Buscar

Hormônios do Sistema Reprodutor Feminino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UFRJ 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Bloco reprodutor 
• A mulher passa por diferentes fases ao longo da 
vida: Fase Fetal, Fase infantil, Puberdade, Fase 
Adulta, Climatério e Menopausa. 
- Fase Fetal: Diferenciação e desenvolvimento do 
sistema reprodutor; 
- Fase infantil: o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal 
permanece quiescente. Todavia, tal eixo é ativado na 
puberdade. 
- Puberdade: Marcada por alterações estruturais e 
funcionais para estabelecer a capacidade reprodutiva. 
Iniciando essa fase acontece a menarca. 
- Fase adulta: A mulher passa por ciclos periódicos que 
preparam o organismo para a reprodução, até que ela 
alcance +/- 52 anos de vida. 
- Climatério: Fase transitória entre o período reprodutivo 
e não reprodutivo. Marcado por fogachos, ondas de calor 
que acontecem ao longo de 24 horas e ciclos menstruais 
esporádicos. Quando a mulher deixa de menstruar ao 
longo de 12 meses consecutivos, reconhece-se então a 
menopausa. 
- Menopausa: Exaustão da capacidade folicular e 
encerramento da vida reprodutiva da mulher. 
Anatomia Feminina 
 
• O sistema reprodutor feminino é composto por 
várias estruturas, dentre elas: ovários, onde 
acontece a produção de gametas e a síntese 
hormonal de estradiol, progesterona e Inibina. 
Eixo Hipotálamo-Hipófise-Gonadal 
• Com relação ao eixo Hipotálamo-hipófise-
Gonadal: 
 
• No Hipotálamo acontece a produção do GnRH. 
Esse por sua vez atua na adeno-hipófise, 
estimulando a produção de FSH e LH. 
• O FSH e LH se ligam aos seus receptores 
específicos nas células da Teca e nas células da 
granulosa, nos ovários. Estimulam, então, a 
produção de estradiol e inibina; estradiol e 
progesterona; respectivamente. 
Foliculogênese 
 
• Sabe-se que os folículos primordiais crescem, se 
desenvolvem em primários e secundários. Neste 
momento, esse crescimento é independente das 
gonadotrofinas LH e FSH. Todavia, a partir dali 
é necessário a presença desses hormônios para 
que eles continuem a crescer. 
• Até que mediante o pico de LH acontece o 
fenômeno da ovulação. Ressalta-se que a medida 
Sistema Reprodutor Feminino 
UFRJ 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Bloco reprodutor 
que a mulher ovula, ela também perde folículos. 
Esses folículos vão sofrendo atresia, sendo 
depletados e no período da menopausa 
reconhece-se a exaustão desses folículos. 
Ciclo ovariano 
• Nessa figura, observa-se um ovário seccionado e 
a presença de folículos em diferentes fases de 
desenvolvimento: 
 
• É mediante a ação do LH e FSH que os folículos 
ovarianos são capazes de produzir estradiol e 
progesterona. 
• Mediante um pico de LH é que acontece o 
fenômeno da ovulação, que é a liberação do 
oócito, que rapidamente se transforma em 
ovócito. Esse fenômeno marca o final da fase 
folicular, que é uma fase variável, podendo durar 
de 10 a 18 dias. 
• Em seguida, acontece a fase luteínica, que é uma 
fase constante, de 14 dias, marcada pela 
presença do corpo lúteo, uma estrutura 
amarelada e rica em lipídeos, capaz de produzir 
estradiol e progesterona. 
• Não havendo gravidez dentre os 14 dias, aparece 
então o corpo albicans e encerra o ciclo. 
 
• Percebemos, no gráfico 1, a liberação de FSH e 
LH é variável. É mediante o pico de LH que 
acontece o evento de ovulação. 
 
• No gráfico 2, percebemos que a produção de 
estradiol e progesterona, nos ovários, também 
são variáveis. A produção de estradiol é mais 
intensa durante a fase folicular. Durante a fase 
luteínica essa produção ocorre, porém é mais 
discreta. Com relação à produção de 
progesterona, tem um discreto aumento no final 
da fase folicular, sendo que uma produção mais 
intensa ocorre durante a fase luteínica. 
Ação do FSH e LH 
 
• A partir desse esquema, podemos notar a 
interação desses hormônios com seus receptores 
específicos presentes na membrana plasmática 
das células da Teca e da granulosa. 
• Quando o LH se liga ao seu receptor específico, 
ele ativa enzimas esteridogênicas que são 
capazes de metabolizar o colesterol em 
androstenediona. Essa, por sua vez, segue para a 
célula da granulosa. 
• Sob a ação da CYP!9, a Androstenediona pode 
ser convertida em estrona e em testosterona. 
Essas podem ser convertidas em estradiol. Esse 
hormônio tem ação local e age em diversos 
tecidos do corpo. 
• Ressalta-se que o FSH, quando ligado ao seu 
receptor específico presente na membrana 
plasmática da granulosa, estimula a expressão da 
UFRJ 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Bloco reprodutor 
CYP19, que participa na conversão da 
androstenediona a estrona. 
Funções do estradiol 
• No útero, ele estimula a proliferação celular e 
crescimento endometrial, adição de vasos 
sanguíneos e desenvolvimento de glândulas 
endometriais. 
• Nas mamas, estimula o crescimento do tecido 
mamário e confere aparência característica da 
mama adulta. 
• Na pele, faz com ela desenvolva textura macia e 
normalmente lisa. Além disso, faz com que se 
torne mais vascularizada. 
• Nos ossos inibem a atividade osteoclástica e 
portanto, estimulam o crescimento ósseo. Na 
puberdade o crescimento em altura torna-se 
rápido até o fechamento das epífises com a haste 
dos ossos longos. 
• Estimula a libido. 
Ciclo uterino 
 
• Ele ocorre em três fases e são concomitantes a 
eventos que acontecem no ovário. 
• A Fase Menstrual é marcada pela descamação da 
mucosa uterina com hemorragia, devido à 
redução brusca dos níveis de Estradiol e 
Progesterona. 
• Fase Proliferativa é marcada pela proliferação 
celular e crescimento endometrial, além da 
adição de vasos sanguíneos e desenvolvimento 
de glândulas endometriais, devido à ação do 
estradiol. Essa fase ocorre concomitante ao 
aparecimento de Graaf, os quais secretam 
estradiol. 
• A fase secretora é a fase em que o endométrio 
atinge sua espessura máxima, tornando-se capaz 
de suportar um blastocisto. Há intensa atividade 
secretora das glândulas endometriais com 
produção de secreções uterinas. Há influência do 
estradiol e predominantemente da progesterona. 
Ocorre paralelamente à fase luteínica. 
Menopausa 
• A mulher apresenta uma diminuição da 
quantidade dos folículos ovarianos. 
- Na vida intrauterina: 8 a 6 milhões; 
- No nascimento: 2 milhões; 
- Menarca: 400 mil 
- Pré-Menopausa: Algumas centenas 
- Menopausa: Falência folicular. 
 
• O reconhecimento da menopausa ocorre 12 
meses após a última menstruação espontânea. 
• Ao longo desses 12 meses a mulher passa pelo 
climatério. 
O climatério são alterações somáticas e psíquicas que 
ocorrem na transição da vida reprodutiva da mulher para 
a vida não reprodutiva. 
Tipos de menopausa 
• Menopausa espontânea (até os 50 anos); 
• Menopausa precoce (antes dos 40 anos); 
• Menopausa tardia; 
UFRJ 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Bloco reprodutor 
Alterações hormonais características 
• Diminuição do estradiol em cerca de 80%; 
• Aumento do FSH de 10 a 15x; 
• É comum a ocorrência de ciclos mais logos ou 
mais curtos e ciclos anovulatórios. 
Manifestações clínicas 
A curto prazo 
Fogachos 
• Também chamados de afrontamentos, são as 
famosas ondas de calor. 
• É o sintoma mais comum da menopausa, 
ocorrendo em mais de 80% das mulheres. 
• A frequência varia muito, desde apenas 1 ou 2 
episódios por dia até 10 episódios ao longo das 
24 horas. 
• As ondas de calor são particularmente comuns à 
noite, causando distúrbios do sono e agravando 
os sintomas de cansaço e irritação. 
Palpitações 
• Tornam-se comuns; 
Desequilíbrio e tonturas 
• Episódios súbitos de tonturas e perda do 
equilíbrio costumam ser mais frequentes. 
Sintomas neuropsíquicos 
• Depressão; 
• Ansiedade; 
• Labilidade no humor; 
• Irritabilidade; 
• Redução da libido; 
• Dificuldade de concentração; 
• Redução da memória; 
A médio prazo 
Alterações na pele, cabelo e mucosas 
• Ressecamento,perda de elasticidade, cabelos 
secos e quebradiços, boca seca e aparecimento 
de rugas. 
Mamas 
• Flácidas, formato pendular. 
Vagina 
• Secura vaginal, podendo ocorrer desconforto 
durante o coito. 
Bexiga 
• Aumento do número de micções com redução do 
volume da urina (Polaciúria); 
• Nesse período são comuns infecções urinárias, 
devido à modificação da flora vaginal 
• Outros fatores associados às infecções urinárias 
são modificações do pH vaginal e alteração da 
mucosa da uretra. Além disso, problemas, tais 
como: escape fecal e incompetência no 
esvaziamento da bexiga também contribuem 
para a ocorrência de infecções urinárias. 
A longo prazo 
Osteoporose 
• Doença esquelética sistêmica caracterizada por 
redução da massa óssea, conduzindo à 
fragilidade do osso e aumentando o risco de 
fraturas. 
• Outros fatores de risco associados seriam a não 
exposição ao sol, o consumo inadequado de 
cálcio e falta de exercício físico regular. 
Gravidez e lactação 
• Segundo Fábio Bessa, um dos objetivos do 
sistema reprodutor é o de possibilitar a geração 
de um novo ser semelhante. 
 
• Observamos algumas estruturas relacionadas 
com o aparelho reprodutor feminino, tais como: 
colo uterino, miométrio, tubas uterinas e ovários. 
Facilitação do encontro de gametas para a fecundação 
• Durante o coito, o gameta masculino é ejaculado 
no colo uterino com o auxílio das 
UFRJ 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Bloco reprodutor 
prostaglandinas, que são lipídeos reproduzidos 
em vários tecidos do corpo como a próstata. 
• A ocitona é liberada em virtude da fricção do 
pênis com a mucosa vaginal, o que auxilia nesse 
encontro. Lembrando que a ocitocina é um 
hormônio produzido no hipotálamo, secretado 
pela neurohipófise, associado à contração 
muscular. Nesta situação, a citocina aumenta a 
motilidade miometrial. 
• Esse aumento da motilidade miometrial é 
reforçado pela prostaglandina e o útero passa a 
realizar movimentos de contração e relaxamento 
rítmicos, 3 ciclos por minuto, mediante os quais 
o sêmen é sugado para dentro da cavidade 
uterina. Este movimento é tão eficaz que cerca 
de 5 min após a ejaculação, já se detecta um 
espermatozoide no início da tuba uterina. 
• Essa presença do SPTZ seria impossível sem a 
motilidade. 
• Uma vez que o SPTZ alcançou a tuba uterina, 
ele se move em direção ao óvulo. 
• Se ocorre o encontro dos gametas e a 
fecundação, há a formação do zigoto e 
sucessivos eventos celulares, dando origem à 
mórula, blastocisto inicial, blastocisto maduro, 
que pode se implantar no útero e iniciar uma 
gestação. 
Endocrinologia da gravidez 
• A mulher tem a fase folicular, na qual ocorre o 
desenvolvimento dos folículos ovarianos, há a 
produção hormonal, até que ocorre a ovulação. 
• Após a ovulação há o aparecimento do corpo 
lúteo, que por sua vez é capaz de produzir e 
secretar progesterona e estrógenos. 
• A progesterona estimulará o desenvolvimento 
pleno do endométrio, tornando-o apto para a 
implantação do blastocisto maduro. 
• O endométrio estará no ápice do seu 
desenvolvimento por volta do 7mo a 8vo dia 
após a ovulação. 
• Ocorrida a implantação, rapidamente inicia-se a 
formação da placenta, que após 3 ou 4 dias 
produz e secreta hormônios, tais como: 
gonadotrofina coriônica humana. Essa 
gonadotrofina garante a funcionalidade do corpo 
lúteo por mais alguns meses, até o 
amadurecimento da placenta. 
• Uma vez madura, a placenta assume a produção 
dos hormônios hCG, lactogênio placentário, 
estrógenos e progesterona. 
• Até o final do primeiro trimestre da gestação, o 
corpo lúteo permanece, mantêm sua produção 
hormonal, liberando estradiol, o qual estimulará 
a secreção de ocitocina. 
• A ocitocina é importante para o estabelecimento 
do vínculo afetivo, para transformar experiencias 
estressantes no entendimento de oportunidade 
para crescimento e amadurecimento. Além 
disso, evita depressão e hemorragia pós-parto. 
Nesse último, estimula a acomodação do útero 
na cavidade pélvica. 
Gonadotrofina coriônica humana (hCG) 
 
• É um hormônio glicoprotéico; 
• Secretado pela placenta; 
• Pertence à família do LH; 
• Possui duas cadeias protéicas, uma alfa e uma 
beta, sendo que a beta possui atividade 
biológica. 
• Seu pico de secreção ocorre na décima, até a 
décima segunda semana gestacional, pico que 
coincide com o período de maior atividade 
endócrina do corpo lúteo. Após esse período, sua 
produção declina e estabiliza até o final da 
gestação. Nesse momento, o corpo lúteo cessa 
sua produção de esteróides e a produção de 
progesterona e estrógenos passa a ser 
comandada pela placenta. 
UFRJ 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Bloco reprodutor 
Produção de progesterona e de estrógenos pela placenta 
 
• Os estrógenos: 
- Estimulam a proliferação da musculatura uterina; 
- Crescimento vascular para o útero; 
- Dilatação do orifício vaginal; 
- Crescimento rápido das mamas: ductos aumentados, 
aumento do tecido glandular e deposição adicional de 
gordura (1/2 kg); 
Lembrando que os estrógenos correspondem a um grupo 
de hormônios: estradiol, estriol e estrona. 
 
• A progesterona: 
- Promove o relaxamento da musculatura uterina durante 
toda a gravidez; 
- Completa os efeitos do estrógeno sobre as mamas; 
Nos gráficos podemos observar que ao longo da 
gestação, tanto estrógenos quanto progesterona 
aumentam sua produção e secreção. 
Hormônio lactogênio placentário (hPL) 
 
• É um hormônio protéico pertencente à família 
do GH; 
• Seu pico acontece por volta da trigésima 
segunda semana gestacional. 
• Sua maior contribuição está relacionada à 
diminuição da utilização de glicose pela mãe, 
aso mesmo tempo que promove maior 
mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo 
da mãe, para usá-los como fonte de energia; 
• Além disso, esse hormônio também é capaz de 
aumentar a utilização de glicose pelo feto. 
Repercussões fisiológicas da gravidez 
• Sistema urinário: ocorrem micções mais 
frequentes, propício ao aparecimento de 
candidíase de repetição; 
• Pele: escurecimento dos mamilos e da linha 
alba; 
• Olfato: mais aguçado (facilidade em identificar 
alimentos azedos, vazamento de gás, etc); 
• Sistema digestório: digestão mais lenta, êmese 
(vômito); 
• Centros de fome e de saciedade: alterações do 
apetite (aumento da fome ou aumento da 
saciedade). É importante que haja um equilíbrio 
no consumo alimentar. Obs: pode acontecer o 
desejo de consumir itens não alimentares, o que 
seria um transtorno alimentar correlacionado à 
deficiência de um micronutriente. 
• Sistema circulatório: aumento do fluxo 
sanguíneo, aumento do débito cardíaco, aumento 
da frequência cardíaco. Tudo isso permitindo 
uma maior vascularização da placenta, do útero, 
sem comprometer o organismo da gestante. Há 
hipervolemia e hemodiluição -pseudoanemia-; 
Desvio do coração (frente/esquerda); alteração 
do eixo elétrico, que por sua vez altera o 
eletrocardiograma; compressão uterina sobre as 
veias ilíacas: prejuízo no retorno venoso, 
proporcionando o aparecimento de varizes e 
hemorroidas. 
Parto 
• Durante a gestação, ocorrem contrações 
miometriais esporádicas, devido à ação de 
miócitos modificados, que têm a capacidade de 
se despolarizar espontaneamente e gerar 
potenciais de ação que se propagam de célula a 
célula. Desse modo, atingem toda a musculatura 
UFRJ 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Bloco reprodutor 
miometrial, levando a uma contração global de 
toda a parede uterina. 
• Todavia, devido ao equilíbrio na produção de 
progesterona e estrógenos, os estrógenos 
estimulam a contração e a progesterona a inibe. 
Como há um equilíbrio, há pouca ação contrátil 
do miométrio no início da gestação. 
• Com a aproximação do parto, a produção de 
progesterona diminui, com predomínio da ação 
estrogênica. Além disso, há o aumentodos 
receptores de ocitocina no endométrio, 
aumentando a sensibilidade à ocitocina, que por 
sua vez aumenta a contração uterina. 
• Também entra neste cenário a prostaglandina 
F2-alfa, que é um potente ocitótico, estimulando 
a contração uterina, principalmente no momento 
próximo ao período do parto. 
Pós-parto 
 
• Há variação na secreção de estrogênios, 
progesterona e prolactina. 
• No período que antecede o parto, a gestação, há 
de modo geral o aumento da produção de 
estrógenos, progesterona e prolactina. 
• Aproximando-se o parto há uma queda discreta 
da progesterona. 
• Após o parto, há uma queda abrupta de 
estrogênios e progesterona, A prolactina passa a 
ter uma secreção intermitente durante a 
amamentação. 
Lactação 
 
• É um preparo das glândulas mamárias para a 
amamentação durante a gestação. 
• A lactogênese é a produção de leite. 
Durante a gestação 
• Os estrógenos e a progesterona estimulam o 
crescimento alveolar e ductal, a síntese de 
receptores de prolactina. 
Após o parto 
• A prolactina aumenta a síntese de lactose, 
caseína, albumina, TAG. 
• Aumenta a captação de AG pelos tecidos 
maternos, para produzir o leite. 
• A ocitocina estimula a ejeção do leite. 
 
• Nessas ilustrações observamos vários lóbulos 
mamários e um alvéolo maximizado. 
• As células produtoras de leite possuem 
receptores para prolactina e as células 
mioepiteliais possuem receptores para ocitocina. 
UFRJ 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Bloco reprodutor 
Mecanismo de ação da prolactina (PRL) 
 
• Observamos na figura uma célula produtora de 
leite. Na sua membrana plasmática, um receptor 
para a prolactina. 
• Uma vez que a prolactina se liga ao seu receptor 
específico, há uma modificação conformacional 
nesse receptor e sua ativação. 
• Ocorre o recrutamento de proteínas da via de 
sinalização JAK e STAT. 
• A STAT forma um dímero que migra para o 
núcleo e atua num segmento do DNA, 
estimulando a transcrição de proteínas 
relacionadas à síntese de caseína, lactoalbumina, 
lactose e triglicerídeos.

Outros materiais