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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA. PLANO DE ENSINO. O curso de Anatomia será desenvolvido iniciando-se com uma apresentação da disciplina, cronograma, avaliações, normas de laboratório, outros. Em seguida, uma aula de introdução ao estudo da anatomia na qual será abordada os termos anatômicos de posição e direção, conceitos e a divisão do corpo humano. Em seguida, será estudado os sistemas que compõem o corpo humano: circulatório, respiratório, nervoso , digestório, urinário, reprodutor,. Nas aulas teóricas os alunos deverão acompanhar a explicação do professor juntamente com a o material didático disponibilizado pelo professor e fazer suas próprias anotações. Já nas aulas práticas de anatomia, a turma será dividida em grupos e cada aluno deverá ter seu próprio material didático além dos livros indicados na referência bibliográfica. No início de cada aula prática o professor realizará uma explicação geral sobre o assunto abordado antecipadamente na aula teórica. Em seguida o aluno com seu material didático e/ou livro atlas deverá identificar nas peças anatômicas as estruturas solicitadas pelo professor e discriminado no material didático. O professor sempre estará a disposição para o esclarecimentos das dúvidas.. O objetivo dessa disciplina é fornecer subsídios aos alunos quanto a compreensão e identificação da organização estrutural do corpo humano, assim como facilitar e padronizar diálogos com outros profissionais das diferentes áreas da saúde através de um trabalho de interdisciplinaridade. Assim sendo, o aluno adquire inicialmente uma formação pré-clínica. As avaliações acompanharão rigorosamente o calendário escolar da faculdade e agendadas pelo professor conforme cronograma disponibilizado no sistema dos alunos. No final do curso, o aluno deverá ser capaz de compreender a constituição do corpo humano e identificar nas peças, as estruturas anatômicas relevantes a cada área da saúde. Destaca-se a importância da anatomia na formação pré-clínica do aluno pois segundo o anatomista Keith L. Moore, “examinar um paciente sem um conhecimento profundo da anatomia do ser vivo é comparável a navegar num mar desconhecido sem mapas. Ambas as situações podem levar ao desastre”. BOM ESTUDO E MUITA DEDICAÇÃO NA DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA O CADÁVER DESCONHECIDO Caro aluno, ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas, cresceu embalado pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens. Por certo, amou e foi amado e sentiu saudades de outros que partiram. Acalentou e esperou um amanhã feliz e agora jaz na fria mesa, sem que por ele se tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome, só Deus sabe, mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente. Este é o lugar que a morte se ufana em socorrer a vida. (ROKITANSKI, 1876) 1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Indicados: - DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. – Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar, 3ª Ed., Editora Atheneu Ltda., São Paulo, 2006. - NETTER, F. H - Atlas de Anatomia Humana, Editora Elsevier, São Paulo, 2008. Complementares: - MOORE,K.L., DALLEY, A.F. Anatomia Orientada para a Clínica, 4ª edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,2001. -SOBOTTA, J.; BECKER, H. - Atlas de Anatomia Humana, 20ª Ed., Volume I e II, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1995 -COSENZA, R.M. Fundamentos de Neuroanatomia, 2ª edição, Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998. -MACHADO, A. Neuroantomia Funcional. Editora Atheneu. -CLAY J.H., POUNDS DM. Massoterapia Clínica. 2 ed. , editora Manole - BRANDÃO, M.C.S. Anatomia sistêmica. Visão dinâmica para o estudante. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 2004. - DE SOUZA, R.R. Anatomia humana. São Paulo: Editora Manole, 2001 - SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. São Paulo: Editora Manole, 1991. - YOKOSHI, C.; LÜTJEN-DRECOLL, E. e ROHEN, J.W. Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. São Paulo: Editora Manole, 2002. - WILLIAMS, P.L.; WARWICK, R.; DYSON, M. e BANNISTER, L.H. Gray – Anatomia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 1995. - MOORE KL, DALLEY AF. Anatomia Orientada para a Clínica, 4ª edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,2001 - DI DIO, LIBERATO J A.; Princípios básicos e sistêmicos: esquelético, articular e muscular. Editora Atheneu, São Paulo, 2001 -ERHART, EROS ABRANTES, Elementos da Anatomia Humana, Editora Atheneu, São Paulo, 1995 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE. O objetivo desta apostila é auxiliar o aluno no direcionamento do estudo da anatomia durante as aulas do professor. Em nenhum momento, substituirá os livros indicados acima visto que o aprendizado, de fato, ocorre somente com a leitura dos livros de Anatomia. 2 NORMAS DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA: 1- PROIBIDO FICAR SEM JALECO e com o mesmo desabotoado; 2- PROIBIDO COM VESTIMENTAS INADEQUADAS (shorts, bermudas, saias, sapatos de plataforma, sapato feminino com salto, croks, calça capri, sapatos abertos, sandálias, chinelos, sapatilhas, bonés, jaleco de manga curta, tocas....). PORTANTO É OBRIGATÓRIO QUE SEJA: SAPATO FECHADO (preferência tênis), CALÇA COMPRIDA ATÉ O TORNOZELO/PÉ E JALECO DE MANGA LONGA ATÉ O PUNHO/MÃO; 3- PROIBIDO CONSUMIR ALIMENTOS E BEBIDAS DE QUALQUER TIPO; 4- PROIBIDO ENTRAR NO LABORATÓRIO DESACOMPANHADO DO PROFESSOR OU DO TÉCNICO; 5- PROIBIDO CELULAR LIGADO; APARELHO DE FILMAGEM, APARELHO SONORO, FONE DE OUVIDO e outros aparelhos semelhantes; 6- PROIBIDO ENTRADA DE ALUNOS ACOMPANHADOS DE FILHOS OU CRIANÇAS; 7- PROIBIDO ENTRADA DE ALUNOS ACOMPANHADOS DE VISITANTES SEM AUTORIZAÇÃO 8- PROIBIDO TIRAR FOTOS E FILMAGEM DAS DEPENDÊNCIAS DO LABORATÓRIO BEM COMO DAS PEÇAS ANATÔMICAS; 9- PROIBIDO MANIPULAR AS PEÇAS ANATÔMICAS E RECIPIENTES (CUBAS) SEM AUTORIZAÇÃO DO PROFESSOR OU DO TÉCNICO; 10- PROIBIDO QUALQUER TIPO DE COMPORTAMENTO QUE GERA DESRESPEITO AS PEÇAS CADAVÉRICAS; AOS PROFESSORES, TÉCNICOS, FUNCIONÁRIOS GERAIS E ALUNOS; 11- PROIBIDO CABELOS SOLTOS; 12- PROIBIDO USO DE ANÉIS , PULSEIRAS, COLARES E ADORNOS EM GERAL; 13- PROIBIDO MANIPULAR AS PEÇAS COM APENAS LUVA EM UMA DAS MÃOS; 14- PROIBIDO USO DE INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS (pinças, bisturi, tesouras...); 15- PROIBIDO MISTURAR AS PEÇAS GLICERINADAS COM ÁGUA E/OU FORMOL 16- PROIBIDO ACESSAR LOCAL PROIBIDO DAS DEPENDÊNCAS DA ANATOMIA. 17- PROBIDO QUALQUER TIPO DE BRINCADEIRA DENTRO DAS DEPENDÊNCIAS DA ANATOMIA 18- proibido tocar nas peças do museu de anatomia; 19- proibido tocar nas peças de sistema nervoso e orelha 20-proibido conversas “paralelas” sobre assuntos NÃO referentes a aula de anatomia. É intolerável conversas durante as explicações do professor nas aulas 21- OS ALUNOS QUE NÃO CUMPRIREM QUALQUER DOS ITENS ACIIMA, SERÃO CONVIDADOS A SEREM RETIRADOS DO LOCAL E FICARÃO PASSÍVEIS DE PUNIÇÃO PELAS NORMAS REGIDAS DA INSTITUIÇÃO 22. Proibido calça rasgada 23. outros...................... 3 4 INTRODUÇÃO À ANATOMIA CONCEITOS IMPORTANTES!!!! NORMAL INTRODUÇÃO À ANATOMIA NORMALIDADE E VARIAÇÃO ANATÔMICA Normalidade: anatomia que predomina na maioria dos indivíduo. É O PADRÃO. Variação Anatômica: alteração morfológica que não prejudica a função da estrutura anatômica envolvida no caso. Fatores gerais de varia: sexo, idade, raça, etnia, biotipo 5 6 7 ulnar M. PALMAR LONGO 13 • ANOMALIA: Alteração morfológica com prejuízo funcional • MONSTRUOSIDADE. Incompatibilidade com a vida Decúbito dorsal / ventral / lateral •Individuo em posição ortostática (em pé) •Olhar no horizonte •Membros superiores (MMSS) abaixados e ao lado do corpo •Palma da mão para frente •Membros inferiores (MMII) juntos •Ponta dos pés para frente POSIÇÃO ANATÔMICA 16 ■ LINHA MEDIANA: linha imaginária que passa no meio (centro) do corpo ■ MEDIANO: sobre a linha mediana ■ MEDIAL: mais próximoda linha mediana ■ LATERAL: mais distante da linha mediana ■INTERMÉDIO: entre o medial e o lateral MIL TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO 17 • M. VASTO MEDIAL • M. VASTO LATERAL • M. VASTO INTERMÉDIO •Anterior/Ventral: para frente •Posterior/Dorsal: para trás •Médio: entre o anterior e o posterior 20 21 a. Tibial posterior a. Tibial anterior •Proximal: mais próximo da raiz do membro superior (ombro) ou do membro inferior (quadril) •Distal: mais distante da raiz do membro superior (ombro) ou do membro inferior (quadril) •Médio: entre o proximal e o distal 23 OSSOS DOS DEDOS: FALANGES 25 Lobos Pulmonares • EXTERNO MÉDIO INTERNO 27 28 PLANOS DE CORTE (secção) •Mediano (sagital mediano): divide o corpo em metade (antímero) direita e esquerda •Frontal (coronal): divide o corpo em parte anterior e posterior •Transversal (horizontal): divide o corpo em parte superior e inferior 29 33 SISTEMA CIRCULATÓRIO: CORAÇÃO E VASOS 34 • COMPOSTO POR 1 ÓRGÃO PRINCIPAL (CORAÇÃO) E TUBOS (ARTÉRIAS, ARTERÍOLAS, VEIAS, VÊNULAS E CAPILARES) QUE FAZEM A REDE DE COMUNICAÇÃO DO CORAÇÃO ATÉ AS CÉLULAS DO NOSSO CORPO. • CORAÇÃO, SISTEMA ARTERIAL, SISTEMA VENOSO, SISTEMA LINFÁTICO • SUA FUNÇÃO PRINCIPAL É DE LEVAR OXIGÊNIO E NUTRIENTES. • O OXIGÊNIO FORNECIDO PELO SISTEMA RESPIRATÓRIO. OS NUTRIENTES SÃO FORNECIDOS PELO SISTEMA DIGESTÓRIO. • TUDO CONTROLADO PELO SNC. DEFINIÇÃO DO SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO 35 36 • CORAÇÃO • SISTEMA ARTERIAL: artérias de grande calibre, artérias de médio calibre, artérias de pequeno calibre, arteríolas e capilares arteriais • SISTEMA VENOSO: capilares venosos, vênulas, veias de pequeno calibre, veias de médio calibre, veias de grande calibre, • ANASTOMOSE: comunicação entre vasos • SISTEMA LINFÁTICO: capilares linfáticos, vasos linfáticos, linfonodos 38 ANASTOMOSES 39 ANASTOMOSES 40 • SISTEMA ARTERIAL • SISTEMA VENOSO • SISTEMA LINFÁTICO • CAPILARES • LEITO CAPILAR SISTEMA LINFÁTICO CORAÇÃO: •O coração é uma bomba contrátil, propulsora responsável por injetar o sangue para todo o corpo. •Órgão ímpar localizado na cavidade torácica e no espaço entre os pulmões chamado de mediastino, •É revestido por um saco fibro-seroso que possui 2 camadas, a mais externa é fibrosa, e a mais interna é serosa. Esta estrutura é chamada de Saco Pericárdico (ou Pericárdio). 42 43 44 45 PERICÁRDIO • Fibroso • Seroso lamina parietal • Seroso lamina visceral • Cavidade pericárdica Ápice Base O CORAÇÃO TEM A FORMA APROXIMADA DE UM CONE TRUNCADO E APRESENTA: • BASE: SUPERIOR E PARA DIREITA, NÃO TEM DELIMITAÇÃO NÍTIDA (CORRESPONDE AOS ÁTRIOS) E É OCUPADA PELAS RAÍZES DOS GRANDES VASOS DA BASE • ÁPICE: INFERIOR, PARA ESQUERDA E ARREDONDADO, CORRESPONDE À EXTREMIDADE DOS VENTRÍCULOS 46 47 LOCALIZAÇÃO DO CORAÇÃO • NA CAVIDADE TORÁCICA • SOBRE O M. DIAFRAGMA • POSTERIOR AO ESTERNO E CARTILAGENS COSTAIS • NO MEDIASTINO (ESPAÇO ENTRE OS PULMÕES) • POSIÇÃO OBLÍQUA • 2/3 PARA ESQUERDA, 1/3 PARA DIREITA • BASE: 3ª COSTELA • ÁPICE: 5º ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO E NA LINHA HEMICLAVICULAR ESQ. MORFOLOGIA EXTERNA DO CORAÇÃO: • POSSUI 04 CAVIDADES 02 pósterosuperiores (átrio direito e átrio esquerdo) 02 inferiores (ventrículo direito e ventrículo esquerdo). Cada átrio apresenta uma expansão anterior: Aurícula direita e Aurícula esquerda As aurículas são apêndices vistos anteriormente na superfície externa do coração. Corte frontal 50 Vista anterior Vista posterior MORFOLOGIA EXTERNA DO CORAÇÃO: 51 • Sulco interventriculares (anterior e posterior) • Sulco interatrial • Sulco coronário (atrioventricular) • Crux Cordis • Vórtice MORFOLOGIA INTERNA DO CORAÇÃO: • O coração é Formado por três camadas: Epicárdio (a mais externa), Miocárdio (região contrátil do coração, músculo), Endocárdio (a mais interna). Corte frontalCORTE TRANSVERSAL 54 55 • Quando as paredes do coração são abertas verifica-se que a cavidade cardíaca apresenta septos. Estes septos subdivide a cavidade cardíaca em quatro câmaras: ✓ Septo interatrial É sagital e divide a base do coração em duas câmaras: átrio direito e átrio esquerdo ✓ Septo interventricular É sagital e divide a porção inferior do coração em duas câmaras: ventrículo direito e ventrículo esquerdo MORFOLOGIA INTERNA DO CORAÇÃO 56 • A parede anterior é acidentada, pela presença dos músculos pectíneos. • Óstios das veias cavas: superior e inferior. • Fossa oval: septo interatrial • Óstio atrioventricular direito, valva atrioventricular direita (valva tricúspide) • Óstio do seio coronário, drena o sangue venoso do miocárdio. MORFOLOGIA INTERNA DO ÁTRIO DIREITO 57 58 CIRCULAÇÃO FETAL 59 CIRCULAÇÃO FETAL 60 SEIO CORONÁRIO • Músculos papilares: geralmente são em número de três conjuntos. São projeções do miocárdio nas paredes internas do ventrículo direito. • Cordas ou cordoalhas tendíneas: prendem a valva atrioventricular direta (valva tricúspide) ao ápice dos músculos papilares. • Trabécula septomarginal • Trabéculas cárneas • Valva pulmonar MORFOLOGIA INTERNA DO VENTRÍCULO DIREITO 61 • Aberturas das veias pulmonares direitas. • Aberturas das veias pulmonares esquerdas. • Óstio atrioventricular esquerdo • Valva atrioventricular esquerda (valva mitral ou bicúspide ou atrioventricular esquerda). • Crux Venae Cordis MORFOLOGIA INTERNA DO ÁTRIO ESQUERDO 63 • Músculos papilares: geralmente são dois conjuntos. São projeções do miocárdio nas paredes internas do ventrículo esquerdo. • Cordas ou cordoalhas tendíneas: prendem a valva atrioventricular esquerda (válva bicúspide ou mitral ) ao ápice dos músculos papilares. • Valva aórtica MORFOLOGIA INTERNA DO VENTRÍCULO ESQUERDO 64 VALVAS (conjunto de válvulas) O sistema de valvas tem por função evitar o refluxo sanguíneo. •Do lado esquerdo entre o átrio e o ventrículo esquerdo encontramos a valva atrioventricular esquerda ou valva bicúspide ou mitral. •Do lado direito entre o átrio e o ventrículo direito encontramos a valva atrioventricular direita ou valva tricúspide. •As valvas atrioventriculares (D,E) são controladas pelos músculos papilares e cordas tendineas 1º som (bulha) cardíaca: fechamento das valvas atrioventriculares D, E 2º som cardíaco: fechamento das válvulas semilunares das valvas aórtica e pulmonar 66 Valvulas Semilunares do Tronco Pulmonar (valva pulmonar) e da Aorta (valva aórtica) 67 AUSCULTA CARDÍACA 69 REVISÃO 70 71 Cabeça/pescoço CICLO CARDÍACO O coração impulsiona sangue por contração e relaxamento de sua musculatura. •Diástole = relaxamento para permitir que o sangue encha as câmaras cardíacas. •Sístole = contração para impulsionar o sangue para os vasos de distribuição. •SANGUE ARTERIAL: rico em oxigênio • SANGUE VENOSO: pobre em oxigênio 72 Ciclo cardíaco AD VD Tronco pulmonar e Artérias pulmonares Pulmões (hematose) AEVEAorta Corpo (tecidos) Veias cavas (sup., inf.) Veias pulmonares 73 74 Pequena e Grande circulação 75 Irrigação do Coração (miocárdio) ARTÉRIAS CORONÁRIAS DIREITA E ESQUERDA: • Artéria coronária Direita emite alguns ramos: Marginal e Interventricular posterior (descendente posterior – DP) • Artéria Coronária Esquerda: emite alguns ramos: marginal, circunflexo e Interventricular anterior (descendente anterior- DA) 76 DRENAGEM VENSOSA DO MIOCÁRDIO Seio coronário 79vv.cardiacas Anatomia Cardiovascular Veia cava inferior Veia cava superior Artéria pulmonar D. Veias pulmonares D. Átrio D Aorta Artéria pulmonar E. Veias pulmonares E. Septo interventri cular Valva mitral Valva tricúspide Septo interatrial T ro n c o p u lm o n a r Átrio E. Valva pulmonar Válva aortica Tecidos Tecidos Tecidos P u lm õ e s P u lm õ e s P u lm õ e s C o ra ç ã o d ire it o C o ra ç ã o e s q u e rd o G ra n d e c ir c u la ç ã o Pequena circulação • Nó sinoatrial • Nó atrioventricular • Feixe atrioventricular (his) • Fibras de purkinje Sistema circulatório: vasos sanguíneos 107 ARTÉRIAS 108 AORTA: ASCENDENTE, ARCO, DESCENDENTE (TORACICA E ABDOMINAL) 110 A. CARÓTIDA COMUM A. CARÓTIDA INTERNA A. CARÓTIDA EXTERNA A. VERTEBRAL 111 • A. SUBCLAVIA • A. AXILAR • A. BRAQUIAL • A. RADIAL • A. ULNAR • ARCO PALMAR • AA. METACARPICAS • AA. DIGITAIS 112 • A. ILIACA COMUM • A. ILIACA EXTERNA • A. FEMORAL • A. POPLITEA • A. TIBIAL (ANTERIOR E POSTERIOR) • A. FIBULAR • ARCO PLANTAR • A. ARQUEADA • A. METATARSICAS • AA. DIGITAIS 113 114 V. JUGULAR (interna e externa) V. SUBCLÁVIA V. BRAQUIOCEFÁLICA V. CAVA SUPERIOR 116 SUPERFICIAIS v. Cefálica v. Basilica v. Mediana do cotovelo v. Mediana do antebraço PROFUNDAS: vv. Radiais vv. Ulnares vv. Braquiais v. Axilar vv. Subclávia v. Braquiocefálica v. Cava superior 117 118 119 SUPERFICIAIS • V. SAFENA MAGNA • V. SAFENA PARVA PROFUNDAS • VV. TIBIAIS • V. FIBULAR • V. POPLITEA • V. FEMORAL • V. ILIACA EXTERNA • V. ILIACA COMUM • V. CAVA INFERIOR AORTA E VEIA CAVA SUPERIOR 121 AORTA E VEIA CAVA INFERIOR 122 • V. ÁZIGO • V. HEMIÁZIGO • VV. INTERCOSTAIS RETORNO VENOSO principais fatores: 123 1. Presença das válvulas dentro das veias 2. Quantidade maior de veias 3. Bomba musculovenoso: compressão das veias pela contração muscular 4. Respiração, outros.. SISTEMA LINFÁTICO 124 1. Linfonodos 2. Vasos linfáticos: 2.1 Cisterna do Quilo e Ducto torácico 2.2 Ducto linfático direito 125 DUCTO TORÁCICO 126 LINFONOS INGUINAIS E ILÍACOS LINFONODOS POPLITEOS 127 LINFONODOS AXILARES LINFONODOS CERVICAIS 128 129 130 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – SISTEMA CIRCULATÓRIO Na anatomia externa do coração e vasos da base, identificar: 1. Ventrículo Direito 2. Ventrículo Esquerdo 3. Ápice do coração 4. Átrio Direito 5. Átrio Esquerdo 6. Aurícula Direita 7. Aurícula Esquerda 8. Artéria Tronco-pulmonar 9. Aorta e arco aórtico 10. Veia Cava Superior 11. Veia cava Inferior 12. Artérias Pulmonares 13. Vv. Pulmonares 14. Tronco Braquiocefálico 15. Artéria Carótida comum direita 16. Artéria Carótida comum esquerda 17. Artéria Subclávia direita 18. Artéria Subclávia esquerda 19. Aa. Coronárias 20. Pericárdio Na anatomia interna do coração, identificar: 21. Ventrículo direito 22. Ventrículo esquerdo 23. Septo interventricular 24. Átrio direito 25. Átrio esquerdo 26. Septo interatrial 27. mm. Papilares 28. Cordas tendíneas 29. Valva atrioventricular direita (tricúspide) 30. Valva atrioventricular esquerda (mitral ou bicúspide) 31.Valva pulmonar 32. Valva aórtica 33. Miocárdio 34. Endocárdio 35. m. pectíneo 36. Fossa oval 131 No membro superior, identificar os vasos: 37. Veia e artéria radial 38. Veia e artéria ulnar 39. Veia Basílica 40. Veia Cefálica 41. Veia Mediana do cotovelo 42. Veia mediana do antebraço 43.Veia e artéria braquial 44. Veia e artéria axilar 45. Veia (v.) e artéria (a.) subclávia Na pelve e membro inferior, identificar os vasos: 46. a. e v. ilíaca comum 47. a. e v. ilíaca externa 48. a. e v. ilíaca interna 49. a. e v. femoral 50. Veia safena magna 51. a. e v. poplítea 52. a.e v. fibular 53. a. dorsal do pé (“pediosa”) 54. Veia Safena Parva 55. a. e v. tibial anterior 56. a. e v. tibial posterior No pescoço e cabeça, identificar: 57. Veia Jugular interna 58. Artéria Carótida Comum 59. Artéria Carótida Interna 60. Artéria Carótida Externa 61. a. e v. facial 62. a. e v. temporal No tórax e abdome, identificar: 63. Aorta: torácica e abdominal 64. Tronco Celíaco 65. Artérias mesentéricas 66. Artérias e veias Renais 67. v. cava inferior 68. v. porta 69. a. e v. esplênica 132 133 134 135 136 137 138 139 SISTEMA RESPIRATÓRIO 140 SISTEMA RESPIRATÓRIO espiratório • Nariz (narinas) • Cavidade nasal • Faringe • Laringe • Traquéia • Brônquios principais • Brônquios lobares • Brônquios segmentares • Bronquíolos • Ductos alveolares e Alvéolos pulmonares • Pulmões e pleura 143 C A M I N H O D O A R NARINAS E FOSSAS NASAIS FARINGE LARINGE TRAQUÉIA BRÔNQUIOS BRONQUÍOLOS ALVÉOLOS PULMONARES SANGUE CÉLULA I N S P I R A Ç Ã O E X P I R A Ç Ã O 144 146 NARIZ e NARINAS 147 NARIZ e NARINAS CAVIDADE NASAL • FUNÇÕES: ✓ OLFAÇÃO ✓ FILTRAÇÃO (VIBRISSAS NASAIS) ✓ UMEDECIMENTO • COMPONENTES: ✓ CONCHAS NASAIS ✓ MEATOS NASAIS ✓ SEPTO NASAL (OSTEOCARTILAGINOSO) ✓ ÓSTIO DO DUCTO NASOLACRINAL 149 SEPTO NASAL E CAVIDADE NASAL F A R I N G E SEPTO NASAL Ducto Naso-lacrimal 151 FARINGE LARINGE • Cavidade comum ao sistema digestório e respiratório. • Partes: nasofaringe, orofaringe, laringofaringe • Óstio faringeo da tuba auditiva (OFTA) • Tonsila faríngea • Epiglote – cartilagem que bloqueia a entrada de alimentos na via aérea inferior • Pregas (cordas) vocais – prega vestibular e prega vocal : produção de sons durante a passagem de ar. • Cartilagens: epiglote, tireoide, cricóide e aritenoide palato 152 153 FARINGE MÚSCULOS CONSTRICTORES DA FARINGE 154 LARINGE 156 LARINGE LARINGE TRAQUÉIA • Anterior e lateralmente , é formada por anéis cartilaginosos (Anéis Traqueais) • Posteriormente, é formada pela membrana traqueal • Carina: crista interna que marca a divisão da traquéia em brônquios principais 159 BRÔNQUIOS: •Ramificações da porção final da traqueia que penetram nos pulmões. •Principais, Lobares e segmentares BRONQUÍOLOS: • ramificações dos brônquios segmentares que terminam nos alvéolos pulmonares. • Terminais e respiratórios 161 162 T R A Q U É IA ÁRVORE BRÔNQUICA BLS ALVÉOLOS PULMONARES • Bolsas de ar ricamente Vascularizadas. • Hematose (troca de gases - transformação de sangue venoso em sangue arterial). 164 BRÔNQUIOS: Principais, lobares e segmentares 166 167 ARVORE BRONQUICA Os pulmões: são os órgãos principais da respiração e estão contidos na cavidade torácica. Entre os pulmões há uma região mediana denominada mediastino. Localizam-se no mediastino: o coração, os grandes vasos e seus ramos proximais, parte do esôfago, parte da traquéia, brônquios principais, nervos e linfáticos. São órgãos de forma cônica, que apresentam: ápice superior e base inferior faces: costal, medial e diafragmática. O Músculo Diafragma separa internamente a cavidade torácica da abdominal e sustenta o coração e os pulmões. Pulmões 169 • Os pulmões se subdividem em lobos: 03 (três) para o pulmão direito: = lobo superior / lobo médio / lobo inferior 02 (dois) para o pulmão esquerdo = lobo superior / lobo inferior. No lobo superior tem a Língula. • Os lobos do pulmões são separados entre si por fissuras, que são fendas profundas: • No pulmão direito observa-se as fissuras: oblíqua e horizontal. • No pulmão esquerdo observa-se a fissura: oblíqua. • Os lobos pulmonares são subdivididos em segmentos broncopulmonares que são as maiores porções de um lobo ventiladas por um brônquio específico LOBOS E FISSURAS PULMONARES 170 Na face medial de cada pulmão apresenta uma fenda em forma de raquete denominado de hilo do pulmão ou hilo pulmonar. Pelo hilo pulmonar entram ou saem estruturas: brônquios, artéria e veias pulmonares. O conjunto destas estruturas constituem a raiz do pulmão. HILO PULMONAR 172 173 176 Cada pulmão está envolto por um saco seroso completamente fechado, denominado pleura. A pleura apresenta dois folhetos: • Pleura pulmonar (Pleura visceral) que reveste a superfície do pulmão. • Pleura parietal que recobre a face interna da parede do tórax. A pleura pulmonar mantêm continuidade com a pleura parietal PLEURAS177 PLEURA: PARIETAL E VISCERAL • PLEURA • CAVIDADE PLEURAL • RECESSO PLEURAL COSTOFRÊNICO (OU COSTODIAFRAGMÁ TICO) 180 PLEURA PARIETAL PLEURA VISCERAL CAVIDADE PLEURAL RECESSOS PLEURAIS PULMÕES E PLEURA: PROJEÇÃO DRENAGEM LINFÁTICA DOS PULMÕES Mecânica Respiratória Mecânica Respiratória 190 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – SISTEMA RESPIRATÓRIO Na cavidade nasal, identificar: 1. Septo Nasal 2. Conchas Nasais 3. Meatos nasais Na região do pescoço, Identificar: 4. Faringe 5. Tonsila faringea 6. OFTA (óstio faringeo da tuba auditiva) 7. Laringe 8. cartilagem Tireoide 9. Epiglote 10. Cartilagem cricóide 11. Cordas (pregas) vocais 12. Traqueia Na traquéia, identificar: 13. Semi-anéis cartilaginosos 14. Carina Nos brônquios, identificar: 15. Brônquios principais. 16. Brônquios lobares 17. Brônquios segmentares No Pulmão direito, identificar: 18. Lobo superior 19. Lobo médio 20. Lobo Inferior 21. Fissura horizontal 22. Fissura oblíqua 23. a. pulmonar 24. v. pulmonar 25. Brônquios 26. Pleura No Pulmão esquerdo, identificar: 27. Lobo superior 28. Lobo Inferior 29. Fissura Oblíqua 30. A. Pulmonar 31. V. Pulmonar 32. Brônquio 33. Pleura 34. Língula 191 192 193 194 Sistema Nervoso 195 ANATOMIA DO SISTEMA NERV0SO DIVISÃO ANATÔMICA DO SN: •SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) •SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP) •CÉLULAS: NEURÔNIOS E NEUROGLIA (GLIA) 196 197 Estrutura do neurônio 198 199 200 201 202 Dependendo da forma como atuam no organismo, os neurônios podem ser classificados em: - Sensor ia is : levam as informações dos órgãos dos sentidos (olhos, orelhas, receptores do paladar, tato e olfato) até o sistema nervoso central. - Motores : levam as mensagens de ação (sentar, correr, pular, andar etc.) do sistema nervoso central até as glândulas e músculos. - Assoc ia t ivos ( interneuronio / in te rnuncia l ) : ligam os neurônios sensoriais aos neurônios motores. Tipos de neurônios 204 205 206 207 eferente eferente 208 211 (cerebelo) (Córtex cerebral) SUBSTÂNCIAS CINZENTA E BRANCA Encéfalo Medula espinal Substância Cinzenta : • corpos celulares “corpos de neurônios”, coloração cinzenta. •No cérebro e cerebelo, a subst. Cinzenta é chamada de córtex Substância Branca: • Axônios mielínicos e dendritos, coloração branca. •No cérebro, a subst. Branca é chamada de centro branco medular •No cerebelo, é chamado de corpo medular 213 214 CÓRTEX CEREBRALE VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS 215 01 02 03 01. Ventrículo Lateral ou Iº ventrículo. 02. Ventrículo Lateral ou IIº ventrículo. 03. IIIº Ventrículo 04. IVº Ventrículo 04 216 VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS (circulação do líquor) 218 • Oligodendrócito. Bainha de mielina • Astrócito. Nutrição • Microglia. Defesa • Ependima. Líquor SNC 219 220 221 SN ponte mesencéfalo Tronco encefálico cerebelo cérebro SNPeriférico SNCentral nn. espinais bulbo nn.cranianos DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO Medula Espinal Encéfalo Telencéfalo e Diencéfalo gânglios 222 223 224 NERVOS ESPINHAIS NERVOS CRANIANOS SISTEMA NERVOSO Somático ou voluntário (músculos esqueléticos) Autônomo (SNA), (ou involuntário) músculos liso, cardíaco e sistema endócrino •Periférico (SNP), formado por nervos cranianos, espinais, gânglios nervosos e terminações nervosas Parassimpático (desacelera, normaliza) “atividades relaxantes” Simpático (estimula, acelera) “situações de estresse” •Central (SNC), formado pelo encéfalo (Telencéfalo + Diencéfalo), cerebelo, tronco encefálico (Mesencéfalo + Ponte + Bulbo) e pela medula espinal Organização do sistema nervoso 225 226 SOMÁTICOVISCERAL AUTÔNOMO Estruturas protetoras Crânio (Neurocrânio) – 08 Ossos – Fontal, Parietais, Temporais, Etmóide, Esfenóide, e Occipital COLUNA VERTEBRAL 227 2 1 3 4 5 1. CÉREBRO 2. CEREBELO 3. TRONCO ENCEFÁLICO 4. MEDULA ESPINAL 5. NERVOS ESPINAIS 228 12 10 11 9 8 7 6 6. Medula Espinal 7. Bulbo 8. Ponte 9. Mesencéfalo 10.Cerebelo 11. Diencéfalo 12. Telencéfalo 229 230 231 MEDULA ESPINAL MEDULA ESPINAL • LOCALIZAÇÃO: NO CANAL VERTEBRAL (DENTRO DA COLUNA VERTEBRAL) • TÉRMINO: VÉRTEBRA LOMBAR L1/L2 • CAUDA EQUINA: CONJUNTO DE NERVOS NO FINAL DA MEDULA ESPINHAL • FUNÇÃO: CONDUÇÃO DE INFORMAÇÕES MOTORAS E SENSITIVAS 232 MEDULA ESPINAL 233 235 237 239 Hérnia discal LESÕES da MEDULA ESPINHAL MEDULA ESPINAL • Etimologicamente significa miolo e indica o que está dentro • Representa toda porção da parte central do sistema nervoso, situada no interior do canal vertebral • Pela medula espinal passam impulsos nervosos originados no encéfalo (eferentes), relacionados com a motricidade e também provenientes de todas as partes do corpo abaixo da cabeça em direção ao encéfalo (aferentes), relacionados com a sensibilidade. 241 MEDULA ESPINAL • Tem um formato cilindróide, levemente achatada ântero- posteriormente; • No adulto apresenta cerca de 1cm de diâmetro e 45 cm de comprimento; • Seu limite superior está no plano horizontal que passa ao nível do forame magno do osso occipital e o inferior no plano da 2º vértebra lombar (L2), após este segmento forma-se a cauda equina (feixe de nervos); • 31 pares de nervos espinais se conectam à medula espinal por meio das raízes espinais; 242 ANESTESIAS 243 Seu calibre não é uniforme: - Intumescência Cervical = origem do Plexo braquial (nervos dos MMSS) - Intumescência Lombar = origem do Plexo lombossacral (nervos dos MMII) Forma e Estrutura Geral da Medula Espinal 244 MEDULA ESPINAL: Anatomia interna e suas Função • A medula Espinal é constituída por duas substâncias, internamente pela substância cinzenta ou “H” medular formada por corpos de neurônios e externamente pela substância branca, constituída por fibras mielínicas. • A substância cinzenta é dividida em colunas (cornos) • A subst. Branca é dividida em funículos • Na medula espinhal, origina-se as raízes nervosas ventral (motora) e dorsal (sensitiva) que se juntam para a formação do nervo espinhal 245 246 247 249 NERVO ESPINAL 251 SEGMENTOS MEDULARES •A medula espinal é dividida em segmentos medulares: cervicais (8), torácicos (12), lombares (5), sacrais (5), coccígeo (1). •De cada segmento, origina-se um par de nervos que apresentam fibras mistas (sensitivas e motoras), perfazendo um número 31 pares de nervos espinais que se distribuem da seguinte forma: ✓Região cervical – 08 pares de nervos espinais: CI → CVIII; ✓Região Torácica: 12 pares de nervos espinais: TI→T12; ✓Região Lombar: 05 pares de nervos espinais: LI→LV; ✓Região Sacral: 05 pares de nervos sacrais (SI-SV); ✓Região Coccígea: 01 par de nervos espinais: Cc. A divisão da segmentação da medula espinhal acompanha a divisão dos nervos espinhais citado acima. 252 253 254 255 Resumão.... • SUBSTÂNCIA CINZENTA: DIVIDIDA EM COLUNAS (CORNOS); “H” MEDULAR • SUBST. BRANCA: DIVIDIDA EM FUNÍCULOS •SEGMENTOS: CERVICAL, TORÁCICO, LOMBAR, SACRAL, COCCÍGEO 257 Via ascendente: sensitiva Via descendente: motora VIAS DESCENDENTES (MOTORA) Músculo esquelético Músculo esquelético Córtex motor Substância branca: vias eferentes (descendentes) Eferente – via Piramidal = tracto córticospinal anterior e lateral MEDULA ESPINAL Decussação das pirâmides do bulbo 260 VIAS AFERENTES(ASCENDENTES) DA SUBSTÂNCIA BRANCA Aferente = dor e temperatura: Tracto espinotalamico lateral MEDULA ESPINAL 262 AFERENTE = PRÓPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE, TATO EPICRÍTICO/ ESTEREOGNOSIA E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA. FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME Fascículo grácil Fascículo cuneiforme 263 264 VIAS AFERENTES(ASCENDENTES, SENSITIVAS) DA SUBSTÂNCIA BRANCA DA MEDULA ESPINHAL 265 • Tracto espinotalamico lateral (ou Neoespinotalamica): Dor aguda e localizada • Tracto espinoreticulotalamico(ou Paleoespinotalamica): Dor crônica e difusa (em queimação) • Via trigeminotalâmica: via trigeminal • Tracto espinocerebelar anterior • Tracto espinocerebelar posterior • Tracto espinotalamico anterior • Fascículo Grácil • Fascículo Cuneiforme • Lemnisco medial VIAS EFERENTES SOMÁTICAS (vias descendentes) 266 • PIRAMIDAIS: COMEÇAM NO CÓRTEX CEREBRAL E TERMINA NA MEDULA ESPINHAL: Tracto Cortico-espinhal • EXTRAPIRAMIDAIS: COMEÇAM NO TRONCO ENCEFÁLICO E TERMINAM NA MEDULA ESPINHAL: Tracto rubroespinhal, reticuloespinhal, vestibuloespinhal, tectoespinhal. • CORTICO NUCLEAR: Começa no córtex cerebral e termina em alguns núcleos motores do tronco encefálico. Cápsula interna FORMAÇÃO DO NERVO ESPINHAL NA MEDULA ESPINHAL, ORIGINA-SE AS RAÍZES NERVOSAS VENTRAL (MOTORA) E DORSAL (SENSITIVA) QUE SE JUNTAM PARA A FORMAÇÃO DO NERVO ESPINHAL 268 NERVO ESPINHAL NERVO ESPINAL NERVOS ESPINHAIS • RAÍZES – DORSAL • Sensitiva – VENTRAL • motora NERVO ESPINAL COMPONENTES FUNCIONAIS DE UM NERVO ESPINHAL Fibras sensitivas somáticas gerais Pele, músculos, tendões e articulação Fibras sensitivas viscerais Fibras motoras somáticas Músculos estriados esqueléticos Fibras motoras viscerais Músculos lisos, cardíaco e glândulas Plexos Nervosos PLEXO BRAQUIAL PLEXO SACRAL PLEXOS NERVOSOS SOMÁTICOS 275 277 278 Plexo Cervical: Principais nervos N. FRÊNICO 280NERVO FRÊNICO NERVO FRÊNICO (origem no plexo cervical) NERVO FRÊNICO 281 Paralisia da cúpula diafragmática 282 283 284 DORES REFERIDAS PLEXO BRAQUIAL PLEXO BRAQUIAL PLEXO BRAQUIAL PLEXO BRAQUIAL Plexo Lombar: Principais nervos Plexo Lombar: Principais nervos PLEXO SACRAL E COCCÍGEO: PRINCIPAIS NERVOS Plexo Sacral e Plexo Coccígeo Plexo Sacral: Principais nervos PLEXOS NERVOSOS SOMÁTICOS 294 PLEXO CERVICAL: • n. frênico: m. diafragma • N. occipital PLEXO BRAQUIAL: • n. Mediano • n. Radial • n. Ulnar • n. Axilar • n. musculocutâneo • Nn. Subescapulares • N. toracodorsal • N. torácico longo • N. supraescapular • N. dorsal da escápula • Nn. Peitoriais (medial e lateral) • Nn. cutâneos NN. INTERCOSTAIS NN. TORACOABDOMINAIS PLEXO LOMBOSSACRAL • N. subcostal • N. iliohipogástrico • N. ilioinguinal • n. Femoral • N. safeno • N. cutâneo femoral lateral • n. Obturatório • nn. Glúteos (superior e inferior) • n. Pudendo • N. cutâneo femoral posterior • Nn. clúnios • n. Ciático (n. tibial e n. fibular comum) • N. sural 295 296 DERMÁTOMO E MIÓTOMO NERVO ESPINAL Filamentos radiculares DERMÁTOMOS 298 MENINGES (CRANIANA E ESPINAL) • São membranas que separam e protegem o encéfalo no interior da cavidade craniana e a medula espinal e as raízes espinais da parede do canal vertebral. • Compreendem de fora para dentro: DURA-MÁTER, ARACNOIDE-MÁTER, PIA-MÁTER • ESPAÇO SUBARACNÓIDE: circulação do líquor 299 301 MENINGES CÉREBRO MEDULA ESPINAL Envoltórios da Medula espinal: Meninges e espaços O Sistema Nervoso Central é revestido por três camadas (membranas) de tecidos sobrepostas: 1.Dura-máter – É a camada mais espessa e resistente, reveste internamente o crânio e externamente o encéfalo. 2.Aracnóide-máter – É a camada média das meninges, suas fibras se entrelaçam como teias de aranha. 3.Pia-máter – É a camada interna das meninges, mais fina e contígua ao Sistema Nervoso Central. • Entre a parte interna óssea do canal vertebral da coluna vertebral e a dura mater há o espaço epidural (ou extradural, peridural). No crânio não há este espaço anatômico real devido a aderência da dura mater encefálica na parte interna óssea do crânio. •Entre a Dura-máter e a Aracnóide está o espaço subdural, • Entre a Aracnóide e Pia-Máter se encontra o espaço subaracnóide por onde transita o Líquor ou Líquido cérebro-espinal (encefalo-raquidiano) que tem função mecânica de amortecer os impactos que incidem sobre o SNC. 302 TRONCO ENCEFÁLICO TRONCO ENCEFÁLICO ✓Componentes: Mesencéfalo, Ponte e Bulbo, ✓ Interpõe-se entre a medula espinal e o diencéfalo ✓Situado ventralmente ao cerebelo. 304 TRONCO ENCEFÁLICO ✓ Núcleos motores e sensoriais dos nervos cranianos ✓ Sítio de controle de funções vitais (respiração, estado de consciência e ciclo sono-vigilia, controle cárdio-vascular, etc). ✓ Formação reticular: complexa rede de neurônios que em parte servem de estações de retransmissão do cérebro para o cerebelo e medula e vice-versa. FORMAÇÃO RETICULAR • Controle do estado de consciência (alerta)- SARA (sistema ativador reticular ascendente) • Controle do sistema nervoso autônomo • Ativação do córtex cerebral • Controle motor e sensorial • Controle neuroendócrino e cardiorespiratório MESENCÉFALO ✓ Pedúnculo cerebral e Fossa interpeduncular: n. oculomotor ✓ Colículos: via auditiva e visual ✓ N. troclear ✓ Aqueduto do mesencéfalo: estreito canal que atravessa o mesencéfalo, por onde circula o líquor (líquido cerebroespinal), estabelecendo a comunicação entre o terceiro e o quarto ventrículo; 307 CORTE TRANSVERSAL NO MESENCÉFALO 309 • Substância Negra: Relacionada com a Doença de Parkinson • Aqueduto mesencefálico cerebral: Canal por onde circula o líquor Comunica o III com o IV ventrículo encefálico • Nucleo rubro: Controle musculatura distal dos membros • Colículos: Vias visual e auditiva. • Subst. Periaquedutal Controle da dor (“ mecanismo do portão da dor”) 311 PONTE 312 ✓ SULCO DA ARTÉRIA BASILAR ✓ BRAÇO DA PONTE (PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIA) E N. TRIGÊMIO ✓ ÁREA VESTIBULAR: EQUILÍBRIO E POSTURA ✓ LOCUS CERÚLEOS: SONO. SONO REM (MOVIMENTOS RÁPIDOS DOS OLHOS) BULBO • PIRÂMIDES: VIA MOTORA SOMÁTICA • DECUSSAÇÃO DA PIRÂMIDES DO BULBO • NERVOS CRANIANOS: VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII • FASCÍCULOS GRÁCIL E CUNEIFORME: RESPONSÁVEIS PELO TATO. • CONTROLE CARDIORESPIRATÓRIO 314 316 NERVOS CRANIANOS I PAR: N.OLFATÓRIO II PAR: N. ÓPTICO III PAR: N. OCULOMOTOR IV PAR: N. TROCLEAR V PAR: N.TRIGÊMEO VI PAR: N. ABDUCENTE VII PAR: N. FACIAL VIII PAR: N. VESTIBULOCOCLEAR IX PAR: N. GLOSSOFARÍNGEO X PAR: N. VAGO XI PAR: N. ACESSÓRIO XII PAR: N. HIPOGLOSSO 317 319 CEREBELO CEREBELO • LOCALIZADO NA FOSSA CEREBELAR DO OSSO OCCIPITAL, POSTERIOR TRONCO AO ENCEFÁLICO 320 CEREBELO • SEPARADO DO CÉREBRO PELA TENDA (TENTÓRIO) • CONTRIBUI NA FORMAÇÃO DO IV VENTRÍCULO 324 CEREBELO • CONSTITUIÇÃO: Hemisférios cerebelares e o Vermis, folhas e lóbulos, sulcos e fissuras. • FUNÇÕES: equilíbrio, coordenação dos movimentos, movimentos finos e delicados, aprendizado motor, correção dos movimentos, manutenção do tônus muscular. 326 Morfologia Interna do cerebelo: córtex/ corpo medular/ núcleos NÚCLEOS CEREBELARES : Fastigial, interposito (globoso e emboliforme), denteado Divisão e Funções FISSURA PRIMA (PRIMÁRIA) FISSURA PÓSTERO- LATERAL (Paleocerebelo. Tônus muscular) (Neocerebelo. Movimentos coordenados) (Arquicerebelo. Equilíbrio) DIVISÃO DO CEREBELO 328 329 330 DIVISÃO DO CEREBELO VIAS CEREBELARES: 1. TRACTO ESPINOCEREBELAR ANTERIOR 2. TRACTO ESPINOCEREBELAR POSTERIOR 333 CÉREBRO CÉREBRO ✓ DIVIDIDO EM DIENCÉFALO E TELENCÉFALO. ✓ É dividido em dois hemisférios separados incompletamente pela fissura longitudinal do cérebro ✓ Pesa em média 1000 g na mulher e 1200g no homem 334 Diencéfalo • Representa uma pequena porção do cérebro, mas extremamente importante, pois contém vários centros funcionais para a integração de toda a informação que passa do tronco encefálico e da medula espinal para os hemisférios cerebrais, bem como para a integração das atividades motoras e viscerais; • A cavidade do diencéfalo é uma estreita fenda ímpar e mediana denominada lllº ventrículo. 335 DIENCÉFALO • PARTES: TÁLAMO, HIPOTÁLAMO (GL. HIPOFISE), SUBTÁLAMO, EPITÁLAMO (GL. PINEAL), METATÁLAMO 336 T H S E 337 HIPÓFISE E PINEAL 338 340 FUNÇÕES DOTÁLAMO ✓ CONTROLE SENSORIAL. RETRANSMITE AS INFORMAÇÕES SENSORIAS (EXCETO O OLFATO) PARA O CÓRTEX CEREBRAL) ✓ CONTROLE MOTOR ✓ ATIVAÇÃO DO CÓRTEX CEREBRAL ✓ SISTEMA LÍMBICO: EMOÇÕES, CONSCIÊNCIA, COGNIÇÃO 341 HIPOTÁLAMO FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO RELACIONADOS COM A HOMEOSTASIA • Controle do sistema nervoso autônomo: ✓ Hipotálamo anterior – parassimpático. ✓ Hipotálamo posterior – simpático. • Regulação da temperatura corporal: ✓ Hipotálamo anterior – centro da perda do calor. ✓ Hipotálamo posterior – centro da conservação do calor. • Regulação do comportamento emocional: ✓ Através das conexões que faz com o sistema límbico. • Regulação do sono e vigília: ✓ Hipotálamo posterior relaciona-se com a vigília. 342 Funções do hipotálamo relacionados com a homeostasia • Regulação da ingestão de alimentos: ✓ Hipotálamo lateral – centro da fome ✓ Hipotálamo medial (núcleo ventro-medial) – centro da saciedade do fome • Regulação da ingestão de água: ✓ Hipotálamo lateral – centro da sede • Regulação da diurese: ✓ Síntese de hormônio antidiurético, que aumenta a absorção de água nos túbulos renais, diminuindo assim a eliminação de água pela urina • Regulação do sistema endócrino: ✓ Regula a secreção de todos os hormônios da adenohipófise • Regulação de ritmos circadianos: ✓ O núcleo supraquiasmático é considerado o marcapasso circadiano (parâmetros fisiológicos, metabólicos e comportamentais que oscilam e se repetem a cada 24 hs) 343 EPITÁLAMO ✓ GLÂNDULA PINEAL: secreta melatonina ✓ CONTROLE DO CICLO CIRCADIANO ✓ ligado ao sistema límbico: emoções 345 SUBTÁLAMO ✓ CONTROLE DA MOTRICIDADE ✓ SUA LESÃO PROVOCA O HEMIBALISMO: movimentos involuntários abruptos e possivelmente violentos e envolve mais a musculatura proximal do que distal (especialmente nas extremidades dos membros superiores . Hemibalismo é um tipo de coréia. Telencéfalo • O telencéfalo compreende uma pequena linha mediana situada na porção anterior do III ventrículo (lâmina terminal e comissura anterior) e os dois hemisférios cerebrais, incompletamente separados pela fissura longitudinal do cérebro, cujo o assoalho é formado pelo corpo caloso. 346 347 Telencéfalo • Os hemisférios possuem cavidades, os ventrículos laterais direito e esquerdo, que se comunicam com o III ventrículo pelos forames interventriculares. 348 DIVISÃO EM LOBOS • Os lobos cerebrais recebem o nome de acordo com a sua localização em relação aos ossos do crânio. Portanto, temos 05 (cinco) lobos: frontal, temporal, parietal, occipital e o lobo insular, que é o único que não se relaciona com nenhum osso do crânio, pois está situado profundamente no sulco lateral. • O sulco central separa os lobos frontal e parietal • O sulco lateral separa o lobo temporal dos lobos frontal e parietal • Sulco parieto-occipital 349 CÓRTEX CEREBRAL LOBO FRONTAL: processamentos complexos (cognição, planejamento e iniciação dos movimentos voluntários) LOBO PARIETAL: área de projeção e processamento somestésico LOBO TEMPORAL: área de projeção e processamento auditivo, memória. LOBO OCCIPITAL: área de projeção e processamento visual INSULA: fica oculto sob os lobos frontais e temporal OS LOBOS CEREBRAIS SÃO COMPOSTOS POR GIROS • Giro Pré-central: Pertence ao lobo frontal e onde funciona a área motora do cérebro • Giro Pós Central: Pertence ao lobo parietal e onde funciona a área sensitiva (sensorial) do cérebro • Giro Frontal Inferior esquerdo (área de Broca): Responsável pela fala 355 Pierre-Paul Broca (1824-1888) ÁREAS DE BRODMAN Carl Wernicke ÁREA DA LINGUAGEM: • ÁREA DE BROCA: área 44, 45 Brodmann, giro frontal inferior esquerdo, expressão da linguagem • ÁREAS DE WERNICKE: área 22 de Brodmann, junção lobos parietal/temporal, percepção da linguagem Paul Broca HOMUNCULO PENFIELD 359 360 Córtex Cerebral Substância branca SUBSTANCIAS CINZENTA Córtex cerebral Núcleos da base SUBSTANCIA BRANCA massa medular interna NUCLEOS DA BASE •Globo pálido •Putânem •Núcleo caudado •Corpo amigdalóide •Núcleo basal de Meynert •Claustrum •Núcleo accumbens TELENCÉFALO: NÚCLEOS DA BASE •Núcleo Caudado •Núcleo Lentiforme •Globo Pálido – (Externo e interno) •Putâmen •Claustrum •Corpo Amigdalóide •Núcleo Accumbens •Núcleo basal de Meynert CORPO ESTRIADO (planejamento motor) NÚCLEOS DA BASE DO CÉREBRO • Globo pálido, Putamen, Núcleo caudado • A união deles compõe o Corpo estriado, responsável pelo planejamento motor e tem funções límbicas (comportamento emocional) 363 NÚCLEOS DA BASE E CÁPSULA INTERNA 364 NÚCLEOS DA BASE DO CÉREBRO São constituídos por núcleos cerebrais que apresentam diferentes estruturas e funções. Emitem e recebem estímulos entre si e o córtex, tálamo, tronco encefálico e tem importantes funções como: coordenação motora, comportamentos, emoções e cognição (aprendizado, raciocínio). Os constituintes dos gânglios da base são: ✓ Corpo estriado – É considerado a maior estrutura dos gânglios da base, apresenta estrias internas, onde ocorre a presença de conglomerado de substância cinzenta limitada por substância branca, respectivamente núcleo caudado e putâmen. ✓ Globo Pálido – Está localizado na parte interna do corpo estriado, divide-se em duas estruturas funcionais: uma porção ou segmento interno e outra externa – Gpi e Gpe, essas estruturas são responsáveis pela inibição dos movimentos. ✓ Substância Negra – localizada no mesencéfalo, em sua constituição prevalece neurônios dopaminérgicos, estabelece importantes ações na coordenação motora. ✓ Núcleo Subtalâmico – Estabelecem uma ação excitatória dos neurônios do globo pálido. 367 SÍSTEMA LÍMBICO • Responsável pelo comportamento emocional / personalidade • Componentes: giro do cíngulo, giro parahipocampal, hipocampo (memória), corpo amigdalóide (agressividade e sexualidade), corpos mamilares, fórnix, tubérculo anterior do tálamo, habênulas, uncus (olfato), área septal. 368 369 CORTE SAGITAL MEDIANO DO CÉREBRO Lobo Límbico – é uma região do córtex cerebral constituída por conglomerados de neurônios e sua funções estão relacionadas com atividade sexual, emocional e atua no processamento da memória, essa região é constituída por importantes estruturas como: o Giro do Cíngulo, situa-se acima do corpo caloso, suas funções estão relacionadas à percepção de odores, visões agradáveis e emoções passadas, Giro Parhipocampal, localizado anteriormente ao uncus (estímulos olfativos), sua ação está relacionada a observação de cenas e lugares, Hipocampo cerebral está relacionado a memória e a noção espacial. 370 ✓ VENTRÍCULOS LATERAIS (I, II): CORNOS (ANTERIOR, POSTERIOR, INFERIOR) ✓ FORAME INTERVENTRICULAR ✓ 3º VENTRÍCULO ✓ AQUEDUTO DO MESENCEFALO ✓ 4º VENTRÍCULO ✓ ABERTURAS DO 4º VENTRÍCULO ✓ ESPAÇO SUBARACNÓIDE LÍQUOR OU LÍQUIDO CEREBROSPINAL - LCR Líquor ou Líquido Cerebrospinal • O líquor ou líquido cerebrospinal é um fluido incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares. • A função primordial do líquor é de proteção mecânica do sistema nervoso central, formando um coxim líquido entre este o estojo ósseo • Qualquer pressão ou choque que se exerça em um ponto deste coxim, distribuir-se- á igualmente a todos os pontos (princípio de Pascal) • Por outro lado, em virtude do SNC encontrar-se totalmente submerso em líquido, este torna-se muito mais leve (princípio de Arquimedes), o que reduz o risco de traumatismos do encéfalo. 372 373 VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS (I/II – III – IV) ESPAÇO SUBARACNÓIDE SEIOS VENOSOS DA DURA MATER Formação, absorção e circulação do liquido cerebrospinal • O liquido cerebrospinal é produzido nos plexos corióideos, que se projetam em cada um dos quatro ventrículos; • Os ventrículos laterais contribuem com o maior contingente liquórico, que passa para o terceiro ventrículo pelos forames interventriculares e daí ao quarto ventrículo atravésdo aqueduto do mesencéfalo; • Através das aberturas laterais e mediana, o liquido cerebrospinal ganha o espaço subaracnóideo, sendo reabsorvido principalmente através das granulações aracnóideas que se projetam no interior dos seios da dura- máter 374 Formação, absorção e circulação do liquido cerebrospinal • Os ventrículos encefálicos e o espaço subaracnóideo comportam, ao todo, cerca de 150 ml de líquido cerebrospinal, sendo 20% nos ventrículos e 80% no espaço subaracnóideo. • Esta quantidade é completamente renovada 2 a 4 vezes ao dia. Portanto, diariamente são produzidos cerca de 500 ml de liquido cerebrospinal. • Existem processos patológicos que interferem na produção, circulação e reabsorção do líquido, causando as chamadas hidrocefalias . 375 Hidrocefalia 376 Coleta de Líquido Cerebrospinal • Punção Lombar: O líquor ou líquido cerebrospinal é retirado na região lombar, ao nível das vértebras L3, L4 ou L5, por não haver mais medula espinal que termina ao nível de L2, nesta altura encontramos somente feixes de fibras nervosas denominada cauda eqüina. Devido às diferenças de gradiente de pressão quando estamos de pé (no encéfalo a pressão é mais baixa que na região lombar), existe possibilidade de haver um vazamento do líquor para o espaço peridural pelo furinho da agulha através de uma membrana chamada dura-mater. Isso ocasiona a dor de cabeça conhecida como: "cefaléia pós-punção“. 377 Coleta de Líquido Cerebrospinal • Punção Suboccipital: O líquor ou líquido cerebrospinal é retirado algumas vezes da Cisterna Magna que é de todas as cisternas a maior e mais importante. 378 VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO Círculo Arterial do Cérebro (Polígono de Willis) Sistema Carotídeo •Artéria carótida comum •Artéria carótida interna •Sifão carotídeo •Artéria cerebral média •Artéria cerebral anterior Sistema Basilar •Artéria vertebral •Artéria basilar •Artéria cerebral posterior 379 380 381 Polígono de Willis 385 SUPRIMENTO SANGUÍNEO O encéfalo recebe seu suprimento arterial de dois pares de vasos, as artérias vertebrais e as carótidas internas, que estão interligadas na cavidade do crânio produzindo um círculo arterial do cérebro. As duas artérias vertebrais entram na cavidade do crânio pelo forame magno e fundem imediatamente abaixo da ponte, formando a artéria Basilar. ARTÉRIAS VERTEBRAIS – Cada artéria vertebral se origina da primeira parte da artéria subclávia, na parte inferior do pescoço, e se dirige superiormente, passando pelos forames transversários das seis vértebras cervicais superiores. Ao entrar na cavidade do crânio pelo forame magno, cada artéria emite um pequeno ramo meníngeo. Continuando adiante, a artéria vertebral dá origem a três outros ramos antes de se unir a seu homônimo e formar a artéria basilar, são eles: artéria espinal anterior, artéria cerebelar inferior e posterior. 386 SUPRIMENTO SANGUÍNEO ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS – As duas artérias carótidas internas se originam de um dos dois ramos terminais das artérias carótidas comuns. Elas seguem superiormente até a base do crânio, entrando aí no canal carótido. Ao entrar na cavidade do crânio, cada artéria carótida gera: a artéria oftálmica, a artéria comunicante posterior, a artéria cerebral média e a artéria cerebral anterior. 387 AVE – Acidente Vascular Encefálico – Isquêmico ou Hemorrágico Isquêmico: obstrução de uma artéria. Hemorrágico: ruptura de uma artéria Sequelas podem ser irreversíveis. Fatores de risco: pressão arterial elevada, colesterol alto, obesidade, etc. 388 389 390 01 02 03 01. Ventrículo Lateral esquerdo ou Iº ventrículo. 02. Ventrículo Lateral direito ou IIº ventrículo. 03. IIIº Ventrículo 04. IVº Ventrículo 04 391 VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS VENTRÍCULOS ENCEFÁLICO E SUAS COMUNICAÇÕES Os ventrículos cerebrais ou encefálicos se comunicam entre si: ✓ O telencéfalo corresponde aos ventrículos laterais; ✓ O diencéfalo corresponde ao IIIº ventrículo cerebral. Os ventrículos laterais comunicam-se livremente com o IIIº ventrículo através do forame interventricular; ✓ O mesencéfalo é um canal estreitado, o aqueduto cerebral, o qual comunica o IIIº ventrículo com o IVº ventrículo cerebral; ✓ O IVº ventrículo cerebral é continuado pelo canal central da medula espinal e se se comunica com o espaço subaracnóide. 392 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Simpático e Parassimpático 393 Diferenças: Simpático / Parassimpático 394 395 396 RESUMÃO: SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições. A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso nervoso. As células nervosas estabelecem conexões entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, gerando uma reação em cadeia. 1.1 - Neurônios: células nervosas Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dentritos e axônio. No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas. Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular. O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dentritos, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular. Os corpos celulares dos neurônios estão concentrados no sistema nervoso central e também em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, os gânglios nervosos. Os dentritos e o axônio, genericamente chamados fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo, conectando os corpos celulares dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares. 1.2 - Células Glia Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais. Os astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes. 1.3 - Impulso Nervoso A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as modificações na permeabilidade da membrana plasmática. Em um primeiro instante, abrem-se "portas de passagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade relativa de carga positiva na região interna na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" de K+, permitindo a saída de grande quantidade desses íons. Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas negativas (repolarização). A despolarização em uma região da membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms). O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso, que se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dentritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular, por isso diz que o impulso nervoso no dentrito é celulípeto. O axônio por sua vez, conduz o impulso em direção às suas extremidades, isto é, para longe do corpo celular; por issodiz-se que o impulso nervoso no axônio é celulífugo. A velocidade de propagação do impulso nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células da glia, principalmente células de Schwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta. Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um nódulo de Ranvier para o outro. Nesses neurônios mielinizados, a velocidade de propagação do impulso pode atingir velocidades da ordem de 200m/s (ou 720km/h ). 397 Sistema Nervoso Divisão Partes Funções gerais Sistema nervoso central (SNC) Encéfalo Medula espinal Processamento e integração de informações Sistema nervoso periférico (SNP) Nervos Gânglios Condução de informações entre órgãos receptores de estímulos, o SNC e órgãos efetuadores (músculos, glândulas...) 1.4 - Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares. As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas. Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica). Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós- sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química. Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina (ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina. 1.5 - Sinapses Neuromusculares A ligação entre as terminações axônicas e as células musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora acetilcolina que estimula a contração muscular. 1.6 - Sinapses Elétricas Em alguns tipos de neurônios, o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intermediação de neurotransmissores. As sinapses elétricas ocorrem no sistema nervoso central, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos. 1.7-Sistema Nervoso Periférico é constituído pelos nervos e gânglios nervosos e sua função é conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo humano. 1.8 - Nervos e gânglios nervosos Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos há vasos sanguíneos, responsáveis pela nutrição das fibras nervosas. As fibras presentes nos nervos podem ser tanto dentritos como axônios que conduzem, respectivamente, impulsos nervosos das diversas regiões do corpo ao sistema nervoso central e vice-versa. Gânglios nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos. 398 1.9 - Nervos sensitivos, motores e mistos Nervos sensitivos são os que contêm somente fibras sensitivas, que conduzem impulsos dos órgãos sensitivos para o sistema nervoso central. Nervos motores são os que contêm somente fibras motoras, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas). Nervos mistos contêm tanto fibras sensitivas quanto motoras. 2.0 - Nervos cranianosSão os nervos ligados ao encéfalo, enquanto nervos ligados à medula espinal são denominados nervos espinais ou raquidianos. Possuímos doze pares de nervos cranianos, responsáveis pela intervenção dos órgãos do sentido, dos músculos e glândulas da cabeça, e também de alguns órgãos internos. 2.1 - Nervos espinais ou raquidianos Dispõem-se em pares ao longo da medula, um par por vértebra. Cada nervo do par liga-se lateralmente à medula por meio de duas "raízes", uma localizada em posição mais dorsal e outra em posição mais ventral. A raiz dorsal de um nervo espinal é formada por fibras sensitivas e a raiz ventral, por fibras motoras. 2.2 - Gânglios espinais Na raiz dorsal de cada nervo espinal há um gânglio, o gânglio espinal, onde se localizam os corpos celulares dos neurônios sensitivos. Já os corpos celulares dos neurônios motores localizam-se dentro da medula, na substância cinzenta. Os nervos espinais ramificam-se perto da medula e os diferentes ramos inervam os músculos, a pele e as vísceras. 2.3 - Fisiologia do sistema nervoso 2.3.1 -Funções do encéfalo As informações vindas das diversas partes do corpo, chegam até as partes específicas do encéfalo, chamadas de centros nervosos, onde são integradas para gerar ordens de ação na forma de impulsos nervosos que são emitidas às diversas partes do corpo através das fibras motoras presentes nos nervos cranianos e espinais. O encéfalo humano contém cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. A região superficial do cérebro, que acomoda bilhões de corpos celulares de neurônios (substância cinzenta), constitui o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma atividade específica. 2.3.2 - Tálamo e Hipotálamo Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. Este é uma região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro. O tálamo atua como estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. Ele é responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados. O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que controla a temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo e está envolvido na emoção e no comportamento sexual. 2.3.4 -Tronco Encefálico Formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga (ou bulbo raquidiano), o tronco encefálico conecta o cérebro à medula espinal. Além de coordenar e integrar as informações que chegam ao encéfalo, ele controla a atividade de diversas partes do corpo. O mesencéfalo é responsável por certos reflexos. A ponte é constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo. O bulbo raquidiano participa na coordenação de diversos movimentos corporais e possui importantes centros nervosos. 2.3.5 - Cerebelo É o responsável pela manutenção do equilíbrio corporal, é graças a ele que podemos realizar ações complexas, como andar de bicicleta e tocar violão, por exemplo. O cérebro recebe as informações de diversas partes do encéfalo sobre a posição das articulações e o grau de estiramento dos músculos, bem como informações auditivas e visuais. 3.0 - Funções da medula espinal A medula espinal elabora respostas simples para certos estímulos. Essas respostas medulares, denominadas atos reflexos, permitem ao organismo reagirrapidamente em situações de emergência. A medula funciona também como uma estação retransmissora para o encéfalo. Informações colhidas nas diversas partes do corpo chegam à medula, de onde são retransmitidas ao encéfalo para serem analisadas. Por outro lado, grande parte das ordens elaboradas no encéfalo passa pela medula antes de chegar aos seus destinos. A parte externa da medula, de cor branca, é constituída por feixes de fibras nervosas mielinizadas, denominados tratos nervosos, que são responsáveis pela condução de impulsos das diversas regiões da medula para o encéfalo e vice-versa. 399 400 ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA- SN. NA MEDULA ESPINAL, IDENTIFICAR: 1. Medula espinhal 2. Dura mater 3. Gânglio e Raiz nervosa 4. Cauda equina 5. Filamentos radiculares 6. Substância branca e cinzenta Pia mater NO TRONCO ENCEFÁLICO, IDENTIFICAR: 7. Bulbo 8. Pirâmide do bulbo 9. Ponte 10. Mesencéfalo 11. Pedunculo cerebelar 12. Pedunculo cerebral 13. Fasciculo grácil e cuneiforme 14. Área vestibular 15. Aqueduto do mesencéfalo 16. Colículos 17. subst. negra 401 NO CEREBELO, IDENTIFICAR: 18. Vérmis 19. Hemisférios cerebelares 20. IV ventrículo Arquicerebelo, paleocerebelo, neocerebelo NO DIENCÉFALO, IDENTIFICAR: 21. Tálamo 22. Hipotálamo 23. Subtálamo 24. Epitalamo 25. Hipófise 26. gl. Pineal 267. III ventrículo encefálico 402 NO CÉREBRO INTEIRO, IDENTIFICAR: 28. Lobo (giros) frontal 29. Giro pré-central 30. Sulco central 31. Giro pós-central 32. Lobo parietal 33. Lobo temporal 34. Lobo occipital 35. Sulco lateral Insula NA VISTA MEDIAL DO CORTE SAGITAL DO CÉREBRO, IDENTIFICAR: 36. Corpo caloso 37. Giro do cíngulo 38. Sulco calcarino 39. Fórnix 40. Septo pelúcido NO CORTE TRANSVERSAL DO CÉREBRO, IDENTIFICAR: 41. Tálamo 42. Núcleos da base (globo pálido, putamen, núcleo caudado) 43. Córtex cerebral 44. Centro branco medular 45. Corpo caloso 46. Hipocampo 47. Ventrículos laterais Capsula interna III ventrículo NOS VASOS ENCEFÁLICOS, IDENTIFICAR: 48. a. vertebral 49. a. basilar 50. a. cerebral posterior 51. a. carótida interna 52. a. cerebral média 53. a. cerebral anterior 54. Dura mater e a. meníngea NOS NERVOS ESPINHAIS, IDENTIFICAR: Plexo cervical e nervo frênico 55. Plexo braquial 56. n. mediano 57. n. radial 58. n. ulnar 59. n. axilar N. toracodorsal, n. torácico longo, nn. Peitorais N. supraescapular, nn. subescapulares 60. Plexo lomossacral 61. n. ciático (n. fibular comum e n. tibial) 62. n. femoral 63. n. pudendo N. Fibular superficial, n. fibular profundo, n. safeno, N. sural, n. obturatório, n. iliohipogástrico N. ilioinguinal, n. subcostal, n. cutâneo femoral lateral, nn. Gluteos (superior e inferior) 64. nn. Intercostais NOS NERVOS CRANIANOS, IDENTIFICAR: 66. n. oculomotor 67. n. trigêmio 68. n. facial 69. n. vestibulococlear 70. n. glossofaringeo 71.n. vago 72. n. acessório 73. n. hipoglosso 74. n. olfatótio 75. n. óptico 76. Quiasma óptico 403 404 405 406 407 408 409 hipotálamo septo pelúcido pedunculo cerebral (mesencefalo) tálamo 126- cúneo giro occipitotem poral sulco calcarino 4ºventrículo aqueduto hipófise -gl.pineal -sulco parietooccipital quiasma óptico véu medular 410 lobo occipital 411 subst.negra aqueduto -núcleo rubro uncus -quiasma óptico -n.olfatório corpo caloso corpo mamilar hipófise 412 3ºventrículo corpo caloso -núcleo lentiforme ventrículos laterais tálamo -septo pelúcido centro branco medular Núcleo caudado Corte frontal Corte transversalcórtex cerebral hipocampo -capsula int. 413 a.vertebral a.basilar - a. cerebral posterior -a. carótida interna a.cerebral anterior -a.cerebral média a. cerebelar 414 Dura mater e a. meningea média 415 INTRODUÇÃO SISTEMA DIGESTÓRIO • DIGESTÃO processos pelos quais as substâncias nutritivas são retiradas dos alimentos por ação de enzimas, decompostas em partículas pequenas, aceitas e absorvidas pelo corpo. • Os órgãos digestórios situam-se: – cabeça (cavidade bucal) e – no tronco (tubo digestório). Tubo Digestório: • Boca • Faringe • Esôfago • Estômago • Intestino delgado: duodeno, jejuno e íleo • Intestino grosso: ceco, colon ascendente, colon trasnverso, colon descendente, colon sigmóide • Reto/canal anal/ânus Glândulas Anexas: • Fígado, • pâncreas • gll. salivares (parótida, submandibular, sublingual) 417 Sistema Digestório Humano Porções: Supra- Diafragmática e Infra- Diafragmática 418 419 420 EXERCÍCIO VESÍCULA BILIAR E DUCTOS BILIARES FÍGADO ESÔFAGO DIAFRAGMA PÂNCREAS ESTÔMAGO INTESTINO DELGADO BOCA FARINGE RETO, CANAL ANAL, ÂNUS INTESTINO GROSSO INTESTINO GROSSO BOCA • É a primeira porção do tubo digestivo. • Comunica-se: – anteriormente com o exterior através de uma fenda limitada pelos lábios, a rima bucal e – posteriormente com a parte bucal da faringe. 423 • LÁBIOS • RIMA LABIAL • COMISSURA • TUBÉRCULOS LABIAIS • FILTRO • É A PRIMEIRA PORÇÃO DO CANAL ALIMENTAR. • DIVISÃO: – VESTÍBULO DA BOCA: ESPAÇO LIMITADO POR UM LADO PELOS LÁBIOS E BOCHECHAS E POR OUTRO LADO PELAS GENGIVAS E DENTES. – CAVIDADE BUCAL PROPRIAMENTE DITA: O RESTANTE. BOCA 424 425Vestíbulo bucal Cavidade bucal propriamente dita VESTÍBULO BUCAL ✓ FRÊNULOS LABIAIS ✓ PAPILA (abertura) DO DUCTO PAROTÍDEO DA GL. PARÓTIDA (gl. salivar) 427 CAVIDADE BUCAL • LIMITE: – lateralmente pelas bochechas, – superiormente pelo palato duro, palato mole e úvula palatina. Véu palatino. – inferiormente por músculos que constituem o assoalho da boca. PALATOS • Separa a cavidade bucal da cavidade nasal. • PALATO DURO: formado pelos: – processos palatinos das maxilas e – pelas lâminas horizontais dos ossos palatinos. • PALATO MOLE: formadas pela: – borda posterior (úvula palatina), – dois arcos (palatoglosso e palatofaríngeo) e – uma fossa (tonsilar): Tonsila palatina 429 PALATO DURO 430 PALATO MOLE 431 LÍNGUA • Órgão muscular (l. Glosso). • FUNÇÕES: - Colabora na mastigação e na sucção, - Contém receptores para o paladar e tato - Possibilita a articulação da palavra. • PARTES DA LÍNGUA: - raiz - corpo - ápice • PARTES: ÁPICE, DORSO E RAIZ • TEM MÚSCULOS • PAPILAS GUSTATIVAS: PAPILAS VALADAS; PAPILAS FUNGIFORMES; PAPILAS FILIFORMES; PAPILAS FOLHADAS. LÍNGUA 433 • PAPILAS GUSTATIVAS: ✓ Papilas filiformes (fio): encontrada em toda o dorso da língua e é responsável pelo ato de lamber o alimento. ✓ Papilas fungiformes (cogumelo): 150 a 200, responsáveis pelos sabores doces e salgados (ponta da língua). ✓ Papilas foliadas (folhas): (sabores azedos) ✓ Papilas valadas (circunvaladas): de 6 a 12, em forma o “V” lingual, e são responsáveis pelos sabores amargos. 435 • MÚSCULOS DA LÍNGUA: – Músculos extrínsecos: - Músculo genioglosso: o mais “potente” - Músculo hioglosso - Músculo estíloglosso - Músculo palatoglosso • MÚSCULOS DA LÍNGUA: – Músculos extrínsecos: - Músculo genioglosso: o mais “potente” - Músculo hioglosso - Músculo estíloglosso - Músculo palatoglosso – Músculos intrínsecos: - Músculo longitudinal superior - Músculo longitudinal inferior - Músculo transverso - Músculo vertical M Ú S C U L O S GENIOGLOSSO HIOGLOSSO PALATOGLOSSO ESTÍLOGLOSSO • MÚSCULOS DA LÍNGUA: ✓ Músculos extrínsecos: VERTICAIS E TRANSVERSOS LONGITUDINAL INFERIOR LONGITUDINAL SUPERIOR • MÚSCULOS DA LÍNGUA: ✓ Músculos intrínsecos: 440 VASCULARIZAÇÃO DA LÍNGUA • ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA ✓ ARTÉRIA LINGUAL E ARTÉRIA PROFUNDA DA LÍNGUA • VEIA JUGULAR INTERNA ✓ V. SUBLINGUAL E V. LINGUAL ✓ TRONCO VENOSO TIREOLINGOFACIAL 441 442 ARTÉRIA LINGUAL 443 VEIA LINGUAL 444 INERVAÇÃO DA LÍNGUA ✓ N. TRIGÊMIO (N. LINGUAL) ✓ N. GLOSSOFARINGEO ✓ N. FACIAL ✓ N. HIPOGLOSSO ✓ N. VAGO 445 N. LINGUAL E N. HIPOGLOSSO 446 DRENAGEM LINFÁTICA DA LÍNGUA • LINFONODOSSUBMENTUAIS • LINFONODOS SUBMANDIBULARES • LINFONODOS CERVICAIS PROFUNDOS • LINFONODO JUGULODIGÁSTRICO • LINFONODO JUGULO-OMO- HIÓIDEO ASSOALHO BUCAL ✓ FRÊNULO LINGUAL ✓ PREGA FRANJADA ✓ PREGA SUBLINGUAL ✓ ABERTURAS DOS ÓSTIOS DOS DUCTOS DA GL. SUBLINGUAL ✓ CARUNCULA SUBLINGUAL: ABERTURA DO ÓSTIO DO DUCTO DA GL. SUBMANDIBULAR São estruturas rijas, esbranquiçadas. Dentes: incisivos, caninos, pre-molares e molares Estão implantados nos alvéolos dentários da maxila e da mandíbula. Em cada dente distingue-se: - Coroa = é a parte livre do dente que se projeta na cavidade oral. - Colo = é o ponto de junção entre a coroa e a raiz circundado pela gengiva. - Raiz = é a parte do dente implantada no alvéolo. OS DENTES 449 450 TIPOS DO DENTE DENTES • Estruturas rígidas, esbranquiçadas, implantadas em cavidades da maxila e da mandíbula. • PARTES DO DENTE: – Coroa – Raiz – Colo * Cúspides • TIPOS DE DENTES: - Incisivos 4/4 → Cortar e morder - Caninos 2/2 → Rasgar e prender - Pré-molares 4/4 → Triturar e moer - Molares 6/6 → Triturar e moer 453 ISTMO DAS FAUCES- TRANSIÇÃO BOCA - FARINGE FARINGE • É UM TUBO MUSCULAR ASSOCIADO À DOIS SISTEMAS: – RESPIRATÓRIO – DIGESTIVO. • DIVIDE-SE EM TRÊS PARTES: – NASOFARINGE OU RINOFARINGE – OROFARINGE OU BUCOFARINGE – LARINGOFARINGE NASOFARINGE BUCOFARINGE LARINGOFARINGE 456 • Situa-se: – Istmo das fauces (anterior). – Palato mole e úvula palatina (superior), – Faringe (posterior) – 1/3 posterior da língua e epiglote(inferior), – Tonsilas palatinas (lateral). – De CII a CIII OROFARINGE OROFARINGE ▪ARCOS: PALATOGLOSSO E PALATOFARÍNGEO ▪TONSILA PALATINA (AMIGDALAS) OROFARINGE OROFARINGE ▪ RAIZ DA LÍNGUA ▪ TONSILA LINGUAL ▪ PREGAS GLOSSOEPIGLÓTICAS ▪ EPIGLOTE ▪ VALÉCULAS EPIGLÓTICAS 460 • Situa-se: ✓Epiglote e cartilagem cricóide (anterior). ✓Laringe (posterior) ✓III vertebra cervical (superior), ✓VI vertebra cervical (inferior), LARINGOFARINGE 461 LARINGOFARINGE • RECESSO PIRIFORME • NERVO LARÍNGEO SUPERIOR 462 a b c e f MECANISMO DA DEGLUTIÇÃO ESÔFAGO • Inicia-se como continuação da terminação da faringe e da cartilagem cricóide e termina no estômago, na junção esofagogástrica através do óstio cárdico. • O esôfago é um tubo fibromuscular. • Condução do alimento até o estômago (movimentos peristálticos). • Aproximadamente 25 cm de comprimento. • Dividido em três partes: – Parte cervical – Parte torácica – Parte abdominal RELAÇÕES DO ESÔFAGO 465 467 ESTREITAMENTOS DO ESÔFAGO DIAFRAGMA 468 PLEXO VENOSO SUBMUCOSO ESOFÁFICO • VARIZES ESOFÁGICAS 469 JUNÇÃO ESOFAGOGÁSTRICA ESFÍNCTER FISIOLÓGICO INFERIOR DO ESÔFAGO 471 ABERTURAS NO M. DIAFRAGMA • HIATO AÓRTICO • HIATO ESOFAGICO • FORAME DA V. CAVA INFERIOR 472 HÉRNIA DE HIATO ESOFÁGICO ESTÔMAGO • Órgão bastante distensível • Apresentando uma capacidade de 1 a 2 litros ou mais. • Quando vazio, assemelha-se comumente à letra “J”. • FUNÇÃO DO ESTÔMAGO: – digestão enzimática (principal) • secreção de ácido gástrico • suco gástrico (quimo) – proteínas, ácido clorídrico e muco (digerir). ESTÔMAGO • Estômago, do grego gaster, ventre; o adjetivo gástrico é do latim gastricus • É a parte do tubo digestório mais dilatada, situado entre o esôfago e o duodeno. • Localizado abaixo do diafragma, no lado esquerdo do abdome, nas regiões denominadas: epigástrica e hipocondríca esquerda. • Apresenta duas comunicações: uma superior chamada cárdia, que o comunica ao esôfago (ÓSTIO CÁRDICO) e outra inferior, chamada piloro, que o comunica ao intestino delgado (ÓSTIO PILÓRICO). 474 (ou FLANCO) • PARTES DO ESTÔMAGO: – Fundo do estômago – Corpo do estômago – Parte pilórica do estômago • antro pilórico (parte proximal) • Canal pilórico (parte distal) – Esfíncter pilórico – Óstio pilórico • CURVATURAS DO ESTÔMAGO: – Curvatura maior – Curvatura menor FUNDO CORPO PILÓRICA • MÚSCULO LISO • ÓSTIOS: CÁRDICO E PILÓRICO • SISTEMA DE ESFÍNCTER • PREGAS GÁSTRICAS • CANAL GÁSTRICO 477 ESTÔMAGO ESFÍNCTER PILÓRICO ÓSTIO PILÓRICO 479 Estômago 481 482 483 484 GASTRITE GASTRITE ÚLCERA PATOLOGIAS HIPERTÔNICO ORTOTÔNICO HIPOTÔNICO ATÔNICO TIPOS DE ESTÔMAGO ENDOSCOPIA DIGESTIVA INTESTINO DELGADO • Aproximadamente 4 a 6 m de comprimento (podendo variar até 9 metros). • Processam-se a digestão e a absorção. – os carboidratos em monosacárides – as proteínas em aminoácidos – gorduras em ácidos graxos e glicerina • PARTES DO INTESTINO DELGADO: – Duodeno: Tamanho de 12 dedos – Jejuno: vazio – Íleo: porção final Intestino delgado • Dividido em: duodeno, jejuno e íleo. •Intestino, do grego, enteron •O intestino delgado é a parte do tubo digestório que vai desde o estômago até ao intestino grosso, estando separado de ambos pelo piloro e pelo óstio ileal, respectivamente. •Absorção dos nutrientes (microvilosidades). 489 DUODENO JEJUNO ÍLEO PARTES DO DELGADO DUODENO ✓ Partes: superior, descendente, inferior ou horizontal, ascendente ✓ Flexura duodenojejunal ✓ M. liso ✓ Mucosa copregas circulares DUODENO: •Primeira parte do intestino delgado •Recebe o suco pancreático do pâncreas através do ducto pancreático •Recebe a bile produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar através de ductos biliares (hepático, cístico e colédoco) •Recebe a ampola hepatopancreática •Abertura: Papila duodenal 492 493 494 • O JEJUNO E O ÍLEO são partes difíceis de se definir, por tanto podem ser chamados de alças intestinais (têm entre 4 e 5 metros, ou mais...). 495 496 497 TRANSIÇÃO DELGADO- GROSSO JUNÇÃO ILEOCECAL INTESTINO GROSSO • É a ultima porção do sistema digestório • Mais calibroso e mais curto. • Aproximadamente 1,5-1,8 m de comp. • FUNÇÕES: • Contém restos não digeríveis que são decompostos por massas bacterianas (fermentação, putrefação). • Reabsorver água e sais que atingem o intestino com os sucos digestivos. • formação, transporte e evacuação de fezes. • PARTES DO INTESTINO GROSSO: – Ceco – Colo ascendente – Colo transverso – Colo descendente – Colo sigmóide – Reto – Canal anal – Ânus • CARACTERÍSTICAS – Haustros – Tênias – Apêndices epiplóicos – Apêndice vermiforme APÊNDICE VERMIFORME HAUSTROS TÊNIA TÊNIA APÊNDICES EPIPLÓICOS COLO SIGMÓIDE RETO CECO ÂNUS COLO ASCENDENTE COLO TRANSVERSO COLO DESCENDENTE Canal anal INTESTINO GROSSO PARTES: • Ceco: onde desemboca o intestino delgado e em que existe um prolongamento em forma de tubo de fundo cego chamado de apêndice vermiforme (cecal); • Colo ascendente ou direito; • Colo transverso, que atravessa a cavidade abdominal da direita para a esquerda, • Colo descendente ou esquerdo • Colo sigmóide (pelvino), apresenta um trajeto sinuoso, dirige-se para o plano mediano da pelve onde é continuado pelo reto. 505 Reto Reflexo da defecação. CANAL ANAL E ÂNUS Eliminação das fezes. 506 Reto, canal anal e Ânus AMPOLA DO RETO CANAL ANAL REGIÃO ANO-RETAL REPRESENTANDO UMA HEMORRÓIDA HEMORRÓIDA INTERNA HEMORRÓIDAS EXTERNAS 511 512 513 514 515 516 BOCA, ISTMO DAS FAUCES, OROFARINGE, LARINGOFARINGE, ESOFAGO, ÓSTIO CARDICO, CORPO DO ESTOMAGO (CANAL GÁSTRICO), ANTROPILORO DO ESTOMAGO, CANAL PILORICO DO ESTOMAGO, ÓSTIO PILÓRICO, DUODENO, JEJUNO, ILEO, ÓSTIO ILEOCECOCOLICO, CECO, COLON ASCENDENTE, FLEXURA CÓLICA DIREITA, COLON TRANSVERSO, FLEXURA CÓLICA ESQUERDA, COLON DESCENDENTE, COLON SIGMÓIDE, RETO, CANAL, ANUS PERITÔNIO • É a mais extensa membrana serosa do corpo. • CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS: ✓ A secreção do líquido peritoneal, que reduz o atrito entre as vísceras; ✓ A resistência a infecção pela ação dos macrófagos; ✓ O acúmulo de gordura, em especial no omento maior, que atua como reserva nutricional; ✓ A absorção e a eliminação de substâncias para e da circulação, podendo ser utilizado
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