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Assistencia de enfermagem em radioterapia antineoplasica

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Assistencia-de-enfermagem-em-radioterapia-antineoplasica.ppt
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FACULDADE ADVENTISTA PARANAENSE
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
EM RADIOTERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
Enfº Eliézer Mello
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O que é Radiação?
É energia que se propaga no espaço a partir de uma fonte, que pode ser por meio de partículas ou ondas eletromagnéticas.
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Tipos de Radiação
Ionizante
Não Ionizante
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Estrutura da Matéria
Prótons (+)
Nêutrons
Elétrons (-)
Eletrosfera
 Núcleo
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
 O que é ionizar?
 
Nenhum homem gosta de ir a uma festa que só tenha homens. O mesmo vale para uma mulher numa festa repleta de mulheres. A situação agradável para ambas as partes é, então, um equilíbrio entre o número de pessoas do sexo feminino e do sexo masculino.
Numa dessas festas na qual haja um equilíbrio entre homens e mulheres, pode de repente vir uma dessas mães e levar uma menina embora. Pronto, acabou a harmonia! Desintegrou o grupo!
	
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
 O que é ionizar?
 
Num átomo, o equilíbrio se dá pela igualdade de prótons (positivos) e elétrons (negativos), que torna o átomo neutro como um todo.
Uma radiação ionizante, por sua vez, pode desfazer o equilíbrio de um átomo, arrancando um ou mais de seus elétrons (desintegrando o átomo) e o deixando positivo. Esse átomo positivo é um íon, daí a palavra ionizante, que é a capacidade de ionizar, de formar íons. 
	
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Radiação Ionizante
Íon 
Íon 
Num átomo, o equilíbrio se dá pela igualdade de prótons (positivos) e elétrons (negativos), que torna o átomo neutro como um todo.
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Ionização
Processo pelo qual um átomo neutro adquire uma carga elétrica:
Fóton
Ionização
Elétron Livre
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Radiobiologia
Interação radiação-célula
 Transferência total ou parcial de energia provocando ionização
Direta: Ionização direta do DNA (maior letalidade)
Indireta: através da quebra do H2O→ H+ + OH-
	OH- quebra DNA
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Radiação Eletromagnética
Onda Eletromagnética que transporta energia e se propaga pelo espaço ou através de um meio material:
Comprimento de onda ()
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Radiação Eletromagnética

Radiação de Baixa Energia
 (Exemplo: Ondas de Rádio e TV)

Radiação de Alta Energia
 (Exemplo : Raios X)
pouca interação com a matéria
grande interação com a matéria
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Conceito: 
	É a modalidade terapêutica que utiliza as radiações ionizantes para o tratamento do câncer, tem por objetivo atingir as células malignas, impedindo sua multiplicação por mitose e/ou determinando a morte celular (BRASIL,2002).
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O que é Radioterapia?
É o emprego das radiações ionizantes com o objetivo de destruir ou inibir o crescimento de células doentes do organismo (especialmente o câncer);
Especialidade médica que utiliza a radiação com fins terapeuticos.
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Radioterapia
Modalidades de Tratamento
Teleterapia: quando a fonte está a certa distância do paciente.
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Radioterapia
Modalidades de Tratamento
Braquiterapia: quando a fonte radioativa está em contato ou próximo do volume alvo.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
	Os tipos de tratamentos radioterápicos utilizados no controle de câncer são (RODRIGUES, 2007):
TELETERAPIA
	Consite na terapia à distância, ou seja, a fonte emissora de radiação fica a mais ou menos 1 metro do paciente. Nesta categoria, enquadram-se os feixes de raios X, de raios gama, elétrons de alta energia e nêutrons.
BRAQUITERAPIA
	É a terapia de curta distância onde, uma fonte encapsulada ou um grupo destas fontes são tutilizadas para liberação de radiação Beta ou Gama a uma distância de poucos centímetros da massa tumoral.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
BRAQUITERAPIA
Superficial: A fonte radioativa é colocada sobre a superfície do tumor ou sobre a pele.
Intracavitária: A fonte radioativa é introduzida em cavidades do organismo (traquéia, esôfago, vagina, reto, uretra, etc) adjacentes aos tumores.
Intraluminal: A fonte de radiação é introduzida rapidamente dentro do lúmen ou da luz de certas cavidades do corpo, por exemplo, a árvore brônquica, no tratametno do câncer de pulmão.
Intersticial: a fonte radioativa é inserida na forma de implantes temporários ou permanentes, através de agulhas ou tubos de material plástico que passam através do tumor. Ex: Tratamento de câncer de próstata com sementes de iodo.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Radiobiologia Celular (BARBIERI & NOVAES, 2005):
Todas as células podem ser alteradas pela radiação em vários sentidos e em vários graus.
Os tecidos cuja atividade funcional não requerem renovação celular como, por exemplo, os tecidos muscular e nervoso, são mais resistentes à radiação.
A tolerância do organismo à radiação varia de acordo com os seguintes parâmetros de natureza física: dose, duração do tratamento (tempo), volume tecidual e qualidade da radiação.
Segundo esse parâmetros, define-se qual a sensibilidade e curabilidade de um tumor pela radioterapia.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Radiossensibilidade (OTTO, 2002):
Significa a sensibilidade das células normais ou tumorais à radiação.
A radiossensibilidade de uma célula está relacionada com o momento da vida celular em que ela se encontra.
A célula “em repouso” (fase G0) é muito mais resistente do que quando se encontra na fase M.
Quanto mais indiferenciado for um tumor e mais proliferativo um tecido normal, maior será a sua radiossensibilidade.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Radiocurabilidade (BRASIL, 2002):
Significa que as relações de sensibilidade à radiação da células tumorais e normais são tais que a dose curativa da radiação pode aplicar-se regularmente, sem lesão excessiva para os tecidos normais adjacentes ao tumor.
A escolha ou determinação da dose de tratamento depende da comparação entre a possibilidade de cura clínica e a possibilidade tecidual de regeneração e renovação. Depende, também, da finalidade do tratamento.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Efeitos Radiobiológicos e Fracionamento (OTTO, 2002):
A irradiação de doses elevadas produz maiores lesões quando aplicadas de uma única vez, do que que a mesma dose aplicada de dorma fracionada.
O fracionamento da dose deminui a incidência de efeitos colaterais graves.
O período do tratamento pode variar de horas a meses.
O esquema de aplicação dependerá da dose total calculada e da avaliação do radioterapeuta.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Avanço nas técnicas de Tratamento em Radioterapia:
Sistemas robotizados de braquiterapia, as fontes radioativas seladas inseridas em aplicadores especiais, são empregados no paciente através de um sitema que carrega previamente o material radioativo e o aplica posteriormente por controle remoto, via computador, com taxas de dose variadas (alta taxa de dose e baixa taxa de dose).
O avanço da informática e o estudo das imagens ocorrido na década de 1980 permitiram que os tratamentos com radiações ionizantes, tanto na radioterapia externa como na braquiterapia, ganhassem em precisão e exatidão.
Hoje, apartir dos dados obtidos por tomografia computadorizada (TC) ou ressonância nuclear magnética (RNM) pode-se identificar o tumor (volume-alvo) com mais precisão e tratar com maior exatidão, diminuindo a toxicidade sobre o tecido adjacente.
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Planejamento Radioterápico
Papel fundamental tanto na Teleterapia como na Braquiterapia
Etapas do Planejamento (Teleterapia)
Simulação
Tomografia ou Rx Convencional
Delineamento dos Alvos (CT)
Cálculo de Dose
Verificação do Tratamento
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Planejamento 2D
Simulador (Acuity)
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Os volumes de interesse no planejamento do tratamento:
GTV (“Gross tumor volume”), definido como toda doença macroscópica detectável, incluindo linfonodos regionais aumentados; 
CTV (“clinical target volume”) que consiste do GTV mais regiões consideradas de alto risco para doença microscópica; 
PTV (“planning target volume”), que fornece margem ao CTV prevendo variações no setup diário e movimentos anatômicos durante o tratamento, como a respiração.
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Delineamento
PTV
GTV/CTV
OR
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Imobilizadores
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Imobilizadores
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Imobilizadores
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Blocos de Colimação
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Colimadores de Multi-Lâminas
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Campos de Radiação
Colimadores do AL;
Blocos de Cerrobend
Colimadores Multifolhas;
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Colimador Multi-folhas
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Finalidades da radioterapia (NOVAES, 2005)
Curativa: Quando é utilizada como tratamento principal, tem por objetivo obter a cura da neoplasia, utilizada em certos cânceres na fase inicial, por exemplo, pele, próstata, laringe e outros.
Paliativa: Busca a remissão de sintomas secundários à progressão do cêncer, quando este não é passível de cura, com o objetivo de promover a melhora na qualidade de vida do paciente.
Ex: anti-hemorrágica; anti-álgica; diminuir compressão (Síndrome de Compressão da Veia dava Superior, Síndrome de Compressão Medular).
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Quando a cirurgia é o tratamento principal a radioterapia é classificada como:
Adjuvante: Realizada após a cirurgia, com o objetivo de se prevenir recidiva local e na cadeia ganglionar relacionada. Ex: Câncer de mama: radiação do plastrão, axila e fossa supraclavicular.
Neo-adjuvante: Utilizada antes do tratamento cirúrgico, com o objetivo de diminuir o tamanho deo tumor e melhor as condições de ressecção cirúrgica (tornar tumores irresecáveis passíveis de ressecção, possibilitar a realização de cirurgias menos mutilantes).
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Descrição do tratamento (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2002):
Apenaz o médico radioterapeuta pode prescrever o tratamento radioterápico.
A prescrição da dose de radiação é feita pelo radioterapeuta.
Os cálculos para administração de doses sobre tumor, com menor dano aos tecidos adjecentes são realizados pelo físico-médico.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Sequencia do tratamento (BRASIL,2002; NOVAES,2005):
Consulta de primeira vez com o radioterapeuta;
Definição do tipo de tratamento;
Definição do volume alvo;
Escolha da energia ideal (elétrons ou fótons);
Dose (única ou fracionada);
Distribuição de campos (áreas) que serão irradiados;
Conferência dos cálculos (físico e radioterapeuta);
Acompanhamento médico e de enfermagem durante o tratamento;
Encaminhamento para a clínica de origem após o término do tratamento proposto.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Na teleterapia:
Antes de iniciar o tratamento é feita a simulação utilizando raios X e a fluoroscopio, produzido por um aparelho chamado simulador (capaz de realizar todos os movimentos de um aparelho de tratamento), para identificar o volume-alvo pelas referências ósseas e fornecer ao radioterapeuta dados para delineação dos campos de radiação.
Campo de radiação é a delimitação do volume alvo (tumor) através da demarcação da pele com uma tinta vermelha, a tintura de castelano, para realizar o tratamento radioterápico.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Na teleterapia:
O paciente deve ser orientado sobre as condutas de conservação da marcação durante o período de tratamento.
A imibilização do paciente na sala de tratamento pode ser conseguida mediante o uso de acessórios como espuma (coxins), plásico, máscaras ou outros mateiais especiais inclusive os raios laser de vital importância para posicionamento do paciente.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Na teleterapia:
Durante as aplicações o paciente permanecerá imóvel, com a região a ser irradiada descoberta.
O tempo de cada aplicação varia de 1 a 5 minutos.
O paciente permanecerá sozinho na sala de tratemnto, porém será observado pelo técnico de radioterapia através de um circuito interno de TV na sala de controle.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Programas de controle de garantia da qualidade e radioproteção (BRASIL,2002):
Testes periódicos nos sitemas de segurança;
Condições gerais do aparelho;
Avaliação da fontes;
Controle dos pacientes.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
RADIOTOXICIDADE
Os efeitos tóxicos do tratamento radioterápico vão depender da localização do tumor, da energia utilizada, do volume de tecido irradiado, da dose total e do estado geral do paciente.
Algumas reações são comuns aos paciente e independem do local de aplicação: a fadiga, as reações de pele e inapetência, que costumam aparecer após a 2ª semana de tratamento.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Classificação quanto ao tempo de ocorrência das reações:
Reações agudas: surgem durane ou até um mês após o término do tratamento;
Reações intermediárias: Surgem entre 1 a 3 meses após o término do tratamento;
Reações tardias: surgem de 3 a 6 meses ou até anos após o fim do tratemento.
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RADIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Assistência de Enfermagem em Radioterapia
	A Consulta de enfermagem em Radioterapia tem como objetivos conhecer a história, o tratamento proposto, identificar as necessidades dos pacientes, os diagnósticos de enfermagem e elaborar plano de cuidados.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
Para que o enfermeiro tenha segurança para desempenhar estas atividades, necessita conhecer (BRASIL, 2002):
Princípios de Radioterapia;
Finalidades da Radioterapia;
Se a Radioterapia vai ser administrada isolada ou combinada com outras modalidades de tratamento (ex: Quimioterapia);
Principais características dos efeitos colaterais mais frequentes
Medidas necessárias para diminuir os efeitos mais frequentes.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
Durante a consulta de enfermagem devem ser fornecidas orientações sobre (RODRIGUES, 2007);
Os objetivos do tratamento;
A marcação do campo que será irradiado no caso de Teleterapia, e cuidados para mantê-la durante o tratamento;
Como será realizado o tratamento (tipo, posicionamento, preparo, duração);
No caso de teleterapia é importante ressaltar que o cliente não fica radioativo, nem sendo necessário isolamento;
Prevenção da complicações e minimização dos efeitos colaterais inevitáveis.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
	No caso de pacientes que serão submetidos à Braquiterapia, de acordo com Otto (2002) ainda devem ser fornecidas orientações sobre:
Preparo do cliente antes da terapia;
Procedimentos relacionados à terapia;
Restrição de visita: proibir visitas de menores e de gestantes ou mulheres que estejam planejando engravidar;
Necessidades de isolamento temporário;
O cliente permanece num quarto monitorado por circuito interno de TV;
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
Serão prestados os cuidados essenciais de enfermagem, porém o tempo de permanência junto ao cliente será o menor possível;
Dependendo do procedimento
a atividade física pode ficar limitada, sendo recomendadas atividades de lazer como televisão, leitura, palavra-cruzada, etc.
Após a alta hospitalar deve ser observada a presença de efeitos colaterais tardios:
Implantes pélvicos: diarréia, disúria, infecção urinária, estenose de vagina (neste último caso a paciente deve ser orientada a fazer exercícios de dilatação vaginal três vezes por semana até um ano apoós o tratamento radioterápico).
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
Efeitos colaterais da Radioterapia;
Diagnósticos de Enfermagem;
 Intervenção de Enfermagem na prevenção e manejo da toxicidade secundária ao tratamento radioterápico.
Tendo como base as recomendações do Munistério da Saúde (2002); Otto (2002); Rodrigues (2005); Nanda (2006).
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
MUCOSITE
Diagnóstico de enfermagem:
Mucosa oral prejudicada relacionada à irradiação de cabeça e pescoço.
Intervenção de enfermagem (recomendar aos Pacientes):
Higiene bucal cuidadosa sempre que se alimentar;
Gargarejos e bochechos de solução alcalina (solução de água fervida + bicarbonato de sódio), à temperatura embiente;
Evitar alimentos quentes, ácidos e sólidos;
Retirar próteses dentárias móveis, se existentes;
Utilizar borrifos de anestésido local na cavidade bucal e orofaringe antes da refeição, em caso de dor à deglutição;
Evitar tratamento dentário;
Orientar ingesta hídrica.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
Diagnóstico de enfermagem:
Náusea relacionada à exposição da mucosa gástrica no campo de irradiação.
Intervenção de enfermagem:
Dieta branda, refeiçoes pequenas e frequentes, preferir alimentos frios;
Evitar condimentos e alimentos ácidos e gordurosos;
Evitar ingerir líquidos durante as refeiçoes;
Ingestão de líquidos gelados ou à temperatura ambiente;
Orientar sobre o uso de antieméticos, se prescrito.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
Diagnóstico de enfermagem:
Diarréia relacionada à exposição da mucosa intestinal ao campo de irradiação;
Intervenção de enfermagem:
Orientar dieta branda e pobre em fibras e gorduras;
Orientar sobre reposição hidroeletrolítica oral (soro caseiro, água de coco);
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
Diagnóstico de enfermagem:
Fadiga relacionada ao tratamento radioterápico;
Intolerância à atividade relacionada a fraqueza generalizada e/ou anemia secundária ao tratamento radioterápico.
Intervenção de enfermagem:
Monitorar hemograma;
Reposição nutricional;
Extímulo ao repouso e relaxamento;
Apoio emocional para reforçar a importância da continuidade do tratamento; explicando-se também que a fadiga é temporária.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
Diagnóstico de enfermagem:
Risco de integridade da pele prejudicada relacionada ao tratamento radioterápico.
Intervenção de enfermagem:
Manter a pele do campo de tratamento o mais possivelmente seca e livre de irritações;
Não usar loções, cremes, talcos, desodorantes ou álcool; usar somente o que for recomendado pelo médico, ou enfermeiro;
Lavar a pele do campo de tratamento com água morna apenaz, e secar sem esfregar; recomenda-se o uso de sabonete neutro e sem perfume;
Evirar vestir roupas justas (lycras, jens);
Não usar esparadrapo ou adesivo sobre a pele.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
Evitar extremos de calor e frio (bolsa de água quente ou gelo) sobre a pele irradiada;
Evitar o contato de tecidos sintéticos com a área tratada; o algodão é menos irritante e mais confortável;
Não esfregar, coçar, arranhar ou esfregar a pele irradiada;
Nas áreas pilosas, não usar lâminas de barbear, nem navalha. Usar barbeador elétrico durante o tratamento;
Proteger a área do tratamento da exposição solar com uso de filtro solar nº 30.
Continuar a tomar precauções durante seis meses a um ano após o tratamento, devido ao risco de que sejam causados danos severos à pele, inclusive tumores malignos;
Manter a pele do campo de tratamento hidratada, seguindo o protocolo de prevenção de radioepitelite da instituição, com o uso de Aloe Vera ou Ácidos Graxos Essenciais (AGE) no campo demarcado;
Comparecer semanalmente à revião médica e de enfermagem;
Estimular ingesta hídrica.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
Diagnóstico de enfermagem:
Risco de nutrição desequilibrada menos do que as necessidade corporais, relacionada a dificuldade para ingerir alimento, secundária ao tto radioterápico.
Intervenção de enfermagem:
Recomendar aos pacientes o fracionamento da dieta e a ingestão de refeições leves e a intervalos curtos e em pequenas quantidade;
A adequação da dieta deverá da preferência à qualidade dos alimentos ingeridos e não à quantidade;
O encaminhamento ao nutricionista nos casos mais agudos ou graves.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM RADIOTERAPIA
Diagnóstico de enfermagem:
Risco para a imagem corporal prejudicada ralacionada ao tratamento radioterápico; Risco para a integuidade da pele do couro cabeludo prejudicada, relacionado ao tratamento radioterápico.
Intervenção de enfermagem:
Evitar lavar e manipular excessivamente os cabelos durante a terapia;
Usar xampu suave e lavar os cabelos a cada 4 a 7 dias;
Evitar escovar excessivamente;
Evitar o uso de secadores elétricos, elásticos, pregadores, presilhas e grampos;
Evitar tintura ou descoloração dos cabelos;
Proteger a cabeça;
Proteger o couro cabeludo da exposição solar.

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