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Transição Demográfica e Epidemiológica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO 
Escola de Nutrição 
Departamento de Nutrição Clínica e Social 
Epidemiologia – NCS151 
Prof.ª Adriana Lúcia Meireles 
 
 
Laboratório 05: TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA 
 
Questão 1. Observe e descreva as pirâmides etárias abaixo e aponte as 
mudanças observadas no período retratado pelas duas pirâmides etárias. 
 
 1980 2000 
 
A partir das duas pirâmides é possível observar uma mudança no formato 
tipicamente triangular, com base alargada, que prevalecia em 1980, por 
pirâmides populacionais características de uma população em processo de 
envelhecimento, como em 2000. 
- 1980: a base da pirâmide maior do que o topo, indicando maior proporção de 
crianças e jovens adultos e menor proporção de idosos, resultado de altas taxas 
de fecundidade, natalidade e de mortalidade; 
- 2000: a diminuição progressiva da base da pirâmide, indicando queda nas taxas 
de fecundidade, natalidade e mortalidade (principalmente infantil), além do 
aumento na expectativa de vida, fatores estes que resultaram no aumento do 
envelhecimento da população, com tendência de crescimento das faixas etárias 
superiores e diminuição da população mais jovem. 
Abaixo, são apresentadas as pirâmides etárias da população de Belo Horizonte 
do Censo Populacional de 2000 segundo o Índice de Vulnerabilidade à Saúde. 
O Índice de vulnerabilidade à Saúde é um indicador composto por variáveis 
https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=&url=https://keepsporting.com/cr/XJyD76JZN3iuENTs3/2--volta-da-ufop---etapa-2019&psig=AOvVaw2_KZbNDwa8kP8Kv3M_U_hu&ust=1572467248605757
http://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjb5-_ipsLlAhWXK7kGHbGYBtoQjRx6BAgBEAQ&url=/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=&url=https://enut.ufop.br/news/archive/2019-04&psig=AOvVaw0tiqDlHHO2RdN_IKLGAGuv&ust=1572467144363039&psig=AOvVaw0tiqDlHHO2RdN_IKLGAGuv&ust=1572467144363039
socioeconômicas, ambientais e de saúde, utilizado pela Secretaria Municipal de 
Saúde de Belo Horizonte para delimitar as desigualdades em saúde entre as 
diversas áreas da cidade e definir prioridades e dimensionar recursos de saúde. 
Este índice definiu quatro áreas vulnerabilidade à saúde ou áreas de risco à 
saúde: áreas de baixo risco, áreas de médio risco, áreas de elevado risco e áreas 
de muito elevado risco à saúde. 
 
Questão 2. Observe as pirâmides e identifique diferenças entre elas. O que 
essas diferenças sugerem? 
 
 Área de baixo risco para a saúde Área de médio risco para a saúde 
 
 
Área de elevado risco para a saúde Área de muito elevado risco para a saúde 
 
Nota-se que as áreas com maior risco a vulnerabilidade à saúde são aquelas no 
formato tipicamente triangular, com base alargada. Indicando maior proporção 
de crianças e jovens adultos e menor proporção de idosos. 
Isso se deve principalmente aos fatores socioeconômicos, ambientais e de 
saúde dessas localidades que vão interferir diretamente na composição etária 
desta população. Melhorias das condições sociais, econômicas e de saúde 
causam a transição de um padrão de expectativa ou esperança de vida baixa, 
com altas taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitarias em faixas 
de idade precoces, para um aumento da sobrevida em direção á idades mais 
avançadas e aumento das mortes por doenças não transmissíveis. 
As causas de morte ou o padrão de mortalidade também nos informa 
sobre as condições de vida e de saúde da população. Veja a seguir a mortalidade 
proporcional por grupos de causas e áreas de risco à saúde definidas pelo Índice 
de Vulnerabilidade à Saúde em 2004. Cada barra representa 100% dos óbitos 
ocorridos em cada área de risco. Os cortes de cores e os percentuais mostrados 
no interior de cada barra representam a proporção do total de óbitos atribuído a 
cada grupo de causa de morte, conforme indicado na legenda da figura. 
 
Questão 3. Aponte as principais diferenças na mortalidade proporcional por 
grupos de causas de óbitos entre as áreas de diferentes níveis de risco à saúde. 
Qual o significado dessa diferença? 
É possível observar que com aumento da vulnearibilidade social, há um declínio 
na mortalidade proporcional por doenças crônicas não transmissíveis 
(neoplasias, doenças cardiovasculares, etc) e um aumento na mortalidade 
proporcional por causas externas, doenças perinatais, doenças infecciosas e 
parasitárias e mal definidas. O que é justificado devido às condições 
econômicas, sociais e de acesso a saúde destas localidades. Além do alto índice 
de violência, que impacta na mortalidade por causas externas. 
 
Questão 4. Defina: Transição demográfica e transição epidemiológica. 
A transição demográfica é um conceito que descreve dinâmica populacional ao 
longo da evolução histórica das sociedades humanas. Ela ocorre por meio da 
relação entre nascimentos, óbitos, fluxos de imigração e emigração. A transição 
epidemiológica descreve as mudanças ocorridas no perfil de morbimortalidade e 
de invalidez de uma população ao longo das transformações demográficas, 
sociais e econômicas de uma sociedade. 
 
Questão 5. Aponte as mudanças que ocorrem nos seguintes indicadores com a 
transição demográfica e epidemiológica: 
a. Taxa de mortalidade Infantil 
Diminui. 
b. Taxa de fecundidade 
Diminui. 
c. Esperança de vida ao nascer 
Aumenta. 
d. Mortalidade proporcional por doenças crônicas não transmissíveis, por 
causas externa e por doenças infecciosas e parasitárias. 
Aumento de mortalidade proporcional por doenças crônicas não 
transmissíveis, e redução da mortalidade por causas externas e 
doenças infecciosas e parasitárias. 
e. Proporção de idosos na população 
Aumenta 
Questão 6. O índice de envelhecimento populacional é a razão entre o número 
de habitantes com idade maior ou igual a 65 anos e de zero a 14 anos, 
multiplicado por 100. Ele nos informa o número de idosos vivos para cada 100 
jovens com menos de 15 anos. Como base nessa definição, comente os dados 
apresentados na tabela abaixo. 
Tabela – Índice de envelhecimento populacional, Niterói, 1980 e 1991. 
 
Local (ano) Índice de envelhecimento 
Niterói (1980) 21,3 
Niterói (1991) 30,9 
Ao avaliar o índice de envelhecimento populacional em Niterói é observado um 
aumento desse índice, resultado do aumento da frequência relativa de idosos 
nessa população entre 1980 e 1991 em relação aos jovens, o que reflete, 
principalmente, a redução dos níveis de fecundidade e o aumento da esperança 
de vida dos idosos (transição demográfica). Percebe-se ainda que essa elevação 
do envelhecimento populacional ocorreu em um período de tempo relativamente 
curto. 
Questão 7. A esperança de vida é o número médio de anos que ainda restam 
para serem vividos, presumindo-se inalteração das condições de vida e saúde 
em relação ao ano considerado, que pode ser calculado por idade e sexo. Na 
tabela abaixo são comparadas as esperanças de vida ao nascer (EVN) por sexo 
para os municípios de Niterói (região sudeste), Curitiba (região sul) e Maceió 
(região nordeste) em 1970, 1980 e 1991. 
 
Tabela – Esperança de vida ao nascer por sexo, Niterói, Curitiba e Maceió, 1970, 
1980 e 1991. 
Ano 1970 1980 1991 
Cidade Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher 
Niterói 58,3 67,1 60,6 70,4 61,6 73,1 
Curitiba 52,8 62,5 61,9 70,7 63,8 72,6 
Maceió 47,6 53,3 57,1 64,2 61,9 68,4 
 
a. Comparando as EVN no tempo, a que podemos atribuir essa melhora? 
Diminuição da mortalidade, principalmente da mortalidade infantil. 
b. Em relação ao sexo, a EVN é sempre maior para as mulheres. Discuta esse 
comportamento. 
Maior mortalidade de adultos jovens do sexo masculino por causas 
violentas (homicídios, acidentes de trânsito, etc); efeito protetor no 
sexo feminino para mortalidadepor causas relacionadas ao 
aparelho circulatório (em determinadas faixas etárias); maiores 
cuidados com a saúde por parte das mulheres. 
c. Comente a tabela, comparando a EVN no tempo e no espaço. 
Os dados mostram que Curitiba, inicialmente com valores menores 
do que para Niterói, avança mais rapidamente com o tempo. 
Maceió se mostra atrasada em mais de 10 anos com relação à 
Niterói e à Curitiba. Os valores são reflexos das condições de vida 
da população das três cidades, piores em Maceió e melhores em 
Curitiba e Niterói. 
 
Questão 8. A Tabela abaixo mostra a composição etária de quatro grupos 
populacionais do município de São José do Rio Preto (e coeficientes de 
mortalidade por doenças cardiovasculares) em 2002 e 2003, segundo níveis 
socioeconômicos. 
Fonte: Godoy et al 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a. Qual distribuição etária aproxima-se mais de uma pirâmide? 
A distribuição do grupo populacional I. 
b. Qual distribuição etária aproxima-se mais do formato de barril? 
A distribuição do grupo populacional IV. 
c. Observando as distribuições etárias, qual se refere à população de melhor 
nível socioeconômico e qual se refere à população de pior nível 
socioeconômico? 
O grupo populacional IV tem o melhor nível socioeconômico e o 
grupo I, o pior.

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