especulações. Independentemente das 
causas, uma crise tende a extrapolar fronteiras geográficas, alastrando-se pelo mundo, 
impondo uma reestruturação na condução da política econômica de cada economia. 
Texto 
O Índice Down Jones de 1921 até 1929 subiu vertiginosamente. Acreditando que o 
mercado sustentaria uma alta permanente dos preços, corretores chegavam a emprestar 
até 2/3 do valor das ações para que seus compradores pudessem seguir investindo na 
bolsa. Muitos utilizaram hipotecas e todas suas economias para comprar ações, pois 
não acreditavam que o crash seria possível. Após 3 de setembro de 1929, dia em que o 
Índice Down Jones atingiu seu pico, 381.17 pontos, a Bolsa de Valores começou a 
apresentar uma crescente volubilidade. Nos dias que se seguiram, foram registrados 
períodos de grande volume de vendas de ações, intercalados por uma alta nos preços, 
e uma leve recuperação. A indústria automobilística percebeu, em meados de 1929, que 
seus revendedores não dispunham de meios para absorver mais carros. 
 
Decidiram por um corte severo na produção, reduzindo as encomendas de borracha, 
cobre, vidro e aço. Essa drástica redução na produção alertou os especuladores mais 
atentos, que descarregaram os papéis da United States Steel. A siderúrgica assistiu a 
suas ações em queda livre na Bolsa, por todo o mês setembro de 1929. 
 
A perspectiva da diminuição dos dividendos dessas companhias fez com que esses 
títulos sofressem uma enorme depreciação no seu valor no período de setembro a 
novembro. Em outubro de 1929, o impensável aconteceu. No dia 24, posteriormente 
conhecido como “quinta-feira negra”, um número aproximado de 12,9 milhões de ações 
foi vendido em apenas um dia. 
 
Por todo o final de semana, os eventos foram largamente noticiados na imprensa 
americana. Em 29 de outubro de 1929, que ficou conhecida por “terça-feira negra”, a 
quebra se revelou inevitável. 
 
 
O pânico tomou conta dos investidores, e mais de 15,6 milhões de ações foram vendidas 
até o final do dia. O mercado norte-americano somou uma perda de US$ 14 bilhões. A 
crise teve um efeito em cadeia na economia americana, levando ao desemprego, ao 
congelamento de empréstimos, à falência de empresas e à queda dos lucros — o 
período conhecido como a Grande Depressão, combatida mais tarde pelo New Deal do 
presidente Roosevelt. 
Fonte: <http://acervo.estadao.com.br/noticias/topicos,crash-de-1929,389,0.htm 
 
ESQUEMA 
 
Fonte: <https://juizofinal.wordpress.com/2009/02/06/entenda-a-evolucao-da-crise-que-
atinge-a-economia-dos-eua (Links para um site externo.)>. Acesso em: 17 fev. 2018. 
 
 
 
 
http://acervo.estadao.com.br/noticias/topicos,crash-de-1929,389,0.htm
https://juizofinal.wordpress.com/2009/02/06/entenda-a-evolucao-da-crise-que-atinge-a-economia-dos-eua
https://juizofinal.wordpress.com/2009/02/06/entenda-a-evolucao-da-crise-que-atinge-a-economia-dos-eua
 
Com base no texto e no esquema apresentados responda as questões solicitadas: 
a) Descreva o contexto de cada crise da economia mundial, identificando as 
principais causas e os desdobramentos para a geopolítica mundial. 
As principais crises econômicas para o cenário econômica Mundial são: Crise de 
1929, e a Crise de 2008. 
CRISE ECONÔMICA DE 1929 
Antes mesmo da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos já ocupavam a 
posição de potência econômica internacional. 
No primeiro momento houve euforia com o desenvolvimento da economia, que 
refletia na população com consumo acelerado, levando à ampliação do crédito 
sem regulação ou intervenção do Estado. 
Nesse momento se vivia uma fase nos Estados Unidos em se o crescimento 
industrial disparou e havia pleno emprego. Por conta do boom econômico a 
população passou a investir fortemente no mercado financeiro, iniciando então a 
chamada, especulação financeira, onde pessoas, as vezes inexperientes no 
mercado financeiro, compravam ações na bolsa, esperando que estas se 
valorizassem para logo revende-las. Na década de 20, a indústria expandiu e a 
produtividade do trabalhador aumentou, no entanto, essa superprodução não foi 
acompanhada pelo aumento dos salários, desta forma o mercado não conseguia 
absorver a quantidade de mercadoria produzida, houve então uma 
desvalorização das empresas e um grande fluxo nas vendas das ações. 
Então no fatídico dia 24 de outubro de 1929, hoje conhecido como, quinta-feira 
negra, aconteceu a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, o colapso da 
economia americana e o fortalecimento do Nazifascismo, que posteriormente viria 
a ocasionar a Segunda Guerra Mundial. 
Os Estados Unidos sendo a potência econômica mais forte do mundo e credor 
para vários países, todos sentiram os efeitos mundo a fora, a economia de 
diversos países entrou em recessão e o desemprego disparou. 
Neste cenário o Brasil foi muito afetado pois era extremamente dependente da 
exportação fazendo com que desta forma toda cadeia produtora sofresse o 
impacto, desde o fazendeiro e trabalhadores rurais até os banqueiros do País. 
 
No auge dessa crise o Brasil ainda enfrentou transformações politicas profundas, 
como a Revolução de 1930, que teve como novo governante Getúlio Vargas. 
CRISE ECONÔMICA DE 2008 
A crise de 2008, também conhecida como “estouro da Bolha Imobiliária” começou 
com a cobrança de valores abusivos e maiores que o preço do mercado, o setor 
entrou em colapso. A supervalorização dos imóveis não foi acompanhada do 
poder de aquisição dos cidadãos, desta forma, hipotecas não foram liquidadas 
conforme esperado, houve então uma quebra em razão da inflação e aumento de 
juros. 
Dentro do período de 1998 a 2008 que foi quando a “bolha” estourou, até mesmo 
pessoas desempregadas podiam conseguir empréstimos, dando sua própria casa 
como garantia. Deste modo, muitas pessoas não conseguiram arcar com suas 
dívidas de empréstimos. Com isso, diversas instituições financeiras foram 
afetadas. 
Diante desta situação o mercado financeiro mundial ficou desconfiado e limitou o 
crédito, reduzindo o poder de investimento das empresas. 
Foi um verdadeiro efeito “bola de neve”, resultando em queda do consumo, 
diminuição dos lucros e demissões em massa. 
No Brasil as principais influências sentidas fora a queda no valor das ações e o 
aumento do preço dólar, em seguida, houve uma diminuição do crédito e a 
redução de investimentos internacionais. 
No entanto, os abalos foram menores comparados a outros países europeus. 
b) Disserte sobre as políticas implementadas no Brasil para a superação de cada 
crise. 
POLÍTICAS IMPLEMENTADAS NO BRASIL PARA SUPERAR A CRISE DE 
1929 
A área que mais sofreu os impactos com a Crise de 1929 foi a produção de Café. 
O Brasil, neste período, era responsável por 70% da distribuição mundial do 
produto, Estados Unidos compravam cerca de 80% de nossa produção. O preço 
despencou e todos tiveram enormes prejuízos. 
https://www.stoodi.com.br/materias/sociologia/o-consumo/o-consumo/
 
A mudança política gerada pela Revolução de 1930 que teve como presidente 
provisório Getúlio Vargas foi consequência indireta da recessão sobre nosso país. 
Getúlio Vargas, tomou como medida econômica proteger nosso principal produto: 
ocafé. criou em 1931 o Conselho Nacional do Café, para conter a queda do valor 
do produto o governo comprou as sacas que estavam paradas para aumentar seu 
valor no mercado internacional, as sacas compradas eram incendiadas. 
O Presidente tinha grande interesse na industrialização do país e não somente o 
foco na agricultura e exportação. O governo Vargas foi responsável por implantar 
um intenso controle de câmbio, estimulando a compra nacional. 
O plano para aliviar os impactos da crise foi focar em substituir importações 
desenvolvendo a indústria nacional, como na América com o New Deal o Estado 
interviria integralmente na economia. 
Foram criadas diversas empresas estatais como: Vale do Rio Doce, Petrobras, 
BNDES e CSN. 
POLÍTICAS IMPLEMENTADAS NO BRASIL PARA SUPERAR A CRISE DE 
2008 
A primeira medida tomada pelo governo federal para superar a crise foi a redução 
da meta do superávit primário em outubro de 2008. 
Para reduzir a volatilidade do preço do dólar o governo atuou por meio de: leilão 
de dólares, redução integral da alíquota de IOF em operações de câmbio. 
Governo ofereceu crédito de US$ 6,9 bilhões a pequenas e médias empresas e 
ao setor automotivo. 
Outra manobra também usada foi a redução do IPI em diversos produtos como: 
eletrodomésticos, automóveis e materiais de construção, fazendo com que o 
consumidor fosse influenciado a comprar naquele momento, visto que, dinheiro 
recebido por banqueiros não ativa o comércio e a produção, esse dinheiro só 
circula do mercado financeiro, porém, dinheiro recebido por meio de compra de 
produtos ativa o comércio e a produção, gerando mais renda, salário, consumo e 
lucro. 
No ano seguinte, em 2009 houve uma retração na economia de 0,9%, porém em 
2010 o país cresceu cerca de 7.5%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Parker, Selwyn. O crash de 1929 – As Lições que ficaram da Grande Depressão. 
São Paulo: Globo Editora 
Brener Jayme 1929 – A Crise que mudou o Mundo – São Paulo: Ática 
Crise e industrialização no Brasil entre 1929 e 1954: a reconstrução do Estado 
Nacional e a política nacional de desenvolvimento. 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
31572015000300444 
Lições da crise de 2008 e 2009 
https://www.cartacapital.com.br/opiniao/licoes-da-crise-de-2008-e-
2009/#:~:text=Vale%20enfatizar%20o%20trip%C3%A9%20fiscal,d%C3%A9ficit
%20nominal%20do%20setor%20p%C3%BAblico. 
Medidas contra a crise já tomadas no Brasil 
https://economia.uol.com.br/ultnot/2008/12/11/ult4294u2001.jhtm 
Ações do governo para reduzir os efeitos da crise 
https://portal.tcu.gov.br/tcu/paginas/contas_governo/contas_2009/Textos/Ficha%
201%20-%20Analise%20da%20Crise.pdf 
 
 
 
 
 
 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572015000300444
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572015000300444
https://www.cartacapital.com.br/opiniao/licoes-da-crise-de-2008-e-2009/#:~:text=Vale%20enfatizar%20o%20trip%C3%A9%20fiscal,d%C3%A9ficit%20nominal%20do%20setor%20p%C3%BAblico.
https://www.cartacapital.com.br/opiniao/licoes-da-crise-de-2008-e-2009/#:~:text=Vale%20enfatizar%20o%20trip%C3%A9%20fiscal,d%C3%A9ficit%20nominal%20do%20setor%20p%C3%BAblico.
https://www.cartacapital.com.br/opiniao/licoes-da-crise-de-2008-e-2009/#:~:text=Vale%20enfatizar%20o%20trip%C3%A9%20fiscal,d%C3%A9ficit%20nominal%20do%20setor%20p%C3%BAblico.
https://economia.uol.com.br/ultnot/2008/12/11/ult4294u2001.jhtm
https://portal.tcu.gov.br/tcu/paginas/contas_governo/contas_2009/Textos/Ficha%201%20-%20Analise%20da%20Crise.pdf
https://portal.tcu.gov.br/tcu/paginas/contas_governo/contas_2009/Textos/Ficha%201%20-%20Analise%20da%20Crise.pdf

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