APS- SÍNDROME DO PÂNICO

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
CURSO DE PSICOLOGIA
ALESSANDRA SOUSA- RA: 20303235
DENISE FARIAS DE OLIVEIRA- RA: 21305293
EDUARDA CRISTINA SILVA MAFRA- RA: 21516708
EDUARDA RIOS RECOARO- RA: 21512677
LARISSA CRISTINA DE OLIVEIRA- RA: 216060006
LUCIANA CORDEIRO SOARES- RA: 21606987
SÍNDROME DO PÂNICO
A Psicologia na Promoção da Saúde
SÃO PAULO
2021
Sumário
Introdução 2
Desenvolvimento 3
A Síndrome do Pânico atuando dentro do cérebro 3
Possíveis Causas da Síndrome do Pânico: 4
Sintomas Físicos e Emocionais: 4
Diagnóstico da Síndrome do Pânico: 5
Tratamento da Síndrome do Pânico: 5
Prevenção da Síndrome do Pânico: 6
Considerações Finais 6
Referências Bibliográficas 7
1
Introdução
A Atividade Prática Supervisionada (APS) possui o objetivo de abordar sobre
a Síndrome do Pânico, sendo essa uma doença associada a um ataque repentino e
agudo de ansiedade. Em vista disso, o trabalho acadêmico irá relatar de maneira
sucinta o que é; a atuação dentro do cérebro; as possíveis causas; os sintomas; o
diagnóstico; o tratamento e a prevenção dessa patologia.
2
Desenvolvimento
Você está andando em um shopping e de repente tem um ataque de
ansiedade e sente um medo avassalador. Logo em seguida você começa a suar, o
seu coração dispara, e perante a tudo isso você sente falta de ar, perde a
capacidade de racionalizar e começa a acreditar que a sua vida está em risco.
Nesse sentido, surge a seguinte pergunta: O que será que está acontecendo?
Situações análogas a essa são características da Síndrome do Pânico.
Nesse contexto, a Síndrome do Pânico é caracterizada por um tipo de
transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo
intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo aparente para isso
ou sinais de perigo iminente. Sendo, portanto, associadas a sintomas físicos e
emocionais.
A Síndrome do Pânico atuando dentro do cérebro
Segundo os especialistas, essa disfunção ocorre quando uma região do
cérebro, denominada de amígdala cerebral, se encontra desregulada e emite falsos
sinais de perigo. Nesse sentido, a amígdala é uma estrutura de extrema importância
pois consiste no centro da função do medo e efetua o comando que vai levar a
reação de luta ou fuga. É essa estrutura que ativa o sistema nervoso autônomo
(SNA) e o hipotálamo que através da liberação de neurotransmissores acionam a
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adeno-hipófise que em seguida vai atuar nas glândulas supra renais provocando,
assim, a liberação de cortisol e adrenalina. Essa última é responsável pelo aumento
da frequência cardíaca e respiratória, aumento da sudorese e as sensações de
sintomas da ansiedade, capazes de gerar as sensações físicas de luta e fuga no
indivíduo. Nesse segmento, mesmo que a pessoa avalie o risco errado (falso
positivo), esse centro é acionado para evitar que esse indivíduo corra riscos. Nesse
cenário, a amígdala deixa de exercer o seu trabalho normal por causa do excesso
de estímulos.
Possíveis Causas da Síndrome do Pânico:
Nessa continuidade, são desconhecidas as causas exatas que desencadeiam
a Síndrome do Pânico. Entretanto, a comunidade científica acredita que um conjunto
de fatores pode iniciar o desenvolvimento deste transtorno, sendo:
- Estresse.
- Fatores genéticos e ambientais.
- Mudanças na forma como o cérebro funciona e reage a determinadas situações.
- Uso abusivo de medicamentos como a anfetaminas, por exemplo e, além disso, o
uso de drogas e álcool podem estar envolvidos.
Sintomas Físicos e Emocionais:
- Sudorese.
- Tremores ou espasmos.
- Falta de ar.
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- Sensação de engasgo.
- Dor ou desconforto no peito.
- Desconforto abdominal.
- Vertigens, tontura ou desmaios.
- Sensação de irrealidade.
- Medo de morrer.
- Medo de perder o controle.
- Arrepios e ondas de calor.
- Sensação de dormência ou formigamento em algum membro do corpo.
Diagnóstico da Síndrome do Pânico:
Para iniciar tal diagnóstico, o especialista solicitará exame de sangue, a fim de
checar o funcionamento da tireoide, e um eletrocardiograma, para verificar como
está o coração. Além da avaliação física, uma avaliação psiquiátrica também é
necessária para que o diagnóstico seja finalizado. Dessa maneira, durante a
conversa, o profissional falará a respeito dos sintomas, das situações que podem ter
desencadeado momentos de estresse intenso, medos e preocupações, problemas
de relacionamento e outras questões que possam estar prejudicando o paciente.
Tratamento da Síndrome do Pânico:
A principal finalidade do tratamento da Síndrome do Pânico é reduzir o
número de crises, assim como sua intensidade e a recuperação mais rápida. Nesse
sentido, as duas principais formas de tratamento para esse transtorno é por meio de
psicoterapia, principalmente a abordagem da Terapia Cognitiva Comportamental
(TCC) de modo a auxiliar o controle respiratório e o relaxamento do indivíduo. Além
de medicamentos como benzodiazepínicos e antidepressivos. Assim, dependendo
da gravidade, preferência e do histórico do paciente, o médico poderá optar por um
deles ou até mesmo por ambos, tendo em vista que a combinação dos dois tipos de
tratamento têm se mostrado ainda mais eficaz do que um ou outro operando
isoladamente.
5
Prevenção da Síndrome do Pânico:
Atualmente não existe prevenção para a Síndrome do Pânico. No entanto, se o
indivíduo foi diagnosticado com tal Síndrome, ele pode ser capaz de prevenir os
ataques de pânico através das seguintes condutas: diminuir o consumo de cafeína,
álcool e outras substâncias que podem desencadear os sintomas. Portanto, uma vez
que o diagnóstico é feito, o tratamento muitas vezes elimina os ataques de pânico ou
tornam eles menos intensos promovendo, assim, a qualidade de vida do indivíduo.
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Considerações Finais
Tendo em vista os aspectos mencionados, podemos afirmar que a Síndrome
do Pânico é um transtorno psicológico, cujas características se dão pela ocorrência
de inesperados ataques de pânico e pela probabilidade de recorrência, causando
assim mais ansiedade.
O momento atual em que estamos vivemos propicia diversos sentimentos que
contribuem para o desenvolvimento da Síndrome do Pânico, tais como estresse
devido o isolamento social, ansiedade por causa das incertezas relativas ao
desemprego, entre vários outros motivos. Infelizmente inúmeras pessoas convivem
com os sintomas por razões variadas que estão relacionadas a ausência de
informação ou falta de condições para solicitar ajuda.
Em síntese, podemos concluir que com o método adequado, como
acompanhamento psicológico e caso seja necessário o uso de medicamentos, o
tratamento é bastante eficaz e reduz a quantidade de crises consideravelmente.
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Referências Bibliográficas
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https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-do-panico/
https://youtu.be/thsBnZyUJns
https://youtu.be/QG7xdmmjxqw
https://youtu.be/__cMrOxqSHg
https://www.terra.com.br/noticias/dino/sindrome-do-panico-e-um-alarme-desregulado
-no-cerebro-diz-especialista,2148a0d2ed719d0375492e2bbac8e3b6q24dgkmz.html
http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/11/11/noticia_saudeplena
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especialistas-tentam-desvenda-o-medo-para-tratar-doencas-como-a-sindro.shtml
https://www.health.harvard.edu/a_to_z/panic-disorders-a-to-z
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dex.shtml
https://www.brainlatam.com/blog/transtorno-de-ansiedade-o-mal-do-seculo-entenda-
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ealidade-virtual-tem-ajudado-no-controle-das-emocoes-1053
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/3029-transtorno-do-panico
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