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Apresentação do PowerPoint De anatomia

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA. PLANO DE ENSINO.
O curso de Anatomia será desenvolvido iniciando-se com uma apresentação da disciplina, cronograma, avaliações, normas de
laboratório, outros. Em seguida, uma aula de introdução ao estudo da anatomia na qual será abordada os termos anatômicos de
posição e direção, conceitos e a divisão do corpo humano. Em seguida, será estudado os sistemas que compõem o corpo humano:
circulatório, respiratório, nervoso , digestório, urinário, reprodutor,. Nas aulas teóricas os alunos deverão acompanhar a explicação do
professor juntamente com a o material didático disponibilizado pelo professor e fazer suas próprias anotações. Já nas aulas práticas
de anatomia, a turma será dividida em grupos e cada aluno deverá ter seu próprio material didático além dos livros indicados na
referência bibliográfica. No início de cada aula prática o professor realizará uma explicação geral sobre o assunto abordado
antecipadamente na aula teórica. Em seguida o aluno com seu material didático e/ou livro atlas deverá identificar nas peças anatômicas
as estruturas solicitadas pelo professor e discriminado no material didático. O professor sempre estará a disposição para o
esclarecimentos das dúvidas.. O objetivo dessa disciplina é fornecer subsídios aos alunos quanto a compreensão e identificação da
organização estrutural do corpo humano, assim como facilitar e padronizar diálogos com outros profissionais das diferentes áreas da
saúde através de um trabalho de interdisciplinaridade. Assim sendo, o aluno adquire inicialmente uma formação pré-clínica. As
avaliações acompanharão rigorosamente o calendário escolar da faculdade e agendadas pelo professor conforme cronograma
disponibilizado no sistema dos alunos. No final do curso, o aluno deverá ser capaz de compreender a constituição do corpo humano e
identificar nas peças, as estruturas anatômicas relevantes a cada área da saúde. Destaca-se a importância da anatomia na formação
pré-clínica do aluno pois segundo o anatomista Keith L. Moore, “examinar um paciente sem um conhecimento profundo da anatomia do
ser vivo é comparável a navegar num mar desconhecido sem mapas. Ambas as situações podem levar ao desastre”.
BOM ESTUDO E MUITA DEDICAÇÃO NA DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA
ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA
O CADÁVER DESCONHECIDO
Caro aluno, ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi sobre o
cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas, cresceu
embalado pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e
sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens.
Por certo, amou e foi amado e sentiu saudades de outros que partiram.
Acalentou e esperou um amanhã feliz e agora jaz na fria mesa, sem que por ele se
tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome, só
Deus sabe, mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a
humanidade que por ele passou indiferente.
Este é o lugar que a morte se ufana em socorrer a vida.
(ROKITANSKI, 1876)
1
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Indicados:
- DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. – Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar, 3ª Ed., Editora Atheneu Ltda., São Paulo, 2006.
- NETTER, F. H - Atlas de Anatomia Humana, Editora Elsevier, São Paulo, 2008.
Complementares:
- MOORE,K.L., DALLEY, A.F. Anatomia Orientada para a Clínica, 4ª edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,2001.
-SOBOTTA, J.; BECKER, H. - Atlas de Anatomia Humana, 20ª Ed., Volume I e II, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1995
-COSENZA, R.M. Fundamentos de Neuroanatomia, 2ª edição, Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998.
-MACHADO, A. Neuroantomia Funcional. Editora Atheneu.
-CLAY J.H., POUNDS DM. Massoterapia Clínica. 2 ed. , editora Manole
- BRANDÃO, M.C.S. Anatomia sistêmica. Visão dinâmica para o estudante. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 2004.
- DE SOUZA, R.R. Anatomia humana. São Paulo: Editora Manole, 2001
- SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. São Paulo: Editora Manole, 1991.
- YOKOSHI, C.; LÜTJEN-DRECOLL, E. e ROHEN, J.W. Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. São Paulo: Editora Manole, 
2002.
- WILLIAMS, P.L.; WARWICK, R.; DYSON, M. e BANNISTER, L.H. Gray – Anatomia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 1995.
- MOORE KL, DALLEY AF. Anatomia Orientada para a Clínica, 4ª edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,2001
- DI DIO, LIBERATO J A.; Princípios básicos e sistêmicos: esquelético, articular e muscular. Editora Atheneu, São Paulo, 2001
-ERHART, EROS ABRANTES, Elementos da Anatomia Humana, Editora Atheneu, São Paulo, 1995
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE. O objetivo desta apostila é auxiliar o aluno no direcionamento do estudo da anatomia durante as
aulas do professor. Em nenhum momento, substituirá os livros indicados acima visto que o aprendizado, de fato, ocorre somente
com a leitura dos livros de Anatomia.
2
NORMAS DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA:
1- PROIBIDO FICAR SEM JALECO e com o mesmo desabotoado;
2- PROIBIDO COM VESTIMENTAS INADEQUADAS (shorts, bermudas, saias, sapatos de plataforma, sapato feminino com salto, croks, calça capri,
sapatos abertos, sandálias, chinelos, sapatilhas, bonés, jaleco de manga curta, tocas....). PORTANTO É OBRIGATÓRIO QUE SEJA: SAPATO FECHADO
(preferência tênis), CALÇA COMPRIDA ATÉ O TORNOZELO/PÉ E JALECO DE MANGA LONGA ATÉ O PUNHO/MÃO;
3- PROIBIDO CONSUMIR ALIMENTOS E BEBIDAS DE QUALQUER TIPO;
4- PROIBIDO ENTRAR NO LABORATÓRIO DESACOMPANHADO DO PROFESSOR OU DO TÉCNICO;
5- PROIBIDO CELULAR LIGADO; APARELHO DE FILMAGEM, APARELHO SONORO, FONE DE OUVIDO e outros aparelhos semelhantes;
6- PROIBIDO ENTRADA DE ALUNOS ACOMPANHADOS DE FILHOS OU CRIANÇAS;
7- PROIBIDO ENTRADA DE ALUNOS ACOMPANHADOS DE VISITANTES SEM AUTORIZAÇÃO
8- PROIBIDO TIRAR FOTOS E FILMAGEM DAS DEPENDÊNCIAS DO LABORATÓRIO BEM COMO DAS PEÇAS ANATÔMICAS;
9- PROIBIDO MANIPULAR AS PEÇAS ANATÔMICAS E RECIPIENTES (CUBAS) SEM AUTORIZAÇÃO DO PROFESSOR OU DO TÉCNICO;
10- PROIBIDO QUALQUER TIPO DE COMPORTAMENTO QUE GERA DESRESPEITO AS PEÇAS CADAVÉRICAS; AOS PROFESSORES,
TÉCNICOS, FUNCIONÁRIOS GERAIS E ALUNOS;
11- PROIBIDO CABELOS SOLTOS;
12- PROIBIDO USO DE ANÉIS , PULSEIRAS, COLARES E ADORNOS EM GERAL;
13- PROIBIDO MANIPULAR AS PEÇAS COM APENAS LUVA EM UMA DAS MÃOS;
14- PROIBIDO USO DE INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS (pinças, bisturi, tesouras...);
15- PROIBIDO MISTURAR AS PEÇAS GLICERINADAS COM ÁGUA E/OU FORMOL
16- PROIBIDO ACESSAR LOCAL PROIBIDO DAS DEPENDÊNCAS DA ANATOMIA.
17- PROBIDO QUALQUER TIPO DE BRINCADEIRA DENTRO DAS DEPENDÊNCIAS DA ANATOMIA
18- proibido tocar nas peças do museu de anatomia;
19- proibido tocar nas peças de sistema nervoso e orelha
20-proibido conversas “paralelas” sobre assuntos NÃO referentes a aula de anatomia. É intolerável conversas durante as explicações do professor nas aulas
21- OS ALUNOS QUE NÃO CUMPRIREM QUALQUER DOS ITENS ACIIMA, SERÃO CONVIDADOS A SEREM RETIRADOS DO LOCAL E
FICARÃO PASSÍVEIS DE PUNIÇÃO PELAS NORMAS REGIDAS DA INSTITUIÇÃO
22. Proibido calça rasgada
23. outros......................
3
4
INTRODUÇÃO À 
ANATOMIA
CONCEITOS 
IMPORTANTES!!!!
NORMAL
INTRODUÇÃO À ANATOMIA
NORMALIDADE E VARIAÇÃO ANATÔMICA
Normalidade: anatomia que predomina na maioria dos indivíduo. 
É O PADRÃO.
Variação Anatômica: alteração morfológica que não prejudica a 
função da estrutura anatômica envolvida no caso. Fatores gerais 
de varia: sexo, idade, raça, etnia, biotipo
5
6
7
ulnar
M. PALMAR LONGO
13
• ANOMALIA: Alteração morfológica com prejuízo funcional
• MONSTRUOSIDADE. Incompatibilidade com a vida
Decúbito dorsal / ventral / lateral 
•Individuo em posição 
ortostática (em pé)
•Olhar no horizonte
•Membros superiores (MMSS) 
abaixados e ao lado do corpo
•Palma da mão para frente
•Membros inferiores (MMII) 
juntos
•Ponta dos pés para frente
POSIÇÃO ANATÔMICA
16
■ LINHA MEDIANA: linha imaginária que 
passa no meio (centro) do corpo
■ MEDIANO: sobre a linha mediana
■ MEDIAL: mais próximoda linha 
mediana
■ LATERAL: mais distante da linha 
mediana
■INTERMÉDIO: entre o medial e o lateral
MIL
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO
17
• M. VASTO MEDIAL
• M. VASTO LATERAL
• M. VASTO INTERMÉDIO
•Anterior/Ventral: para frente
•Posterior/Dorsal: para trás
•Médio: entre o anterior e o posterior
20
21
a. Tibial 
posterior
a. Tibial 
anterior
•Proximal: mais próximo da
raiz do membro superior
(ombro) ou do membro
inferior (quadril)
•Distal: mais distante da raiz
do membro superior (ombro)
ou do membro inferior
(quadril)
•Médio: entre o proximal e o
distal
23
OSSOS DOS DEDOS: FALANGES
25
Lobos Pulmonares
• EXTERNO MÉDIO INTERNO
27
28
PLANOS DE CORTE (secção)
•Mediano (sagital mediano): divide o corpo em metade (antímero)
direita e esquerda
•Frontal (coronal): divide o corpo em parte anterior e posterior
•Transversal (horizontal): divide o corpo em parte superior e inferior
29
33
SISTEMA CIRCULATÓRIO: CORAÇÃO E VASOS
34
• COMPOSTO POR 1 ÓRGÃO PRINCIPAL (CORAÇÃO) E TUBOS (ARTÉRIAS, ARTERÍOLAS, VEIAS,
VÊNULAS E CAPILARES) QUE FAZEM A REDE DE COMUNICAÇÃO DO CORAÇÃO ATÉ AS
CÉLULAS DO NOSSO CORPO.
• CORAÇÃO, SISTEMA ARTERIAL, SISTEMA VENOSO, SISTEMA LINFÁTICO
• SUA FUNÇÃO PRINCIPAL É DE LEVAR OXIGÊNIO E NUTRIENTES.
• O OXIGÊNIO FORNECIDO PELO SISTEMA RESPIRATÓRIO. OS NUTRIENTES SÃO FORNECIDOS
PELO SISTEMA DIGESTÓRIO.
• TUDO CONTROLADO PELO SNC.
DEFINIÇÃO DO SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
35
36
• CORAÇÃO
• SISTEMA ARTERIAL:
artérias de grande calibre,
artérias de médio calibre,
artérias de pequeno
calibre, arteríolas e
capilares arteriais
• SISTEMA VENOSO:
capilares venosos,
vênulas, veias de pequeno
calibre, veias de médio
calibre, veias de grande
calibre,
• ANASTOMOSE:
comunicação entre vasos
• SISTEMA LINFÁTICO:
capilares linfáticos, vasos
linfáticos, linfonodos
38
ANASTOMOSES
39
ANASTOMOSES
40
• SISTEMA ARTERIAL
• SISTEMA VENOSO
• SISTEMA LINFÁTICO
• CAPILARES
• LEITO CAPILAR
SISTEMA LINFÁTICO
CORAÇÃO:
•O coração é uma bomba contrátil, propulsora responsável por injetar o
sangue para todo o corpo.
•Órgão ímpar localizado na cavidade torácica e no espaço entre os pulmões
chamado de mediastino,
•É revestido por um saco fibro-seroso que possui 2 camadas, a mais externa
é fibrosa, e a mais interna é serosa. Esta estrutura é chamada de Saco
Pericárdico (ou Pericárdio).
42
43
44
45
PERICÁRDIO
• Fibroso
• Seroso lamina parietal
• Seroso lamina visceral
• Cavidade pericárdica
Ápice
Base
O CORAÇÃO TEM A FORMA APROXIMADA DE UM CONE TRUNCADO
E APRESENTA:
• BASE: SUPERIOR E PARA DIREITA, NÃO TEM DELIMITAÇÃO
NÍTIDA (CORRESPONDE AOS ÁTRIOS) E É OCUPADA PELAS
RAÍZES DOS GRANDES VASOS DA BASE
• ÁPICE: INFERIOR, PARA ESQUERDA E ARREDONDADO,
CORRESPONDE À EXTREMIDADE DOS VENTRÍCULOS
46
47
LOCALIZAÇÃO DO CORAÇÃO
• NA CAVIDADE TORÁCICA
• SOBRE O M. DIAFRAGMA
• POSTERIOR AO ESTERNO E
CARTILAGENS COSTAIS
• NO MEDIASTINO (ESPAÇO
ENTRE OS PULMÕES)
• POSIÇÃO OBLÍQUA
• 2/3 PARA ESQUERDA, 1/3
PARA DIREITA
• BASE: 3ª COSTELA
• ÁPICE: 5º ESPAÇO
INTERCOSTAL ESQUERDO E
NA LINHA HEMICLAVICULAR
ESQ.
MORFOLOGIA EXTERNA DO CORAÇÃO:
• POSSUI 04 CAVIDADES
02 pósterosuperiores (átrio direito e átrio esquerdo)
02 inferiores (ventrículo direito e ventrículo esquerdo).
Cada átrio apresenta uma expansão anterior: Aurícula direita e Aurícula esquerda
As aurículas são apêndices vistos anteriormente na superfície externa do coração.
Corte frontal
50
Vista anterior
Vista posterior
MORFOLOGIA EXTERNA DO CORAÇÃO:
51
• Sulco interventriculares (anterior e posterior)
• Sulco interatrial
• Sulco coronário (atrioventricular)
• Crux Cordis
• Vórtice
MORFOLOGIA INTERNA DO CORAÇÃO:
• O coração é Formado por três camadas:
Epicárdio (a mais externa),
Miocárdio (região contrátil do coração, músculo),
Endocárdio (a mais interna).
Corte frontalCORTE TRANSVERSAL
54
55
• Quando as paredes do coração são abertas verifica-se que a cavidade
cardíaca apresenta septos. Estes septos subdivide a cavidade cardíaca em
quatro câmaras:
✓ Septo interatrial
É sagital e divide a base do coração em duas câmaras: átrio direito e átrio
esquerdo
✓ Septo interventricular
É sagital e divide a porção inferior do coração em duas câmaras: ventrículo
direito e ventrículo esquerdo
MORFOLOGIA INTERNA DO CORAÇÃO
56
• A parede anterior é acidentada, pela presença dos músculos pectíneos.
• Óstios das veias cavas: superior e inferior.
• Fossa oval: septo interatrial
• Óstio atrioventricular direito, valva atrioventricular direita (valva tricúspide)
• Óstio do seio coronário, drena o sangue venoso do miocárdio.
MORFOLOGIA INTERNA DO ÁTRIO DIREITO
57
58
CIRCULAÇÃO 
FETAL
59
CIRCULAÇÃO FETAL
60
SEIO CORONÁRIO
• Músculos papilares: geralmente são em número de três conjuntos. São
projeções do miocárdio nas paredes internas do ventrículo direito.
• Cordas ou cordoalhas tendíneas: prendem a valva atrioventricular direta
(valva tricúspide) ao ápice dos músculos papilares.
• Trabécula septomarginal
• Trabéculas cárneas
• Valva pulmonar
MORFOLOGIA INTERNA DO VENTRÍCULO DIREITO
61
• Aberturas das veias pulmonares direitas.
• Aberturas das veias pulmonares esquerdas.
• Óstio atrioventricular esquerdo
• Valva atrioventricular esquerda (valva mitral ou bicúspide ou
atrioventricular esquerda).
• Crux Venae Cordis
MORFOLOGIA INTERNA DO ÁTRIO ESQUERDO
63
• Músculos papilares: geralmente são dois conjuntos.
São projeções do miocárdio nas paredes internas do ventrículo
esquerdo.
• Cordas ou cordoalhas tendíneas: prendem a valva
atrioventricular esquerda (válva bicúspide ou mitral ) ao ápice
dos músculos papilares.
• Valva aórtica
MORFOLOGIA INTERNA DO VENTRÍCULO ESQUERDO
64
VALVAS (conjunto de válvulas)
O sistema de valvas tem por função evitar o refluxo sanguíneo.
•Do lado esquerdo entre o átrio e o ventrículo esquerdo encontramos a valva
atrioventricular esquerda ou valva bicúspide ou mitral.
•Do lado direito entre o átrio e o ventrículo direito encontramos a valva
atrioventricular direita ou valva tricúspide.
•As valvas atrioventriculares (D,E) são controladas pelos músculos papilares e
cordas tendineas
1º som (bulha) cardíaca: fechamento das valvas atrioventriculares D, E
2º som cardíaco: fechamento das válvulas semilunares das valvas aórtica e pulmonar
66
Valvulas Semilunares do Tronco Pulmonar (valva 
pulmonar) e da Aorta (valva aórtica)
67
AUSCULTA CARDÍACA
69
REVISÃO
70
71
Cabeça/pescoço
CICLO CARDÍACO
O coração impulsiona 
sangue por contração e 
relaxamento de sua 
musculatura.
•Diástole = relaxamento 
para permitir que o 
sangue encha as câmaras 
cardíacas.
•Sístole = contração para 
impulsionar o sangue para 
os vasos de distribuição.
•SANGUE ARTERIAL: 
rico em oxigênio
• SANGUE VENOSO: 
pobre em oxigênio
72
Ciclo cardíaco
AD VD
Tronco 
pulmonar e 
Artérias 
pulmonares
Pulmões 
(hematose)
AEVEAorta
Corpo (tecidos)
Veias cavas (sup., inf.)
Veias 
pulmonares
73
74
Pequena e Grande circulação
75
Irrigação do Coração (miocárdio)
ARTÉRIAS CORONÁRIAS
DIREITA E ESQUERDA:
• Artéria coronária Direita
emite alguns ramos: Marginal e
Interventricular posterior
(descendente posterior – DP)
• Artéria Coronária Esquerda:
emite alguns ramos: marginal,
circunflexo e Interventricular
anterior (descendente anterior-
DA)
76
DRENAGEM VENSOSA DO MIOCÁRDIO
Seio coronário
79vv.cardiacas
Anatomia Cardiovascular
Veia cava 
inferior
Veia cava 
superior
Artéria 
pulmonar D.
Veias 
pulmonares D.
Átrio D
Aorta 
Artéria 
pulmonar E.
Veias 
pulmonares E.
Septo 
interventri
cular
Valva mitral
Valva tricúspide
Septo 
interatrial
T
ro
n
c
o
 p
u
lm
o
n
a
r
Átrio E.
Valva pulmonar Válva aortica
Tecidos 
Tecidos 
Tecidos 
P
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G
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c
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la
ç
ã
o Pequena circulação
• Nó sinoatrial
• Nó atrioventricular
• Feixe 
atrioventricular 
(his)
• Fibras de purkinje
Sistema circulatório: vasos sanguíneos
107
ARTÉRIAS
108
AORTA: ASCENDENTE, ARCO, DESCENDENTE (TORACICA E ABDOMINAL)
110
A. CARÓTIDA COMUM
A. CARÓTIDA INTERNA
A. CARÓTIDA EXTERNA
A. VERTEBRAL
111
• A. SUBCLAVIA
• A. AXILAR
• A. BRAQUIAL
• A. RADIAL
• A. ULNAR
• ARCO PALMAR
• AA. METACARPICAS
• AA. DIGITAIS
112
• A. ILIACA COMUM
• A. ILIACA EXTERNA
• A. FEMORAL
• A. POPLITEA
• A. TIBIAL (ANTERIOR E POSTERIOR)
• A. FIBULAR
• ARCO PLANTAR 
• A. ARQUEADA
• A. METATARSICAS
• AA. DIGITAIS
113
114
V. JUGULAR (interna e externa)
V. SUBCLÁVIA
V. BRAQUIOCEFÁLICA
V. CAVA SUPERIOR
116
SUPERFICIAIS
v. Cefálica
v. Basilica
v. Mediana do cotovelo
v. Mediana do antebraço
PROFUNDAS:
vv. Radiais
vv. Ulnares
vv. Braquiais
v. Axilar
vv. Subclávia
v. Braquiocefálica
v. Cava superior
117
118
119
SUPERFICIAIS
• V. SAFENA 
MAGNA
• V. SAFENA PARVA
PROFUNDAS
• VV. TIBIAIS
• V. FIBULAR
• V. POPLITEA
• V. FEMORAL
• V. ILIACA 
EXTERNA
• V. ILIACA COMUM
• V. CAVA INFERIOR
AORTA E VEIA CAVA SUPERIOR
121
AORTA E VEIA CAVA INFERIOR
122
• V. ÁZIGO
• V. HEMIÁZIGO
• VV. INTERCOSTAIS
RETORNO VENOSO
principais fatores:
123
1. Presença das válvulas
dentro das veias
2. Quantidade maior de
veias
3. Bomba
musculovenoso:
compressão das veias
pela contração
muscular
4. Respiração, outros..
SISTEMA LINFÁTICO
124
1. Linfonodos
2. Vasos linfáticos: 
2.1 Cisterna do Quilo e Ducto 
torácico
2.2 Ducto linfático direito
125
DUCTO TORÁCICO
126
LINFONOS INGUINAIS 
E ILÍACOS
LINFONODOS
POPLITEOS
127
LINFONODOS AXILARES LINFONODOS CERVICAIS
128
129
130
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – SISTEMA CIRCULATÓRIO
Na anatomia externa do coração e 
vasos da base, identificar:
1. Ventrículo Direito
2. Ventrículo Esquerdo
3. Ápice do coração
4. Átrio Direito
5. Átrio Esquerdo
6. Aurícula Direita
7. Aurícula Esquerda
8. Artéria Tronco-pulmonar
9. Aorta e arco aórtico
10. Veia Cava Superior 
11. Veia cava Inferior
12. Artérias Pulmonares
13. Vv. Pulmonares
14. Tronco Braquiocefálico
15. Artéria Carótida comum direita
16. Artéria Carótida comum esquerda
17. Artéria Subclávia direita
18. Artéria Subclávia esquerda
19. Aa. Coronárias
20. Pericárdio
Na anatomia interna do coração, 
identificar:
21. Ventrículo direito
22. Ventrículo esquerdo
23. Septo interventricular
24. Átrio direito
25. Átrio esquerdo
26. Septo interatrial
27. mm. Papilares
28. Cordas tendíneas
29. Valva atrioventricular direita (tricúspide)
30. Valva atrioventricular esquerda (mitral ou bicúspide)
31.Valva pulmonar
32. Valva aórtica
33. Miocárdio
34. Endocárdio
35. m. pectíneo
36. Fossa oval
131
No membro superior, identificar os vasos:
37. Veia e artéria radial
38. Veia e artéria ulnar
39. Veia Basílica
40. Veia Cefálica
41. Veia Mediana do cotovelo
42. Veia mediana do antebraço
43.Veia e artéria braquial
44. Veia e artéria axilar
45. Veia (v.) e artéria (a.) subclávia
Na pelve e membro inferior, identificar os vasos:
46. a. e v. ilíaca comum
47. a. e v. ilíaca externa
48. a. e v. ilíaca interna
49. a. e v. femoral
50. Veia safena magna
51. a. e v. poplítea
52. a.e v. fibular
53. a. dorsal do pé (“pediosa”)
54. Veia Safena Parva
55. a. e v. tibial anterior
56. a. e v. tibial posterior
No pescoço e cabeça, identificar:
57. Veia Jugular interna
58. Artéria Carótida Comum
59. Artéria Carótida Interna
60. Artéria Carótida Externa
61. a. e v. facial
62. a. e v. temporal
No tórax e abdome, identificar:
63. Aorta: torácica e abdominal
64. Tronco Celíaco
65. Artérias mesentéricas
66. Artérias e veias Renais
67. v. cava inferior
68. v. porta
69. a. e v. esplênica
132
133
134
135
136
137
138
139
SISTEMA RESPIRATÓRIO
140
SISTEMA RESPIRATÓRIO
espiratório • Nariz (narinas)
• Cavidade nasal
• Faringe
• Laringe
• Traquéia
• Brônquios principais
• Brônquios lobares
• Brônquios
segmentares
• Bronquíolos
• Ductos alveolares e
Alvéolos pulmonares
• Pulmões e pleura
143
C
A
M
I
N
H
O
D
O
A
R
NARINAS E FOSSAS NASAIS
FARINGE
LARINGE
TRAQUÉIA
BRÔNQUIOS
BRONQUÍOLOS
ALVÉOLOS PULMONARES
SANGUE
CÉLULA
I
N
S
P
I
R
A
Ç
Ã
O
E
X
P
I
R
A
Ç
Ã
O
144
146
NARIZ e NARINAS
147
NARIZ e NARINAS
CAVIDADE NASAL
• FUNÇÕES:
✓ OLFAÇÃO
✓ FILTRAÇÃO (VIBRISSAS
NASAIS)
✓ UMEDECIMENTO
• COMPONENTES:
✓ CONCHAS NASAIS
✓ MEATOS NASAIS
✓ SEPTO NASAL
(OSTEOCARTILAGINOSO)
✓ ÓSTIO DO DUCTO
NASOLACRINAL
149
SEPTO NASAL E CAVIDADE NASAL
F
 A
 R
 I N
 G
 E
SEPTO 
NASAL
Ducto Naso-lacrimal
151
FARINGE
LARINGE
• Cavidade comum ao sistema digestório e
respiratório.
• Partes: nasofaringe, orofaringe, 
laringofaringe
• Óstio faringeo da tuba auditiva (OFTA)
• Tonsila faríngea
• Epiglote – cartilagem que bloqueia a 
entrada de alimentos na via aérea inferior
• Pregas (cordas) vocais – prega vestibular 
e prega vocal : produção de sons durante 
a passagem de ar.
• Cartilagens: epiglote, tireoide, 
cricóide e aritenoide
palato
152
153
FARINGE
MÚSCULOS CONSTRICTORES DA FARINGE
154
LARINGE
156
LARINGE
LARINGE
TRAQUÉIA
• Anterior e lateralmente , é formada por anéis
cartilaginosos (Anéis Traqueais)
• Posteriormente, é formada pela membrana
traqueal
• Carina: crista interna que marca a divisão da
traquéia em brônquios principais
159
BRÔNQUIOS:
•Ramificações da porção final
da traqueia que penetram nos
pulmões.
•Principais, Lobares e
segmentares
BRONQUÍOLOS:
• ramificações dos
brônquios segmentares
que terminam nos
alvéolos pulmonares.
• Terminais e
respiratórios
161
162
T
R
A
Q
U
É
IA
ÁRVORE BRÔNQUICA
BLS
ALVÉOLOS PULMONARES
• Bolsas de ar ricamente
Vascularizadas.
• Hematose (troca de gases -
transformação de sangue
venoso em sangue arterial).
164
BRÔNQUIOS: Principais, lobares e segmentares
166
167
ARVORE BRONQUICA
 Os pulmões: são os órgãos principais da
respiração e estão contidos na cavidade
torácica.
 Entre os pulmões há uma região mediana
denominada mediastino.
 Localizam-se no mediastino: o coração, os
grandes vasos e seus ramos proximais,
parte do esôfago, parte da traquéia,
brônquios principais, nervos e linfáticos.
 São órgãos de forma cônica, que
apresentam: ápice superior e base
inferior
 faces: costal, medial e diafragmática.
 O Músculo Diafragma separa
internamente a cavidade torácica da
abdominal e sustenta o coração e os pulmões.
Pulmões
169
• Os pulmões se subdividem em lobos:
03 (três) para o pulmão direito: = lobo superior / lobo médio / lobo inferior 
02 (dois) para o pulmão esquerdo = lobo superior / lobo inferior. No lobo superior 
tem a Língula.
• Os lobos do pulmões são separados entre si por fissuras, que são fendas profundas: 
• No pulmão direito observa-se as fissuras:  oblíqua e horizontal.
• No pulmão esquerdo observa-se a fissura:  oblíqua.
• Os lobos pulmonares são subdivididos em segmentos broncopulmonares que são as 
maiores porções de um lobo ventiladas por um brônquio específico
LOBOS E FISSURAS PULMONARES
170
 Na face medial de cada pulmão apresenta uma fenda em forma de raquete 
denominado de hilo do pulmão ou hilo pulmonar.
 Pelo hilo pulmonar entram ou saem estruturas: brônquios, artéria e veias 
pulmonares. O conjunto destas estruturas constituem a raiz do pulmão.
HILO PULMONAR
172
173
176
 Cada pulmão está envolto por um saco seroso completamente fechado,
denominado pleura.
A pleura apresenta dois folhetos:
• Pleura pulmonar (Pleura visceral) que reveste a superfície do pulmão.
• Pleura parietal que recobre a face interna da parede do tórax.
A pleura pulmonar mantêm continuidade com a pleura parietal
PLEURAS177
PLEURA: PARIETAL E VISCERAL
• PLEURA
• CAVIDADE 
PLEURAL
• RECESSO PLEURAL 
COSTOFRÊNICO (OU 
COSTODIAFRAGMÁ
TICO)
180
PLEURA PARIETAL
PLEURA VISCERAL
CAVIDADE PLEURAL
RECESSOS PLEURAIS 
PULMÕES E PLEURA: PROJEÇÃO
DRENAGEM LINFÁTICA DOS PULMÕES
Mecânica Respiratória 
Mecânica Respiratória 
190
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – SISTEMA RESPIRATÓRIO
Na cavidade nasal, identificar:
1. Septo Nasal
2. Conchas Nasais 
3. Meatos nasais
Na região do pescoço, Identificar:
4. Faringe
5. Tonsila faringea
6. OFTA (óstio faringeo da tuba auditiva)
7. Laringe
8. cartilagem Tireoide
9. Epiglote 
10. Cartilagem cricóide
11. Cordas (pregas) vocais
12. Traqueia
Na traquéia, identificar: 
13. Semi-anéis cartilaginosos
14. Carina
Nos brônquios, identificar:
15. Brônquios principais.
16. Brônquios lobares
17. Brônquios segmentares
No Pulmão direito, identificar:
18. Lobo superior 
19. Lobo médio 
20. Lobo Inferior 
21. Fissura horizontal
22. Fissura oblíqua
23. a. pulmonar
24. v. pulmonar
25. Brônquios
26. Pleura
No Pulmão esquerdo, identificar:
27. Lobo superior 
28. Lobo Inferior 
29. Fissura Oblíqua
30. A. Pulmonar
31. V. Pulmonar
32. Brônquio
33. Pleura
34. Língula
191
192
193
194
Sistema Nervoso
195
ANATOMIA DO SISTEMA NERV0SO
DIVISÃO ANATÔMICA DO SN: 
•SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)
•SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)
•CÉLULAS: NEURÔNIOS E NEUROGLIA (GLIA)
196
197
Estrutura do neurônio
198
199
200
201
202
Dependendo da forma como atuam no organismo, os
neurônios podem ser classificados em:
- Sensor ia is : levam as informações dos órgãos dos
sentidos (olhos, orelhas, receptores do paladar, tato e
olfato) até o sistema nervoso central.
- Motores : levam as mensagens de ação (sentar,
correr, pular, andar etc.) do sistema nervoso central até
as glândulas e músculos.
- Assoc ia t ivos ( interneuronio / in te rnuncia l ) :
ligam os neurônios sensoriais aos neurônios motores.
Tipos de neurônios
204
205
206
207
eferente
eferente
208
211
(cerebelo) (Córtex cerebral)
SUBSTÂNCIAS CINZENTA E BRANCA
Encéfalo
Medula espinal
Substância Cinzenta :
• corpos celulares “corpos de neurônios”, coloração cinzenta.
•No cérebro e cerebelo, a subst. Cinzenta é chamada de córtex
Substância Branca:
• Axônios mielínicos e dendritos, coloração branca.
•No cérebro, a subst. Branca é chamada de centro branco medular
•No cerebelo, é chamado de corpo medular
213
214
CÓRTEX CEREBRALE VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS
215
01 02
03
01. Ventrículo Lateral ou Iº ventrículo.
02. Ventrículo Lateral ou IIº ventrículo.
03. IIIº Ventrículo
04. IVº Ventrículo
04
216
VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS
(circulação do líquor)
218
• Oligodendrócito. Bainha de mielina
• Astrócito. Nutrição
• Microglia. Defesa
• Ependima. Líquor
SNC
219
220
221
SN
ponte
mesencéfalo
Tronco 
encefálico
cerebelo
cérebro
SNPeriférico
SNCentral
nn. espinais
bulbo
nn.cranianos
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
Medula Espinal
Encéfalo
Telencéfalo e 
Diencéfalo
gânglios
222
223
224
NERVOS ESPINHAIS NERVOS CRANIANOS
SISTEMA 
NERVOSO Somático ou
voluntário (músculos 
esqueléticos)
Autônomo (SNA), 
(ou involuntário)
músculos liso, cardíaco 
e sistema endócrino
•Periférico (SNP), 
formado por nervos 
cranianos, espinais, 
gânglios nervosos e 
terminações 
nervosas
Parassimpático (desacelera, 
normaliza) “atividades relaxantes”
Simpático (estimula, acelera)
“situações de estresse”
•Central (SNC), formado pelo encéfalo 
(Telencéfalo + Diencéfalo), cerebelo, tronco 
encefálico (Mesencéfalo + Ponte + Bulbo) e 
pela medula espinal
Organização do sistema nervoso
225
226
SOMÁTICOVISCERAL
AUTÔNOMO
Estruturas protetoras
Crânio (Neurocrânio) – 08 Ossos – Fontal, Parietais, 
Temporais, Etmóide, Esfenóide, e Occipital
COLUNA VERTEBRAL
227
2
1
3
4
5
1. CÉREBRO
2. CEREBELO
3. TRONCO ENCEFÁLICO
4. MEDULA ESPINAL
5. NERVOS ESPINAIS
228
12
10
11
9
8
7
6
6. Medula Espinal
7. Bulbo
8. Ponte
9. Mesencéfalo
10.Cerebelo
11. Diencéfalo
12. Telencéfalo
229
230
231
MEDULA ESPINAL
MEDULA ESPINAL
• LOCALIZAÇÃO: NO CANAL VERTEBRAL (DENTRO DA COLUNA VERTEBRAL)
• TÉRMINO: VÉRTEBRA LOMBAR L1/L2
• CAUDA EQUINA: CONJUNTO DE NERVOS NO FINAL DA MEDULA ESPINHAL
• FUNÇÃO: CONDUÇÃO DE INFORMAÇÕES MOTORAS E SENSITIVAS
232
MEDULA ESPINAL
233
235
237
239
Hérnia 
discal
LESÕES da MEDULA ESPINHAL
MEDULA ESPINAL
• Etimologicamente significa
miolo e indica o que está
dentro
• Representa toda porção da
parte central do sistema
nervoso, situada no interior
do canal vertebral
• Pela medula espinal passam
impulsos nervosos
originados no encéfalo
(eferentes), relacionados
com a motricidade e
também provenientes de
todas as partes do corpo
abaixo da cabeça em
direção ao encéfalo
(aferentes), relacionados
com a sensibilidade. 241
MEDULA ESPINAL
• Tem um formato cilindróide,
levemente achatada ântero-
posteriormente;
• No adulto apresenta cerca de
1cm de diâmetro e 45 cm de
comprimento;
• Seu limite superior está no
plano horizontal que passa
ao nível do forame magno do
osso occipital e o inferior no
plano da 2º vértebra lombar
(L2), após este segmento
forma-se a cauda equina
(feixe de nervos);
• 31 pares de nervos espinais
se conectam à medula espinal
por meio das raízes espinais; 242
ANESTESIAS
243
Seu calibre não é uniforme: 
- Intumescência Cervical = origem do Plexo braquial (nervos dos MMSS)
- Intumescência Lombar = origem do Plexo lombossacral (nervos dos MMII)
Forma e Estrutura Geral da Medula Espinal
244
MEDULA ESPINAL: Anatomia interna e suas Função
• A medula Espinal é
constituída por duas
substâncias, internamente
pela substância cinzenta ou
“H” medular formada por
corpos de neurônios e
externamente pela
substância branca,
constituída por fibras
mielínicas.
• A substância cinzenta é
dividida em colunas (cornos)
• A subst. Branca é dividida
em funículos
• Na medula espinhal,
origina-se as raízes
nervosas ventral (motora) e
dorsal (sensitiva) que se
juntam para a formação do
nervo espinhal 245
246
247
249
NERVO ESPINAL
251
SEGMENTOS MEDULARES
•A medula espinal é dividida em segmentos
medulares: cervicais (8), torácicos (12), lombares (5),
sacrais (5), coccígeo (1).
•De cada segmento, origina-se um par de nervos que
apresentam fibras mistas (sensitivas e motoras),
perfazendo um número 31 pares de nervos espinais
que se distribuem da seguinte forma:
✓Região cervical – 08 pares de nervos espinais: CI
→ CVIII;
✓Região Torácica: 12 pares de nervos espinais:
TI→T12;
✓Região Lombar: 05 pares de nervos espinais:
LI→LV;
✓Região Sacral: 05 pares de nervos sacrais (SI-SV);
✓Região Coccígea: 01 par de nervos espinais: Cc.
A divisão da segmentação da medula espinhal
acompanha a divisão dos nervos espinhais
citado acima.
252
253
254
255
Resumão....
• SUBSTÂNCIA CINZENTA: DIVIDIDA EM COLUNAS (CORNOS); “H”
MEDULAR
• SUBST. BRANCA: DIVIDIDA EM FUNÍCULOS
•SEGMENTOS: CERVICAL, TORÁCICO, LOMBAR, SACRAL, COCCÍGEO
257
Via ascendente: sensitiva Via descendente: motora
VIAS DESCENDENTES
(MOTORA)
Músculo 
esquelético
Músculo 
esquelético
Córtex motor
Substância branca: vias eferentes 
(descendentes)
Eferente – via Piramidal = 
tracto córticospinal
anterior e lateral
MEDULA ESPINAL
Decussação das 
pirâmides do bulbo
260
VIAS AFERENTES(ASCENDENTES)
DA SUBSTÂNCIA BRANCA
Aferente = dor e 
temperatura: 
Tracto
espinotalamico
lateral
MEDULA ESPINAL
262
AFERENTE = 
PRÓPRIOCEPÇÃO 
CONSCIENTE, TATO 
EPICRÍTICO/ 
ESTEREOGNOSIA E 
SENSIBILIDADE 
VIBRATÓRIA. FASCÍCULO 
GRÁCIL E CUNEIFORME 
Fascículo grácil
Fascículo 
cuneiforme
263
264
VIAS AFERENTES(ASCENDENTES, SENSITIVAS) DA 
SUBSTÂNCIA BRANCA DA MEDULA ESPINHAL
265
• Tracto espinotalamico lateral (ou Neoespinotalamica):
Dor aguda e localizada
• Tracto espinoreticulotalamico(ou Paleoespinotalamica):
Dor crônica e difusa (em queimação)
• Via trigeminotalâmica: via trigeminal
• Tracto espinocerebelar anterior
• Tracto espinocerebelar posterior
• Tracto espinotalamico anterior
• Fascículo Grácil
• Fascículo Cuneiforme
• Lemnisco medial
VIAS EFERENTES SOMÁTICAS (vias descendentes)
266
• PIRAMIDAIS: COMEÇAM NO CÓRTEX CEREBRAL E TERMINA NA MEDULA
ESPINHAL: Tracto Cortico-espinhal
• EXTRAPIRAMIDAIS: COMEÇAM NO TRONCO ENCEFÁLICO E TERMINAM NA
MEDULA ESPINHAL: Tracto rubroespinhal, reticuloespinhal, vestibuloespinhal, tectoespinhal.
• CORTICO NUCLEAR: Começa no córtex cerebral e termina em alguns núcleos motores do
tronco encefálico.
Cápsula 
interna
FORMAÇÃO DO NERVO ESPINHAL
NA MEDULA ESPINHAL, ORIGINA-SE AS RAÍZES
NERVOSAS VENTRAL (MOTORA) E DORSAL
(SENSITIVA) QUE SE JUNTAM PARA A FORMAÇÃO
DO NERVO ESPINHAL
268
NERVO ESPINHAL
NERVO ESPINAL
NERVOS ESPINHAIS
• RAÍZES
– DORSAL
• Sensitiva
– VENTRAL 
• motora
NERVO 
ESPINAL
COMPONENTES FUNCIONAIS DE UM NERVO ESPINHAL
Fibras sensitivas somáticas gerais
Pele, músculos, tendões e articulação
Fibras sensitivas viscerais
Fibras motoras somáticas
Músculos estriados esqueléticos 
Fibras motoras viscerais
Músculos lisos, cardíaco e glândulas
Plexos Nervosos
PLEXO BRAQUIAL
PLEXO SACRAL
PLEXOS NERVOSOS SOMÁTICOS
275
277
278
Plexo Cervical: Principais nervos
N. FRÊNICO
280NERVO FRÊNICO
NERVO FRÊNICO (origem no plexo 
cervical)
NERVO FRÊNICO
281
Paralisia da cúpula diafragmática
282
283
284
DORES REFERIDAS
PLEXO BRAQUIAL
PLEXO BRAQUIAL
PLEXO BRAQUIAL
PLEXO BRAQUIAL
Plexo Lombar: Principais nervos
Plexo Lombar: Principais nervos
PLEXO SACRAL E COCCÍGEO: PRINCIPAIS NERVOS
Plexo Sacral e Plexo Coccígeo
Plexo Sacral: Principais nervos
PLEXOS NERVOSOS SOMÁTICOS
294
PLEXO CERVICAL:
• n. frênico: m. diafragma
• N. occipital
PLEXO BRAQUIAL:
• n. Mediano
• n. Radial
• n. Ulnar
• n. Axilar
• n. musculocutâneo
• Nn. Subescapulares
• N. toracodorsal
• N. torácico longo
• N. supraescapular
• N. dorsal da escápula
• Nn. Peitoriais (medial e lateral)
• Nn. cutâneos
NN. INTERCOSTAIS
NN. TORACOABDOMINAIS
PLEXO LOMBOSSACRAL
• N. subcostal
• N. iliohipogástrico
• N. ilioinguinal
• n. Femoral
• N. safeno
• N. cutâneo femoral lateral
• n. Obturatório
• nn. Glúteos (superior e inferior)
• n. Pudendo
• N. cutâneo femoral posterior
• Nn. clúnios
• n. Ciático (n. tibial e n. fibular comum)
• N. sural
295
296
DERMÁTOMO E MIÓTOMO
NERVO ESPINAL
Filamentos radiculares
DERMÁTOMOS
298
MENINGES (CRANIANA E ESPINAL)
• São membranas que separam e protegem o encéfalo no
interior da cavidade craniana e a medula espinal e as raízes
espinais da parede do canal vertebral.
• Compreendem de fora para dentro: DURA-MÁTER,
ARACNOIDE-MÁTER, PIA-MÁTER
• ESPAÇO SUBARACNÓIDE: circulação do líquor
299
301
MENINGES
CÉREBRO MEDULA ESPINAL
Envoltórios da Medula espinal: Meninges e espaços
O Sistema Nervoso Central é revestido por três
camadas (membranas) de tecidos sobrepostas:
1.Dura-máter – É a camada mais espessa e
resistente, reveste internamente o crânio e
externamente o encéfalo.
2.Aracnóide-máter – É a camada média das
meninges, suas fibras se entrelaçam como teias de
aranha.
3.Pia-máter – É a camada interna das meninges,
mais fina e contígua ao Sistema Nervoso Central.
• Entre a parte interna óssea do canal vertebral da
coluna vertebral e a dura mater há o espaço
epidural (ou extradural, peridural). No crânio não há
este espaço anatômico real devido a aderência da
dura mater encefálica na parte interna óssea do
crânio.
•Entre a Dura-máter e a Aracnóide está o espaço
subdural,
• Entre a Aracnóide e Pia-Máter se encontra o
espaço subaracnóide por onde transita o Líquor ou
Líquido cérebro-espinal (encefalo-raquidiano) que
tem função mecânica de amortecer os impactos que
incidem sobre o SNC.
302
TRONCO ENCEFÁLICO
TRONCO ENCEFÁLICO
✓Componentes: Mesencéfalo, Ponte e Bulbo,
✓ Interpõe-se entre a medula espinal e o diencéfalo
✓Situado ventralmente ao cerebelo.
304
TRONCO ENCEFÁLICO
✓ Núcleos motores e sensoriais dos nervos cranianos
✓ Sítio de controle de funções vitais (respiração, estado de
consciência e ciclo sono-vigilia, controle cárdio-vascular, etc).
✓ Formação reticular: complexa rede de neurônios que em parte
servem de estações de retransmissão do cérebro para o cerebelo e
medula e vice-versa.
FORMAÇÃO RETICULAR
• Controle do estado de consciência (alerta)- SARA (sistema ativador 
reticular ascendente)
• Controle do sistema nervoso autônomo
• Ativação do córtex cerebral
• Controle motor e sensorial
• Controle neuroendócrino e cardiorespiratório
MESENCÉFALO
✓ Pedúnculo cerebral e Fossa interpeduncular: n. oculomotor
✓ Colículos: via auditiva e visual
✓ N. troclear
✓ Aqueduto do mesencéfalo: estreito canal que atravessa o mesencéfalo,
por onde circula o líquor (líquido cerebroespinal), estabelecendo a
comunicação entre o terceiro e o quarto ventrículo;
307
CORTE TRANSVERSAL NO MESENCÉFALO
309
• Substância Negra:
Relacionada com a Doença de Parkinson
• Aqueduto mesencefálico cerebral:
Canal por onde circula o líquor
Comunica o III com o IV ventrículo
encefálico
• Nucleo rubro:
Controle musculatura distal dos membros
• Colículos:
Vias visual e auditiva.
• Subst. Periaquedutal
Controle da dor (“ mecanismo do portão
da dor”)
311
PONTE
312
✓ SULCO DA ARTÉRIA BASILAR
✓ BRAÇO DA PONTE (PEDÚNCULO CEREBELAR MÉDIA) E N.
TRIGÊMIO
✓ ÁREA VESTIBULAR: EQUILÍBRIO E POSTURA
✓ LOCUS CERÚLEOS: SONO. SONO REM (MOVIMENTOS RÁPIDOS
DOS OLHOS)
BULBO
• PIRÂMIDES: VIA MOTORA SOMÁTICA
• DECUSSAÇÃO DA PIRÂMIDES DO BULBO
• NERVOS CRANIANOS: VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII
• FASCÍCULOS GRÁCIL E CUNEIFORME: RESPONSÁVEIS PELO TATO.
• CONTROLE CARDIORESPIRATÓRIO
314
316
NERVOS CRANIANOS
I PAR: N.OLFATÓRIO
II PAR: N. ÓPTICO
III PAR: N. OCULOMOTOR
IV PAR: N. TROCLEAR
V PAR: N.TRIGÊMEO
VI PAR: N. ABDUCENTE
VII PAR: N. FACIAL
VIII PAR: N. VESTIBULOCOCLEAR
IX PAR: N. GLOSSOFARÍNGEO
X PAR: N. VAGO
XI PAR: N. ACESSÓRIO
XII PAR: N. HIPOGLOSSO
317
319
CEREBELO
CEREBELO
• LOCALIZADO NA FOSSA CEREBELAR DO OSSO OCCIPITAL,
POSTERIOR TRONCO AO ENCEFÁLICO
320
CEREBELO
• SEPARADO DO CÉREBRO PELA TENDA (TENTÓRIO)
• CONTRIBUI NA FORMAÇÃO DO IV VENTRÍCULO
324
CEREBELO
• CONSTITUIÇÃO: Hemisférios cerebelares e o Vermis, folhas e 
lóbulos, sulcos e fissuras.
• FUNÇÕES: equilíbrio, coordenação dos movimentos, 
movimentos finos e delicados, aprendizado motor, correção 
dos movimentos, manutenção do tônus muscular.
326
Morfologia Interna do cerebelo: córtex/ corpo medular/ núcleos
NÚCLEOS CEREBELARES : Fastigial, interposito (globoso e emboliforme), denteado
Divisão e Funções
FISSURA PRIMA 
(PRIMÁRIA)
FISSURA 
PÓSTERO-
LATERAL
(Paleocerebelo. 
Tônus muscular)
(Neocerebelo. 
Movimentos 
coordenados)
(Arquicerebelo. 
Equilíbrio)
DIVISÃO DO CEREBELO
328
329
330
DIVISÃO DO CEREBELO
VIAS CEREBELARES:
1. TRACTO 
ESPINOCEREBELAR 
ANTERIOR 
2. TRACTO 
ESPINOCEREBELAR 
POSTERIOR
333
CÉREBRO
CÉREBRO
✓ DIVIDIDO EM DIENCÉFALO E TELENCÉFALO.
✓ É dividido em dois hemisférios separados incompletamente pela fissura
longitudinal do cérebro
✓ Pesa em média 1000 g na mulher e 1200g no homem
334
Diencéfalo
• Representa uma pequena porção do cérebro, mas
extremamente importante, pois contém vários centros
funcionais para a integração de toda a informação que passa
do tronco encefálico e da medula espinal para os hemisférios
cerebrais, bem como para a integração das atividades
motoras e viscerais;
• A cavidade do diencéfalo é uma estreita fenda ímpar e
mediana denominada lllº ventrículo.
335
DIENCÉFALO
• PARTES: TÁLAMO, HIPOTÁLAMO (GL. HIPOFISE),
SUBTÁLAMO, EPITÁLAMO (GL. PINEAL),
METATÁLAMO
336
T
H S
E
337
HIPÓFISE E PINEAL
338
340
FUNÇÕES DOTÁLAMO
✓ CONTROLE SENSORIAL.
RETRANSMITE AS
INFORMAÇÕES SENSORIAS
(EXCETO O OLFATO) PARA O
CÓRTEX CEREBRAL)
✓ CONTROLE MOTOR
✓ ATIVAÇÃO DO CÓRTEX
CEREBRAL
✓ SISTEMA LÍMBICO:
EMOÇÕES, CONSCIÊNCIA,
COGNIÇÃO
341
HIPOTÁLAMO
FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO RELACIONADOS 
COM A HOMEOSTASIA
• Controle do sistema nervoso 
autônomo:
✓ Hipotálamo anterior –
parassimpático.
✓ Hipotálamo posterior – simpático.
• Regulação da temperatura
corporal:
✓ Hipotálamo anterior – centro da
perda do calor.
✓ Hipotálamo posterior – centro da
conservação do calor.
• Regulação do comportamento
emocional:
✓ Através das conexões que faz com
o sistema límbico.
• Regulação do sono e vigília:
✓ Hipotálamo posterior relaciona-se
com a vigília. 342
Funções do hipotálamo relacionados com a 
homeostasia
• Regulação da ingestão de alimentos:
✓ Hipotálamo lateral – centro da fome
✓ Hipotálamo medial (núcleo ventro-medial) – centro da saciedade do
fome
• Regulação da ingestão de água:
✓ Hipotálamo lateral – centro da sede
• Regulação da diurese:
✓ Síntese de hormônio antidiurético, que aumenta a absorção de
água nos túbulos renais, diminuindo assim a eliminação de água
pela urina
• Regulação do sistema endócrino:
✓ Regula a secreção de todos os hormônios da adenohipófise
• Regulação de ritmos circadianos:
✓ O núcleo supraquiasmático é considerado o marcapasso circadiano
(parâmetros fisiológicos, metabólicos e comportamentais que
oscilam e se repetem a cada 24 hs) 343
EPITÁLAMO
✓ GLÂNDULA PINEAL: secreta melatonina
✓ CONTROLE DO CICLO CIRCADIANO
✓ ligado ao sistema límbico: emoções
345
SUBTÁLAMO
✓ CONTROLE DA MOTRICIDADE
✓ SUA LESÃO PROVOCA O HEMIBALISMO: movimentos involuntários
abruptos e possivelmente violentos e envolve mais a musculatura proximal do que distal
(especialmente nas extremidades dos membros superiores . Hemibalismo é um tipo de coréia.
Telencéfalo 
• O telencéfalo compreende uma pequena linha mediana situada na porção
anterior do III ventrículo (lâmina terminal e comissura anterior) e os dois
hemisférios cerebrais, incompletamente separados pela fissura
longitudinal do cérebro, cujo o assoalho é formado pelo corpo caloso.
346
347
Telencéfalo
• Os hemisférios possuem cavidades, os ventrículos 
laterais direito e esquerdo, que se comunicam com o 
III ventrículo pelos forames interventriculares.
348
DIVISÃO EM LOBOS
• Os lobos cerebrais recebem o nome de acordo com a sua localização em
relação aos ossos do crânio. Portanto, temos 05 (cinco) lobos: frontal,
temporal, parietal, occipital e o lobo insular, que é o único que não se
relaciona com nenhum osso do crânio, pois está situado profundamente no
sulco lateral.
• O sulco central separa os lobos frontal e parietal
• O sulco lateral separa o lobo temporal dos lobos frontal e parietal
• Sulco parieto-occipital
349
CÓRTEX CEREBRAL
LOBO FRONTAL: processamentos complexos 
(cognição, planejamento e iniciação dos 
movimentos voluntários) 
LOBO PARIETAL: área de projeção e 
processamento somestésico
LOBO TEMPORAL: área de projeção e 
processamento auditivo, memória. 
LOBO OCCIPITAL: área de projeção e 
processamento visual
INSULA: fica oculto sob os lobos frontais e 
temporal
OS LOBOS CEREBRAIS SÃO COMPOSTOS POR GIROS
• Giro Pré-central: Pertence ao lobo frontal e onde funciona a área motora do cérebro
• Giro Pós Central: Pertence ao lobo parietal e onde funciona a área sensitiva (sensorial) 
do cérebro
• Giro Frontal Inferior esquerdo (área de Broca): Responsável pela fala
355
Pierre-Paul Broca (1824-1888)
ÁREAS DE BRODMAN
Carl Wernicke
ÁREA DA LINGUAGEM: 
• ÁREA DE BROCA: área 44, 45 Brodmann, giro frontal inferior esquerdo, expressão da linguagem
• ÁREAS DE WERNICKE: área 22 de Brodmann, junção lobos parietal/temporal, percepção da linguagem
Paul Broca 
HOMUNCULO PENFIELD
359
360
Córtex Cerebral
Substância branca
SUBSTANCIAS CINZENTA 
Córtex cerebral 
Núcleos da base
SUBSTANCIA BRANCA
massa medular interna
NUCLEOS DA BASE
•Globo pálido
•Putânem
•Núcleo caudado
•Corpo amigdalóide
•Núcleo basal de Meynert
•Claustrum
•Núcleo accumbens
TELENCÉFALO: NÚCLEOS DA BASE
•Núcleo Caudado 
•Núcleo Lentiforme 
•Globo Pálido
– (Externo e interno) 
•Putâmen
•Claustrum 
•Corpo Amigdalóide
•Núcleo Accumbens 
•Núcleo basal de Meynert
CORPO ESTRIADO
(planejamento motor)
NÚCLEOS DA BASE DO CÉREBRO
• Globo pálido, Putamen, Núcleo caudado
• A união deles compõe o Corpo estriado, responsável pelo planejamento
motor e tem funções límbicas (comportamento emocional)
363
NÚCLEOS DA BASE E CÁPSULA INTERNA
364
NÚCLEOS DA BASE DO CÉREBRO
São constituídos por núcleos cerebrais que apresentam diferentes estruturas e 
funções. Emitem e recebem estímulos entre si e o córtex, tálamo, tronco 
encefálico e tem importantes funções como: coordenação motora, 
comportamentos, emoções e cognição (aprendizado, raciocínio).
Os constituintes dos gânglios da base são:
✓ Corpo estriado – É considerado a maior estrutura dos gânglios da base, 
apresenta estrias internas, onde ocorre a presença de conglomerado de 
substância cinzenta limitada por substância branca, respectivamente núcleo 
caudado e putâmen.
✓ Globo Pálido – Está localizado na parte interna do corpo estriado, divide-se 
em duas estruturas funcionais: uma porção ou segmento interno e outra 
externa – Gpi e Gpe, essas estruturas são responsáveis pela inibição dos 
movimentos.
✓ Substância Negra – localizada no mesencéfalo, em sua constituição 
prevalece neurônios dopaminérgicos, estabelece importantes ações na 
coordenação motora.
✓ Núcleo Subtalâmico – Estabelecem uma ação excitatória dos neurônios do 
globo pálido.
367
SÍSTEMA LÍMBICO
• Responsável pelo comportamento emocional / personalidade
• Componentes: giro do cíngulo, giro parahipocampal, hipocampo (memória), corpo
amigdalóide (agressividade e sexualidade), corpos mamilares, fórnix, tubérculo
anterior do tálamo, habênulas, uncus (olfato), área septal.
368
369
CORTE SAGITAL MEDIANO DO CÉREBRO
Lobo Límbico – é uma região do córtex cerebral constituída por conglomerados de
neurônios e sua funções estão relacionadas com atividade sexual, emocional e
atua no processamento da memória, essa região é constituída por importantes
estruturas como: o Giro do Cíngulo, situa-se acima do corpo caloso, suas funções
estão relacionadas à percepção de odores, visões agradáveis e emoções
passadas, Giro Parhipocampal, localizado anteriormente ao uncus (estímulos
olfativos), sua ação está relacionada a observação de cenas e lugares, Hipocampo
cerebral está relacionado a memória e a noção espacial.
370
✓ VENTRÍCULOS LATERAIS (I, II): CORNOS (ANTERIOR, POSTERIOR, INFERIOR)
✓ FORAME INTERVENTRICULAR
✓ 3º VENTRÍCULO
✓ AQUEDUTO DO MESENCEFALO
✓ 4º VENTRÍCULO
✓ ABERTURAS DO 4º VENTRÍCULO
✓ ESPAÇO SUBARACNÓIDE 
LÍQUOR OU LÍQUIDO CEREBROSPINAL - LCR
Líquor ou Líquido Cerebrospinal
• O líquor ou líquido cerebrospinal é um fluido
incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as
cavidades ventriculares.
• A função primordial do líquor é de proteção
mecânica do sistema nervoso central,
formando um coxim líquido entre este o estojo
ósseo
• Qualquer pressão ou choque que se exerça em
um ponto deste coxim, distribuir-se- á
igualmente a todos os pontos (princípio de
Pascal)
• Por outro lado, em virtude do SNC encontrar-se
totalmente submerso em líquido, este torna-se
muito mais leve (princípio de Arquimedes), o que
reduz o risco de traumatismos do encéfalo.
372
373
VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS (I/II – III – IV) ESPAÇO 
SUBARACNÓIDE SEIOS VENOSOS DA DURA MATER
Formação, absorção e circulação do liquido 
cerebrospinal
• O liquido cerebrospinal é produzido nos plexos
corióideos, que se projetam em cada um dos quatro
ventrículos;
• Os ventrículos laterais contribuem com o maior contingente
liquórico, que passa para o terceiro ventrículo pelos forames
interventriculares e daí ao quarto ventrículo atravésdo
aqueduto do mesencéfalo;
• Através das aberturas laterais e mediana, o liquido
cerebrospinal ganha o espaço subaracnóideo, sendo
reabsorvido principalmente através das granulações
aracnóideas que se projetam no interior dos seios da dura-
máter
374
Formação, absorção e circulação do 
liquido cerebrospinal
• Os ventrículos encefálicos e o
espaço subaracnóideo
comportam, ao todo, cerca de
150 ml de líquido cerebrospinal,
sendo 20% nos ventrículos e 80%
no espaço subaracnóideo.
• Esta quantidade é
completamente renovada 2 a 4
vezes ao dia. Portanto,
diariamente são produzidos
cerca de 500 ml de liquido
cerebrospinal.
• Existem processos patológicos que
interferem na produção, circulação
e reabsorção do líquido, causando
as chamadas hidrocefalias .
375
Hidrocefalia
376
Coleta de Líquido Cerebrospinal 
• Punção Lombar: O líquor ou líquido cerebrospinal é retirado na região
lombar, ao nível das vértebras L3, L4 ou L5, por não haver mais medula
espinal que termina ao nível de L2, nesta altura encontramos somente
feixes de fibras nervosas denominada cauda eqüina.
Devido às diferenças de gradiente de pressão quando estamos de pé (no
encéfalo a pressão é mais baixa que na região lombar), existe
possibilidade de haver um vazamento do líquor para o espaço peridural
pelo furinho da agulha através de uma membrana chamada dura-mater.
Isso ocasiona a dor de cabeça conhecida como: "cefaléia pós-punção“.
377
Coleta de Líquido Cerebrospinal 
• Punção Suboccipital: O líquor ou líquido cerebrospinal é 
retirado algumas vezes da Cisterna Magna que é de todas as 
cisternas a maior e mais importante.
378
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO
Círculo Arterial do Cérebro
(Polígono de Willis)
Sistema Carotídeo
•Artéria carótida comum 
•Artéria carótida interna
•Sifão carotídeo
•Artéria cerebral média
•Artéria cerebral anterior
Sistema Basilar
•Artéria vertebral
•Artéria basilar
•Artéria cerebral posterior
379
380
381
Polígono 
de Willis
385
SUPRIMENTO SANGUÍNEO
O encéfalo recebe seu suprimento arterial de dois pares de vasos,
as artérias vertebrais e as carótidas internas, que estão
interligadas na cavidade do crânio produzindo um círculo arterial do
cérebro.
As duas artérias vertebrais entram na cavidade do crânio pelo
forame magno e fundem imediatamente abaixo da ponte, formando
a artéria Basilar.
ARTÉRIAS VERTEBRAIS – Cada artéria vertebral se origina da
primeira parte da artéria subclávia, na parte inferior do pescoço, e
se dirige superiormente, passando pelos forames transversários
das seis vértebras cervicais superiores. Ao entrar na cavidade do
crânio pelo forame magno, cada artéria emite um pequeno ramo
meníngeo. Continuando adiante, a artéria vertebral dá origem a três
outros ramos antes de se unir a seu homônimo e formar a artéria
basilar, são eles: artéria espinal anterior, artéria cerebelar inferior e
posterior.
386
SUPRIMENTO SANGUÍNEO
ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS – As duas artérias
carótidas internas se originam de um dos dois ramos
terminais das artérias carótidas comuns. Elas seguem
superiormente até a base do crânio, entrando aí no canal
carótido. Ao entrar na cavidade do crânio, cada artéria
carótida gera: a artéria oftálmica, a artéria comunicante
posterior, a artéria cerebral média e a artéria cerebral anterior.
387
AVE – Acidente Vascular Encefálico – Isquêmico ou 
Hemorrágico 
Isquêmico: obstrução de uma artéria. Hemorrágico: ruptura de uma artéria
Sequelas podem ser irreversíveis.
Fatores de risco: pressão arterial elevada, colesterol alto, obesidade, etc.
388
389
390
01 02
03
01. Ventrículo Lateral esquerdo ou Iº ventrículo.
02. Ventrículo Lateral direito ou IIº ventrículo.
03. IIIº Ventrículo
04. IVº Ventrículo
04
391
VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS
VENTRÍCULOS ENCEFÁLICO E SUAS COMUNICAÇÕES
Os ventrículos cerebrais ou encefálicos se comunicam
entre si:
✓ O telencéfalo corresponde aos ventrículos laterais;
✓ O diencéfalo corresponde ao IIIº ventrículo cerebral.
Os ventrículos laterais comunicam-se livremente com
o IIIº ventrículo através do forame interventricular;
✓ O mesencéfalo é um canal estreitado, o aqueduto
cerebral, o qual comunica o IIIº ventrículo com o IVº
ventrículo cerebral;
✓ O IVº ventrículo cerebral é continuado pelo canal
central da medula espinal e se se comunica com o
espaço subaracnóide.
392
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Simpático e Parassimpático
393
Diferenças: Simpático / Parassimpático
394
395
396
RESUMÃO: SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, 
bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.
A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as 
mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso 
nervoso.
As células nervosas estabelecem conexões entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, 
gerando uma reação em cadeia.
1.1 - Neurônios: células nervosas
Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dentritos e axônio.
No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.
Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de 
outras células em direção ao corpo celular.
O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dentritos, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos 
provenientes do corpo celular.
Os corpos celulares dos neurônios estão concentrados no sistema nervoso central e também em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, 
os gânglios nervosos. Os dentritos e o axônio, genericamente chamados fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo, conectando os corpos celulares 
dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares.
1.2 - Células Glia
Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e 
auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais. Os 
astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células 
do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes.
1.3 - Impulso Nervoso
A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as modificações na permeabilidade da membrana plasmática. Em um primeiro 
instante, abrem-se "portas de passagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade 
relativa de carga positiva na região interna na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" de K+, 
permitindo a saída de grande quantidade desses íons. Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas negativas (repolarização). A 
despolarização em uma região da membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms).
O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de 
propagação é o impulso nervoso, que se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dentritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo 
celular, por isso diz que o impulso nervoso no dentrito é celulípeto. O axônio por sua vez, conduz o impulso em direção às suas extremidades, isto é, para 
longe do corpo celular; por issodiz-se que o impulso nervoso no axônio é celulífugo.
A velocidade de propagação do impulso nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. A propagação rápida dos impulsos nervosos é 
garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas 
plasmáticas de células da glia, principalmente células de Schwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos 
de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta.
Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um 
nódulo de Ranvier para o outro. Nesses neurônios mielinizados, a velocidade de propagação do impulso pode atingir velocidades da ordem de 200m/s 
(ou 720km/h ).
397
Sistema Nervoso 
Divisão
Partes
Funções gerais
Sistema nervoso central (SNC)
Encéfalo
Medula espinal
Processamento e integração de informações
Sistema nervoso periférico (SNP)
Nervos
Gânglios
Condução de informações entre órgãos receptores de estímulos, o SNC e órgãos efetuadores (músculos, glândulas...)
1.4 - Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células
Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo 
entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, 
musculares ou glandulares.
As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas.
Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as 
membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica).
Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas 
denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-
sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química.
Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina 
(ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina.
1.5 - Sinapses Neuromusculares
A ligação entre as terminações axônicas e as células musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora 
acetilcolina que estimula a contração muscular.
1.6 - Sinapses Elétricas
Em alguns tipos de neurônios, o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intermediação de 
neurotransmissores. As sinapses elétricas ocorrem no sistema nervoso central, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos.
1.7-Sistema Nervoso Periférico é constituído pelos nervos e gânglios nervosos e sua função é conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo 
humano.
1.8 - Nervos e gânglios nervosos
Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos há vasos sanguíneos, responsáveis pela nutrição das fibras 
nervosas.
As fibras presentes nos nervos podem ser tanto dentritos como axônios que conduzem, respectivamente, impulsos nervosos das diversas regiões do corpo ao 
sistema nervoso central e vice-versa.
Gânglios nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas 
dilatações em certos nervos.
398
1.9 - Nervos sensitivos, motores e mistos
Nervos sensitivos são os que contêm somente fibras sensitivas, que conduzem impulsos dos órgãos sensitivos para o sistema nervoso central. Nervos motores são os que 
contêm somente fibras motoras, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas). Nervos mistos contêm tanto fibras 
sensitivas quanto motoras.
2.0 - Nervos cranianosSão os nervos ligados ao encéfalo, enquanto nervos ligados à medula espinal são denominados nervos espinais ou raquidianos. Possuímos doze 
pares de nervos cranianos, responsáveis pela intervenção dos órgãos do sentido, dos músculos e glândulas da cabeça, e também de alguns órgãos internos.
2.1 - Nervos espinais ou raquidianos
Dispõem-se em pares ao longo da medula, um par por vértebra. Cada nervo do par liga-se lateralmente à medula por meio de duas "raízes", uma localizada em posição mais 
dorsal e outra em posição mais ventral.
A raiz dorsal de um nervo espinal é formada por fibras sensitivas e a raiz ventral, por fibras motoras.
2.2 - Gânglios espinais
Na raiz dorsal de cada nervo espinal há um gânglio, o gânglio espinal, onde se localizam os corpos celulares dos neurônios sensitivos. Já os corpos celulares dos neurônios 
motores localizam-se dentro da medula, na substância cinzenta. Os nervos espinais ramificam-se perto da medula e os diferentes ramos inervam os músculos, a pele e as 
vísceras.
2.3 - Fisiologia do sistema nervoso
2.3.1 -Funções do encéfalo
As informações vindas das diversas partes do corpo, chegam até as partes específicas do encéfalo, chamadas de centros nervosos, onde são integradas para gerar ordens de 
ação na forma de impulsos nervosos que são emitidas às diversas partes do corpo através das fibras motoras presentes nos nervos cranianos e espinais.
O encéfalo humano contém cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. A região superficial do cérebro, que acomoda bilhões de corpos celulares de 
neurônios (substância cinzenta), constitui o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla 
uma atividade específica.
2.3.2 - Tálamo e Hipotálamo
Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. Este é uma região de 
substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro. O tálamo atua como estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. Ele é 
responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados.
O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela 
homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que controla a 
temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo e está envolvido na emoção e no comportamento sexual.
2.3.4 -Tronco Encefálico
Formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga (ou bulbo raquidiano), o tronco encefálico conecta o cérebro à medula espinal. Além de coordenar e integrar 
as informações que chegam ao encéfalo, ele controla a atividade de diversas partes do corpo.
O mesencéfalo é responsável por certos reflexos. A ponte é constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo. O bulbo 
raquidiano participa na coordenação de diversos movimentos corporais e possui importantes centros nervosos.
2.3.5 - Cerebelo
É o responsável pela manutenção do equilíbrio corporal, é graças a ele que podemos realizar ações complexas, como andar de bicicleta e tocar violão, por exemplo. O 
cérebro recebe as informações de diversas partes do encéfalo sobre a posição das articulações e o grau de estiramento dos músculos, bem como informações auditivas e 
visuais.
3.0 - Funções da medula espinal
A medula espinal elabora respostas simples para certos estímulos. Essas respostas medulares, denominadas atos reflexos, permitem ao organismo reagirrapidamente em 
situações de emergência. A medula funciona também como uma estação retransmissora para o encéfalo. Informações colhidas nas diversas partes do corpo chegam à 
medula, de onde são retransmitidas ao encéfalo para serem analisadas. Por outro lado, grande parte das ordens elaboradas no encéfalo passa pela medula antes de chegar aos 
seus destinos.
A parte externa da medula, de cor branca, é constituída por feixes de fibras nervosas mielinizadas, denominados tratos nervosos, que são responsáveis pela condução de 
impulsos das diversas regiões da medula para o encéfalo e vice-versa.
399
400
ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA- SN. 
NA MEDULA ESPINAL, IDENTIFICAR:
1. Medula espinhal
2. Dura mater
3. Gânglio e Raiz nervosa
4. Cauda equina
5. Filamentos radiculares
6. Substância branca e cinzenta
Pia mater
NO TRONCO ENCEFÁLICO, IDENTIFICAR:
7. Bulbo
8. Pirâmide do bulbo
9. Ponte
10. Mesencéfalo
11. Pedunculo cerebelar
12. Pedunculo cerebral
13. Fasciculo grácil e cuneiforme
14. Área vestibular
15. Aqueduto do mesencéfalo
16. Colículos
17. subst. negra
401
NO CEREBELO, 
IDENTIFICAR:
18. Vérmis
19. Hemisférios cerebelares
20. IV ventrículo
Arquicerebelo, paleocerebelo, 
neocerebelo
NO DIENCÉFALO, 
IDENTIFICAR:
21. Tálamo
22. Hipotálamo
23. Subtálamo
24. Epitalamo
25. Hipófise
26. gl. Pineal
267. III ventrículo encefálico
402
NO CÉREBRO INTEIRO, 
IDENTIFICAR:
28. Lobo (giros) frontal
29. Giro pré-central
30. Sulco central
31. Giro pós-central
32. Lobo parietal
33. Lobo temporal
34. Lobo occipital
35. Sulco lateral
Insula
NA VISTA MEDIAL DO CORTE 
SAGITAL DO CÉREBRO, 
IDENTIFICAR:
36. Corpo caloso
37. Giro do cíngulo
38. Sulco calcarino
39. Fórnix
40. Septo pelúcido 
NO CORTE TRANSVERSAL DO 
CÉREBRO, IDENTIFICAR:
41. Tálamo
42. Núcleos da base (globo pálido, 
putamen, núcleo caudado)
43. Córtex cerebral
44. Centro branco medular
45. Corpo caloso
46. Hipocampo
47. Ventrículos laterais
Capsula interna
III ventrículo
NOS VASOS ENCEFÁLICOS, IDENTIFICAR:
48. a. vertebral
49. a. basilar
50. a. cerebral posterior
51. a. carótida interna
52. a. cerebral média
53. a. cerebral anterior
54. Dura mater e a. meníngea
NOS NERVOS ESPINHAIS, IDENTIFICAR:
Plexo cervical e nervo frênico
55. Plexo braquial
56. n. mediano
57. n. radial
58. n. ulnar
59. n. axilar
N. toracodorsal, n. torácico longo, nn. Peitorais
N. supraescapular, nn. subescapulares
60. Plexo lomossacral
61. n. ciático (n. fibular comum e n. tibial)
62. n. femoral
63. n. pudendo
N. Fibular superficial, n. fibular profundo, n. safeno,
N. sural, n. obturatório, n. iliohipogástrico
N. ilioinguinal, n. subcostal, n. cutâneo femoral lateral, 
nn. Gluteos (superior e inferior)
64. nn. Intercostais
NOS NERVOS CRANIANOS, 
IDENTIFICAR:
66. n. oculomotor
67. n. trigêmio
68. n. facial
69. n. vestibulococlear
70. n. glossofaringeo
71.n. vago
72. n. acessório
73. n. hipoglosso
74. n. olfatótio
75. n. óptico
76. Quiasma óptico
403
404
405
406
407
408
409
hipotálamo
septo 
pelúcido
pedunculo cerebral
(mesencefalo)
tálamo
126- cúneo
giro occipitotem
poral
sulco calcarino
4ºventrículo
aqueduto
hipófise
-gl.pineal
-sulco 
parietooccipital
quiasma óptico
véu medular
410
lobo 
occipital
411
subst.negra
aqueduto
-núcleo rubro
uncus
-quiasma
óptico
-n.olfatório
corpo caloso
corpo mamilar
hipófise
412
3ºventrículo
corpo caloso
-núcleo
lentiforme
ventrículos laterais
tálamo
-septo pelúcido
centro branco medular
Núcleo caudado
Corte frontal Corte transversalcórtex cerebral
hipocampo
-capsula int.
413
a.vertebral
a.basilar
- a. cerebral 
posterior
-a. carótida interna
a.cerebral anterior
-a.cerebral média
a. cerebelar
414
Dura mater e a. meningea média
415
INTRODUÇÃO
SISTEMA DIGESTÓRIO
• DIGESTÃO  processos pelos quais as
substâncias nutritivas são retiradas dos
alimentos por ação de enzimas, decompostas em
partículas pequenas, aceitas e absorvidas pelo
corpo.
• Os órgãos digestórios situam-se:
– cabeça (cavidade bucal) e
– no tronco (tubo digestório).
Tubo Digestório: 
• Boca
• Faringe
• Esôfago
• Estômago
• Intestino delgado: duodeno, 
jejuno e íleo
• Intestino grosso: ceco, colon
ascendente, colon trasnverso, 
colon descendente, colon
sigmóide
• Reto/canal anal/ânus
Glândulas Anexas: 
• Fígado, 
• pâncreas 
• gll. salivares (parótida, 
submandibular, sublingual)
417
Sistema Digestório Humano
Porções:
Supra-
Diafragmática 
e
Infra-
Diafragmática
418
419
420
EXERCÍCIO
VESÍCULA BILIAR
E DUCTOS BILIARES
FÍGADO
ESÔFAGO
DIAFRAGMA
PÂNCREAS
ESTÔMAGO
INTESTINO 
DELGADO
BOCA
FARINGE
RETO, CANAL 
ANAL, ÂNUS
INTESTINO 
GROSSO INTESTINO 
GROSSO
BOCA
• É a primeira porção
do tubo digestivo.
• Comunica-se:
– anteriormente com
o exterior através
de uma fenda
limitada pelos
lábios, a rima
bucal e
– posteriormente com
a parte bucal da
faringe.
423
• LÁBIOS
• RIMA LABIAL
• COMISSURA
• TUBÉRCULOS
LABIAIS
• FILTRO
• É A PRIMEIRA PORÇÃO DO CANAL ALIMENTAR.
• DIVISÃO:
– VESTÍBULO DA BOCA: ESPAÇO LIMITADO POR UM LADO
PELOS LÁBIOS E BOCHECHAS E POR OUTRO LADO PELAS
GENGIVAS E DENTES.
– CAVIDADE BUCAL PROPRIAMENTE DITA: O RESTANTE.
BOCA
424
425Vestíbulo bucal
Cavidade bucal propriamente dita
VESTÍBULO BUCAL
✓ FRÊNULOS LABIAIS
✓ PAPILA (abertura) DO DUCTO PAROTÍDEO DA GL. 
PARÓTIDA (gl. salivar)
427
CAVIDADE BUCAL
• LIMITE:
– lateralmente pelas bochechas,
– superiormente pelo palato duro, palato mole e úvula
palatina. Véu palatino.
– inferiormente por músculos que constituem o assoalho da
boca.
PALATOS
• Separa a cavidade bucal da cavidade nasal.
• PALATO DURO: formado pelos:
– processos palatinos das maxilas e
– pelas lâminas horizontais dos ossos palatinos.
• PALATO MOLE: formadas pela:
– borda posterior (úvula palatina),
– dois arcos (palatoglosso e palatofaríngeo) e
– uma fossa (tonsilar): Tonsila palatina
429
PALATO DURO
430
PALATO MOLE
431
LÍNGUA
• Órgão muscular (l. Glosso).
• FUNÇÕES:
- Colabora na mastigação e na
sucção,
- Contém receptores para o
paladar e tato
- Possibilita a articulação da
palavra.
• PARTES DA LÍNGUA:
- raiz
- corpo
- ápice
• PARTES: ÁPICE, DORSO E RAIZ
• TEM MÚSCULOS
• PAPILAS GUSTATIVAS:
PAPILAS VALADAS;
PAPILAS FUNGIFORMES;
PAPILAS FILIFORMES;
PAPILAS FOLHADAS.
LÍNGUA 
433
• PAPILAS GUSTATIVAS:
✓ Papilas filiformes (fio):
encontrada em toda o dorso da
língua e é responsável pelo ato de
lamber o alimento.
✓ Papilas fungiformes (cogumelo):
150 a 200, responsáveis pelos
sabores doces e salgados (ponta da
língua).
✓ Papilas foliadas (folhas): (sabores
azedos)
✓ Papilas valadas (circunvaladas):
de 6 a 12, em forma o “V” lingual,
e são responsáveis pelos sabores
amargos.
435
• MÚSCULOS DA LÍNGUA:
– Músculos extrínsecos:
- Músculo genioglosso: o mais “potente”
- Músculo hioglosso
- Músculo estíloglosso
- Músculo palatoglosso
• MÚSCULOS DA LÍNGUA:
– Músculos extrínsecos:
- Músculo genioglosso: o mais “potente”
- Músculo hioglosso
- Músculo estíloglosso
- Músculo palatoglosso
– Músculos intrínsecos:
- Músculo longitudinal superior
- Músculo longitudinal inferior
- Músculo transverso
- Músculo vertical
M
Ú
S
C
U
L
O
S
GENIOGLOSSO HIOGLOSSO
PALATOGLOSSO
ESTÍLOGLOSSO
• MÚSCULOS DA LÍNGUA:
✓ Músculos extrínsecos:
VERTICAIS E
TRANSVERSOS
LONGITUDINAL INFERIOR
LONGITUDINAL SUPERIOR
• MÚSCULOS DA LÍNGUA:
✓ Músculos intrínsecos:
440
VASCULARIZAÇÃO DA LÍNGUA
• ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA
✓ ARTÉRIA LINGUAL E ARTÉRIA PROFUNDA DA LÍNGUA
• VEIA JUGULAR INTERNA 
✓ V. SUBLINGUAL E V. LINGUAL
✓ TRONCO VENOSO TIREOLINGOFACIAL
441
442
ARTÉRIA LINGUAL
443
VEIA LINGUAL
444
INERVAÇÃO DA LÍNGUA 
✓ N. TRIGÊMIO (N. LINGUAL)
✓ N. GLOSSOFARINGEO
✓ N. FACIAL
✓ N. HIPOGLOSSO
✓ N. VAGO
445
N. LINGUAL E N. HIPOGLOSSO
446
DRENAGEM 
LINFÁTICA DA LÍNGUA
• LINFONODOSSUBMENTUAIS
• LINFONODOS 
SUBMANDIBULARES
• LINFONODOS CERVICAIS 
PROFUNDOS
• LINFONODO 
JUGULODIGÁSTRICO
• LINFONODO JUGULO-OMO-
HIÓIDEO
ASSOALHO BUCAL
✓ FRÊNULO LINGUAL
✓ PREGA FRANJADA
✓ PREGA SUBLINGUAL
✓ ABERTURAS DOS ÓSTIOS
DOS DUCTOS DA GL.
SUBLINGUAL
✓ CARUNCULA
SUBLINGUAL: ABERTURA
DO ÓSTIO DO DUCTO DA
GL. SUBMANDIBULAR
São estruturas rijas, esbranquiçadas.
Dentes: incisivos, caninos, pre-molares e molares
Estão implantados nos alvéolos dentários da maxila e da mandíbula.
Em cada dente distingue-se:
- Coroa = é a parte livre do dente que se projeta na cavidade oral.
- Colo = é o ponto de junção entre a coroa e a raiz circundado pela gengiva.
- Raiz = é a parte do dente implantada no alvéolo.
OS DENTES
449
450
TIPOS DO DENTE
DENTES
• Estruturas rígidas, esbranquiçadas, implantadas em
cavidades da maxila e da mandíbula.
• PARTES DO DENTE:
– Coroa
– Raiz
– Colo
* Cúspides
• TIPOS DE DENTES:
- Incisivos 4/4 → Cortar e morder
- Caninos 2/2 → Rasgar e prender
- Pré-molares 4/4 → Triturar e moer
- Molares 6/6 → Triturar e moer
453
ISTMO DAS FAUCES- TRANSIÇÃO BOCA - FARINGE
FARINGE
• É UM TUBO MUSCULAR ASSOCIADO À DOIS SISTEMAS:
– RESPIRATÓRIO
– DIGESTIVO.
• DIVIDE-SE EM TRÊS PARTES:
– NASOFARINGE OU RINOFARINGE
– OROFARINGE OU BUCOFARINGE
– LARINGOFARINGE
NASOFARINGE
BUCOFARINGE
LARINGOFARINGE
456
• Situa-se:
– Istmo das fauces (anterior).
– Palato mole e úvula palatina
(superior),
– Faringe (posterior)
– 1/3 posterior da língua e
epiglote(inferior),
– Tonsilas palatinas (lateral).
– De CII a CIII
OROFARINGE
OROFARINGE
▪ARCOS: PALATOGLOSSO E PALATOFARÍNGEO
▪TONSILA PALATINA (AMIGDALAS)
OROFARINGE
OROFARINGE
▪ RAIZ DA LÍNGUA
▪ TONSILA LINGUAL
▪ PREGAS
GLOSSOEPIGLÓTICAS
▪ EPIGLOTE
▪ VALÉCULAS EPIGLÓTICAS
460
• Situa-se:
✓Epiglote e
cartilagem cricóide
(anterior).
✓Laringe (posterior)
✓III vertebra
cervical (superior),
✓VI vertebra
cervical (inferior),
LARINGOFARINGE
461
LARINGOFARINGE
• RECESSO 
PIRIFORME
• NERVO 
LARÍNGEO 
SUPERIOR
462
a b c
e f
MECANISMO DA DEGLUTIÇÃO
ESÔFAGO
• Inicia-se como continuação da terminação da faringe e da cartilagem cricóide e
termina no estômago, na junção esofagogástrica através do óstio cárdico.
• O esôfago é um tubo fibromuscular.
• Condução do alimento até o estômago (movimentos peristálticos).
• Aproximadamente 25 cm de comprimento.
• Dividido em três partes:
– Parte cervical
– Parte torácica
– Parte abdominal
RELAÇÕES DO ESÔFAGO
465
467
ESTREITAMENTOS DO ESÔFAGO
DIAFRAGMA 
468
PLEXO VENOSO SUBMUCOSO ESOFÁFICO
• VARIZES ESOFÁGICAS
469
JUNÇÃO ESOFAGOGÁSTRICA
ESFÍNCTER FISIOLÓGICO INFERIOR DO ESÔFAGO
471
ABERTURAS NO M. DIAFRAGMA
• HIATO AÓRTICO
• HIATO ESOFAGICO
• FORAME DA V. CAVA INFERIOR
472
HÉRNIA DE HIATO ESOFÁGICO
ESTÔMAGO
• Órgão bastante distensível
• Apresentando uma capacidade de 1 a 2 litros ou mais.
• Quando vazio, assemelha-se comumente à letra “J”.
• FUNÇÃO DO ESTÔMAGO:
– digestão enzimática (principal)
• secreção de ácido gástrico
• suco gástrico (quimo)
– proteínas, ácido clorídrico e muco (digerir).
ESTÔMAGO
• Estômago, do grego gaster,
ventre; o adjetivo gástrico é do
latim gastricus
• É a parte do tubo digestório
mais dilatada, situado entre o
esôfago e o duodeno.
• Localizado abaixo do
diafragma, no lado esquerdo
do abdome, nas regiões
denominadas: epigástrica e
hipocondríca esquerda.
• Apresenta duas comunicações:
uma superior chamada
cárdia, que o comunica ao
esôfago (ÓSTIO CÁRDICO) e
outra inferior, chamada
piloro, que o comunica ao
intestino delgado (ÓSTIO
PILÓRICO).
474
(ou FLANCO)
• PARTES DO ESTÔMAGO:
– Fundo do estômago
– Corpo do estômago
– Parte pilórica do estômago
• antro pilórico (parte
proximal)
• Canal pilórico (parte
distal)
– Esfíncter pilórico
– Óstio pilórico
• CURVATURAS DO ESTÔMAGO:
– Curvatura maior
– Curvatura menor
FUNDO
CORPO
PILÓRICA
• MÚSCULO LISO
• ÓSTIOS: CÁRDICO E PILÓRICO
• SISTEMA DE ESFÍNCTER
• PREGAS GÁSTRICAS
• CANAL GÁSTRICO
477
ESTÔMAGO
ESFÍNCTER PILÓRICO
ÓSTIO PILÓRICO
479
Estômago
481
482
483
484
GASTRITE
GASTRITE
ÚLCERA
PATOLOGIAS
HIPERTÔNICO ORTOTÔNICO HIPOTÔNICO ATÔNICO
TIPOS DE ESTÔMAGO
ENDOSCOPIA DIGESTIVA
INTESTINO DELGADO
• Aproximadamente 4 a 6 m de comprimento
(podendo variar até 9 metros).
• Processam-se a digestão e a absorção.
– os carboidratos em monosacárides
– as proteínas em aminoácidos
– gorduras em ácidos graxos e glicerina
• PARTES DO INTESTINO DELGADO:
– Duodeno: Tamanho de 12 dedos
– Jejuno: vazio
– Íleo: porção final
Intestino delgado
• Dividido em: duodeno, jejuno e íleo.
•Intestino, do grego, enteron
•O intestino delgado é a parte do tubo digestório que vai desde o
estômago até ao intestino grosso, estando separado de ambos pelo piloro
e pelo óstio ileal, respectivamente.
•Absorção dos nutrientes (microvilosidades).
489
DUODENO
JEJUNO
ÍLEO
PARTES DO DELGADO
DUODENO
✓ Partes: superior, descendente, inferior ou horizontal, ascendente
✓ Flexura duodenojejunal
✓ M. liso
✓ Mucosa copregas circulares
DUODENO: 
•Primeira parte do intestino delgado
•Recebe o suco pancreático do pâncreas através do ducto pancreático
•Recebe a bile produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar através de ductos biliares 
(hepático, cístico e colédoco)
•Recebe a ampola hepatopancreática
•Abertura: Papila duodenal
492
493
494
• O JEJUNO E O
ÍLEO são partes
difíceis de se definir,
por tanto podem ser
chamados de alças
intestinais (têm
entre 4 e 5 metros,
ou mais...).
495
496
497
TRANSIÇÃO DELGADO- GROSSO
JUNÇÃO ILEOCECAL
INTESTINO GROSSO
• É a ultima porção do sistema
digestório
• Mais calibroso e mais curto.
• Aproximadamente 1,5-1,8 m de
comp.
• FUNÇÕES:
• Contém restos não digeríveis que
são decompostos por massas
bacterianas (fermentação,
putrefação).
• Reabsorver água e sais que
atingem o intestino com os sucos
digestivos.
• formação, transporte e evacuação
de fezes.
• PARTES DO INTESTINO GROSSO:
– Ceco
– Colo ascendente
– Colo transverso
– Colo descendente
– Colo sigmóide
– Reto
– Canal anal
– Ânus
• CARACTERÍSTICAS
– Haustros
– Tênias
– Apêndices epiplóicos
– Apêndice vermiforme
APÊNDICE
VERMIFORME
HAUSTROS
TÊNIA
TÊNIA
APÊNDICES EPIPLÓICOS
COLO 
SIGMÓIDE
RETO
CECO
ÂNUS
COLO 
ASCENDENTE
COLO 
TRANSVERSO
COLO 
DESCENDENTE
Canal anal
INTESTINO GROSSO
PARTES:
• Ceco: onde desemboca o intestino delgado e em que existe um prolongamento
em forma de tubo de fundo cego chamado de apêndice vermiforme (cecal);
• Colo ascendente ou direito;
• Colo transverso, que atravessa a cavidade abdominal da direita para a esquerda,
• Colo descendente ou esquerdo
• Colo sigmóide (pelvino), apresenta um trajeto sinuoso, dirige-se para o plano
mediano da pelve onde é continuado pelo reto.
505
Reto
Reflexo da defecação.
CANAL ANAL E ÂNUS
Eliminação das fezes.
506
Reto, canal anal e Ânus
AMPOLA DO RETO
CANAL ANAL
REGIÃO ANO-RETAL
REPRESENTANDO
UMA
HEMORRÓIDA
HEMORRÓIDA
INTERNA
HEMORRÓIDAS
EXTERNAS
511
512
513
514
515
516
BOCA, ISTMO DAS FAUCES, OROFARINGE,
LARINGOFARINGE, ESOFAGO, ÓSTIO CARDICO, CORPO DO
ESTOMAGO (CANAL GÁSTRICO), ANTROPILORO DO
ESTOMAGO, CANAL PILORICO DO ESTOMAGO, ÓSTIO
PILÓRICO, DUODENO, JEJUNO, ILEO, ÓSTIO
ILEOCECOCOLICO, CECO, COLON ASCENDENTE, FLEXURA
CÓLICA DIREITA, COLON TRANSVERSO, FLEXURA CÓLICA
ESQUERDA, COLON DESCENDENTE, COLON SIGMÓIDE,
RETO, CANAL, ANUS
PERITÔNIO
• É a mais extensa membrana serosa do
corpo.
• CARACTERÍSTICAS
FUNCIONAIS:
✓ A secreção do líquido peritoneal, que
reduz o atrito entre as vísceras;
✓ A resistência a infecção pela ação dos
macrófagos;
✓ O acúmulo de gordura, em especial no
omento maior, que atua como reserva
nutricional;
✓ A absorção e a eliminação de
substâncias para e da circulação,
podendo ser utilizado

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