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ação direta de inconstitucionalidade

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Controle de 
constitucionalidade
(arts. 97; 102, incs. I, “a” e “p”, e III, e §§ 1º, 2º e 3º; 103; 
125, § 2º; e 129, inc. IV)
Prof. Marcelo Caminha Filho
Controle concentrado de 
constitucionalidade
É o controle de constitucionalidade que se “concentra” em
determinados Tribunais.
Pode ser feito apenas pelo Supremo Tribunal Federal, quando
o parâmetro for a Constituição Federal, e pelos Tribunais de
Justiça, quando o parâmetro for a Constituição Estadual.
Controle concentrado de constitucionalidade
Efeitos da declaração de inconstitucionalidade
● ex tunc: retroagem à data do "nascimento” do ato.
○ Modulação de efeitos: admitida por previsão legal (art.
27 da Lei nº 9.868/99 e art. 11 da Lei nº 9.882/99) .
○ Requisitos: voto de 2/3 dos membros e razões de
segurança jurídica ou de excepcional interesse social.
Controle concentrado de constitucionalidade
Efeitos da declaração de inconstitucionalidade
● erga omnes: declaração de inconstitucionalidade afeta todos.
● Efeito vinculante: relativamente aos demais órgãos do
Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta,
nas esferas federal, estadual e municipal.
Controle concentrado de constitucionalidade
●
● Efeito vinculante: relativamente aos demais órgãos do
Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta,
nas esferas federal, estadual e municipal.
Controle concentrado de constitucionalidade
E o Legislativo e o Executivo??
●
● Efeito vinculante: relativamente aos demais órgãos do
Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta,
nas esferas federal, estadual e municipal.
Controle concentrado de constitucionalidade
E o Legislativo e o Executivo??
REAÇÃO LEGISLATIVA!
●
● Efeito vinculante: relativamente aos demais órgãos do
Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta,
nas esferas federal, estadual e municipal.
Controle concentrado de constitucionalidade
E o Supremo Tribunal Federal?
NÃO!
Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Em março de 2017, o Supremo 
Tribunal Federal, em decisão definitiva de mérito proferida no âmbito de 
uma Ação Declaratória de Constitucionalidade, com eficácia contra 
todos (erga omnes) e efeito vinculante, declarou que a lei federal, que 
autoriza o uso de determinado agrotóxico no cultivo de soja, é 
constitucional, desde que respeitados os limites e os parâmetros 
técnicos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA). Inconformados com tal decisão, os congressistas do partido Y
apresentaram um projeto de lei perante a Câmara dos Deputados 
visando proibir, em todo o território nacional, o uso do referido 
agrotóxico e, com isso, “derrubar” a decisão da Suprema Corte. Em 
outubro de 2017, o projeto de lei é apresentado para ser votado. Diante 
da hipótese narrada, assinale a afirmativa correta.
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(A) A superação legislativa das decisões definitivas de mérito do 
Supremo Tribunal Federal, no âmbito de uma ação declaratória de 
constitucionalidade, deve ser feita pela via da emenda constitucional, 
ou seja, como fruto da atuação do poder constituinte derivado 
reformador; logo, o projeto de lei proposto deve ser impugnado por 
mandado de segurança em controle prévio de constitucionalidade.
(B) Embora as decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo 
Tribunal Federal nas ações declaratórias de constitucionalidade não 
vinculem o Poder Legislativo em sua função típica de legislar, a 
Constituição de 1988 veda a rediscussão de temática já analisada pela 
Suprema Corte na mesma sessão legislativa, de modo que o projeto de 
lei apresenta vício formal de inconstitucionalidade.
(C) Como as decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo 
Tribunal Federal em sede de controle concentrado de 
constitucionalidade gozam de eficácia contra todos e efeito vinculante, 
não poderia ser apresentado projeto de lei que contrariasse questão já 
pacificada pela Suprema Corte, cabendo sua impugnação pela via da 
reclamação constitucional.
(D) O Poder Legislativo, em sua função típica de legislar, não fica 
vinculado às decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo 
Tribunal Federal no controle de constitucionalidade, de modo que o 
projeto de lei apresentado em data posterior ao julgamento poderá ser 
regularmente votado e, se aprovado, implicará a superação ou reação 
legislativa da jurisprudência.
(C) Como as decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo 
Tribunal Federal em sede de controle concentrado de 
constitucionalidade gozam de eficácia contra todos e efeito vinculante, 
não poderia ser apresentado projeto de lei que contrariasse questão já 
pacificada pela Suprema Corte, cabendo sua impugnação pela via da 
reclamação constitucional.
(D) O Poder Legislativo, em sua função típica de legislar, não fica 
vinculado às decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo 
Tribunal Federal no controle de constitucionalidade, de modo que o 
projeto de lei apresentado em data posterior ao julgamento poderá 
ser regularmente votado e, se aprovado, implicará a superação ou 
reação legislativa da jurisprudência.
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB O Supremo Tribunal Federal (STF), 
em decisão definitiva de mérito proferida em sede de Ação Direta de 
Inconstitucionalidade, declarou inconstitucional determinada lei do 
Estado Alfa. Meses após a referida decisão, o Estado Sigma, após regular 
processo legislativo e sanção do Governador, promulga uma lei estadual 
com teor idêntico àquele da lei federal que fora declarada 
inconstitucional pelo STF. Com base no ordenamento jurídico-
constitucional vigente, assinale a afirmativa correta.
(A) As decisões proferidas em sede de controle concentrado, como no 
caso da Ação Direta de Inconstitucionalidade, gozam de efeitos erga 
omnes e vinculam o Poder Legislativo e o Poder Executivo; logo, a 
inconstitucionalidade da lei do Estado Sigma pode ser arguída em 
reclamação ao STF.
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(B) A norma editada pelo Estado Sigma, ao contrariar decisão definitiva de 
mérito proferida pela Suprema Corte, órgão de cúpula do Poder Judiciário 
ao qual compete, precipuamente, a guarda da Constituição, já nasce nula de 
pleno direito e não produz quaisquer efeitos.
(C) A decisão definitiva de mérito proferida pelo STF em sede de Ação 
Direta de Inconstitucionalidade não possui efeito vinculante, razão pela 
qual inexiste óbice à edição de lei estadual com teor idêntico àquele de 
outra lei estadual que fora declarada inconstitucional pela Suprema Corte.
(D) A referida decisão proferida pelo STF, declarando a 
inconstitucionalidade da lei do Estado Alfa, apenas vincula os demais órgãos 
do Poder Judiciário e a administração pública direta e indireta, não o Poder 
Legislativo em sua função típica de legislar; logo, pode ser proposta nova 
ADI.
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB O Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão definitiva de 
mérito proferida em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade, declarou inconstitucional 
determinada lei do Estado Alfa. Meses após a referida decisão, o Estado Sigma, após regular processo 
legislativo e sanção do Governador, promulga uma lei estadual com teor idêntico àquele da lei federal 
que fora declarada inconstitucional pelo STF. Com base no ordenamento jurídico-constitucional 
vigente, assinale a afirmativa correta.
(A) As decisões proferidas em sede de controle concentrado, como no caso da Ação Direta de 
Inconstitucionalidade, gozam de efeitos erga omnes e vinculam o Poder Legislativo e o Poder 
Executivo; logo, a inconstitucionalidade da lei do Estado Sigma pode ser arguída em reclamação ao 
STF.
(B) A norma editada pelo Estado Sigma, ao contrariar decisão definitiva de mérito proferida pela 
Suprema Corte, órgão de cúpula do Poder Judiciário ao qual compete, precipuamente, a guardada 
Constituição, já nasce nula de pleno direito e não produz quaisquer efeitos.
(C) A decisão definitiva de mérito proferida pelo STF em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade 
não possui efeito vinculante, razão pela qual inexiste óbice à edição de lei estadual com teor idêntico 
àquele de outra lei estadual que fora declarada inconstitucional pela Suprema Corte.
(D) A referida decisão proferida pelo STF, declarando a inconstitucionalidade da lei do Estado Alfa, 
apenas vincula os demais órgãos do Poder Judiciário e a administração pública direta e indireta, 
não o Poder Legislativo em sua função típica de legislar; logo, pode ser proposta nova ADI.
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Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB A lei federal nº 123, sancionada em 
2012, é objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta por 
partido político com representação no Congresso Nacional. O referido 
diploma legal é declarado materialmente inconstitucional pelo Supremo 
Tribunal Federal (STF), em março de 2014. Em outubro de 2016, membro 
da Câmara dos Deputados apresenta novo projeto de lei ordinária 
contendo regras idênticas àquelas declaradas materialmente 
inconstitucionais. Tomando por base o caso apresentado acima, assinale a 
afirmativa correta.
(A)A decisão proferida pelo STF produz eficácia contra todos e efeito 
vinculante relativamente aos órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e 
Judiciário, inclusive nas suas funções típicas; logo, o novo projeto de lei 
ordinária, uma vez aprovado pelo Congresso Nacional, será nulo por 
ofensa à coisa julgada.
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(B) Em observância ao precedente firmado na referida Ação Direta de 
Inconstitucionalidade, o plenário do STF pode, em sede de controle 
preventivo, obstar a votação do novo projeto de lei por conter regras 
idênticas àquelas já declaradas inconstitucionais.
(C) A decisão proferida pelo STF não vincula o Poder Legislativo ou o 
plenário do próprio Tribunal em relação a apreciações futuras da 
temática; logo, caso o novo projeto de lei venha a ser aprovado e 
sancionado, a Corte pode vir a declarar a constitucionalidade da nova lei.
(D) A decisão proferida pelo STF é ineficaz em relação a terceiros, porque 
o partido político com representação no Congresso Nacional não está 
elencado no rol constitucional de legitimados aptos a instaurar o processo 
objetivo de controle normativo abstrato.
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB A lei federal nº 123, sancionada em 2012, é objeto de Ação 
Direta de Inconstitucionalidade proposta por partido político com representação no Congresso 
Nacional. O referido diploma legal é declarado materialmente inconstitucional pelo Supremo Tribunal 
Federal (STF), em março de 2014. Em outubro de 2016, membro da Câmara dos Deputados apresenta 
novo projeto de lei ordinária contendo regras idênticas àquelas declaradas materialmente 
inconstitucionais. Tomando por base o caso apresentado acima, assinale a afirmativa correta.
(A)A decisão proferida pelo STF produz eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos 
órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, inclusive nas suas funções típicas; logo, o novo 
projeto de lei ordinária, uma vez aprovado pelo Congresso Nacional, será nulo por ofensa à coisa 
julgada.
(B) Em observância ao precedente firmado na referida Ação Direta de Inconstitucionalidade, o 
plenário do STF pode, em sede de controle preventivo, obstar a votação do novo projeto de lei por 
conter regras idênticas àquelas já declaradas inconstitucionais.
(C) A decisão proferida pelo STF não vincula o Poder Legislativo ou o plenário do próprio Tribunal 
em relação a apreciações futuras da temática; logo, caso o novo projeto de lei venha a ser aprovado 
e sancionado, a Corte pode vir a declarar a constitucionalidade da nova lei.
(D) A decisão proferida pelo STF é ineficaz em relação a terceiros, porque o partido político com 
representação no Congresso Nacional não está elencado no rol constitucional de legitimados aptos a 
instaurar o processo objetivo de controle normativo abstrato.
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Efeitos da declaração de inconstitucionalidade
Produz efeitos a partir da publicação.
Controle concentrado de constitucionalidade
Ação direta de 
inconstitucionalidade
(art. 102, incs. I, “a” e “p”, e § 2º e art. 103 da Constituição 
Federal e Lei nº 9.868, de 1999)
Prof. Marcelo Caminha Filho
● Quem tem competência para julgar?
● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle?
● Quem pode provocar o controle?
● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão?
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
●
●
●
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
“CRFB: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
federal ou estadual (...)”
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
“CRFB: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal ou estadual (...)”
Constituição Federal
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
Lei nº 9.868, de 1999:
“Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o processo e julgamento da ação
direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de
constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.”
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
○ Se for lei ou ato normativo, federal ou estadual, que viole a
Constituição Federal: o Supremo Tribunal Federal.
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de 
representação de inconstitucionalidade de leis ou atos 
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição 
Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um 
único órgão. 
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de 
representação de inconstitucionalidade de leis ou atos 
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição 
Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um 
único órgão. 
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de 
representação de inconstitucionalidade de leis ou atos 
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição 
Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um 
único órgão. 
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de 
representação de inconstitucionalidade de leis ou atos 
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição 
Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um 
único órgão. 
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
Constituição do Estado do RS: “Art. 95. Ao Tribunal de Justiça,
além do que lhe for atribuído nesta Constituição e na lei,
compete: (...) d) a ação direta da inconstitucionalidade de lei ou
ato normativo estadual perante esta Constituição, e de
municipal perante esta, inclusive por omissão;”
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
Constituição do Estado do RS: Art. 95. Ao Tribunal de Justiça,
além do que lhe for atribuído nesta Constituição e na lei,
compete: d) a ação direta da inconstitucionalidadede lei ou ato
normativo estadual perante esta Constituição, e de municipal
perante esta, inclusive por omissão;
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
○ Se for lei ou ato normativo, federal ou estadual, que viole a
Constituição Federal: o Supremo Tribunal Federal.
○ Se for lei ou ato normativo, estadual ou municipal, que viole a
Constituição Estadual: o Tribunal de Justiça.
Ação direta de inconstitucionalidade
● E se for norma distrital?
Ação direta de inconstitucionalidade
● E se for norma distrital?
CRFB: “Art. 32. (...) § 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as
competências legislativas reservadas aos Estados e
Municípios.”
Ação direta de inconstitucionalidade
● E se for norma distrital?
Depende da natureza. Se a lei tiver natureza de estadual, cabe
controle concentrado por conflito com CF (STF) ou com a Lei
Orgânica (TJ). Se for municipal, só com a Lei Orgânica (TJ).
Ação direta de inconstitucionalidade
● E se for norma distrital?
“CRFB: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito
Federal legislar concorrentemente sobre: (...)
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da
União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.”
“Art. 30. Compete aos Municípios:”
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle?
● Quem pode provocar o controle?
● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão?
Ação direta de inconstitucionalidade
●
● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle?
●
●
Ação direta de inconstitucionalidade
CRFB: “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
federal ou estadual (...)”
Ação direta de inconstitucionalidade
CRFB: “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal ou estadual (...)”
Parâmetro = Constituição Federal
Ação direta de inconstitucionalidade
CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de
representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição
Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um
único órgão. ”
Ação direta de inconstitucionalidade
CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de
representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição
Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um
único órgão. ”
Parâmetro = Constituição Estadual
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle?
Parâmetros: Constituição Federal (ADI) ou Constituição
Estadual (RI)
Ação direta de inconstitucionalidade
CRFB: “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal ou estadual (...)”
Ação direta de inconstitucionalidade
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei
federal ou estadual (...)
Basta ser qualquer uma das 
espécies legislativas do art. 59
Ação direta de inconstitucionalidade
Art. 59. O processo legislativo compreende 
a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Basta ser qualquer 
uma das espécies 
legislativas do art. 
59
Ação direta de inconstitucionalidade
Art. 59. O processo legislativo compreende 
a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Basta ser qualquer 
uma das espécies 
legislativas do art. 
59
Atenção! 
Emenda sim. 
Norma originária 
não!
Ação direta de inconstitucionalidade
CRFB: Art. 37. (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários: (...)
c) a de dois cargos privativos de médico;
CRFB: Art. 37. (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado
em qualquer caso o disposto no inciso XI: (...)
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde,
com profissões regulamentadas;
EC nº 19/1998 e EC nº 34/2001
Ação direta de inconstitucionalidade
● Não pode ser feito o controle de norma originária. Devem
ser harmonizadas (ADI 815: art. 45, § 1º, da CRFB — mín. 8 e
máx. 70 deputados).
Ação direta de inconstitucionalidade
CRFB: Art. 45. (...) § 1º O número total de Deputados, bem como 
a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será 
estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à 
população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano 
anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da 
Federação tenha menos de oito ou mais de setenta 
Deputados.
Ação direta de inconstitucionalidade
São Paulo: 46.289.333 habitantes = 70 Deputados Federais
661.276 hab. por deputado.
Roraima: 631.181 habitantes = 8 Deputados Federais
78.897 hab. por deputado.
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle?
Parâmetro: Constituição Federal (ADI) ou Constituição
Estadual (RI)
Objeto: Lei (art. 59)
Ação direta de inconstitucionalidade
Outras características da “Lei”:
● Não pode ser mero projeto.
● Ato normativo revogado ou de efeitos já exauridos:
○ Se foi antes da ação: cabe apenas ADPF.
○ Se foi depois da ação: ação perde o objeto (exceto fraude
processual ou reedição da mesma norma).
● Tratado internacional: penalidades por descumprimento.
Questão: lei em vacatio legis? Sim. Processo legislativo já esgotou-
se.
Ação direta de inconstitucionalidade
ato
normativo
Ação direta de inconstitucionalidade
ato
normativo
Ação direta de inconstitucionalidade
Precisa ser dotado de generalidade, abstração 
e autonomia (deve ser ato normativo primário).
Lei abstrata (Lei Complementar, nº 275, de 1998, do Município de Porto Alegre):
“Art. 1º Constitui o Patrimônio Histórico-Cultural, Natural e Paisagístico do
Município e o conjunto de bens móveis e imóveis e os espaços existentes em seu
território e que, por sua vinculação a fatos pretéritos memoráveis, a fatos atuais
significativos por seu valor cultural ou natural, ou por sua expressão paisagística, seja
de interesse público preservar e proteger contra ações destruidoras.”
Lei de efeitos concretos (PLL nº 134/16, do Município de Porto Alegre):
“Art. 1º Fica tombado, passando a integrar o Patrimônio Histórico-Cultural, Natural
e Paisagístico do Município de Porto Alegre, o imóvel conhecido como Armazém A7,
localizado no Cais Mauá.”
Ação direta de inconstitucionalidade
Autonomia: deve ser ato normativo primário.
Exemplos: resoluções do CNJ e do CNMP; regimentos internos;
portaria do MS que proibia a doação de sangue por homossexuais;
regimentos internos de tribunais; decretos autônomos; resoluções
administrativas de tribunais.
Ação direta de inconstitucionalidade
Constituição Federal
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros;
Lei
DECRETO-LEI Nº 37, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1966.
Art. 13 - É concedida isenção do imposto de importação, nos têrmos e condições estabelecidos no 
regulamento, à bagagem constituída de: I - roupas e objetos de uso ou consumo pessoal do passageiro, 
necessários a sua estada no exterior;
Ato infralegal
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1059,DE 02 DE AGOSTO DE 2010
Art. 2º Para os efeitos desta Instrução Normativa, entende-se por:
VII - bens de caráter manifestamente pessoal: aqueles que o viajante possa necessitar para uso próprio, 
considerando as circunstâncias da viagem e a sua condição física, bem como os bens portáteis destinados 
a atividades profissionais a serem executadas durante a viagem, excluídos máquinas, aparelhos e outros 
objetos que requeiram alguma instalação para seu uso e máquinas filmadoras e computadores pessoais; e
§ 1º Os bens de caráter manifestamente pessoal a que se refere o inciso VII do caput abrangem, entre 
outros, uma máquina fotográfica, um relógio de pulso e um telefone celular usados que o viajante porte 
consigo, desde que em compatibilidade com as circunstâncias da viagem.
Ação direta de inconstitucionalidade
Decreto autônomo x Decreto regulamentar.
CRFB: “Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir
decretos e regulamentos para sua fiel execução;
VI – dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e
funcionamento da administração federal, quando não implicar
aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b)
extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;”
Ação direta de inconstitucionalidade
Constituição Federal
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito (...) do trabalho;
Lei
Lei Estadual nº 2749, de 23 de junho de 1997, Estado do Rio de Janeiro
Art. 1º Fica proibida, em todos os estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços com 
sede ou filiais no Estado do Rio de Janeiro, a prática de revistas íntimas nos funcionários.
Ato infralegal
Decreto nº 23.591 de 13/10/1997, Estado do Rio de Janeiro
Regulamenta a Lei nº 2.749, de 23.06.97, que dispõe sobre a tutela da proibição de revistas 
íntimas em funcionários(as) pelas empresas.
Controle concentrado de constitucionalidade
In
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Não há autonomia, mas 
subordinação. Não cabe 
controle de 
constitucionalidade do ato 
infralegal.
Constituição Federal
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito (...) do trabalho;
Lei
Lei Estadual nº 2749, de 23 de junho de 1997, Estado do Rio de Janeiro
Art. 1º Fica proibida, em todos os estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços com 
sede ou filiais no Estado do Rio de Janeiro, a prática de revistas íntimas nos funcionários.
Ato infralegal
Decreto nº 23.591 de 13/10/1997, Estado do Rio de Janeiro
Regulamenta a Lei nº 2.749, de 23.06.97, que dispõe sobre a tutela da proibição de revistas 
íntimas em funcionários(as) pelas empresas.
Controle concentrado de constitucionalidade
Inconstitucional
Inconstitucional por arrastamento
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
federal ou estadual (...)
Norma municipal não será 
objeto de ADI – apenas de ADPF
Ação direta de inconstitucionalidade
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
federal ou estadual (...)
Norma municipal não será 
objeto de ADI – apenas de ADPF
Distrital apenas se 
tiver natureza de 
estadual (art. 24)!
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle?
Parâmetro: Constituição Federal (ADI) ou Constituição
Estadual (RI)
Objeto: Lei (art. 59) ou ato normativo (geral, abstrato e
autônomo)
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle?
● Quem pode provocar o controle?
● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão?
Ação direta de inconstitucionalidade
●
●
● Quem pode provocar o controle?
●
Ação direta de inconstitucionalidade
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Ação direta de inconstitucionalidade
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Ação direta de inconstitucionalidade
9
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
I - o Presidente da República; 
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República; 
Ação direta de inconstitucionalidade
3 cargos
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
I - o Presidente da República; 
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República; 
Ação direta de inconstitucionalidade
3 cargos
FEDERAIS
ESTADUAL
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
Ação direta de inconstitucionalidade
3 mesas
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
Ação direta de inconstitucionalidade
3 mesas
FEDERAIS
ESTADUAL
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Ação direta de inconstitucionalidade
3 entidades
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
Ação direta de inconstitucionalidade
Pelo menos um
representante em uma
das casas no momento
da propositura
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratóriade constitucionalidade:
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Ação direta de inconstitucionalidade
No mínimo, 3 federações
Representação em,
no mínimo, 9 Estados
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de
1998):
Em regra, são neutros ou universais (podem questionar 
qualquer ato – não precisam demonstrar seu interesse na 
declaração da inconstitucionalidade).
Ação direta de inconstitucionalidade
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de
1998):
Alguns são legitimados interessados ou especiais, pois
precisam demonstrar a pertinência temática: o seu interesse na
declaração, em relação à sua finalidade institucional.
Ação direta de inconstitucionalidade
Legitimados interessados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Ação direta de inconstitucionalidade
Legitimados interessados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Ação direta de inconstitucionalidade
Legitimados interessados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Ação direta de inconstitucionalidade
Legitimados interessados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Ação direta de inconstitucionalidade
● Quem tem competência para julgar?
● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle?
● Quem pode provocar o controle?
● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão?
Ação direta de inconstitucionalidade
●
●
●
● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão?
Ação direta de inconstitucionalidade
●
●
●
● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão?
Ação direta de inconstitucionalidade
?
●
●
●
● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão?
Ação direta de inconstitucionalidade
?
Definitiva
Cautelar
Medida cautelar:
● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3);
● Quórum de aprovação: maioria absoluta;
● Eficácia: ex nunc, como regra, e erga omnes.
Ação direta de inconstitucionalidade
Decisão definitiva:
● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3);
● Quórum de aprovação: maioria absoluta;
● Eficácia: ex tunc, como regra, e erga omnes.
Ação direta de inconstitucionalidade
Decisão definitiva:
● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3);
● Quórum de aprovação: maioria absoluta;
● Eficácia: ex tunc, como regra, e erga omnes.
Modulação dos efeitos: 2/3, por razões de 
segurança jurídica ou excepcional interesse social
Ação direta de inconstitucionalidade
Tramitação
Ação direta de inconstitucionalidade
Início FimMeio
Tramitação
Ação direta de inconstitucionalidade
Início FimMeio
Petição inicial
Tramitação
Ação direta de inconstitucionalidade
Início FimMeio
Petição inicial
De alguém 
Para alguém
Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998):
CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade:
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Ação direta de inconstitucionalidade
9
De alguém 
● Quem tem competência para julgar?
○ Se for lei ou ato normativo, federal ou estadual, que viole a
Constituição Federal: o Supremo Tribunal Federal.
○ Se for lei ou ato normativo, estadual ou municipal, que viole a
Constituição Estadual: o Tribunal de Justiça.
Ação direta de inconstitucionalidade
Para alguém
Requisitos da petição
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 3º A petição indicará:
I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os
fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das
impugnações;
II - o pedido, com suas especificações.”
Ação direta de inconstitucionalidade
Requisitos da petição
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 3º A petição indicará:
o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado
Ação direta de inconstitucionalidade
Requisitos da petição
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 3º A petição indicará:
os
fundamentos jurídicos do pedido
Ação direta de inconstitucionalidade
Requisitos da petição
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 3º A petição indicará:
o pedido
Ação direta de inconstitucionalidade
Requisitos da petição
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 3º (...) Parágrafo único. A petição
inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando
subscrita por advogado, será apresentada em duas vias,
devendo conter cópias da lei ou do ato normativo impugnado e
dos documentos necessários para comprovar a impugnação.
Ação direta de inconstitucionalidade
Tramitação
Ação direta de inconstitucionalidade
Início FimMeio
Petição inicial
Tramitação
Ação direta de inconstitucionalidade
Início FimMeio
Petição inicial Art. 5º Proposta a ação direta,
não se admitirá desistência.
Tramitação
Ação direta de inconstitucionalidade
Início FimMeio
Petição inicial
Art. 4º A petição inicial inepta, não fundamentada
e a manifestamente improcedente serão
liminarmente indeferidas pelo relator.
Tramitação
Ação direta de inconstitucionalidade
Início FimMeio
Petição inicial
Art. 4º A petição inicial inepta, não fundamentada
e a manifestamente improcedente serão
liminarmente indeferidas pelo relator.
Juízo de admissibilidade
Tramitação
Ação direta de inconstitucionalidade
Início FimMeio
Petição inicial
Art. 4º A petição inicial inepta, não fundamentada
e a manifestamente improcedente serão
liminarmente indeferidas pelo relator.
Juízo de admissibilidade
Art 4º (...) Parágrafo único. Cabe agravo
da decisão que indeferir a petição inicial.
Tramitação
Ação direta de inconstitucionalidade
Início FimMeio
Petição 
inicial
Art. 8º Decorrido o prazo das informações,
serão ouvidos, sucessivamente, o
Advogado-Geral da Uniãoe o Procurador-
Geral da República, que deverão manifestar-
se, cada qual, no prazo de quinze dias.
Juízo de 
admissibilidade
Pedido de
informações
(30 dias)
AGU 
(15 dias)
PGR 
(15 dias)
Advogado-Geral da União: deverá defender o ato, salvo se (1)
já houver precedente do STF declarando a
inconstitucionalidade; ou (2) a defesa for contrária aos
interesses da União.
Procurador-Geral da República: pode dar parecer favorável ou
desfavorável.
Ação direta de inconstitucionalidade
Tramitação
Ação direta de inconstitucionalidade
Início FimMeio
Petição 
inicial
Arts. 7º, § 2º, e 9º, §§ 1º, 2º e 3º
Juízo de 
admissibilidade
Pedido de 
informações
(30 dias)
AGU 
(15 dias)
PGR 
(15 dias)
Podem ser ouvidos:
• Pessoas com experiência e autoridade na 
matéria, em audiência pública;
• Peritos;
• Tribunais, sobre a sua aplicação da norma.
Lei nº 9.868, de 1998: Art. 7º Não se admitirá intervenção de
terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade.
Ação direta de inconstitucionalidade
ASSISTÊNCIA
Lei nº 9.868, de 1998: Art. 7º Não se admitirá intervenção de
terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade.
Ação direta de inconstitucionalidade
ASSISTÊNCIA
DENUNCIAÇÃO 
DA LIDE
Lei nº 9.868, de 1998: Art. 7º Não se admitirá intervenção de
terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade.
Ação direta de inconstitucionalidade
ASSISTÊNCIA
DENUNCIAÇÃO 
DA LIDE
CHAMAMENTO
AO PROCESSO
Lei nº 9.868, de 1998: Art. 7º Não se admitirá intervenção de
terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade.
Ação direta de inconstitucionalidade
AMICUS CURIAE
?
Lei nº 9.868, de 1998: Art. 7º (...) § 2º O relator, considerando a
relevância da matéria e a representatividade dos postulantes,
poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo
fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos
ou entidades.
Ação direta de inconstitucionalidade
AMICUS CURIAE
Medida cautelar? 
SIM!
Ação direta de inconstitucionalidade
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. Salvo no período de recesso, a
medida cautelar na ação direta será concedida (...) após a
audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou
ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo
de cinco dias.”
Ação direta de inconstitucionalidade
Medida cautelar em ADI
Ação direta de inconstitucionalidade
•
•
•5 dias
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. (...) § 1º O relator, julgando
indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o
Procurador-Geral da República, no prazo de três dias.”
Ação direta de inconstitucionalidade
Medida cautelar em ADI
Ação direta de inconstitucionalidade
•
•
•5 dias
3 dias
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. (...) § 3º Em caso de excepcional
urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a
audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei
ou o ato normativo impugnado.”
Ação direta de inconstitucionalidade
Medida cautelar em ADI
Ação direta de inconstitucionalidade
•
•
•5 dias
3 dias
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. (...) § 2º No julgamento do
pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos
representantes judiciais do requerente e das autoridades ou
órgãos responsáveis pela expedição do ato, na forma
estabelecida no Regimento do Tribunal.”
Ação direta de inconstitucionalidade
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. Salvo no período de recesso, a
medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da
maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o
disposto no art. 22, (...).”
Ação direta de inconstitucionalidade
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. Salvo no período de recesso, a
medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da
maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o
disposto no art. 22, (...).”
Ação direta de inconstitucionalidade
Quórum de 
aprovação
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. Salvo no período de recesso, a
medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da
maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o
disposto no art. 22, (...).”
Ação direta de inconstitucionalidade
Quórum de 
aprovação
Art. 22. (...) presentes
na sessão pelo menos
oito Ministros.
Quórum de 
instalação
Medida cautelar:
● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3);
● Quórum de aprovação: maioria absoluta;
● Eficácia: ex nunc, como regra, e erga omnes.
Ação direta de inconstitucionalidade
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 11. (...) § 1º A medida cautelar,
dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex
nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe
eficácia retroativa.”
Ação direta de inconstitucionalidade
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 11. Concedida a medida cautelar, o
Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do
Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte
dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, (...)”
Ação direta de inconstitucionalidade
🎉🎉Decisão definitiva! 🎉🎉
Ação direta de inconstitucionalidade
Quórum de instalação
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 22. A decisão sobre a
constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato
normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo
menos oito Ministros.”
Ação direta de inconstitucionalidade
Quórum de aprovação
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 23. Efetuado o julgamento,
proclamar-se-á a constitucionalidade ou a
inconstitucionalidade da disposição ou da norma impugnada se
num ou noutro sentido se tiverem manifestado pelo menos seis
Ministros, quer se trate de ação direta de inconstitucionalidade
ou de ação declaratória de constitucionalidade.”
Ação direta de inconstitucionalidade
E se não atingir a maioria?
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 23. (...) Parágrafo único. Se não for
alcançada a maioria necessária à declaração de constitucionalidade
ou de inconstitucionalidade, estando ausentes Ministros em número
que possa influir no julgamento, este será suspenso a fim de
aguardar-se o comparecimento dos Ministros ausentes, até que se
atinja o número necessário para prolação da decisão num ou noutro
sentido.”
Ação direta de inconstitucionalidade
Decisão definitiva:
● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3);
● Quórum de aprovação: maioria absoluta;
● Eficácia: ex tunc, como regra, e erga omnes.
Modulação dos efeitos: 2/3, por razões de 
segurança jurídica ou excepcional interesse social
Ação direta de inconstitucionalidade
Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 26. A decisão que declara a
constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato
normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível,
ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo,
igualmente, ser objeto de ação rescisória.”
Ação direta de inconstitucionalidade
Decisão definitiva:
● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3);
● Quórum de aprovação: maioria absoluta;
● Eficácia: ex tunc, como regra, e erga omnes.
Modulação dos efeitos: 2/3, por razões de 
segurança jurídica ou excepcional interesse social
Ação direta de inconstitucionalidade
E irrecorrível!

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