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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA

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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS MAIS COMUNS NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA 
OS FARMACOS MAIS COMUNS COM INTERAÇÕES DE INTERESSE:
(Pesquisados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - Rename)
SÃO:
·	ANTIBIÓTICOS
·	ANTI-INFLAMATÓRIOS
·	ANALGÉSICOS
·	ANESTÉSICOS LOCAIS
ANTIBIÓTICOS:
ANTIBIÓTICOS QUE TENDEM A TER IM COM ÁLCOOL
Conseguimos encontrar dois antibióticos que tendem a ter IM com o álcool, que são eles o METRONIDAZOL e o SULFAMETOXAZOL + TRIMETROPRIMA que são antibióticos prescrito por médicos e dentistas para tratar várias infecções. No entanto, podem não ser adequado para todos e normalmente não são a primeira opção de tratamento.
Quando o indivíduo consome álcool sob o efeito destas medicações, há acúmulo de acetaldeído no organismo, provocando reações desagradáveis como palpitação, sudorese, cefaleia, náusea e vômitos – denominado EFEITO ANTABUSE. ou seja, elas irão piorar os efeitos do álcool no organismo (O paciente deve ser alertado também sobre a presença de álcool em vinagres, e a possível presença de álcool em alguns alimentos como bombons, molhos e sobremesas.)
ANTIBIÓTICOS QUE TENDEM A TER IM COM ALIMENTOS
Já na interação de antibióticos com alimentos nós vamos ter um número maior de interações, como por exemplo a AMPICILINA, CIPROFLOXACINO, ERITROMICINA, OXACILINA, PENICILINA G BENZATINA, E TETRACICLINA, esses medicamentos tendem a ter uma interação com alimentos, vindo a reduzir a concentração do fármaco.
(Alguns exemplos, o CIPROFLOXACINO não deve ser ingerido juntamente com laticiníos, a ERITROMICINA não deve ser ingerida com suco de frutas e bebidas carbonatadas pois interferem na sua absorção, e a TETRACICLINA adere cálcio e ferro, de modo que antibiótico e mineral não são absorvidos.)
Ainda tratando de alimentos, há dois fármacos que tem uma interação importante com o CÁLCIO, que são a DOXICICLINA e TETRACICLINA, esses fármacos acabam interagindo com o cálcio e acabam QUELANDO e formando um complexo com o cálcio, então esses fármacos não devem ser tomados com leite e derivados, pois acabarão tendo uma redução importante de suas atividades
ANTIBIÓTICOS QUE TENDEM A TER IM COM ANTICONCEPCIONAL
A literatura trás também que dois Antibióticos em expecífico tem uma interação MODERADA com anticoncepcionais, esses fármacos seriam a CEFTAZIDIMA, e a CLARITROMICINA, nesses casos seria interessante recomendar para a paciente um outro método contraceptivo, de barreira por exemplo, como o uso de preservativos durante o tratamento.
ANTI-INFLAMATÓRIOS:
IM ENTRE ANTI-INFLAMATÓRIOS COM ÁLCOOL
O uso de anti-inflamatórios com álcool aumentam o risco de sangramento gastrointestinal, sendo assim a orientação GERAL que se dá é que se evite a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento, novamente o paciente deve ser alertado também sobre a presença de álcool em vinagres, bombons, molhos e sobremesas.
Os principais anti-inflamatórios não esteroides (Ou AINES) são:
Inibidores não-seletivos da COX: ácido acetilsalicílico, indometacina, ácido mefenâmico, cetorolaco, diclofenaco de sódio, aceclofenaco, ibuprofeno, naproxeno, flurbiprofeno, cetoprofeno, piroxicam, meloxicam, nimesulida, etodolaco. 
Inibidores seletivos para COX 2: rofecoxibe, celecoxibe, etoricoxibe, valdecoxibe 
Em tese, qualquer dos anti-inflamatórios pode ser utilizado no manejo da dor em odontologia, e a utilização desses medicamentos é de curta duração, podendo ser utilizados de maneira preventiva para procedimentos eletivos ou por até três dias para tratamento antiflogístico. 
IM ENTRE ANTI-INFLAMATÓRIOS COM ANTITROMBÓTICOS
Outra interação que temos é a de anti-inflamatórios com antitrombóticos, como por exemplo: ASS, CLOPIDOGREL, VARFARINA, E GINKGO BILOBA (que é um fitoterapico anticoagulante)
Por isso o que a literatura trás de orientação recomendada é o monitoramento durante o uso concomitante, por sinais e sintomas de sangramentos 
IM ENTRE ANTI-INFLAMATÓRIOS COM ANTIDEPRESSIVOS
Outra interação que também está relacionada com o risco aumentado de sangramentos é a dos anti-inflamatórios com os antidepressivos, principalmente de duas classes que envolvem a SEROTONINA, que são: 
Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS): FLUOXETINA, SERTRALINA, E CITALOPRAM
E os inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noradrenalina (ISRSN): DULOXETINA, E VENLAFAXINA 
Novamente na literatura a orientação recomendada é que se monitore os sinais e sintomas de sangramentos
IM ENTRE ANTI-INFLAMATÓRIOS COM ANTI-HIPERTENSIVOS
Os anti-inflamatórios podem reduzir a eficácia de anti-hipertensivos, então é importante que se monitore a pressão arterial do paciente
Exemplos de anti-hipertensivos:
ATENOLOL, PROPANOLOL, METOPROLOL, ENALAPRIL, CAPTOPRIL, ANLODIPINO, VERAPAMIL 
No geral a literatura nos diz que os anti-inflamatórios podem levar a um aumento da pressão arterial em pacientes hipertensos, e que se deve monitorá-la durante todo o tratamento.
ANALGÉSICOS:
ANALGÉSICO QUE TENDE A TER IM COM ÁLCOOL: PARACETAMOL, que apesar de ser um medicamento isento de prescrição para se comprar, tem um certo risco aumentado de HEPATOTOXIDADE quando misturado com álcool, sendo até um problema de saúde pública nos Estados Unidos, onde o seu uso é bastante grande
Então, novamente deve-se orientar o paciente á evitar o consumo de álcool durante o tratamento
IM ENTRE DIPIRONA COM MIELOSSUPRESSORES
Além disso um outro fármaco bastante utilizado aqui no Brasil, que é a DIPIRONA ela tem um risco associado de AGRANULOCITOSE, então quando usada juntamente com outros fármacos também associados a esse efeito, como os MIELOSSUPRESSORES, por exemplos: METOTREXATO, E CARBAMAZEPINA, esse risco aditivo támbem é aumentado e dobrado
IM ENTRE ANALGÉSICOS OPIOIDES COM BENZODIAZEPÍNICOS OU ÁLCOOL
Como exemplos de analgésicos opioides temos a CODEÍNA que pode interagir tanto com BENZODIAZEPÍNICOS como por exemplo: DIAZEPAM, CLONAZEPAM, E BROMAZEPAM; como também pode interagir com o ÁLCOOL, essas interações podem levar ao risco aumentado de DEPRESSÃO RESPIRATORIA E DEPRESSÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
ANESTÉSICOS LOCAIS: 
IM ENTRE LIDOCAÍNA E ANTIARRÍTMICOS DA CLASSE III
É dito que a LIDOCAÍNA tem interação com ANTIARRÍTMICOS DA CLASSE III, como por exemplo: AMIODARONA, SOTALOL, E DRONEDARONA, e o risco desta interação é o aumeto da CARDIOTOXICIDADE
IM ENTRE LIDOCAÍNA E BETA BLOQUEADORES
Outra interação é a da LIDOCAÍNA com BETA BLOQUEADORES, como por exemplo: METROPROLOL E PROPRANOLOL, essa interação pode levar a um aumento no risco da TOXICIDADE DA LIDOCAÍNA, que está associada então com a ANSIEDADE e DEPRESSÃO MIOCÁRDICA
IM ENTRE VASOCONSTRITORES E ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
Vemos também interações entre VASOCONSTRITORES e ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS, como exemplos: AMITRIPILINA, IMIPRAMINA, E NORTRIPLINA. Seu uso concomitante pode desencadear uma HIPERTENSÃO MARCADA e ARRITMIAS CARDÍACAS
Então é importante conversar com os pacientes para saber se os mesmos não fazem uso desses fármacos
Os VASOCONSTRITORES ainda podem interagir com a CLORPROMAZINA, que é um antipsicótico, que pode levar a um risco de HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA.

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