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Controle de constitucionalidade (arts. 97; 102, incs. I, “a” e “p”, e III, e §§ 1º, 2º e 3º; 103; 125, § 2º; e 129, inc. IV) Prof. Marcelo Caminha Filho Controle concentrado de constitucionalidade É o controle de constitucionalidade que se “concentra” em determinados Tribunais. Pode ser feito apenas pelo Supremo Tribunal Federal, quando o parâmetro for a Constituição Federal, e pelos Tribunais de Justiça, quando o parâmetro for a Constituição Estadual. Controle concentrado de constitucionalidade Efeitos da declaração de inconstitucionalidade ● ex tunc: retroagem à data do "nascimento” do ato. ○ Modulação de efeitos: admitida por previsão legal (art. 27 da Lei nº 9.868/99 e art. 11 da Lei nº 9.882/99) . ○ Requisitos: voto de 2/3 dos membros e razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social. Controle concentrado de constitucionalidade Efeitos da declaração de inconstitucionalidade ● erga omnes: declaração de inconstitucionalidade afeta todos. ● Efeito vinculante: relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Controle concentrado de constitucionalidade ● ● Efeito vinculante: relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Controle concentrado de constitucionalidade E o Legislativo e o Executivo?? ● ● Efeito vinculante: relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Controle concentrado de constitucionalidade E o Legislativo e o Executivo?? REAÇÃO LEGISLATIVA! ● ● Efeito vinculante: relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Controle concentrado de constitucionalidade E o Supremo Tribunal Federal? NÃO! Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Em março de 2017, o Supremo Tribunal Federal, em decisão definitiva de mérito proferida no âmbito de uma Ação Declaratória de Constitucionalidade, com eficácia contra todos (erga omnes) e efeito vinculante, declarou que a lei federal, que autoriza o uso de determinado agrotóxico no cultivo de soja, é constitucional, desde que respeitados os limites e os parâmetros técnicos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Inconformados com tal decisão, os congressistas do partido Y apresentaram um projeto de lei perante a Câmara dos Deputados visando proibir, em todo o território nacional, o uso do referido agrotóxico e, com isso, “derrubar” a decisão da Suprema Corte. Em outubro de 2017, o projeto de lei é apresentado para ser votado. Diante da hipótese narrada, assinale a afirmativa correta. https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/bancas/fgv https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/institutos/oab (A) A superação legislativa das decisões definitivas de mérito do Supremo Tribunal Federal, no âmbito de uma ação declaratória de constitucionalidade, deve ser feita pela via da emenda constitucional, ou seja, como fruto da atuação do poder constituinte derivado reformador; logo, o projeto de lei proposto deve ser impugnado por mandado de segurança em controle prévio de constitucionalidade. (B) Embora as decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo Tribunal Federal nas ações declaratórias de constitucionalidade não vinculem o Poder Legislativo em sua função típica de legislar, a Constituição de 1988 veda a rediscussão de temática já analisada pela Suprema Corte na mesma sessão legislativa, de modo que o projeto de lei apresenta vício formal de inconstitucionalidade. (C) Como as decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo Tribunal Federal em sede de controle concentrado de constitucionalidade gozam de eficácia contra todos e efeito vinculante, não poderia ser apresentado projeto de lei que contrariasse questão já pacificada pela Suprema Corte, cabendo sua impugnação pela via da reclamação constitucional. (D) O Poder Legislativo, em sua função típica de legislar, não fica vinculado às decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo Tribunal Federal no controle de constitucionalidade, de modo que o projeto de lei apresentado em data posterior ao julgamento poderá ser regularmente votado e, se aprovado, implicará a superação ou reação legislativa da jurisprudência. (C) Como as decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo Tribunal Federal em sede de controle concentrado de constitucionalidade gozam de eficácia contra todos e efeito vinculante, não poderia ser apresentado projeto de lei que contrariasse questão já pacificada pela Suprema Corte, cabendo sua impugnação pela via da reclamação constitucional. (D) O Poder Legislativo, em sua função típica de legislar, não fica vinculado às decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo Tribunal Federal no controle de constitucionalidade, de modo que o projeto de lei apresentado em data posterior ao julgamento poderá ser regularmente votado e, se aprovado, implicará a superação ou reação legislativa da jurisprudência. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB O Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão definitiva de mérito proferida em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade, declarou inconstitucional determinada lei do Estado Alfa. Meses após a referida decisão, o Estado Sigma, após regular processo legislativo e sanção do Governador, promulga uma lei estadual com teor idêntico àquele da lei federal que fora declarada inconstitucional pelo STF. Com base no ordenamento jurídico- constitucional vigente, assinale a afirmativa correta. (A) As decisões proferidas em sede de controle concentrado, como no caso da Ação Direta de Inconstitucionalidade, gozam de efeitos erga omnes e vinculam o Poder Legislativo e o Poder Executivo; logo, a inconstitucionalidade da lei do Estado Sigma pode ser arguída em reclamação ao STF. https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/bancas/fgv https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/institutos/oab (B) A norma editada pelo Estado Sigma, ao contrariar decisão definitiva de mérito proferida pela Suprema Corte, órgão de cúpula do Poder Judiciário ao qual compete, precipuamente, a guarda da Constituição, já nasce nula de pleno direito e não produz quaisquer efeitos. (C) A decisão definitiva de mérito proferida pelo STF em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade não possui efeito vinculante, razão pela qual inexiste óbice à edição de lei estadual com teor idêntico àquele de outra lei estadual que fora declarada inconstitucional pela Suprema Corte. (D) A referida decisão proferida pelo STF, declarando a inconstitucionalidade da lei do Estado Alfa, apenas vincula os demais órgãos do Poder Judiciário e a administração pública direta e indireta, não o Poder Legislativo em sua função típica de legislar; logo, pode ser proposta nova ADI. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB O Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão definitiva de mérito proferida em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade, declarou inconstitucional determinada lei do Estado Alfa. Meses após a referida decisão, o Estado Sigma, após regular processo legislativo e sanção do Governador, promulga uma lei estadual com teor idêntico àquele da lei federal que fora declarada inconstitucional pelo STF. Com base no ordenamento jurídico-constitucional vigente, assinale a afirmativa correta. (A) As decisões proferidas em sede de controle concentrado, como no caso da Ação Direta de Inconstitucionalidade, gozam de efeitos erga omnes e vinculam o Poder Legislativo e o Poder Executivo; logo, a inconstitucionalidade da lei do Estado Sigma pode ser arguída em reclamação ao STF. (B) A norma editada pelo Estado Sigma, ao contrariar decisão definitiva de mérito proferida pela Suprema Corte, órgão de cúpula do Poder Judiciário ao qual compete, precipuamente, a guardada Constituição, já nasce nula de pleno direito e não produz quaisquer efeitos. (C) A decisão definitiva de mérito proferida pelo STF em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade não possui efeito vinculante, razão pela qual inexiste óbice à edição de lei estadual com teor idêntico àquele de outra lei estadual que fora declarada inconstitucional pela Suprema Corte. (D) A referida decisão proferida pelo STF, declarando a inconstitucionalidade da lei do Estado Alfa, apenas vincula os demais órgãos do Poder Judiciário e a administração pública direta e indireta, não o Poder Legislativo em sua função típica de legislar; logo, pode ser proposta nova ADI. https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/bancas/fgv https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/institutos/oab Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB A lei federal nº 123, sancionada em 2012, é objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta por partido político com representação no Congresso Nacional. O referido diploma legal é declarado materialmente inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em março de 2014. Em outubro de 2016, membro da Câmara dos Deputados apresenta novo projeto de lei ordinária contendo regras idênticas àquelas declaradas materialmente inconstitucionais. Tomando por base o caso apresentado acima, assinale a afirmativa correta. (A)A decisão proferida pelo STF produz eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, inclusive nas suas funções típicas; logo, o novo projeto de lei ordinária, uma vez aprovado pelo Congresso Nacional, será nulo por ofensa à coisa julgada. https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/bancas/fgv https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/institutos/oab (B) Em observância ao precedente firmado na referida Ação Direta de Inconstitucionalidade, o plenário do STF pode, em sede de controle preventivo, obstar a votação do novo projeto de lei por conter regras idênticas àquelas já declaradas inconstitucionais. (C) A decisão proferida pelo STF não vincula o Poder Legislativo ou o plenário do próprio Tribunal em relação a apreciações futuras da temática; logo, caso o novo projeto de lei venha a ser aprovado e sancionado, a Corte pode vir a declarar a constitucionalidade da nova lei. (D) A decisão proferida pelo STF é ineficaz em relação a terceiros, porque o partido político com representação no Congresso Nacional não está elencado no rol constitucional de legitimados aptos a instaurar o processo objetivo de controle normativo abstrato. Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB A lei federal nº 123, sancionada em 2012, é objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta por partido político com representação no Congresso Nacional. O referido diploma legal é declarado materialmente inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em março de 2014. Em outubro de 2016, membro da Câmara dos Deputados apresenta novo projeto de lei ordinária contendo regras idênticas àquelas declaradas materialmente inconstitucionais. Tomando por base o caso apresentado acima, assinale a afirmativa correta. (A)A decisão proferida pelo STF produz eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, inclusive nas suas funções típicas; logo, o novo projeto de lei ordinária, uma vez aprovado pelo Congresso Nacional, será nulo por ofensa à coisa julgada. (B) Em observância ao precedente firmado na referida Ação Direta de Inconstitucionalidade, o plenário do STF pode, em sede de controle preventivo, obstar a votação do novo projeto de lei por conter regras idênticas àquelas já declaradas inconstitucionais. (C) A decisão proferida pelo STF não vincula o Poder Legislativo ou o plenário do próprio Tribunal em relação a apreciações futuras da temática; logo, caso o novo projeto de lei venha a ser aprovado e sancionado, a Corte pode vir a declarar a constitucionalidade da nova lei. (D) A decisão proferida pelo STF é ineficaz em relação a terceiros, porque o partido político com representação no Congresso Nacional não está elencado no rol constitucional de legitimados aptos a instaurar o processo objetivo de controle normativo abstrato. https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/bancas/fgv https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/institutos/oab Efeitos da declaração de inconstitucionalidade Produz efeitos a partir da publicação. Controle concentrado de constitucionalidade Ação direta de inconstitucionalidade (art. 102, incs. I, “a” e “p”, e § 2º e art. 103 da Constituição Federal e Lei nº 9.868, de 1999) Prof. Marcelo Caminha Filho ● Quem tem competência para julgar? ● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle? ● Quem pode provocar o controle? ● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão? Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? ● ● ● Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? “CRFB: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual (...)” Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? “CRFB: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual (...)” Constituição Federal Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? Lei nº 9.868, de 1999: “Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.” Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? ○ Se for lei ou ato normativo, federal ou estadual, que viole a Constituição Federal: o Supremo Tribunal Federal. Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? Constituição do Estado do RS: “Art. 95. Ao Tribunal de Justiça, além do que lhe for atribuído nesta Constituição e na lei, compete: (...) d) a ação direta da inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual perante esta Constituição, e de municipal perante esta, inclusive por omissão;” Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? Constituição do Estado do RS: Art. 95. Ao Tribunal de Justiça, além do que lhe for atribuído nesta Constituição e na lei, compete: d) a ação direta da inconstitucionalidadede lei ou ato normativo estadual perante esta Constituição, e de municipal perante esta, inclusive por omissão; Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? ○ Se for lei ou ato normativo, federal ou estadual, que viole a Constituição Federal: o Supremo Tribunal Federal. ○ Se for lei ou ato normativo, estadual ou municipal, que viole a Constituição Estadual: o Tribunal de Justiça. Ação direta de inconstitucionalidade ● E se for norma distrital? Ação direta de inconstitucionalidade ● E se for norma distrital? CRFB: “Art. 32. (...) § 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.” Ação direta de inconstitucionalidade ● E se for norma distrital? Depende da natureza. Se a lei tiver natureza de estadual, cabe controle concentrado por conflito com CF (STF) ou com a Lei Orgânica (TJ). Se for municipal, só com a Lei Orgânica (TJ). Ação direta de inconstitucionalidade ● E se for norma distrital? “CRFB: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.” “Art. 30. Compete aos Municípios:” Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? ● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle? ● Quem pode provocar o controle? ● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão? Ação direta de inconstitucionalidade ● ● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle? ● ● Ação direta de inconstitucionalidade CRFB: “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual (...)” Ação direta de inconstitucionalidade CRFB: “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual (...)” Parâmetro = Constituição Federal Ação direta de inconstitucionalidade CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. ” Ação direta de inconstitucionalidade CRFB: “Art. 125. (...) § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. ” Parâmetro = Constituição Estadual Ação direta de inconstitucionalidade ● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle? Parâmetros: Constituição Federal (ADI) ou Constituição Estadual (RI) Ação direta de inconstitucionalidade CRFB: “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual (...)” Ação direta de inconstitucionalidade Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei federal ou estadual (...) Basta ser qualquer uma das espécies legislativas do art. 59 Ação direta de inconstitucionalidade Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. Basta ser qualquer uma das espécies legislativas do art. 59 Ação direta de inconstitucionalidade Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. Basta ser qualquer uma das espécies legislativas do art. 59 Atenção! Emenda sim. Norma originária não! Ação direta de inconstitucionalidade CRFB: Art. 37. (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários: (...) c) a de dois cargos privativos de médico; CRFB: Art. 37. (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (...) c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; EC nº 19/1998 e EC nº 34/2001 Ação direta de inconstitucionalidade ● Não pode ser feito o controle de norma originária. Devem ser harmonizadas (ADI 815: art. 45, § 1º, da CRFB — mín. 8 e máx. 70 deputados). Ação direta de inconstitucionalidade CRFB: Art. 45. (...) § 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. Ação direta de inconstitucionalidade São Paulo: 46.289.333 habitantes = 70 Deputados Federais 661.276 hab. por deputado. Roraima: 631.181 habitantes = 8 Deputados Federais 78.897 hab. por deputado. Ação direta de inconstitucionalidade ● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle? Parâmetro: Constituição Federal (ADI) ou Constituição Estadual (RI) Objeto: Lei (art. 59) Ação direta de inconstitucionalidade Outras características da “Lei”: ● Não pode ser mero projeto. ● Ato normativo revogado ou de efeitos já exauridos: ○ Se foi antes da ação: cabe apenas ADPF. ○ Se foi depois da ação: ação perde o objeto (exceto fraude processual ou reedição da mesma norma). ● Tratado internacional: penalidades por descumprimento. Questão: lei em vacatio legis? Sim. Processo legislativo já esgotou- se. Ação direta de inconstitucionalidade ato normativo Ação direta de inconstitucionalidade ato normativo Ação direta de inconstitucionalidade Precisa ser dotado de generalidade, abstração e autonomia (deve ser ato normativo primário). Lei abstrata (Lei Complementar, nº 275, de 1998, do Município de Porto Alegre): “Art. 1º Constitui o Patrimônio Histórico-Cultural, Natural e Paisagístico do Município e o conjunto de bens móveis e imóveis e os espaços existentes em seu território e que, por sua vinculação a fatos pretéritos memoráveis, a fatos atuais significativos por seu valor cultural ou natural, ou por sua expressão paisagística, seja de interesse público preservar e proteger contra ações destruidoras.” Lei de efeitos concretos (PLL nº 134/16, do Município de Porto Alegre): “Art. 1º Fica tombado, passando a integrar o Patrimônio Histórico-Cultural, Natural e Paisagístico do Município de Porto Alegre, o imóvel conhecido como Armazém A7, localizado no Cais Mauá.” Ação direta de inconstitucionalidade Autonomia: deve ser ato normativo primário. Exemplos: resoluções do CNJ e do CNMP; regimentos internos; portaria do MS que proibia a doação de sangue por homossexuais; regimentos internos de tribunais; decretos autônomos; resoluções administrativas de tribunais. Ação direta de inconstitucionalidade Constituição Federal Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; Lei DECRETO-LEI Nº 37, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1966. Art. 13 - É concedida isenção do imposto de importação, nos têrmos e condições estabelecidos no regulamento, à bagagem constituída de: I - roupas e objetos de uso ou consumo pessoal do passageiro, necessários a sua estada no exterior; Ato infralegal INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1059,DE 02 DE AGOSTO DE 2010 Art. 2º Para os efeitos desta Instrução Normativa, entende-se por: VII - bens de caráter manifestamente pessoal: aqueles que o viajante possa necessitar para uso próprio, considerando as circunstâncias da viagem e a sua condição física, bem como os bens portáteis destinados a atividades profissionais a serem executadas durante a viagem, excluídos máquinas, aparelhos e outros objetos que requeiram alguma instalação para seu uso e máquinas filmadoras e computadores pessoais; e § 1º Os bens de caráter manifestamente pessoal a que se refere o inciso VII do caput abrangem, entre outros, uma máquina fotográfica, um relógio de pulso e um telefone celular usados que o viajante porte consigo, desde que em compatibilidade com as circunstâncias da viagem. Ação direta de inconstitucionalidade Decreto autônomo x Decreto regulamentar. CRFB: “Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; VI – dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;” Ação direta de inconstitucionalidade Constituição Federal Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito (...) do trabalho; Lei Lei Estadual nº 2749, de 23 de junho de 1997, Estado do Rio de Janeiro Art. 1º Fica proibida, em todos os estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços com sede ou filiais no Estado do Rio de Janeiro, a prática de revistas íntimas nos funcionários. Ato infralegal Decreto nº 23.591 de 13/10/1997, Estado do Rio de Janeiro Regulamenta a Lei nº 2.749, de 23.06.97, que dispõe sobre a tutela da proibição de revistas íntimas em funcionários(as) pelas empresas. Controle concentrado de constitucionalidade In co n st it u ci o n al id ad e In co n st it u ci o n al id ad e re fl ex a, o b líq u a o u in d ir et a Não há autonomia, mas subordinação. Não cabe controle de constitucionalidade do ato infralegal. Constituição Federal Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito (...) do trabalho; Lei Lei Estadual nº 2749, de 23 de junho de 1997, Estado do Rio de Janeiro Art. 1º Fica proibida, em todos os estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços com sede ou filiais no Estado do Rio de Janeiro, a prática de revistas íntimas nos funcionários. Ato infralegal Decreto nº 23.591 de 13/10/1997, Estado do Rio de Janeiro Regulamenta a Lei nº 2.749, de 23.06.97, que dispõe sobre a tutela da proibição de revistas íntimas em funcionários(as) pelas empresas. Controle concentrado de constitucionalidade Inconstitucional Inconstitucional por arrastamento Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual (...) Norma municipal não será objeto de ADI – apenas de ADPF Ação direta de inconstitucionalidade Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual (...) Norma municipal não será objeto de ADI – apenas de ADPF Distrital apenas se tiver natureza de estadual (art. 24)! Ação direta de inconstitucionalidade ● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle? Parâmetro: Constituição Federal (ADI) ou Constituição Estadual (RI) Objeto: Lei (art. 59) ou ato normativo (geral, abstrato e autônomo) Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? ● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle? ● Quem pode provocar o controle? ● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão? Ação direta de inconstitucionalidade ● ● ● Quem pode provocar o controle? ● Ação direta de inconstitucionalidade Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Ação direta de inconstitucionalidade Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Ação direta de inconstitucionalidade 9 Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; Ação direta de inconstitucionalidade 3 cargos Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; Ação direta de inconstitucionalidade 3 cargos FEDERAIS ESTADUAL Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; Ação direta de inconstitucionalidade 3 mesas Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; Ação direta de inconstitucionalidade 3 mesas FEDERAIS ESTADUAL Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Ação direta de inconstitucionalidade 3 entidades Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; Ação direta de inconstitucionalidade Pelo menos um representante em uma das casas no momento da propositura Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratóriade constitucionalidade: IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Ação direta de inconstitucionalidade No mínimo, 3 federações Representação em, no mínimo, 9 Estados Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): Em regra, são neutros ou universais (podem questionar qualquer ato – não precisam demonstrar seu interesse na declaração da inconstitucionalidade). Ação direta de inconstitucionalidade Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): Alguns são legitimados interessados ou especiais, pois precisam demonstrar a pertinência temática: o seu interesse na declaração, em relação à sua finalidade institucional. Ação direta de inconstitucionalidade Legitimados interessados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Ação direta de inconstitucionalidade Legitimados interessados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Ação direta de inconstitucionalidade Legitimados interessados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Ação direta de inconstitucionalidade Legitimados interessados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Ação direta de inconstitucionalidade ● Quem tem competência para julgar? ● Quais serão o parâmetro e o objeto do controle? ● Quem pode provocar o controle? ● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão? Ação direta de inconstitucionalidade ● ● ● ● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão? Ação direta de inconstitucionalidade ● ● ● ● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão? Ação direta de inconstitucionalidade ? ● ● ● ● Quais serão o quórum e os efeitos da decisão? Ação direta de inconstitucionalidade ? Definitiva Cautelar Medida cautelar: ● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3); ● Quórum de aprovação: maioria absoluta; ● Eficácia: ex nunc, como regra, e erga omnes. Ação direta de inconstitucionalidade Decisão definitiva: ● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3); ● Quórum de aprovação: maioria absoluta; ● Eficácia: ex tunc, como regra, e erga omnes. Ação direta de inconstitucionalidade Decisão definitiva: ● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3); ● Quórum de aprovação: maioria absoluta; ● Eficácia: ex tunc, como regra, e erga omnes. Modulação dos efeitos: 2/3, por razões de segurança jurídica ou excepcional interesse social Ação direta de inconstitucionalidade Tramitação Ação direta de inconstitucionalidade Início FimMeio Tramitação Ação direta de inconstitucionalidade Início FimMeio Petição inicial Tramitação Ação direta de inconstitucionalidade Início FimMeio Petição inicial De alguém Para alguém Legitimados (art. 103 da CRFB e art. 2º da Lei nº 9.868, de 1998): CRFB: Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Ação direta de inconstitucionalidade 9 De alguém ● Quem tem competência para julgar? ○ Se for lei ou ato normativo, federal ou estadual, que viole a Constituição Federal: o Supremo Tribunal Federal. ○ Se for lei ou ato normativo, estadual ou municipal, que viole a Constituição Estadual: o Tribunal de Justiça. Ação direta de inconstitucionalidade Para alguém Requisitos da petição Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 3º A petição indicará: I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações; II - o pedido, com suas especificações.” Ação direta de inconstitucionalidade Requisitos da petição Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 3º A petição indicará: o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado Ação direta de inconstitucionalidade Requisitos da petição Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 3º A petição indicará: os fundamentos jurídicos do pedido Ação direta de inconstitucionalidade Requisitos da petição Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 3º A petição indicará: o pedido Ação direta de inconstitucionalidade Requisitos da petição Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 3º (...) Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias da lei ou do ato normativo impugnado e dos documentos necessários para comprovar a impugnação. Ação direta de inconstitucionalidade Tramitação Ação direta de inconstitucionalidade Início FimMeio Petição inicial Tramitação Ação direta de inconstitucionalidade Início FimMeio Petição inicial Art. 5º Proposta a ação direta, não se admitirá desistência. Tramitação Ação direta de inconstitucionalidade Início FimMeio Petição inicial Art. 4º A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator. Tramitação Ação direta de inconstitucionalidade Início FimMeio Petição inicial Art. 4º A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator. Juízo de admissibilidade Tramitação Ação direta de inconstitucionalidade Início FimMeio Petição inicial Art. 4º A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator. Juízo de admissibilidade Art 4º (...) Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. Tramitação Ação direta de inconstitucionalidade Início FimMeio Petição inicial Art. 8º Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o Advogado-Geral da Uniãoe o Procurador- Geral da República, que deverão manifestar- se, cada qual, no prazo de quinze dias. Juízo de admissibilidade Pedido de informações (30 dias) AGU (15 dias) PGR (15 dias) Advogado-Geral da União: deverá defender o ato, salvo se (1) já houver precedente do STF declarando a inconstitucionalidade; ou (2) a defesa for contrária aos interesses da União. Procurador-Geral da República: pode dar parecer favorável ou desfavorável. Ação direta de inconstitucionalidade Tramitação Ação direta de inconstitucionalidade Início FimMeio Petição inicial Arts. 7º, § 2º, e 9º, §§ 1º, 2º e 3º Juízo de admissibilidade Pedido de informações (30 dias) AGU (15 dias) PGR (15 dias) Podem ser ouvidos: • Pessoas com experiência e autoridade na matéria, em audiência pública; • Peritos; • Tribunais, sobre a sua aplicação da norma. Lei nº 9.868, de 1998: Art. 7º Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. Ação direta de inconstitucionalidade ASSISTÊNCIA Lei nº 9.868, de 1998: Art. 7º Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. Ação direta de inconstitucionalidade ASSISTÊNCIA DENUNCIAÇÃO DA LIDE Lei nº 9.868, de 1998: Art. 7º Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. Ação direta de inconstitucionalidade ASSISTÊNCIA DENUNCIAÇÃO DA LIDE CHAMAMENTO AO PROCESSO Lei nº 9.868, de 1998: Art. 7º Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. Ação direta de inconstitucionalidade AMICUS CURIAE ? Lei nº 9.868, de 1998: Art. 7º (...) § 2º O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. Ação direta de inconstitucionalidade AMICUS CURIAE Medida cautelar? SIM! Ação direta de inconstitucionalidade Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida (...) após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.” Ação direta de inconstitucionalidade Medida cautelar em ADI Ação direta de inconstitucionalidade • • •5 dias Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. (...) § 1º O relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, no prazo de três dias.” Ação direta de inconstitucionalidade Medida cautelar em ADI Ação direta de inconstitucionalidade • • •5 dias 3 dias Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. (...) § 3º Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.” Ação direta de inconstitucionalidade Medida cautelar em ADI Ação direta de inconstitucionalidade • • •5 dias 3 dias Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. (...) § 2º No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela expedição do ato, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal.” Ação direta de inconstitucionalidade Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22, (...).” Ação direta de inconstitucionalidade Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22, (...).” Ação direta de inconstitucionalidade Quórum de aprovação Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22, (...).” Ação direta de inconstitucionalidade Quórum de aprovação Art. 22. (...) presentes na sessão pelo menos oito Ministros. Quórum de instalação Medida cautelar: ● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3); ● Quórum de aprovação: maioria absoluta; ● Eficácia: ex nunc, como regra, e erga omnes. Ação direta de inconstitucionalidade Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 11. (...) § 1º A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.” Ação direta de inconstitucionalidade Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, (...)” Ação direta de inconstitucionalidade 🎉🎉Decisão definitiva! 🎉🎉 Ação direta de inconstitucionalidade Quórum de instalação Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 22. A decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos oito Ministros.” Ação direta de inconstitucionalidade Quórum de aprovação Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 23. Efetuado o julgamento, proclamar-se-á a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da disposição ou da norma impugnada se num ou noutro sentido se tiverem manifestado pelo menos seis Ministros, quer se trate de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade.” Ação direta de inconstitucionalidade E se não atingir a maioria? Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 23. (...) Parágrafo único. Se não for alcançada a maioria necessária à declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, estando ausentes Ministros em número que possa influir no julgamento, este será suspenso a fim de aguardar-se o comparecimento dos Ministros ausentes, até que se atinja o número necessário para prolação da decisão num ou noutro sentido.” Ação direta de inconstitucionalidade Decisão definitiva: ● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3); ● Quórum de aprovação: maioria absoluta; ● Eficácia: ex tunc, como regra, e erga omnes. Modulação dos efeitos: 2/3, por razões de segurança jurídica ou excepcional interesse social Ação direta de inconstitucionalidade Lei nº 9.868, de 1998: “Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória.” Ação direta de inconstitucionalidade Decisão definitiva: ● Quórum de instalação: 8 dos 11 Ministros (2/3); ● Quórum de aprovação: maioria absoluta; ● Eficácia: ex tunc, como regra, e erga omnes. Modulação dos efeitos: 2/3, por razões de segurança jurídica ou excepcional interesse social Ação direta de inconstitucionalidade E irrecorrível!
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