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Forragicultura e Produção Animal

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04/09/2017
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FORRAGICULTURA: 
Introdução e conceitos
Prof. Thiago Gomes dos Santos Braz
Crescimento populacional
2.5
3.7
5.3
7.0
10.0
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1950 1970 1990 2012 2050
P
o
p
u
la
çã
o
 (
b
ilh
õ
es
 d
e 
h
ab
.)
 Fome: 800 milhões (2015)
 Crescimento = 1,2% ao ano
 Demanda por alimentos
43% maior 
(CENSO Agropecuário - IBGE, 2006)
Aptidão agrícola
Área agricultável no Brasil (ha): 318 mi ha
98 mi
59 mi
160 mi
Matas
Lavouras
Pastagens
19% do território
51% das áreas agricultáveis
Área de pastagens
• Acredita-se que o
Brasil possua cerca de
211 milhões de hectares
de pastagens no total;
•Cerca de 50% destas
áreas encontram-se nos
Cerrados;
• Taxa de lotação de
aproximadamente 1
cabeça/ha;
• Evolução da área de pastagens nativas e cultivadas nos
últimos 40 anos
0.0
20.0
40.0
60.0
80.0
100.0
120.0
140.0
1970 1975 1980 1985 1995 2006
m
ilh
õ
es
 d
e 
h
a
Pastagens naturais Pastagens plantadas
Área de pastagens no Brasil: naturais e cultivadas
(CENSO Agropecuário - IBGE, 2006)
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Nutrientes exigidos pelos bovinos
Euclides et al. (2010)
Maior rebanho comercial do mundo
Fonte: Pesquisa Pecuária Municipal - IBGE (2015)
0
30
60
90
120
150
180
210
240
Rebanho % de animais
90,0%215,2 mi
Maior rebanho 
comercial;
2º Maior exportador;
Efetivo/rebanhos (PPM/IBGE, 2015)
Tipo de Rebanho Milhões de cabeças
Bovino 215 199 488
Equino 5 551 238
Bubalino 1 365 636
Caprino 9 614 722
Ovino 18 410 551
FAO (2016)
País
Produção 
(1000 t)
Exportação 
(1000 t)
% 
Exportada
China 7015 33 0,47
Índia 2647 1638 61,88
União Europeia 7703 297 3,85
Brasil 9284 1617 17,42
Argentina 2650 234 8,83
EUA 11502 1200 10,43
Produção e exportação de carne bovina
0 25 50 75 100 125 150 175
Nova Zelândia
Rússia
Brasil
Paquistão
China
EUA
Índia
U. Europeia
21.6
30.3
33
53
40.9
96.3
160.4
163.5
Produção total (109 kg de leite)
Países com maior produção de leite
FAO (2016)
• Produção de sementes de gramíneas tropicais no Brasil:
• Segmento importante do setor agropecuário;
• Brasil é o maior produtor, consumidor e exportador de
sementes de forrageiras;
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3
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
90.0
GO MG SP MS MT TO BA
25.0
17.4
89.6
9.0
12.3
0.6
56.5
x 
1
00
0 
t
Produção de sementes de forrageiras tropicais
na safra 2012/2013 (ABRASEM, 2014)
Total tropicais  210,3 mil t
Temperadas  13 mil t
98.3
113.7 113.7
123.3
72.3
107.3
161.8
203.5
224.3
0.0
50.0
100.0
150.0
200.0
250.0
x 
10
00
 t
Produção total de sementes de forrageiras (Abrasem, 2014)
70.0
84.6
123.3
179.3
210.3
25.8
2.9
10.8
24.3
89.6
10.2
20.4
3.6 4.9
9.07.8 8.9
18.3 20.4
12.315.7 12.7
18.9 20.1 17.4
11.2 14.4 14.2
45.8
25.0
10.3
25.2
57.5
68.0
56.5
2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013
x 
10
00
 t
Brasil SP MS MT MG GO BA
Gráfico 1: Área total de pastagens em relação à área total dos estabelecimentos agropecuários, 
segundo mesorregiões do Estado. 
Fonte: IBGE. Censo Agropecuário 2006. 
Figura 1: Área total de pastagens (em ha) por município em Minas Gerais. 
Fonte: IBGE. Censo agropecuário 2006. 
Figura 2: Distribuição do rebanho bovino (em cabeças) por município em Minas 
Gerais. Fonte: IBGE. Censo agropecuário 2006. . 
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Gráfico 3: Relação entre a área de pastagens naturais e a área total de pastagens existente nos 
estabelecimentos agropecuários, segundo mesorregiões do Estado. Fonte: IBGE. Censo 
agropecuário 2006. 
Gráfico 4: Relação entre a área de pastagens plantadas e a área total de pastagens existente nos 
estabelecimentos agropecuários, segundo mesorregiões do Estado. Fonte: IBGE. Censo 
agropecuário 2006. 
1) Degradação de pastagens;
• Um sério problema ambiental do país;
2) Estacionalidade da produção de forragem;
Principais problemas da produção em pasto Degradação - Áreas destinadas a pecuária (ha):
(CENSO Agropecuário - IBGE,
2006)
Fonte: Estado da Arte das Pastagens em Minas Gerais (2015)
NDVI: Índice de vegetação por diferença normatizada 
(correlaciona medidas de luz vermelha e infravermelha 
proximal com medidas da quantidade de biomassa ou 
área foliar para estimar a quantidade de vegetação)
Fonte: Estado da Arte das Pastagens em Minas Gerais (2015)
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5
Fonte: Adaptado de Estado da Arte das Pastagens em Minas Gerais (2015)
5%
2%
7%
22%
29%
35%
Degradação das pastagens em MG (Diagnóstico por satélite)
Boa cobertura vegetal não distinguível Past. não degradada
Past. levemente degradada Past. moderadamente degradada
Past. fortemente degradada Covertura rala, morta ou potencialmente degradada
Fonte:
• Erros durante a formação da pastagem;
• Não reposição dos nutrientes exportados e/ou perdidos e
não correção do solo;
• Manejo inadequado dos animais (taxa de lotação fixa,
número de dias de rebrotação, quantidade excessiva de
animais);
Causas do processo de degradação
Estacionalidade na produção
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
A S O N D J F M A M J JH A S O
K
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M
S/
h
a.
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ia
Meses do ano
Estacionalidade na produção Temperatura, precipitação, 
luminosidade e fotoperíodo
10
12
14
16
18
20
22
24
0
50
100
150
200
250
300
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Te
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(m
m
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Montes Claros Viçosa Lavras Uberaba
Estacionalidade na produção http://www.bdclima.cnpm.embrapa.br
Lavras Viçosa
Montes Claros Uberaba
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Estacionalidade na produção
198.5
25.0
76.2
44.4
10.7
1.0 0.5 1.3
13.0
58.6
164.0
138.6
192.0
116.0
125.0
42.0
14.0
4.0 3.0 7.0
21.0
110.0
211.0
237.0
0
50
100
150
200
250
Jan  Fev  Mar  Abr  Mai  Jun  Jul  Ago  Set  Out  Nov  Dez
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a
2012-2016 1969-1990 •Reduzir a taxa de lotação com a venda;
•Confinamento;
•Uso de forragens conservadas: fenos e silagens;
•Fornecimento de volumoso fresco no cocho: capineira e cana-
de-açúcar;
•Suplementação concentrada;
•Diferimento da pastagem;
•Uso de áreas de integração lavoura-pecuária;
•Sobressemeadura de forrageiras de inverno;
• Irrigação;
Possibilidades durante o período seco
Estacionalidade na produção
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
A S O N D J F M A M J JH A S O
K
g 
M
S/
h
a.
d
ia
Meses do ano
• Brachiaria ou Urochloa;
• Panicum maximum ou Megathyrsus maximus;
• Pennisetum;
• Cynodon;
• Outros: Andropogon; Cenchrus (Pennisetum); Setaria; Melinis;
Lolium;
• Leguminosas: Medicago sativa; Leucaena leucocephala;
Stylosanthes spp.; Arachis spp.; Trifolium; Gliricidia sepium;
Cajanus cajan;
Forrageiras
• XXXXXX
XXXX
Forragicultura
Ciência que estuda as forrageiras, 
as pastagens naturais/nativas, as 
pastagens cultivadas e os 
processos de conservação de 
forragem
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Agrostologia
Ciência que estuda as plantas 
forrageiras em relação aos 
seus cultivos e equilíbrio solo-
planta-animal
Planta Forrageira
Planta apropriada para a 
alimentação animal
Partes comestíveis das plantas, excetuando-se os 
grãos, que podem ser colhidas pelo próprio animal 
ou cortadas e oferecidas para alimentação
Forragem:
Pasto: Forragem que o animal 
encontra na pastagem
Pastagem
Conjunto de plantas forrageiras + solo 
+ aguada + cocho + cerca.
É toda infraestrutura do ecossistema
Piquete
Área de pastejo correspondente a uma 
subdivisão de uma pastagem, fechada e 
separada das outras por cerca.
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Pastagem Natural
Pastagem com forrageiras que se 
estabeleceram natural e 
espontaneamente em áreas 
modificadas pela interferência do 
homem
Pastagem nativa
Formada sem qualquer interferência 
do homem e sem processo de 
sucessão
Pastagem nativa
Pastagem consorciada
Pastagem com mais de um tipo de 
planta forrageira. As plantas são 
estabelecidas concomitantemente 
na mesma área.
Pastagem natural
X
Pastagem nativa
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=pantanal&source=images&cd=&cad=rja&docid=1f19x-9NJktgPM&tbnid=qPozS99j_ZK4QM:&ved=0CAUQjRw&url=http://pt.wikipedia.org/wiki/Pantanal&ei=9f-lUcueAo-68wSysoGQDw&psig=AFQjCNFpG4Walv4Q5_Cm2DexDrENuXQiSQ&ust=1369919834271950http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=pastagem+nativa+caatinga&source=images&cd=&cad=rja&docid=N3CdeoYx0Az9NM&tbnid=GMsPQ0OAtcTgzM:&ved=0CAUQjRw&url=http://reporterbrasil.org.br/2009/09/comunidades-de-fundos-de-pasto-resistem-a-pressoes/&ei=mf2lUcq0HoLo8gTFwYDIAQ&bvm=bv.47008514,d.dmQ&psig=AFQjCNGcqWqm3ShS-sVYQz8g77cSxYsvHw&ust=1369919199328981
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=semiárido&source=images&cd=&cad=rja&docid=5ZEaN5nVcXEWAM&tbnid=qhM4ZebHoufXVM:&ved=0CAUQjRw&url=http://tkgeo.blogspot.com/2008_03_01_archive.html&ei=iv-lUezyIIzU9ATq4oCoCw&psig=AFQjCNHqYcm6XfQtn0oYZ68FPO5-fxBW5w&ust=1369919737958197
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=pampas&source=images&cd=&cad=rja&docid=G-2Xrnhs8H8FUM&tbnid=XNCRdVJLYO7-AM:&ved=0CAUQjRw&url=http://panoramadoturismo.com.br/santana-do-livramento-um-destino-atraente/&ei=2_6lUaPXL5LU9ASox4GYCA&bvm=bv.47008514,d.dmQ&psig=AFQjCNH37mjiCacroWM_AfDWxQ8lA4DGcA&ust=1369919435574902
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=v7YM7bciqfCsiM&tbnid=uXArzD5Kmt83KM:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://pt.wikipedia.org/wiki/Pampa&ei=RP-lUauoKOT00QHj5oGoBw&psig=AFQjCNEqpEx87CIW5eVWvzYWWfp5fbvarQ&ust=1369919684691572
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Pastagem cultivada
Implantada com os devidos tratos 
agronômicos
Pastagem melhorada
Pastagem (nativa, natural e cultivada) 
na qual se fez a introdução de 
gramíneas ou leguminosas, 
adubação, ou se introduziu uma nova 
prática de manejo para elevar a 
produção em quantidade e qualidade.
Recuperação de Pastagem
X
Renovação de Pastagem
Restabelecer a capacidade produtiva 
da pastagem formada com a mesma 
espécie, promovendo ou não a 
semeadura, conforme a densidade da 
forrageira na área
Recuperação
A renovação da pastagem consiste na 
utilização de práticas agronômicas que 
visam a completa substituição da 
forrageira existente na pastagem por 
outra
Renovação
Pastoreio
Manejo / condução dos 
animais na pastagem
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Pastejo
Ato do animal colher a forragem
Manejo do pastejo
Condução do processo de colheita de forragem 
pelos animais em pastejo.
ou
Também pode ser definido como um processo 
que manipula a complexa interação entre o solo, 
as plantas e os animais em pastejo para se 
atingir em longo prazo, objetivos específicos.
Capineira
Área destinada a produção de 
forrageiras para corte e 
fornecimento no cocho.
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• Conservação de forragens: Ações de manejo realizadas na
forragem produzida para preservá-la, em quantidade e em
qualidade.
• Ensilagem: processo de conservação de alimentos que
envolve a inibição do crescimento microbiano por meio da
redução do pH e ambiente anaeróbico;
• Silo: estrutura utilizada no processo de confecção e
armazenamento da silagem;
• Silagem: produto resultante da conservação por meio do
processo de ensilagem;
• Fenação: processo de conservação de forragem por meio
da redução do teor de umidade;
• Feno: produto resultante da fenação;
• Taxa de lotação: quantidade de animais (unidades
animais) por unidade de área da pastagem;
• Unidade animal: peso corporal de animais equivalente a
uma vaca seca em mantença com condição de escore
corporal mediana, ou seja, 450 kg de peso corporal.
•Ex.: Se uma pastagem tem uma taxa de lotação de 2
UA/ha, significa que haverá 900 kg de animais,
independentemente do número de animais.
• XXXXXX
XXXX
• Antes da colonização  89% de áreas de florestas e 11% de
campos;
• Primeira atividade  extrativismo de madeira;
• Colonização efetiva com a cana-de-açúcar  substituição
do extrativismo e prevenção de invasões;
• Cana na Zona da Mata e pecuária no sertão;
•A criação de animais no interior do nordeste foi
favorecida pela ocorrência da vegetação nativa de
caatinga (pastagens nativas);
Uso de forrageiras no Brasil
• Pastagens nativas e introdução acidental de forrageiras 
africanas por meio dos navios negreiros;
• Naturalização das forrageiras que passaram a dominar 
boa parte das áreas de pastagens;
Uso de pastagens no Brasil
Capim-gordura
Capim-colonião
Capim-jaraguá
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• Papel desbravador da bovinocultura  o
estabelecimento de pastagens se iniciou no século XX
com intensificação a partir das décadas de 30 e 40;
• Substituição das matas por agropecuária;
• Nesta época as pastagens eram estabelecidas de
forma vegetativa (não havia sementes);
Uso de forrageiras no Brasil
• A partir dos anos 60 o processo de formação de
pastagens ocorreu de forma mais intensa devido a
entrada de sementes importadas no mercado;
• Havia pouco conhecimento sobre as exigências em
fertilidade e manejo  ciclo dos capins;
Uso de forrageiras no Brasil
Degradação de pastagens
✓No princípio a maior parte das áreas de pastagens foi
implantada por propagação vegetativa;
✓Não haviam técnicas para a produção comercial de
sementes;
✓O avanço da fronteira agrícola para regiões mata e cerrados
(necessidade de uma forma mais fácil de implantação);
✓Começo da importação de países como Austrália;
Década de 1960 Década de 1970
• Período favorável a pecuária;
• Incentivos do governo para
melhoria de pastagens;
• Avanço da fronteira agrícola;
Aumento das
Importações de
sementes; 
Aceleração da 
expansão da pecuária;
• Década de 60 e 70:
• Substituição dos pastos nativos e naturais por capim-
braquiária cv. Basilisk (Brachiaria decunbens);
• Estabelecimento do monocultivo de capim-braquiária por
meio de sementes importadas;
• Problemas causados pelo monocultivo desta forrageira:
• Fotossensibilização hepatotóxica dos animais ou
“requeima”;
• Alta incidência de cigarrinha-das-pastagens;
Foto: Thiago G. S. Braz
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Final da década de 70: obstáculos à importação
Demandas crescentes
Crise do petróleo
Desvalorização da moeda
Necessidade de sementes
produzidas no Brasil
Proibição da importação
No início a produção e comercialização de sementes
eram caracterizadas por:
Sementes com baixa pureza física, varietal, qualidade 
fisiológica e contaminadas por invasoras;
“Sementes de beira de estrada”
Fracassos na formação de pastagens!
Inexistência de tecnologia básica e baixa 
demanda por sementes de qualidade
• O Brasil precisou adaptar a tecnologia australiana
(processo rápido);
• Em apenas 10 anos (1970-1980) as importações de
sementes caíram de 90 % para 10 %;
O Brasil tornou-se autossuficiente em 
curto intervalo de tempo
HOJE: Maior produtor, consumidor e exportador
do mundo;
• Década de 80: introdução do banco de germoplasma de
Brachiaria sp. e de Panicum maximum na Embrapa;
• Deram origem às forrageiras mais utilizadas na
atualidade;
• Capim-marandu substituiu o capim-braquiária cv.
Basilisk;
• Monocultivo de capim-marandu (50% das pastagens
brasileiras);
• Problemas: morte súbita e cigarrinha-da-cana;
Foto: Thiago G. S. Braz
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• Década de 90:
• Lançamento das principais cultivares de Panicum
maximum;
• Capim-tanzânia e capim-mombaça;
Linha do tempo das forrageiras tropicais no Brasil
Antes de 60:
•Jaraguá
(argilosos);
•Gordura (pobres);
•Angola (alagadas);
•Colonião (férteis):
Após 60:
•Pangola;
•Estrela;
Década de 70:
•Brachiaria: B. decumbens
(Ipean), B. brizantha, B. 
ruziziensis, B. humidicola, 
B. dictyoneura;
80: cultivares australianos:
•Panicum: Green Panic,
Hamil, Gatton Panic;
• Brachiaria: Basilisk;
•Setária: Kazungula e Nandi;
• Cenchrus ciliaris: Buffel;
2000:
• Pojuca (2000);
• Massai (2001);
• Xaraés (2003);
• Piatã (2007);
• Paraíso;
90 Embrapa:
•Tanzânia (1990);
•Mombaça (1993);
•Marandu (1984);
Recentemente:
• Tupi (2011);
• Convert HD 365;
• Paiaguás (2013);
• Zuri (2014);
• Tamani (2015);
• Quênia (2016);

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