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Tal relação entre a matriz e a cria é determinante para padrões que aquele animal vai possuir, além de sua sobrevivência. Se a fêmea não possui um cuidado maternal para com o seu filhote, ele vai ingerir menos colostro, logo seu sistema imunológico vai ser bastante precarizado devido à ausência de imunoglobulinas que ele não recebeu. Por outro lado, se o animal tiver acesso à uma ingestão imediata desse colostro, além de um sistema imunológico mais forte, o laço entre a mãe e ele irá ser mais forte, fazendo com que haja ali um apoio materno mais consistente e, consequentemente, possua padrões desejáveis para a produção. Outro comportamento importante é o isolamento do rebanho pela própria ovelha, pois assim ela se dedicará mais assiduamente à sua cria sem que o resto do rebanho interfira na criação. Sendo assim, tais comportamentos materno filiais devem ser vigiados justamente para evitar o entrave que é a mortalidade de ovinos, entre o nascimento e a desmama, para a produção e conservação da raça, além de que será possível selecionar as fêmeas eficientes em tal quesito. Beatriz Guerra
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