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Imunogenética
Grupos sanguíneos eritrocitários
Os grupos sanguíneos eritrocitários possuem bastante
vertentes na parte médica, quando se fala de grupos
sanguíneos nada mais é que antígenos que ficam na
superfície dos eritrócitos na região de glicocálix, eles
participam na comunicação celular e no
reconhecimento de alguns patógenos. Esses antígenos
são principalmente conhecidos quando há o
envolvimento de procedimentos transfusionais.
Transfusões sanguíneas entre pessoas que não são
compatíveis prova hemólise e disfunção no organismo
do receptor da bolsa de sangue em virtude da baixa
quantidade de eritrócitos circulante. Os antígenos
eritrocitários estão presente em outras secreções, então
é importante entender esse sistema quando vai estudar
transporte de órgãos, um problema de importância
clinica é a eritroblastose fetal e além disso quando
tem-se grupos sanguíneos com diferentes grupos de
antígenos próprios é possível desvendar situações na
medicina legal e/ou forense.
Para a espécie humana existe 30 sistemas de grupos
sanguíneos, com diferentes antígenos, quanto a alguns
mais complexos tem-se por exemplo:
● Rh (49);
● MNS (46)
● Kell (30)
Curiosidade: antígenos Duffy tem relação com o
plasmódio onde há incidência de malária, o qie tem
evidenciado que os grupos sanguíneos pode estar
ligado a sucetibilidae ao aparecimento de diferentes
patologias.
Sistema ABO
É o único grupo sanguíneo que tem uma relação
inversa recíproca entre os antígenos nas hemácias e
nos anticorpos presentes no soro. Ex: a pessoa que é
sorotipo A possui antígenos Ana hemácia e anicorpo
anti-B no soro.
Os outros sistemas só teram anticorpos correpondente
aos antígenos presente nos eritrócito quando for
sensibilizado.
Os antígenos do sistema ABO podem estar presentes
nos linfócitos, plaquetas, endotélio, capilares venosos e
arteriais, células sinusóides do baço, medula óssea,
mucosa gástica, secreções e líquido (saliva, sêmen,
leite e urina). Por isso, não só na parte transfusional,
mas na parte de transplante é preciso conhecer bem
esse assunto.
Os anticorpos tanto anti-A quanto anti-B começam a
serem produzidos após ao nascimento ~ 3º mês, isso
permite dizer que se for encontrado anticorpos do
ABO no sangue do cordão umbilical, pode -se dizer
que são oriundos do sangue materno.
No cromossomo 9 existem genes responsáveis por
produzir enzimas transferases que vão estar atuando na
inserção de grupos de galactose ou galactosamina em
um esqueleto glicoproteico do sistema H. Os alelos A e
B produzem a transferase referente a sua tipagem
sanguínea, o alelo O que não produz transferases.
Mesmo tendo quatro diferentes antígenos é possível
encontrar variantes nesses alelos. Com relação as
heranças gênicas nos alelos A e B são codominantes
cada um tem uma força para formar um produto,
diferente de herança dominante em que um teria força
sobre o outro, por fim tem-se o alelo O que não produz
produto gênico.
Para que uma pessoa tenha um soro tipo é preciso que
ela tenha uma glicoproteína precursora no glicocálice
para que possa ter transferases específicas e que possa
adicionar elementos que vão diferenciar os a tipos
sanguíneos ABO.
“O gene FUT1 é responsável por produzir a enzima
fucosiltransferase. A mesma transfere uma fucose em
um uma glicoproteína precursora resultando no
antígeno H. Até aqui temos o sistema H, então o
antígeno H é a soma da fucose com a enzima
precursora como é mostrado na figura. Se a pessoa
apresentar os alelos HH ou Hh, então, terá o antígeno
H e consequentemente, terá base para a formação do
sistema ABO. Caso tenha os alelos mutantes em
homozigose, hh, então não produzirá a
fucosiltransferase e não terá a formação do antígeno
H, ou seja, nenhuma glicoproteína A, B, AB e O será
formado. Na tipagem sanguínea, essa pessoa com o
fenótipo Bombaim, será o falso O, porque terá o
mesmo comportamento de uma pessoa O, mas não é
O.”
Sistema de grupos sanguineos Rh
Sabe-se que existe vários grupos de Rh, como o “c”,
“d”, e “e”, então são diferentes antígenos do sistema
Rh, o mais importante é o próprio “d”, por que ele tem
uma imunogenicidade maior que os outros. Isso
justifica a sua importância nos processos
transfusionais, em casos de incompatibilidade ele
causa um processo de resposta imunológica cerca de
200 vezes maior se comparado ao “c” e ao “e”.
A produção de anti-Rh requer estimulação direta
requer estimulação pelo próprio antígeno Rh humano,
podendo ocorrer em transfusões ou na gestação.
Eritoblastose fetal
Doença hemolítica perinatal devido a
incompatibilidade Rh. Durante o deslocamento da
placenta no nascimento hemácias fetais entram na
circulação da mãe, a parti de então ela começa a
produzir anti-Rh e se essa mulher tiver outro filho e ele
possui Rh positivo vai ocorrer hemólise.
Esse mecanismo pode ocorrer na gestação com o
sistema ABO.
Moléculas de imunoglobulinas e genes
No sistema imune da espécie humana a formação de
anticorpos de resposta humoral é nos linfócitos B.
Como os genes se organizam para combater em
diferentes vias algum antígeno não próprio quando
entra em contato com o organismo?
Imunoglobulinas
Na superfície dos linfócitos B há várias
imunoglobulinas presentes com seus epitopos
específicos e apartir do momento que um antígeno
entrou em contato com os linfócitos B ou foi
apresentado ao linfócito T, os linfócitos que possuem
compatibilidade com aquele antígeno é selecionado e
passará por um processo de expansão clonal de modo
que são formados vários linfóficos B com anticorpos
específicos. Passa a ser secretadas grande quantidade
de anticorpos.
Os anticorpos tem as cadeis pesadas e as leves. As
cadeias pesadas possue difeentes regiões que
caracterizam essas regiões proteicas, como a contece
na determinação do que é IgG, IgM, IgA e IgE.
As cadeias leves podem ser do tipo K ou lâmbida com
base no antigeno presente na situação.
Existem segmentos caracterizados tanto da cadeia
pesada quanto da cadeia leve

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