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Objetivos de desenvolvimento sustentável FA1

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Objetivos de desenvolvimento sustentável
Os objetivos de desenvolvimento sustentável (ods) são uma agenda mundial da ONU, nela contém 17 objetivos, 169 metas e 231 indicadores que visam tomar medidas transformadoras para promover o desenvolvimento sustentável, até 2030 essas metas serão debatidas, articuladas e cumpridas. Nesta agenda estão previstas ações mundiais nas áreas de erradicação da pobreza, segurança alimentar, saúde e bem estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, água potável e saneamento, energia acessível e limpa, trabalho decente e crescimento econômico, indústria, inovação e infraestrutura, redução das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção sustentáveis, ação contra a mudança global do clima, vida na água, vida terrestre, paz, justiça e instituições eficazes, parcerias e meios de implementação.
ODS 6 Água potável e saneamento 
Metas do objetivo:
6.b Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para melhorar a gestão da água e saneamento 
6.a Até 2030, ampliar a cooperação internacional e o apoio ao desenvolvimento de capacidades para os países em desenvolvimento em atividades e programas relacionados a água e ao saneamento, incluindo a coleta de água, a dessalinização, a eficiência no uso da água, o tratamento de efluentes, a reciclagem e as tecnologias e reuso
6.6 Até 2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e lagos 
6.5 Ate 2030, implementar a gestão integrada dos recursos hídricos em todos os níveis, inclusive via cooperação transfronteiriça, conforme apropriado
6.4 até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, e reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água 
6.3 Até 2030, melhorar a qualidade da água reduzindo a poluição eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos reduzindo a metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e utilização segura globalmente 
 6.2 Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, e acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade 6.2 Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo à água potável, segura e acessível para todos
 A água é fonte da vida, não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos, nós dependemos dela para viver. A água compõe de 60 a 70% do nosso peso corporal, regula a nossa temperatura interna e é essencial para todas as funções orgânicas
Dados da organização das nações unidas (ONU) mostram que 2,2 bilhões de pessoas no mundo não tem acesso à água potável. Nos países em desenvolvimento, esse problema está relacionado a 80% das doenças e mortes.
A ONU reconhece o acesso à água e ao saneamento básico como um direito universal. A meta é que os países membros trabalhem para que todas as pessoas tenham acesso a esse direito até 2030. No entanto, a demanda crescente por água pode afetar a produção de alimentos e gerar conflitos.
A agropecuária é a maior consumidora de água atualmente, responsável por 69% da retirada anual de água no mundo. As residências particulares respondem por 12% e a indústria (incluindo a geração de energia), por 19%.
De acordo com as estimativas, 31 países passam por estresse hídrico entre 25% e 70%. Outros 22 países estão em situação grave de estresse hídrico, ou seja, acima dos 70%. Isso significa que essas nações fazem uso intenso do recurso, com grandes impactos na sustentabilidade.
Segundo a ONU, as principais razões para a falta de acesso à água são:
urbanização;
crescimento populacional;
desigualdade social;
pobreza;
falta de acesso à educação e ao trabalho. 
 Como o país está combatendo a escassez de água?
A crise hídrica no Brasil é assunto constante nas comissões de Desenvolvimento Sustentável e Desenvolvimento Urbano e de Meio Ambiente, além dos comitês especiais, externos e de frentes parlamentares. Vários projetos de lei estão em análise e buscam formas de economizar água.
A reutilização da água de menor qualidade para rega de jardins e descargas está entre as propostas analisadas, assim como o reaproveitamento da água desprezada por aparelhos de ar-condicionado.
Outra solução para a escassez de água, principalmente quando a previsão de chuvas está abaixo da média, é a construção de infraestrutura hídrica. Isso significa mais barragens e reservatórios, depósitos com maior capacidade de acumular água e obras de interligação dos tanques com os centros de consumo de água.
Em alguns casos, as ações podem envolver obras de interligação de bacias e de sistemas de transporte de água. Também existem projetos governamentais para o tratamento do esgoto sanitário para criar água de reúso, que pode ser empregada principalmente na agricultura e na indústria, que são os setores que mais consomem esse recurso natural.
Principais ações dentro de casa para evitar a escassez de água
*Reduzir o tempo dos banhos
*Economizar água na lavagem de louças
*Reutilizar a água das máquinas de lavar louças 
*Coletar e usar água da chuva
*Verificar instalações hidráulicas 
O que é saneamento?
Saneamento é o conjunto de medidas que visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de vida da população e à produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica. No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição e definido pela Lei nº. 11.445/2007 como o conjunto dos serviços, infraestrutura e Instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais.
Ter saneamento básico é um fator essencial para um país poder ser chamado de país desenvolvido. Os serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos levam à melhoria da qualidade de vidas das pessoas, sobretudo na saúde Infantil com redução da mortalidade infantil, melhorias na educação, na expansão do turismo, na valorização dos imóveis, na renda do trabalhador, na despoluição dos rios e preservação dos recursos hídricos, etc.
Em 2017, segundo o Ministério da Saúde (DATASUS), foram notificadas mais de 258 mil internações por doenças de veiculações hídricas no país.
Em vinte anos (2016 a 2036), considerando o avanço gradativo do saneamento, o valor presente da economia com saúde, seja pelos afastamentos do trabalho, seja pelas despesas com internação no SUS, deve alcançar R$ 5,9 bilhões no país.
Ods6 x covid 19
Diante de uma pandemia que continua a se alastrar, cientistas e governantes encontram dificuldades para definir um modelo padrão de combate à disseminação e contágio. O modelo mais aceito é o de isolamento social, com quarentenas periódicas para adaptação do sistema de saúde local e achatamento da curva de contágio. No entanto, é preciso criar condições para que as pessoas possam aderir a esse modelo, o que passa por garantir a manutenção de empregos e outras fontes de renda, acesso a alimentos, água potável, saneamento básico, entre outros serviços essenciais, para que não deixemos ninguém para trás nessa crise. Dentre elas, as pessoas que vivem em condições inadequadas de moradia, sem saneamento básico, são as mais afetadas e que têm mais dificuldades em implementar as medidas de higiene e limpeza necessárias para a contenção da disseminaçãodo vírus, tendo em vista as precárias condições de vida a que estão submetidas.
O ODS 6 pode ser utilizado como norte para a expansão da infraestrutura básica em áreas mais carentes do país. Pessoas que vivem em moradias com condições precárias encontram dificuldade para manter as principais recomendações de higiene e limpeza no combate à COVID-19.
Principais ações práticas para a não disseminação do COVID-19
* Doação de álcool em gel e produtos de higiene para pessoas em situação de vulnerabilidade
* Instalação de chuveiros e bebedouros públicos, seguindo as orientações de segurança, para auxiliar as medidas de higiene
* Fornecer incentivos para que as companhias de água e saneamento básico não interrompam suas atividades
* Isentar consumidores de baixa renda do pagamento de contas de água e esgoto
* Garantir outras formas de acesso à água limpa para comunidades vulneráveis sem acesso ao serviço (como caminhões-pipa e outras ações)
Referências:
https://www.youtube.com/watch?v=ydH9YpoxpsI 
http://www.agenda2030.org.br/ods/6/ 
https://blog.brkambiental.com.br/escassez-de-agua/
http://www.tratabrasil.org.br/saneamento/o-que-e-saneamento

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