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Políticas de saúde pública + Questões

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@ODONTO.INPRACTICE & @ANJO.DO.DENTE 
DE 1500 AO PRIMEIRO REINADO 
 
❖ O país não tinha algum modelo de atenção 
à saúde da população, e nem interesse 
governamental em criar um. 
❖ A atenção à saúde se limitava em recursos 
da terra (ervas e plantas) e por 
conhecimentos empíricos (curandeiros). 
❖ Com a chegada da família real ao Brasil, 
teve a necessidade de organizar uma 
estrutura sanitária mínima. 
❖ Até os anos de 1850 as atividades de saúde 
no país se restringiam as delegações de 
atribuições sanitárias as juntas municipais e 
ao controle de navios e saúde dos portos. 
❖ A inexistência de assistência médica fez 
com que se espalhassem pelo país os 
boticários (farmacêuticos), que tinha o dever 
de manipular as fórmulas prescritas pelos 
médicos, mas eles tomavam a iniciativa de 
indicá-los. 
 
DE 1889 ATÉ 1930 
 
❖ No início do século a falta de um modelo 
sanitário deixou as cidades brasileiras a 
mercê de epidemias, como a varíola, malária 
e a febre amarela, o que gerou 
consequências para vários setores. 
❖ A falta de esclarecimento e as 
arbitrariedades cometidas pelos “guardas 
sanitários” causou revoltas na população, 
como por exemplo uma das mais famosas a 
revolta da vacina. 
❖ Esse período foi marcado por o modelo de 
intervenção campanhista, na qual o uso da 
força e autoridade eram os instrumentos de 
ação. 
❖ Vacinação obrigatória. 
❖ Apesar desses atos, este modelo conseguiu 
controlar algumas epidemias e erradicar a 
febre amarela da cidade do Rio de Janeiro. 
❖ Durante o período de 1889 até início de 
1960 predominou o modelo sanitarista 
campanhista. Desse modo, intervindo no 
perfil de mortalidade e morbilidade 
❖ A assistência à saúde pública e privada era 
de baixa qualidade e resolução. 
❖ A assistência à saúde para as pessoas 
carentes era realizada através das Santas 
Casas de Misericórdia. 
❖ Em 1923, foram criadas as Caixas de 
Aposentadorias e Pensões (CAP) através da 
lei Eloi Chaves a qual foi um marco inicial 
para a previdência social no Brasil. As CAP 
deram início a assistência médica 
previdenciária, a qual era restritas aos 
trabalhadores de determinadas empresas. 
❖ Nesse período, predominou as doenças 
transmissíveis. 
❖ O país se encontrava em um modelo agrário 
e exportador. 
 
DE 1930 ATÉ 1964 
 
❖ Modelo econômico dinamizado pelo capital 
industrial. 
❖ O governo mantém as campanhas 
sanitárias e alguns programas especiais e 
atendimentos em centro e hospitais para a 
população de baixa renda. 
❖ As pessoas com renda mais elevada eram 
atendidas pela medicina liberal. 
❖ As CAP foram substituídas pelos Institutos 
de Aposentadorias e Pensões (IAP), em 
1933. 
❖ Nos IAP, os trabalhadores eram 
organizados por categoria profissional e não 
por empresas. 
❖ A saúde pública era a cargo do Ministério da 
Educação e Saúde Pública, era de baixa 
qualidade e limitada. 
❖ Em 1953 foi criado o Ministério da Saúde, se 
desmembrado do Ministério da Educação, 
fazendo com que isso não precisasse de 
uma nova postura do governo. 
❖ O Ministério da Saúde teria preocupação em 
atender aos importantes problemas de 
saúde pública de sua competência. 
❖ A lei Orgânica da Previdência Social, 
estabeleceu a unificação do regime geral da 
previdência social, estava destinada a 
abranger os trabalhadores sujeitos ao 
regime da CLT, excluindo os trabalhadores 
rurais, empregados domésticos e servidores 
que tivessem regimes próprios de 
previdência. 
DE 1964 ATÉ 1984 
 
❖ Modelo econômico atrelado ao capital 
internacional. 
❖ Crise sanitária: altas taxas de tuberculose, 
malária, doença de chagas, acidentes de 
trabalho e surtos de meningite. 
❖ Alta concentração de renda e repressão 
política. 
❖ O processo de unificação dos IAP ocorreu 
em 1967, com a implantação do Instituto 
Nacional de Previdência Social (INPS). 
❖ Complexo sistema médico-industrial. 
❖ Expansão da medicina previdenciária. 
 
AÇÕES DE SAÚDE PÚBLICA NO 
REGIME MILITAR 
 
❖ A ação inicial para a saúde neste período 
consistiu na publicação do Decreto-Lei 200, 
em 1967, que redefiniu as competências do 
Ministério da Saúde, os quais passaram a 
ser: 
– Formulação da Política Nacional de Saúde; 
– Assistência Médica Ambulatorial; 
– Prevenção à Saúde; 
– Controle Sanitário; 
– Pesquisas na área da saúde. 
Com isso, o Ministério da Saúde deixou de 
ser apenas um aparato burocrático para se 
tornar efetivamente o órgão máximo de 
gestão responsável pela condução das 
políticas públicas de saúde no país. 
❖ A Superintendência de Campanhas da 
Saúde Pública (SUCAM) foi criada em 1970 
e tinha o papel de executar as atividades de 
erradicação e controle de endemias: 
– Departamento Nacional de Endemias 
Rurais (DENERU) 
– Campanha de erradicação da malária. 
❖ O Sistema Nacional de Saúde foi instituído 
em 1975, estabelecendo de forma 
sistemática o campo de ação na área de 
saúde, dos setores públicos e privados, para 
o desenvolvimento das atividades de 
promoção, proteção e recuperação da 
saúde. 
* O documento reconhece e oficializa a 
divisão da questão da saúde da seguinte 
forma: 
– A medicina curativa seria de competência 
do Ministério da Previdência; 
– A medicina preventiva de responsabilidade 
do Ministério da Saúde. 
Porém, o governo federal destinou poucos 
recursos ao Ministério da Saúde, sendo 
impossível desenvolver as ações de saúde 
pública propostas, o que significou uma opção 
pela medicina curativa, que apesar de ser 
mais cara, contava com recursos garantidos 
através da contribuição dos trabalhadores 
para o INPS. Assim o Ministério da Saúde 
tornou-se mais um órgão burocrato-normativo 
do que um órgão executivo na área da saúde. 
❖ O Programa de Interiorização das Ações 
de Saúde e Saneamento (PIASS) inicia-se 
em 1976, como o primeiro programa de 
medicina simplificada do nível Federal e 
permite a entrada de técnicos provenientes do 
“movimento sanitário” no interior do aparelho 
de estado. O programa é estendido a todo o 
território nacional, o que resultou numa grande 
expansão da rede ambulatorial pública. 
 
A CRISE DO REGIME MILITAR 
 
 Com a crise do modelo econômico 
implantado pela ditadura militar, em 1975. O 
modelo de saúde social começa a mostrar as 
suas mazelas, pois o fato de ter priorizado a 
medicina curativa, fez com que fosse incapaz 
solucionar os principais problemas de saúde 
coletiva, como as endemias, as epidemias, e 
os indicadores de saúde. Dessa forma, o 
modelo de saúde proposto entrou em crise, 
pela escassez de recursos para a sua 
manutenção. 
 Na tentativa de conter custos e combater 
fraudes, em 1981, o governo criou o 
Conselho Consultivo de Administração da 
Saúde Previdenciária (CONASP) ligado ao 
INAMPS. O plano inicia-se pela fiscalização 
mais rigorosa da prestação de contas dos 
prestadores de serviços credenciados, 
combatendo-se as fraudes. 
 Propostas do Plano: Retorno gradual do 
modelo médico-assistencial através do 
aumento da produtividade do sistema, da 
melhoria da qualidade da atenção, da 
uniformização dos serviços prestados as 
populações urbanas e rurais, da eliminação da 
capacidade ociosa do setor público, da 
hierarquização, da criação do domicílio 
sanitário, da montagem de um sistema de 
auditoria médico-assistencial e da revisão dos 
mecanismos de financiamento. 
 No entanto, a Federação Brasileira de 
Hospitais e de medicina de grupo se 
opuseram ao CONASP, pois viam neste plano 
a perda da sua hegemonia e do seu status 
dentro do sistema, e conseguiram derrotar 
dentro do governo um dos projetos mais 
interessantes de modelo sanitário, que foi o 
PREV-SAÚDE. Contudo, isso não impediu 
que o CONASP implantasse e apoiasse 
projetospilotos de novos modelos 
assistenciais. 
 Devido ao agravamento da crise financeira 
o sistema redescobre a existência do setor 
público de saúde, e a necessidade de se 
investir nesse setor, que trabalhava com um 
custo menor e atendendo a uma grande 
parcela da população carente de assistência. 
Por isso, em 1983 foi criado a AIS (Ações 
Integradas de Saúde), um projeto 
interministerial (Previdência-Saúde-
Educação), visando um novo modelo 
assistencial que incorporava o setor público, 
procurando integrações curativo-preventivas 
e educativas ao mesmo tempo. 
 
FIM DO REGIME MILITAR 
 
O fim do regime militar foi marcado pelo 
movimento das DIRETAS JÁ (1985) e a 
eleição de Tancredo Neves, com diversos 
movimentos sociais inclusive na área de 
saúde, concedendo a criação das 
associações dos secretários de saúde 
estaduais ou municipais, e uma grande 
mobilização nacional por ocasião da 
realização da VIII Conferência Nacional de 
Saúde (Congresso Nacional,1986), a qual 
lançou as bases da reforma sanitária e do 
SUDS (Sistema Único Descentralizado de 
Saúde). 
Quando o setor público entrou em crise, o 
setor liberal passou a direcionar o seu modelo 
de atenção médica para parcelas da 
população, classe média e categorias de 
assalariados, procurando através da 
poupança desses grupos organizar uma nova 
base estrutural. Deste modo foi concebido um 
subsistema de Atenção Médico-Supletiva 
composta de 5 modalidades assistenciais que 
se baseavam em contribuições mensais dos 
beneficiários, pela prestação de determinados 
serviços, eram elas: medicina de grupo, 
cooperativas médicas, auto-gestão, seguro-
saúde e plano de administração. 
Estes serviços e benefícios eram pré-
determinados, com prazos de carências, além 
de determinadas exclusões. Assim, este 
sistema baseou-se em um universalismo 
excludente, beneficiando e fornecendo 
atenção médica somente para aquela parcela 
da população que tinha condições financeiras 
de arcar com o sistema, não beneficiando a 
população como um todo e sem a 
preocupação de investir em saúde preventiva 
e na mudança de indicadores de saúde. 
Em 1990 o Governo edita as Leis 8.080 e 
8.142, conhecidas como Leis Orgânicas da 
Saúde, regulamentando o SUS, criado pela 
Constituição de 1988. 
 
O NASCIMENTO DO SUS 
A constituição de 1988 define que: “A 
saúde é direito de todos e dever do estado, 
garantindo mediante políticas sociais e 
econômicas que visem a redução do risco de 
doença e de outros agravos e ao acesso 
universal e igualitário às ações e serviços para 
sua promoção, proteção e recuperação”. 
E o SUS é definido pelo artigo 198 do 
seguinte modo: 
“As ações e serviços públicos de saúde 
integram uma rede regionalizada e 
hierarquizada, e constituem um sistema único, 
organizado de acordo com as seguintes 
diretrizes: 
I. Descentralização , com direção única em 
cada esfera de governo; 
II. Atendimento integral, com prioridade para 
as atividades preventivas, sem prejuízo dos 
serviços assistenciais; 
III. Participação da comunidade 
Parágrafo único - o sistema único de saúde 
será financiad , com recursos do orçamento 
da seguridade social, da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, além de 
outras fontes”. 
O texto constitucional demonstra que a 
criação do SUS estava baseado em um 
modelo de saúde voltado para as 
necessidades da população, procurando 
resgatar o compromisso do estado para com 
o bem-estar social, especialmente no que 
refere a saúde coletiva. 
Apesar do SUS ter sido definido pela 
Constituição de 1988, ele somente foi 
regulamentado em 19 de setembro de 1990 
através da Lei 8.080, e é concebido como o 
conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, e das 
fundações mantidas pelo Poder Público. A 
iniciativa privada pode participar do SUS em 
caráter complementar. 
Os princípios doutrinários do SUS: 
UNIVERSALIDADE - o acesso garantido a 
todas as pessoas. 
EQUIDADE - igualdade da assistência à 
saúde, sem preconceitos ou privilégios 
INTEGRALIDADE - deve-se considerar a 
pessoa como um todo e atender todas as suas 
necessidades. 
E os princípios organizativos: 
Hierarquização, Participação popular e a 
Descentralização Política Administrativa. 
Objetivos e atribuições do SUS: 
– Identificação e divulgação dos fatores 
condicionantes e determinantes da saúde; 
– Formular as políticas de saúde; 
– Fornecer assistência às pessoas por 
intermédio de ações de promoção, proteção e 
recuperação da saúde, com a realização 
integrada das ações assistenciais e das 
atividades preventivas; 
– Executar as ações de vigilância sanitária e 
epidemiológica; 
– Executar ações visando a saúde do 
trabalhador; 
– Participar na formulação da política e na 
execução de ações de saneamento básico; 
– Participar da formulação da política de 
recursos humanos para a saúde; 
– Realizar atividades de vigilância nutricional 
e de orientação alimentar; 
– Participar das ações direcionadas ao meio 
ambiente; 
– Formular políticas referentes a 
medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos, e outros insumos de 
interesse para a saúde e a participação na sua 
produção; 
– Controlar e fiscalizar serviços, produtos e 
substâncias de interesse para a saúde; 
– Fiscalizar e a inspecionar alimentos, água e 
bebidas para consumo humano; 
– Participar do controle e fiscalização de 
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
– Incrementar no desenvolvimento científico e 
tecnológico na área da saúde; 
– Formular e executa a política de sangue e 
de seus derivados: 
Devido a abrangência dos objetivos 
propostos e pela existência de desequilíbrios 
socioeconômicos regionais, a implantação do 
SUS não tem sido uniforme em todos os 
estados e municípios brasileiros, pois para 
que isto ocorra é necessário uma grande 
disponibilidade de recursos financeiros, de 
pessoal qualificado e de um efetiva política a 
nível federal, estadual e municipal para 
viabilizar o sistema. 
Os recursos destinados ao SUS seriam 
provenientes do Orçamento da Seguridade 
Social, estabelecendo que a forma de repasse 
de recursos financeiros, a serem transferidos 
para estados e municípios, deveriam ser 
baseados no perfil demográfico, perfil 
epidemiológico, rede de serviços instalada, 
desempenho técnico e ressarcimentode 
serviços prestados. 
Ao longo da sua existência o SUS 
sempre sofreu as consequências da 
instabilidade institucional, e apesar das 
dificuldades enfrentadas, apresentou 
progressos significativos no setor público, mas 
enfrenta problemas graves com o setor 
privado, que detém a maioria dos serviços de 
complexidade e referência a nível secundário 
e terciário. Estes setores não se interessam 
em integrar o modelo atualmente vigente em 
virtude da baixa remuneração paga pelos 
procedimentos médicos executados, o que 
vem inviabilizando a proposta de 
hierarquização dos serviços. 
 
GOVERNOS LIBERAIS, A PARTIR DE 1992 
 
A Constituição de 1988 procurou 
garantir a saúde como um direito de todos e 
um dever do estado. No período de 1991 a 
1994, com a eleição de Fernando Collor, é 
implementada uma política neoliberal-
privatizante, a fim de reduzir o estado ao 
mínimo. No entanto, as limitações dos gastos 
públicos atingiram a todos os setores do 
governo, inclusive o da saúde. 
Neste período o governo começa a 
editar as chamadas Normas Operacionais 
Básicas (NOB), que são instrumentos 
normativos com o objetivo de regular a 
transferência de recursos financeiros da união 
para estados e municípios, o planejamento 
das ações de saúde e os mecanismos de 
controle social. 
Em 1994, o então Ministro da 
Previdência Antônio Brito, em virtude do 
aumento concedido aos benefícios dos 
previdenciários do INSS, e alegando por esta 
razão não ter recursos suficientes para 
repassar para a área de saúde, determinou 
que à partir daquela data os recursos 
recolhidos da folha salarial dos empregados e 
empregadores seria destinado somente para 
custear a Previdência Social, agravando a 
crise financeira do setor da saúde. 
Em 1995, Fernando Henrique Cardoso 
assume o governo, mantendo e intensificando 
a implementação do modelo neoliberal, assim, 
a crise de financiamento do setor saúde se 
agrava, e em 1996, o próprio ministro da 
Saúde reconhece a incapacidade do governo 
em remunerar adequadamente os 
prestadores de serviços médicos. Na busca 
de uma alternativa econômica como fonte de 
recurso exclusiva para financiar a saúde, o 
então Ministro da Saúde propõe a criação da 
CPMF (contribuição provisória sobre 
movimentação financeira). É importante 
mencionar que o imposto teria uma duração 
definida de vigência por um período de um 
ano e que os recursos arrecadados somente 
poderiam ser aplicados na área de saúde. 
Mas desde que começou a vigorar a CPMF, 
foram frequentes as denúncias de desvios, 
por parte do governo, na utilização dos 
recursos arrecadados para cobrir outros 
déficits. 
Em 1997, a crise de financiamento do 
SUS agrava a operacionalização do sistema, 
principalmente no que se refere ao 
atendimento hospitalar. A escassez de leitos 
nos grandes centros urbanos passa a ser uma 
constante. Os hospitais filantrópicos, 
especialmente as Santas Casas de 
Misericórdia, de todo o país tomam a decisão 
de criar planos próprios de saúde, atuando no 
campo da medicina supletiva A Santa Casa de 
Belo Horizonte faz o mesmo e lança o seu 
plano de saúde, o que implica numa 
diminuição de leitos disponíveis para o SUS. 
Os Hospitais Universitários, último 
reduto da assistência médica hospitalar de 
excelência a nível do SUS, também entram 
em crise e “são forçados” a reduzir o número 
de atendimentos, e induzidos pelo próprio 
governo à privatização como solução para 
resolver a crise financeira do setor. O motivo 
da crise foi o baixo valor pago pelos serviços 
prestados pelos hospitais conveniados ao 
SUS e a demora na liberação desses 
recursos. As dívidas dos hospitais 
universitários ultrapassaram a quantia de 100 
milhões de reais, por isso, muitos deles 
operavam com a metade do número de 
funcionários necessários ao seu 
funcionamento. 
O governo edita a NOB-SUS 01/96 o 
que representa um avanço importante no 
modelo de gestão do SUS, principalmente no 
que se refere a consolidação da 
Municipalização. Esta NOB revoga os 
modelos anteriores de gestão e propõe aos 
municípios se enquadrarem em dois novos 
modelos: Gestão Plena de Atenção Básica e 
Gestão Plena do Sistema Municipal. Estes 
modelos propõem a transferência para os 
municípios de determinadas 
responsabilidades de gestão. Sendo a gestão 
plena do sistema municipal o de maior 
abrangência, especialmente no que se refere 
gestão direta do sistema hospitalar. 
O PAB (Piso Assistencial Básico) 
consiste em um montante de recursos 
financeiros destinado ao custeio de 
procedimentos e ações de assistência básica, 
de responsabilidade tipicamente municipal. 
Esse Piso é definido pela multiplicação de um 
valor per capita nacional pela população de 
cada município (fornecida pelo IBGE) e 
transferido regular e automaticamente ao 
fundo de saúde ou conta especial dos 
municípios. Além disto, o município poderá 
receber incentivos para o desenvolvimento de 
determinadas ações de saúde agregando 
valor ao PAB. As ações de saúde que 
fornecem incentivo são: Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS); Programa de 
Saúde da Família (PSF); Assistência 
Farmacêutica básica; Programa de combate 
as Carências Nutricionais; ações básicas de 
vigilância sanitária; ações básicas de 
vigilância epidemiológica e ambiental. 
A NOB passa a vigorar efetivamente 
somente à partir de janeiro de 1998. Apesar 
de assumir todos os compromissos com a 
agenda econômica da globalização, o país 
sofre as consequências de ataques 
especulativos de investidores internacionais, 
que lucraram com as altas taxas de juros 
oferecidos pela política econômica do 
governo. Tendo em vista a crise econômica 
vivida pelo Brasil, o governo FHC aumenta 
ainda mais os juros para beneficiar os 
especuladores internacionais e propõe para o 
povo um ajuste fiscal prevendo a diminuição 
de verbas para o orçamento de 1999, inclusive 
na área de saúde. O corte previsto nesta área 
foi de cerca de R$ 260 milhões. 
Em novembro de 1998, o governo 
regulamentou a lei 9656/98 sobre os planos e 
seguros de saúde, que havia sido aprovada 
pelo congresso nacional em junho daquele 
ano. Se por um lado houve uma limitação nos 
abusos cometidos pelas empresas, por outro 
a regulamentação oficializa o universalismo 
excludente, na medida em que cria quatro 
modelos diferenciados de cobertura de 
serviços: 
Plano ambulatorial - cobertura de consultas 
em número ilimitado, exames 
complementares e outros procedimentos, em 
nível ambulatorial, incluindo atendimentos e 
procedimentos caracterizados como urgência 
e emergência até as primeiras 12 horas; 
Plano Hospitalar sem obstetrícia - 
atendimento em unidade hospitalar com 
número ilimitado de diárias, inclusive UTI, 
transfusões, quimioterapia e radioterapia 
entre outros, necessários durante o período 
de internação. Inclui também os atendimentos 
caracterizados como de urgência e 
emergência que evoluírem para internação ou 
que sejam necessários à preservação da vida, 
orgãos ou funções; 
Plano Hospitalar com obstetrícia - acresce 
ao Plano Hospitalar sem obstetrícia, a 
cobertura de consultas, exames e 
procedimentos relativos ao pré-natal, à 
assistência ao parto e ao recém-nascido 
durante os primeiros 30 dias de vida; 
Plano odontológico - cobertura de 
procedimentos odontológicos realizados em 
consultórios; 
Plano referência - representa a somatória 
dos quatro tipos de plano anteriores; 
O plano básico que prevê unicamente o 
atendimento ambulatorial é o mais barato, 
acessível e o que oferece menos cobertura, 
por outro lado o Referencial é o mais 
completo, mais caro e o que oferece todo o 
tipo de cobertura tanto a nível ambulatorial 
quanto hospitalar. Estes fatos demonstram 
claramente que o compromisso da Medicina 
Supletiva é primordialmentecom o ganho 
financeiro e com o lucro do capital, e não com 
a saúde dos cidadãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES 
1. As políticas públicas de saúde devem ser 
analisadas sob diversos aspectos. Analise-os: 
 
I. O PAB (Programa de Atenção Básica) é 
uma política pública em saúde que pretende 
levar em consideração o uso racional dos 
recursos de uma comunidade. 
II. O PAB é definido por um valor per capta, de 
razão financeira, multiplicado pela população 
de cada município. 
III. A atividade comunitária junto aos serviços 
de saúde tem como objetivo incrementar o 
controle social na condução do SUS. 
 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s): 
A) I, II 
B) II, III 
C) I, II, III 
D) I 
E) III 
 
2. A Política Nacional de Promoção da Saúde 
tem como objetivos, EXCETO: 
A) Implementar o Sisvan como Sistema 
nacional obrigatório vinculado às 
transferências de recursos do PAB variável. 
B) Ofertar práticas corporais e atividades 
físicas na rede básica de saúde, voltadas 
tanto para a comunidade quanto para os 
grupos vulneráveis . 
C) Desenvolver iniciativas de redução de 
danos pelo consumo de álcool e outras drogas 
que envolvam a co-responsabilização e a 
autonomia da população. 
D) Estimular a formação de redes horizontais 
de troca de experiências entre os municípios. 
E) Implantar os Serviços Sentinela, que serão 
responsáveis pela notificação dos casos de 
violência. 
3. Considerando a Política Nacional de 
Promoção da Saúde, como um dos pilares do 
Pacto pela Vida e seus objetivos específicos 
em relação à situação descrita no texto acima, 
podemos afirmar, EXCETO: 
A) Valorizar e ampliar a cooperação do setor 
Saúde com outras áreas de governos, setores 
e atores sociais para a gestão de políticas 
públicas e a criação e/ou o fortalecimento de 
iniciativas que signifiquem redução das 
situações de desigualdade. 
B) Favorecer a preservação do meio ambiente 
e a promoção de ambientes mais seguros e 
saudáveis. 
C) Ampliar a autonomia e a co-
responsabilidade de sujeitos individuais e 
coletivos no cuidado integral à saúde. 
D) Promover a proteção específica da 
esquistossomose. 
E) Contribuir para elaboração e 
implementação de políticas públicas 
integradas que visem à melhoria da qualidade 
de vida no planejamento de espaços urbanos 
e rurais. 
4. As funções das políticas de saúde pública 
incluem a coordenação e a organização do 
programa de atenção à saúde. 
A) Certo B)Errado 
5. Em 1998, o Ministério da Saúde, por meio 
da Secretaria de Políticas de Saúde, instituiu 
o “Projeto Promoção da Saúde”, objetivando 
elaborar e desenvolver uma política nacional 
de promoção da saúde. A missão dessa 
política é reorientar o enfoque das ações e 
serviços de saúde, visando a construção de 
uma cultura de saúde baseada em alguns 
princípios. Assinale-os. 
A) Solidariedade, equidade, ética e cidadania. 
B) Solidariedade, universalidade, ética e 
cidadania. 
C) Solidariedade, equidade, coletividade e 
cidadania. 
D) Integralidade, equidade, autonomia e 
universalidade. 
E) Integralidade, universalidade, autonomia e 
cidadania. 
6. De acordo com a Carta de Ottawa, 
promoção da saúde é 
• A) O nome dado ao processo de melhoria dos 
serviços públicos de saúde. 
• B) Um processo criado pelo Ministério da 
Saúde que visa nortear as políticas públicas 
de atenção à saúde. 
• C) Um processo de capacitação em que os 
profissionais de saúde participam para 
trabalhar em saúde pública. 
• D) Um processo desenvolvido pelos serviços 
de saúde para melhoria da qualidade de vida 
dos cidadãos brasileiros. 
• E) O nome dado ao processo de capacitação 
da comunidade para atuar na melhoria da 
qualidade de vida e saúde, incluindo uma 
maior participação no controle deste 
processo. 
7. Uma das atribuições do Conselho Nacional 
de Saúde é: 
A) Administrar os recursos orçamentários e 
financeiros destinados, anualmente, à saúde. 
B) Definir as normas e osmecanismos de 
controle de agravo sobre omeio ambiente. 
C) Pactuar normas técnicas e estabelecer 
padrões de qualidade para promoção da 
saúde do trabalhador. 
D) Estabelecer diretrizes a serem observadas 
na elaboração dos planos de saúde. 
E) Participar de formulação da política e da 
execução das ações de saneamento básico. 
8. Uma das instâncias de representatividade 
dos gestores públicos de saúde nas 
Comissões Intergestores é o(a): 
A) Conselho Nacional de Secretários de 
Saúde. 
B) Comitê Regional de Saúde Pública. 
C) Câmara Técnica de Regulação das Ações 
de Saúde. 
D) Consórcio Público dos Serviços de Saúde. 
E) Conferência Estadual de Saúde Pública. 
9. São atividades de abrangência das 
Comissões Intersetoriais, EXCETO: 
A) Saúde do trabalhador. 
B) Ciência e tecnologia. 
C) Alimentação e nutrição. 
D) Recursos humanos. 
E) Notificação compulsória. 
10. “Política pública com o objetivo de ampliar 
o acesso da população a medicamentos 
essenciais. O Programa destina-se ao 
atendimento igualitário de pessoas, usuárias 
ou não, dos serviços públicos de saúde, mas 
principalmente daquelas que utilizam os 
serviços privados de saúde, e que têm 
dificuldades em adquirir medicamentos 
prescritos.” Trata-se do 
A) Programa de Volta para Casa. 
B) Programa Farmácia Popular do Brasil. 
C) Programa de Melhorias Sanitárias 
Domiciliares. 
D) Programa Nacional de Avaliação dos 
Serviços de Saúde. 
E) Programa de Medicamentos de 
Dispensação Excepcional. 
11. Sobre o Pacto pela Saúde, relacione 
corretamente as colunas. 
 
1. Pacto de Gestão do SUS. 
2. Pacto da Atenção Básica. 
3. Pacto em Defesa do SUS. 
( ) Instrumento de pactuação de metas para 
indicadores de base epidemiológica criado em 
1999 pelo Ministério da Saúde com o objetivo 
de monitorar e avaliar as ações desenvolvidas 
no âmbito da atenção básica em todo território 
nacional. 
( ) Busca, através de iniciativas, a 
repolitização da saúde, a promoção da 
cidadania como estratégia de mobilização 
social e a garantia do financiamento de acordo 
com as necessidades do sistema de saúde. 
( ) Estabelece as responsabilidades de cada 
ente federado do SUS, de forma clara e 
inequívoca, diminuindo competências 
concorrentes e estabelecendo diretrizes em 
aspectos como descentralização, 
regionalização, financiamento, entre outros. 
 
A sequência está correta em: 
A) 1, 2, 3 
B) 1, 3, 2 
C) 2, 3, 1 
D) 2, 1, 3 
E) 3, 1, 2 
12. Acerca da implantação da Política 
Nacional de Humanização do SUS, analise: 
 
I. As filas e o tempo de espera deverão ser 
reduzidos, com ampliação do acesso, 
atendimento acolhedor e resolutivo, baseado 
em critério de risco. 
II. As unidades de saúde garantirão os direitos 
dos usuários, orientando-se pelas conquistas 
já asseguradas em lei e ampliando os 
mecanismos de sua participação ativa e da 
rede sociofamiliar, nas propostas de 
intervenção, acompanhamento e cuidados em 
geral. 
III. Todo usuário do SUS saberá quem são os 
profissionais que cuidam de sua saúde e a 
rede de serviços se responsabilizará por sua 
referência territorial e atenção integral. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
A) I, II e III. 
B) I, apenas. 
C) II, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) II e III, apenas. 
13. O conceito de seguridade social constitui 
uma das mais importantes inovações 
incorporadas à Constituição Federal de 1988. 
A esse respeito, analise as afirmativas abaixo 
e assinale a opção correta. 
 
I. O novo conceito impôs uma transformação 
radical no sistema de saúde brasileiro 
reconhecendo a saúde como direito social. 
II. Esse marco referencial define um novo 
paradigma para a ação do Estado, apontando-
o como provedor das ações e dos serviços de 
saúde. 
III. Os recursos da seguridade social passam 
a ser a principal forma de financiamento do 
SUS. 
 
Assinale: 
A) Se somente a afirmativa I estiver correta. 
B) Se somente a afirmativa II estiver correta. 
C) Se somente a afirmativa III estiver correta. 
D) Se somente as afirmativasI e II estiverem 
corretas. 
E) Se somente as afirmativas II e III estiverem 
corretas. 
14. O Contrato Organizativo da Ação Pública 
da Saúde (COAP) é um instrumento da gestão 
compartilhada do SUS que tema finalidade de: 
A) Pactuar as regras de continuidade do 
acesso às ações e aos serviços de saúde na 
respectiva área de atuação. 
B) Definir as regras da gestão compartilhada 
do SUS no âmbito dos Estados e Municípios. 
C) Organizar e integrar as ações e serviços de 
saúde na rede regionalizada e hierarquizada. 
D) Garantir a integralidade da assistência à 
saúde e a universalidade das ações e 
serviços. 
E) Integrar a organização, o planejamento e a 
execução de ações e serviços de saúde. 
15. A Programação Pactuada Integrada é um 
dos instrumentos de planejamento do SUS e 
tem o objetivo de: 
A) Definir as diretrizes para a organização 
regionalizada da assistência. 
B) Operacionalizar as intenções expressas no 
Plano de Saúde. 
C) Nortear todas as medidas e iniciativas de 
saúde emcada esfera de gestão. 
D) Organizar a rede de serviços, dando 
transparência aos fluxos estabelecidos. 
E) Apresentar os resultados alcançados com 
a Programação Anual de Saúde. 
16. Com vistas à municipalização dos serviços 
de saúde, a PMC assinou em 1987, o 
convênio com o(a) denominado(a) 
A) Sistema Único de Saúde (SUS) 
B) Sistema Unificado e Descentralizado de 
Saúde (SUDS) 
C) Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) 
D) Instituto Nacional de Assistência Médica da 
Previdência Social (INAMPS) 
17. Considerando o Pacto pela Saúde, no 
componente Pacto de Gestão, no que diz 
respeito às responsabilidades da Gestão do 
SUS, não é responsabilidade dos municípios: 
A) Elaborar, pactuar e implantar a política de 
promoção da saúde, considerando as 
diretrizes estabelecidas no âmbito nacional. 
B) Assumir integralmente a gerência de toda a 
rede pública de serviços de atenção básica, 
englobando as unidades próprias e as 
transferidas pelo estado ou pela união. 
C) Assumir a gestão e a gerência de unidades 
públicas de hemonúcleos e hemocentros e 
elaborar normas complementares para a 
organização e funcionamento desta rede de 
serviços. 
D) Promover a estruturação da assistência 
farmacêutica e garantir, em conjunto com as 
demais esferas de governo, o acesso da 
população aos medicamentos cuja 
dispensação esteja sob sua responsabilidade 
18. A política Nacional de Sangue, 
Componentes e Hemoderivados rege-se por 
princípios e diretrizes, dentre os quais não se 
inclui: 
A) Proibição de remuneração dos custos dos 
insumos, reagentes, materiais da mão de obra 
especializada, relacionada à preparação do 
sangue para transfusão. 
B) Utilização exclusiva da doação voluntária, 
não remunerada, do sangue. 
C) Proibição de remuneração ao doador pela 
doação de sangue. 
D) Direito a informação sobre a origem e 
procedência do sangue, componentes e 
hemoderivados. 
19. Com a implementação da Política 
Nacional de Humanização (PNH), buscou-se 
consolidar, prioritariamente, marcas 
(prioridades) específicas. Sobre estas, analise 
as sentenças abaixo dê valores verdadeira (V) 
ou falsa (F). Aseguir, assinale a alternativa 
que contém a seqüência correta, de cima para 
baixo: 
 
( ) Todo usuário do SUS saberá quem são os 
profissionais que cuidam de sua saúde, e os 
serviços de saúde responsabilizar-se-ão por 
sua referência territorial. 
( ) As unidades de saúde garantirão as 
informações ao usuário, o acompanhamento 
de pessoas de sua rede social (de livre 
escolha) e os direitos do código dos usuários 
do SUS. 
( ) As unidades de saúde garantirão gestão 
participativa aos seus trabalhadores e 
usuários, assim como educação permanente 
aos trabalhadores. 
A) V,F,V. 
B) F,V,F. 
C) V,V,V. 
D) F,F,F. 
20. As ações de Humanização para os 
serviços alcançarem a certificação do serviço 
Rede Cegonha, conforme preconizado pelo 
Ministério da Saúde, estão descritas nas 
alternativas abaixo, EXCETO: 
A) Garantir livre permanência da mãe e do pai 
juntos ao seu recém-nascido durante todo o 
tempo de internação na UTI ou Unidade de 
Cuidados Intermediários. 
B) Evitar a amamentação na primeira hora de 
vida e cumprir as estratégias para a proteção, 
a promoção e o apoio ao aleitamento materno. 
C) Promover o contato pele a pele entre mãe 
e bebê imediatamente após o nascimento. 
D) Garantir gestão participativa e democrática, 
valorizando o trabalho e o trabalhador da 
saúde. 
21. O Pacto pela Saúde estabelece que as 
metas pactuadas pelos municípios deverão 
ser aprovadas: 
A) Pelo Congresso Nacional. 
B) Pelo Conselho Municipal de Saúde. 
C) Pelo Conselho Estadual de Saúde. 
D) Através do Ministério Público. 
E) Em função dos Gestores Estaduais de 
Saúde. 
22. A Política Nacional de Humanização, 
HUMANIZA/SUS, possui alguns princípios 
norteadores. Nas alternativas abaixo, 
marque V para as verdadeiras e F para as 
falsas, considerando estes princípios: 
( ) Fortalecimento da participação popular em 
todas as instâncias gestoras do SUS. 
( ) Fortalecimento do controle social, com a 
participação da comunidade, dos usuários e 
de seus familiares. 
( ) Fortalecimento do trabalho em equipe 
interdisciplinar. 
( ) Valorização de atividades realizadas em 
grupos e as práticas de educação em saúde. 
A sequência está correta em: 
A) V, V, V, V 
B) V, V, F, V 
C)V, V, F, F 
D) F, V, F, V 
E) F, F, V, V 
23. Em 1987 foram criados os Sistemas 
Unificados e Descentralizados de Saúde 
(SUDS). A respeito desses sistemas analise 
as afirmativas a seguir. 
 
I. É possível localizar nos SUDS os 
antecedentes mais imediatos da criação do 
Sistema Único de Saúde 
II. O SUDS teve como principais objetivos a 
unificação dos sistemas com conseqüente 
universalização da cobertura e a 
descentralizaçao 
III. Um dos pontos negativos do SUDS foi a 
pouca importância dada à equidade no acesso 
aos serviços de saúde. 
 
Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s): 
A) II. 
B) III. 
C) II e III. 
D) I. 
E) I e II. 
24. São competências dos Conselhos de 
Saúde,EXCETO: 
A) Avaliar, explicitando os critérios utilizados, 
a organização e o funcionamento do Sistema 
Único de Saúd e- SUS . 
B) Discutir, elaborar e aprovar proposta de 
operacionalização das diretrizes aprovadas 
pelas conferências de saúde. 
C) Implementar a mobilização e articulação 
contínuas da sociedade, na defesa dos 
princípios que fundamentam o SUS. 
D) Fiscalizar e controlar gastos e deliberar 
sobre critérios de movimentação de recursos 
da Saúde. 
E) Pactuar os critérios para o planejamento 
integrado das ações e serviços de saúde da 
região de saúde. 
25. A pactuação das diretrizes gerais sobre 
regiões de saúde, integração de limites 
geográficos, referência e contrarreferência é 
uma atribuição das(os): 
A) Comissões intergestores. 
B) Conferências de saúde. 
C) Conselhos municipais de saúde. 
D) Comissões intersetoriais. 
E) Conselhos estaduais de saúde. 
26. Analise as assertivas e, em seguida, 
assinale a alternativa que apresenta as 
corretas. As ações e serviços públicos de 
saúde e os serviços privados contratados ou 
conveniados que integram o Sistema Único de 
Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo 
com as diretrizes previstas no art. 198 da 
Constituição Federal, obedecendo ainda aos 
seguintes princípios: 
 
I. integração em nível executivo das ações de 
saúde, meio ambiente e saneamento básico. 
II. conjugação dos recursos financeiros, 
tecnológicos, materiais e humanos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios na prestação de serviços de 
assistência à saúde da população. 
III. capacidade de resolução dos serviços em 
todos os níveis de assistência. 
IV. organização dos serviços públicos de 
modo a concretizar a duplicidade de meios 
para fins idênticos. 
A) Apenas I, II e III. 
B) Apenas I, III e IV. 
C) Apenas II e III. 
D) Apenas I, II e IV. 
E) I, II, III e IV. 
27. O movimento da Reforma Sanitária 
nasceu no contexto da luta contra a ditadura, 
na década de: 
A) 1950 
B) 1990 
C) 1970 
D) 1940 
E) 1980 
 
28. As relações entre determinantessociais e 
saúde consistem em estabelecer uma 
hierarquia de determinações entre fatores 
mais distais e mais proximais relacionados 
diretamente ao modo de vida, sendo distintos 
os fatores que afetam a situação de saúde de 
grupos e de pessoas. A análise dos 
determinantes sociais de saúde permite 
intervenções no sentido de ampliar políticas 
públicas que possam reduzir as iniquidades, 
desigualdades consideradas injustas e 
avançar para políticas de saúde no sentido da 
A) Transparência. 
B) Meritocracia. 
C) Vigilância epidemiológica. 
D) Igualdade. 
E) Equidade. 
29. O princípio da Política Nacional de 
Promoção da Saúde (PNPS) que trata das 
intervenções pautadas no reconhecimento da 
complexidade, potencialidade e singularidade 
de indivíduos, grupos e coletivos, construindo 
processos de trabalho articulados e integrais 
é o: 
A. Princípio da integralidade 
B. Princípio sustentabilidade 
C. Princípio da autonomia 
D. Princípio da equidade 
30. Segundo a nova Política Nacional de 
Atenção Básica, de 22 de setembro de 2017, 
que estabelece a revisão de diretrizes para a 
organização da Atenção Básica, no âmbito do 
SUS, os Núcleos Ampliados de Saúde da 
Família e Atenção Básica (Nasf-AB): 
A) Constituem-se como serviços, com 
unidades físicas independentes, trabalhando 
de forma horizontal e interdisciplinar. 
B) Prestam um atendimento secundário, pois 
são compostos de especialistas que atuam 
dando suporte às equipes da Atenção Básica. 
C) São serviços de livre acesso para 
atendimento individual ou coletivo, desde que 
seja população de seu território adscrito. 
D) Devem atuar de forma integrada à rede de 
atenção à saúde, a partir das demandas 
identificadas no trabalho com as equipes. 
31) (FCC - 2018) Paciente com 56 anos de 
idade, sexo masculino, relata fazer uso 
contínuo de indapamida, para controle da 
hipertensão arterial, queixa-se de hálito 
desagradável e solicita a prescrição de algum 
medicamento para reduzir seu desconforto. O 
exame clínico mostra que a higiene bucal do 
paciente é precária, requerendo 
procedimentos de raspagem e alisamento 
radicular, além de orientações para controle 
mecânico do biofilme bacteriano dental. Na 
abordagem da halitose, deve-se: 
 
a) prescrever o uso de clorexidina a 0,12% de 
12 em 12 horas, por um período de 3 meses, 
para que a redução de bactérias nos sítios 
dentários tenha impacto sobre a volatilização 
do enxofre presente nos compostos orgânicos 
voláteis. 
b) recomendar jejum por períodos superiores 
a 4 horas, de forma a reduzir o substrato para 
a microbiota periodontopa- togênica e, 
consequentemente, a produção de compostos 
sulfurados voláteis, como o indol e o escatol. 
c) evitar o uso de gomas de mascar, que 
atuam como um agente mascarador da 
halitose, devido aos flavorizantes e 
aromatizantes presentes em sua composição. 
d) prescrever o uso diário de antissépticos 
bucais que contenham álcool em sua 
formulação, para que atuem na decomposição 
de compostos orgânicos voláteis, como a 
metilmercaptana. 
e) recomendar a utilização de raspador lingual 
para a limpeza da língua e remoção da 
saburra, em especial se o paciente referir 
náusea durante a limpeza lingual. 
 
32) (CONSULPLAN - 2018) A utilização do 
flúor, principalmente em águas de 
abastecimento das cidades e em cremes 
dentais, tem sido uma das formas mais 
eficazes de prevenção de cárie. Entretanto, é 
necessário que os profissionais estejam 
cientes quanto aos eventos relacionados à 
sua absorção, distribuição e eliminação. 
Diante do exposto, assinale a alternativa 
correta. 
 
a) Após sua absorção o flúor é distribuído para 
os tecidos duros e moles do corpo, porém não 
alcança as glândulas salivares. 
b) A combinação do flúor com alguns 
elementos químicos presentes na 
alimentação, como magnésio, alumínio e 
cálcio aumenta sua absorção. 
c) Após a sua ingestão o flúor é absorvido pelo 
trato gastrointestinal e a secreção de ácido 
gástrico proporciona diminuição na absorção 
de flúor. 
d) A excreção do flúor do organismo é 
considerada um processo de primeira ordem, 
ou seja, é proporcional aos seus níveis 
plasmáticos e acontece por meio da urina. 
 
33) (FCC - 2017) São princípios norteadores 
das ações da atual Política Nacional de Saúde 
Bucal no Brasil: 
 
a) acolhimento; priorização de crianças e 
gestantes; acesso exclusivo a urgências. 
b) gestão participativa; ética e vínculo. 
c) ética; priorização de crianças e gestantes; 
vínculo. 
d) gestão participativa; trabalho exclusivo do 
cirurgião-dentista; acesso. 
e) acolhimento; priorização de crianças e 
gestantes; ética. 
 
34) (FCC - 2017) Água de abastecimento 
público fluoretada é uma tecnologia de saúde 
pública que: 
 
a) é elemento essencial da estratégia 
brasileira de Promoção de Saúde, eixo 
norteador da Política Nacional de Saúde 
Bucal. 
b) deve ser utilizada apenas nas regiões e 
cidades em que o índice CPO-D for maior que 
3,0, aos doze anos de idade. 
c) a Organização Mundial de Saúde tem 
recomendado substituir pelo dentifrício 
fluoretado. 
d) está concentrada nas regiões e municípios 
com piores indicadores sociais, no Brasil. 
e) implica evitar a utilização de dentifrícios 
não-fluoretados em regiões e cidades, que 
disponham dessa medida preventiva. 
 
35) (IADES - 2017) Promoção da saúde é 
entendida como um campo conceitual, político 
e metodológico para analisar e atuar sobre as 
condições sociais que são importantes para 
melhorar a situação de saúde e de vida das 
pessoas. Conforme definido na Carta de 
Otawa em 1986, a promoção de saúde visa à 
criação de ambientes que conduzam à saúde, 
à construção de políticas saudáveis, ao 
fortalecimento das ações comunitárias, ao 
desenvolvimento de habilidades pessoais e à 
reorientação dos serviços de saúde. 
Considerando esse contexto, quanto às 
estratégias e às ações de promoção de saúde 
e prevenção em saúde bucal, assinale a 
alternativa correta. 
a) Elas devem focar as ações coletivas e não 
o atendimento individual. 
b) A seleção da abordagem deve estar 
orientada para reduzir as desigualdades 
sociais. 
c) As ações de educação em saúde são 
importantes para o desenvolvimento de 
habilidades pessoais e devem ser realizadas 
preferencialmente em espaços sociais 
coletivos, uma vez que a realização dessas 
em famílias ou com indivíduos isolados é 
pouco produtiva. 
d) As ações de educação devem criar um 
ambiente simulado próximo do ideal, com o 
intuito de ensinar o mais corretamente 
possível. 
e) As estratégias de prevenção dos principais 
agravos de saúde bucais devem ser 
localizadas, pois trata-se de agravos 
confinados a grupos populacionais 
específicos. 
 
36) (IESES - 2017) Quanto ao gerenciamento 
de um desastre em massa, é correto afirmar: 
 
a) Em casos de grandes queimados a 
identificação odontológica poderá ser o único 
método de identificação possível. Para 
garantir que não se percam evidências dentais 
durante o transporte dos corpos, a equipe de 
identificação deve iniciar o exame Post-
Mortem ainda no local do desastre. 
b) Um dos problemas mais importantes para 
uma Central de Identificação é a grande 
quantidade de restos humanos fragmentados, 
dispersos e/ou queimados. 
c) Em desastres onde há destruição parcial 
das estruturas, com diversas vítimas fatais e 
com alguns corpos destruídos, se dará 
prioridade ao acesso para as equipes de 
recuperação e busca de corpos. Só depois 
dessa etapa concluída é que as equipes de 
peritos criminais iniciarão a colheita de provas 
ou vestígios. 
d) Em desastres onde há destruição parcial 
das estruturas, com diversas vítimas fatais e 
com alguns corpos destruídos, se dará 
prioridade ao acesso para as equipes de 
recuperação e busca de corpos. Só depois 
dessa etapa concluída é que as equipes de 
peritos criminais iniciarão a colheita de provas 
ou vestígios. 
 
37) (IESES - 2017) Sobre desastres em 
massa, é INCORRETO afirmar: 
a) Para ser definido como um desastre em 
massa, o evento deve envolver vítimas de 
diferentes nacionalidades. 
b) O Guia deDesastres em Massa da 
INTERPOL (DVI GUIDE: INTERPOL, 2014) 
classifica os métodos de identificação de 
vítimas em primários e secundários. 
c) Legalmente, qualquer cirurgião dentista 
pode participar do processo de identificação 
de vítimas em caso de desastres em massa. 
d) Um desastre em massa se define por 
qualquer situação onde o número de vítimas é 
maior do que a capacidade local de 
gerenciamento. 
 
38) (PUC-PR - 2017) o começo do século, 
descobriu-se que a fluorose dentária era 
causada pelo flúor na água de abastecimento. 
Depois de algumas décadas, foi descoberto o 
efeito cariostático do flúor. O uso do flúor tem 
sido o grande responsável pela redução do 
desenvolvimento da doença cárie. Sobre o 
tema, assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) Para um paciente alto risco, deve ser feito 
um controle químico da doença para reversão 
do risco. Esse controle normalmente é 
realizado com bochechos NaF 0.2% 
(quinzenais) ou bochechos NaF 0.05% 
(semanais) ou FFA 1.23% moldeira (mensal). 
b) A fluorose dentária é uma alteração de 
esmalte que ocorre durante o período de 
erupção dos dentes. A severidade do defeito 
está diretamente relacionada à quantidade de 
flúor ingerida e esta é consequência da 
ingestão de flúor acima dos níveis aceitáveis 
por tempo curto. 
c) O aspecto clínico da fluorose são linhas 
brancas e opacas (estrias) cruzando toda a 
superfície do dente, raramente simétrico, a um 
esmalte com total aparência de giz 
(confluência das estrias), até a pigmentação 
após o rompimento do esmalte por lesões 
mecânicas pós-eruptivas. 
d) A ação benéfica do dentifrício fluoretado na 
prevenção da doença cárie é o aumento 
rápido e pequeno do flúor na saliva após a 
escovação. Além disso, o flúor se mantém na 
cavidade bucal ao reagir com o dente, 
formando uma quantidade de fluoreto de 
cálcio na superfície esmalte-dentina e no 
resíduo de placa não removido pela 
escovação, o flúor se difunde e se deposita na 
forma de reservatório. 
e) O flúor não é capaz de interferir na 
formação da placa e na transformação do 
açúcar em ácidos, fatores responsáveis pelo 
início da doença, porém ele é fundamental na 
redução da evolução da doença. A presença 
constante de flúor na cavidade bucal é 
importante na redução da quantidade de 
mineral perdido quando o pH crítico da boca é 
atingido pela conversão do açúcar em ácido. 
Quando há presença de flúor na cavidade 
bucal e ocorre a remineralização, uma certa 
quantidade de mineral é reposta ao dente na 
forma de fluorapatita. 
 
39) (PUC-PR - 2017) A noção de prevenção 
tem como fundamento um modelo dos 
fenômenos patológicos denominado de 
História Natural da Doença. Esse modelo foi 
proposto por Leavell & Clark em 1965, sendo 
composto por três níveis de prevenção: 
prevenção primária, secundária e terciária. De 
acordo com esse modelo, assinale a 
alternativa CORRETA. 
 
a) A objetivo desse modelo é dar sentido aos 
diferentes métodos de tratamento de doenças 
e problemas de saúde. 
b) A prevenção primária impede que o 
processo da doença progrida e se torne 
sintomático. 
c) A prevenção secundária limita as 
consequências físicas e sociais de doenças 
sintomáticas. 
d) A promoção da saúde faz parte da 
prevenção secundária, contribuindo para a 
prevenção de uma variedade de doenças, 
consistindo em mudanças não médicas, como 
as mudanças no estilo de vida, alimentação e 
ambiente. 
e) A determinação de doenças abrange dois 
domínios exclusivos, consecutivos e 
complementares: meio externo e meio interno 
 
40) (PUC-PR - 2017) A Pesquisa Nacional de 
Saúde Bucal, conhecida como projeto 
SBBrasil, é uma grande ação promovida pelo 
Ministério da Saúde que visa coletar 
informações a respeito da saúde bucal dos 
cidadãos brasileiros. O objetivo desse 
levantamento é planejar programas de 
prevenção e tratamento tanto em nível 
nacional quanto municipal. Nela estão 
contidas informações sobre cárie dentária, 
doenças gengivais, condições de oclusão, 
necessidade de próteses, fluorose dentária, 
entre outros. A respeito da fluorose dentária, 
os índices obtidos pelo SBBrasil de 2010 
revelaram que a prevalência dessa condição 
nas regiões centro-oeste e norte é menor do 
que a média do Brasil, sendo, 
respectivamente, 11,3%, 10,4%, enquanto 
que a média nacional é de 16,7%. 
 Levando em consideração etiologia, 
características histopatológicas e clínicas da 
fluorose dentária, analise as assertivas a 
seguir. 
I. A fluorose dentária é uma alteração do 
esmalte com etiologia multifatorial que está 
relacionada com a ingestão excessiva e 
prolongada de fluoreto durante a 
amelogênese. 
II. Entre as causas que podem resultar na 
formação do esmalte defeituoso, 
polimorfismos genéticos vêm sendo 
associados com a alteração do esmalte, 
especialmente em áreas com fluorose 
endêmica. 
III. O período de maior suscetibilidade para a 
fluorose dentária nos dentes permanentes é 
por volta de 12-14 anos de idade, tanto para 
meninos quanto para meninas. 
IV. O diagnóstico diferencial de fluorose, 
especialmente em casos de fluorose branda, 
é mais difícil. Nesses casos um importante 
ponto que deve ser considerado é a simetria 
das lesões nos dentes envolvidos. 
V. Durante a maturação do esmalte, no final 
do seu período de formação, a matriz proteica 
deve ser removida e substituída por minerais. 
Na presença de flúor, a remoção final da 
matriz proteica não ocorre de maneira 
adequada. 
Assinale a alternativa que indica apenas a(s) 
assertiva(s) CORRETA(S). 
a) I, II, IV e V. 
b) II, IV e V. 
c) I, II, III, IV e V. 
d) I e IV. 
e) III e V. 
 
41) (CESPE -2017) De modo geral, em doses 
inibitórias, os fluoretos, no biofilme, podem: 
 
a) diminuir o número de bactérias ácido-
sensíveis. 
b) elevar o acúmulo de ácidos. 
c) aumentar a produção ácida. 
d) reduzir a glicólise. 
 
42) (CESPE - 2017) Os fluoretos têm papel no 
controle compensatório dos ciclos de 
desremineralização porque: 
 
a) reduzem a velocidade da perda mineral 
líquida. 
b) estimulam os fenômenos de redeposição 
mineral. 
c) reduzem a solubilidade aos ácidos da placa 
dental. 
d) diminuem a resistência do esmalte ao 
desafio cariogênico. 
 
43) (FEPESE - 2017) Assinale a alternativa 
correta sobre flúor sistêmico. 
 
a) O uso do flúor em águas de abastecimento 
tem caído em desuso no Brasil pelo baixo 
custo-benefício. 
b) A prescrição de flúor pré-natal é uma das 
principais estratégias de prevenção de cárie 
dentária por meio de efeito sistêmico. 
c) Pela dificuldade de controle e falta de 
segurança, suplementos pós-natal de flúor 
sistêmico devem ser vistos com cautela por 
profissionais e pacientes. 
d) O efeito protetor do flúor sistêmico se dá 
essencialmente pela sua ação pré-eruptiva de 
fortalecimento dos elementos minerais dos 
dentes. 
e) A fluoretação do sal tem se mostrado no 
Brasil um importante auxiliador da prevenção 
de cárie na população adulta. 
 
44) (FEPESE - 2017) Assinale a alternativa 
correta sobre a aplicação tópica de flúor em 
ações coletivas. 
 
a) Pode ser realizada na forma de bochechos 
fluorados semanais. 
b) Pode se dar pela aplicação anual de flúor 
gel na escova, moldeira ou com pincelamento. 
c) Não é recomendada quando a população 
alvo tem acesso a água de abastecimento 
com flúor acima de 0,15 ppmF. 
d) Essa abordagem está em desuso, sendo 
desaconselhada pelo alto risco de fluorose na 
população brasileira. 
e) Deve ser realizada sempre que possível, 
independentemente da situação 
epidemiológica da população alvo. 
 
45) (UFRN - 2017) O Programa Brasil 
Sorridente apresenta várias frentes de 
atuação. A frente que se refere à Atenção 
Primária é a inclusão de Equipes de Saúde 
Bucal (ESB) na Estratégia Saúde da Família. 
Essa inclusão ocorre a partir de três diferentes 
configurações, a depender das características 
dos municípios. Nesse contexto, considere as 
configurações apresentadas nos itens a 
seguir: 
I Cirurgião dentista generalista ou especialista 
em saúde da família Técnico em Saúde Bucal 
(TSB) Auxiliar em Saúde Bucal (ASB)ou outro 
Técnico em Saúde Bucal (TSB). 
II Cirurgião dentista generalista ou 
especialista em saúde da família Auxiliar em 
Saúde Bucal (ASB) ou Técnico em Saúde 
Bucal (TSB) 
 III Cirurgião dentista especialista em saúde 
da família Técnico em Saúde Bucal (TSB) IV 
Cirurgião dentista generalista ou especialista 
em saúde da família Técnico em Saúde Bucal 
(TSB) Cirurgião-Dentista especialista como 
componente do NASF 
Dessas configurações, são permitidas, 
atualmente, os presentes nos itens: 
a) I e III. 
b) II e IV. 
c) III e IV. 
d) I e II. 
 
46) (UFRN - 2017) No Brasil, embora tenham 
ganhado visibilidade mais recentemente, com 
a implementação da Política Nacional de 
Saúde Bucal (PNSB) a partir de 2004, as 
ações relativas à saúde bucal no sistema 
público foram implantadas ainda no começo 
do século XX, apresentando algumas 
características importantes em seu 
desenvolvimento. Uma delas diz respeito ao 
fato de que essa política: 
 
a) tomou como base o Sistema Incremental no 
início dos anos 1950, que serviu de modelo 
para o atendimento a escolares nos anos 
seguintes. 
b) sofreu influências da Odontologia Sanitária 
norte-americana nos anos 1920. 
c) compôs, desde o início, um sistema 
baseado no atendimento a todas as faixas 
etárias. 
d) esteve articulada ao surgimento da 
previdência social no Brasil, com o 
atendimento odontológico fazendo parte da 
carteira de serviços das CAPs. 
 
47) (UFRN - 2017) A Atenção Primária em 
Saúde (APS), conhecida, no Brasil, como 
Atenção Básica, tem papel reconhecido como 
elemento-chave nos sistemas de saúde dada 
a evidência de seu impacto sobre a situação 
de saúde. Os principais atributos da APS 
estabelecidos por Starfield (2002) são: 
 
a) organização da demanda, atendimento 
humanizado, longitudinalidade e acolhimento. 
b) universalidade, equidade, integralidade e 
regionalização. 
c) acolhimento, humanização, acesso e 
coordenação do cuidado. 
d) acesso de primeiro contato, 
longitudinalidade, integralidade e 
coordenação da atenção. 
 
48) (UFRN - 2017) Em geral, a política de 
saúde de um país reflete o modelo de Estado, 
do ponto de vista de como são organizadas as 
políticas públicas e a relação com o mercado. 
A política de saúde brasileira advém de um 
modelo de Estado estabelecido ainda no início 
do século XX e passou por diversas 
modificações até chegar à sua configuração 
atual, estabelecida pela Constituição de 1988 
e suas legislações subsequentes. Em 
comparação com outros países, esse modelo 
de saúde possui características de um 
modelo. 
 
a) focalizador, com atenção universalizada 
disponível apenas para alguns setores da 
população. 
b) previdenciário, similar a alguns países da 
América Latina, como a Argentina. 
c) universal, característico de países da 
Europa Ocidental. 
d) voltado para o mercado, majoritariamente 
dominado pelos planos e seguros de saúde e 
pela assistência privada. 
 
49) (UFRN - 2017) Uma das primeiras 
estratégias de uso dos fluoretos e aplicações 
tópicas foi a introdução do bochecho com 
soluções fluoretadas, tendo sido 
implementada em vários países do mundo, 
incluindo o Brasil. Diante das mais recentes 
evidências sobre essa técnica, considere as 
seguintes afirmações: 
I A solução mais comum é o Fluoreto de Sódio 
(NaF), que pode ser utilizado a 0,05% 
semanalmente ou a 0,02% diariamente. 
II Recomenda-se o bochecho de 10 mL de 
solução durante um minuto. 
III São desconhecidas evidências de que o 
bochecho seja efetivo para pacientes 
portadores de aparelho ortodôntico. 
IV Devido ao risco de ingestão acidental, o 
que poderia provocar fluorose, recomenda-se 
seu uso apenas em crianças acima de 6 anos. 
Das afirmações, estão corretas: 
 
a) II e III. 
b) III e IV. 
c) I e II. 
d) II e IV. 
 
50) (UFRN - 2017) Uma das principais 
estratégias preventivas no campo da saúde 
bucal é a educação em saúde, considerando 
que as principais doenças bucais podem ser 
facilmente prevenidas a partir da adoção de 
hábitos saudáveis. Entretanto, persiste ainda, 
no Brasil, um modelo de educação em saúde 
bucal, “dentista centrado”, desconhecendo os 
principais elementos da Pedagogia e da 
Psicologia. Um conceito importante a ser 
considerado nas práticas de educação em 
saúde é o de atitude, que compreende três 
componentes: 
a) cognitivo, afetivo e comportamental. 
b) racional, concreto e cognitivo. 
c) afetivo, concreto e emocional. 
d) comportamental, emocional e racional. 
 
51) (UFRN - 2017) A fluoretação das águas 
pode ser considerada como a mais importante 
medida de caráter coletivo para a prevenção 
da cárie dentária, sendo um dos eixos da 
Política Nacional de Saúde Bucal, o Brasil 
Sorridente. Trata-se de uma medida bastante 
estudada no mundo inteiro, tendo sido objeto 
de, pelo menos, três grandes revisões 
sistemáticas nos últimos 20 anos. De uma 
maneira geral, a respeito da efetividade e da 
segurança do método, os mais recentes 
achados revelam que a fluoretação das águas 
a) aumenta em 15% o percentual de pessoas 
sem cárie e pode comprometer o crescimento 
ósseo quando em doses acima de 1,5 ppm. 
b) tem um potencial de redução médio do 
CPO-D de 26% e não apresenta riscos à 
saúde dentária, exceto casos de fluorose leve. 
c) reduz cárie dentária em 60% ao longo de 10 
anos e não apresenta nenhum risco à saúde 
dentária. 
d) diminui o número de dentes extraídos 
devido à redução na severidade da cárie e 
provoca osteoporose a longo prazo. 
 
52) (UFRN - 2017) Algumas vezes, as 
infecções odontogênicas, têm como 
consequência o comprometimento de 
estruturas vitais pela disseminação do 
processo infeccioso. Nesse sentido, uma 
infecção causada por bactérias anaeróbias 
afasta as fáscias e cria espaços, permitindo 
que o exsudato leve bactérias a áreas mais 
distantes do sítio originário de infecção. Essa 
infecção é denominada 
 
a) Angina de Ludwig. 
b) Pericoronarite. 
c) Osteomielite. 
d) Actinomicose. 
 
53) (UFRN - 2017) De acordo com o “Guia de 
recomendações para o uso de fluoretos no 
Brasil”, publicado pelo Ministério da Saúde em 
2009, o gel com flúor é uma medida 
preconizada para aplicações profissionais, 
tanto em consultório quanto em atividades 
coletivas. Considere as seguintes afirmações 
sobre a técnica de aplicação de gel com flúor 
I Esse gel pode ser usado em moldeiras ou 
por meio de escovação, devendo ser realizada 
a profilaxia prévia. 
 II A aplicação desse gel não necessita de 
supervisão, em especial quando aplicado com 
moldeiras. 
III Não há risco de fluorose dentária com 
aplicação do gel fluoretado, pois, apesar da 
alta concentração de flúor, a frequência de 
aplicação é baixa. 
IV O gel de flúor-fosfato acidulado (FFA) com 
concentração de 1,23% de fluoreto em ácido 
ortofosfórico a 0,1 M deve ser aplicado 
durante quatro minutos. 
Das afirmações, estão corretas 
a) I e IV. 
b) II e III. 
c) I e II. 
d) III e IV. 
 
54) (CESPE - 2017) O flúor é um elemento 
eletronegativo com ação preventiva e 
terapêutica na prática odontológica. No 
esmalte dental, o flúor 
 
a) forma a apatita fluoretada, que protege a 
estrutura mineral. 
b) promove a resistência da hidroxiapatita às 
condições ácidas. 
c) promove o aumento do limite do pH crítico. 
d) forma a fluorapatita cristalizada do fosfato 
de cálcio. 
e) promove a saturação cálcica, evitando a 
desmineralização. 
 
55) (CESPE -2016) Com relação às ações 
destinadas à prevenção e ao controle das 
doenças bucais, no âmbito da saúde pública 
no Brasil, assinale a opção correta. 
a) Para atender aos padrões aceitáveis de 
saúde periodontal propostos pela 
Organização Mundial de Saúde, o serviço 
odontológico de âmbito local, estadual ou 
nacional deve estabelecer como meta a 
eliminação de prevalência de placa dental e 
de inflamação gengival em uma comunidade 
ou em uma população. 
b) A prática da odontotomia profilática é 
considerada eficiente para utilização em 
massa porque remove cirurgicamente os 
defeitos presentes da formação de esmalte 
(sulcos e fissuras), principalmente nas 
superfícies oclusais,criando uma zona de fácil 
limpeza da superfície dos dentes. 
c) O ato de remover frequentemente a placa 
antes de seu amadurecimento e consequente 
efeito deletério, por meio da escovação, 
representa, para o paciente, a melhor forma 
de evitar a instalação e a progressão da 
doença periodontal. 
d) Os programas nacionais de atenção 
odontólogica demonstram eficácia no 
desenvolvimento de estratégias preventivas 
para a redução de atendimentos de problemas 
periodontais em âmbito nacional. 
e) O controle químico da placa bacteriana, por 
meio da utilização de solução de clorexidina 
para bochecho diário, é eficaz como estratégia 
de ação preventiva populacional para 
tratamento e manutenção da saúde 
periodontal, porque atua na remoção de placa 
bacteriana supra e subgengival. 
56) (FCC - 2018) A abordagem de fatores 
comuns de risco reconhece que condições 
como obesidade, doenças cardíacas e 
doenças bucais compartilham fatores de risco 
como dieta, estresse e higiene. Esta 
compreensão implica a necessidade de 
 
a) favorecimento à conexão entre a saúde 
geral e a saúde bucal por meio da realização 
de escovação supervisionada, aplicação 
tópica de flúor e bochechos fluorados em 
escolas. 
b) práticas educativas e de prevenção em 
saúde bucal em escolas municipais e 
estaduais que foquem nos fatores de risco que 
afetam as condições crônicas bucais e 
sistêmicas. 
c) campanhas massivas que informem a 
população sobre o impacto de dietas ricas em 
açúcar refinado sobre a crescente obesidade 
infantil e os elevados índices de cárie dentária. 
d) ações programáticas abrangentes para 
reforçar a concepção de saúde centrada na 
assistência a indivíduos que têm, 
simultaneamente, doenças sistêmicas e 
doenças bucais. 
e) ação intersetorial para a saúde com 
mudanças na atuação profissional integrando 
ações de prevenção, diagnóstico e tratamento 
de indivíduos, não separando a boca do 
corpo. 
 
57) (FCC - 2018) Na atenção básica em 
saúde, um dos focos da clínica ampliada para 
famílias com idosos é a abordagem de temas 
como o suporte familiar, autoestima, 
autonomia/dependência e a educação para o 
cuidado em saúde bucal. Nesta perspectiva, 
deve-se considerar que 
 
a) os familiares de idosos não têm preparo ou 
condições financeiras para assumir o papel de 
cuidador nesta fase, o que requer políticas 
públicas de institucionalização do idoso, 
visando aos cuidados necessários à 
manutenção de sua saúde bucal. 
b) as complicações das doenças crônico 
degenerativas levam a pessoa idosa à 
dependência de familiares, que devem ser 
instruídos a efetuar a higiene bucal do idoso. 
c) diante da perda de autonomia do idoso, a 
dinâmica doméstica se altera e cabe às 
mulheres da família identificar transtornos de 
saúde bucal, como a presença de nódulos na 
boca ou cárie nas raízes dos dentes. 
d) o comprometimento sistêmico produzido 
pela deficiência de nutrientes ingeridos por 
idosos com alterações e agravos aos dentes e 
tecidos peribucais destacam a importância de 
promover cuidados à saúde bucal do idoso. 
e) a prevenção de doenças não faz parte da 
relação de procedimentos odontológicos 
oferecidos na atenção básica, devido à 
contradição existente entre a transição 
demográfica e a escassez de recursos 
destinados ao setor público. 
 
58) (FCC - 2018) Diante da necessidade de 
padronizar condutas odontológicas na rede 
municipal da saúde, sob a forma de 
protocolos, o gestor viu-se diante de uma 
vasta literatura científica. Ao utilizar a prática 
de odontologia baseada em evidências como 
referência para a sistematização destas 
condutas, o gestor deve 
 
a) implantar roteiros fundamentados em 
revisão sistemática com metanálise que 
embasem as decisões clínicas dos cirurgiões-
dentistas, para que não ocorram condutas 
desviantes. 
b) selecionar artigos de revisão sistemática 
que respondam a perguntas específicas, 
verificando se, para determinado público-alvo, 
a intervenção em questão, comparada ao 
procedimento padrão, terá eficácia. 
c) buscar estudos primários sobre o 
prognóstico de pacientes selecionados 
aleatoriamente em diferentes etapas do 
tratamento escolhido, durante um tempo de 
acompanhamento adequado. 
d) selecionar estudos primários sobre terapia 
em que tenha havido aleatorização dos 
pacientes para tratamento e os melhores 
resultados entre os pacientes tratados 
contribuam para as conclusões. 
e) implantar roteiros baseados em estudos 
primários de diagnóstico em que não tenha 
ocorrido comparação cega com uma 
referência considerada padrão-ouro. 
 
59) (UFRN - 2017) A área de saúde bucal do 
Ministério da Saúde, por intermédio do 
protocolo estabelecido nos “Cadernos da 
Atenção Básica n. 17”, estabelece a 
escovação supervisionada como medida 
preventiva de escolha para as diversas fases 
da vida. As seguintes afirmações dizem 
respeito a essa estratégia. 
I Em crianças, a escovação deve ser contínua, 
auxiliada por pais ou responsáveis, mas, à 
medida que ela cresce, deve ser estimulada a 
fazê-la sozinha. 
 II Com relação aos adolescentes, deve-se 
estimular a escovação e não introduzir ainda 
o uso de fio dental, considerando a dificuldade 
de adaptação à técnica. 
III Em adultos, maior estímulo deve ser dado 
ao uso de fio dental e maior atenção no que 
diz respeito ao desenvolvimento da doença 
periodontal. 
IV Entre os idosos, deve-se estimular o uso de 
enxaguatórios devido à dificuldade crescente 
no uso da escova dental. 
Das afirmações, estão corretas 
a) II e III. 
b) II e IV. 
c) I e IV. 
d) I e III. 
 
60) (PPD - 2012) A Política Nacional de 
Humanização do SUS - Humaniza SUS visa 
atingir todos os níveis de atenção à saúde, 
entendendo a humanização como uma 
transformação cultural. No caso dos serviços 
que prestam atenção básica, o Humaniza 
SUS propõe-se: 
 
a) Priorizar a ordem de chegada dos usuários 
nas filas para atendimento. 
b) Incentivar práticas que priorizem o 
consumo de medicação. 
c) À elaboração de projetos terapêuticos 
individuais e coletivos para os usuários e sua 
rede social. 
d) Ao enfraquecimento das relações entre as 
equipes de saúde e os usuários. 
e) À desvalorização da figura pessoal do 
cuidador em prol da busca da melhor 
tecnologia. 
 
61) (PPD - 2012) O Planejamento em Saúde 
trata-se de um instrumento de racionalização 
das ações no setor de saúde, realizada por 
atores sociais, orientada por um propósito de 
manter ou modificar uma determinada 
situação de saúde. O planejamento 
estratégico dos serviços de saúde compõese 
de momentos com suas especificidades, 
assim é correto afirmar que: 
 
a) Momento explicativo: Execução do plano. 
Modelo de gestão, acompanhamento e 
avaliação do plano. 
b) Momento estratégico: Conhecer a situação 
atual. Procurando identificar, priorizar e 
analisar seus problemas, com a existência de 
outros atores. 
c) Momento tático-operacional: Construir 
viabilidade para as propostas de soluções, 
formulação de estratégias. 
d) Momento normativo: Formulação de 
soluções para enfrentamento do problema, 
elaboração de propostas de solução. 
e) Momento situacional:identificar os atores 
envolvidos. 
 
62) (PPD - 2012) Marque a alternativa correta 
a respeito das atribuições dos diferentes tipos 
de profissionais que compõem a Equipe de 
Saúde Bucal. 
 
a) Identificar áreas de risco constitui função do 
técnico em saúde bucal; 
b) O auxiliar de saúde bucal exerce função de 
programar e supervisionar o fornecimento de 
insumos para as ações coletivas; 
c) O agente comunitário de saúde coordena 
ações coletivas voltadas para a promoção e 
prevenção em saúde bucal; 
d) Realizar levantamento epidemiológico para 
traçar o perfil de saúde bucal da população 
adstrita constitui atribuição do cirurgião-
dentista; 
e) O técnico em saúde bucal exerce função de 
apoio ao cirurgião-dentista, executando sob 
sua supervisão indireta a inserção e 
condensação de materiais restauradores. 
 
63) (PPD - 2012) As informações que 
compõem o cadastramento das famílias, 
devidamente consolidadas e organizadas,são 
indispensáveis para o trabalho de Saúde da 
Família. Sobre esse cadastramento marque a 
alternativa INCORRETA: 
 
a) O cadastramento dos usuários deve ser 
realizado pelo técnico de enfermagem, no 
próprio domicílio, por meio de entrevista 
durante a visita à família. 
b) As informações obtidas no cadastramento, 
juntamente com outras fontes de informação, 
levam ao conhecimento da realidade daquela 
população, seus principais problemas de 
saúde e seu modo de vida. 
c) As informações obtidas servirão para que o 
gestor e a equipe, juntamente com a 
população, possam planejar as atividades a 
serem desenvolvidas, para que cumpram seu 
objetivo de melhorar as condições 
encontradas na comunidade. 
d) As informações indispensáveis que 
compõem o formulário do cadastro são dados 
demográficos, socioeconômicos, 
socioculturais. 
e) A realização do cadastramento de base 
nacional, aliado à possibilidade de 
manutenção dessa base cadastral atualizada, 
pode permitir aos gestores do SUS a 
construção de políticas sociais integradas e 
intersetoriais nos diversos níveis de governo. 
 
64) (PPD - 2012) Entender a Saúde da Família 
como estratégia de mudança significa 
repensar práticas, valores e conhecimentos 
de todas as pessoas envolvidas no processo 
de produção social da saúde. A estratégia do 
PSF incorpora a ideia de se considerar a 
família como uma unidade básica para 
atuação no campo da saúde, marque a 
alternativa CORRETA: 
 
a) Os conflitos, as interações e as 
desagregações fazem parte do universo 
simbólico e articular da família, sem 
influências diretas na saúde de seus 
membros. 
b) As ações dos profissionais da USF devem 
entender a família em seu espaço social, 
compreendendo-o como rico em ações 
interligadas (interações) e em conflitos. 
c) Ao profissional de saúde da estratégia cabe 
uma atitude de respeito e desvalorização das 
características peculiares do núcleo familiar, 
intervindo de forma mais participativa e 
construtiva. 
d) Não é função da equipe de saúde identificar 
processos de violência no meio familiar. 
e) Para a construção de ambientes mais 
saudáveis no espaço familiar o uso da 
tecnologia na área da saúde é determinante. 
 
65) (PPD -2012) Para superar as dificuldades 
de monitoramento e avaliação e avançar na 
qualificação da Estratégia Saúde da Família, 
um instrumento importante, que deve ser 
estimulado pelas equipes de supervisão da 
estratégia, é o diagnóstico comunitário. 
I- O diagnóstico comunitário é uma fotografia 
da realidade local de uma população em 
determinado período de tempo, levando em 
conta os recursos disponíveis da comunidade 
e as questões culturais, políticas e sociais 
relacionadas com o processo saúde e doença. 
II- A realização de um diagnóstico em um 
território visa conhecê-lo em profundidade de 
maneira a problematizar as principais 
dimensões de sua realidade social. 
III- O diagnóstico comunitário difere do 
diagnóstico clínico uma vez que seu objetivo 
não se restringe a uma pessoa e sim ao 
conjunto de pessoas em uma determinada 
região; não utiliza história clínica e sim dados 
estatísticos e informações por não estar 
voltado para o tratamento e reabilitação e sim 
para a confecção de programas de saúde. 
Considerando as afirmativas, pode-se afirmar 
que 
 
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
d) As afirmativas I, II e III estão corretas. 
e) Nenhuma das afirmativas está correta. 
 
66) (ADVISE - 2012) “A busca do acesso 
universal à assistência odontológica, com a 
adoção de ações voltadas para todas as 
faixas etárias” constitui um propósito do 
programa: 
 
a) Reabilitação Oral. 
b) Sistema Único de Saúde. 
c) Plano Odontológico. 
d) Fluoretação Total. 
e) Brasil Sorridente. 
 
67) (EDUCA - 2012) De acordo com a Política 
Nacional de Saúde Bucal, a reorientação do 
modelo de atenção em saúde bucal tem os 
seguintes pressupostos, EXCETO: 
 
a) Assumir o compromisso de qualificação da 
Atenção Básica, garantindo qualidade e 
resolutividade, independentemente da 
estratégia adotada pelo município para sua 
organização. 
b) Garantir uma rede de Atenção Básica 
articulada com toda a rede de serviços e como 
parte indissociável desta. 
c) Estabelecer política de financiamento para 
o desenvolvimento de ações visando à política 
de educação permanente. 
d) Acompanhar o impacto das ações de saúde 
bucal por meio de indicadores adequados, o 
que implica a existência de registros fáceis, 
confiáveis e contínuos. 
e) Incorporar a Saúde da Família como uma 
importante estratégia na reorganização da 
Atenção Básica. 
 
68) (EDUCA - 2012) Um dos principais 
problemas enfrentados no cotidiano dos 
serviços de saúde bucal é a organização da 
demanda, em especial nas atividades 
assistenciais, o que deve ser amplamente 
discutido entre usuários e trabalhadores de 
saúde. Na organização da atenção em saúde 
bucal na Saúde da Família, os principais 
desafios são: 
1. Unificar a porta de entrada com a área de 
médico-enfermagem. 
2. Controlar acesso à demanda espontânea. 
3. Desenvolver ações programadas de 
promoção da saúde, de prevenção de 
doenças e de assistência. 
4. Organizar uma atenção domiciliar. 
5. Reordenar a atenção de média 
complexidade. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
a) Somente os itens 1 e 2 são verdadeiros. 
b) Somente os itens 2, 3, 4 e 5 são 
verdadeiros. 
c) Somente os itens 1, 3, 4 e 5 são 
verdadeiros. 
d) Somente os itens 2, 3 e 5 são verdadeiros. 
e) Os itens 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiros. 
69) (EDUCA - 2012) De acordo com a Portaria 
nº 648/GM, de 28 de março de 2006, são 
competências específicas dos cirurgiões-
dentistas que atuam na Atenção Básica por 
meio da Estratégia Saúde da Família, 
EXCETO 
 
a) Avaliar as condições de saúde bucal da 
comunidade e o impacto das ações de saúde 
bucal, por meio da realização de 
levantamentos epidemiológicos. 
b) Realizar os procedimentos clínicos da 
Atenção Básica em saúde bucal, incluindo 
atendimento das urgências e pequenas 
cirurgias ambulatoriais. 
c) Coordenar e participar de ações coletivas 
voltadas à promoção da saúde e à prevenção 
de doenças bucais. 
d) Coordenar e realizar a manutenção e a 
conservação dos equipamentos 
odontológicos. 
e) Participar do gerenciamento dos insumos 
necessários para o adequado funcionamento 
da Unidade Saúde da Família. 
 
70) (IGA - 2012) Os princípios básicos do 
SUS, segundo a Constituição Federal de 1988 
são: 
 
a) Universalidade e integralidade. 
b) Integralidade e participação popular. 
c) Descentralização e universalidade. 
d) Hierarquização e participação popular. 
e) Todos acima. 
 
71) (IGA - 2012) De acordo com a Lei n° 8.080 
de 1990, “igualdade na assistência à saúde 
em função de situação de risco e condições 
de vida e saúde”, representa o princípio da: 
 
a) Integralidade 
b) Equidade. 
c) Integralidade. 
d) Humanização. 
e) N.R.A 
 
72) (EDUCA - 2012) A Política Nacional de 
Saúde Bucal tem como eixos orientadores 
ações de: 
 
a) Promoção e proteção à saúde, incluindo a 
fluoretação das águas, educação em saúde e 
recuperação e ampliação da rede básica de 
saúde. 
b) Fluoretação das águas, educação em 
saúde, higiene bucal supervisionada, 
aplicações tópicas de flúor, recuperação e 
reabilitação da saúde bucal e ampliação das 
equipes de Saúde da Família. 
c) Educação em saúde, higiene bucal 
supervisionada, aplicações tópicas de flúor e 
capacitação das equipes de saúde bucal. 
d) Promoção e proteção à saúde, incluindo a 
fluoretação das águas, educação em saúde, 
higiene bucal supervisionada, aplicações 
tópicas de flúor e recuperação e reabilitação 
da saúde bucal. 
e) Higiene bucal supervisionada, aplicações 
tópicas de flúor, recuperação e reabilitação da 
saúde bucal e capacitação das equipes de 
Saúde da Família. 
 
73) (EDUCA - 2012) O planejamento em 
saúde bucal tem como base promover 
mudanças significativas entre a realidade 
encontrada e a desejada. 
Qual das alternativas

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