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PROGRAMA 
DE EDUCAÇÃO 
PERMANENTE 
EM SAÚDE 
DA FAMÍLIA
UNIDADE 2
Calendários básicos 
de vacinação 
Boas práticas 
em vacinação
Ana Catarina
de Melo Araújo
2
Boas práticas de vacinação
Calendários básicos de vacinação 
Calendários básicos de vacinação 
Quando iniciamos este módulo, na apresentação da situação-problema, foi abordada a fal-
ta de conhecimento da equipe de saúde a respeito da cobertura vacinal da área, além da 
dificuldade de reconhecer o caso suspeito de sarampo para tomar medidas preventivas 
vacinando a população da área de abrangência da unidade de saúde. Para evitar proble-
mas dessa natureza, além do comprometimento da equipe com as atividades realizadas, é 
necessário conhecer os calendários básicos de vacinação. Somente dessa forma é possível 
pensar em estratégias de vacinação mais efetivas e que estejam de acordo com as especifi-
cidades da população adscrita.
Agora que já estudamos o que é o PNI, as estratégias e os conceitos mais importantes para a 
vacinação, vamos discutir a importância e quais são os calendários básicos de vacinação do PNI.
3
Boas práticas de vacinação
Calendários básicos de vacinação 
Aula 1: Calendários básicos 
de vacinação
Os calendários vacinais são instrumentos utilizados para padronizar a prevenção das doenças, 
conforme os riscos específicos em cada faixa etária, por suas respectivas vacinas, o número de 
doses necessárias, seus intervalos e as recomendações de reforços, tendo como objetivo a pro-
teção individual e coletiva. São utilizados como guias quando pretendemos vacinar qualquer 
indivíduo (BALLALAI, 2016).
As recomendações dos calendários podem variar de país para país, e mesmo entre diferentes 
regiões ou populações de um mesmo país, de acordo com a epidemiologia de determinadas 
doenças. Existem calendários específicos para cada faixa etária, para situações especiais e de 
acordo com riscos ocupacionais (BALLALAI, 2016).
A introdução de uma nova vacina em um programa público, obrigatoriamente, deve levar em 
conta a frequência da doença na população, sua mortalidade e o impacto que a doença causa 
em termos de saúde pública. Paralelamente, deve haver uma análise do custo de implantação 
e manutenção do programa de vacinação. A partir daí, define-se a melhor estratégia e esquema 
vacinal (BALLALAI, 2016).
Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações vivencia mudanças no âmbito de suas várias 
dimensões, como a ampliação dos grupos-alvo, a introdução de novas vacinas e de novas tec-
nologias para a prática de injeções seguras, novas abordagens no âmbito da descentralização 
das ações de saúde, bem como na busca pela equidade da oferta de serviços e pela participa-
ção efetiva das comunidades. 
Confira a seguir os calendários básicos de vacinação atualmente vigentes: 
Veja, no quadro a seguir, exemplos de calendários ministeriais de vacinação.
Calendário Link para acesso
Calendário básico de vacinação da criança, ado-
lescente, adulto, idoso, gestantes)
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-
ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-
secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-
vacinacao>
Calendário nacional de vacinação dos povos 
indígenas
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/
pdf/2017/janeiro/23/calendario-nacional%20
-vacinacao-povos-indigenas-2017.pdf>
Quadro 1 – Calendários ministeriais de vacinação
4
Boas práticas de vacinação
Calendários básicos de vacinação 
Portaria nº 1.533, de 18 de agosto de 2016 – Redefine o Calendário 
Nacional de Vacinação, o Calendário Nacional de Vacinação dos 
Povos Indígenas e as Campanhas Nacionais de Vacinação, no 
âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em todo o 
território nacional
<http://www.brasilsus.com.br/images/portarias/agosto2016/dia19/
portaria1533.pdf>
Nota informativa sobre mudanças no Calendário Nacional de 
Vacinação para o ano de 2017 
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/20/
Nota-Informativa-311-Calendario-Nacional-de-Vacinacao-2017.pdf>
Nota Informativa 384/CGPNI/2016, que trata das Mudanças no 
Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2017
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/28/
Nota-Informativa-384-Calendario-Nacional-de-Vacinacao-2017.pdf>
Após conhecermos os conceitos básicos de vacinação e o seu calendário, precisamos com-
preender agora os intervalos entre a administração de vacinas de antígenos para não per-
dermos a oportunidade de vacinação. Vamos lá?
Vacinas Inativadas
Não interferem com a resposta imunológica a outras 
vacinas. Assim, podem ser administradas quer simulta-
neamente, quer em qualquer tempo, antes ou depois 
de outra vacina diferente, inativada ou atenuada.
Vacina vírus atenuado
A resposta pode, teoricamente, ser comprometida, 
se a mesma for administrada com menos de quatro 
semanas de intervalo de outra vacina atenuada.
Quadro 2 – Intervalo entre a administração de vacinas de antígenos diferentes
Fonte: Ballalai (2016); CDC (2011).
5
Boas práticas de vacinação
Calendários básicos de vacinação 
Consulte na biblioteca virtual, os materiais para os seguintes pontos: 
Nota informativa nº 20 (CGPNI), referente à atualização da administração 
simultânea das vacinas de Febre Amarela x Tríplice Viral
Comunicado 545/2016, que trata sobre a forma em que deve ser adminis-
trada a vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada) – Oral bivalente (VOP)
Quais são os pontos que devem ser observados durante 
a vacinação no atendimento de um usuário na Unidade 
Básica de Saúde?
• Conferir a idade e se está de acordo com as idades mínimas recomendadas;
• Conferir a carteira vacinal com o registro no histórico vacinal do paciente;
• Conferir intervalo correto entre as doses e intervalos mínimos recomendados.
A administração de duas ou mais vacinas de vírus atenuados devem 
ser feita no mesmo dia* ou, então, respeitando um intervalo de, pelo 
menos, quatro semanas.
*Exceções: Febre Amarela e Tríplice Viral. 
• Vacinas aplicadas simultaneamente apresentam resposta tão boa 
quanto se administradas em momentos diferentes;
• Vacina aplicada não expira;
• Uma vacina postergada é uma vacina perdida.
Fonte: Ballalai (2016); CDC (2011).
6
Boas práticas de vacinação
Calendários básicos de vacinação 
Aula 2: Contraindicações das vacinas
Como você já sabe, as vacinas são consideradas seguras. No entanto, alguns fatores, situa-
ções e condições podem ser considerados como possíveis contraindicações gerais à admi-
nistração de um imunobiológico. Essas devem ser objeto de avaliação, podendo apontar a 
necessidade do adiamento ou até mesmo da suspensão da vacinação. Assim, vamos conhe-
cer o que é uma “falsa contraindicação” e uma “contraindicação verdadeira”?
Antes de tudo, vale esclarecer que contraindicação é entendida como 
uma condição do usuário a ser vacinado que aumenta, em muito, o 
risco de um evento adverso grave ou faz com que o risco de compli-
cações da vacina seja maior do que o risco da doença contra a qual 
se deseja proteger.
E para todo imunobiológico, são consideradas contraindicações: a ocorrência de hipersensi-
bilidade (reação anafilática) confirmada após o recebimento de dose anterior; e história de 
hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos (BRASIL, 2014a).
Também existem situações que provocam o adiamento da vacinação, ou seja, o indivíduo 
não pode receber a vacina naquele momento, no entanto, após a melhora do quadro, pode-
rá receber a vacina sem nenhuma contraindicação (BRASIL, 2014a, 2014b). Seguem as situa-
ções que tem essa indicação:
• usuário de dose imunossupressora de corticoide – vacine 90 dias após a suspensão ou o término 
do tratamento;
• usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue ou hemoderivados – não vacine com 
vacinas de agentesvivos atenuados nas quatro semanas que antecedem e até 90 dias após o uso 
daqueles produtos;
• usuário que apresenta doença febril grave – não vacine até a resolução do quadro, para que os 
sinais e sintomas da doença não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos 
relacionados à vacina.
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Boas práticas de vacinação
Calendários básicos de vacinação 
Algumas situações precisam de uma atenção especial, pois muitas vezes são confundidas 
com contraindicações verdadeiras e, na verdade, são falsas contraindicações. Nesses casos, 
o profissional precisa ficar bastante atento, pois a falsa orientação pode interferir de forma 
importante para o alcance das metas e dos percentuais de cobertura dos grupos-alvo. 
Seguem os exemplos de situações que caracterizam a ocorrência 
de falsas contraindicações (BRASIL, 2014):
• doença aguda benigna sem febre – quando a criança não apresenta 
histórico de doença grave ou infecção simples das vias respiratória 
superiores;
• prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser 
administradas na idade cronológica recomendada, com exceção 
para a vacina BCG, que deve ser administrada nas crianças com 
peso ≥ 2 kg;
• ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a 
exemplo da reação local (dor, vermelhidão ou inflamação no lugar 
da injeção);
• diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose, coque-
luche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola;
• doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente;
• antecedente familiar de convulsão ou morte súbita;
• alergias, exceto as alergias graves a algum componente de deter-
minada vacina (anafilaxia comprovada);
• história de alergia não específica individual ou familiar;
• história familiar de evento adverso à vacinação (exemplo: convulsão);
• uso de antibiótico, profilático ou terapêutico, e antiviral;
• tratamento com corticosteroides em dias alternados, em dose não 
imunossupressora; 
• uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de 
manutenção fisiológica; 
• quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os 
vacinados não transmitem os vírus vacinais do sarampo, da caxumba 
ou da rubéola; 
8
Boas práticas de vacinação
Calendários básicos de vacinação 
• convalescença de doenças agudas;
• usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina 
raiva (inativada); 
• internação hospitalar;
• mulheres no período de amamentação (considere as situações de 
adiamento para a vacina febre amarela).
Manual de Procedimentos e Normas para Vacinação
<http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/11/
Manual-procedimentos-vacinacao-web.pdf>
Manual dos Centros de Referências para Imunobiológicos Especiais
<http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/09/
manual-cries-9dez14-web.pdf>
Nota técnica nº 05/2010/CGPNI/DEVEP/SVS/MS – Recomendação 
da Vacina Febre Amarela VFA (atenuada) em mulheres 
que estão amamentando
Consulte a biblioteca virtual.

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