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SOCIOLOGIA E O PAPEL DA EXTENSÃO RURAL resumão

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1. SOCIOLOGIA E O PAPEL DA EXTENSÃO RURAL 
Sociologia: Ciência que estuda a vida social humana; Investiga as relações sociais entre os 
diferentes grupos, seus conflitos e conexões. Estuda: Relações entre pessoas, Diversidade 
Social. Nova perspectiva sobre situações de natureza individual, mas que atingem a coletividade 
Ex: Desemprego Tragédia p/ o indivíduo que ecoa em toda cadeia social Afeta economia / 
Acentua desigualdade social Agrava violência, fome, etc. Analisa os fenômenos de interação 
entre indivíduos na sociedade, estamos sempre exercendo e sofrendo influência uns sobre os 
outros. 
Surgimento da Sociologia: Meados do Séc. XIX - Filósofo francês Auguste Comte “Pai da 
Sociologia”. Estudo que reunisse as principais áreas do conhecimento das ciências humanas; 
compreensão dos aspectos do homem e fenômenos nas diversas realidades sociais 
Autores Clássicos da Sociologia: Formularam as ideias mais gerais da Sociologia enquanto 
ciência. Karl Marx - Sociólogo alemão Analisou Capitalismo, Sociedade Industrial e Luta de 
Classes Capitalismo = Desigualdade e Exploração; Émile Durkheim - Sociólogo francês 
Fundador da Escola Francesa de Sociologia Coesão e Integração para sociedade se manter; 
Max Weber - Sociólogo alemão Preocupação central era compreender os indivíduos e suas 
ações 
1. Analise o pensamento abaixo, fazendo relação com a realidade social contemporânea: 
“Quanto mais aumenta o capital produtivo, tanto mais se estendem a divisão do trabalho e o 
emprego da máquina, quanto mais a divisão do trabalho e o emprego do maquinismo aumentam, 
mais a concorrência entre os operários cresce e mais se contrai seu salário. ” Karl Marx 
2. EXTENSÃO RURAL 
Ação educativa = Troca de conhecimento entre o que educa e o educado Ambos aprendem, 
conhecem e crescem Apoia desenvolvimento econômico, social e cultural dos produtores 
rurais; Modelo Produtivo Agropecuário: Tripé: Ensino/Pesquisa/Extensão. Responsáveis: 
Instituições de Ensino Superior e Pesquisa. 
Emater: Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do Estado do Pará. 
Missão: Contribuir com soluções p/ agricultura familiar, com serviços de assistência técnica, 
extensão rural e pesquisas baseadas em princípios éticos e agroecológicos. Visão: Ser 
reconhecida pela excelência em assistência técnica, extensão rural e pesquisa para 
Agricultura Familiar Amazônica. Lei nº 12.188 de 12 de Janeiro de 2010: Institui a Política 
Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma 
Agrária - PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural da 
Agricultura Familiar e Reforma Agrária - PRONATER, altera a Lei n° 8.666 de 21 de junho 
de 1993, e dá outras providências. Art. 2º Para os fins desta Lei, entende-se por: I - 
Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER: serviço de educação informal, de caráter 
continuado, no meio rural, que promove processos de gestão, produção, beneficiamento e 
comercialização das atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive das 
atividades agroextrativistas, florestais e artesanais. 
Modelo Construtivista-Agroecológico: Metodologias participativas; valorização dos saberes 
dos agricultores; sustentabilidade; co-evolução homem-natureza. Sistema de educação 
formal, em sala de aula; sistema de educação informal, proporcionado pelo extensionista. 
Extensionista: É um educador (comunicador) comprometido com a sociedade, facilitador e 
mediador de uma prática pedagógica que busca estimular e desenvolver a curiosidade do 
homem como condição de liberdade e construção e reconstrução do mundo. Profissional 
habilitado; bem informado; bom técnico; postura democrática e participativa. Analisa a 
situação, identificando problemas e causas. Orienta uso de tecnologias = modernização 
agrícola; avalia riscos e incertezas; gestor de processos locais de desenvolvimento. Objetivo: 
Aumento da Produção e da Produtividade. 
3. FUNDAMENTOS DA EXTENSÃO RURAL 
Dimensão da Extensão Rural: Ideia de estender algo de algum lugar até outro. Modernização 
da Agricultura - Visa Desenvolvimento; melhoria das Condições de Saúde, campanhas 
educativas relativas à redução de agrotóxicos ou cuidados com alimentação; condições 
Ambientais - Uso racional dos recursos; melhoria nos Mercados. 
Público: Agricultores familiares; assentados de Reforma Agrária; Indígenas; Quilombolas; 
Ribeirinhos; Pescadores 
A assistência técnica e a extensão rural são serviços de importância fundamental no processo 
de desenvolvimento rural e da atividade agropecuária. Sobre a extensão rural no Brasil, assinale 
a alternativa correta: 
Fases da Extensão Rural no Brasil: 
Primeira Fase: 1948 a 1960: 
1948: Associação de Crédito e Assistência Rural (ACAR) em MG Instituição Estadual de 
ATER Interlocutor entre Agricultores e Instituições Geradoras de Inovação Agropecuária, 
Chamada de “Assistencialismo Familiar” Ações Paternalistas Atenção centrada nas famílias e 
comunidades mais pobres Projetos de Desenvolvimento Agrícola Crédito Rural Subsidiado 
Objetivo: Aumento da Produtividade Agrícola; bem estar das Famílias Rurais; expansão da 
ACAR no território nacional Institucionalização efetiva de um serviço de ATER 
1956: Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural (ABCAR) Entidade Privada que 
Congregava todas as ACARs Coordenava o serviço de ATER. 
Segunda Fase: Década 60: “Difusionismo Produtivista” 
Modernização Agrícola; novas exigências do modelo de Desenvolvimento Homem do Campo 
na Dinâmica da Economia de Mercado; Objetivo: Aumento da Produtividade Agrícola 
Mudança da Mentalidade Produtores: “Tradicional” p/ “Moderno”; 
1965: Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) (EMATER), Soluções p/ a 
Agricultura Familiar, Serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural 
Extensão Rural (Processo cooperativo educacional, conhecimentos sobre agricultura, pecuária 
e economia doméstica aos adultos e jovens do meio rural, caráter coletivo-alcança população 
maior, modifica hábitos e atitudes, nos aspectos técnico, econômico, cultural e social); 
Assistência Técnica (Aplicação de tecnologia (método) via técnico, técnico-Detentor do saber 
e não transfere, dependência do produtor em relação ao técnico, caráter individual-alcance mais 
restrito) 
Terceira Fase: Década 70 
1974: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Inovação Agropecuária. 
1975: Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMBRATER), difusão da 
Inovação no Ambiente Rural; Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural (ABCAR); 
Associação de Crédito e Assistência Rural (ACARs)  Incorporadas  Empresa de 
Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) Subordinada a EMBRATER p/ receber 
auxílio financeiro. 
Revolução Verde 1970 e 1980 – Pacote de Medidas: Adoção de Políticas Agrícolas de 
Transferência de Tecnologias de Produção Agropecuária – Mecanização; Adoção de Insumos 
Químicos. Objetivo: Aumento da produção agrícola mundial Maximizar produção de 
alimentos – suprimir fome e pobreza. Efeitos: Concentração de terras, uso intensivo de 
agrotóxicos e adubos químicos agravamento da erosão dos solos. População Rural 
Empobrecida - Famílias "Baixa Renda” Permaneceu na periferia 
1973 e 1979: Crise do Petróleo; aumento taxas de juros internacionais 
1980: Crise da dívida brasileira  Abalaram  Estado desenvolvimentista Brasileiro Governos 
Federal e Estaduais - Severa Crise. EMBRATER: Cortes orçamentários, redução da 
capacidade de atuação. 
Quarta Fase: Década de 1990: 
Governo Fernando Collor de Mello 1990 - Extinção da EMBRATER Esforço em promover 
ajuste fiscal; Implantação de Políticas Públicas Estaduais Governos Estaduais - Financiamento 
das EMATERs Diferente capacidade fiscal dos Estados Funcionamento varia 
1995: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) Oferecer 
Crédito Agrícola a taxas subsidiadas 
Quinta Fase:2000 Período Atual 
Início de 2000: Ressurge debate político em torno do desenvolvimento rural brasileiro, 
trazendo consigo a questão da ATER 
2001: Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); 2003: Transferência da competência p/ 
lidar com ATER Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) p/ MDA 
Novo Modelo de ATER: Menor destaque do desenvolvimentismo produtivista prevalecente 
no 1º período da ATER no Brasil (1948-1990) p/ novo paradigmaque incorporasse os ideais do 
desenvolvimento sustentável e de conceitos da agroecologia. 
A extensão rural no Brasil passa por um momento de redefinições. Em sua trajetória histórica 
não é a primeira vez que isto acontece. Desde sua origem oficial, no final dos anos de 1940, 
este serviço, predominantemente público, já passou por crises, reorientações teóricas e 
institucionais e reposicionamentos políticos diversos. 
Repensar da Extensão Rural: Proposta de mudança na filosofia e metodologia de ação; 
extensionismo mais dialógico, participativo e democrático; orientada p/ Mercado Interno e 
Agricultura de Subsistência Priorizasse pequenos Agricultores; criação de linhas especiais de 
Crédito Rural Compra de Máquinas, Equipamentos e Insumos Subsídios p/ Instalação do 
Emergente Setor Agro-industrial. Lei nº 12.188 de 12 de Janeiro de 2010 Institui Política 
Nacional de ATER p/ a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa 
Nacional de ATER da Agricultura Familiar e Reforma Agrária - PRONATER Art. 2º Para os 
fins desta Lei, entende-se por: I - Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER: serviço de 
educação informal, de caráter continuado, no meio rural, que promove processos de 
gestão, produção, beneficiamento e comercialização das atividades e dos serviços 
agropecuários e não agropecuários, inclusive das atividades agroextrativistas, florestais e 
artesanais. 
Princípios Norteadores do Novo Modelo de ATER: 1º) Assegurar, com exclusividade, aos 
agricultores familiares o serviço de ATER pública e gratuita; 2º) Promover o desenvolvimento 
rural sustentável; 3º) Adotar uma abordagem multidisciplinar baseada nos princípios da 
agroecologia para a ATER; 4º) Adotar um modo de gestão democrática da política, incluindo 
o controle social da mesma; 5º) Desenvolver processos educativos permanentes e continuados 
no âmbito da PNATER 
O serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), ao longo dos anos, tem contribuído 
para o desenvolvimento da agricultura familiar. Com base nessa afirmação, analise as 
alternativas abaixo. 
4. DO MODELO DIFUSIONISTA À AÇÃO CONSTRUTIVISTA DA 
EXTENSÃO RURAL 
Difusionista: baseada em receituários técnicos. Construtivista: Aprendizado derivado da 
inter-relação dos conhecimentos do extensionista e do agricultor Aponta caminho p/ verdadeira 
comunicação com o rural 
Extensão Rural Difusionista: estender algo de algum lugar até outro; Foco é o 
Desenvolvimento Rural Modelo de Agricultura era o da Modernização; Processo unilateral de 
transmissão de conhecimentos 
Extensão Rural Construtivista: Construção do Conhecimento junto aos Agricultores; Ação 
de ensino aprendizagem, onde saberes técnico científicos agregam-se aos saberes empíricos, 
gerando um terceiro conhecimento; Conhecimento Técnico + Conhecimento dos Agricultores 
= Outro conhecimento; Não desvaloriza conhecimentos técnicos, mas também não os diviniza; 
Nova Perspectiva Pedagógica: Não há pessoas que sabem mais e pessoas que sabem menos, 
mas pessoas que possuem saberes diferentes nas condições de verdadeira aprendizagem os 
educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber 
ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo; Novas formas de se relacionar 
com a natureza: Agroecologia e Sustentabilidade; Conhecimento do agricultor é fundamental 
no processo de mudança; Práticas são orientadas por um processo de construção, não mais por 
um processo de difusão de informação; Integração dos Conhecimentos: Superação do 
distanciamento da intervenção técnica da realidade das famílias de agricultores; 
Desenvolvimento rural, afirmando as bases de uma apropriação popular dos saberes, o que 
garante a perpetuação do conhecimento e sua evolução; Processo não é interrompido na 
ausência do extensionista, pois agricultores são protagonistas; Conhecimentos construídos e 
não somente transmitidos. 
Agricultor Adquire compreensão dos processos, não se vale de receitas p/ orientar práticas, 
Extensionista Contribui e fomenta o processo educativo, postura dialógica e circular Troca de 
conhecimento e não repasse 
Processo contínuo de construção do conhecimento: Considera saberes do agricultor 
Respeitando tempo p/ tomada de decisões; Atua em todas etapas de produção: Formação, 
Implantação ou Modificação do Sistema de Produção Facilitação do Acesso ao Crédito e 
Mercados; Tende a mudar a realidade 
A Comunicação para o Rural: Não pode conter termos e expressões desconhecidas pelos 
agricultores Linguagem, oral e escrita, deve ser clara e objetiva; Sempre opte pelo diálogo, ou 
seja, converse com os agricultores e não fale p/ eles; Pouca disposição p/ processos 
comunicativos nos moldes de aula ou palestra; Horários das atividades acordadas e planejadas 
respeitando características dos agricultores turno e dia que achem melhor, duração máx. de 3 
hs p/ não ser cansativo e improdutivo; Necessidade de adequação dos materiais de apoio com a 
realidade; Em atividades como: dia de campo, curso, viagem de estudos é importante convite 
p/ cada família (valorização) Extensão rural deve trabalhar com a família toda; Nunca subestime 
os conhecimentos dos agricultores, eles sempre sabem mais do que deixam transparecer; 
Postura profissional é fundamental p/ construir relação de confiança com agricultores; 
Responsabilidade, Pontualidade e Cumprimento de acordos são imprescindíveis 
A melhor solução tecnológica é aquela que resolve os problemas da família de agricultores, 
cabe no seu bolso e está de acordo com as características agroecossistêmicas. 
 
5. QUADRO HISTÓRICO-INSTITUCIONAL E PERSPECTIVAS DA 
EXTENSÃO RURAL 
Agrícola - Agricultura considerada “atrasada” e rudimentar 
 “Modernização” do Campo: Introdução de tecnologias de modernização da agricultura 
Migração das ações da agricultura - (a) Público da agricultura de pequena escala (b) Público da 
agricultura empresarial, considerado mais apto a dar respostas. 
Extensão Rural Difusionista: Extensionista - Especialista em Difusão Persuadir agricultores 
à adoção de inovações tecnológicas; Integrou a custo elevado a agricultura aos mercados; 
Dependência de insumos externos a propriedade; Êxodo rural massivo dos agricultores menos 
aptos à modernização - Exclusão do processo Vítimas e desamparados pelo Estado. 
Redefinição da Concepção de Desenvolvimento Rural: Novos referencias metodológicos p/ 
a Extensão Rural; Enfoque participativo e com trabalho inclusivo p/ agricultores mais pobres; 
Extensão Rural Construtivista; Extensionista - Participa na Construção do Conhecimento; 
Agricultura sustentável com base ecológica Co-evolução homem-natureza. 
Perspectivas da Extensão Rural: Ser vista como Área de Conhecimento Integrador; Diálogo 
com outras áreas a partir de novas abordagens; Nova concepção de agricultura;~Emprego de 
Metodologias Participativas; Promoção de construção coletiva do conhecimento; Desafio p/ 
profissionais formados na perspectiva da fragmentação e imposição de conhecimentos; 
Investimento na Formação de Novos Profissionais; Ultrapasse discurso e se materialize em 
práticas didáticas; Incentivar em diferentes espaços o ensino de Extensão Rural; Semanas 
Acadêmicas / Oficinas Palestras / Intercâmbios; diálogo entre professores envolvidos com 
ensino e pesquisa em Extensão Rural e áreas afins; Educação / Sociologia / Antropologia / 
Ecologia, etc. Valorização da Pesquisa na área de Extensão Rural; Ampliar canais de editoraçãoe publicação de temáticas ligadas à Extensão Rural Desenvolvimento Local, Agroecologia, 
Cultivos, etc. Estimular Projetos de Extensão Potencialize interações com comunidades e 
famílias rurais 
 
6. MÉTODOS E TÉCNICAS DE EXTENSÃO RURAL 
Extensão Rural: Desenvolvida com o emprego de métodos próprios, envolve a Avaliação: da 
execução de cada método aplicado, dos resultados obtidos, da estratégia metodológica utilizada 
Processo de Avaliação: 1 – Em relação à Execução do Método: avalia a ferramenta de 
trabalho da prática extensionista, busca-se sempre melhorar seu desempenho e utilização 
através da autocrítica, após sua execução 
Processo de Avaliação 2 – Em Relação ao Conteúdo: Avalia se objetivos estabelecidos p/ 
método foram atingidos, resultados observados a curto e médio prazo 
3 - Quanto à Estratégia Metodológica: Analisa método executado dentro de um contexto de 
combinação de métodos, estratégia p/ alcançar o objetivo maior, estabelecido com participação 
das comunidades no planejamento nenhum método é planejado p/ ser executado isoladamente, 
revista e Avaliada Considerando: Frequência de uso, modificações nas Combinações, seleções 
de métodos  Visando Aprendizado. 
Métodos Participativos: Importância da participação dos agricultores em processos de 
desenvolvimento rural, execução e domínio da maior parte das atividades, soluções associadas 
com sua realidade e interesse, significa tomar parte do processo, emitir opinião, 
concordar/discordar, construir, promoção e melhoria dos sistemas de produção, participação e 
Capacitação são elementos intrínsecos do desenvolvimento sustentável. Extensão Rural 
Construtivista: Interação de Conhecimentos, construção de ações de acordo com realidade dos 
agricultores, requer Métodos Participativos, envolve todas as fases da extensão rural, 
conhecimento Prévio da Realidade = Diagnóstico; planejamento; execução de Projeto de 
desenvolvimento. 
Fatores que Justificam a Participação: Necessidade humana e direito do cidadão; aumenta 
autoestima e desenvolve visão crítica Estabelece processo de mudança social e política; aborda 
questões de gênero e juventude rural, promovendo participação de toda a família; pessoas 
assumem orientação do seu desenvolvimento; estabelece cumplicidade das pessoas p/ com 
processo Integração, interação e sinergia entre envolvidos; soma esforços e mobiliza potenciais. 
Princípios da Metodologia: parte das necessidades sentidas; abordagem com grupo de 
agricultores; diagnóstico participativo, identificando problemas; trabalha com a própria 
capacidade e recursos locais; soluções baseadas, principalmente, em recursos locais; redução 
da dependência de recursos externos; garante sustentabilidade e replicabilidade; o simples 
primeiro e o complexo depois; aplicação de técnica ou solução simples; replicação por outros 
agricultores; após resultados concretos, tenta-se técnicas complexas; avança passo a passo de 
maneira gradual; a proposta da agricultura sustentável é processo ordenado e sequencial; 
permite maior participação da população rural; flexibilidade no tempo que cada passo requer; 
respeito à caminhada de cada grupo; resgata e valoriza conhecimentos e a cultura local; 
conhecimentos e cultura dos agricultores incorporados no processo; agricultores apresentam 
soluções tecnológicas mais adaptadas; Protagonismo do produtor: No centro do processo 
estão famílias de produtores; desenvolvem liderança e trabalham de acordo com sua capacidade 
e recursos; reconhece a desigualdade de gênero e atua a favor das relações equitativas entre 
homens e mulheres; realização de ações afirmativas que incorporem mulheres na participação 
e na tomada de decisões; a cultura rural tende a privilegiar a participação masculina; 80 por 
cento de prática e 20 por cento de teoria; agricultores aprendem fazendo e trocando 
experiências; aplicar conhecimentos existentes p/ resolver problemas; horizontalidade: 
Extensionistas são simples, amigáveis e têm relação horizontal com agricultores. Ação-
reflexão-ação: Primeiro faço, depois reflito p/ poder fazer novamente com mais apropriação e 
adequação. Aproveita e reforça laços de solidariedade: Promove solidariedade e 
reciprocidade entre agricultores, incluindo homens, mulheres e jovens; modelo de 
desenvolvimento sustentável compreendido desde as pessoas e p/ as pessoas. Atividades e 
Ferramentas Metodológicas: A agricultura sustentável implica na realização de distintas 
atividades com emprego de ferramentas metodológicas; promovem participação dos 
agricultores, identificando principais problemas e soluções baseadas em suas prioridades, 
capacidades e recursos; buscam empoderamento da população rural; delegação de poderes de 
decisão, autonomia e participação. Atividades: Participação em reuniões e assembleias da 
comunidade; organização de reuniões onde a comunidade é convidada, é o início, onde se 
divulga a proposta de trabalho. Diagnóstico Rápido Participativo (DRP): Essencial no início 
do processo; encontra-se problemas prioritários; entendimento das unidades produtivas em seu 
conjunto, considerando dimensões agroecológica, econômica, social e cultural; planejamento 
das ações; listagem de soluções ou técnicas p/ problemas prioritários; priorização dos problemas 
a serem enfrentados. Intercâmbios: Visitas em comunidades ou grupos p/ troca de 
experiências; presenciar na prática melhorias ou técnicas realizadas por outras comunidades, 
visando o aprendizado; realizados de forma rotativa, reforçando a reciprocidade e cooperação 
entre comunidades. Experimentação: Após o alcance de determinada melhoria ou técnica, são 
realizadas reuniões, visitas e dias de campo; difundir, compartilhar e praticar experiências; 
motivar famílias; atividades participativas, didáticas e dinâmicas. Identificação de 
promotores: Pessoas mais comprometidas, realizam atividades com maior entusiasmo e êxito, 
ajudam no desenvolvimento da metodologia; oficinas metodológicas; formação e 
aperfeiçoamento de promotores; práticas e didáticas onde se trabalham bases conceituais e 
teóricas da metodologia. Estágios de vivência: Consiste nos promotores ficarem um período 
em outras regiões onde se realiza o mesmo trabalho; se vive e trabalha com as famílias; contato 
com líderes comunitários e outros promotores. As parcelas experimentais: Unidades 
experimentais realizadas nas propriedades p/ testar e aprender as técnicas. Os testemunhos: 
Reflexões das pessoas de suas experiências; aprendizagem de outras. As demonstrações 
didáticas: Demonstrações das técnicas promovidas. Ferramentas Metodológicas: 
Representação teatral, apresentam problemas e soluções, facilitam reflexão e tomada de 
decisão, dar voz e ação às pessoas. Dinâmicas: Animam pessoas em oficinas e reuniões, 
ajudam a refletir e entender melhor alguns temas. Fotografias: Meio barato e simples de fazer 
representações e animar, ilustram resultados nos intercâmbios ou experimentação, se convertem 
em testemunho do sucesso alcançado. Desenhos, mapas e cartazes: Expressam ideias sem 
escrever muito, áreas de cultivo, casa, instalações, estradas, rios, floresta, pastagens, etc. 
Mostram como era antes, como está no presente e como se pretende que seja no futuro, dizem 
coisas que palavras não teriam êxito. Poemas e músicas: Letra relacionada com temas dos 
agricultores, agricultores podem criar seus poemas e suas canções, quadros de comparação, 
análise e priorização, permite a análise participativa e o estabelecimento de prioridades dos 
problemas, identifica e seleciona melhores alternativas. Memórias de intercâmbios, oficinas 
e encontros: Documentos que registrem discussões e trabalhos, servem como material 
informativo e de motivação, exibição de sementes, produtos e materiais, utilizadas nas trocas 
de experiências. Programas de rádio: Êxito em convocatórias e motivação da participação, 
centrados no protagonismo e testemunhos dos agricultores e não em favor dasorganizações de 
apoio, difusão de músicas e poemas elaborados pelos agricultores. Materiais audiovisuais: 
Importantes, mas não se deve criar dependência, pois nem sempre é possível utilizá-los. 
 
7. MÉTODOS DE ALCANCE INDIVIDUAL, GRUPAL E MASSAL 
Métodos na Extensão Rural: Desenvolveu e adaptou métodos; conjugação dos Métodos 
Realização de um bom trabalho; extensionista necessita conhecer, selecionar, planejar e utilizar 
corretamente os métodos; classificação dos Métodos: Individuais, grupais, massas. 
Métodos Individuais: Atingem agricultores ou suas famílias isoladamente em cada ação; 
contato, Visita e Entrevista; utilizados com moderação e bem planejados; custo elevado, pois 
alcançam uma família de cada vez; maior profundidade de ação, devido individualização 
Contato: Tem por objetivos: Convites, comunicados, atender agricultores no escritório quando 
procuram o extensionista p/ informações - não é necessário um planejamento 
Visita: Quando há necessidade de trabalho mais focado na propriedade; Informativa P/ 
implantação de novas atividades ou aperfeiçoamento das existentes; demonstração de Prática. 
Objetivo: Conhecer realidade das famílias e propriedades; introduzir, acompanhar, reforçar ou 
melhorar atividades produtivas, ambientais e sociais. 
Entrevista: Realizada no escritório ou campo; extensionista define: o que perguntar – 
concordância com objetivos, quem entrevistar – famílias envolvidas, o que concluir – devem 
ter fim definido. Objetivos: conhecer realidade rural ou sistemas de produção; identificar 
problemas; elaborar projetos de acordo com realidade; avaliar trabalhos desenvolvidos 
Métodos Grupais: Atingem grupo de agricultores previamente delimitado pelo extensionista 
Mais eficientes em relação aos individuais; Técnicas de Dinamização de Grupo: incentiva 
participação de todos - Tempestade de Ideias - 1 ou 2 Perguntas Problemas Claras, de fácil 
compreensão, em letras grandes e expostas, Levam pessoas a formularem respostas 
Tempestade de Ideias: Vantagens: Aplicada em grandes grupos; aumenta nº de ideias; 
Limitação; domínio de uma pessoa, impedindo expressão de ideias Grupos de Trabalho: 
Vantagem; aplicada em pequenos grupos e sem formalismo; limitação: Tempo pode ser perdido 
com assuntos sem importância. 
Métodos Grupais Reunião: Público que possui interesse e objetivos comuns; encaminha 
ações, soluciona problemas, discute planejamento, troca ideias e conhecimento; clima informal 
– agricultores a vontade; Objetivos: Introduzir ou melhorar técnicas e práticas; transmitir 
informações a grande nº de pessoas; promover organização comunitária; motivar público. 
Métodos Grupais Dia de Campo: divulgação, motivação e programação de técnicas, 
envolvendo tecnologias de produção, questões sociais e preservação ambiental; Objetivos: 
divulgar inovações tecnológicas e resultados; despertar interesse no maior nº de agricultores; 
Intensificar relacionamentos entre extensionista, agricultores e autoridades; promover 
integração municipal, regional e estadual 
Métodos Grupais Demonstração Técnica: Exemplo do desenvolvimento adequado de prática 
conhecida e comprovada; desenvolver habilidades, procurando que beneficiários da ação 
“aprendam a fazer fazendo” combina 3 princípios do processo de aprendizagem: Ver, ouvir, 
fazer. 
Métodos Grupais Viagem de Estudos: Alto valor na motivação dos agricultores quando 
desenvolve-se sistemas de produção ou práticas novas; agricultores conhecem propriedades que 
já desenvolvem e tem sucesso 
Métodos Grupais unidade de Referência: demonstração envolvendo conjunto de técnicas e 
manejos, já comprovadas e conhecidas; exemplo vivo na comunidade; ideal são várias 
propriedades unidades de referência; a medida em que surgirem resultados, propriedade passa 
a servir de referência. 
Métodos Grupais Rede de Referência: Conjunto de propriedades unidades de referência, 
envolve mais de um município Referência técnica, econômica, ambiental e sócia; trabalho 
integrado de extensionista com Universidade, Instituto Federal, Prefeitura, Instituição de 
Pesquisa, etc. Objetivos: ampliar pesquisa a partir de diagnóstico e resultado, realizar testes, 
ajustes e validação de tecnologias, subsidiar formulação de políticas de promoção da agricultura 
familiar, construir processos diferenciados, mais sustentáveis e mais econômicos. 
Métodos Massais: Atingem grande nº de agricultores, as vezes sendo difícil ser determinado o 
exato alcance; Atingem pessoas que, muitas vezes, não são foco da ER, como população urbana 
Métodos Massais Publicação educativa: Materiais impressos, ilustrados usados pela ER p/ 
disseminar informações aos agricultores e suas famílias; folheto - mín. De 5 e máx. de 48 folhas; 
folha Solta - uma só folha, sem capa; fôlder - folha impressa, dobrada uma ou mais vezes; 
informe Técnico - subsidiar extensionista com informações e recomendações técnicas, 
normalmente elaborado por agências de pesquisa e extensão. 
Métodos Massais Carta Circular: possui mesmo conteúdo p/ todos; motivar, convidar, 
informar ou recomendar técnicas Simples e compreensíveis aos agricultores; vantagens: Atinge 
grande nº de pessoas em suas casas; economiza tempo do extensionista, barato e de fácil 
elaboração. Desvantagens: Apenas mensagens simples, não permite esclarecimento, depende 
de um bom sistema de distribuição. 
Métodos Massais Programas de Rádio: Multiplica mensagem, de forma agradável, amistosa, 
ensejando ao ouvinte a sensação de estar em um diálogo; envia informações ao público, até 
mesmo p/ moradores de áreas afastadas e localidades sem energia elétrica; motiva, estimula e 
“vende” ideias; imediatismo, pode estar chovendo ou fazendo frio; limitações: Não permite 
interrupções, apenas recursos vocais p/ transmitir mensagens, sem avaliação imediata da reação 
dos ouvintes. 
 
8. ORGANIZAÇÃO RURAL 
 
a) Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006: 
Art. 3º Agricultor Familiar - Seguintes requisitos: I - não detenha área maior do que 4 módulos 
fiscais; II - predominantemente mão-de-obra da própria família; III - renda familiar 
predominantemente de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento; IV - 
dirija seu estabelecimento com sua família. São também beneficiários desta Lei: I - 
silvicultores que cultivem florestas nativas ou exóticas e promovam manejo sustentável; II - 
aquiculturas que explorem reservatórios hídricos com superfície total de até 2 ha ou até 500 
m³ de água; III - extrativistas, excluídos garimpeiros e faiscadores; IV - pescadores 
artesanais 
Podem ser criadas linhas de crédito destinadas às cooperativas e associações que atendam a 
percentuais mínimos de agricultores familiares em seu quadro de cooperados ou associados e 
de matéria-prima beneficiada, processada ou comercializada oriunda desses agricultores, 
(Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) 
b) Lei nº 6.746, de 10 de dezembro 1979 
 Módulo Fiscal: 
Unidade de medida agrária, expressa em hectares (ha) variando de 5 a 110 hectares, 
considerando: Tipo de exploração predominante; Renda; Outras explorações não expressivas 
(função da renda ou área); Área mínima p/ exploração economicamente viável; Classificação 
fundiária das propriedades rurais: Minifúndios: até 1 módulo fiscal; Pequenas 
propriedades: entre 1 e 4 módulos fiscais; Médias propriedades: superior a 4 até 15 módulos 
fiscais; Grandes propriedades: superior a 15 módulos fiscais. 
 Declaração de aptidão ao Pronaf (DAP): 
Passaporte p/ que agricultores familiares tenham acesso às políticas públicas do Governo 
Federal. Exemplos: Crédito Rural do Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar (Pronaf); Política Nacional de Assistência Técnica e ER; Programas 
de Compras Públicas; Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). 
Público: Agricultura Familiar: jovens, mulheres, extrativistas, indígenas, quilombolas e 
pescadores artesanais, Assentados da reforma agrária 
c) AssociativismoForma de organização que tem como finalidade conseguir benefícios comuns p/ seus associados 
por meio de ações coletivas; Instrumento p/ que uma comunidade saia do anonimato e passe a 
ter maior expressão social, política, ambiental e econômica 
Associativismo no meio rural: Caminho p/ participação no mercado com melhores condições 
de concorrência; Aquisição de insumos e equipamentos com melhor preço e prazo; Uso coletivo 
de tratores, colheitadeiras e caminhões; Recursos, quando divididos entre associados, tornam-
se acessíveis; Compartilhamento do custo da assistência técnica, de tecnologias e de 
capacitação profissional; Transformação da participação individual e familiar em grupal e 
comunitária: Aumenta capacidade produtiva e comercial, Promove troca de experiências e 
utilização de estrutura comum, Explora potencial de cada um e possibilita maior retorno 
financeiro; 
 Princípios do associativismo organização rural 
Adesão Voluntária e Livre: Organizações abertas à participação de todos Devem conhecer e 
respeitar o Estatuto; Gestão Democrática: Organizações controladas por membros, Participam 
na criação de políticas e tomada de decisões, Gestores eleitos p/ atender necessidade de todos; 
Participação Econômica: todos membros participam da formação do capital, Todos têm 
direito aos rendimentos. Autonomia e Independência; Acordos com outras entidades; 
Preservação da democracia e autonomia; Educação, Formação e Informação Promovem 
educação e formação de membros, representantes e trabalhadores; Intercooperação Intercâmbio 
de informações, produtos e serviços; Compromisso com a Comunidade Visa desenvolvimento 
sustentável. 
d) Associação 
Grupo de duas ou mais pessoas com objetivos comuns; É uma construção e conquista social; 
Patrimônio formado pela contribuição dos associados, Sem fins lucrativos; Entidade de direito 
privado e não público; realizam operações financeiras e bancárias, sobras aplicadas na 
associação 
 Objetivos da associação 
Estimular participação; Fortalecer laços de amizade e solidariedade; Reunir esforços p/ 
reivindicar melhorias; Defender interesses coletivos (objetivos comuns); Melhorar qualidade 
de vida; Produzir e comercializar de forma associada; Participar do desenvolvimento regional; 
 Criando uma associação organização rural 
Identificar interesse de organização; Apresentar objetivos, problemas e possíveis soluções; 
Convocação da Assembleia Geral: Eleição Diretoria: Presidente / Vice-presidente 1º e 2º 
Secretário / 1º e 2º Tesoureiro Conselho Fiscal: 6 pessoas (3 titulares e 3 suplentes); Leitura do 
Estatuto; Ata é lavrada; Publicação da Ata e Estatuto no Diário Oficial do Estado; Registro da 
Associação Cartório / Receita Federal (CNPJ); 
 Benefícios da associação 
Decisões aprovadas pela coletividade; Divulgação de informações se torna mais fácil; 
Associados unidos representam força transformadora 
 Deveres dos associados 
Participação ativa nas atividades da associação; Participação política exercendo cargos; 
Contribuição financeira p/ manutenção da associação; 
 Cooperativismo no meio rural 
Forma de Associativismo: Agricultores unidos em prol de objetivos comuns, Ganham nome e 
representatividade; Introdução de produtos no mercado consumidor; Políticas públicas 
destinadas a produção agrícola 
e) Cooperativas 
Organizações de pelo menos 20 pessoas unidas pela cooperação e ajuda mútua Sem vínculo 
empregatício e subordinação; Gestão democrática e participativa, com objetivos econômicos e 
sociais comuns; Fundamenta-se na economia solidária, cooperado contribui com quantia p/ 
formar capital; Todos são sócios e têm mesmo poder de voto; 
 Objetivos da cooperativa 
Constituir sociedade justa e livre, através de organização social e econômica; Atender 
necessidades dos cooperados; Obter desempenho econômico eficiente, através da produção de 
bens e serviços 
 Benefícios da cooperativa 
Menor custo operacional em relação aos bancos, crédito imediato e adequado às condições dos 
cooperados; Possibilidades dos associados se beneficiarem da distribuição de sobras ou 
excedentes 
 Deveres dos cooperados 
Contribuição igualitária p/ formação do capital; rendimentos e prejuízos financeiros são 
divididos; Operar com a cooperativa; Respeitar decisões da Assembleia Geral e Conselho; 
 Criando uma cooperativa 
Reunir pessoas interessadas - Proposta do Estatuto; Convocação Assembléia Geral: Mínimo 
20 pessoas, em horário e local determinado, ler Estatuto - aprovação ou modificação, definir 
administração e divisão das tarefas, Eleger Diretoria e Conselho Fiscal, Ata da Constituição é 
lavrada; Registrar Cooperativa: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Junta 
Comercial do Estado, Receita Federal, Prefeitura 
 Associação 
Definição: Sociedade civil, sem fins lucrativos. Objetivos: Promover implementação e defesa 
dos interesses dos seus associados, Incentivar melhoria técnica, profissional e cultural dos seus 
integrantes. Amparo legal: Constituição (Art. 5º) Código Civil. 
 Cooperativa 
Definição: Sociedade civil/comercial, sem fins lucrativos. Objetivos: Viabilizar e desenvolver 
atividade produtiva dos seus cooperados, Transformar bens, atuando no mercado, Armazenar e 
comercializar, Dar assistência técnica e educacional aos cooperados. Amparo legal: 
Constituição (Art. 5º) Código Civil, Lei 5.764/71 
f) Sindicalismo 
Corrente que defende importância de fortalecer sindicatos p/ defender classe trabalhadora; 
Dirigentes sindicais desenvolvem negociações com autoridades laborais do governo e 
empresas; Conseguir melhorias no trabalho (aumento de salário, redução de horário, maior 
proteção social, etc.); Sindicatos: Associação de trabalhadores do mesmo ramo ou ofício+. 
 
9. PROJETOS DE EXTENSÃO RURAL 
a) Projetos de Desenvolvimento 
Garantem ação pactuada com a sociedade, enraizada no local, com entrelaçamento de atividades 
e objetivos; Criam sinergias entre organizações Ação é de responsabilidade da sociedade e não 
somente dos extensionistas; Processo contínuo e evolutivo, no lugar da ação fragmentada, 
pontual e assistencialista. 
b) Planejamento, Implementação e Avaliação de Projetos de Desenvolvimento 
Identificar objetivos, recursos, tempo, coordenação, pessoal de execução e parcerias; Definir 
estratégia de ação; implementação iniciada com ações mais fáceis, de baixo custo e 
catalisadoras de outras ações; Elaborar cronograma de atividades; Definir programa de 
monitoramento e avaliação Flexibilização (Reformulação) / Auto avaliação Resultado 
econômico visível; Viabilização do acesso pelas famílias ao crédito rural. 
c) Dimensões de um Projeto de Desenvolvimento 
Dimensão Tecnológica: Ações que melhorem processo de condução, estabelecendo relação 
entre produção, produtividade, sustentabilidade e qualidade, Tecnologia ideal é a mais 
adequada a realidade - ex: Adubação Orgânica Converte lixo orgânico (origem vegetal ou 
animal) como esterco, bagaços e cascas em adubo Melhora fertilidade do solo Aumenta 
capacidade de absorção de água 
Dimensão Organizacional/Institucional: Agricultores devem se ver como iguais e não como 
concorrentes, Estimular ações coletivas Agricultores se apropriem dos processos, se 
empoderem e sintam-se agentes do trabalho, Criar parcerias e laços de confiança - Ex: Almoço 
ao final de uma palestra reforça aspectos de identidade 
Dimensão de Mercados: Produto é adequado p/ o mercado? Atende expectativas dos 
consumidores? Muitas ações que poderiam ser interessantes fracassam pela inserção ineficiente 
no mercado - Ex: Busca de mercado consumidor 
d) Instituições que podem atuar conjuntamente em Projetos de Desenvolvimento Rural 
EMATER, Prefeitura, ONGs, Sindicatos, Associações, Cooperativas: Mais resultado quando 
possuem mesmo objetivo! ER atua como elo mobilizador, chamando instituições p/ debate e 
atuação em projetos 
 Exemplo de Projeto de Desenvolvimento Rural 
Título:Produção de Bens Especiais Agroalimentares (BEAs); Introdução: Produtos do tipo 
BEAs são aqueles que sofrem algum tipo de transformação e/ou que recebem algum tipo de 
certificação (orgânicos, de origem controlada, etc) (Zuin e Queiro, 2006). Essa definição 
contempla os aspectos sociais, econômicos e ambientais propostos para os produtos 
sustentáveis. Objetivo Geral: Garantir a sobrevivência do pequeno produtor rural no mercado 
competitivo. 
e) Extensão Rural de Processo 
Articulada com dimensões tecnológica, organizacional e de mercado ao ponto de se configurar 
em processo evolutivo, onde aos poucos a realidade dos agricultores vai se modificando 
f) Manejo Sustentável dos Agroecossistemas 
Década de 1970: Pacote dos insumos (adubos, inseticidas, fungicidas, herbicidas) aliado ao 
melhoramento genético, tornou agricultura dependente da indústria química = Modelo 
“Convencional de Produção” Manejo Sustentável dos Agroecossistemas, Uso excessivo e 
de forma errônea de agrotóxicos - Pragas se tornam mais resistentes; Envolve muito mais que 
a produção de alimentos; Compreende sistema de cultura, relações sociais e sobrevivência de 
comunidades rurais, intrinsecamente relacionados aos ecossistemas locais: Sistema 
Agroflorestal - Diversidade de produtos na mesma unidade de manejo. Sistema 
Agrossilvipastoril: Produção de madeira, pasto e carne na mesma área, Na sombra, pasto não 
perde altas taxas de valor nutritivo e gado reduz estresse, Maior produtividade de carne e leite 
Eucalipto chega à idade de corte com 7 anos e com 1 ano de plantio já se pode colocar o rebanho. 
Agroecologia: Estudo da agricultura a partir de perspectiva ecológica, Prioriza a utilização de 
recursos naturais com mais consciência, mantendo o que a natureza oferece Soluções 
tecnológicas de baixo impacto ambiental adaptadas a cada situação 
Lei nº 12.188 de 12 de Janeiro de 2010 Institui Política Nacional de ATER p/ a Agricultura 
Familiar e Reforma Agrária - PNATER e o Programa Nacional de ATER da Agricultura 
Familiar e Reforma Agrária – PRONATER. ATER: serviço de educação informal, de caráter 
continuado, no meio rural, que promove processos de gestão, produção, beneficiamento e 
comercialização das atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive das 
atividades agroextrativistas, florestais e artesanais. Preconiza Sustentabilidade e Metodologias 
Participativas; Construção da Ação. Concentração Fundiária: Caminha junto à 
industrialização da agropecuária; Fator de expropriação de camponeses que passam a buscar 
área de fronteira agrícola ou centros urbanos. Êxodo Rural: Migração do trabalhador do 
campo p/ cidades; Brasil – Intenso 1960 e 1980; Devido mecanização do campo gerou aumento 
dos índices de desemprego. 
g) Reforma Agrária 
Decreto nº 1110, de 9 de julho de 1970: Cadastro nacional de imóveis rurais e administração 
de terras públicas da União; União realiza compra ou desapropriação de latifúndios particulares 
improdutivos e sob a figura do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) 
distribui e loteia essas terras; Efeitos: Contenção do Êxodo Rural; Desconcentração de Terras; 
Expansão da Agricultura Familiar. 
h) Personagens da Estrutura Agrária Brasileira 
Grileiro: Se apropria ilegalmente de terras e apresenta título falsificado de propriedade. 
Posseiro: Posseia, isto é, toma posse de uma terra devoluta ou abandonada e passa a cultivá-la. 
Gato: Contrata trabalhadores braçais p/ fazendas e projetos agropecuários. Latifundiário: 
Proprietário de grandes extensões de terras. Meeiros: Trabalhadores arrendatários que têm 
como pagamento ao dono da terra metade da produção. Sem-terra: Pequeno produtor expulso 
do meio produtivo. Boias-frias: Trabalhadores sazonais característicos da implantação de 
relações capitalistas no campo.

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