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Contabilidade Introdutória - 1º Período

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1
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Contabilidade introdutória
SUMÁRIO
CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA
2
Contabilidade introdutória
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul 
do Estado do Espírito Santo, com unidades em 
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova 
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, des-
tacando-se pela oferta de cursos de gradua-
ção, técnico, pós-graduação e extensão, com 
qualidade nas quatro áreas do conhecimen-
to: Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, sem-
pre primando pela qualidade de seu ensino 
e pela formação de profissionais com cons-
ciência cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto 
grupo de Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 institui-
ções avaliadas no Brasil, apenas 15% conquistaram 
notas 4 e 5, que são consideradas conceitos 
de excelência em ensino.
Estes resultados acadêmicos colocam 
todas as unidades da Multivix entre as 
melhores do Estado do Espírito Santo e 
entre as 50 melhores do país.
 
MiSSÃo
Formar profissionais com consciência cida-
dã para o mercado de trabalho, com ele-
vado padrão de qualidade, sempre mantendo a 
credibilidade, segurança e modernidade, visando 
à satisfação dos clientes e colaboradores.
 
ViSÃo
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconheci-
da nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
GRUPO
MULTIVIX
3
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Contabilidade introdutória
SUMÁRIO
biblioteCa MultiViX (dados de publicação na fonte)
As imagens e ilustrações utilizadas nesta apostila foram obtidas no site: http://br.freepik.com
Dias, Guadalupe Machado.
 Contabilidade Introdutória / Guadalupe Machado Dias, Juliane Escola (revisora). – Serra : Multivix, 2017.
 
 
 
 
editorial
FaCuldade CaPiXaba da Serra • MultiViX
Catalogação: Biblioteca Central Anisio Teixeira – Multivix Serra
2017 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.
Diretor Executivo 
Tadeu Antônio de Oliveira Penina
Diretora Acadêmica
Eliene Maria Gava Ferrão Penina
Diretor Administrativo Financeiro
Fernando Bom Costalonga
Diretor Geral
Helber Barcellos da Costa
Diretor da Educação a Distância
Pedro Cunha
Coordenadora Acadêmica da EaD
Carina Sabadim Veloso
Conselho Editorial 
Eliene Maria Gava Ferrão Penina (presidente 
do Conselho Editorial)
Kessya Penitente Fabiano Costalonga
Carina Sabadim Veloso
Patrícia de Oliveira Penina
Roberta Caldas Simões
Revisão de Língua Portuguesa
Leandro Siqueira Lima 
Revisão Técnica
Alexandra Oliveira
Alessandro Ventorin
Graziela Vieira Carneiro
Design Editorial e Controle de Produção de Conteúdo
Carina Sabadim Veloso
Maico Pagani Roncatto
Ednilson José Roncatto
Aline Ximenes Fragoso
Genivaldo Félix Soares
Multivix Educação a Distância
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Pedagógico
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Semipresencial
Gestão de Materiais Pedagógicos e Metodologia
Direção EaD
Coordenação Acadêmica EaD
4
Contabilidade introdutória
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
Aluno (a) Multivix,
Estamos muito felizes por você agora fazer parte 
do maior grupo educacional de Ensino Superior do 
Espírito Santo e principalmente por ter escolhido a 
Multivix para fazer parte da sua trajetória profissional.
A Faculdade Multivix possui unidades em Cachoeiro 
de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia, São 
Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Desde 1999, no 
mercado capixaba, destaca-se pela oferta de cursos 
de graduação, pós-graduação e extensão de quali-
dade nas quatro áreas do conhecimento: Agrárias, 
Exatas, Humanas e Saúde, tanto na modalidade 
presencial quanto a distância.
Além da qualidade de ensino já comprova-
da pelo MEC, que coloca todas as unidades do 
Grupo Multivix como parte do seleto grupo das 
Instituições de Ensino Superior de excelência no 
Brasil, contando com sete unidades do Grupo en-
tre as 100 melhores do País, a Multivix preocupa-
-se bastante com o contexto da realidade local e 
com o desenvolvimento do país. E para isso, pro-
cura fazer a sua parte, investindo em projetos so-
ciais, ambientais e na promoção de oportunida-
des para os que sonham em fazer uma faculdade 
de qualidade mas que precisam superar alguns 
obstáculos. 
Buscamos a cada dia cumprir nossa missão que é: 
“Formar profissionais com consciência cidadã para o 
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança 
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e 
colaboradores.”
Entendemos que a educação de qualidade sempre 
foi a melhor resposta para um país crescer. Para a 
Multivix, educar é mais que ensinar. É transformar o 
mundo à sua volta.
Seja bem-vindo!
APRESENTAÇÃO 
DA DIREÇÃO 
EXECUTIVA
Prof. Tadeu Antônio de Oliveira Penina 
diretor executivo do Grupo Multivix
5
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Contabilidade introdutória
SUMÁRIO
 > FIGURA 1 - Inscrições rupestres 11
 > FIGURA 2 - Tábua pictográfica de Uruk – 3.100 a.C. 12
 > FIGURA 3 - Atualidade dos registros 12
liSta de FiGuraS
6
Contabilidade introdutória
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
SuMÁrio
2UNIDADE
1UNIDADE 1 Contabilidade – Parte i 10
1.1 APRESENTAÇÃO 10
1.2 INTRODUÇÃO 10
1.3 CONTABILIDADE, FUNÇÕES, OBJETO E OBJETIVO 13
1.3.1 CONTABILIDADE 13
1.3.2 FUNÇÕES 14
1.3.3 OBJETO E OBJETIVO 14
1.4 CAMPO DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE 15
1.5 ESPECIALIZAÇÕES DA CONTABILIDADE 15
1.6 MERCADO DE TRABALHO DO CONTADOR 15
1.7 SÍNTESE. 16
2 uSuÁrioS da Contabilidade, PrinCÍPioS Que norteiaM Sua eXeCu-
ÇÃo, eStÁtiCa e dinÂMiCa PatriMonial, atoS e FatoS ContÁbeiS 18
2.1 APRESENTAÇÃO 18
2.2 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE 18
2.3 PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A CONTABILIDADE 19
2.4 ESTÁTICA E DINÂMICA PATRIMONIAL 30
2.4.2 DINÂMICA PATRIMONIAL 31
2.5 FATOS CONTÁBEIS 32
2.6 SÍNTESE 39
3 ProCediMentoS ContÁbeiS, eSCrituraÇÃo ContÁbil, ContaS, diÁ-
rio e raZÃo ContÁbil 42
3.1 APRESENTAÇÃO 42
3.2 PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS 42
3.2.1 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 42
3.3 CONTAS 48
3.3.1 PLANO DE CONTAS 49
3.4 DIÁRIO E RAZÃO CONTÁBIL 50
3.4.2 RAZÃO CONTÁBIL 54
3.5 SÍNTESE 55
3UNIDADE
7
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Contabilidade introdutória
SUMÁRIO
4 MÉtodo daS PartidaS dobradaS, MeCaniSMo do dÉbito e CrÉdito 
58
4.1 APRESENTAÇÃO 58
4.2 MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS 58
4.3 SÍNTESE 68
5 balanÇoS SuCeSSiVoS, oPeraÇÕeS de uMa eMPreSa PreStadora 
de SerViÇoS 70
5.1 APRESENTAÇÃO 70
5.2 A CONTABILIDADE POR BALANÇOS SUCESSIVOS 70
5.2.1 BALANÇOS SUCESSIVOS – OPERAÇÕES 72
5.3 OPERAÇÕES DE UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS. 76
5.3.1 DIÁRIO/RAZÃO E BALANÇO 78
5.4 SÍNTESE 96
6 balanCete de VeriFiCaÇÃo e aPuraÇÃo do reSultado, balanÇo 
PatriMonial e deMonStraÇÃo do reSultado. 98
6.1 APRESENTAÇÃO 98
6.2 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 98
6.3 APURAÇÃO DO RESULTADO – ARE 
102
6.4 BALANÇO PATRIMONIAL 
105
6.5 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
109
6.6 SÍNTESE 110
reFerÊnCiaS 111
6UNIDADE
4UNIDADE
5UNIDADE
8
Contabilidade introdutória
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
iConoGraFia
ATENÇÃO 
PARASABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
9
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Contabilidade introdutória
SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que possa:
> Entender o que é 
Contabilidade
> Compreender sua 
evolução
> Conhecer seu objeto e 
objetivo
> Compreender seu 
campo de atuação, 
suas especialidades 
e o mercado de 
trabalho.
UNIDADE 1
10
Contabilidade introdutória
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
1 CONTABILIDADE – PARTE I
1.1 APRESENTAÇÃO
Caro (a) aluno (a), seja bem-vindo (a) ao módulo I. Ele vai lhe possibilitar tomar conhe-
cimento do que seja Contabilidade, sua história, objeto, objetivo, campo de atuação, 
suas especialidades e mercado de trabalho.
1.2 INTRODUÇÃO
A Contabilidade existe desde os tempos remotos e esteve presente entre os grandes 
períodos históricos da humanidade. Na pré-história, quando se tem notícia de que o 
homem começa a desenvolver a noção do ter, guardar, cuidar, organizar-se em grupo 
pela busca da sobrevivência, em uma evolução natural da necessidade do registrar, 
por volta de mais ou menos 4.000 anos antes de Cristo, é inventada a escrita. Uma das 
maiores influências da evolução da humanidade para a maneira com a qual vivemos 
nos tempos atuais e de substancial importância para a Contabilidade. Em 476, pela 
riqueza deu-se a Queda do Império Romano, por volta de 1.300 viveu-se o auge do 
Mercado de Veneza, em 1.468 a Queda de Constantinopla e em 1.494, em Veneza, 
surge o trabalho de Luca Pacioli a dar publicidade ao ainda hoje atual Método das 
Partidas Dobradas que estudaremos em módulo específico. Em 1.789 tivemos a Re-
volução Francesa com a Queda da Bastilha, ano em que a Itália foi palco do início da 
estruturação do pensamento filosófico na Contabilidade com as assim denominadas 
Escolas de Contabilidade, Escola Italiana ou Europeia, chegando às IAS - Internatio-
nal Accounting Standard (Normas Internacionais de Contabilidade) e às IFRS - Inter-
national Financial Reporting Standards (Normas Internacionais de Relato Financeiro) 
com as quais o Brasil se alinhou, em definitivo, no ano de 2008 pela convergência das 
normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais, cujo objetivo é a tentativa de 
harmonizar as informações para uma leitura mais acessível e compreensível a seus 
usuários e em todas as economias. 
11
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Contabilidade introdutória
SUMÁRIO
E a pergunta que temos é a seguinte? 
O que esteve por trás de todos esses acontecimentos? 
A resposta diz respeito à riqueza que por sua vez envolve aspectos econômicos e fi-
nanceiros. Seja na antiguidade ou na contemporaneidade dos dias atuais podemos 
concluir que a importância do TER, MANTER e REGISTRAR é de fundamental impor-
tância, ou seja, estamos falando de Contabilidade.
FIGURA 1 - INSCRIÇÕES RUPESTRES
12
Contabilidade introdutória
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
FIGURA 2 - TÁBUA PICTOGRÁFICA DE URUK – 3.100 A.C.
Confeccionada em argila, uma espécie de “livro de Contabilidade”onde eram regis-
trados o quantitativo de sacos de cereal, cabeças de gado, etc
FIGURA 3 - ATUALIDADE DOS REGISTROS
13
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Contabilidade introdutória
SUMÁRIO
1.3 CONTABILIDADE, FUNÇÕES, OBJETO E 
OBJETIVO
1.3.1 CONTABILIDADE
O processo contábil passa por quatro dimensões que veremos a seguir:
1. Selecionar o evento econômico (transações). O que ocorre com a riqueza, que 
passaremos a tratar como Patrimônio. 
2. Identificar, fazer a leitura do reconhecimento da transação. 
3. Classificar (dar nome à transação) registrar, sintetizar, e
4. Comunicar o ocorrido por meio de relatórios contábeis que levará a análise e 
interpretação para utilização dos usuários.
A Contabilidade é uma Ciência social aplicada que estuda fenômenos patrimoniais. 
Sistema de informação cujo método de trabalho consiste em coletar, processar, ar-
mazenar, e transmitir dados sobre a situação econômica financeira de uma entidade 
em determinado momento, e sua evolução em determinado período. Sistema de 
informações úteis para a tomada de decisões. Mecanismo universal para dirimir os 
conflitos de distribuição da riqueza.
14
Contabilidade introdutória
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
1.3.2 FUNÇÕES
A Contabilidade tem duas funções sendo elas: 
1. Administrativa
2. Econômica
A função administrativa da Contabilidade está relacionada a geração de informações 
para o controle do patrimônio.
A função econômica da Contabilidade diz respeito a apurar o resultado da movimen-
tação do patrimônio, suas transações, a diferença entre as receitas e despesas, que 
serão estudas em módulo específico.
1.3.3 OBJETO E OBJETIVO
O objeto da Contabilidade é o Patrimônio da entidade (patrimônio ao qual se refe-
re) quanto ao acompanhamento da sua evolução quantitativa e qualitativa. Quanto 
é e quanto vale o patrimônio em que condições se encontram o referido patrimônio 
(sua capacidade de se manter e crescer na continuidade de suas transações). 
Seu objetivo é gerar informações que sejam úteis para a tomada de decisões e avalia-
ções de natureza econômica financeira.
15
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Contabilidade introdutória
SUMÁRIO
1.4 CAMPO DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
O campo de atuação da Contabilidade é toda entidade que exerça atividade econô-
mica como meio ou fim. Seja ela ligada a pessoa física ou jurídica, com ou sem fins 
lucrativos, este é o campo de atuação da Contabilidade. O patrimônio pessoal, um 
comércio, uma indústria, uma prestadora de serviços, um templo religioso, um parti-
do político etc. 
1.5 ESPECIALIZAÇÕES DA CONTABILIDADE
As especializações da Contabilidade seguem o seu campo de atuação e natureza da 
atividade dentre elas:
1.6 MERCADO DE TRABALHO DO CONTADOR
O mercado de trabalho do Contador é um dos mais promissores, vez estar inserido 
em toda atividade econômica financeira exercida e vai de sua habilitação principal 
após formação em curso de graduação das Ciências Contábeis e após registro no 
Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição, ou seja, Contador responsável 
técnico pelos registros contábeis de uma entidade, a suas especializações a exemplo 
das mencionadas no quadro abaixo.
16
Contabilidade introdutória
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
1.7 SÍNTESE.
Caro aluno (a) nesse módulo você toma conhecimento que a Contabilidade existe 
desde os tempos remotos, esteve presente como pano de fundo nos grandes aconte-
cimentos da história. Aprendeu que a riqueza traduzida em patrimônio é seu objeto, 
e seu objetivo é gerar informações úteis para a tomada de decisões de natureza eco-
nômica e financeira. A importância do TER, MANTER e REGISTRAR é de fundamental 
importância e assim estamos falando de Contabilidade, hoje em padrões interna-
cionais na tentativa de harmonizar as informações para uma leitura mais acessível e 
compreensível a seus usuários e em todas as economias.
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Contabilidade introdutória
SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamosque possa:
> Identificar quais 
são os usuários da 
Contabilidade
> Compreender quais 
os princípios que 
norteiam a execução 
da Contabilidade. 
> Entender a estática e 
dinâmica patrimonial. 
> Compreender o 
que são fatos e atos 
contábeis.
UNIDADE 2
18
Contabilidade introdutória
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
2 USUÁRIOS DA 
CONTABILIDADE, PRINCÍPIOS 
QUE NORTEIAM SUA 
EXECUÇÃO, ESTÁTICA E 
DINÂMICA PATRIMONIAL, 
ATOS E FATOS CONTÁBEIS
2.1 APRESENTAÇÃO
Caro (a) aluno (a), seja bem-vindo (a) ao módulo II. Já sabido o que é Contabilidade e 
suas vertentes, agora irá conhecer que são os usuários da Contabilidade, os princípios 
que norteiam a Contabilidade, a estática e dinâmica patrimonial e os fatos e atos 
contábeis.
2.2 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
No Capítulo I da NBC TG – Estrutura Conceitual – Normas Brasileiras de Contabilidade 
Técnica Geral, Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contá-
bil Financeiro de Propósito Geral traz a seguinte determinação:
“As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários 
externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessida-
des diversas (...) objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada 
de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não 
tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de deter-
minados grupos de usuários” Resolução 1.374 de 08 de dez. de 2011 CFC 
(Conselho Federal de Contabilidade).
19
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Contabilidade introdutória
SUMÁRIO
Também conhecida como a “Linguagem dos Negócios” a informação contábil irá 
depender do tipo de decisões do usuário, porém sempre estará interessado em uma 
informação que seja estruturada, fidedigna, tempestiva e completa. 
Estruturada em relatórios, planilhas, que seja confiável, no momento que precisa e 
completo à sua necessidade. 
Os usuários da Contabilidade são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se 
interessam pela situação da empresa e/ou patrimônio individual, e buscam na Con-
tabilidade as suas respostas.
2.3 PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A 
CONTABILIDADE
Os Princípios de Contabilidade foram instituídos no Brasil pela Resolução 530 de 23 
de outubro de 1981 do Conselho Federal de Contabilidade – CFC com a denomina-
ção de Princípios Fundamentais de Contabilidade. Posteriormente alterada em sua 
denominação pela Resolução 1.282 de 02 de junho de 2010 para Princípios de Con-
tabilidade, e no que se refere ao tema sua última vigência deu-se com a edição da 
Resolução 750 de 30 de dezembro de 1993, ora revogada em 04 de outubro de 2016 
para que não houvesse conflito de legislação com a vigência da Resolução 1.374 de 
08 de dezembro de 2011que deu nova redação à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL 
- Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil Financeiro.
20
Contabilidade introdutória
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
Seja pela Resolução 530, 750 ou 1.282 do CFC, os Princípios de Contabilidade re-
presentaram a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, 
consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional do 
nosso País (Redação no artigo 2º pela Resolução 750/93 e atualizada pela Resolução 
1.282/2010 - CFC) sendo eles: 
1. da Entidade
2. da Continuidade
3. da Oportunidade
4. do Registro pelo valor original
5. da Atualização monetária (revogado pela Resolução 1.282/10)
6. da Competência
7. da Prudência
E assim, até 2016 estudávamos os Princípios de Contabilidade dentro da Resolução 
750/93 com supressão do Princípio da Atualização Monetária que se deu pela Re-
solução 1.282/10. Porém em 2008 com a convergência das normas contábeis bra-
sileiras aos padrões internacionais para o setor privado – International Financial Re-
porting Standards (IFRS) e em 2011 para o setor público International Public Sector 
Accounting Standards (IPSAS) com a Resolução 1.374 como acima visto, temos uma 
nova redação para a NBC TG em que não menciona nominalmente e de forma ite-
mizada os princípios de Contabilidade, mas sim sua aplicação o que leva a revogação 
da Resolução 750/93.
Inserido nesse contexto e histórico, em 2005, com a Resolução CFC nº 1.055 de 07/10 
cria-se o COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC. Idealizado pelo CFC 
em que se reuniu a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Instituto Brasileiro de 
Contadores (IBRACON), o próprio Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a Bolsa 
de Valores de São Paulo (BOVESPA), a Associação dos Analistas e Profissionais de In-
vestimento do Mercado de Capitais (APIMEC), a Associação Brasileira das Sociedades 
Anônimas de Capital Aberto (ABRASCA) e a Fundação Instituto de Pesquisas Contá-
beis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI) como seguinte objetivo:
21
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
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Contabilidade introdutória
SUMÁRIO
“o estudo, o preparo e a emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedi-
mentos de contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para 
permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à 
centralização e uniformização do seu processo de procuração, levando sem-
pre em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões interna-
cionais”
Com o Pronunciamento CPC 00 (R1) – Comitê de Pronunciamento Contábil de nº 
00 revisado, em PRESUPOSTOS BÁSICOS – Preparação e Apresentação das Demons-
trações Contábeis Destinadas a Usuários Externos – ESTRUTURA CONCEITUAL sem 
dúvida alguma identificou os princípios que anteriormente foram elencados na Re-
solução 750/93 como vimos já revogada. 
Sejam eles:
ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO 
DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Item 22. Regime de Competência
Item 23. Continuidade
Item 24. Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis
Item 25. Compreensibilidade
Item 26 a 28. Relevância
Item 29 e 30. Materialidade
Item 31 a 32. Confiabilidade
Item 33 a 34. Representação Adequada
Item 35. PRIMAZIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA
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Item 36. Neutralidade
Item 37. Prudência
Item 38. Integridade 
Item 39 a 42. Comparabilidade
Limitações na Relevância e na Confiabilidade das Informações
Item 43. Tempestividade
PreSSuPoStoS bÁSiCoS
iteM 22 – reGiMe de CoMPetÊnCia
A fim de atingir seu objetivo, demonstrações contábeis são preparadas conforme o 
regime contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e 
outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros 
recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e 
reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As demons-
trações contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários 
não somente transações passadas envolvendo o pagamento e o recebimento de 
caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento 
no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresen-
tam informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis 
aos usuários na tomada de decisões econômicas. Em síntese a confrontação entre 
receitas e despesas no momento em que ocorre independente de seu recebi-
mento ou pagamento.
iteM 23 – Continuidade
“As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a 
entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que 
a entidade não tem a intençãonem a necessidade de entrar em liquidação, nem 
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SUMÁRIO
reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade 
existir, as demonstrações contábeis terão que ser preparadas numa base diferente e, 
nesse caso, tal base deverá ser divulgada. A Entidade como Organismo vivo que irá 
viver, (operar) por longo período de tempo (indeterminado).
iteM 24 – CaraCterÍStiCaS QualitatiVaS daS deMonStraÇÕeS ContÁbeiS
“As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contá-
beis úteis para os usuários”. As quatro principais características qualitativas são:
• Compreensibilidade
• Relevância
• Confiabilidade
• Comparabilidade
iteM 25 – CoMPreenSibilidade
Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contá-
beis é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presu-
me-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades 
econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável 
diligência. Todavia, informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas 
nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as necessidades de 
tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, 
inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem. A 
compreensibilidade infere pela exposição clara e capaz de ser compreendida pelo 
usuário. 
iteM 26, 27 e 28 – releVÂnCia
Para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários 
na toma de decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar 
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as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos 
passados, presentes e futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações 
anteriores (...). Para ser relevante a informação terá que ter a capacidade de efetiva 
utilização na tomada de decisões de natureza econômica financeira.
iteM 29 e 30 – Materialidade
 A relevância das informações é afetada pela natureza e materialidade. Em alguns 
casos, a natureza das informações, por si só, é suficiente para determinar a sua rele-
vância. (...). 
Uma informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar as deci-
sões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. 
A materialidade depende do tamanho do item ou do erro, julgado nas circunstâncias 
específicas de sua omissão ou distorção. Sua aplicação proporciona um patamar ou 
ponto de corte ao invés de ser uma característica qualitativa primária que a informa-
ção necessita para ser útil. 
iteM 31 e 32 – ConFiabilidade
Para ser útil a informação deve ser confiável, ou seja, deve estar livre de erros ou vieses 
relevantes e representar adequadamente aquilo que se propõe a representar. 
Uma informação pode ser relevante, mas a tal ponto não confiável em sua nature-
za ou divulgação que o seu reconhecimento pode potencialmente distorcer as de-
monstrações contábeis. 
Por exemplo, se a validade legal e o valor de uma reclamação por danos em uma 
ação judicial movida contra a entidade são questionados, pode ser inadequado a 
reconhecer o valor total da reclamação no balanço patrimonial, embora possa ser 
apropriado divulgar o valor e as circunstâncias da reclamação. 
uMa inForMaÇÃo Só É Útil Se For ConFiÁVel 
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SUMÁRIO
iteM 33 e 34 – rePreSentaÇÃo adeQuada
Para ser confiável, a informação deve representar adequadamente as transações e 
outros eventos que ela diz representar. Assim, por exemplo, o balanço patrimonial 
numa determinada data deve representar adequadamente as transações e outros 
eventos que resultam em ativos, passivos e patrimônio líquido da entidade e que 
atendam aos critérios de reconhecimento. A maioria das informações contábeis está 
sujeita a algum risco de ser menos do que uma representação fiel daquilo que se 
propões a retratar. Isso pode decorrer de dificuldades inerentes à identificação das 
transações ou outros eventos a serem avaliados ou à identificação de técnicas de 
mensuração e apresentação que possam transmitir, adequadamente, informações 
que correspondam a tais transações e eventos (...).
iteM 35 – PriMaZia da eSSÊnCia Sobre a ForMa 
Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos 
que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam 
contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econô-
mica, e não meramente sua forma legal. A essência das transações ou outros eventos 
nem sempre e consistente com o que aparenta ser com base na sua forma legal ou 
artificialmente produzida.
PreValeCe a eSSÊnCia do Fato e nÃo Sua ForMa leGal Que Pode nÃo 
CoinCidir CoM Sua a realidade.
iteM 36 – neutralidade
Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neu-
tra, isto é, imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou 
apresentação da informação, elas induzem a tomada de decisão ou não julgamento, 
visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado. Imparcialidade. 
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a inForMaÇÃo Para Que SeJa Útil nÃo Pode Conter ViÉS. 
iteM 37 – PrudÊnCia
Os preparadores de demonstrações contábeis se deparam com incertezas que ine-
vitavelmente envolvem certos eventos e circunstâncias, tais como a possibilidade de 
recebimento de contas a receber de liquidação duvidosa, a vida útil das máquinas e 
equipamentos (...).
Prudência consiste no emprego de um certo grau de precaução no exercício dos 
julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido 
que ativos ou receitas não sejam superestimados e que passivos ou despesas não 
sejam subestimados. (...).
a PrudÊnCia É eXerCida na HiPóteSe de inCerteZa Quanto a MenSuraÇÃo 
do PatriMÔnio e deVe Ser utiliZada CoM Cautela 
iteM 38 – inteGridade
Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser 
completa, dentro dos limites de materialidade e custo. Uma omissão pode tornar a 
informação falsa ou distorcida e, portanto, não confiável e deficiente em termos de 
relevância. 
Prudência consiste no emprego de um certo grau de precaução no exercício dos 
julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido 
que ativos ou receitas não sejam superestimados e que passivos ou despesas não 
sejam subestimados. (...)
a inteGridade É o CoMProMetiMento CoM a Verdade 
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SUMÁRIO
iteM 39 a 42 – CoMParabilidade
Os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis de uma entidade 
ao longo do tempo, a fim de identificar tendências na sua posição patrimonial e fi-
nanceira e no seu desempenho. Estes devem também se capazes de comparar as 
demonstrações contábeis de diferentes entidades a fim de avaliar, em termos 
relativos, a sua posição patrimonial e financeira. Consequentemente, a mensuração 
e apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros eventos 
devem ser feitas de modo consistente pela entidade, ao longo de diversos períodos, 
e também por entidades diferentes (...).
Para aValiar o deSeMPenHo do PatriMÔnio aS deMonStraÇÕeS 
ContÁbeiS deVeM Ser PaSSÍVeiS de CoMParabilidade,CoM uMa SeQuÊnCia 
de eXerCÍCioS e CoM Seu SeGuiMento.
Limitações na Relevância e na Confiabilidade das Informações
iteM 43 – teMPeStiVidade
Quando há demora indevida na divulgação de uma informação, é possível que ela 
perca a relevância. A administração da entidade necessita ponderar os méritos relati-
vos entre a tempestividade da divulgação e a confiabilidade da informação fornecida. 
Para fornecer uma informação na época oportuna pode ser necessário divulgá-la an-
tes que todos os aspectos de uma transação ou evento sejam conhecidos, prejudi-
cando assim sua confiabilidade. Por outro lado, se para divulgar a informação a enti-
dade aguardar até que todos os aspectos se tornem conhecidos, a informação pode 
se altamente confiável, porém de pouca utilidade para os usuários que tenham tido 
necessidade de tomar decisões nesse ínterim. 
Para atingir o adequado equilíbrio entre a relevância e a confiabilidade, o princípio 
básico consiste em identificar qual a melhor forma de satisfazer as necessidades do 
processo de decisão econômica dos usuários. 
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Para Que SeJa Útil, a inForMaÇÃo, alÉM de ConFiÁVel ela deVerÁ eStar 
diSPonÍVel eM teMPo HÁbil. 
iteM 44 – eQuilÍbrio entre CuSto e beneFÍCio. 
O equilíbrio entre o custo e benefício é uma linha limitação de ordem prática, ao 
invés de uma característica qualitativa. Os benefícios decorrentes da informação de-
vem exercer o custo de produzi-la. A avaliação dos custos e benefícios é, entretanto, 
em essência, um exercício de julgamento. 
o CuSto da inForMaÇÃo nunCa PoderÁ eXCeder o beneFÍCio dela 
adVindo. 
iteM 45 – eQuilÍbrio entre CaraCterÍStiCaS QualitatiVaS. 
Na prática, é frequentemente necessário um balanceamento entre as características 
qualitativas. Geralmente, o objetivo é atingir um equilíbrio apropriado ante as carac-
terísticas, a fim de satisfazer aos objetivos das demonstrações contábeis. A impor-
tância relativa das características em diferentes casos é uma questão de julgamento 
profissional.
relebrando:
Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis 
• COMPREENSIBILIDADE
• RELEVÂNCIA
• MATERIALIDADE
• CONFIABILIDADE
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• Representação Adequada
• Primazia da Essência sob a Forma
• Neutralidade
• Prudência
• Integridade
• Comparabilidade
• Tempestividade
• Equilíbrio entre Custo e Benefício
eSSenCialMente aSSoCiado ao JulGaMento do ProFiSSional.
iteM 46 – ViSÃo Verdadeira e aProPriada
Demonstrações contábeis são frequentemente descritas como apresentando uma 
visão verdadeira e apropriada (TRUE AND FAIR VIEW) da posição patrimonial e fi-
nanceira, do desempenho e das mutações na posição financeira de uma entidade. 
Embora esta Estrutura Conceitual não trate diretamente de tais conceitos, a aplica-
ção das principais características qualitativas e de normas e práticas de contabilida-
de apropriadas normalmente resultam em demonstrações contábeis que refletem 
aquilo que geralmente se entende como apresentação verdadeira e apropriada das 
referidas informações. 
reSultado daS norMaS internaCionaiS de Contabilidade, o 
PronunCiaMento ConCeitual bÁSiCo – eStrutura ConCeitual Para 
elaboraÇÃo daS deMonStraÇÕeS ContÁbeiS reMete a uMa ViSÃo 
Verdadeira e aProPriada da PoSiÇÃo PatriMonial na data a Que Se reFere.
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Já em 2013, o padrão internacional de contabilidade, conhecido pela sigla IFRS, In-
ternational Financial Reporting Standards é de uso obrigatório para todas as empre-
sas listadas ou para a maioria delas em 101 países, o que equivale a 83% do total de 
122 jurisdições consultadas pela Fundação IFRS.
2.4 ESTÁTICA E DINÂMICA PATRIMONIAL
2.4.1 
Segundo Iudícibus “A estática patrimonial refere-se ao estudo do patrimônio 
da entidade em determinada data, sem considerar sua movimentação. Por 
exemplo, o Balanço Patrimonial é uma demonstração estática, pois reflete a 
situação da empresa em determinada data”.
Sua representação se dá pela figura abaixo e que será estudada em capítulo próprio 
– Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado.
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SUMÁRIO
Outros exemplos:
Balanço Orçamentário – demonstração que evidencia a previsão e execução orça-
mentária da empresa em dado momento (qual a previsão de entrada e saída de 
recursos na entidade), cuja característica mais importante é ser instrumento de con-
trole.
Balanço Financeiro – demonstração que apresenta a posição financeira da empresa 
em determinado momento, qual o volume de recursos a entidade tem ou está em 
falta naquele momento. Muito utilizado como auxiliar na gestão financeira. 
2.4.2 DINÂMICA PATRIMONIAL
Para Iudícibus “refere-se ao estudo da movimentação do patrimônio. Diz-se, por 
exemplo, que a Demonstração do Resultado do Exercício é uma demonstração dinâ-
mica, uma vez que contém a somatória de todas as operações (receitas e despesas) 
do período em análise.
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Quanto o patrimônio cresceu ou diminuiu em um determinado período.
2.5 FATOS CONTÁBEIS
Para falarmos de Fatos Contábeis, necessário é entendermos ATOS e FATOS adminis-
trativos.
Atos Administrativos são os que não provocam alterações nos elementos do PATRI-
MÔNIO ou do RESULTADO desse patrimônio quando de sua movimentação ou não. 
Fatos Administrativos são os que provocam alterações nos elementos do PATRIMÔ-
NIO ou do RESULTADO desse patrimônio quando de sua movimentação ou não. 
Nesse ponto, teremos assim os FATOS CONTÁBEIS.
Também identificado como FENÔMENO PATRIMONIAL, o FATO CONTÁBIL diz res-
peito ao ocorrido no PATRIMÔNIO DA ENTIDADE e seu processo ocorre quando das 
transações como abaixo apontado:
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1. Evento: Comprei, paguei, atendi ao telefone.
2. Critério: Esses atos alteram ou irão alterar a posição financeira do patrimônio?
3. Registrar ou não Registrar:
 Se não altera, não há registro e estamos diante de um ato administrativo. re-
gistra, se não, não há registro.
 Se altera, registra-se. Estamos diante de um fato administrativo, que por sua 
vez passa a condição de Fato Contábil.
Os Fatos Contábeis recebem dois tratamentos sendo eles:
1) Fatos Permutativos ou Compensativos (FP). Como o próprio nome traduz, por 
ser tratar de uma permuta ou compensação, não irão provocar alterações no valor 
do Patrimônio Líquido, mas podem modificar a composição dos demais elementos 
patrimoniais.
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Primeiro Exemplo:
na compra de uma máquina à vista temos a seguinte situação: 
Deixamos de ter Dinheiro que é um bem para termos uma máquina que também é 
um bem.
(-) Menos Ativo e (+) Mais Ativo – Permuta de um Ativo por outro Ativo.
No segundo exemplo temos:
Compra de uma máquina com financiamento pelo Banco.
(+) Ativo e (+) Passivo Exigível.
Aumentamos o Ativo com a compra da máquina (Bem) e aumentamos o Passivo 
em igual valor (Financiamentos Bancários) pela compra da máquina financiada pelo 
Banco.
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SUMÁRIO
Terceiro Exemplo:
Pagamento de Passivo Exigível em dinheiro. 
(-) Ativo e (-) Passivo Exigível.
Quarto exemplo: 
Aumento de Capital com Incorporação de Reservas.
(-) PL e (+) PL
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2) Fatos Modificativos: 
 Aumentativos e Diminutivos.
Fatos Modificativos Aumentativos.
1- (+) Ativo e (+) Patrimônio Líquido. 
2- (-) Passivo Exigível e (+) Patrimônio Líquido 
Exemplos: 
• Receita de Aluguel
• Receita de Juros
• Aumento de Capital com recursos provenientes dos proprietários
Fatos Modificativos Diminutivos
1- (-) Ativo e (-) Patrimônio Líquido 
2- (+) Passivo Exigível e (-) Patrimônio Líquido 
Exemplos:
• Despesas com Salários
• Despesas FinanceirasDistribuição de Lucros aos sócios ou acionistas 
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3) Fatos Mistos ou Compostos:
 Aumentativos e Diminutivos.
Fatos Mistos ou Compostos Aumentativos
1- (+) Ativo e (-) Ativo
 (+) Ativo e (+) Patrimônio Líquido
2- (-) Ativo e (-) Passivo Exigível
 (-) Passivo Exigível e (+) Patrimônio Líquido
Fatos Mistos ou Compostos Diminutivos
1- (-) Ativo e (-) Passivo Exigível
 (-) Ativo e (-) Patrimônio Líquido
2- (-) Ativo e (+) Ativo
 (-) Ativo e (-) Patrimônio Líquido
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FATOS MISTOS
AUMENTATIVOS
Venda à vista de mercadorias em estoque por um preço superior a seu 
custo – LUCRO –
PERMUTA
mercadorias em estoque e o dinheiro em caixa
AUMENTO DO PL 
pelo valor em dinheiro superior ao valor do estoque
FATOS MISTOS AUMENTATIVOS
Recebimento de Duplicatas com juros
Pagamento de Duplicatas com desconto
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Fatos Mistos DIMINUTIVOS
Venda a vista de mercadorias em estoque por um preço inferior a seu 
custo – PREJUÍZO –
PERMUTA
mercadorias em estoque e o dinheiro em caixa 
REDUÇÃO DO PL
pelo valor em dinheiro inferior ao valor do estoque
2.6 SÍNTESE
Nesse segundo módulo, você identificou os usuários da Contabilidade, tomadores 
de decisões de natureza econômica financeira que necessitam de informações so-
bre um patrimônio. Estes usuários estão interessados em uma informação que seja 
estruturada, fidedigna, tempestiva e completa, ou seja, capaz de ser compreendida, 
que tenha credibilidade, disponível no momento em que é requerida e completa 
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às suas necessidades. Conheceu também os princípios que norteiam a execução 
da Contabilidade, hoje sob a vigência da Resolução 1.374 de 08 de dezembro de 
2011que deu nova redação à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL - Estrutura Concei-
tual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil Financeiro em harmonia às 
Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS. No Brasil, convergidas pelo Comitê 
de Pronunciamentos Contábeis – CPs, tendo como pressupostos básicos o Regime 
de Competência e Continuidade. As características qualitativas das Demonstrações 
Contábeis passam pela Compreensibilidade, Relevância, Confiabilidade e Compara-
bilidade o que encaminha para uma visão verdadeira e apropriada (true and fair view) 
da posição patrimonial, financeira, do desempenho e das mutações na posição finan-
ceira da entidade. Entendeu a Estática e a Dinâmica Patrimonial enquanto demons-
tração da posição do patrimonial de uma entidade em um determinado momento 
e seu resultado pelos fatos que modificam sua posição. Estes que podem ser Permu-
tativos, Modificativos ou mistos com aumento ou redução da posição patrimonial em 
seus bens, direitos, obrigações e ou resultado (lucro ou prejuízo).
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SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que possa:
> Entender o que 
são Procedimentos 
Contábeis e a 
Escrituração Contábil.
> O que é uma Conta 
Contábil e sua 
utilização.
> O que é o Diário 
Contábil e para que 
serve. 
> O que é o Razão 
Analítico e sua 
utilidade.
UNIDADE 3
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3 PROCEDIMENTOS 
CONTÁBEIS, ESCRITURAÇÃO 
CONTÁBIL, CONTAS, DIÁRIO E 
RAZÃO CONTÁBIL
3.1 APRESENTAÇÃO
Caro (a) aluno (a), dando continuidade aos nossos estudos, seja bem-vindo (a) ao mó-
dulo III. Agora que já sabe o que é Contabilidade, qual sua utilidade, como é execu-
tada, sua Estática e Dinâmica, o que são fatos contábeis e como ocorrem, conhece-
remos agora o que são os Procedimentos Contábeis, Escrituração Contábil, Contas, 
Diário e Razão Analítico.
3.2 PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
Para Iudícibus e Marion (2003), PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS são formas de realizar 
a profissão contábil. Como executar a Contabilidade, o que se inicia com os registros 
contábeis. Com previsão legal atual no que dispõe a Resolução CFC Nº. 1.330 de 18 
de março de 2011 em que são revogadas resoluções anteriores e aprova a ITG 2000 
para a mesma matéria – Escrituração Contábil.
3.2.1 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
norMaS braSileiraS de Contabilidade
itG 2000 – eSCrituraÇÃo ContÁbil
No item 1 da Resolução 1.330/2011, quanto ao seu objetivo, a ITG 2000 estabelece 
critérios e procedimentos a serem adotados pela entidade para a escrituração con-
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tábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda 
e a manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a responsabilidade do 
profissional da contabilidade e seu alcance explanado no item 2, tem-se que a escri-
turação contábil deve ser adotada por todas as entidades, independente da natureza 
e do porte, na elaboração da escrituração contábil, observadas as exigências da legis-
lação e de outras normas aplicáveis, se houver.
ForMalidadeS da eSCrituraÇÃo ContÁbil
3 - A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Con-
tabilidade, normativamente identificados na Resolução 1.374/2011 – Pronunciamen-
to Conceitual Básico – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das De-
monstrações Contábeis em seus pressupostos básicos e Características Qualitativas. 
4 - O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às neces-
sidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta Interpretação não esta-
belece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a ser observado. O 
detalhamento dos registros contábeis é diretamente proporcional à complexidade 
das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis e, exceto 
nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem necessa-
riamente observar um padrão pré-definido. 
5- A escrituração contábil deve ser executada:
a. em idioma e em moeda corrente nacionais;
b. em forma contábil;
c. em ordem cronológica de dia, mês e ano;
d. com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e
e. com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em 
elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO6 - A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo:
a. data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;
b. conta devedora;
c. conta credora;
d. histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de 
histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro 
próprio;
e. valor do registro contábil;
f. informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que 
integram um mesmo lançamento contábil.
7 - O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em or-
dem sequencial relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna 
ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
8 - A terminologia utilizada no registro contábil deve expressar a essência econômica 
da transação.
9 - Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma 
não digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
a. serem encadernados;
b. terem suas folhas numeradas sequencialmente;
c. conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou repre-
sentante legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente 
habilitado no Conselho Regional de Contabilidade.
10 - Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma 
digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
a. serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilida-
de regularmente habilitado;
b. serem autenticados no registro público competente.
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SUMÁRIO
11 - Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, 
desde que permanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e/
ou abreviaturas no Livro Diário ou em registro especial revestido das formalidades 
extrínsecas de que tratam os itens 9 e 10.
12 - A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises, demonstrativos 
e demonstrações contábeis são de atribuição e de responsabilidade exclusivas do 
profissional da contabilidade legalmente habilitado.
13 - As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-
-se com as assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissio-
nal da contabilidade legalmente habilitado.
liVro diÁrio e liVro raZÃo
14 - No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualiza-
ção, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e 
quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais. 
15 - Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize 
fichas ou folhas soltas, deve ser adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”.
16 - No caso da entidade adotar processo eletrônico ou mecanizado para a sua escri-
turação contábil, os formulários de folhas soltas, devem ser numerados mecânica ou 
tipograficamente e encadernados em forma de livro.
17 - Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de im-
pressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado 
pelo registro público competente deve ser mantido pela entidade.
18 - Os registros auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos gerais 
da escrituração contábil.
19 - A entidade é responsável pelo registro público de livros contábeis em órgão 
competente e por averbações exigidas pela legislação de recuperação judicial, sendo 
atribuição do profissional de contabilidade a comunicação formal dessas exigências 
à entidade.
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eSCrituraÇÃo ContÁbil de Filial
20 - A entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial, agên-
cia, sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentraliza-
do, deve ter registros contábeis que permitam a identificação das transações de cada 
uma dessas unidades.
21 - A escrituração de todas as unidades deve integrar um único sistema contábil.
22 - A opção por escrituração descentralizada fica a critério da entidade.
23 - Na escrituração descentralizada, deve ser observado o mesmo grau de detalha-
mento dos registros contábeis da matriz.
24 - As contas recíprocas relativas às transações entre matriz e unidades, bem como 
entre estas, devem ser eliminadas quando da elaboração das demonstrações contá-
beis da entidade.
25 - As despesas e as receitas que não possam ser atribuídas às unidades devem ser 
registradas na matriz e distribuídas para as unidades de acordo com critérios da ad-
ministração da entidade.
doCuMentaÇÃo ContÁbil
26 - Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lança-
mentos na escrituração da entidade e compreende todos os documentos, livros, pa-
péis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam ou compo-
nham a escrituração.
27 - A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínse-
cas ou extrínsecas essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas 
pelos “usos e costumes”.
28 - Os documentos em papel podem ser digitalizados e armazenados em meio 
magnético, desde que assinados pelo responsável pela entidade e pelo profissional 
da contabilidade regularmente habilitado, devendo ser submetidos ao registro pú-
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SUMÁRIO
blico competente.
ContaS de CoMPenSaÇÃo
29 - Contas de compensação constituem sistema próprio para controle e registro 
dos fatos relevantes que resultam em assunção de direitos e obrigações da entidade 
cujos efeitos materializar-se-ão no futuro e que possam se traduzir em modificações 
no patrimônio da entidade.
30 - Exceto quando de uso mandatório por ato de órgão regulador, a escrituração das 
contas de compensação não é obrigatória. Nos casos em que não forem utilizadas, a 
entidade deve assegurar-se que possui outros mecanismos que permitam acumular 
as informações que de outra maneira estariam controladas nas contas de compen-
sação.
retiFiCaÇÃo de lanÇaMento ContÁbil
31 - Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado 
com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:
a. estorno;
b. transferência; e
c. complementação.
32 - Em qualquer das formas citadas no item 31, o histórico do lançamento deve pre-
cisar o motivo da retificação, a data e a localização do lançamento de origem.
33 - O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulan-
do-o totalmente.
34 - Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta 
indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a 
conta adequada.
35 - Lançamento de complementação é aquele que vem posteriormente comple-
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mentar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado.
36 - Os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus his-
tóricos, as datas efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo.
3.3 CONTAS
Em Contabilidade, CONTAS são instrumentos para registros das operações da entida-
de, também conhecidas como Contas Contábeis, e se dividem em dois tipos: 
Conta Patrimonial, utilizada para registros dos componentes do Patrimônio da enti-
dade, ou seja, Bens, Direitos e Obrigações. 
Conta de Resultado, utilizada para registro das transcoes que irão modificara situação 
patrimonial da entidade, aumentado ou a reduzindo, ou seja, Receitas e Despesas. 
Fixando:
A Conta tem como pressuposto a identificação de forma clara e objetiva a natureza 
dos recursos recebidos ou gastos pela entidade. Estas recebem uma numeração se-
quencial e por tipo de conta para padronização e facilidade de sua utilização quando 
dos registros. 
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SUMÁRIO
Exemplos:
3.3.1 PLANO DE CONTAS
O Plano de Contas, também denominado Plano de Contas Contábil não é mais que 
o agrupamento ordenado de todas as contas que serão utilizadas pela contabilidade 
de uma determinada entidade. Com previsão nas NBC, sua estrutura acompanha a 
do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício, ou seja, e que 
será objeto de estudo em capítulo próprio.
balanÇo PatriMonial
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deMonStraÇÃo do reSultado do eXerCÍCio
CoMParatiVo eXerCÍCio X1 e X2
3.4 DIÁRIO E RAZÃO CONTÁBIL 
3.4.1 
O Diário e o Razão Contábil, como também os Balancetes que serão objetos de es-
tudo em módulo específico, conforme legislação, item 14 da ITG 2000 – Escrituração 
Contábil tópico acima, regra geral temos:
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SUMÁRIO
Seu registro se dá por PARTIDAS de DIÁRIO, que nada mais é que o registro de uma 
operação tendo como requisitos:
E este é o layout do Diário.
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Quanto à fórmula dos lançamentos contábeis no Diário temos quatro fórmulas sen-
do elas:
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SUMÁRIO
Vejamos:
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3.4.2 RAZÃO CONTÁBIL
O razão é um relatório contábil com a denominação dada ao conjunto de contas 
em que são registradas as modificações no patrimônio das entidades. Sua função é 
preservar a memória da movimentação dos componentes do patrimônio, estes refe-
renciados nos grupos de ATIVO, PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
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SUMÁRIO
Também conhecido, didaticamente, como Conta “T” ou “Razonete” o razão é a repre-
sentação gráfica da escrituração das contas e que tem como convenção o lado ES-
QUERDO do Razão para registro das Contas à DEBITO e do lado DIREITO para registro 
das Contas à CRÉDITO, como poderá observar no layout abaixo.
3.5 SÍNTESE
Aprendemos sobre os Procedimentos Contábeis e que estes são formas de realizar 
a profissão contábil. Como executar a Contabilidade, o que se inicia com os registros 
contábeis, ou seja, a Escrituração Contábil, hoje prevista na ITG 2000 com regulação 
que passa por formalidades da escrituração. Como elemento essencial para a escritu-
ração, temos as Contas. Instrumentos para registros das operações da entidade, tam-
bém conhecidas como Contas Contábeis, e se dividem em dois tipos: Patrimoniais 
e de Resultado. Por extensão temos o Plano de Contas Contábeis que é o agregado 
ordenado das Contas que recebem uma numeração para sua melhor forma de regis-
tro. Sua ordem acompanha a apresentação Balanço Patrimonial e da Demonstração 
do Resultado do Exercício – DRE. Dos lançamentos contábeis são extraídos os relató-
rios Diário e Razão Contábil, bem como Balancetes que serão objeto de estudo em 
capítulo específico. O Diário é o relatório contábil no qual são registradas todas as 
operações contabilizáveis de uma entidade, em ordem cronológica e com observân-
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cia de certas regras. Seu registro se dá por partidas de diário, que nada mais é que 
o registro de uma operação tendo como requisitos a data da operação em ordem 
cronológica, a Conta a ser Debitada, a Conta a ser Creditada, o histórico da operação, 
e o valor em moeda nacional, sendo quatro as fórmulas para sua escrituração. Com a 
denominação de Razão Contábil tem-se o conjunto de contas em que são registra-
das as modificações no patrimônio das entidades. Sua função é preservar a memória 
da movimentação dos componentes do patrimônio, estes referenciados nos grupos 
de ATIVO, PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
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SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que possa:
> Entender o Método 
das Partidas Dobradas 
> Entender o 
Mecanismo do Débito 
e Crédito.
UNIDADE 4
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4 MÉTODO DAS PARTIDAS 
DOBRADAS, MECANISMO DO 
DÉBITO E CRÉDITO
4.1 APRESENTAÇÃO
Caro (a) aluno (a), dando continuidade aos nossos estudos, seja bem-vindo (a) ao mó-
dulo IV. Agora que já sabe o que é Contabilidade, qual sua utilidade, como é execu-
tada, sua Estática e Dinâmica, o que são fatos contábeis e como ocorrem, conhece-
remos agora o que são os Procedimentos Contábeis, Escrituração Contábil, Contas, 
Diário e Razão Analítico; chegamos ao grande momento da Contabilidade que é 
conhecermos e aprendermos o Método das Partidas Dobradas, Mecanismo do Débi-
to e Crédito.
4.2 MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
Em Iudícibus e Marion (2003), Método das Partidas Dobradas é o Método que deter-
mina que cada operação contábil dá origem a um lançamento duplo: débito e crédi-
to. Não há débito sem crédito. Frei Luca Pacioli.
No capítulo anterior, você conheceu e compreendeu o relatório contábil denomina-
do Razão, cuja estrutura é necessário termos uma Conta Devedora (D) e uma Conta 
Credora (C).
Relembrando seu layout.
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SUMÁRIO
Pois bem, essa Conta (D) e essa Conta (C) é a representação da composição e ou mo-
vimentação no patrimônio de uma entidade.
O Débito representa um item ou movimentação de Aplicação de Recursos, ou seja, 
onde se encontra o valor aplicado no patrimônio da entidade. 
Esse recurso pode estar no patrimônio, exemplo: 
No Caixa da entidade, no Banco, nos estoques, no mobiliário, em veículos, no Contas 
a Receber, etc, ou seja, o que a entidade TEM. 
Pode ser aplicado para reduzir uma obrigação da entidade: 
Pagamento de empréstimos, fornecedores, salários dos empregados, impostos, etc, 
ou seja, REDUÇÃO de uma obrigação. 
Ou aplicado em despesas e perdas de itens do patrimônio, como: 
Uso de energia elétrica, água, telefonia, comunicação, pessoal, impostos. 
Deixar de receber créditos por vendas a prazo por não pagamento do cliente, deteo-
rização de estoques, etc. 
O Crédito representa um item ou movimentação de Origem de Recursos do patri-
mônio. 
De onde vêm os recursos aplicados no patrimônio de uma entidade. 
Estes recursos podem ser de Origem Interna ou Externa. 
Origem Interna: Vendas de Produtos, Mercadorias ou Serviços. 
Origem Externa: Aporte de Capital pelos sócios ou acionistas, empréstimos, ganhos, 
etc. 
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Em síntese:
Como visto acima, como regra temos:
E por convenção o Lado Esquerdo da Conta sempre irá representar o DÉBITO e o 
Lado Direito o CRÉDITO. A diferença entre eles (Débito (-) Crédito) será o saldo dessa 
Conta que será DEVEDOR ou CREDOR, dependendo da natureza da Conta como 
veremos a seguir:
Contas de ATIVO (Representam o que a entidade tem em BENS e DIREITOS) e sua 
natureza é DEVEDORA – Aplicação de Recursos.
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SUMÁRIO
Assim, qualquer Conta de Ativo é AUMENTADA a Débito, DIMINUIDA a Crédito e seu 
SALDO é DEVEDOR.
Contas de PASSIVO (Representam as obrigações que a entidade tem para com ter-
ceiros) e sua natureza é CREDORA – Origem dos Recursos.
Assim, qualquer Conta de Passivo é AUMENTADA a Crédito, DIMINUIDA a Débito e 
seu SALDO é CREDOR.
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Contas de PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Diferença em determinado momento no patri-
mônio da entidade entre Ativo e Passivo. No Patrimônio Líquido, regra geral, teremos 
a Conta do Capital Social (aportes dos sócios ou acionistas) e a Conta de Resultado de 
determinado período (Lucro [que irá compor as Reservas de Recursos da entidade] 
ou Prejuízo) sendo sua natureza é CREDORA – Origem dos Recursos.
No Patrimônio Líquido qualquer Conta é AUMENTADA a Crédito, DIMINUÍDA a Dé-
bito e seu SALDO será CREDOR (Quando a entidade tem riqueza) ou DEVEDOR 
(Quando a entidade tiver perdido seu patrimônio).
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SUMÁRIO
Contas de DESPESAS (Representam aplicação de recursos; sua utilização ou consu-
mo de bens e direitos no processo de produzir Receitas) para a entidade e sua natu-
reza é DEVEDORA – Aplicação de Recursos.
A Conta que representa gastos com DESPESAS na entidade é AUMENTADA a Débi-
to, DIMINUÍDA a Crédito e seu SALDO será DEVEDOR.
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Contas de PERDAS (Representam a diminuição INVOLUNTÁRIA do Patrimônio Lí-
quido involuntária, ou seja, são aplicações que não contribuíram para a geração de 
riqueza) e sua natureza é DEVEDORA – Aplicação de Recursos.
A Conta que representa gastos com PERDAS na entidade é AUMENTADA a Débito, 
DIMINUÍDA a Crédito e seu SALDO será DEVEDOR.
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SUMÁRIO
Contas de RECEITAS (Representam a entrada de ATIVOS [bens e direitos] normal-
mente correspondente a venda de mercadorias, produtos e serviços) e sua natureza 
é CREDORA – Origem de Recursos.
A Conta que representa a RECEITA da entidade é AUMENTADA a Crédito, DIMINUÍ-
DA a Débito e seu SALDO será CREDOR.
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Contas de GANHOS (Representam a entrada de ATIVOS [bens e direitos] não vincu-
lados a atividade da entidade, como uma venda, por exemplo. Sua natureza é CRE-
DORA, ou seja, Origem de Recursos.
A Conta que representa um GANHO da entidade é AUMENTADA a Crédito, DIMINUÍ-
DA a Débito e seu SALDO será CREDOR.
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SUMÁRIO
O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS, ou MÉTODO DO DÉBITO E CRÉDITO, é reco-
nhecido universalmente, ou seja, é utilizado em todo o mundo quando da escritura-
ção contábil.
Pelo MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS, têm-se continuamente a atualização dos 
saldos das CONTAS, mediante o registro corrente e integral das transações.
Para a elaboração das Demonstrações Contábeis têm-se como base a utilização do 
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS.
Sua utilização indica a qualquer momento a síntese da posição patrimonial de uma 
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entidade, e o resultado de crescimento ou redução em razão da movimentação do 
patrimônio.
Pelo MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS, têm-se a correspondência entre a ORI-
GEM e a APLICAÇÃO DE RECURSOS em uma entidade. CRÉDITOS e DÉBITOS.
A correspondência entre os CRÉDITOS e DÉBITOS é a representação e manutenção 
algébrica do sistema em EQUILÍBRIO.
4.3 SÍNTESE
Nesse capítulo você aprendeu sobre o Método das Partidas Dobradas, método uni-
versalmente reconhecido para o registro dos fatos contábeis, ou seja, tudo que ocorre 
no patrimônio de uma entidade. Pelo Método das Partidas Dobradas, também co-
nhecido como Método do Débito e Crédito, sua aplicação se dá pelo registro a Débito 
das Contas que representam as Aplicações de Recursos na entidade e a Crédito as 
Origens dos Recursos. Qualquer conta pode ser Debitada ou Creditada e seu saldo 
será de acordo com sua a natureza, ou seja, Contas de Ativo são Devedoras, como 
também as de Despesas e Perdas uma vez representarem Aplicações de Recursos, 
enquanto as Contas de Passivo, Patrimônio Líquido e Ganhos serão Credoras uma 
vez representarem Origens de Recursos. O Método das partidas dobradas permite 
a identificação e o conhecimento da situação patrimonial de cada entidade, com 
clareza e a qualquer momento, sendo os registros dos fatos contábeis efetuados. Ele 
representa o equilíbrio entre as Aplicações e as Origens de Recursos, não havendo 
DÉBITO sem o correspondente CRÉDITO.
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SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que possa:
> Compreender o 
que são Balanços 
Sucessivos 
> Elaborar Balanços 
Sucessivos
UNIDADE 5
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5 BALANÇOS SUCESSIVOS, 
OPERAÇÕES DE UMA 
EMPRESA PRESTADORA DE 
SERVIÇOS
5.1 APRESENTAÇÃO
Caro (a) aluno (a), dando continuidade aos nossos estudos, seja bem-vindo (a) ao mó-
dulo V. Agora que já sabe o que é Contabilidade, qual sua utilidade, como é executa-
da, sua Estática e Dinâmica, o que são fatos contábeis e como ocorrem, conhecemos 
o que são os Procedimentos Contábeis, Escrituração Contábil, Contas, Diário e Razão 
Analítico e o Método das Partidas Dobradas; entenderemos agora o que são Balanços 
Sucessivos.
5.2 A CONTABILIDADE POR BALANÇOS 
SUCESSIVOS
A Contabilidade por Balanços Sucessivos é uma metodologia que se pauta pela ela-
boração de Balanços a cada operação realizada pela entidade. Seu propósito é averi-
guar se as modificações evidenciadas no Balanço estão corretas ou não. 
Lembra-se que para cada DÉBITO existe um CRÉDITO correspondente?
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Ao preparar o Balanço a cada fato contábil registrado, teremos a segurança do equilí-
brio permitido pelo Método das Partidas Dobradas e por extensão uma visão conjun-
ta das Demonstrações Contábeis, em especial o Balanço Patrimonial e a Demonstra-
ção do Resultado do Exercício. 
E se não há DÉBITO sem o correspondente CRÉDITO, significa que não há Aplicação 
sem Origem. Estando as Aplicações em Contas de ATIVO e as Origens em Contas de 
PASSIVO e Patrimônio Líquido.
Assim a equação patrimonial necessariamente será:
atiVo = PaSSiVo+ PatriMÔnio lÍQuido.
Lembra-se desse layout figura?
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5.2.1 BALANÇOS SUCESSIVOS – OPERAÇÕES
Iniciaremos o registro das operações com a escrituração do Contrato Social, docu-
mento que irá reger as regras da sociedade em uma empresa de natureza jurídica 
Limitada. A título de observação, sendo a natureza jurídica uma Sociedade Anônima 
teríamos como documento de constituição o Estatuto Social, como também em en-
tidades sem fins lucrativos como Associações, Cooperativas, Igrejas, Partidos Políticos. 
Assim vejamos:
1 - A sociedade Limitada denominada GMD Armazém Geral tem por objeto so-
cial a compra e venda de mercadorias, cujo capital subscrito e integralizado é de 
R$20.000,00 em moeda corrente do país na data de 25/04 de X1. 
Vamos ao registro dessa operação de constituição da sociedade:
1º - Entrada de R$20.000,00 do Capital Social no Caixa da entidade. 
 Constituição de um Bem na entidade representado pela Conta Caixa. 
2º - Origem dos R$20.000,00 representado pelo Capital Social da entidade. 
Total do Patrimônio no ato de registro do Capital Social R$20.000,00
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2 - Ato contínuo, a entidade faz um depósito bancário no valor de R$19.000,00 em 
sua conta corrente.
Registrando esse fato contábil assim ficará a posição patrimonial da entidade de-
monstração no Balanço Patrimonial ao final do dia 25/04/X1.
1º- Saída do Caixa no valor de R$19.000,00
 Redução em meus Bens pela saída do valor de R$19.000,00
2º- Entrada no Banco Ctª Movimento R$19.000,00
 Constituição de um Direito, com a entrada na conta corrente da entidade do 
valor de R$19.000,00.
Total do Patrimônio ao final do dia 25/04/X1 R$20.000,00
Não houve aumento do Patrimônio da entidade, e tão somente alteração na sua 
composição.
3 - Em 26/04/X1 a entidade faz as seguintes operações:
1ª Adquire um computador no valor de R$3.8000 pagamento a vista mediante trans-
ferência ao fornecedor pela conta da entidade no Banco. 
2ª Adquire um Veículo, sem entrada e pagamento em 12 vezes no valor de R$56.000,00. 
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Registrando os fatos contábeis:
1º- Entrada de um computador no valor de R$3.800,00
 Aumento de seus Bens no valor de R$3.800,00
2º Saída do valor de R$3.800,00 do Banco Ctª Movimento 
 Redução de seus Direitos no valor de R$3.800,00
3º Entrada de um veículo no valor de R$56.000,00
 Aumento de seus Bens no valor de R$56.000,00
4º Entrada de uma obrigação no valor de R$56.000,00
Total do Patrimônio no dia 26/04/X1 R$76.000,00
Houve um aumento do Patrimônio em R$56.000,00 embora a entidade ainda deve 
este valor ao seu fornecedor.
4 - Em 29/04/X1 os sócios da GMD Armazém Geral resolve aumentar o seu capital 
social em R$100.000,00 mediante a integralização do valor de R$60.000,00 em moe-
da corrente do país conforme transferência bancária para a Ctª Corrente da entidade 
e o valor de R$40.000,00 representado por um imóvel, sala em que será instalada a 
sede da empresa.
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Registrando os fatos contábeis:
1º- Entrada de dinheiro em conta corrente bancária no valor de R$60.000,00 pelos 
sócios da GMD Armazém Geral Ltda.
 Aumento de seus DIREITOS pelo recebimento da transferência bancária no 
valor de R$60.000,00.
2º- Entrada do imóvel (sala) onde será instalada a sede da entidade pelo valor de 
R$40.000,00.
 Aumento de seus BENS pelo recebimento do imóvel R$40.000,00
3º Aumento de suas obrigações com os sócios no valor de R$100.000,00 representa-
da pelo aumento do Capital Social da empresa.
Total do Patrimônio no dia 29/04/X1 R$
Houve um aumento do Patrimônio em R$100.000,00 representado pelo aumento do 
Capital Social, com integralização parte em dinheiro e parte em imóvel.
Em 30/04/X1 a entidade resolveu antecipar o pagamento do financiamento do veí-
culo com a quitação geral do valor da dívida de R$56.000,00. 
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Registrando o fato contábil:
1º - Saída do valor de R$56.000,00 do Banco Ctª movimento para pagamento do fi-
nanciamento do veículo. 
 Redução de seus DIREITOS pela saída do valor de R$56.000,00 da conta cor-
rente da entidade.
2º - Saída do valor de R$56.000,00 de suas obrigações. 
 Redução de suas OBRIGAÇÕES pelo pagamento do financiamento do carro.
Total do Patrimônio no dia 30/04/X1 R$ 120.000,00
Houve uma redução do Patrimônio em R$56.000,00 representado pelo pagamento 
do financiamento do veículo.
5.3 OPERAÇÕES DE UMA EMPRESA PRESTADORA 
DE SERVIÇOS.
Diário/Razão e Balanço Sucessivos.
Como já estudado, as operações de uma empresa Prestadora de Serviços, bem como 
de qualquer outra atividade são denominadas Fatos Contábeis e deverão ser regis-
tradas em ordem cronológica de dia, em moeda corrente do país, no valor de suas 
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operações levadas a DÉBITO e a CRÉDITO de acordo com a movimentação e natureza 
das Contas que irão identificar tais operações. Os relatórios gerados de seus registros 
serão Diário, Razão Contábil, Apuração e Demonstração do Resultado do Exercício – 
DRE (Confronto das Receitas menos as Despesas) e o Balancete de Verificação que 
será objeto de estudo em capítulo próprio. 
Assim vejamos:
1 - A GMD Prestadora de Serviços de Vigilância e Segurança foi constituída em 10/01/
X1 com Capital Social no valor de R$300.000,00 conforme segue:
50% em espécie, conforme depósito no Banco do Brasil S/A e R$60.000,00 represen-
tado por um veículo, e uma sala no valor de R$90.000,00.
2 - As despesas de constituição nessa mesma data foram as seguintes: 
 Registro na Junta Comercial – R$485,00
 Compra de Certificado Digital – R$600,00
 Honorários Contábeis – R$4.200,00
 Pagamentos efetuados pelo ch. de nº 001 Banco do Brasil S/A.
3 - No dia 12/01/X1 comprou materiais de escritório no valor de R$2.600 para paga-
mento com 30 dias.
4 - No mesmo dia foram adquiridos dois computadores no valor de R$4.800,00 uma 
impressora no valor de R$1.600,00 mediante transferência bancária do Banco do Bra-
sil S/A ao fornecedor. 
5 - Em 14/01/X1 foram adquiridos três mesas, quatro cadeiras e um armário no valor 
de R$12.020,00 sendo 30% a vista, ch. 002 Banco do Brasil S/A e 70% com 45 dias. 
6 - No dia 15/01/X1 emitiu Nota Fiscal de Serviços no valor de R$150.000,00 para Cia 
Pé no Chão Ltda, com vencimento em 15 dias. 
7 - No dia 18/01/X1 pagou aluguel no valor de R$1.500 cf. transferência bancária no 
Banco do Brasil S/A. 
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8 - No dia 22/01/X1 emitiu outra Nota Fiscal de Serviços no valor de R$10.00,00 para 
2WG Soluções em Gestão Ltda, com recebimento mediante transferência bancária 
para o Banco do Brasil S/A. 
Outras informações:
1 - A folha de salário dos funcionários é de R$68.000,00 e serão pagos no 5º dia útil 
do mês subsequente.
2 - A alíquota de impostos sobre o faturamento é de 14,33%, sendo: 
 ISSQN – 3%
 PIS – 0,65%
 COFINS – 3%
 IRPJ – 4,8%
 CSLL – 2,88%
E seu vencimento também será no mês subsequente.
Com esses dados, que representam os fatos contábeis da empresa em 01/X1, fare-
mos agora a escrituração contábil dos

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