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MARX, Karl; ENGELS, Friedrich; - A Ideologia Alemã - A - Martins Fonte, 2007 · Para Marx e Engels o termo ideologia seria o estudo da origem e da formação das ideias constituindo-se numa ciência prévia das demais; · A ideia é o sujeito cujo predicado são objetificações; O homem criou deus; · Ideologia enquanto consciência falsa, equivocada, da realidade; Entretanto, consciência esta necessária para os homens em convivência e em sua atividade social; Essa consciência propagava um pensamento através do enfoque de tal classe social, auxiliando em uma preponderância de um pensamento; · Implicava que o proletariado era a única classe capaz de se libertar da ilusão ideológica e alcançar a visão objetiva e correta da história humana e da sociedade existente; · Marx e Engels acoplavam sua teoria como reconstrução científica da realidade social; Lenin referiu à ideologia socialista como sinônimo do marxismo; A - A ideologia em geral e em particular a ideologia alemã · Os jovens hegelianos criticavam substituindo cada coisa por representações religiosas ou proclamando-a como teológica. Jovens e velhos destes, estavam de acordo ao acreditar que a religião, os conceitos e o universal reinavam no mundo existente; · Para eles as ideias, representações, conceitos, os produtos que eles deram autonomia, era considerados como os verdadeiros grilhões da humanidade; Os hegelianos proclamavam ser eles os vínculos verdadeiros da sociedade humana; · Os jovens hegelianos propõe o postulado de troca da consciência atual pela consciência humana; Os ideólogos da escola jovem-hegeliana agregam valores conservadores; · Não compreendiam a ligação da filosofia alemã e a realidade alemã, a relação entre sua crítica e o que há de material; · A historiografia deve partir da transformação dos bases naturais pelos homens; · Os homens se distinguem dos animais ao produzirem seus próprios meios de existência, e ao o fazerem, proporcionam indiretamente a vida material; · A maneira como os homens produzem esta, depende da natureza dos meios pré-dispostos e que eles precisam reproduzir; · O que os indivíduos são coincidem com sua produção, isto é, tanto com o que eles produzem quanto com a maneira como o fazem; O que os indivíduos são depende das condições materiais de sua produção; E esta, só aparece com o aumento da população; E esta concerne o intercâmbio entre os indivíduos; · As relações entre nações dependem dos estágio de desenvolvimento entre cada uma delas, o que agrega as forças produtivas, a DTS e as relações internas; Há um compilado de características que internas e externas que influenciam no contexto de cada nação; · Qualquer força produtiva agrega como consequência um novo aperfeiçoamento da divisão do trabalho; · A divisão do trabalho dentre de uma nação gera separação entre trabalho industrial e comercial, de outro; a separação entre cidade e campo e a oposição entre seus interesses; · A cada novo estágio da divisão determina as relações do indivíduos entre no tocante à matéria , aos instrumentos e aos produtos do trabalho; · A primeira forma da propriedade é a propriedade tribal, corresponde ao estágio rudimentar da produção em que um povo se alimenta da caça e da pesca, dos pastoreio ou da agricultura; A DTS nesse período só agrega a uma extensão maior da divisão natural familiar; · A segunda forma da propriedade é a propriedade comunal e a propriedade do Estado, encontrada na Antiguidade e proveniente da reunião de várias tribos em uma única cidade por contrato ou conquista, e na qual subsiste a escravidão; · Ao lado dessa segunda forma começa a desenvolver a propriedade privada, mobiliária e mais tarde imobiliária, de modo limitado e subordinado à propriedade comunal; Apenas coletivamente os indivíduos exercem poder sobre os escravizados, o que os liga a propriedade comunal; · Essa forma de estrutura social se desintegra e desagrega também o poder do povo; A DTS aparece aqui mais avançada; Oposição entre cidade e campo; As relações de classe entre cidadãos e escravos alcançaram seu pleno desenvolvimento; · Força à subordinação da limitação de pontos capitais; · A terceira forma de propriedade é a feudal, que por sua vez partia do campo na Idade Média; O desenvolvimento feudal se inicia em um território maior; Os últimos anos do Império Romano, a agricultura em declínio, a indústria em decadência pela carência de mercados e o comércio reduzido e interrompido pela violência, e a diminuição da população; · A estrutural feudal exatamente como a antiga propriedade comunal era uma associação contra a classe dominada, relações diferentes dado os modos de produção diferentes; A DTS pouco se desenvolveu; · A produção das ideias, das representações e da consciência, está ligada à atividade material e ao comércio material dos homens; · Ao contrário da filosofia alemã, há um contexto horizontal; Parte-se dos homens reais para representarmos também o desenvolvimento de suas ideologias; · Não é a consciência que determina a vida mas a vida que determina a consciência; · Crítica aos empiristas e idealistas e o âmbito do pensamento; · Necessidade do saber real; 1. História · O primeiro fato histórico é a produção dos meios que satisfaçam necessidades vitais e a produção da própria vida material; · Os alemães, franceses e ingleses, se apegaram ao campo ideológico sem observar diretamente os homens em seu âmbito material; · O segundo ponto é que a satisfação de necessidades básicas engendra novas necessidades; · A terceira relação que intervém no desenvolvimento histórico é a que a reprodução dos homens; A família; · A massa da força produtiva determina o estado social e se deve associar a história dos homens com a história das indústrias e das trocas; · A consciência é um produto social; · A consciência primitiva, gregária ou tribal, se desenvolve a partir do aumento da produtividade e das necessidades e do crescimento populacional; · A divisão do trabalho se legitima a partir do momento em que se divide o trabalho material do intelectual; · A força produtiva, o estado social e a consciência podem e devem entrar em conflito entre si pela divisão do trabalho; A produção e consumo acabam por ser destinadas a indivíduos diferentes; A possibilidade destes não entrarem em conflito é abolir novamente a DT; · Essa divisão do trabalho, implica todas as contradições e repousa por sua vez na divisão natural do trabalho na família e na separação da sociedade em famílias isoladas opostas umas as outras - essa divisão do trabalho encerra ao mesmo tempo a repartição do trabalho e de seus produtos, distribuição desigual, tanto em quantidade quanto em qualidade; · Encerra portanto a propriedade onde a mulher e os filhos são escravos do homem; · A escravidão, é a primeira propriedade; · A divisão do trabalho e a propriedade são expressões idênticas - a primeira em relação a atividade e a segunda quanto ao produto desta; · A divisão do trabalho implica também no conflito entre interesses isolados; · A partir do do instante em que um trabalho começa a ser dividido, cada um tem uma esfera de atividade exclusiva e determinada, que lhe é imposta e da qual ele não pode fugir; “Essa fixação da atividade social, essa consolidação do nosso próprio produto pessoal em uma força objetiva que nos domina, escapando do nosso controle, contrariando nossas expectativas e reduzindo a nossos cálculos, é até hoje um dos momentos capitais do desenvolvimento histórico.” - p.29 · Crítica a divisão do interesse particular e o coletivo, e da forma de Estado que este o toma, uma qualidade independente, separada dos interesses reais; Entre esses interesses muitas vezes se enaltece o interesse das classes dominadas; · Marx considera que todas as lutas do âmbito do Estado, nada mais são que formas ilusórias sob as quais são travadas as lutas entre diferentes classes; · Toda classe que aspira à dominação deve conquistar primordialmente o poder político para apresentar por sua vez seu interesse próprio como sendo interesse geral;· Esses interesses particulares consolidam forma coletiva e ilusória; “O comunismo só é empricamente possível como o ato súbito e simultâneo dos povos dominantes o que supõe o desenvolvimento universal da força produtiva e os intercâmbios mundiais estreitamente ligados a este desenvolvimento.” - p.30-32 “Para nós o comunismo não é um estado a ser criado, nem um ideal pelo qual a realidade deverá se guiar. Chamamos de comunismo o movimento real que supera o estado atual das coisas.” - p.32 · Compõe que o proletariado só pode existir, em termos de história universal, assim como o comunismo que é uma consequência deste; · A sociedade civil é o conjunto das relações materiais dos indivíduos dentro de um estágio determinado de desenvolvimento das forças produtivas; · O termo sociedade civil apareceu no século XVIII, quando as relações de propriedade se desligaram da comunidade antiga e medieval; A sociedade civil só vigorou com o aparecimento da burguesia; enquanto a organização social resultante diretamente da produção e do comércio e que constitui toda a base do Estado e do restante da estrutura idealista, se denomina pelo mesmo nome; 2. Da produção da consciência · A libertação de cada indivíduo ocorre mediante a mudança da história, que deve passar a ser uma história mundial; · Discorre sobre o ponto de revolução comunista; · A revolução é a verdadeira força motriz da história e de qualquer outra teoria; “[...] as circunstâncias fazem o homem tanto quanto o homem faz as circunstâncias.” - p.36 · Toda a concepção histórica ignorou a história real; · Rompimento com o âmbito religioso adotado no pensamento alemão; · Anuncia que estes filósofos compreendem o mundo das representações e não da prática; · Ufanismo destes filósofos; · Crítica a Feuerbach, consoante a Marx ele limita toda a história do homem real ao homem alemão; · Os pensamentos das classes dominantes são em todas as épocas os pensamentos dominantes; O material e espiritual dominante; · Necessidade da ascensão de indivíduos e de desvincular ideias dominantes às classes dominantes; Anotações · Contexto: Guerra da religião na Europa - Reforma Protestante Lutas religiosas precedem o racionalismo ilustrado; · Século das Luzes - Iluminismo (1750-1820) - Movimento Emancipatório · Primeira Etapa: Esclarecido - o ser deixa de ser tutelado pela religião, agrega Kant; · Segunda Etapa: Marx - crítico a crítica racionalista; · Emancipação nas relações sociais de produção; · Materializar a liberdade - crítica a Kant; · Sistema Filosófico · Hegelianismo pensamento dominante; · Sistema de Hegel: dialética; · Conflito como motor da história; (confrontação de grupos sociais) · Pensamento como atividade que compreende a realidade; · Os seres humanos constroem a história; · A filosofia é o cerne da inteligência humana; · Especus - Espelho - contrário; · Pensar especulativamente: capto a realidade através das contradições; · Antítese: a verdade invertida da tese; · A verdade da luta de classes só é conhecida de modo antagônico: através da burguesia; · Dialética do Senhor e do Escravo - só tenho consciência de eu mesmo quando enfrento quem me quer me dominar; Quem oprime os seres humanos são outros seres humanos; · Marx constrói uma visão materialista da história; · Seres humanos que precisam construir sua própria subsistência; · Ideologia - representação; · A DTS é a primeira divisão da sociedade em grupo que se especializa dada a produtividade;
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