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Estudo dirigido_ Embriologia - Sistema Urogenital

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1 Embriologia | 1º semestre | 20/03/2020 
Estudo dirigido- Embriologia: Sistema Urogenital 
 
Aluna: Débora de Sousa Rodrigues 
1° período- UniRV 
Embriologia- Turma A 
 
 
1. O que é pronefro, mesonefro e metanefro? Faça um fluxograma descrevendo o 
aparecimento dessas estruturas. 
 
São conjuntos de órgãos excretores que se desenvolvem nos embriões humanos. O 
primeiro, pronefro, é rudimentar e não funciona. O segundo, mesonefro, é bem 
desenvolvido e funciona por um breve período. O terceiro, metanefro, torna os rins 
permanentes. 
 
 
2. . Como ocorre o desenvolvimento da bexiga urinária? A partir de qual estrutura 
inicia-se este desenvolvimento? 
 
Durante o desenvolvimento fetal, o septo urorretal divide a cloaca no canal anorretal e 
no seio urogenital primitivo, cuja sua maior porção, a superior, é a bexiga. O epitélio 
da bexiga é derivado do endoderma da parte vesical do seio urogenital, as outras 
camadas da sua parede se desenvolvem a partir do mesênquima esplâncnico 
adjacente. Inicialmente a bexiga é contínua com o alantoide, mas quando a luz do 
alantoide é obliterada, um cordão fibroso espesso, o úraco, permanece e liga o ápice 
da bexiga ao umbigo, o qual na vida adulta é conhecido como ligamento umbilical 
mediano. Inicia-se a partir da cloaca, que é dividida pelo septo urorretal em seio 
urogenital, centralmente e intestino superior, dorsalmente 
 
3. Qual a camada germinativa que dá origem a uretra? Discorra sobre este 
Desenvolvimento. 
 
Deriva-se do endoderma do seio urogenital, e tem-se que o epitélio terminal é 
derivado do ectoderma superficial. O tecido conjuntivo e o músculo liso da uretra são 
derivados do mesênquima esplâncnico em ambos os sexos. Em determinado período 
 
 
2 Embriologia | 1º semestre | 20/03/2020 
de acordo com a espécie o epitélio da uretra prostática começa a proliferar e forma 
certo número de evaginações, que penetram o mesênquima circundante. No macho, 
estes brotos formam a próstata. Na fêmea, a parte cefálica da uretra dá origem às 
glândulas uretrais eparauretrais. 
 
4. Explique o que é “estágio indiferenciado do desenvolvimento sexual” 
 
Estágio indiferenciado do desenvolvimento sexual é o período inicial do 
desenvolvimento sexual, pois os sistemas genitais iniciais nos dois sexos são similares. 
 
5. Como é iniciado o desenvolvimento das gônadas? 
 
O desenvolvimento gonodal tem início na 5ª semana, quando uma área repassada e 
mesotélio se desenvolve no lado medial dos mesonefros. A proliferação desse epitélio 
e do mesênquima subjacente produz uma saliência no lado medial dos mesonefros, a 
crista gonadal. Cordões epiteliais digitiformes, cordões gonadais, logo crescem para 
dentro do mesênquima subjacente. As gônadas indiferenciadas consiste, agora, em um 
córtex externo e uma medula interna. 
 
6. Como é o desenvolvimento dos ovários e dos testículos? 
 
O ovário não é identificável pelo exame histológico até aproximadamente a 10ª 
semana de desenvolvimento. Os cordões gonadais se estendem para a medula do 
ovário e formam uma rede ovariana rudimentar, a qual normalmente é degenerada. 
No período fetal, formam-se também os cordões sexuais secundários (cordões 
corticais), que se estendem da superfície epitelial para o mesênquima subjacente. 
Esses cordões fragmentam-se formando os folículos primordiais¸ que logo regridem, 
enquanto há nova proliferação deste mesmo epitélio germinativo que adentra ao 
mesênquima, para formação dos folículos definitivos, agora por ação hormonal. A 
incorporação das células germinativas primordiais somente é possível devido ao 
aumento do tamanho desses cordões, que se desagregam em grupos celulares 
isolados constituindo-se nos folículos primários, que contém as ovogônias derivadas 
das células germinativas primordiais. Portanto, é no ovário que as células primordiais 
diferenciam-se em ovogônias, e o epitélio superficial, às células foliculares. 
 Uma sequência coordenada e genes induz o desenvolvimento dos testículos. O Fator 
determinante do testículo (FDT) induz os cordões gonadais a se condensar e se 
estender para dentro da medula da gônadas indiferenciada, onde eles se ramificam e 
se anastomosam para formar a rede testicular. A conexão dos cordões seminíferos, 
com o epitélio de superfície, é perdida quando a túnica albugínea se desenvolve. 
Gradualmente, o testículo se separa do mesonefro em degeneração e torna-se 
suspenso pelo seu próprio mesentério, o mesórquio. Os cordões seminíferos 
desenvolvem-se em túbulos seminíferos, túbulos retos e rede testicular. Os túbulos 
seminíferos são separados pelo mesênquima, que dá origem às células intersticiais. 
 
 
3 Embriologia | 1º semestre | 20/03/2020 
Por volta da 8ª semana, essas células secretam testosterona e androstenediona, que 
induzem a diferenciação masculina dos ductos mesonéfricos e da genitália externa. 
 
 
 
 
7. O que são ductos mesonéfricos (ductos wolffianos) e ductos paramesonéfricos 
(ductos mullerianos)? 
 
Os ductos mesonéfricos (wolffianos) são um orgão par encontrado em mamíferos, 
incluindo humanos, durante a embriogênese, e desempenham uma importante parte 
no desenvolvimento do sistema reprodutor masculino. Os ductos paramesonéfricos 
(mullerianos) são um par de ductos do embrião que descem a partir da porção lateral 
da crista urogenital até à eminência Mülleriana, no seio urogenital primitivo, estes têm 
um papel condutor no desenvolvimento do sistema reprodutor feminino. 
 
8. Descreva sobre o desenvolvimento dos ductos genitais masculinos e femininos. 
 
Desenvolvimento dos ductos genitais masculinos: Os testículos fetais produzem 
testosterona e SIM. A testosterona estimula os ductos mesonéfricos a formarem os 
ductos genitais masculinos, enquanto a substância inibidora mulleriana (SIM) causa o 
desaparecimento dos ductos paramesonéfricos por uma transformação epitelial-
mesenquimal. Conforme os mesonefros se defenderam, alguns túbulos mesonéfricos 
persistem e são transformados em dúctulos eferentes. Esses dúctulos se abrem no 
ducto mesonéfrico, que se transformou no ducto do epidídimo nesta região. 
Distalmente ao epidídimo, o ducto mesonéfrico adquire um espesso revestimento de 
tecido muscular liso e se torna o ducto deferente. 
Desenvolvimento dos ductos genitais femininos: Em embriões femininos, os ductos 
mesonéfricos regridem por causa da ausência de testosterona, persistindo apenas 
remanescentes não funcionais. Os ductos paramesonéfricos desenvolvem-se por causa 
da ausência de SIM. O desenvolvimento sexual feminino não depende da presença dos 
ovários ou hormônios. Os ductos paramesonéfricos formam a maior parte do trato 
genital feminino. As tubas uterinas se desenvolvem a partir das partes craniais não 
fusionadas dos ductos paramesonéfricos. As porções caudais fundidas destes ductos 
formam o primórdio uterovaginal. Como o nome desta estrutura indica, ela dá origem 
ao útero e a vagina (parte superior). O estroma endometrial e o miométrio são 
derivados do mesênquima esplâncnico. A fusão dos ductos paramesonéfricos também 
une uma dobra peritoneal que forma o ligamento largo e dois compartimentos 
peritoneais, a bolsa retouterina e a bolsa vesicouterina. 
 
9. Descreva o mecanismo de descida dos testículos 
 
A descida testicular está associada a: 
 
 
4 Embriologia | 1º semestre | 20/03/2020 
- Aumento dos testículos e atrofia dos mesonefros (rins mesonéfricos), permitindo o 
movimento dos testículos caudalmente, ao longo da parede abdominal posterior; 
- Atrofia dos ductos paramesonéfricos, induzida pela substância inibidora de Muller, 
que permite o movimento transabdominal dos testículos até os aneis inguinais 
profundos; 
- O aumento do processo vaginal, que guia os testículos pelos canais inguinais para 
dentro do escroto. 
A descida dos testículos pelos canais inguinais para o escroto geralmente começa 
durante a 26ª semana e leva 2 ou 3dias. Os testículos passam externamente ao 
peritônio e ao processo vaginal. Após os testículos entrarem no escroto, o canal 
inguinal se contrai ao redor do cordão espermático. Mais de 97% de meninos recém-
nascidos a termo possuem ambos os testículos no escroto. Durante os 3 primeiros 
meses após o nascimento, a maioria dos testículos que não desceu, desce para o 
escroto. Dentro deste, o testículo se projeta para a extremidade distal do processo 
vaginal. Durante o período perinatal, o pedículo de conexão deste processo 
normalmente se oblitera, formando a membrana serosa - a túnica vaginal - que cobre 
a frente e os lados do testículo. 
 
 
 10. Como ocorre o desenvolvimento das genitálias externas (femininas e 
masculinas)? 
 
Desenvolvimento da Genitália Externa Feminina: O primórdio do falo no feto do sexo 
feminino se torna gradualmente o clitóris. O clitóris, ainda relativamente grande, com 
18 semanas, tem suas pregas urogenitais não se fundidas, exceto na parte posterior, 
onde se unem para formar o frênulo dos pequenos lábios. As partes não fusionadas 
das pregas urogenitais formam os pequenos lábios. As pregas labioescrotais se fundem 
na parte posterior para formar a comissura labial posterior e, na parte anterior, para 
formar a comissura labial anterior e o monte pubiano. A maior parte das pregas 
labioescrotais permanece não fusionada e forma duas grandes pregas de pele, os 
grandes lábios. 
Desenvolvimento da Genitália Externa Masculina: A masculinização da genitália 
externa indiferenciada é induzida pela testosterona produzida pelas células 
intersticiais dos testículos fetais. À medida que o falo cresce e se alonga para se tornar 
o pênis, as pregas urogenitais formam as paredes laterais do sulco uretral na superfície 
ventral deste. Este sulco é revestido pela placa uretral, que se estende a partir da 
porção fálica do seio urogenital. As pregas urogenitais se fundem uma com a outra, ao 
longo da superfície ventral do pênis, para formar a uretra esponjosa. O ectoderma da 
superfície se funde no plano mediano do pênis, formando a rafe peniana e envolvendo 
a uretra esponjosa dentro do deste. Na extremidade da glande do pênis, uma 
invaginação do ectoderma forma um cordão ectodérmico celular, que cresce em 
direção à raiz do pênis para se unir à uretra esponjosa. Este cordão se canaliza e se une 
à esta, previamente formada. Isto completa a parte terminal da uretra e desloca o 
orifício uretral externo para a extremidade da glande do pênis. 
 
 
5 Embriologia | 1º semestre | 20/03/2020

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