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DIP: Doença Inflamatória Pélvica Aguda

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DIPA
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
◦ DIP: Doença inflamatória pélvica; conjunto de sinais e sintomas devido à ascensão e 
disseminação de bactérias no trato genital superior
29/04/2021
Conceitos
◦ Trato genital superior: estruturas acima do 
óstio interno do colo uterino
Ou seja, DIP é a infecção em útero (endometrite), trombas (salpingite), ovários (ooforite), 
que pode evoluir com peritonite, formação de abscessos e infecção do espaço 
subdiafragmático (peri-hepatite ou síndrome de Fitz-Hugh-Curtis). Esse processo pode 
levar a sequelas tardias: infertilidade, gestação ectópica, dor pélvica crônica.
◦ Mucosa vaginal íntegra: epitélio escamoso pluriestratificado não queratinizado; macrófagos, mastócitos, eosinófilos, linfócitos, plasmócitos 
na lamina basal; plasmócitos produzem IgG e IgA; estrogênio induz mitose na camada basal levando a espessamento epitelial; linfócitos 
aumentam na fase lútea; progesterona torna os canais intraepiteliais mais frouxos permitindo a passagem de substâncias e células para o 
lúmen.
◦ Muco cervical: produzido pelas células glandulares do canal endocervical; forma uma trama de filamentos que dificultam migração de 
microrganismos através do colo; apresenta substâncias bactericidas e viricidas (mucinas, lisosinas, lactoferrinas,defensinas); seu transporte 
lento e contínuo promove expulsão mecânica de restos celulares, microrganismos e complexos imunes; no período ovulatório, o muco 
cervical afrouxa para ascensão dos espermatozoides e hemácias e células epiteliais auxiliam o transporte descendente dos microrganismos.
◦ Lactobacilos: microrganismos predominantes na microbiota vaginal normal; atuam na produção de ácidos orgânicos, peroxido de 
hidrogênio, biossulfactantes, bacteriocinas; inibem crescimento, adesão e difusão de patógenos; competem por nutrientes e receptores.
◦ pH vaginal: pH normal: 3,8-4,5; após a menarca, concentração de glicogênio começa a aumentar no conteúdo vaginal, proporcionando 
maior produção de ácido lático, reduzindo o pH; pH reduzido promove baixa nos microrganismos anaeróbios; pH mais alto favorece a 
instalação de patógenos. O sangue menstrual alcaliniza o pH e propicia meio de cultura.
◦ Células fagocíticas: macrófagos, células de Langherans, células dendríticas; presentes nas tubas, endométrio, endocérvix, colo uterino, 
vagina; capazes de ativar resposta TCD4 e TCD8;
◦ Resposta imune adaptativa: anticorpos presentes em tuba uterina, endométrio, endocérvice, ectocérvice e vagina;
29/04/2021
Mecanismos naturais de defesa do trato 
genital feminino
◦ É uma das mais importantes complicações das infecções sexualmente transmissíveis (IST) 
◦ Sério problema de saúde pública
◦ Alta morbidade: sequelas precoces e tardias 🡪 taxas variam na literatura entre 9% e 20% e aumentam com o número de 
episódios
◦ Sequelas precoces: abcesso tubo-ovariano, peri-hepatite, óbito.
◦ Sequelas tardias (aderências, traves, oclusão do lúmen tubário): peri-hepatite crônica, infertilidade por fator tubário, gestação ectópica, 
dispareunia, dor pélvica crônica, DIP recorrente
◦ Não é de notificação obrigatória 🡪 incidência no Brasil não é conhecida
◦ Comum em mulheres jovens (15-25 anos) com atividade sexual desprotegida
◦ Estima-se 1 caso de DIP para 8-10 casos de cervicite
◦ A maioria dos casos de DIP (85%) é causada por agentes patogênicos sexualmente transmitidos ou associados à vaginose 
bacteriana
◦ Menos de 15% dos casos agudos de DIP não são transmitidos sexualmente, mas associados a germes entéricos, patógenos 
respiratórios, ou Mycoplasma e Ureaplasma que colonizam o trato genital inferior
◦ Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae são os patógenos primários em 2/3 dos casos 🡪 têm demostrado incidência 
decrescente em alguns estudos (1/3)
◦ A Chlamydia trachomatis é atualmente o patógeno mais comumente detectado em até 60% das mulheres confirmadas com 
salpingite ou endometrite, embora o gonococo continue sendo considerado um agente primário
◦ Actinomices israeli ocorre mais em usuárias de DIU 29/04/2021
Epidemiologia
◦ Condições socioeconômicas desfavoráveis: baixa escolaridade, desemprego e baixa renda
◦ Atividade sexual na adolescência: fatores biológicos (maior superfície passível de ser infectada, muco cervical mais 
permeável, ectopia da JEC) e comportamentais (múltiplos parceiros, sexo desprotegido) próprios dessa fase; adolescentes 
com atividade sexual apresentam risco 3X maior de desenvolver DIP que mulheres > 25 anos;
◦ Comportamento sexual : parcerias múltiplas, início precoce das atividades sexuais, novas parcerias
◦ História passada ou atual de IST e DIP
◦ Uso de tampões e duchas vaginais; 
◦ Tabagismo, etilismo, uso de drogas ilícitas
◦ Vaginites e vaginoses recorrentes
◦ Uso de método anticoncepcional: 
◦ Métodos de barreira: fator protetor; previne IST e DIP.
◦ ACO: trabalhos inconclusivos; pela possibilidade de causar ectopia, facilita a infecção por N. gonorrhoeae e C. 
trachomatis, porém por alterar muco cervical dificultaria a ascensão. 
◦ DIU: risco ligeiramente aumentado nas primeiras semanas (20 dias). A exposição a IST é responsável pela ocorrência de 
DIP no primeiro mês de uso, e não o uso do DIU. Tratar para IST antes da inserção reduz o risco.
29/04/2021
Fatores predisponentes/de risco para DIPA
O diagnóstico não pode ser baseado apenas no conhecimento dos fatores de risco
29/04/2021
Principais microrganismos
Fisiopatologia
◦ Fatores contribuem para a ascensão de bactérias ao trato genital superior: 
◦ instrumentação uterina, como colocação de DIU, curetagem, biopsia de endométrio; 
◦ alterações hormonais durante o ciclo menstrual causadoras de mudanças no muco cervical 
(barreira mecânica); 
◦ gestação; 
◦ menstruação retrógrada, podendo facilitar a progressão das bactérias nas tubas e no 
peritônio
◦ virulência dos microrganismos
29/04/2021
Fisiopatologia
◦ Gonococo
◦ Virulência: fímbrias, proteínas de adesão, porinas que facilitam adesão; pili que facilita resistência 
aos ATB; IgA protease que destrói IgA das mucosas; lipopolossacarideos (LOS) desencadeiam 
intensa resposta inflamatória; endotoxinas para ultrapassar os mecanismos protetores
◦ Etapas da patogênese: adesão 🡪 invasão (pinocitose para o espaço subepitelial) 🡪 endotoxinas 
(prejudicam motilidade ciliar e facilita destruição das células ciliares) 🡪 LOS (dano celular e invasão 
da submucosa por neutrófilos, formação de abscessos e exsudação de material purulento) 🡪 
disseminação do gonococo devido incapacidade dos anticorpos e falha do sistema imune
◦ Infecção pelos patógenos primários provoca alterações imunológicas e bioquímicas que 
favorecem infecção pelos outros patógenos
29/04/2021
o Estádio 0: pré-DIP; cervicite. 20-30% 
de chance de evoluir para DIP;
o Estádio 1a: endometrite; ocorre no 
período menstrual ou pós-menstrual 
imediato (abertura do colo, 
modificação do muco, alteração do 
pH) 🡪 SUA; dor.
o Estádio 1b: salpingite; ascensão de 
microrganismos do meio vaginal; 
forma-se pus 🡪 dor
o Estádio 2: salpingite com peritonite; 
pus derrama na cavidade peritoneal; 
acumula em fundo de saco de 
Douglas 🡪 dispareunia e dor ao 
toque.
o Estádio 3: Piossalpinge (fusão das 
fímbrias e acumulo de pus nas tubas) 
/ abscesso tubo-ovariano (pus nas 
tubas se propaga para ovários);
o Estádio 4a: ATO roto; 
o Estádio 4b: Hidrossalpinge 
/hidrooforossalpinge (abscesso 
esterilizado 🡪 conteúdo citrino)
29/04/2021
Fisiopatologia
Anamnese, exame físico e exames 
complementares
◦ Habitualmente: padrão clínico assintomático (60%) ou 
oligossintomático
◦ Dor abdominal em intensidade variável é sintoma 
obrigatório
◦ Muitas vezes, passa despercebido, pois os sintomas 
clínicos como a dor se apresentam de forma discreta
◦ Endometrite é frequentemente a primeira manifestação
◦ Sintomas variam de acordo com a progressão da 
infecção: endométrio 🡪 tubas 🡪 ovários 🡪 cavidade 
peritoneal pélvica 🡪 líquido peritoneal 🡪 espaço 
infradiafragmático (peri-hepatiteou síndrome de 
Fitz-Hugh-Curtis)
29/04/2021
Anamnese, exame físico e exames 
complementares
◦ Principal: corrimento vaginal purulento + dor abdominal infraumbilical + dor à palpação dos anexos e 
mobilização do colo + febre
◦ Sintomas atípicos: SUA (prolongamento da menstruação ou escapes), dispareunia, sintomas urinários 
(disúria)
◦ Outros: calafrios, colo friável com secreção purulenta, prurido ou ardor vaginal, dor lombar, náuseas e 
vômitos, dor a descompressão do abdome e sinais de defesa, massa palpável ao toque vaginal em fossas 
ilíacas
◦ Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis: dor em hipocôndrio direito e dor pleurítica à direita 
◦ Fase aguda: exsudato purulento na cápsula hepática
◦ Fase crônica: aderências em corda de violino
29/04/2021
Anamnese, exame físico e exames 
complementares
◦ Beta-HCG: excluir abortamento séptico e gestação ectópica
◦ EAS e urocultura: excluir ITU
◦ Sorologias para ISTs (sífilis, HIV, hep B e C, clamídia) e rastreamento para CA de colo
◦ Exames complementares menos complexos são importantes nos casos subagudos, 
assintomáticos e oligossintomáticos
◦ Hemograma: leucocitose com desvio
◦ VHS e PCR: elevados; reação inflamatória
◦ USG transvaginal e pélvica: líquido em trompa ou pelve, ATO (massa multilocular retro uterina / 
anexial complexa, detritos, septações e paredes espessas irregulares), espessamento da parede 
tubária > 5 mm, sinal da corda denteada em corte transversal, septos intratubários.
◦ Exame bacterioscópico para vaginose bacteriana
◦ Bacterioscopia e cultura do material obtido por punção, culdotomia, laparoscopia ou secreção uretral
◦ Exames para identificação do patógeno na secreção cervical: cultura para gonococo com 
antibiograma, pesquisa de gram, imunofluorescência direta para clamídia.
29/04/2021
Anamnese, exame físico e exames 
complementares
◦ Exames complementares mais complexos:
◦ Biópsia de endométrio: endometrite
◦ RM: abscesso pélvico, ATO, líquido livre
◦ Laparoscopia: hiperemia, edema, exsudato purulento em tubas
29/04/2021
Diagnóstico
◦ Exame físico e testes laboratoriais não são sensíveis ou específicos o suficiente
◦ DIP deve ser suspeitada principalmente em mulheres com idade entre 15 e 44 anos com 
dor abdominal baixa ou dor pélvica à mobilização do colo
◦ Tratamento deve ser feito antes da confirmação laboratorial ou de imagem.
29/04/2021
29/04/2021
Critérios diagnósticos
Critérios maiores (mínimos) e 
menores (adicionais)
Os 3 mínimos + 1 adicional
DIP
Critérios definitivos
Apenas 1
29/04/2021
Critérios diagnósticos
MS, 2020
Tratado da FEBRESGO
Diagnóstico diferencial
◦ Gravidez ectópica;
◦ Tumor, torsão ou cisto ovariano;
◦ Aborto séptico incompleto;
◦ Dismenorreia, endometriose, adenomiose, leiomioma uterino, endometrioma roto;
◦ Nefrolitíase, pielonefrite, cistite;
◦ Litíase urinária;
◦ Apendicite, colecistite, diverticulite, constipação, síndrome do intestino irritável, GECA e outras doenças 
gastrointestinais
◦ Discopatias
◦ Tuberculose disseminada
29/04/2021
29/04/2021
Manejo
◦ Estadiamento de Monif:
◦ Estágio 1: endometrite e salpingite 🡪 tratamento ambulatorial
◦ Estágio 2: salpingite com peritonite 🡪 tratamento hospitalar
◦ Estágio 3: piossalpinge ou ATO 🡪 tratamento hospitalar
◦ Estágio 4: ATO roto 🡪 tratamento cirúrgico (laparotomia)
◦ Critérios de internação: 
29/04/2021
Manejo
◦ Tratamento clínico:
◦ Analgesia para dor
◦ Medicação para náuseas e vômitos
◦ Hidratação venosa se desidratação
◦ Antibioticoterapia (varia se tratamento hospitalar ou ambulatorial): associação de ATB por ser patologia polimicrobiana; não 
usar quinolonas devido resistência crescente do gonococo.
◦ Tratar outras ISTs se necessário.
◦ Abstinência sexual até a cura clínica (desaparecimento dos sinais e sintomas)
◦ Tratar parceiros sexuais dos últimos 2 meses: ceftriaxona 500 mg IM DU + azitromicina 1 g VO DU
◦ DIP não é indicação para remover DIU. Se paciente possuir indicação, remoção só pode ser feita após 2 doses do ATB
◦ Tratamento cirúrgico (laparoscopia/laparotomia): se ATO roto; falha no tratamento clinico, massa pélvica que 
persiste com tratamento clinico, hemoperitôneo, abscesso em fundo de saco (drenagem ou culdotomia)
29/04/2021
Manejo
Extensão do tratamento 
hospitalar: ATB deve ser 
estendido por mais 1 semana 
(em caso de salpingite) ou 3 
semanas (em caso do ATO).
Para alta, sempre deve ser 
considerada a ausência de 
febre, quando existente, por no 
mínimo 2 dias.
29/04/2021
Manejo
◦ Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente 
Transmissíveis – Ministério da Saúde, 2020
◦ Rotinas em ginecologia – Freitas, 2017
◦ Tratado de ginecologia da FEBRASGO
◦ Artigo: as defesas do trato genital inferior feminino contra os microrganismos patogênicos - July 2005 Femina: 
revista da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia 33(7):497-505 
https://www.researchgate.net/publication/273258994_As_defesas_do_trato_genital_inferior_feminino_contra_os_
microrganismos_patogenicos
◦ Medcurso 2019 e provas de residência médica
29/04/2021
Referências
https://www.researchgate.net/publication/273258994_As_defesas_do_trato_genital_inferior_feminino_contra_os_microrganismos_patogenicos
https://www.researchgate.net/publication/273258994_As_defesas_do_trato_genital_inferior_feminino_contra_os_microrganismos_patogenicos
QUESTÕES DE 
PROVAS DE 
RESIDÊNCIA
29/04/2021
SES DF - 2021
C
E
C
E
C
C
29/04/2021
USP- 2020
Paciente de 21 anos com dor abdominal em hipogástrio e fossas ilíacas há 
2 dias, com piora progressiva e febre medida de 38°C. Ao exame 
ginecológico apresenta conteúdo vaginal acinzentado e bolhoso; ao 
toque vaginal apresenta dor à mobilização do colo uterino e aumento 
anexial direito de difícil caracterização em decorrência da dor. Inicia 
tratamento com ceftriaxone intramuscular e doxiciclina oral. Qual é o 
agente antimicrobiano que deve ser associado?
A) Metronidazol.
B) Amoxicilina.
C) Ciprofloxacino.
D) Eritromicina.
O
29/04/2021
UNESP- 2020
Mulher de 32 anos, G4P3A1C2, em uso de DIU de cobre como método 
contraceptivo, apresenta dor em baixo ventre de forte intensidade 
associada à febre. Exame físico: REG, T 39,2 oC, abdome doloroso e 
reativo, predominantemente à palpação de FIE, conteúdo vaginal anormal 
com secreção amarelada e espessa, em moderada quantidade, Whiff Test 
+, dor ao toque bimanual e à palpação, de regiões anexiais, anexo 
esquerdo aumentado de tamanho (duas vezes), pouco móvel. A conduta 
inicial é
A) solicitação de exames laboratoriais e antibioticoterapia ambulatorial.
B) antibioticoterapia hospitalar e remoção do DIU.
C) solicitação de ultrassonografia transvaginal e antibioticoterapia 
hospitalar.
D) antibioticoterapia ambulatorial e remoção do DIU.
O
29/04/2021
HIAE- 2020
Mulher de 25 anos de idade vai ao pronto-socorro com dor pélvica intensa que se iniciou há 2 dias. 
Nega comorbidades. Utiliza, como método contraceptivo, preservativo masculino, embora faça uso 
irregular. Sua última menstruação ocorreu há 15 dias. Encontra-se em regular estado geral, febril (39 
oC), normotensa. Ao exame físico, observam-se sinais de irritação peritoneal em toda região pélvica. 
Há conteúdo vaginal aumentado, amarelado, de odor desagradável. Ao toque, não foi possível 
avaliar os órgãos pélvicos por intensa dor ao tentar palpar o útero. A ultrassonografia pélvica mostra 
útero normal, ovário direito com imagem anecoica de 10mm e ovário esquerdo normal. Com base 
nesses dados, suspeita-se de
A) apendicite aguda.
B) endometriose pélvica.
C) gravidez ectópica íntegra.
D) doença inflamatória pélvica aguda.
E) abscesso tubovariano.
O
29/04/2021
UNICAMP- 2020
Adolescente, 18a, G1P1, vem ao pronto socorro referindo corrimento vaginal e dor em baixo 
ventre há 2 dias. Antecedentes pessoais: método anticoncepcional: DIU de cobre há 1 ano, Data 
última Menstruação: 7 dias. Exame físico: bom estado geral, PA=120x80 mmHg,FC=72 bpm; 
abdome: plano, flácido, doloroso à palpação superficial em baixo ventre, sem descompressão 
brusca dolorosa; exame especular: presença de secreção endocervical em moderada 
quantidade, com hiperemia leve do colo uterino, cauda do DIU 2 cm. Toque vaginal: útero 
anteversofletido de tamanho normal, com dor à mobilização do colo e à palpação anexial. A 
CONDUTA É:
A) Ceftriaxona 500 mg IM dose única, doxiciclina 200 mg/dia e metronidazol 1 g/dia, ambos por 
14 dias.
B) Retirar DIU e reavaliar em 7 dias.
C) Ciprofloxacina 500 mg e azitromicina 1 grama dose única.
D) Retirar o DIU e azitromicina 1 grama dose única.
O
29/04/2021
UERJ- 2020
Paciente é internada com dor em baixo ventre, febre de 39oC e corrimento vaginal purulento. Ao 
exame físico, apresenta dor à mobilização cervical e palpação dos anexos. O exame laboratorial 
indica leucocitose, VHS e PCR aumentados. O diagnóstico de doença inflamatória pélvica (DIP) com 
critérios obrigatórios e adicionais foi concluído. O critério específico que por si só define a
presença de DIP é:
A) isolamento de gonococo endocervical
B) endometrite na biópsia endometrial
C) clamídia na biópsia cervical
D) drenagem cervical de pus
O
29/04/2021
UFF- 2020
Jovem, 16 anos, nuligesta, sexualmente ativa, admitida com dor hipogástrica intensa, há menos de 
24 horas, acompanhada de febre não aferida e vômitos. Relata ter notado, há uma semana, presença 
de corrimento vaginal branco amarelado e dispareunia. Não lembra a data da última menstruação. 
Apresenta dor à palpação bimanual do útero e à sua mobilização, com anexos livres. Exame 
especular sem alterações. Ultrassonografia transvaginal mostra evidência de grande quantidade de 
líquido livre na pelve. Para esse caso, a principal hipótese diagnóstica e a melhor conduta são, 
respectivamente,
A) gestação ectópica rota / internação hospitalar, solicitação de βHCG e hemograma, além de 
indicação de laparotomia.
B) doença inflamatória pélvica / internação hospitalar, solicitação de βHCG, hemograma e pesquisa 
de outras infecções sexualmente transmissíveis, além de início de antibioticoterapia venosa.
C) apendicite / internação hospitalar, solicitar βHCG, hemograma e bioquímica, além de indicação 
de laparotomia.
D) torção de cisto anexial / internação hospitalar, solicitação de βHCG e indicação de laparotomia
E) gestação ectópica / internação hospitalar e solicitação de βHCG.
O
29/04/2021
HC-UFPR - 2020
Paciente de 35 anos, G1P1, teve seu último parto há 2 anos. Não tem parceiro fixo. Está internada na enfermaria de 
ginecologia devido a um quadro de dor pélvica aguda iniciado há 10 dias; febre = 38,6 oC (referida pela paciente). 
Refere corrimento fétido. Exame físico: PA =100 x 70 mmHg; pulso = 104 bpm; temperatura axilar = 38,5 oC. Mamas 
sem alterações. Exame de abdome: dor à palpação na fossa ilíaca esquerda. Especular: conteúdo muco purulento, 
colo friável, junção escamo colunar -2. Toque: dor à mobilização do colo uterino, sensibilidade aumentada no anexo 
esquerdo. Exames laboratoriais: VHS = 25 mm/H; Hb = 10,5; hematócrito = 30; leucócitos = 11.000/mm3 . Ecografia 
pélvica endovaginal: útero em Anteversoflexão (AVF) medindo 7 x 5 x 7 cm. Volume uterino = 122,5 cm3 . 
Endométrio = 9 mm. Massa anexial à esquerda medindo 8 x 6 x 5 cm cística com debris no seu interior, conteúdo 
amorfo. A conduta adequada para esse caso é:
A) Doxiciclina 100 mg via oral de 12 em 12 horas + metronidazol 500 mg de 8 em 8 horas por 14 dias.
B) Doxiciclina 100 mg via oral de 12 em 12 horas + ceftriaxona 500 mg intramuscular por 14 dias.
C) Videolaparoscopia para drenagem da massa anexial, doxiciclina 100 mg via oral de 12 em 12 horas + 
metronidazol 500 mg de 12 em 12 horas + ceftriaxona 500 mg intramuscular, dose única.
D) Clindamicina 900 mg por via intravenosa de 8 em 8 horas + gentamicina 3 a 5 mg/kg endovenoso a cada 24 
horas, manutenção do tratamento por 48 horas e reavaliação do caso para escalonamento para via oral por 14 dias.
E) Ceftriaxona 500 mg Intramuscular a cada 24 horas + metronidazol 500 mg endovenoso a cada 8 horas, 
manutenção do tratamento por 48 a 72 horas e reavaliação do caso para escalonamento para via oral por 14 dias.
O
29/04/2021
UFMA - 2020
Mulher de 24 anos, nuligesta, da entrada na emergência de um hospital com dor 
pélvica intensa e febre há 1 dia. Refere ainda corrimento vaginal amarelo e fétido. 
Não faz uso de métodos contraceptivos e tem vida sexual ativa. O exame mostra 
temperatura axilar de 38°C, dor a palpação abdominal inferior, principalmente em 
fossas ilíacas. O toque vaginal bimanual mostrou intensa dor à mobilização do colo e 
anexos. Baseado no quadro acima, qual a hipótese diagnóstica, agentes etiológicos 
mais prováveis e tratamento, respectivamente?
A) Doença inflamatória pélvica; Gardnerella vaginalis e Streptococcus agalactiae; 
azitromicina e ciprofloxacina em dose única.
B) Cervicite; Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae; metronidazol vaginal e 
azitromicina via oral.
C) Doença inflamatória pélvica; Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae; 
ceftriaxona/doxiciclina e metronidazol.
D) Vaginose bacteriana; Ureaplasma urealyticum e Gardnerella vaginalis; metronidazol 
vaginal e azitromicina via oral.
O
29/04/2021
SMS-SP- 2020
Mulher, 25 anos, comparece ao pronto-atendimento com quadro de dor abdominal 
intensa há 3 dias. Nega náuseas, vômitos ou hiporexia. Nega atraso menstrual. 
Refere secreção vaginal amarelada em pequena quantidade. Ao exame: dor 
abdominal em fossa ilíaca esquerda com descompressão positiva, conteúdo 
vaginal moderado e fétido oriundo do colo uterino, dor a mobilização de anexo 
direito. Assinale a alternativa que indica corretamente qual a melhor conduta para 
o caso apresentado.
A) Iniciar ambulatorialmente via oral ciprofloxacina e metronidazol por 14 dias.
B) Internação hospitalar e iniciar clindamicina e gentamicina endovenoso.
C) Iniciar doxiciclina por 14 dias via oral e ceftriaxona dose única intramuscular 
ambulatorialmente.
D) Internação hospitalar e exame de imagem para avaliação de apendicite.
E) Internação hospitalar e indicar laparoscopia diagnóstica.
O
29/04/2021
SCMV- 2020
Paciente de 23 anos, apresenta febre e dor intensa no baixo-ventre. Ao ultrassom 
visualiza-se massa complexa, sugestiva de abscesso tubo-ovariano de 3cm. 
Considerando o caso descrito, assinale a alternativa que apresenta a CONDUTA 
IMEDIATA a ser adotada.
A) Antibioticoterapia venosa, seguida de culdotomia.
B) Antibioticoterapia venosa, seguida de laparotomia.
C) Antibioticoterapia oral por 10 dias, seguida de laparoscopia.
D) Antibioticoterapia oral por 21 dias, seguida de ultrassonografia endovaginal.
29/04/2021
UNIMED-RJ- 2020
A doença inflamatória pélvica (DIP) não é doença de notificação compulsória no Brasil, mas devido à sua 
etiologia polimicrobiana, sendo os agentes etiológicos mais comuns a Chlamydea tracomatis e a 
Neisseria gonorrhoeae, estima-se que sua prevalência seja alta em mulheres grávidas e não-grávidas, 
caracterizando grave problema de saúde pública em nosso país. Assinale a afirmativa INCORRETA.
A) O uso de DIU não aumenta o risco de DIP (exceto quando é inserido em mulheres no curso de uma 
cervicite), mas ele deve ser retirado em todas as ocasiões que esse diagnóstico for estabelecido.
B) Os anaeróbios podem aumentar a gravidade do quadro ao se associarem aos agentes mais comuns 
(Chlamydea e gonoco), mas também podem ser agentes etiológicos isolados de DIP.
C) São consequências da DIP: dispareunia, disúria com urinocultura negativa, abscesso tubo-ovariano 
(ATO), hidrossalpinge, esterilidade e dor pélvica crônica.
D) A instalação da DIP geralmente é assintomática ou oligossintomática podendo cursar com dor 
lombar; sangramento discreto fora do período menstrual (spotting) ou fluxo menstrual prolongado; 
desconforto ou dor abdominal baixa de pouca intensidade, dor pélvica à mobilização da cérvice.
O
29/04/2021
SES DF - 2019
C
C
E
E
29/04/2021
HFA- 2019
O
29/04/2021
SES DF- 2018
E
C
C
29/04/2021
O
Qual o diagnóstico mais provável?
A) Pseudocisto peritoneal 
B) Hidrossalpinge
C) Tumor de ovário
D) Abscesso tubo-ovariano
29/04/2021
O
29/04/2021
O
29/04/2021
O
29/04/2021
SES DF - 2017
E
29/04/2021
O
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29/04/2021
29/04/2021
29/04/2021
HC-UFPR - 2020
Paciente de 28 anos, G2C2, utiliza pílula anticoncepcional como método contraceptivo (contendo etinilestradiol 30 
mcg + drospirenona 3 mg). O último parto foi há 2 anos. Está separada do marido. Não tem companheiro fixo. Não 
usa preservativo. Refere último coito há 30 dias. Vem à consulta ginecológica queixando-se de corrimento claro, 
pequena quantidade, sem odor fétido. Refere disúria moderada. Exame especular: vulva e vagina sem alterações. 
Conteúdo vaginal claro, aspecto mucoide. Colo com ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa 
cervical. Toque: colo friável, corpo uterino em anteversoflexão, tamanho normal. Anexos e paramétrios sem 
alterações. Nesse caso, qual a hipótese diagnóstica, o método diagnóstico e a conduta, respectivamente?
A) Cancro mole – bacterioscopia corada pelo Gram e identificação de morfotipos de H. ducreyi – ciprofloxacina 500 
mg via oral, de 12
em 12 horas, por 3 dias.
B) Sífilis – VDRL e teste treponêmico – penicilina benzatina 2,4 milhões UI intramuscular (sendo 1,2 milhões UI em 
cada glúteo), dose
única.
C) Neisseria gonorrhoeae – cultura em meio de Thayer-Martin – ceftriaxona 500 mg IM, dose única.
D) Chlamydia Trachomatis – captura híbrida para clamídia – doxiciclina 100 mg via oral, de 12 em 12 horas, por 7 
dias.
E) Micoplasma – cultura para micoplasma – metronidazol 2 gramas via oral, dose única.
O
29/04/2021
HC-UFPR - 2020
Paciente de 28 anos, G2C2, utiliza pílula anticoncepcional como método contraceptivo (contendo etinilestradiol 30 
mcg + drospirenona 3 mg). O último parto foi há 2 anos. Está separada do marido. Não tem companheiro fixo. Não 
usa preservativo. Refere último coito há 30 dias. Vem à consulta ginecológica queixando-se de corrimento claro, 
pequena quantidade, sem odor fétido. Refere disúria moderada. Exame especular: vulva e vagina sem alterações. 
Conteúdo vaginal claro, aspecto mucoide. Colo com ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa 
cervical. Toque: colo friável, corpo uterino em anteversoflexão, tamanho normal. Anexos e paramétrios sem 
alterações. Nesse caso, qual a hipótese diagnóstica, o método diagnóstico e a conduta, respectivamente?
A) Cancro mole – bacterioscopia corada pelo Gram e identificação de morfotipos de H. ducreyi – ciprofloxacina 500 
mg via oral, de 12
em 12 horas, por 3 dias.
B) Sífilis – VDRL e teste treponêmico – penicilina benzatina 2,4 milhões UI intramuscular (sendo 1,2 milhões UI em 
cada glúteo), dose
única.
C) Neisseria gonorrhoeae – cultura em meio de Thayer-Martin – ceftriaxona 500 mg IM, dose única.
D) Chlamydia Trachomatis – captura híbrida para clamídia – doxiciclina 100 mg via oral, de 12 em 12 horas, por 7 
dias.
E) Micoplasma – cultura para micoplasma – metronidazol 2 gramas via oral, dose única.
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