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GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO IDENTIFICAÇÃO E PLANEJAMENTO DA CONFIGURAÇÃO 1. A gerência de configuração de software está diretamente ligada à baseline, na qual são criados os marcos de versionamento de artefatos. Diante dessa afirmação, assinale a alternativa correta em relação às características: B. Ajuda a controlar as mudanças sem impedir seriamente as mudanças justificáveis. Por que esta resposta é a correta? Trata-se de um conceito de gerenciamento de configuração de software, que colabora para o controle de mudanças sem impedir as mudanças justificáveis que podem ocorrer ao final de cada uma das fases do processo de desenvolvimento de software. 2. Manter o controle das múltiplas versões de componentes do sistema e assegurar que as alterações feitas aos componentes por diferentes desenvolvedores não interfiram umas com as outras (SOMMERVILLE, 2011). Pode-se compreender que esse conceito está relacionado ao: B. Gerenciamento de versões. Por que esta resposta é a correta? São combinados procedimentos e ferramentas para gerenciar diferentes versões dos objetos de configuração criados durante o processo de software (PRESSMAN; MAXIM, 2011), assegurando que mudanças em componentes realizadas por diferentes desenvolvedores não interfiram umas nas outras. 3. As mudanças no que diz respeito ao desenvolvimento de sistemas/ softwares são constantes, geralmente, porque as necessidades dos solicitantes e usuários mudam. Dentre os fatores na análise de mudança, pode-se citar: B. Ciclo de release do software. Por que esta resposta é a correta? Um dos fatores de análise de mudança consiste em planejar e organizar as distribuições de seu software, pois isso traz a garantia de que o software estará íntegro e as mudanças poderão ser rastreadas, analisadas e controladas nos itens de configuração. 4. O retorno de uma pesquisa na Internet foi: Critérios de escolha de ferramenta: eficácia, desempenho, simplicidade e fácil adaptabilidade. Pode ser utilizada para solucionar alguns problemas, tais como, registro de evolução de projeto, viabilização de trabalho em equipe e manutenção de variações do projeto. Ferramentas como Git, Subversion e Mercurial cumprem os requisitos da necessidade. A pesquisa era sobre qual tipo de ferramenta? C. Controle e gerenciamento de versão. Por que esta resposta é a correta? Trata-se de uma ferramenta que atende a um sistema que registra as mudanças feitas em um arquivo ou em um conjunto de arquivos ao longo do tempo de forma que você possa recuperar versões específicas. Dá apoio às atividades de controle de mudanças e integração contínua, identificando, armazenando e gerenciando os itens de configuração. Também mantém o histórico de todas as alterações e pode recuperar uma configuração a qualquer momento. 5. A configuração de software/sistema trata-se de uma coleção que contém versões definidas de itens de configuração de acordo com desenvolvimentos específicos para uma finalidade particular. Durante o processo de desenvolvimento de software, o gerenciamento da configuração de software identifica a sua configuração: E. Em pontos predefinidos durante o ciclo de vida do software. Por que esta resposta é a correta? Gerência de configuração de software identifica a configuração de um sistema por meio de métodos e ferramentas em diferentes pontos em sua trajetória com o objetivo de controlar as mudanças realizadas, mantendo, assim, a integridade e a rastreabilidade da configuração por meio do ciclo de vida do software. CONTROLE DE MUDANÇAS 1. Cerca de 32% das empresas brasileiras adotam uma prática em que cada integrante da equipe trabalha em cópia própria do arquivo, independente dos demais membros. Isso indica pelo menos uma preocupação de que o desenvolvimento em equipe (ou as atualizações dos arquivos) seja feito em arquivos separados. Por outro lado, 68% das empresas adotam a prática de trabalhar com apenas uma cópia do arquivo, compartilhada por todos os elementos da equipe. Analisando a pesquisa acima, como é feita essa prática de um arquivo compartilhado para todos, e quais são os benefícios em trabalhar dessa forma? D. O trabalho em equipe com código compartilhado é possível por meio de ferramentas que controlam versões de softwares. Estas trazem vários benefícios, como: histórico das mudanças e interações do projeto; sequência cronológica para recuperar alguma versão de certa data; desenvolvimento em equipe de forma organizada e padronizada. Por que esta resposta é a correta? O gerenciamento de versões se preocupa com a identidade e a manutenção da rastreabilidade das versões de um sistema. O controle de versão é um sistema cujo o processo é registrar todas as alterações realizadas em um ou vários arquivos, possibilitando ao usuário resgatar versões específicas. As versões podem ser controladas por meio de ferramentas que gerenciam e controlam o acesso aos componentes do sistema. Componentes são os itens que sofreram alterações no sistema. 2. Gerenciamento de mudanças é um conjunto de práticas e atividades que permitem que os gestores de projetos, desenvolvedores, analistas e testadores controlem o desenvolvimento, a fim de evitar falhas na entrega do projeto. Sobre o gerenciamento de configurações e mudanças, é correto afirmar que: C. O processo de gerenciamento de mudanças compõe atividades e ferramentas para controlar as mudanças, garantindo que as mudanças necessárias sejam feitas conforme o planejado. Por que esta resposta é a correta? Workspace é o local onde o desenvolvedor mantém todos os artefatos que ele precisa para realizar uma tarefa. São como espaços de trabalho isolados uns dos outros. O gerenciamento de software é dividido em três grupos: controle de mudanças, controle de versão e integração contínua. As IDES permitem adicionar plugins para inserção de ferramentas de controle de versões. 3. O controle de versões pode ser centralizado ou distribuído. Em qual situação é importante o uso do controle distribuído? A. O uso do controle de versão distribuído se aplica em projetos compostos por uma equipe com vários desenvolvedores que podem estar em diferentes locais trabalhando. Por que esta resposta é a correta? O controle de versões com modelo distribuído possibilita o uso de mais de um repositório com sua área de trabalho, independente das demais áreas de trabalho envolvidas no projeto, sendo indicado para projetos nos quais há uma equipe com vários desenvolvedores, que podem estar em locais diferentes, em filiais distantes umas das outras. 4. Controlar versões é registrar a evolução do projeto. O controle de versões com modelo distribuído possibilita o uso de mais de um repositório com sua área de trabalho, independente das demais áreas de trabalho envolvidas no projeto. Acerca do assunto, é possível afirmar: E. O controle de versão centralizado trabalha com um servidor central e diversas áreas de trabalho, baseados na arquitetura cliente-servidor. Por ser um sistema centralizado, as áreas de trabalho precisam primeiro passar pelo servidor (repositório) para poderem se comunicar. Qualquer alteração ou interação com o projeto que está sendo versionado vai passar pelo repositório principal e, após, atualizado nas demais áreas de trabalho ligadas a ele. Por que esta resposta é a correta? Um controle de versão mantém variações no projeto, linhas diferentes de evolução do mesmo projeto, armazenando versões de evoluções. Ele pode ser centralizado ou distribuído. Um controle de versão centralizado contém um único repositório central e várias cópias de trabalho, uma cópia para cada desenvolvedor, enquanto o controle de versão distribuído possibilita o uso de mais de um repositório com sua área de trabalho, independente das demais áreas de trabalho envolvidas no projeto. Os dois contêm repositórios (servidores). O centralizado contém apenas um repositórioe as áreas de trabalho se comunicam por meio desse repositório. Todavia, o controle de versão distribuído contém um repositório para cada área de trabalho, podendo ter a comunicação direta entre as áreas de trabalho. O subversion é um exemplo de controle de versão centralizado, enquanto o Git é um exemplo de controle de versão distribuído. No controle distribuído há duas chamadas pull (puxar) e push (empurrar). Pull atualiza o repositório local, enquanto push envia e mescla as alterações do repositório local. 5. As atividades de gerenciamento de software são divididas em três grupos: Controle de mudanças – Controle e acompanhamento de mudanças; Controle de versão – Registro da evolução do projeto; Integração contínua – Estabelecimento da integridade do sistema. Nesse contexto, considere: I. Gerenciar mudanças é projetar um conjunto de atividades para controlar as mudanças pela identificação dos produtos do trabalho que serão alterados, estabelecendo um relacionamento entre eles, definindo o mecanismo para o gerenciamento de diferentes versões desses produtos, controlando as mudanças impostas, auditando e relatando as mudanças realizadas. II. A maioria das IDES (interface de desenvolvimento de softwares) já contém plugins para controles de versões. III. Quando a elaboração do projeto tem uma equipe com centenas de desenvolvedores, ou equipe em que seus desenvolvedores estão espalhados em diferentes filiais da empresa, o controle de versão centralizado é o mais adequado. Em ordem, as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)? D. V, V, F. Por que esta resposta é a correta? O gerenciamento de mudanças é uma projeção de atividades de gerenciamento importante para controlar a mudança, identificá-la, criar versões do produto de software e relatar todas as mudanças realizadas, a fim de aumentar a qualidade do sistema, minimizando e até mesmo anulando as falhas. A maioria das IDES contém plugins de controle de versões, facilitando, assim, o uso delas. O controle de versão centralizado é adequado para projetos com poucos desenvolvedores envolvidos e que estejam trabalhando no mesmo local. Quando há muitos desenvolvedores, ou equipe separada em filias, é necessário o uso de controle de versão distribuído. VERIFICAÇÃO E AUDITORIA DA CONFIGURAÇÃO 1. Por meio da auditoria de configuração de software é possível assegurar que a alteração realizada foi implementada de maneira correta, bem como monitorar baselines estabelecidas e evitar a violação delas. No que se refere à auditoria de configuração de software, é correto afirmar que: C. é possível rastrear as alterações até certo ponto, pois chegam somente até a ordem de mudança. Por que esta resposta é a correta? Para assegurar que a alteração tenha sido implementada corretamente, a equipe de software precisa fazer as revisões técnicas e a auditoria de configuração de software. A auditoria de configuração gera métricas de suma importância para a atividade de gerenciamento de software. 2. Para certas atividades da auditoria de configuração são envolvidas ações que poderiam ser automatizadas por meio de agentes de software, fazendo com que, dessa forma, não houvesse a necessidade de realizar auditoria de forma manual. As etapas da auditoria de software são, respectivamente: B. planejamento, diagnóstico, execução e conclusão. Por que esta resposta é a correta? É realizado o alinhamento de cronograma e prazos para a realização de cada atividade. Após a definição de escopo, é realizada a avaliação de sistema, infraestrutura de suporte e regras de negócio. O próximo passo são os procedimentos de auditoria para a avaliação de controles e, posteriormente, a consolidação dos resultados, assim como a elaboração dos relatórios. 3. A auditoria avalia a política de segurança e controles relacionados utilizados em cada organização. Dentre as melhores práticas do modelo CobiT, pode-se citar: B. mapas de auditoria. Por que esta resposta é a correta? O CobiT é um conjunto de práticas que garantem a governança de TI e melhoram a gestão. Fornece muito mais segurança e apoio à tomada de decisões, facilitando a comunicação e melhorando os resultados. O CobiT opera por meio da aplicação de várias práticas de controle da informação, que ocorrem desde o planejamento até o monitoramento de resultados. Tem como processos: o planejamento, a execução e a monitoração dos processos de TI. 4. Em relação à emissão de relatórios de auditoria de sistemas de informação, analise as afirmações: A. Deverá ser emitido somente nos padrões da empresa realizadora da auditoria. B. Deverá responsabilizar a alta administração da empresa quanto à elaboração de sugestões ou medidas de correção. C. Deverá mostrar riscos que a empresa corre em decorrência das deficiências apresentadas. D. Deverá apresentar prazos para implementações de medidas ou planos de ações. Quais estão corretas? C. B e D. Por que esta resposta é a correta? O auditor apresentará toda a descrição de produtos, usuários, comprovação de utilização, não conformidades e ações que serão recomendadas, bem como as requeridas e seus prazos, contando com o apoio de todos os envolvidos no processo. 5. A falta de conformidade aos requisitos do software significa falta de qualidade. Qual o objetivo da revisão técnica? B. Verificar a exatidão técnica do objeto de configuração que foi modificado. Por que esta resposta é a correta? É realizada pela equipe de software e tem como premissa verificar a precisão técnica do objeto de configuração que foi modificado. As revisões na garantia da qualidade são destacadas pelo modelo CMMI, que exige que sejam realizadas revisões como prática específica do processo de verificação. FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÃO DE SOFTWARE 1. O gerenciamento de configuração de software (GCS) é uma área que atua em conjunto com todo o ciclo de desenvolvimento de software. Ou seja, todas as etapas do desenvolvimento estão cobertas pelo GCS. Mas há um processo que recebe mais informações e resultados provenientes do GCS. Qual é esse processo dentro do ciclo de vida do desenvolvimento de software? C. O GCS alicerça, em especial, o processo de gerência de qualidade de software. Por que esta resposta é a correta? O gerenciamento de configuração de software está presente em todo o ciclo de desenvolvimento de software (requisitos, análise, projeto, programação, qualidade de software, implantação), porém a gestão da qualidade de software, que aborda também todo o ciclo de testes, é o processo que mais se beneficia com a implantação de GCS e suas ferramentas, pois subsidia esses processos com indicadores que são traduzidos em relatórios de gestão de qualidade e melhoria contínua. 2. As ferramentas que automatizam os processos de GCS estão divididas em subáreas. Cada subárea apresenta atividades que estabelecem o controle de versões, de avaliação de conformidade dos produtos, das definições e uso de ferramentas, entre outras tantas atividades. Quais são as principais atividades da subárea de gestão de versões e distribuição? A. A gestão de controle de versões e distribuição garante o controle das versões do código, bem como o empacotamento e a implantação dos aplicativos. Por que esta resposta é a correta? A subárea de gestão de versões e distribuição é responsável pelo controle de versões dos códigos e outros artefatos, bem como pelo empacotamento e implantação de aplicativos. Testes, padrões, conformidade, erros e falhas são atividades relacionadas à subárea de qualidade de software. 3. As ferramentas de GCS automatizam várias atividades do processo de mudança, como, por exemplo, o versionamento de código, o empacotamento e a distribuição do software, documentos, entre outros itens de configuração. Todas as ferramentas de GCS existentes, tanto de código aberto quanto proprietárias,suprem todas as necessidades de quaisquer tipos de projetos? Qual a justificativa para tal resposta? E. Não. Muitas empresas optam por desenvolver ferramentas totais ou complementares porque não conseguem alinhar a automação do processo de GCS somente com ferramentas existentes (código aberto ou pagas). Por que esta resposta é a correta? Nenhuma ferramenta estará aderente a exatamente todos os processos de desenvolvimento de um projeto ou de uma empresa. Há vários cenários possíveis na implantação de ferramentas de GCS: 1) adotar várias ferramentas de código aberto que se integrem entre si; 2) adotar várias ferramentas pagas que se integrem entre si; 3) adotar ferramentas de código aberto e pagas que se integrem entre si; 4) adotar ferramentas de código aberto e pagas que se integrem e customizar algumas atividades; 5) desenvolver todas as ferramentas de GCS de acordo com os requisitos da empresa. Além desses cinco cenários, ainda podem-se fazer as combinações necessárias para que o máximo possível de atividades de desenvolvimento de software e gestão de mudanças esteja totalmente coberto. 4. As ferramentas de GCS existentes podem ser de código aberto ou proprietárias. As ferramentas proprietárias comercializam a licença de uso, garantindo sua propriedade intelectual. Para empresas de pequeno porte, qual o tipo de ferramenta de GCS que mais adequada e quais os motivos? C. Empresas de pequeno porte podem optar por quaisquer tipos de ferramentas de GCS; no entanto, as ferramentas de código aberto geralmente são as mais adotadas porque não há necessidade de desembolso financeiro para sua adoção. Por que esta resposta é a correta? Todas as empresas, independentemente de seu porte, são livres para optarem por ferramentas de código aberto ou proprietárias. Tudo depende do orçamento disponível para implantação. O que muitas vezes ocorre é que empresas de pequeno porte optam por ferramentas de código aberto inicialmente, por conta do orçamento reduzido. Mas isso não impede que empresas de grande porte também façam uso de ferramentas de código aberto. Da mesma forma, tanto pequenas quanto grandes empresas podem fazer uso de ferramentas pagas. 5. Há um número grande de ferramentas de GCS existentes, além de outras que são desenvolvidas para serem mais adequadas à complexidade do processo de GCS das empresas e dos projetos. Pensando nisso, quando uma empresa opta por ferramentas de GCS existentes, é aconselhável que adote no máximo quantas? E. Não há número máximo de ferramentas a serem utilizadas. O importante é que todas as ferramentas adotadas possam ser integradas. Por que esta resposta é a correta? Não existem regras para a quantidade de ferramentas que serão adotadas para determinada organização ou projeto. Alguns aspectos importantes na adoção de ferramentas de GCS: 1) que todas as ferramentas possam ser integradas para que o gerente de mudanças possa obter resultados em um único repositório; 2) que as ferramentas adotas consigam automatizar os processos e as atividades da empresa; 3) que as ferramentas desenvolvidas também sejam integradas às demais ferramentas adotadas e aos processos da empresa. Enfim, um bom estudo de aderência com os resultados desejados com a automação gera as melhores soluções para cada empresa/projeto.
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