ARTROLOGIA APOSTILA

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MEDICINA
VETERINÁRIA
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Artrologia
Unem os segmentos rígidos.
Possibilitam o movimento - fazem
parte das alavancas dos membros.
Estabilização dos segmentos - por
exemplo entre o rádio e a ulna
apresenta um tecido conjuntivo
fibroso que impossibilita a
movimentação em bovino e equino.
Articulação Sinovial: São articulações
móveis onde as superfícies ósseas são
unidas por uma cavidade preenchida
pelo líquido sinovial.
Articulação Fibrosa: São articulações
imóveis onde os ossos são unidos por
tecido conjuntivo fibroso.
Articulação Cartilaginosa: São
articulações que apresentam pouco
movimento e as superfícies ósseas são
unidas por tecido cartilaginoso.Conceito: A palavra artrologia seria o
estudo das articulações, ou seja, a
união das partes rígidas do esqueleto.
(ósseas ou cartilagíneas). 
 
Considerações
Gerais
A etimologia da palavra artrologia é
apresentado como:
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Latim: articulare- mover-se
Grego: Arthron - junção; junta de
ossos
Funções
Classificações
1- TIPO DE TECIDO INTERPOSTO
Seria a natureza do tecido que vai
constituir determinada articulação.
2- NÚMERO DE SEGMENTOS
Simples: Quando existe apenas dois
ossos em contato como no ombro.
Composta: Quando tem mais de dois
ossos em contato com o outro, como
no caso do cotovelo (úmero + rádio +
ulna).
Articulação do Ombro do cão
Fonte:http://blogcrvimagem.blogspot.com/2014/05/
tendinopatias-do-ombro-canino.htm
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Articulação
Fibrosa
São articulações que ocorrem no
crânio. 
São classificadas em planas
(bordas articulares mais ou menos
retilíneas, como na sutura
internasal) 
escamosas (bordas parcialmente
sobrepostas como na sutura entre
a lâmina horizontal do palatino e o
processo palatino da maxila)
serreadas (bordas articulares que
são unidas por uma linha denteada,
como na sutura interfrontal).
SUTURA
No feto, existe bastante tecido
conjuntivo fibroso nas bordas
articulares, o que confere ao
crânio um grau de mobilidade.
Com o avançar da idade, ocorre
um processo de ossificação
progressiva das suturas
(SINOSTOSE)
3. ENCAIXE DAS SUPERFÍCIES
Concordantes: Quando ocorre um
encaixe perfeito entre suas superfícies
articulares, como grande maioria das
articulações;
Discordantes: Quando não apresenta
um encaixe perfeito entre as
superfícies, como a articulação do
joelho.
São articulações que são constituídas
por tecido conjuntivo fibroso, as três
articulações fibrosas são:
SUTURA PLANA
SUTURA ESCAMOSA
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São articulações que ocorrem entre
os ossos que não são do crânio. 
Como a união fibrosa entre as
cartilagens costais adjacentes e o
rádio e a ulna. 
Com a idade pode se ossificar!
SINDESMOSE
SUTURA SERREADA
Fonte: DYCE - Anatomia
Veterinária
Utilizado para designar a união
fibrosa entre a raiz do dente e seu
alvéolo.
Mas não se trata de uma
articulação, já que os dentes não
são elementos do esqueleto.
GONFOSE
Articulação
Cartilagíneas
São aquelas que no meio da união
entre as superfícies articulares é
apresentado um tecido cartilaginoso e
são classificados em dois tipos:
Uma articulação que apresenta em
sua união cartilagem hialina. 
Exemplo seria sincondrose
mandibular nos bovinos ou o disco
epifisário. 
Com a idade pode se ossificar!
SINCONDROSE
Uma articulação unida por
cartilagem fibrosa.
Como exemplo seria a sínfise
pélvica e os discos intervertebrais.
SÍNFISE
cápsula articular
cavidade articular
líquido sinovial 
cartilagens articulares
Nessa articulação apresenta quatro
elementos essenciais: 
CÁPSULA ARTICULAR
É uma estrutura membranosa que vai
se prender nas extremidades
articulares dos ossos envolvidos,
mantendo-as unidas uma entre si e
delimitando uma cavidade,
denominada de cavidade articular.
A cápsula articular é constituída por
duas camadas, uma externa, a camada
fibrosa e outra mais interna, a camada
sinovial.
Camada fibrosa: é mais resistente e
formada por tecido conjuntivo denso,
alguns pontos podem ser reforçada
por faixas fibrosas mais espessas
denominado de ligamentos capsulares.
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São articulações que apresenta um
fluido especial – líquido sinovial ou
sinóvia entre as superfícies articulares.
FUNÇÃO: Além de unir dois ou mais
elementos, pode auxiliar no
deslocamento de um em relação ao
outro, resultando em movimentos dos
segmentos corporais
Articulação
Sinovial
Camada sinovial: é mais lisa, brilhante
e reveste internamente toda a cápsula
articular. Determinados pontos
apresentam expansões, as pregas e
vilos sinoviais, que se projetam no
interior da cavidade articular e vão
produzir o líquido e reabsorver o
mesmo. Além disso, é bem inervada e
vascularizada.
CARTILAGEM ARTICULAR
É a estrutura que reveste a superfície
articular. São de natureza hialina e são
desprovidas de vascularização e
inervação, mantendo-se lubrificadas
pelo líquido sinovial.
CAVIDADE ARTICULAR
É o espaço delimitado pela cápsula
articular e vai apresentar o líquido
sinovial.
LÍQUIDO SINOVIAL
Auxilia na lubrificação e no
deslizamento das articulações. É
transparente e viscoso com volume
bastante variável. É formado por água,
sais, lipídios, mucinas e albumina.
Camada sinovial da
cápsula articular
Cartilagem Articular
Cavida
de ar
ticular
 com
líquido
 sinov
ial
Camada fibrosa da
cápsula articular
Ligamentos
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ESTRUTURAS ACESSÓRIAS
LIGAMENTOS
É uma estrutura formada por tecido
conjuntivo fibroso em formato de feixe.
É forte e resistente, adere as
extremidades ósseas (reforça a cápsula).
São classificados quanto à posição:
Extra-capsulares: no qual vai
apresentar ligamentos externamente a
cápsula.
Capsulares: quando apresenta na
camada fibrosa da cápsula.
Intracapsulares: ligamentos que ficam
no interior
São classificados quanto à função:
Adesão ou coesão: no caso todos os
ligamentos tem essa função, manter os
ossos aproximados. 
Direção ou de guia: ou seja, vai
apresentar um efeito mola como o
cotovelo do equino. 
Por fim, alguns ligamentos são
limitadores ou frenadores, como o
oblíquo em carnívoros e equinos
Tem funções de amortecer as
pressões exercidas sobre a
articulação e possibilita a melhor
adaptação de uma superfície
articular em relação à outra, o que
facilita o deslizamento.
Os meniscos são encontrados na
articulação do joelho e o disco
ocorre na articulação
temporomandibular.
DISCOS E MENISCOS ARTICULARES
São estruturas fibrocartilagíneas
bicôncavas (discos) e meia lua/metade
de disco (menisco), interpostos entre
duas superfícies articulares mais ou
menos convexas. 
CARTILAGEM MARGINAL
Representa um anel de fibrocartilagem
que se encontra ao redor de algumas
superfícies côncavas, como os lábios
glenoidal e acetabular. 
Tem a função de alongar a superfície
articular, o que amplia a capacidade de
recepção dessa superfície e protegem
as margens da cavidade glenoidal e do
acetábulo, podem auxiliar na
distribuição do líquido sinovial pelo
aumento da área de contato e ajuda no
suporte de cargas.
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Fonte: https://articulacoes.pt/articulacoes
MENISCOS
COXIM ADIPOSO ARTICULAR
É um acúmulo de tecido adiposo no
interior de algumas articulações
sinoviais. É revestida pela membrana
sinovial e tem função de
amortecimento, permite que a
membrana sinovial acomode seu
formato e de alguma forma pode
conferir uma estabilidade à articulação.
O principal exemplo é na articulação
do joelho
Movimentos
Articulares
As articulações articulares podem
apresentar variados movimentos.
a) Angulares: Flexão e Extensão,
adução e abdução.
Flexão: Aquele movimento em que o
ângulo articular diminui, os ossos se
aproximam.
Extensão: Aquele movimento em que
o ângulo articular aumenta,
afastamento dos segmentos.
Adução: Ocorre quando há uma
diminuição do ângulo em relação ao
plano mediano.
Abdução: Ocorre um aumento do
ânguloem relação ao plano mediano.
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b) Rotação: Pronação e supinação.
Ocorre em seu próprio eixo, a pronação
seria o movimento a favor do plano
mediano. Já a supinação ocorre um
movimento lateral.
c) Circundação: É um conjunto de vários
movimentos citados anteriormente.
Classificação das
junturas sinoviais
- Quanto ao número de ossos:
simples ou composta.
- Quando à morfologia da
superfície articular: plana, gínglimo,
trocoide/cilindroide, condilar, selar,
esferoide e elipsoide.
- Quanto aos eixos funcionais: uni-
axial, bi-axial e tri-axial.
Morfologia
São bi-axial 
como exemplo seria a articulação
entre os ossos do carpo.
Plana: São aquelas que as superfícies
articulares são lisas e retas. 
É uni-axial 
como exemplo tem a articulação do
cotovelo.
Gínglimo: Permite movimentos de
flexão e extensão, à maneira de
dobradiça. 
É uni-axial 
 como exemplo tem a articulação
entre o atlas e o dente do áxis.
Trocoide ou cilindroide: as superfícies
articulares são segmentos de cilindro,
que vai permitir movimento de rotação. 
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É biaxial 
como exemplo tem a articulação
temporamandibular.
Condilar: A superfície articular é
ovoide, o côndilo se aloja em uma
cavidade de contorno elíptico. 
É bi-axial 
 como exemplo tem a articulação
rádiocárpica dos carnívoros.
Elipsoide: a superfície articular tem
formato de elipse e ambas se
complementam. 
É tri-axial 
como exemplo tem a cavidade
glenoide da escápula e a cabeça
do úmero
Esferoide: As superfícies articulares
apresenta uma esfera e a oposta uma
concavidade de contorno circular na
qual a primeira se encaixa. 
Como a falange média e distal dos
equinos 
 bi-axial
Selar: Vai apresentar um formato de
sela (sela de montaria), ou seja uma
superfície convexa, côncova e
convexa. 
Sinsarcose
É a união mediada por músculos
relacionando o membro torácico
com o tronco, ou seja, vai fixar a
escápula ao tronco – músculo serrátil
ventral vai ter grande participação
para a transferência de carga
Nas junturas sinoviais vai apresentar diversas artérias e veias
formando uma rede de malhas irregulares em zonas de reflexão na
cápsula articular. Vão atingir tanto os ligamentos como as epífises
ósseas e vão levar nutrientes para esses locais. Com isso, a cápsula
articular vai apresentar uma abundante rede capilar tanto
sanguínea como linfática.
Já a inervação, vai estar relacionada com os ligamentos e com a
cápsula, que é bastante inervada e esses nervos provem daqueles
que suprem os músculos que vão movimentar as articulações,
além de alguns ramos de nervos cutâneos.
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Vasos e Nervos
Propriocepção: é a capacidade
de perceber o corpo e suas
partes no espaço.
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GODINHO, H. P.; CARDOSO, F. M.; CASTRO, A. C. S.
Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2001. 290p.
KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H. G. Anatomia dos animais
domésticos: texto e atlas colorido. 6.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2016.
Aula de ANATOMIA I