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Apostila Bandagem Funcional

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Prévia do material em texto

Bandagem Funcional 
 -Curso Não Presencial- 
 
 
 
 
 
 
 
www.conmov.com.br 
 
 
Curso de Bandagem Funcional Não Presencial 
Prof. Felipe Ribeiro Mascarenhas 
www.conmov.com.br 
Copyright © 2014 todos os direitos reservados para Felipe Ribeiro Mascarenhas 
2 
Idealizador 
Dr. Felipe Ribeiro Mascarenhas C.O. 
Fisioterapeuta, Osteopata, Especialista em Terapias Manuais, mais de 15 
anos de prática ministrando curso de Bandagem Funcional 
 
Ministra também os cursos: 
Osteopatia Clínica 
Terapia Manual Aplicada ao tratamento da ATM 
Hipnose para Fisioterapeutas 
Posturologia 
 
 
Você acaba de adquirir um curso não presencial, composto de um 
DVD com uma hora e meia de vídeo, com sugestões de aplicações, e 
uma apostila com conteúdo teórico e prático. 
Esse curso foi elaborado após 15 anos de atuação e prática, 
ministrando cursos de Bandagem Funcional e trabalho clínico. Desta 
forma sintetizamos de forma clara as principais técnicas de aplicação 
de bandagens funcionais, para que qualquer profissional da área da 
saúde possa assimilar de forma integral, e possa aplicar as técnicas de 
forma eficiente e sem riscos. 
Assim que receber o material, poderá iniciar seus estudos, fazendo seus 
próprios horários. Poderá a qualquer hora tirar dúvidas com o nosso 
professor, através de e-mail, ou outro canal de comunicação. 
Ao final dos seus estudos terá que realizar uma pequena prova, que 
está no final da apostila, para que possamos nos certificar de que o 
conteúdo do curso foi assimilado. Após constatarmos a assimilação do 
conteúdo desse curso, enviaremos o seu certificado. 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Bandagem Funcional Não Presencial 
Prof. Felipe Ribeiro Mascarenhas 
www.conmov.com.br 
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3 
Introdução 
 
Há muito tempo o ser humano vem usando esse recurso como 
forma preventiva e de tratamento. Podemos encontrar indícios em 
antigas escrituras gregas e até em pinturas egípcias. Apenas no 
inicio da década de 70 é que esse recurso foi estudado e 
organizado cientificamente com publicações. Os materiais 
utilizados tiveram um grande salto tecnológico por volta dos anos 
80, e ainda hoje sempre há uma novidade. 
Utilizando faixas, esparadrapos, bandagem elástica e outros 
materiais é possível realizar imobilizações muito especificas para 
cada articulação, mantendo sempre em funcionamento as 
amplitudes de movimento fisiológicas não patológicas. Com isso 
é possível potencializar a recuperação de diversas patologias, e 
proteger o paciente para a realização de exercícios de maior 
impacto. Com as bandagens elásticas podemos ainda ativar e 
inibir músculos, causar analgesia local, além de facilitar os 
movimentos articulares, de forma a auxiliar o movimento e 
corrigir o gesto esportivo. 
Trata-se um procedimento rápido, simples e muito eficiente que 
você pode desenvolver em qualquer lugar. 
As técnicas de Bandagem Funcional se dividem em 3 tipos: a 
restritiva serve para preservar os movimentos de uma articulação 
lesionada e inibindo movimentos patológicos, evitando os 
métodos tradicionais e ultrapassados (como o gesso, por exemplo) 
e assim acelerando a recuperação. Pode ser realizada em qualquer 
articulação, sem tirar o movimento e a função do paciente, ou 
seja, sem perder força muscular, alongamento e rendimento (no 
caso de atletas). 
A bandagem compressiva vai complementar uma drenagem 
manual ou mecânica e ainda vai conter o edema por todo o tempo 
que o paciente a utilizar. Pode ser usada também para conter 
edemas traumáticos junto com crioterapia evitando ou reduzindo 
o uso de antiinflamatórios, e diminuindo o tempo de recuperação. 
Podendo ser substituída por bandagem elástica, com técnica de 
drenagem, com a mesma finalidade. 
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E finalmente as bandagens proprioceptivas que corrigem desvios 
posturais, alivia dores e facilitam o movimento. São bastante 
utilizadas em atletas durante a prática esportiva, e tornasse uma 
forte aliada dos tratamentos quando associada a R.P.G, Terapia 
Manual e Osteopatia. 
 
 
Definição de Bandagem Funcional 
 
A seguir está a primeira definição encontrada na literatura, sobre 
Bandagem. Podemos observar que sua visão é puramente mecânica, 
diferente dos nossos conceitos mais atuais que incluem os efeitos 
neurofisiológicos das aplicações. 
“ Realizar uma Bandagem Funcional é manter em seus limites fisiológicos 
as funções de uma articulação, limitando as amplitudes máximas, para 
conservar somente o movimento útil de uma zona indolor” 
 (Ceccaldi e Le Balch) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Definição (Aurélio): 
 
Bandagem - s.f. Ato de bandar / Trabalho com bandas ou faixas/ Faixa 
ou atadura (aplicada sobre um ferimento). 
Funcional - adj. Concernente às funções orgânicas ou matemáticas: 
perturbações funcionais; equações funcionais. / Que responde a uma 
função determinada/ Relativo a funcionário ou função: atribuições 
funcionais. / Perturbações funcionais, as que são devidas ao 
funcionamento irregular de um órgão. 
Desta forma podemos observar que o termo Bandagem Funcional é um 
termo amplo e irrestrito, que pode englobar tanto as bandagens 
rígidas, como as elásticas, além dos diversos outros tipos de bandagens 
usadas pela enfermagem como curativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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História 
A realização de bandagem funcional é uma prática milenar tão antiga 
quanto a medicina. Acredita-se que aplicação de bandagens em atletas 
iniciou-se na Grécia Antiga. No século X a.C. arqueiros faziam 
Bandagens nos punhos para protegê-los da corda do arco que com 
frequência podia machucar a pele do antebraço e punho devido impacto 
de alta velocidade. Há evidencias de que no século IV a.C. os espartanos 
enfaixavam suas panturrilhas, para dar força e melhorar a potencia 
muscular, como as bermudas de compressão usadas atualmente por 
nossos atletas. Na década de 50 começou a ser aplicada no meio 
esportivo, mas ainda de forma empírica. 
Na Austrália, Bryan Mulligan começou a criar sua técnica por volta da 
década de 60, com o objetivo de complementar o trabalho de 
manipulação, obtendo assim resultados mais rápidos e duradouros. 
Em 1971, na França, foi publicado o primeiro trabalho sobre Bandagens 
Funcionais, pelos pesquisadores Ceccaldi e Le Balch, levando pela 
primeira vez o assunto para o meio cientifico. Aproximadamente no 
mesmo período, em 1973, Dr. Kenzo Kase, quiroprático, desenvolve a 
técnica Kinesio Method, e o material Kinesio Tape, no Japão. Sendo 
esse novo conceito de bandagens elásticas que se popularizou no meio 
esportivo e no mundo por volta do ano 2000. Em 1986, Jennifer 
McConnell lança na Austrália sua técnica, também para complementar o 
trabalho manipulativo. 
Um pesquisador chamado Rouillon, em 1987 publicou algumas obras 
que permitiram maior difusão da técnica de Bandagens rígidas, pelo 
mundo. 
Materiais para Bandagem foram desenvolvidos entre os anos 70 e 80, 
por Fabricantes americanos, franceses e japoneses com conceitos 
diferentes: de bandagens elásticas e inelásticas, e nesse período as 
bandagem se desenvolveram com relação aos tipos de materiais, tecidos 
e colas. 
Sempre houve resistência de Ortopedistas,pois essas técnicas nunca 
foram mencionadas em trabalhos de Traumatologia, Ortopedia e 
Medicina Desportiva, e contrariam a máxima da ortopedia, onde 
imobilização parece ser a melhor conduta para tratamento de lesões e 
dores do sistema musculoesquelético. No entanto hoje sabemos dos 
inúmeros males causados pelas imobilizações, e sabemos que o 
movimento é fator decisivo para uma boa recuperação, acelerando todo 
o processo de reabilitação, auxiliando uma boa cicatrização dos tecidos. 
Hoje só se justifica uma imobilização em casos de fraturas. 
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A maioria das técnicas para estabilização e imobilização permanece 
inalterada desde sua criação. Poucas mudanças foram realizadas no que 
diz respeito às técnicas, no entanto os materiais disponíveis estão em 
constante evolução. 
Muito desenvolvimento tem sido conseguido, no que se refere às 
Bandagens Funcionais para lesões atléticas, nos últimos anos, através de 
novos materiais e interesse cientifico por parte dos Fisioterapeutas. As 
experiências mostram que as bandagens de compressão, imobilização e 
estabilização, associadas ao tratamento fisioterapêutico, são capazes de 
acelerar o processo de cura e evitar traumas ou recidivas. Ao contrário 
do que eram pregadas pelos médicos resistentes, as bandagens 
melhoram a propriocepção e aceleram o processo de regeneração 
tecidual. 
A utilização de técnicas de Bandagem Funcional são decorrentes da 
utilização dos conhecimentos de Anatomia, Biomecânica, Fisiologia, e 
Neurologia. Ficando assim inquestionável os seus efeitos. Além disso, 
hoje podemos encontrar dezenas de trabalhos científicos publicados em 
todo o mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bandagem Elástica x Inelástica 
Há uma grande diferença no conceito de bandagem desenvolvido pelos 
Europeus, Norte Americano, Australianos e Japonese. Os primeiros 
desenvolveram seus trabalhos baseados em materiais elásticos, enquanto os 
Norte Americanos e Australianos, se basearam nas fitas inelásticas. Esse 
fato acabou sendo motivo de desavença entre os pesquisadores, sempre 
defendendo pontos de vista contrários, no entanto o que importa é que 
todos os trabalhos sempre apresentaram resultados surpreendentes e 
positivos ao uso das bandagens. Até meados dos anos 70, se baseavam 
apenas em conceitos mecânicos, a partir dos anos 90 novos estudos foram 
realizados, o que nos trouce um grande avanço. A elasticidade das 
bandagens europeias era muito inferior a elasticidade das bandagens que 
conhecemos atualmente como kinesiotape. 
Já no Japão o conceito o conceito foi o uso de bandagem elástica 
hipoalérgica, de malha fina. E seus conceitos são embasados sobre a 
neurologia e efeitos mecânicos sobre o tecido tegumentar. 
Posteriormente na Austrália foi lançada um novo tipo de bandagem, com 
tecido muito mais elástico que a kinesiotape, e com conceitos e formas de 
aplicação bem distintas. 
Temos que ter em mente que não há um tipo de bandagem superior, ou 
concorrente. Existe uma bandagem mais apropriada para cada tipo de lesão 
e situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pensando que o sistema musculo esquelético funciona dentro de um tripé 
funcional, onde temos os ligamentos como sistema passivo, músculos como 
parte ativa do sistema, e a inervação como sendo o sistema de controle. 
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Podemos ver no esquema acima que as bandagens rígidas são mais 
indicadas para o sistema passivo, com ótima aplicação para as lesões 
ligamentares. As bandagens super-elásticas (Dynamic tape) são mais 
indicadas para o sistema ativo (unidade musculo tendínea), com ótimos 
resultados nos tratamentos de tendinites, distensões e contraturas 
musculares. Já as bandagens elásticas (kinesiotape) tem uma ótima 
aplicação quando se quer interferir no sistema de controle, dando 
propriocepção, analgesia, ativando e inibindo o fuso neuromuscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Materiais 
 
 Tesoura – para cortas as bandagens, que devem ter lamina longa, com 
teflon, e ponta arredondada. 
 Algodão – para limpar a pele. 
 Álcool, éter – para limpeza da pele, e remover a cola. 
 Bandagens adesivas elástica ou inelástica - Kinesio tape, Dynamic tape, 
esparadrapo. 
 Pré Tape – para aplicar sob as bandagens rígidas. 
 Bandagens adesivas (tipo Band-Aid) – pra proteger pequenas feridas. 
 Spray Adesivo – para melhorar a fixação e aderência das bandagens. 
 Tintua de Benjoin – para melhorar a fixação e aderência das bandagens, 
e protege a pele com baixo custo. Substitui o Spray Adesivo. 
 Cremes Hidratantes – para cuidar da pele sempre que estiver sem as 
bandagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Indicações da Bandagem Funcional 
 
As Bandagens Funcionais podem ser aplicadas tanto no socorro imediato, 
no após trauma, como durante o tratamento Fisioterapêutico. 
As seguintes lesões podem ser tratadas com as Bandagens Funcionais 
 Contusões 
 Fissuras de costelas 
 Lesões ligamentares 
 Estiramentos musculares 
 Lesões articulares 
 Lesões musculares 
 Desequilíbrios Musculares (problemas posturais) 
 Deformidades 
 Lesões tendinosas 
 Subluxações e Luxações 
 Lesões capsulares e frouxidão da cápsula 
 Edemas 
 Prevenção da Flacidez ligamentar e instabilidade articular 
 Pós retirada de Aparelho gessado para início de reabilitação 
 Patologias Neurológicas 
 Patologias Reumáticas 
 Associado a Cinesioterapia, RPG, Terapia Manual, Osteopatia, 
Pilates..... 
 
 
 
 
 
 
 
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Contraindicações da Bandagem Funcional 
 
 Fraturas completas e recentes 
 Rupturas completa dos tendões 
 Rupturas completa dos ligamentos 
 Grandes ferimentos abertos 
 Alergias aos materiais adesivos 
 Problemas circulatórios de retorno (quando for usar bandagens rígidas) 
 Alterações de sensibilidade 
 Peles sensíveis 
 Sobre infecções 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Princípios Básicos na Aplicação das Bandagens Funcionais 
 
 Avaliação e Diagnóstico clínico determinando o tipo de lesão. 
 Limpeza do local com álcool ou éter. 
 Cuidado com os ferimentos. 
 Proteção da pele e tricotomia quando necessário, realizada com 
máquina. 
 Posicionamento. Cada aplicação requer um posicionamento específico. 
 Elaboração e aplicação da Bandagem Funcional. 
 Testar a bandagem (É realmente funcional? Está fazendo o efeito 
desejado?) os efeitos das bandagens são observados imediatamente após 
sua aplicação. 
 Tempo de aplicação. As bandagens rígidas devem ser trocadas com 
mais frequência, e suapermanência não deve ultrapassar 48 horas, já as 
bandagens Kinesio Tape e Dynamic Tape podem permanecer por mais 
tempo, algumas resistem até a uma semana. 
 Prescrição de exercícios específicos e atividades durante o uso da 
bandagem. As bandagens permitem que os pacientes retornem às suas 
atividades, com algumas restrições, e é importante que eles o façam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sempre teste a bandagem antes de liberar o 
seu paciente! 
A Bandagem é realmente Funcional? Ela está 
fazendo o efeito desejado? 
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Remoção da bandagem. 
 
A aplicação do pré-tape (tensoban) sob a bandagem principal simplifica a 
remoção, no caso das bandagens rígidas 
As bandagens são a prova de água, por isso não é recomendável que se 
remova durante o banho, pois dessa forma pode se lesionar a pele. Uso de 
óleo é uma boa opção para a remoção de bandagens elásticas (Kinesio e 
Dynamic tape) que também podem ser removidas lentamente a seco. 
Para retirar as imobilizações e bandagens rígidas é aconselhável utilizar o 
TAPE- CUTTER (cortador de imobilizações), ou uma Tesoura Lister. O 
uso de éter também facilita muito a remoção, pois dissolve praticamente 
toda a cola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAPE-CUTTER 
Trata-se de um dispositivo 
com uma parte plana o qual é 
deslizado sobre a pele. É 
conveniente que previamente 
a pele tenha sido impregnada 
com vaselina para um melhor 
deslizamento. Acima da 
região plana do tape cutter 
existe uma lâmina de bisturi, 
que corta a imobilização sem 
ocasionar lesão da pele. 
TESOURA LISTER 
Talvez seja a melhor opção, 
pois além de fazer a mesma 
função da Tape-Cutter, poderá 
ser usada para outras funções, 
como o preparo e corte das 
Kinesio Tape!!! 
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15 
Bandagem Elástica (Kinesiotaping) 
 
O método Kinesio foi criado no Japão por volta de 1973, 
pelo Dr. Kenzo Kase, Quiroprático. Trata-se de uma 
modalidade específica de bandagem elástica, com 
determinadas características que tem por objetivo dar 
suporte externo aos músculos e estímulo proprioceptivo aos 
tecidos moles, sem limitar a ação e amplitude de 
movimento. O conceito é dar estímulos proprioceptivos e 
suporte, sem restringir. Desta forma é possível corrigir e 
melhorar a função muscular, aliviar a dor, melhorar a circulação sanguínea 
e linfática. 
Esse tipo de bandagem tornou-se muito popular após as Olimpíadas de 
Beijing (2008), onde atletas de alto rendimento expunham bandagens de 
cores vibrantes sobre suas peles e nas Olimpíadas de Londres parece ter se 
tornado moda entre os atletas, com muita exposição na mídia, tornando-se 
um dos mais famosos cases de marketing de sucesso da atualidade. No 
Brasil, nota-se uma grande expansão de sua utilização, devido aos ótimos 
resultados, embora com poucas referências cientificas sobre o assunto. 
Tem-se a expectativa que, por ocasião das Olimpíadas do Rio de Janeiro, 
em 2016 esta técnica atingirá seu auge. No entanto uma nova geração de 
bandagens elásticas vem surgindo e já tem tomado força na Austrália, e 
Europa, podendo ser vista também nos jogos de Londres. Trata-se das 
bandagens super elásticas, com nome comercial de Dynamic Tape, que será 
tratada adiante, neste material. 
Kinesio é uma marca registrada, assim como Gilete e Coca-cola, e seu 
nome tornou-se sinônimo de bandagens elásticas coloridas, representado 
hoje por diversas marcas, tais como Kinesio Tex, Kinesiologic Tape, 
Kinematics Tex, KT, Kindmax, 3NS, 3B, kintape entre outras. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
Bandagem Elástica 
Tratamento que visa intervir na 
programação sensório-motora pela 
estimulação tegumentar, utilizando uma 
bandagem elástica adesiva não limitante. 
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Características das bandagens elásticas (tipo kinesiotape) 
 
o Fita adesiva 100% algodão; 
o Hipoalérgica; 
o Cola composta por um polímero elástico, sensível ao calor, livre de 
látex; 
o É resistente a água apresentando rápida evaporação e secagem; 
o Possui elasticidade de 30 a 40% de seu comprimento original 
o Apresenta-se em diversas cores 
 
 
Procedimentos Básicos de Aplicação 
o Limpar a pele – a pele deve estar limpa e isenta de gordura, devendo 
assim passar um algodão com álcool ou éter. 
o Tricotomia – quanto menos pêlos houver, será melhor para o 
conforto e fixação das bandagens, recomendamos que seja feito com 
máquina. 
o Recortar as tiras com o comprimento desejado, e arredondar as 
pontas para aumentar a fixação. 
o Aplicar Spray de Cola, ou Tintura de Benjoim. 
o Posicionar a articulação de forma neutra e ficar estático durante a 
aplicação – para cada aplicação existe um posicionamento correto. 
o Aplicar a bandagem elástica – retirando o papel na parte de trás do 
tecido, e respeitando os pontos de ancoragem, no inicio e no final da 
aplicação. Ancoragem significa que os primeiros 5cm iniciais e os 
5cm finais da aplicação sempre devem ser feitos sem tensão alguma, 
para aumentar conforto, fixação e evitar lesões na pele. 
o Esfregar a fita para ativar a cola. 
o Testar conforto e funcionalidade. 
o Definir o tempo ficando até 5 dias. 
 
 
 
 
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Indicações 
o Quadros álgicos; 
o Lesões musculares; 
o Alterações posturais; 
o Edemas locais; 
o Falhas posicionais articulares. 
 
Contra-indicações 
o Feridas abertas; 
o Carcinomas; 
o Alterações cutâneas; 
o Tromboses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção! 
É importante que a bandagem elástica 
seja aplicada em atletas, com 
antecedência mínima de 30 minutos da 
atividade física, obtendo assim um 
melhor resultado da aplicação. 
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Fisiologia 
 
A aplicação de bandagens elásticas (Kinesio) reduz edemas e a dor de 
lesões musculares. Isto ocorre porque a dor causada pela pressão exercida 
nos receptores, sensoriais e neurológicos, é aliviada através das ondulações 
que a bandagem promove, elevando a pele melhorando desta forma a 
circulação sanguínea e permitindo que o sistema linfático flua mais 
livremente. 
 
 
Na dor - Após o estímulo tátil, fibras aferentes ativam os inter-neurônios 
produtores de encefalinas, que inibem as fibras C da dor. Ou seja há uma 
inibição dos neurônios aferentes relativos a dor, devido a concorrência de 
estimulo aferente tátil, que sobrepõem aos estimulo de dor (teoria das 
comportas) 
No fortalecimento ou relaxamento da musculatura – as propriedades 
elásticas da fita copiam e aumentam a função das fibras musculares e 
tendões. Na junção músculo-tendão são encontrados receptores mecânicos 
especializados chamados Órgãos do Tendinoso de Goldi (OTG), esses são 
estimulados através da pressão direta, juntamente com sua função de 
controlar o fuso muscular durante o movimento, faz com que este músculo 
seja ativado, inibido ou estabilizado através da bandagem. 
No movimento - Após a informação tátil do corpo ser enviada para o 
córtex somato sensorial e enviada ao córtex pré-frontal onde ocorre todo o 
planejamento, este é transmitido para os gânglios da base que junto com o 
sistema motor córtico-espinhal, ajudamno planejamento motor; repassam a 
informação para o córtex, porém para as Áreas de Associação Motora onde 
se dá o movimento complexo; em conjunto, o Cerebelo organiza e atualiza 
o movimento com o planejamento em curto prazo, até que o mesmo torne-
se pré-programado, por fim núcleos motores serão ativados para o gesto 
adaptado. 
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19 
Técnicas de aplicação 
 
Analgesia – Utilizada em quadros álgicos das articulações e 
músculos. Para a realização de qualquer técnica de analgesia, 
devemos por os tecidos, e a região álgica em tensão, e a 
bandagem deverá ser aplicada sem tensão alguma. Desta forma, é 
indiferente onde se inicia ou termina a aplicação. Após retirar a 
tensão do local, deve-se observar a formação de rugas na 
bandagem. 
 
Ativação - Utilizada quando o objetivo for ativar (fortalecer ou facilitar a 
função) uma musculatura. Indicado para as condições crônicas, hipotrofia e 
fraqueza muscular, ou tônus baixo. 
Técnica aplicada: I ou Y 
Posição da região a ser tratada: neutra 
Sentido da fita: De proximal para dista (O-I) – 
favorece a contração muscular. 
Tensão aplicada: Média, Alta Quanto maior a 
tensão dada na fita, mais será a ativação 
muscular, devendo ser evitada sempre tensões 
igual a 100%. 
 
 
 
 
 
 
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Inibição–Utilizada quando o objetivo for inibir (relaxar) uma 
musculatura. Para as condições agudas, inflamações, espasmos, contraturas 
musculares e distensões. Também recomendado para se tirar a tensão 
muscular, aliviando a sobrecarga dos tendões nos casos de tendinites. 
 
Técnica aplicada: I ou Y 
Posição da região a ser tratada: neutra 
Sentido da fita: De distal para proximal (I-O) 
Tensão aplicada: Baixa ou 10% 
 
 
Estrela – indicada para reduzir as condições 
dolorosas localizadas, tais como pontos gatilhos, 
contraturas e distensões musculares. Utiliza-se 
tensão entre baixa e alta. Sempre evitando 
tensões iguais a 100%. Deve-se tencionar a 
região onde será feita a aplicação. 
 
Drenagem Linfática– indicado para se reduzir edemas e favorecer a 
drenagem linfática. Coloca-se o inicio da bandagem (ancoragem) no ponto 
de chegada da linfa, e as tiras sobre o edema, fazendo pequenas 
ondulações nas tiras. 
Técnica aplicada: Fan– polvo - teia 
Posição da região a ser tratada: 
neutra 
Tensão da fita: de 0% 
Aplicação: base sem tensão, e 
caudas e âncoras com ondulações e sem tensão. 
 
 
 
 
 
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Correção Mecânica– Técnica utilizada para corrigir e estabilizar sem 
limitar o movimento, utilizando a ação mecânica, ou a força de tração da 
fita. Utilizada para reorganização ou reeducação postural. (é mais indicado 
realizar esse tipo de técnica com a Dynamic Tape) 
Técnicas aplicadas: I ou Y. 
Aplicação: 
Técnica I: Tensão no centro da fita (75% a 100%) e 
bases sem tensão. 
Técnica Y: Colar a base em posição neutra e sem tensão, 
reposicionara região, colar a fita com tensão de 50% a 
75%, retornar o movimento e colaras âncoras 
 
Tendão e Ligamento– Técnica utilizada para corrigir lesões, e 
reduzir dores dessas estruturas. 
Técnica aplicada: I 
Posição da região a ser tratada: neutra 
Tensão da fita: Ligamento, de média a total (50% a 100%) e 
Tendão, de média a alta (50% a 75%) 
Aplicação: Colar a bandagem com a tensão estabelecida no 
centro da fita no sentido transversal aos das fibras dos 
tendões ou ligamentos tratados, base e ancoragem sem tensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exemplos de Aplicações de bandagens elásticas 
Joelho – Estabilização Global 
Indicada para lesões ligamentares, instabilidades e pós operatório 
de joelho. O Joelho deve estar semi-flexionado para essa 
aplicação. Pode ser associado a uma técnica de tendão, para o 
tendão patelar, se houver necessidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dor Geral no Joelho 
Indicado para qualquer tipo de dor no joelho. Auxilia na redução 
de edemas, e nos tratamentos de artrites e artroses. 
Esse tipo de aplicação pode ser feito de forma semelhante no 
cotovelo, e na articulação do quadril. Durante a aplicação, a 
articulação deve estar flexionada ao máximo. Quando se estende a 
articulação observa-se as ondulações da bandagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ligamento interno do Joelho 
Indicado para as lesões de ligamento, pós entorse de joelho ou 
traumas. A mesma aplicação pode ser feita no ligamento externo. 
A primeira fita aplicada deve ser longa, e segue o sentido do 
fêmur e da tíbia, aumentando o efeito proprioceptivo. 
Durante a aplicação deve-se deixar a articulação em semi flexão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cotovelo de Tenista 
É uma técnica de analgesia para os músculos extensores do 
punho. Também pode ser feito uma técnica de inibição dessa 
musculatura, junto com uma técnica de estrela sobre os tendões 
afetados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sacro Ilíaca 
Indicado para as lombalgias baixas, incluindo hérnias discais. O 
tronco deve ficar em flexão durante a aplicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dor Coluna Torácica 
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Essa aplicação pode ser feita em qualquer altura da coluna, 
incluindo a cervical. No caso da cervical deve-se adequar o 
tamanho e largura da fita com o tamanho da região. 
A aplicação deve ser realizada o tempo todo com a região em 
flexão. A terceira figura o paciente levantou o tronco para fazer a 
ancoragem e melhor visualização da foto. 
A fita preta deve ficar sobre a dor do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Síndrome do Túnel do Carpo 
É importante que se faça os furos para os dedos para aumentar a 
fixação da bandagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tendão de Aquiles 
Indicada para tendinite do tendão de Aquiles, esporão de 
calcâneo. Técnica semelhante pode ser feita pra fasceite plantar, 
iniciandoa aplicação na planta do pé. Sempre em dorsiflexão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Entorse de Tornozelo 
A primeira tira é aplicada sobre o ligamento afetado com média 
tensão. As fitas seguintes servem para dar estabilidade a aumentar 
o conforto. Também devem ser aplicadas com média tensão. 
Pode ser necessária uma técnica de ligamento sobre o ligamento 
afetado. Pé na posição neutra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ombro – Dor Geral 
Serve para toda e qualquer tipo de lesão e dor no ombro, 
incluindo tendinites, burcites, lesões de manguito e artroses. É 
sempre recomendável que se associe a outras técnicas para 
potencializar o tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ombro – Dor anterior 
 
 
 
 
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Ombro – Manguito Rotador 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ombro – dor cervical e escápula 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bandagem Esportiva 
(Sports Taping) 
 
Largamente usada durante as práticas esportivas com o objetivo de 
imobilizar movimentos patológicos permitindo a funcionalidade das 
amplitudes sãs das articulações. Também são utilizadas para acelerar o 
processo de recuperação de um segmento lesado. Começou a ser usada na 
década de 50 pelos atletas Olímpicos e de alto rendimento, por acelerar a 
recuperação, e permitir que atletas desenvolvessem sua atividade, mesmo 
lesados. Os materiais para isso vêm se desenvolvendo, de forma a garantir 
maior conforto e resistência para a Bandagem. 
 
Princípios e Generalidades 
• Ancoragem sobreposição das fitas para aumentar a fixação. 
• “X” sobre uma articulação = imobilização 
• Elasticidade x Compressão elasticidade das fitas é inversamente 
proporcional a compressão que elas irão efetuar. Portanto, tratando-se de 
bandagem rígida temos que lembrar que podem causar grande compressão 
• Vetor de Força – devemos enxergar cada tira como sendo um vetor 
de força. 
• Direção da Força (eixo em espiral), como os membros são cilíndricos 
os vetores caminham em espiral. 
• Afrouxamento do material – a mesmo o material sendo rígido, é 
normal e aconteça um afrouxamento durante o uso, e isso deve ser previsto 
no momento da aplicação. 
 
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Aplicação 
o Limpar a pele 
o Tricotomia 
o Tintura de Benjoin e/ou Pré-tape 
o Posicionar a articulação 
o Aplicar as bandagens rígidas 
o Testar a resistência e funcionalidade 
o Definir o Tempo de acordo com o objetivo podendo ficar até 3 
dias dependendo de cada caso. 
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Bandagem Rígida Conceito McConnell 
 
Técnica Criada por Jennifer McConnell em meados dos 
anos 80. Realiza um realinhamento articular, e 
estímulos neuromusculares, com a finalidade de 
normalizar o movimento e posicionamento fisiológico 
da articulação, e inibir a dor do paciente. 
É realizada após a mobilização articular, e pode ser 
associado com exercícios terapêuticos, para melhorar o 
equilíbrio muscular e acelerar a melhora do paciente. 
 
Fisiologia 
Além do efeito mecânico da bandagem, é comprovado que ela estimula a 
propriocepção do paciente, o que auxilia sua recuperação. 
Hoje sabemos que pode ser usadas outras modalidades de bandagens para a 
mesma finalidade, dando maior conforto e funcionalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação 
o Limpar a pele 
o Tricotomia 
o Posicionar a articulação 
o Aplicar as bandagens rígidas (no sentido da fibra muscular ou no 
sentido transverso) 
o Realizar pregas na pele do paciente durante a aplicação 
o Testar a resistência conforto e funcionalidade 
o Definir o tempo ficando até 1 dia 
o Fazer exercícios específicos definidos para o tratamento 
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Como se define o tempo 
1ª semana, o paciente irá todos os dias ao consultório, e o fisioterapeuta 
realizará mobilizações, bandagem e os exercícios permanecendo até o dia 
seguinte. 
2ª semana, é atendido quatro vezes por semana, (segunda/terça, e 
quinta/sexta), tratamento na segunda-feira, repete todo o procedimento na 
terça-feira, descansar na quarta-feira, e repetirá na quinta e sexta-feira, 
descansar no sábado e domingo. 
3ª e 4ª semana, será atendido três vezes por semana (segunda/quarta/sexta-
feira), paciente fica com a bandagem por no máximo 1 dia, e descansa o 
outro sem a bandagem. 
5ª e 6ª semana, o paciente fará a bandagem somente duas vezes por 
semana, ficando com a bandagem por no máximo 1 dia e descansando 2 ou 
3 dias sem a bandagem, (pode ser atendido mais umas vezes por semana, 
para auxiliar o tratamento). 
7ª e 8ª semana, o paciente será atendido uma vez por semana 
 
Esse protocolo é especifico para o conceito McConnell, podendo ser 
alterado, caso use outro tipo de bandagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conceito McConnell 
 
Lombalgia – indicado para tratamento de lombalgias, essa 
aplicação tem o inconveniente de fixar os movimentos da 
coluna em todos os sentidos, limitando a funcionalidade do 
paciente. 
 
 
 
Inibição de dor lombar – a fita deve ser tencionada no 
sentido da dor do paciente. 
 
 
 
Caixa de inibição- tem indicações e efeitos semelhantes a 
técnica de estrela da kinesiotape 
 
 
 
Síndrome do impacto 
Burcite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bandagem Super Elástica - Dynamic 
Tape 
Esta é uma nova abordagem de Bandagem Funcional. Concebida 
especialmente em material altamente elástico para proporcionar energia 
para a cadeia cinética. Desenvolvido por um fisioterapeuta australiano a 
Dynamic Tape não foi projetado para limitar a amplitude de como as fitas 
rígidas, mas para permitir um amplo alcance do movimento enquanto 
continua a fornecer um forte apoio onde for necessário. Suas propriedades 
únicas, com possibilidade de estiramento ilimitada, para qualquer lado, 
permite uma aplicação que nunca se conseguiria com as bandagens rígidas, 
ou mesmo com a Kinesio Tape. Mas não se trata um substituto para outras 
fitas, nem de concorrente para a Kinesio Tape, mas em vez disto é uma 
ferramentaadicional para auxiliar nos tratamentos clínicos. 
Esta fita inovadora contribui com sua energia potencial elástica para 
resistir, facilitar, inibir, descarregar ou carregar tecidos moles, ou para ser 
usada em adição aos efeitos normais proprioceptivos, neurofisiológicos e 
circulatórios das fitas convencionais. Em muitos casos, a fita atua como um 
segundo músculo com uma elasticidade que imita e facilita a ação do 
músculo lesionado. 
O método Dynamic Tape é completamente diferente do método do Kinesio 
Tape ou outros métodos de bandagem funcional. Ela é facilmente 
incorporada na prática clínica para aumentar a eficácia de um tratamento. O 
resultado é uma abordagem genuinamente biomecânica. 
A fita é extremamente macia ao toque e altamente adaptável. O adesivo foi 
testado e avaliado como não irritante e não tóxico. Aplicado em tiras finas 
melhora a capacidade da pele de respirar juntamente com o tecido 
altamente respirável. Dynamic Tape permite que a água atravesse até a 
pele, no entanto pode secar em segundos com auxilio de uma toalha. É bem 
tolerada, para uso prolongado e é provavelmente a mais confortável fita 
atlética no mercado 
 
 
 
 
 
 
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Histórico 
Fundada pelo Fisioterapeuta Australiano, Ryan Kendrick, que foi premiado 
com os seus dois graus da Universidade de Queensland, sob a orientação de 
respeitados especialistas tais como professores Gwendolyn Jull, Carolyn 
Richardson, Hodges Paulo e Vicenzino Bill. 
Experiência clínica Ryan foi dividida entre os atletas profissionais e 
atendimentos particulares de fisioterapia. Ele trabalhou como fisioterapeuta 
do tenista Greg Rusedski, número um do mundo ex-quatro e Aberto dos 
EUA finalista, no condado de Essex Cricket Club, golfistas do European 
Tour e da Commonwealth e muitos atletas dos Jogos Olímpicos. Ryan 
também tem sido um tutor clínico em Fisioterapia Musculoesquelética no 
programa Universidade Griffith. 
Devido à eficácia clínica, nos primeiros doze meses sua distribuição 
cresceu da Austrália para incluir Nova Zelândia, Noruega, Suécia, 
Dinamarca, Reino Unido, Alemanha, República Checa, Irlanda, Suíça, 
EUA, Canadá, Bélgica, Holanda, África do Sul e continua a crescer 
rapidamente. Entrando no Brasil com toda força. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Características 
 
 Altamente elástica 
 Hipoalergênico 
 Resistente à água 
 Confortável 
 Respirável 
 Estiramento em 4 direções 
 
 
Efeitos 
 
Ela pode causar efeito direto na mecânica dos tecidos, nos padrões de 
movimento, fisiologia da dor e da circulação. 
 
Isso resulta em melhor eficiência biomecânica, transmissão de força, tempo 
de ativação, coordenação e equilíbrio, juntamente com diminuição da 
demanda metabólica, aumento da resistência, o alívio da dor e melhora de 
desempenho em última instância. 
 
Consideramos seus efeitos mecânicos como efeitos primários. Junto com 
esses efeitos temos um incremento da propriocepção, drenagem linfática. 
Em 4 ou 6 semanas é possível alterar padrões de movimento e corrigir 
alterações posturais. 
 
DT é flexível e depende de sua avaliação e conhecimento de anatomia e 
biomecânica. Assim como você prescreve exercícios apropriados ou realiza 
terapia manual, você será capaz de desenvolver técnicas adequadas de DT 
baseadas em seus próprios conhecimentos e método de tratamento, sendo 
específico para a situação de cada paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Diferenças entre KT e DT 
 A composição material: 
 
 DT é de nylon e lycra formando um visco elástico 
 KT é de Algodão 
 
As propriedades físicas: 
 
 DT estira nas 4 direções 
 KT estira apenas em 2 direções 
 DT não tem ponto final e tem forte retração 
 KT tem retração fraca, estende-se somente no sentido do 
comprimento e para com um rígido ponto final 
 DT é aplicado seguindo um conceito mecânico (normalmente na 
posição de encurtamento) 
 KT é aplicada seguindo um conceito neurofisiológico (geralmente 
na posição de alongamento) 
Podemos também formar camadas com o DT e este conjunto apresenta 
maior resistência . 
O método de aplicação do DT se encaixa muito bem com o raciocínio que 
os terapeutas geralmente fazem. Eles sabem o que o músculo faz e podem 
usar a fita para facilitar a ação de um músculo, se ele está fraco ou 
lesionado. 
Isso funciona muito bem com pacientes neurológicos, a DT facilita a ação 
dos músculos hipotônicos, quebrando padrões neurológicos. 
O DT usa uma abordagem lógica, puramente mecânica, introduzindo uma 
força onde pode se útil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Indicações 
 
É excelente para lesões musculares e tendinites. 
Propriocepção e drenagem linfática. 
Melhora o controle motor. 
Auxilia a ação muscular, como se fosse um segundo musculo. 
Trabalha bem como substituto da técnica McConnell, dando mais conforto 
ao paciente. 
Evita a atrofia muscular. 
Facilita o movimento. 
Ativa a musculatura profunda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Modo de Ação 
 
Atua com o princípio de alavanca. Quanto maior a extensão do braço maior 
a força. 
Introduz uma força mecânica dentro do sistema. 
Imita a ação muscular como um segundo músculo. 
Reduz a fadiga muscular. 
O tendão cicatriza mais rápido e com as fibras de colágeno no sentido 
correto por não ficar imobilizado. 
Poupa ATP que pode ser utilizado na recuperação muscular. 
 
Mecanismos de Ação 
 
Os mecanismos de ação da Dynamic Tape podem ser divididos em duas 
categorias; 
 
Mecânicas - exercendo influência sobre as propriedades mecânicas dos 
tecidos ou influenciando na cinemática. 
 
Fisiológica - proporcionando estímulos que geram alterações nos processos 
neurofisiológicos envolvidos na percepção da dor, melhora a circulação 
linfática e aumenta a propriocepção. 
 
Mecanismos Mecânicos 
 
Mecanismos mecânicos podem ainda ser divididos em técnicas Direta e 
Indireta. 
Técnicas Diretas - exercem influência diretamente no alvo unidade 
músculo-tendínea. 
Técnicas Indiretas - estão relacionadas com a modificação de padrões de 
movimento grosseiros sem relação com músculos específicos ou tendões. 
 
 
 
 
 
 
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Técnicas Diretas 
Objetivando especificamente a Unidade Músculo Tendínea (UMT) 
1. Redução de necessidade de trabalho da UMT – DT coloca forças 
elásticas adicionais em paralelo aos componentes elásticos seriais. Desta 
forma, a carga pode ser absorvida pela fita e, assim, reduzir a necessidade 
de trabalho muscular. A redução na carga, taxa de deformação e 
aquecimento como uma função de histerese resultará em uma diminuição 
no alongamento de tendões excessivamente complacentes. Este, por sua 
vez, irá melhorar atransmissão de força, tempo de ativação, coordenação e 
equilíbrio. 
2. Preparo - DT atua para facilitar a ativação muscular no músculo alvo 
(possivelmente por excitação dos fusos musculares e entrada aferente 
posterior ao “pool” do neurônio motor, como visto com a vibração). Isto 
pode servir para preparar o músculo a fim de "pegar a folga" em elementos 
não-contráteis. O resultado é um tempo de resposta mais rápido, uma 
geração e transferência de forças mais eficientes e um melhor desempenho. 
3. Geração de força - Ao usar a retração elástica no músculo para fornecer 
algum tipo de força, nós podemos reduzir as necessidades do trabalho 
muscular. Isso é auxiliado pela maior eficiência biomecânica através de 
uma redução da conformidade do tendão e através de uma análise 
cuidadosa da linha de impulso, do eixo de movimento da articulação e 
alavancagem. Com isto podemos obter uma vantagem mecânica quando se 
aplica a fita. Desta forma, podemos ajudar o músculo fraco, fatigado, 
lesionado ou inibido, mas também podemos compartilhar a carga de 
trabalho com os músculos sobrecarregados ou hiperativos. 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica Direta para 
Panturrilha, tendão 
de aquiles, e fáscia 
plantar 
Técnica Direta 
para Isquitibiais 
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Técnicas indiretas 
 
1-Modificação de Cinemática 
Alteração da cinemática pode implicar em muitas lesões. Isto pode ser 
agravado por uma série de fatores tais como fraqueza, inibição, dor e assim 
por diante. A Dynamic Tape pode ajudar a modificar e alterar da 
cinemática através dos métodos anteriormente mencionados, no entanto, 
podemos também desenvolver as nossas técnicas principalmente para tratar 
a cinemática. A cinemática descreve o movimento de objetos (neste caso, 
os ossos) sem considerar as forças ou circunstâncias que conduzem a esse 
movimento. 
Como certos movimentos cinemáticos têm sido associados com condições 
dolorosas ou mau desempenho, podemos direcionar nossa técnica 
simplesmente para melhorar o padrão de movimento, puxando a parte do 
corpo de uma maneira ou de outra. No entanto, é uma boa ideia levar em 
consideração as circunstâncias que levaram a estes movimentos 
cinemáticos em sua abordagem geral de tratamento. 
Por exemplo - um corredor que cai em rotação interna no quadril 
contribuindo para eversão do calcâneo e soltando do arco longitudinal 
medial poderia apresentar-se com uma série de problemas de fraturas de 
estresse para tendinopatia em muitos locais ao longo da cadeia mecânica do 
membro inferior. 
A aplicação da Dynamic Tape pode servir para resistir à rotação interna e 
aplicar uma força de assistência em rotação externa do quadril. 
De maneira semelhante, alguém apresentando a síndrome da dor 
patelofemoral pode ser auxiliada pela técnica do apoio lateral, a qual 
proporciona uma força adicional e direta, a qual a patela deverá superar 
para tracionar-se lateralmente. Além disso, ela atua de forma a facilitar a 
ativação do vasto medial obliquo para atuar em um nível neurofisiológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estilingue Patelo 
femural 
Rotação 
externa do 
quadril 
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2- Retirada de carga e suporte 
A fita é aplicada para reduzir o peso ou carga sobre os tecidos por suportar 
o peso do membro. Por exemplo, para descarregar o peso do braço, 
reunindo os tecidos moles para reduzir a pressão sobre as estruturas 
sensibilizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descarga de Membro Superior , para 
lesões de Supra espinhoso e manguito 
rotador 
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Mecanismos Fisiológicos de Ação 
 
A aplicação da Dynamic Tape poderia influenciar as vias da dor de 
diversas maneiras. 
Reduzindo o estímulo dos nociceptores periféricos - em resposta à lesão, o 
limiar de disparo dos nociceptores é reduzido de tal forma que eles dão 
sinal da dor mais rapidamente. Uma razão para isso é para evitar maiores 
danos ao local da lesão, por exemplo evitar estirar ainda mais um músculo 
em torsão ou aumentando o peso carregado em um tornozelo torcido. 
 
A Dynamic Tape é aplicada de tal modo a encurtar os tecidos danificados. 
Isto pode ajudar a aproximar as extremidades das fibras musculares para 
auxiliar na cura e cicatrização, bem como reduzir a liberação de 
nociceptores. Apoio indireto para esta hipótese vem aparecendo pesquisas 
que demonstram um aumento imediato de limiares de pressão da dor após a 
aplicação de técnica de Jones, onde o objetivo é encurtar o tecido alvo a 
um ponto em que não se registra como estando em tensão e, em seguida, 
lentamente devolvê-lo à sua posição de repouso. 
Além de reduzir a estimulação mecânica dos nociceptores, a Dynamic Tape 
pode também provocar uma forma semelhante de hipoalgesia não opioide 
como o que tem sido demonstrado com outras formas de terapia manual. 
A teoria de Controle de Acesso da dor de Melzack e Wall sugere que com o 
estímulo de grande diâmetro, os mecano-receptroes podem "fechar as 
comportas" ou inundar as vias ascendentes, reduzindo assim a transmissão 
de sinais de dor. Isto é semelhante ao ato de esfregar seu cotovelo quando 
você o bate. O estímulo constante e variável deste tipo de bandagem pode 
estimular as fibras de maior diâmetro para reduzir a transmissão de 
estímulos dolorosos. 
Ao contribuir para a geração de forças, a Dynamic Tape pode 
efectivamente reduzir os requisitos de carga sobre o tecido lesionado e, 
portanto, reduzir o estímulo de nociceptores sensibilizados. 
Em dores crônicas de mediação central, a entrada normalmente aferente 
pode servir para modular a dor e possivelmente reverter algumas das 
alterações nas vias neurais. O estímulo dos receptores na pele e de 
percepção reforçada pode fornecer mais impulsos aferentes normais. 
 
Circulação e sistema linfático - melhorias significativas ocorrem com a 
Dynamic Tape como ilustrado abaixo, mesmo quando a fita não é aplicada 
de acordo com canais de drenagem específicos. Melhorar a eliminação de 
resíduos bioquímicos, que de outra forma podem excitar as vias 
nociceptivas, pode resultar em alívio da dor. Da mesma forma, o aumento 
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da oxigenação alivia dor se a hipóxia for sua causa. O efeito em estruturas 
mais profundas ainda não foi claramente demonstrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aplicação de Dynamic Tape 
Existem algumas dicas úteis para ajudá-lo a lidar com a fita. No entanto, é 
uma habilidade adquirida. A prática regular irá melhorar suas habilidades 
que lhe permite aplicar a fita de forma rápida, eficaz e com o mínimo de 
risco de reações adversas. 
 Em primeiro lugar faça uma avaliação e Diagnóstico clínico 
determinado o tipo de lesão Para remover a fita da folha, use o centro do seu polegar e remova a 
folha de papel rasgando o papel do verso. Minimize qualquer contato 
do dedo com o adesivo. 
 Medir a fita necessária para cobrir a região a ser aplicada e depois 
reduzir de 15 %. 
 Quando se aplica a fita, segure a folha de suporte para trás sobre dela 
mesma para mantê-la afastada da cola do tape. 
Para uma técnica de taping durável, a obtenção de uma boa aderência 
durante a aplicação é indispensável. 
 Os seguintes fatores influenciam a adesão: 
 Certifique-se que a pele está limpa e seca e livre de óleos ou cremes. 
 Remova os pelos com máquina. 
 Use um algodão embebido em álcool para limpar a pele. 
 Posicionar o paciente corretamente. 
 Para uma aplicação mais resistente aplicar spray de benjoim ou 
adesivo 
 Arredondar as extremidades da fita. 
 Aplicar pelo menos sessenta (60) minutos antes de nadar ou do 
exercício para garantir que o calor ative a cola. 
 Esfregar durante 45 - 60 segundos para aumentar o calor e ajudar a 
ativação da cola. 
 Evitar manipular o lado adesivo da fita, porque isto reduziria a sua 
eficácia. 
 Fixar com o polegar, e tracionar o inicio da fita na direção oposta da 
tração da bandagem, para evitar as pregas de pele (veja no vídeo) 
 Aplicar a bandagem com leve tração 
 Fazer nova ancoragem no fim da aplicação 
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 Não esticar em excesso a fita. Estique a fita lentamente até sentir um 
ponto de resistência crescente. 
 A bandagem não adere bem sobre ela mesma, portanto não fazer 
ancoragem sobre a própria fita. 
 Aplicar tintura de benjoim, e esperar secar, sempre que tiver que 
aplicar uma tira sobre a outra. 
 Sempre aplicar Tintura de Benjoim nas plantas dos pés e tornozelos 
por serem mais úmida. 
 Deixar os pontos de ancoragem, mínimo de 5 cm em ambas as 
extremidades para reduzir formação de bolhas na pele e para 
melhorar a retenção. Ao aplicar a fita sobre as grandes articulações, 
onde muito movimento é esperado, deixar pontos de ancoragem 
maiores. 
 Técnicas espirais permitirão que você modifique a linha de tração 
para aumentar a produção de torque. 
 Sempre testar a bandagem antes do paciente sair e verificar se ela 
está funcional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Remoção da bandagem 
 
 Para remover a Dynamic Tape, a pele e a bandagem devem estar 
secas. 
 Deve-se puxar lentamente, com um ângulo de 135 graus em relação 
à pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Reações adversas e como evitá-las 
Reações alérgicas - Reações desta natureza são raras, devido à natureza do 
adesivo hipoalergénico e na ausência de látex ou de borracha no tecido. Se 
eles ocorrem, geralmente ocorrerão rapidamente (dentro de 15 - 30 
minutos) e são caracterizadas por calor ou comichão e erupção que surgirá 
ao longo do comprimento da fita. A fita deve ser removida imediatamente e 
a sua utilização descontinuada. Um teste com um pequeno pedaço é 
recomendado antes de aplicar a fita se você ou o cliente tiver quaisquer 
preocupações deste tipo. 
Intolerâncias - muitos tipos de tape irão produzir uma reação que ocorre 
depois de dois ou três dias. Isto é devido ao ambiente úmido que é criado 
pela permanência da fita molhada após o banho ou transpiração. Isto não 
tem ocorrido com DT, pois a fita é impermeabilizada e respira 
extremamente bem. A cola também é aplicada em faixas longitudinais, o 
que significa que a água é capaz de fazer contato com a pele para lavá-la, e 
seca dentro de minutos. 
As bolhas de tração - Estas reações podem ocorrer quando uma fita puxa 
continuamente a pele. Elas, por conseguinte, aparecerão geralmente nas 
extremidades da fita, ou onde há vincos ou pontos de tensão que foram 
criadas ao longo da fita, devido ao alongamento irregular durante a 
aplicação. Eles geralmente ocorrem dentro de 12-24 horas, mas pode 
aparecer mais cedo ou mais tarde de pendendo da atividade do indivíduo. 
Normalmente esse tipo de lesão inicia com uma sensação de coceira sob a 
bandagem, portanto é conveniente orientar sempre o paciente a retirar a 
bandagem sempre, ao primeiro sinal de coceira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Para evitar bolhas de tração siga estas orientações 
 Fazer um ponto de ancoragem em cada extremidade da fita. Estes 
são os pontos sem tensão na fita e deve ser de pelo menos 8 cm de 
comprimento. 
 Quando começara trabalhar com o DT, deixe âncoras maiores e 
aplique a fita com menos tração. 
 Iniciar a fita bem longe da articulação que é atravessada por ela p.e. 
aplicações que cruzam o joelho deve ser executadas a partir de meio 
da tíbia para a parte superior da coxa. 
 Não aplicar na pele quebradiça, frágil ou queimada. 
 Manter constante a tensão na fita durante a aplicação. 
 Não cole parte do tape para baixo e em seguida estique mais, pois 
isto irá criar pontos de tensão ao longo da fita 
 Evite enrugamento da pele por baixo da fita. Isto pode ser evitado 
segurando o tape com o seu polegar e suavemente esticar a pele na 
direção oposta do ao “stretch” do tape. 
 Não iniciar ou terminar a fita em áreas de pele macia dentro dos 
braços, parte interna das coxas, costelas. 
 Não esticar a fita em demasia. Esticar até ao ponto de resistência 
apenas. Mais tração pode ser conseguida através da aplicação de 
mais de uma tira, adicionais ou sobrepostas. 
 Alertar os clientes - "Se sentirem alguma coceira, queimação, ardor 
ou dor que pode estar ocorrendo uma reação alérgica ou bolha. Peça 
para remover a fita imediatamente". Aconselhá-los a entrar em 
contato com você ou para procurar assistência médica adequada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Técnicas de Aplicação 
 
 
 
Tendinite de Dequervain 
-Teste de Felkenstein + 
-Dor e fadiga muscular 
-Artrose da articulação metacarpo falange 
-L.E.R. 
 
 
 
 
 
Bíceps 
-tendinite do bíceps 
-distensão 
-luxação da cabeça longa do bíceps 
-algumas condições de leões de manguito 
 
 
 
 
Ombro 
-aumento da resistência para translação 
anterior 
-assistência da posição da escapula 
-Tendinite de supra espinhoso 
-aproximação da Art. Gleno-umeral e 
acrômio-clavicular 
 
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 Rotadores internos 
- reabilitação de luxação anterior do úmero 
- dor e distensão do peitoral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extensores dos dedos 
- Epicondilite lateral 
-Instabilidade do carpo 
-Fadiga dos extensores 
 
 
 
 
 
Hálux Valgo 
- queda do arco plantar 
- força excessiva no abdutor do hálux (surf) 
 
 
 
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Entorse de tornozelo 
- entorse agudo de tornozelo, pode ser 
combinado com bandagens rígidas quando for 
fazer atividade-Tendinopatia do M. Tibial Anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Favorece a rotação externa 
 
 
 
 
 
 
Panturrilha 
-Estiramento muscular 
-Síndrome da pedrada 
- Tendinite do T. Aquiles 
-queda do arco plantar (+ outras técnicas) 
-Fasceite plantar 
 
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Articulação Patelo-femural 
- Síndrome patelar 
-Tendinite do tendão patelar 
-instabilidade da patela 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadríceps 
- Estiramento Muscular 
-Tendinite patelar 
-Osgood Schlatter 
-Artrose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Trapézio 
-Ombro anterior 
-Dor postural no trapézio 
 
 
 
 
 
Síndrome do túnel do carpo 
 
 
 
 
 
Lombalgias e hérnias discais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
Mobilização Manual das Articulações, Kaltenborn, F. M. Ed. Manole, 
2001. 
Maitland (Manipulação Vertebral), Maitland, G. Ed. Elsevier, 2007. 
Exercícios Terapêuticos Kisner, C. Ed. Manole,1998. 
The Physiology of Joints, Kapandji Churchill Livinston,1970.Illustrated 
Guide Taping Techniques Austin,K.A., Gwynn-Brett K.A., Marshall S.C. 
Taping Supplies,3ª 
Exercício Terapêutico,Hall C.M., Brody L.T. Ed. Guanabara Koogan, 
2007. 
Exame Musculoesquelético,Gross J., Fetto J., Rosen E. Ed. Artmed, 2005. 
Massoterapia Clínica,Clay J.H., Pounds D.M. Ed. Manole, 2003. 
RPG Reeducação Postural Global,Souchard P. Ed. Prol Gráfica, 2003. 
Barbanera,M., Avaliação dinamométrica e eletromiográfica do efeito das 
bandagens funcionais na articulação do tornozelo(dissertação). São Paulo: 
Faculdade de Medicina, Univ.da São Paulo; 2004. 61 p. 
Gilleard,W.; McConnell,J.; Parsons,D., The effect of patellar taping on the 
onset of vastus medialis obliquus an vastus lateralis muscle activity in 
persons with patellofemoral pain. Physical Therapy, 1998. 
McConnell,J., Management of patellofemoral problems. Manual therapy 
v.1, p.60-66, 1996. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Avaliação de Conteúdo 
Para que possamos emitir seu certificado, demos verificar se houve a 
assimilação do conteúdo dado. 
 
Pedimos que realize um vídeo, com uma aplicação de kinesio tape, e outro 
com uma aplicação de Dynamic tape. 
O deve ser um vídeo curto, onde você explique qual a patologia a ser 
tratada, e como raciocina para aplicar os tapes. 
Ou, pode nos enviar duas sequencias de fotos, com a aplicação de kinesio 
tape, e outra com aplicação de Dynamic tape. As sequencias devem ser 
acompanhadas de explicação. 
 
Bons estudos! 
Seu tutor está a sua disposição para tirar qualquer dúvida.

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