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Segundo Livro de SAMUEL em foco!

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2º 
 Samuel 
Marcio Bertachini 
em foco 
 Sm 
A Bíblia pede carona 10 
cristoescrito@hotmail.com 
2020 
2º Samuel 
Concepção 
Mical – a esposa sem filhos 
Davi entre os estrangeiros 
Mefibosete – o agraciado 
Uma casa para a arca de Deus 
Absalão e seu comércio 
O cântico [profético] de Davi 
A Bíblia pede carona 10 
1. Concepção do livro 
Se o primeiro livro termina com a morte do persegui-
dor de Davi, este segundo livro começa com a belíssima his-
tória do maior rei de Israel. Sua prudência, fidelidade, devo-
ção a Deus e a seus súditos, fizeram-no um rei sem igual. 
E a nação como um todo colherá seus benditos frutos, 
tanto no campo espiritual quanto no físico. 
Ele aumentará em muito as fronteiras de Israel, trará 
prosperidade material ao jovem reino e unificará a nação de-
baixo de seu governo. Começa reinando em Hebrom e de-
pois de conquistada Jerusalém, transfere a capital do reino 
para lá, sendo conhecida a partir dali como a cidade de Davi 
ou Sião. 
Aqui, podemos dizer como nunca, bem aventurado o 
povo cujo príncipe teme ao Senhor! 
Sua devoção ao Deus de Israel o leva a construir uma 
casa ao SENHOR, mas é impedido por este nos Seus sábios 
conselhos. Isto lhe renderá uma aliança eterna com seu trono 
que jamais findará, ainda que o mundo ímpio despreze, ou 
sua Igreja não reconheça. 
Mas nem tudo obviamente correrá sem tropeços. Co-
meterá graves erros que refletirão tanto em seu governo – 
como quando foge de seu filho Absalão, tendo que abando-
nar temporariamente seu trono –, quanto erros que refletirão 
sobre o destino de seus próprios filhos. 
Em torno dele, homens se ligarão com amor e dedica-
ção profundos, bem como outros que se afastarão nos mo-
mentos mais difíceis de sua vida. 
É uma pena que todas as suas grandes conquistas se-
rão paulatinamente perdidas pela sua linhagem infiel nos rei-
nados subsequentes, mas isto não tirará de seus lábios e co-
ração um agradecimento especial ao seu Deus por sua fideli-
dade. 
“Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, 
contudo estabeleceu comigo uma aliança eterna, que 
em tudo será bem ordenado e guardado, pois toda a 
minha salvação e todo o meu prazer está nele, apesar 
de que ainda não o faz brotar” (23.5).
2. Mical – a esposa sem filhos 
Todos conhecem a história de Mical, filha de Saul que foi des-
posada por Davi, e nas palavras dele mesmo – “Dá-me minha mulher 
Mical, que eu desposei por cem prepúcios de filisteus” (3.14). 
Ela havia sido desposada por outro homem, quando Davi fugia 
das perseguições de Saul. E agora, reinando sobre Hebrom ao início de 
sua carreira, pede sua mulher de volta. Tentaremos nesta, e nas próxi-
mas notas, traçar o perfil tipológico de Davi nas suas semelhanças com 
seu Senhor perseguido e prometido a reinar. 
Mical se liga afetivamente a Davi 
da mesma forma que Israel um dia 
foi desposada pelo SENHOR. 
"Convertei-vos, ó filhos rebeldes, 
diz o SENHOR; pois eu vos despo-
sei..." (J r 3.14). 
Mical e Israel se ligaram aos seus 
maridos somente depois que am-
bos pagassem um certo preço de 
resgate. 
“Então disse Saul: Assim direis a 
Davi: O rei não tem necessidade de 
dote, senão de cem prepúcios de 
filisteus, para se tomar vingança dos inimigos do rei... Então Davi 
se levantou, e partiu com os seus homens, e feriu dentre os filisteus 
duzentos homens, e Davi trouxe os seus prepúcios, e os entregou 
todos ao rei, para que fosse genro do rei; então Saul lhe deu por mu-
lher a sua filha” (1 Sm 18.25-27). 
“E o Senhor nos tirou do Egito com mão forte, e com braço es-
tendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres; e nos 
trouxe a este lugar, e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel” (Dt 
26.8-9). 
Ambos agiram além das expectativas, como bem atesta Paulo 
quando afirma que Deus “é poderoso para fazer tudo muito mais abun-
dantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Ef 3.20). 
Mas o que mais impressiona é a atitude de desprezo das duas 
mulheres. Mical, no momento mais sublime da vida nacional e espiri-
tual de Israel e do seu rei – quando Davi transportava a arca do Senhor 
para Jerusalém – o despreza em seu coração. 
“E sucedeu que, entrando a arca do Senhor na cidade de Davi, 
Mical, a filha de Saul, estava olhando pela janela; e, vendo ao rei Davi, 
que ia bailando e saltando diante do Senhor, o desprezou no seu 
coração” (6.16). 
Um dia, também Jesus transportou sua própria arca para Jerusa-
lém, nos dias da sua carne, na esperança que fosse reconhecido como 
Messias autorizado de Deus. E qual a resposta do povo? 
“Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com 
este, e solta-nos Barrabás... Falou, pois, outra vez Pilatos, queren-
do soltar a Jesus... Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifi-
ca-o, crucifica-o” (Lc 23.18-21). 
E como já acentuamos antes – “E, engordando-se Jesurum, deu 
coices (engordaste-te, engrossaste-te, e de gordura te cobriste) e dei-
xou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação” (Dt 
32.15). 
Jeremias também já adiantava em teor profético. 
“Deveras, como a mulher se aparta aleivosamente 
[deslealmente] do seu marido, assim aleivosamente te houveste comi-
go, ó casa de Israel, diz o Senhor” (3.20). 
As duas terão castigo à altura do seu pecado. 
“E Mical, a filha de Saul, não teve filhos, até o dia da sua mor-
te” (6.23). 
“E, avistando [Jesus] uma figueira perto do caminho, dirigiu-se 
a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça 
fruto de ti! E a figueira secou imediatamente” (Mt 21.19). 
E assim como as servas dos servos de Davi dariam o louvor 
digno a Davi – “E ainda mais do que isto me envilecerei [tornar des-
prezível], e me humilharei aos meus olhos; mas das servas, de quem 
falaste, delas serei honrado” (6.22) – também Paulo faria esta distin-
ção. 
“E para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericór-
dia, como está escrito: Portanto eu te louvarei entre os gentios, e canta-
rei ao teu nome” (Rm 15.9). 
Tenhamos nós um coração manso e humilde que se alegra com 
os que se alegram com o Senhor, pois em breve nosso Senhor chamará 
sua noiva para estar com ele para sempre. Estamos todos prontos para 
este dia?! 
A seguir veremos outra faceta da vida de Davi, porém antes do 
seu reinado. 
 
3. Davi entre os estrangeiros 
Como pretendemos analisar vários ângulos tipológicos da vida 
de Davi, temos que retornar ao primeiro livro de Samuel já examinado 
por nós. Vamos a um breve contexto. 
Saul havia sido reprovado em dois testes – quanto a esperar Sa-
muel para sacrificar ao seu Deus, diante do cerco dos filisteus (1 Sm 
13) e quando não destruiu totalmente aos amalequitas, desprezando 
uma ordem direta divina e profética (1 Sm 15). 
Davi então é ungido rei por Samuel diante de seus irmãos, o 
que nos faz lembrar obrigatoriamente da unção de Jesus pelo Espírito 
no início de seu ministério: 
“E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batiza-
do também Jesus, orando ele, o céu se abriu; e o Espírito Santo desceu 
sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do 
céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado [o significado do nome Da-
vi], em ti me comprazo” (Lc 3.21-22). 
A partir daqui Davi terá uma vida dupla – ora em companhia de 
Saul em seu reino, ora na casa de seu pai com suas ovelhas – lembran-
do o ministério duplo de Jesus – ora junto ao trono do Pai em interces-
são, ora junto às ovelhas dispersas de Israel. 
“Davi, porém, ia e voltava de Saul, para apascentar as ovelhas 
de seu pai em Belém” (1 Sm 17.15). 
Mas a derradeira falha de Saul diante de toda a nação fica ex-
plícita em sua falta de coragem, falta de comunhão divina, falta de ati-
tude diante de Golias – afrontador de Israel e por analogia, Satanás 
afrontando céus e terra na falta de um campeão. O filho amado aparece 
e lhe corta a cabeça, numa clara alusão às palavras de Paulo. 
“Havendo riscadoa cédula que era contra nós nas suas orde-
nanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio 
de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, 
os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Cl 2.14-15). 
Com a vitória triunfal de Davi, e aos olhos de todo o povo, ele é 
integrado definitivamente ao reino de Saul, mas aí começam seus pro-
blemas. Sua clara dignidade pessoal, sua eleição aos olhos do próprio 
Deus, o abandono do Espírito do Senhor na vida de Saul, levam a uma 
perseguição insistente e sistemática da parte do rei reprovado. 
Desnecessário lembrar toda perseguição de Satanás na vida e 
ministério de Jesus. 
Davi chega ao ponto de ter que fugir de Israel e se abrigar entre 
os inimigos de seu próprio povo, vivendo como um banido, um revol-
toso, um desertor entre estrangeiros. Citemos apenas um caso. 
“E Davi levantou-se, e fu-
giu aquele dia de diante de Saul, e 
foi a Aquis, rei de Gate [cidade dos 
filisteus]. Porém os criados de 
Aquis lhe disseram: Não é este Da-
vi, o rei da terra? Não se cantava 
deste nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi os 
seus dez milhares? E Davi considerou estas palavras no seu ânimo, e 
temeu muito diante de Aquis, rei de Gate. Por isso se contrafez diante 
dos olhos deles, e fez-se como doido entre as suas mãos, e esgrava-
tava nas portas de entrada, e deixava correr a saliva pela barba” (1 Sm 
21.10-13). 
Ora, se Davi já era rei de Israel pela unção de Samuel, mas ti-
nha que fugir de diante de Saul, então Saul era um usurpador do trono 
de Israel, exatamente como Satanás é hoje um usurpador do trono do 
mundo, pois ‘o mundo ainda jaz no maligno’ embora a vitória esmaga-
dora de Cristo na cruz. 
Isto nos leva a crer, por analogia, 1) a presente era da Igreja, 
onde o evangelho é pregado e aceito no mundo, pelos gentios, enquan-
to 2) Israel está por um pouco de tempo ‘esquecido’ aos olhos de 
Deus. Comparemos duas passagens acerca destas duas visões. 
“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus 
se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, 
pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glór ia” (! 
Tm 3.16). 
“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que 
não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte 
sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado (Rm 11.25). 
E assim como Davi teve que aguardar a destruição do reinado 
ímpio de Saul para poder reinar, também o Filho de Deus espera agora 
que certos inimigos sejam derrotados pela mão potente de Deus para 
poder reinar, não só sobre Israel, mas sobre todo o mundo. 
 “Mas este [Jesus], havendo oferecido para sempre um único 
sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, daqui em 
diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo 
de seus pés” (Hb 10.12-13). 
E quanto à ‘loucura’ de Davi entre os gentios, poderíamos en-
contrar um interessante paralelo em Paulo. 
“Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiri-
dor deste século [Satanás]? Porventura não tornou Deus louca a 
sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo 
não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os 
crentes pela loucura da pregação” (1 Co 1.20-21). 
Realmente são muitos os paralelos entre a história do amado de 
Deus e o amado do Pai. E certamente nem enxergamos um décimo do 
que poderia ser visto. 
Que Deus nos agracie nestes últimos dias a andar com propósi-
to firme diante de Deus, como Davi sempre andou. 
Passaremos a seguir para Mefibosete, outro personagem ligado 
a Davi e suas tipologias. 
4. Mefibosete – o agraciado 
Davi, após devidamente entronizado e com uma administração 
relativamente segura sobre Israel, preocupa-se com o destino da famí-
lia de Jônatas, seu amigo mais precioso. 
“Há ainda alguém que tenha ficado da casa de Saul, para que 
lhe faça benevolência por amor de Jônatas?” (9.1). 
A resposta de Ziba, servo na casa de Saul, indica com certo 
desprezo que ainda havia alguém, e ele faz questão de frisar sua condi-
ção física. 
“Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés” (9.3). 
Ele tentou influenciar negativamente com uma observação mal-
dosa, pois não conhecia o coração complacente de Davi, sempre pron-
to a demonstrar benevolência. E é aqui que recomeçamos nossa tipolo-
gia a respeito de Davi e Israel. Este povo também era coxo à sua ma-
neira. 
“Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando co-
xeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se 
Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu” (1 Re 18.21). 
O silêncio do povo de Israel diante daquele desafio atrevido de 
Elias a Acabe e seus 850 profetas do engano, demonstra bem sua inca-
pacidade em se erguer com firmeza e clamar juntamente com o profeta 
o nome de seu Senhor. 
“Por isso o direito se tornou atrás, e a justiça se pôs de longe; 
porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode 
entrar” (Is 59.14). 
O significado de Mefibosete – ‘da boca da vergonha’ – também 
encontra eco em seu povo. 
“Para que te lembres disso, e te envergonhes, e nunca mais 
abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando eu te expiar 
de tudo quanto fizeste, diz o Senhor DEUS” (Ez 16.63). 
 Mas como garante o Senhor pela boca de Paulo – “onde o pe-
cado abundou, superabundou a graça” (Rm 5.20). 
Do seu estado aviltante, o rei humano providenciará terra e co-
munhão íntima em quem encontramos reflexo no rei divino. 
“Então chamou Davi a Ziba, moço de Saul, e disse-lhe: Tudo o 
que pertencia a Saul, e a toda a sua casa, tenho dado ao filho de 
teu senhor. Trabalhar -lhe-ás, pois, a terra, tu e teus filhos, e teus ser-
vos, e recolherás os frutos, para que o 
filho de teu senhor tenha pão para co-
mer; mas Mefibosete, filho de teu se-
nhor, sempre comerá pão à minha me-
sa” (9.9-10). 
Pelo comparativo da sombra, Israel 
também herdará toda sua terra no mo-
mento oportuno bem como comunhão 
íntima com Cristo. 
“Eis que EU os congregarei de todas as 
terras, para onde os tenho lançado 
na minha ira, e no meu furor, e na mi-
nha grande indignação; e os tornarei a 
trazer a este lugar, e farei que habitem 
nele seguramente. E eles serão o meu 
povo, e eu lhes serei o seu Deus... E alegrar-me-ei deles, fazendo-lhes 
bem; e plantá-los-ei nesta terra firmemente, com todo o meu cora-
ção e com toda a minha alma” (Jr 32.37-41). 
Salmo 23, usado alegoricamente para a Igreja de Cristo e refri-
gério de seus filhos, fala excelentemente para Israel em seu descanso 
futuro e comunhão íntima com seu Deus no milênio. 
“Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus 
inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. 
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias 
da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias” (Sl 23.5-
6). 
 O destino eterno de reinado de Davi é o mesmo destino de seus 
súditos. Mas como vamos frisar outras vezes, não antes que os inimi-
gos de Israel forem subjugados. 
“O Senhor sairá como poderoso, como homem de guerra des-
pertará o zelo; clamará, e fará grande ruído, e prevalecerá contra seus 
inimigos. Por muito tempo me calei [nestes 2000 anos]; estive em 
silêncio, e me contive; mas agora darei gritos como a que está de par-
to, e a todos os assolarei e juntamente devorarei” (Is 42.13-14). 
Assim como Israel será trazido de volta ao convívio pacífico 
com seu Deus somente após a destruição de seus inimigos no período 
tribulacional já às portas, Davi também só pôde estender sua miseri-
córdia ao pobre coxo (cap. 9 de Segundo Samuel), depois de subjuga-
do seus inimigos como indica o capítulo 8 anterior. 
Israel está em sua terra agora, enganosamente seguro, mas sem 
o seu Deus. Novamente o Senhor os espalhará pelas mãos do falso 
Messias. Serão perseguidose massacrados. Mas seus inimigos também 
serão julgados, então a luz de Israel voltará a brilhar sobre o mundo 
como profetiza Isaías. 
“Faço chegar a minha justiça, e não estará ao longe, e a minha 
salvação não tardará; mas estabelecerei em Sião a salvação, e em Isra-
el a minha glória” (Is 46.13). 
 “Volta, ó Senhor, para os muitos milhares de Israel” (Nm 
10.36). 
5. Uma casa para a arca de Deus 
Sabe aqueles momentos em que não temos muito o que fazer, 
mas sentimos que ainda falta algo? Davi estava em “descanso de todos 
os seus inimigos em redor” (7.1). Olhou para sua casa bem montada e 
lembrou que a arca de Deus repousava em uma tenda. 
“Disse o rei ao profeta Natã: Eis que eu moro em casa de cedro, 
e a arca de Deus mora dentro de cortinas” (7.2). 
Não havia nada de errado em sua percepção, era em todo verda-
deira. E como servo fiel do Senhor, consultou o profeta Natã. Este foi 
pronto em responder. 
“E disse Natã ao rei: Vai, e faze tudo quanto está no teu cora-
ção; porque o Senhor é contigo” (7.3). 
Uma coisa é sermos do Senhor, e a Palavra de Deus nos garante 
através de Paulo que “tudo é vosso” (1 Co 3.21-23). Outra coisa é sa-
ber se podemos agir em todas estas coisas. 
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos 
céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 
7.21). 
Natã foi rápido em sua resposta positiva pois lhe pareceu (como 
parece a muitos hoje!) que se era algo para Deus seria inevitável e 
obrigatoriamente bom. Mas esta não era a perspectiva do Senhor. 
“Vai, e dize a meu servo Davi: Assim diz o Senhor: Edificar-
me-ás tu uma casa para minha habitação?... falei porventura algu-
ma palavra a alguma das tr ibos de Israel, a quem mandei apascen-
tar o meu povo de Israel, dizendo: Por que não me edificais uma casa 
de cedro?” (7.5-7). 
Deus não aceita nada para Ele que não venha dele mesmo, que 
não venha da Sua vontade Santa e Soberana. Paulo sabia bem disto. 
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas 
Cristo vive em mim” (Gl 2.20). 
Agostinho tem um pensamento muito interessante, que ilustra 
bem o que propomos – “Dai-me o que ordenais, e ordenai-me o que 
quiserdes”. 
Só Deus pode construir uma casa para Deus. Nenhum homem 
mortal e temporal pode conceber algo para o imortal e eterno. Ele mes-
mo então responde sempre na sua graciosidade imerecida típica. 
“Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus 
pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o 
qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará 
uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para 
sempre” (7.12-13). 
 Salomão, sabemos, realmente construiu uma casa ao Senhor, 
inclusive com uma pompa desmesurada. Mas ele mesmo reconheceu 
que, apesar da sua grandeza e magnificência, não era suficiente. 
“Mas, na verdade, ha-
bitaria Deus na terra? Eis 
que os céus, e até o céu dos 
céus, não te poderiam conter, 
quanto menos esta casa que 
eu tenho edificado” (1 Re 
8.27). 
É exatamente onde o homem tem dificuldade de aceitar e en-
tender que Deus age e transcende. 
“E o Verbo se fez carne, e habitou [tabernaculou no original] 
entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, 
cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14). 
Era desta casa que Deus falava a Davi de forma inédita. 
 “Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não qui-
seste, mas corpo me preparaste” (Hb 10.5). 
O mesmo tabernáculo de Deus na terra desafiou seus filhos in-
crédulos. 
“Jesus respondeu, e disse-lhes: Derrubai este templo, e em três 
dias o levantarei” (Jo 2.19). 
 No entanto, apesar de Jesus ser este tabernáculo em que Deus 
podia habitar entre os homens, Ele não foi reconhecido pelos seus. 
Sendo crucificado e ressuscitado ao terceiro dia, subiu aos céus, 
“esperando até que os seus inimigos sejam postos por estrado de seus 
pés” (Hb 10.13). 
Ele retornará para Sua entrada (agora sim triunfal!) no templo 
de Deus que se construirá segundo os moldes de Ezequiel para Sua 
entronização. A ocasião para esta entrada definitiva se dará na mesma 
sequência proposta nesta mesma profecia que analisamos. 
“E prepararei lugar para o meu povo, para Israel, e o plantarei, 
para que habite no seu lugar, e não mais seja removido, e nunca 
mais os filhos da perversidade o aflijam, como dantes” (7.10). 
Somente quando Israel estiver seguro no seu lugar, seus peca-
dos lavados, seu templo devidamente santificado, que seu Messias tão 
esperado ‘confirmará o trono do seu reino [Davi] para sempre’. 
Ainda que isto não fale diretamente para nós, tem o leitor e lei-
tora convicção destas coisas? Aguarda e deseja do fundo de sua alma 
todo o bem para este povo sofrido, mas escolhido? 
Como diz a Escritura – “o endurecimento veio em parte sobre 
Israel, até que a plenitude dos gentios [eu e você] haja entrado. E as-
sim todo o Israel será salvo, como está escr ito: De Sião virá o Li-
bertador, e desviará de Jacó as impiedades” (Rm 11.25-26). 
Comentaremos logo após sobre Absalão e sua triste tipologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Absalão e seu comércio 
Sempre interpretei esta curiosa passagem de Absalão como 
uma referência tipológica (porém lembrando o passado) do comércio 
que Satanás fez no céu para destronar o Todo Poderoso, quando arre-
gimentou um grande grupo de afiliados em sua rebeldia contra Deus. 
Afinal, Absalão e toda sua beleza e astúcia que se levantam contra o 
rei, favorecem tal interpretação. Mas talvez possa falar também de seu 
filho na terra – o anticristo – em rebelião contra Deus. Vamos tentar 
esmiuçar esta nova visão, aliás que me surgiu enquanto procurava as-
suntos para estas notas. 
Toda história de Absalão começa com o estupro de Tamar por 
outro irmão dela. Tamar significa ‘palmeira’, e em busca do significa-
do espiritual deste nome, encontrei esta passagem esclarecedora de 
Cantares que poetiza o amor do Senhor pela sua virgem Israel. 
“A tua estatura 
é semelhante à palmei-
ra; e os teus seios são 
semelhantes aos cachos 
de uvas [falando de sa-
cerdócio]... Levantemo-
nos de manhã para ir às 
vinhas... As mandrágo-
ras [lembram a br iga 
das duas esposas de Jacó – Lia e Raquel em Gn 30] exalam o seu per-
fume...” (Ct 7.7-13). 
Toda a Escritura é repleta de passagens indicando a virgindade 
original da nação desposada pelo Senhor, mas, por causa de seus maus 
caminhos, o adultério e prostituição espiritual contaminam esta ima-
gem. Vamos citar uma passagem no Antigo Testamento referindo-se 
aos três comandos essenciais e corruptos do povo, e uma do Novo nos 
mesmos moldes porém de forma mais abrangente. 
“Conspiração dos seus profetas há no meio dela, como um 
leão que ruge, que arrebata a presa; eles devoram as almas... Os seus 
sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas 
santas... Os seus príncipes no meio dela são como lobos que arrebatam 
a presa, para derramarem sangue, para destruírem as almas... Ao 
povo da terra oprimem gravemente, e andam roubando, e fazendo vio-
lência ao pobre e necessitado” (Ez 22.25-29). 
“Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais 
aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos 
que estão entrando” (Mt 23.13). 
Amnom, o irmão que violentou Tamar, estranhamente significa 
‘Fiel’. Mas fiel em quê, poderíamos perguntar, diante desta exibição 
escabrosa de maldade? Penso que fiel a si mesmo, aos seus próprios 
desejos carnais, a ponto de se fingir doente para abusar de sua própria 
irmã. 
E depois do abuso a enxota miseravelmente. Não foi assim que 
agiram os cabeças de Israel em praticamente toda sua história, fazendo 
do povo mero joguete de suas cobiças perversas? 
Nesta mesma sequência de ais aos escribas e fariseus, talvez 
esta fale bem do que estamos propondo. 
“Assim também vós exteriormente pareceis justos [ou fiéis]aos 
homens, mas inter iormente estais cheios de hipocr isia e de iniqui-
dade” (Mt 23.28). 
Voltando ao caso da palmeira violentada por seu próprio irmão, 
Absalão recolhe sua irmã em casa sem maiores cuidados, lembrando 
uma triste condição do povo de Israel perante seus líderes. Associemos 
estas passagens. 
“E Absalão, seu irmão, lhe disse: Esteve Amnom, teu irmão, 
contigo? Ora, pois, minha irmã, cala-te; é teu irmão. Não se angustie 
o teu coração por isto. Assim ficou Tamar, e esteve solitária em casa 
de Absalão seu irmão” (2 Sm 13.20). 
“Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à 
avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade. 
E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, 
paz; quando não há paz” (Jr 6.13-14). 
Assim como Absalão curou superficialmente a ferida de sua 
irmã, também o anticristo proporcionará uma paz falsa ao seu povo 
logo em breve. 
“E ele [a besta que sobe do mar de Ap 13.1] firmará aliança 
com muitos por uma semana [sete anos futuros]; e na metade da 
semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abo-
minações virá o assolador [a besta do mar que sobe agora do abis-
mo de Ap 11.7], e isso até à consumação” (Dn 9.27). 
O meio que Absalão emprega para enganar os súditos de Davi 
será o mesmo meio que a besta usará para enganar Israel nesta semana 
futura – um comércio de mentiras, hipocrisia, falsas esperanças e os-
tentação – mas com intuito único de governar como usurpador. Com-
paremos. 
“E aconteceu depois disto que Absalão fez aparelhar carros e 
cavalos, e cinquenta homens que corressem adiante dele... E suce-
dia que a todo o homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a 
juízo, o chamava Absalão a si, e lhe dizia: De que cidade és tu? E, di-
zendo ele: De uma das tribos de Israel é teu servo; então Absalão lhe 
dizia: Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te 
ouça da parte do rei... Sucedia também que, quando alguém se 
chegava a ele para se inclinar diante dele, ele estendia a sua mão, e 
pegava dele, e o beijava [o beijo de Judas]. E desta maneira fazia 
Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo; assim furtava Ab-
salão o coração dos homens de Israel” (15.1-6). 
“Filho do homem, dize ao príncipe [não ao rei] de Tiro: Assim 
diz o Senhor Deus: Porquanto o teu coração se elevou e disseste: Eu 
sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares; 
e não passas de homem, e não és Deus, ainda que estimas o teu cora-
ção como se fora o coração de Deus; eis que tu és mais sábio que Da-
niel; e não há segredo algum que se possa esconder de ti. Pela tua 
sabedoria e pelo teu entendimento alcançaste para ti riquezas, e 
adquiriste ouro e prata nos teus tesouros. Pela extensão da tua sabedo-
ria no teu comércio aumentaste as tuas riquezas; e eleva-se o teu 
coração por causa das tuas riquezas” (Ez 28.2-5). 
Que esta passagem, usando alegoricamente a figura do príncipe 
de Tiro (cidade altamente comercial dos fenícios), representa o anti-
cristo na sua arrogante presunção divina, fica aprovada pelas próprias 
palavras do verdadeiro Cristo e do maior de seus apóstolos. 
“Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que 
falou o profeta Daniel, está no lugar santo [no templo de Deus]; 
quem lê, entenda...” (Mt 24.15). 
“Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será as-
sim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do peca-
do, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o 
que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como 
Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2.3-4). 
Outra situação muito interessante da semelhança de Absalão e 
a besta futura está no estupro das dez concubinas de Davi a pleno sol. 
“E saiu o rei [Davi fugindo de Absalão], com toda a sua casa, a 
pé; deixou, porém, o rei dez mulheres concubinas, para guardarem a 
casa... E disse Aitofel a Absalão: Possui as concubinas de teu pai, 
que deixou para guardarem a casa; e assim todo o Israel ouvirá que te 
fizeste aborrecível para com teu pai; e se for talecerão as mãos de 
todos os que estão contigo. 
Estenderam, pois, para Absalão uma tenda no terraço; e Absalão pos-
suiu as concubinas de seu pai, perante os olhos de todo o Isra-
el” (15.16; 16.21-22). 
Também o anticristo perseguirá implacavelmente a Israel no 
período tribulacional. 
“E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a 
mulher [Israel]que dera à luz o filho homem [Jesus]... E a serpente 
lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela 
corrente a fizesse arrebatar... E o dragão irou-se contra a mulher, e foi 
fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os man-
damentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo” (Ap 12.13-
17). 
Estas dez concubinas violentadas e depois separadas sem co-
munhão com Davi, depois de reaver seu trono, podem também já ante-
cipar as 10 tribos do norte que serão levadas em cativeiro definitivo 
para a Assíria. 
Deixo apenas mais uma passagem extremamente interessante 
quanto ao caráter de 10 virgens futuras para que o leitor e leitora pos-
sam meditar. 
“Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, to-
mando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas 
eram prudentes, e cinco loucas... E, tardando o esposo, tosquenejaram 
todas [nenhuma deixou de dormir], e adormeceram” (Mt 25.1-5). 
Possamos nós, como corpo de Cristo, estar atentos a todos es-
tes breves sinais e mais breve retorno ainda de nosso Senhor e Salva-
dor Jesus! 
7. O cântico [profético] de Davi 
Sabe quando temos aquela vontade de gritar aos quatro ventos 
que o Senhor nos libertou de alguma grande prova ou nos agraciou 
com tremendo favor? 
A carreira de Davi não foi fácil. Alguns anos sendo perseguido 
pelo ‘rei’ Saul, encurralado em morte iminente em algumas ocasiões, 
desterrado outras vezes, guerras constantes com seus inimigos na con-
quista de territórios para sua jovem nação, além de seus próprios erros 
a que todos nós também estamos sujeitos. Ele e o Espírito acharam por 
bem gravar um agradecimento todo especial que ficasse eternizado. 
“E Falou Davi ao SENHOR as palavras deste cântico, no dia 
em que o SENHOR o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das 
mãos de Saul” (2 Sm 22.1). 
Mas sabemos que, quando o Espírito age, suas ações não se 
prendem somente ao presente, mas dilatam suas verdades para o futu-
ro. É aquele “fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que 
pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera” (Ef 3.20). 
O cântico falava tanto do livramento de Davi, quanto do livra-
mento do verdadeiro Rei Jesus que era tipificado por ele. Mas também 
falava do livramento ainda futuro do remanescente de Israel que será 
ferozmente perseguido pela besta que sobe do mar e do abismo em 
tribulação muito próxima. Vamos a algumas análises. 
Quanto à primeira vinda de Cristo, sabemos toda sua persegui-
ção implacável e sua necessidade de intercessão constante. Como não 
ver no clamor de Davi o verdadeiro alvo do Espírito no drama do 
Monte das Oliveiras? 
“Estando em angústia, invoquei ao Senhor, e a meu Deus 
clamei; do seu templo ouviu ele a minha voz, e o meu clamor che-
gou aos seus ouvidos” (22.7). 
“E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor 
tornou-se como grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão” (Lc 
22.44). 
 “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor 
e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvi-
do quanto ao que temia” (Hb 5.7). 
E quanto à sua segunda vinda em glória, exatamente quando vai 
salvar seu povo perseguido e acuado no vale do Armagedom? 
“Então se abalou e tremeu a terra, os fundamentos dos céus se 
moveram e abalaram, porque ele se irou. Subiu fumaça de suas nari-
nas, e da sua boca um fogo devorador;carvões se incenderam dele. E 
abaixou os céus, e desceu; e uma escur idão havia debaixo de seus 
pés” (22.8-10). 
“Desde o alto enviou, e me tomou; tirou-me das muitas águas. 
Livrou-me do meu poderoso inimigo, e daqueles que me tinham ódio, 
porque eram mais fortes do que eu” (22.17-18). 
“E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, 
que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras 
será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um 
vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a ou-
tra metade dele para o sul. E fugireis pelo vale dos meus montes, pois 
o vale dos montes chegará até Azel... Então virá o Senhor meu Deus, e 
todos os santos contigo” (Zc 14.4-5). 
Davi foi implacavelmente perseguido e viu seu livramento e 
salvação. Jesus foi esmagado sob todas as circunstâncias humanas, di-
vinas e demoníacas, mas obteve sua vitória e altíssimo galardão. O re-
manescente judaico futuro também será perseguido sem tréguas, mas 
obterá a mesma vitória e galardão proporcionais à sua provação. 
Peço que o leitor e leitora façam uma releitura 
deste cântico sob estas três perspectivas e garanto que 
este cântico terá um novo sabor. 
Possamos nós cantar como Davi. 
“O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do 
Senhor refinada; e é o escudo de todos os que nele con-
fiam. Por que, quem é Deus, senão o Senhor? E quem é 
rochedo, senão o nosso Deus?” (22.31-32). 
Findamos assim estas notas sobre o segundo li-
vro de Samuel, e partimos certos de Sua infinita bonda-
de para o primeiro livro de Reis. 
Ficaria muito feliz e honrado se você me acompanhasse em 
mais esta jornada!

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