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“Todos são iguais perante a lei”, além de livres para expressarem suas opiniões e cultuarem a religião que escolherem. Bom, basta olharmos qualquer reportagem e/ou relato do cotidiano para percebermos que a justiça ainda tem uma certa dificuldade em não aplicar de maneira igualitária, os direitos de todos, Independente da cor/etnia, classe social, gênero, nacionalidade, opção política-ideológica etc. O preconceito causa um dano profundo em nossa sociedade: tira oportunidade de milhares de pessoas de se desenvolverem plenamente, deixando-os à margem da sociedade. E, por vezes, as vítimas do preconceito têm seus direitos fundamentais violados no âmbito escolar, no ambiente de trabalho, na vida social. Em todo o mundo existe um extenso número de movimentos sociais, sindicatos , associações e organizações, que atuam questionando e criando projetos e leis, visando a efetivação de políticas públicas e sociais que de fato reconheçam os direitos de todos. Ou seja, a verdade é que já existem medidas e leis criadas para que haja o combate ao preconceito, o que na verdade está faltando é o cumprimento delas. De forma bem direta, a educação é sem dúvidas o melhor caminho para combater esse mal. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, esse tipo de assunto não deve ser tratado apenas quando a criança ingressa na escola. Pois a família tem suma importância para a formação dos princípios e valores necessários, para que quando adultas sejam solidárias e respeitosas. Quando isso acontece, fica mais fácil tratar sobre esse assunto na escola e consequentemente os resultados de uma boa educação em torno do mesmo será mais satisfatório. Já na escola é preciso apresentar de forma clara e objetiva para que haja uma boa compreensão. Como? O diálogo é uma ferramenta extraordinária. Mostrar às crianças exemplos que retratam situações de preconceito e explicar que é essencial combatê-lo para vivermos em um mundo que seja melhor para todos é uma estratégia poderosa para fazê-los refletir. Criação de delegacias especializadas para crimes de racismo e intolerância religiosa em todos os estados, mapeamento da violência contra às religiões e a aplicação de medidas indenizatórias para os casos de racismo, desenvolver campanhas destinadas a combater as diversas formas de discriminação e incentivar as vítimas a denunciarem quando tiverem seus direitos violados. Nada diferente do que já existe. Essas são muitas das medidas que podem ser adotadas em combate ao preconceito. Todos nós, como cidadãos , precisamos fazer a nossa parte na luta contra o preconceito. Assim, construiremos um mundo mais justo e que preze pela igualdade. Lembrando que a igualdade não significa que as pessoas tenham que possuir as mesmas características, mas expressa que todos têm o mesmo valor.