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ÉTICA e INTEGRIDADE RETA FINAL CNU Prof. Antonio Daud @professordaud t.me/professordaud 3 ÉTICA e INTEGRIDADE. 3.3 Integridade pública (Decreto nº 11.529/2023). 3.4 Transparência e qualidade na gestão pública, cidadania e equidade social. 3.5 Governo eletrônico e seu impacto na sociedade e na Administração Pública. Lei nº 14.129/2021. 3.6 Acesso à informação. Lei nº 12.527/2011. LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO LEI 12.527/2011 Prof. Antonio Daud DISPOSIÇÕES GERAIS Prof. Antonio Daud ❑ Princípio da Publicidade ❑ Regulamentação de dispositivos constitucionais: CF, art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; CF, art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: (..) II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Contexto de surgimento da LAI ❑Norma nacional - Normas gerais ❑ Todos os Poderes ❑Administração Direta ❑Administração Indireta ❑ Entidades controladas pelo poder público ❑ Entidades privadas sem fins lucrativos, desde que: - recebam recursos públicos - transparência restrita à parcela de recursos e sua destinação Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud LAI – alcance (arts. 1º e 2º) Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Definições (art. 4º) informação dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato documento unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato informação sigilosa aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado informação pessoal aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável tratamento da informação conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Definições (art. 4º) disponibilidade qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados autenticidade qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema integridade qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino primariedade qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações Transparência ativa vs. passiva Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Diretrizes (art. 3º) di re tr iz es d o ac es so à in fo rm aç ão publicidade é a regra geral; sigilo é exceção divulgação de informações de interesse público independentemente de solicitações (transparência ativa) utilização de recursos de tecnologia da informação fomento da cultura de transparência desenvolvimento do controle social Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Transparência ativa (art. 8º,§§2º a 4º) ❑Obrigatória divulgação em portais oficiais na internet ❑ Exceção: municípios com até 10.000 habitantes ❑ Requisitos dos portais: ferramenta de pesquisa, relatório em formato aberto, dados atualizados, íntegros e autênticos, acessibilidade p/ PCD... Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Transparência ativa (art. 8º, §1º) transparência ativa (no mínimo) competências e estrutura organizacional endereços e telefones das respectivas unidades horários de atendimento ao público repasses ou transferências de recursos financeiros despesas procedimentos licitatórios inclusive editais e resultados todos os contratos celebrados dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras respostas a perguntas mais frequentes da sociedade Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Divulgação da remuneração dos agentes públicos nominalmente ❑ Lei não torna obrigatória ❑ Regulamentos diversos (Decreto 7.724/2011, CNMP, Judiciário ...) ❑ STF: É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela administração pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. ARE 652.777, rel. min. Teori Zavascki, 23/4/2015, tema 483 Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Acesso à informação (art. 7º) ac es so à in fo rm aç ão – di re ito s (1 /2 ) orientação sobre procedimentos para a consecução de acesso local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada informação contida em registros/documentos produzidos ou acumulados por seus órgãos recolhidos ou não a arquivos públicos informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com órgãos públicos mesmo que esse vínculo já tenha cessado informação primária íntegra autêntica atualizada ac es so à in fo rm aç ão – di re ito s (2 /2 ) informação sobre atividades exercidas pelos órgãos inclusive as relativas à sua política, organização e serviços informação pertinente à administração do patrimônio público utilização de recursos públicos licitação e contratos administrativos informação relativa a programas, projetos e ações dos órgãos públicos resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas não compreende informações sobre: projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos/tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (art. 7º, §1º) Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Acesso à informação (art. 9º) acesso à informação - instrumentos serviço de informações ao cidadão (SIC), para: atender e orientar o público quanto ao acesso a informações informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações audiências ou consultas públicas incentivo à participação popular ou a outras formas de divulgação Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO Prof. Antonio Daud ❑Qualquer interessado ❑ Pedido: - identificação do requerente - especificação da informação - motivação? ❑ Resposta: - prazo: 20 + 10 Pedido de Acesso à Informação (art. 10) Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Re sp os ta (a rt s. 1 1- 12 ) Deferimento data, local e modo para obter a informação Indeferimento Recusa: razões de fato ou de direito (total ou parcial) não possui a informação: indicar, se souber, quem possui (ou encaminhar a quem possui) Prazo = 20 + 10 Regra=serviço gratuito Exceção: reprodução de documentos Fornecer inteiro teor da decisão que indeferir Extravio? ❑ Prazo = 10 dias (contados da ciência da decisão) ❑Dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que havia decidido - 5 dias p/ manifestar ❑Outros recursos hierárquicos ❑ Executivo Federal: recurso à CGU + recurso à CMRI ❑ Judiciário e MP: regulamento próprio + ciência ao CNJ/CNMP ❑Aplicação subsidiária da Lei 9.784/1999 Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Recurso (arts.15-20) ❑ decidirá, no âmbito da administração pública federal, sobre o tratamento e a classificação de informações sigilosas ❑ Competência para (art. 35, §1º): I - requisitar da autoridade que classificar informação como ultrassecreta e secreta esclarecimento (..); II - rever a classificação de informações ultrassecretas ou secretas,de ofício ou mediante provocação (..); e III - prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre por prazo determinado, enquanto o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça externa à soberania nacional ou à integridade do território nacional ou grave risco às relações internacionais do País, observado o prazo previsto no § 1º do art. 24. [1 única renovação] Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud CMRI (Comissão Mista de Reavaliação de Informações) Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud RESTRIÇÕES AO ACESSO Prof. Antonio Daud Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Restrições de acesso informação gerada ou custodiada pela Administração Regra: transparência Exceções segurança da sociedade e do Estado intimidade ou interesse social Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Classificação da informação grau de sigilo - prazos máximos ultrassecreto 25 anos secreto 15 anos reservado 5 anos da produção da informação Obs 1: possível vincular a determinado evento futuro mais próximo Obs 2: risco ao PR e família (e vice): “reservado” até o término do mandato + reeleição Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Classificação - competências competência p/ classificar o grau de sigilo ultrassecreto (25 anos) Presidente da República + Vice Ministros de Estado (e autoridades com mesmas prerrogativas) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior secreto (15 anos) autoridades mencionadas acima titulares de autarquias, fundações públicas ou estatais reservado (5 anos) autoridades mencionadas acima autoridades que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior ❑Ato que classificar: - ato formal e motivado - mesmo grau de sigilo da informação classificada ❑Admite reavaliação - de ofício ou mediante provocação - própria autoridade ou superior ❑Divulgação em relatório anual Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Classificação - formalidades Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Classificação – hipóteses de sigilo hi pó te se s de s ig ilo pôr em risco a defesa e a soberania nacionais pôr em risco a integridade do território nacional prejudicar/pôr em risco a condução de negociações/relações internacionais do País informações que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País prejudicar/causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Classificação – hipóteses de sigilo hi pó te se s de s ig ilo prejudicar/causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional pôr em risco a segurança de instituições altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares comprometer atividades de inteligência investigação/fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações ❑ Independe de classificação de sigilo ❑ Prazo máximo de 100 anos ❑ Regra: inacessível ❑ Exceções: - previsão legal - apuração de irregularidades do seu titular - fatos históricos de maior relevância - consentimento da pessoa a que se referir ❑ Consentimento dispensado para: - questões médicas - estatísticas/pesquisas (anonimizado) - ordem judicial, dir. humanos, inter. público e geral preponderante Informação Pessoal ❑ Independe de classificação de sigilo ❑ Prazo máximo de 100 anos ❑ Regra: inacessível ❑ Exceções: - previsão legal - consentimento da pessoa a que se referir ❑Consentimento dispensado para: - questões médicas - estatísticas/pesquisas (anonimizado) - ordem judicial, dir. humanos, inter. público e geral preponderante Informação Pessoal RESPONSABILIDADES DOS AGENTES Prof. Antonio Daud Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud co nd ut as il íc ita s (1 /2 ) recusar-se a fornecer informação legalmente requerida retardar deliberadamente o fornecimento de informação fornecer intencionalmente informação incorreta, incompleta ou imprecisa utilizar indevidamente informação a que tenha acesso em razão do exercício das atribuições de cargo (bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente)agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud co nd ut as il íc ita s (2 /2 ) acessar, divulgar ou permitir a divulgação indevida de informação sigilosa / pessoal impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa para beneficiar a si ou a outrem destruir/subtrair documentos concernentes a possíveis violações de direitos humanos por parte de agentes do Estado ❑Agentes Públicos - civis: no mínimo, com suspensão (Lei 8.112) - militares: infração média ou grave (exceto se for crime/contravenção) ❑ Particulares com vínculo especial I - advertência; II - multa; III - rescisão do vínculo com o poder público; IV - suspensão p/ licitar e contratar – max. 2 anos V - declaração de inidoneidade (autor. Máxima / não cumulável com multa) Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Sanções ❑ Responsabilidade objetiva do ente público ❑ Regresso contra responsável (dolo/culpa) Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud Dano causado por divulgação indevida OBRIGADO Prof. Antonio Daud QUESTÕES CESGRANRIO - LAI Prof. Antonio Daud A recente Lei nº 12.527, de 18/11/2011, conhecida como a lei de acesso à informação, não se aplica a entidades privadas sem fins lucrativos, ainda que estas recebam recursos públicos a título de subvenção ou para a realização de ações de interesse público. PORQUE As entidades privadas sem fins lucrativos, ainda que sejam beneficiárias de repasses de recursos públicos, não integram a Administração Pública e a elas não se aplica o dever de prestar contas. Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. e) as duas afirmações são falsas. Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - Adv (Innova)/Innova/2012 Um cidadão brasileiro, baseado na Lei de Acesso à Informação, solicita informações sobre o planejamento orçamentário para o ano de 2013 a um órgão da Administração Pública. Pelo serviço de busca da informação, o órgão público demandado pode cobrar pela(o) a) informação prestada b) reprodução do documento c) carga horária do arquivista d) tempo gasto na pesquisa e) serviço de consulta Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Arquivologia/2013 Um cidadão procura um órgão público e solicita algumas informações sobre a vida privada de pessoas ligadas a um determinado partido político. O arquivista que obedecer ao estabelecido na Lei de Acesso à Informação deverá adotar o seguinte procedimento: a) Liberar a informação e cobrar uma pequena taxa. b) Dar acesso à informação solicitada, imediatamente. c) Divulgar a informação apenas no balcão de atendimento. d) Restringir o acesso àquela informação. e) Fornecer cópias autenticadas daquela informação. Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Arquivologia/2013 De acordo com a legislação atual, as informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e do Vice-Presidente da República,e de seus respectivos cônjuges e filhos, são classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o a) final do primeiro ano do segundo mandato b) final do primeiro ano do último mandato c) final do terceiro ano do primeiro mandato d) término do último mandato e) segundo ano do último mandato Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Arquivologia/2013 Um cidadão solicita a uma universidade federal informações sobre auditorias internas de exercícios anteriores. O responsável pelo setor informa que essa documentação foi extraviada, não sendo possível o acesso a ela. De acordo com a Lei no 12.527, o cidadão interessado, no caso dessa recusa, poderá requerer à autoridade competente o(a) a) ressarcimento de custas b) processo administrativo c) busca e apreensão d) cópia da informação e) abertura de sindicância Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - Arqv (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014 A partir da Lei no 12.527 de 18 de novembro de 2011, Lei de Acesso à Informação, todo órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder acesso imediato à informação disponível. Não sendo possível dar acesso imediato, o órgão poderá comunicar a data, local e modo para realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter certidão, indicar as razões da recusa total ou parcial, comunicar que não possui a informação e indicar, se for do seu conhecimento, o órgão que a detém. Segundo a Lei, esse procedimento se dará em um prazo não superior a a) 20 dias b) 15 dias c) 10 dias d) 5 dias e) 2 dias Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - Arqv (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014 Um cidadão requer acesso a documentos e informações guardados por determinado órgão público e recebe, como resposta, que uma parte está protegida pelo sigilo, e a outra foi objeto de extravio. Nos termos da Lei no 12.527/2011, informado do extravio da informação solicitada, poderá esse cidadão, para apurar o desaparecimento da respectiva documentação, requerer à autoridade competente a imediata abertura de a) investigação b) verificação c) sindicância d) restauração e) responsabilização Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Arquivista/2022 A Lei no 12.527/2011 determina que a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. Segundo essa Lei, os prazos máximos de restrição de acesso à informação ultrassecreta, secreta e reservada, em anos, são, respectivamente, a) 25, 15 e 5 b) 25, 10 e 5 c) 30, 15 e 5 d) 30, 20 e 10 e) 40, 20 e 10 Lei de Acesso à Informação Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Analista de Sistemas/Gestão e Governança de TIC/2022 Prof. Antonio Daud SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO (DECRETO 11.529/2023) DECRETO 11.529/2023: NOÇÕES INICIAIS Prof. Antonio Daud ❑ Administração federal direta, as autarquias e fundações públicas ❑ Institui: 1) SITAI, que é o Sistema de Integridade, Transparência e Acesso à Informação 2) Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal. Decreto 11.529/2023 SITAI - SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO Prof. Antonio Daud • coordenar e articular as atividades relativas à integridade, à transparência e ao acesso à informação; • estabelecer padrões para as práticas e as medidas de integridade, transparência e acesso à informação; e • aumentar a simetria de informações e dados nas relações entre a administração pública federal e a sociedade. objetivos do Sitai Definições programa de integridade conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude, de irregularidades, ilícitos e outros desvios éticos e de conduta, de violação ou desrespeito a direitos, valores e princípios que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação institucional funções de integridade funções constantes nos sistemas de corregedoria, ouvidoria, controle interno, gestão da ética, transparência e outras essenciais ao funcionamento do programa de integridade plano de integridade plano que organiza as medidas de integridade a serem adotadas em determinado período, elaborado por unidade setorial do Sitai e aprovado pela autoridade máxima do órgão ou da entidade Art. 5º, I - a Controladoria-Geral da União, como órgão central; e II - as unidades nos órgãos e nas entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional responsáveis pela gestão da integridade, da transparência e do acesso à informação, como unidades setoriais. Estrutura do Sitai Órgão central do Sitai Art. 7º, I - estabelecer as normas e os procedimentos para o exercício das competências das unidades integrantes do Sitai e as atribuições dos dirigentes para a gestão dos programas de integridade; II - orientar as atividades relativas à gestão dos riscos para a integridade; III - exercer a supervisão técnica das atividades relacionadas aos programas de integridade geridos pelas unidades setoriais, sem prejuízo da subordinação administrativa dessas unidades ao órgão ou à entidade da administração pública federal a que pertençam; IV - coordenar as atividades que exijam ações conjuntas de unidades integrantes do Sitai; V - monitorar e avaliar a atuação das unidades setoriais; VI - realizar ações de comunicação e capacitação relacionadas às temáticas de integridade, transparência e acesso à informação; Órgão central do Sitai VII - dar ciência aos órgãos ou às entidades de fatos ou situações que possam comprometer o seu programa de integridade e recomendar a adoção das medidas de remediação necessárias; VIII - planejar, coordenar, executar e monitorar a Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal; IX - estabelecer normas complementares necessárias ao funcionamento do Sitai; X - desenvolver e disponibilizar procedimentos, padrões, metodologias e sistemas informatizados que permitam a disseminação, a obtenção, a utilização e a compreensão de informações públicas; XI - monitorar o atendimento às solicitações de acesso à informação e o cumprimento das obrigações de transparência ativa e de abertura de dados; XII - estimular e apoiar a adoção de medidas de integridade, transparência e acesso à informação para o fortalecimento das políticas públicas; Órgão central do Sitai XIII - definir critérios e indicadores para a avaliação e o monitoramento da implementação da Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal; XIV - promover o uso dos dados e das informações públicas pela sociedade para a melhoria da gestão, das políticas e dos serviços; e XV - identificar bases de dados e de informações de interesse público e, conforme o caso, sugerir às unidades setoriais a abertura em transparência ativa. Unidades setoriais do Sitai Art. 8º, I - assessorar a autoridade máxima do órgão ou da entidade nos assuntos relacionados com a integridade, a transparência e o acesso à informação e com os programas e as ações para efetivá-los; II - articular-se com as demais unidades do órgão ou da entidade que desempenhem funções de integridade [corregedoria, ouvidoria, controle interno, gestão da ética, transparência e outras], com vistas à obtenção de informações necessárias à estruturação e ao monitoramento do programa de integridade; III - coordenar a estruturação, a execução e o monitoramento de seus programas de integridade; IV - promover, em coordenação com as áreas responsáveis pelas funções de integridade, a orientação e o treinamento, no âmbito do órgão ou da entidade, em assuntos relativos ao programa de integridade; V - elaborar e revisar, periodicamente, o plano de integridade; VI - coordenar a gestão dos riscos para a integridade; Unidades setoriais do Sitai Art. 8º, VII -monitorar e avaliar, no âmbito do órgão ou da entidade, a implementação das medidas estabelecidas no plano de integridade; VIII - propor ações e medidas, no âmbito do órgão ou da entidade, a partir das informações e dos dados relacionados com a gestão do programa de integridade; IX - avaliar as ações e as medidas relativas ao programa de integridade sugeridas pelas demais unidades do órgão ou da entidade; X - reportar à autoridade máxima do órgão ou da entidade informações sobre o desempenho do programa de integridade e informar quaisquer fatos que possam comprometer a integridade institucional; XI - participar de atividades que exijam a execução de ações conjuntas das unidades integrantes do Sitai; XII - reportar ao órgão central as situações que comprometam o programa de integridade e adotar as medidas necessárias para sua remediação; Unidades setoriais do Sitai Art. 8º, XIII - supervisionar a execução das ações relativas à Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal; XIV - monitorar o cumprimento das normas de transparência e acesso à informação no âmbito dos órgãos e das entidades; XV - manter atualizadas as informações sobre os serviços de informação ao cidadão; e XVI - manter atualizados o inventário de base de dados e a catalogação dos dados abertos no Portal Brasileiro de Dados Abertos. POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO Prof. Antonio Daud Política: princípios e objetivos Art. 11, I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; II - amplo acesso da sociedade às informações e aos dados produzidos, custodiados ou acumulados pela administração pública federal e livre utilização desses dados e dessas informações, independentemente de autorização prévia ou de justificativa; III - primariedade, integralidade, autenticidade e atualidade das informações disponibilizadas; IV - tempestividade no provimento de informações; V - utilização de linguagem acessível e de fácil compreensão; VI - ênfase na transparência ativa como forma de atender ao direito das pessoas físicas e jurídicas de terem acesso às informações e aos dados produzidos, custodiados ou acumulados pela administração pública federal; Política: princípios e objetivos (art. 11) Art. 11, VII - observância das diretrizes: a) previstas na Política de Dados Abertos do Poder Executivo Federal, instituída pelo Decreto nº 8.777, de 11 de maio de 2016; b) previstas na Política Nacional de Governo Aberto, nos termos do disposto no Decreto nº 10.160, de 9 de dezembro de 2019; e c) de Governo Digital e de eficiência pública, nos termos do disposto na Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021; VIII - foco no cidadão para definição de prioridades de transparência ativa e abertura de dados e informações; IX - participação da sociedade na formulação, na execução e no monitoramento das políticas públicas e no controle da aplicação de seus recursos; X - utilização de tecnologias de informação e de comunicação para disseminação e incentivo ao uso de dados e informações; Política: princípios e objetivos (art. 11) Art. 11, XI - compartilhamento de informações com vistas ao estímulo à pesquisa, à inovação, à produção científica, à geração de negócios e ao desenvolvimento econômico e social do País; XII - melhoria da gestão das informações disponibilizadas pela administração pública federal para a provisão mais eficaz e eficiente de serviços públicos e para a prestação de contas adequada à sociedade; XIII - combate à corrupção por meio da inibição da prática de atos ilícitos na administração pública federal e de desvios de conduta de agentes públicos; e XIV - respeito à proteção dos dados pessoais. A Política de Transparência e acesso à informação compreende (art. 10): • para garantir a prestação de informações em atendimento a pedidos apresentados à administração transparência passiva • para garantir a divulgação de informações nos sítios eletrônicos oficiais transparência ativa • para promover pesquisas, estudos, inovações, geração de negócios e participação da sociedade no acompanhamento e na melhoria de políticas e serviços públicos abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela Administração Pública 1) Transparência passiva ❑ Pedidos realizados por meio de sistema eletrônico específico ❑ Sistema gerido pela CGU 2) Transparência ativa (art. 12) ❑ divulgação de dados e informações nos sítios eletrônicos oficiais ❑ CGU manterá o Portal da Transparência do Poder Executivo Federal ❑ Unidades setoriais do Sitai fornecerão acesso gratuito aos dados necessários para alimentar o Portal (acordo com a CGU) ❑ Informação sigilosa: setoriais podem solicitar à CGU a restrição da publicação no Portal (divulgado somente as características gerais da informação e os fundamentos legais da restrição de publicação) ❑ Unidades setoriais que não tiverem as informações publicadas no Portal da Transparência por não utilizarem sistemas estruturantes do Governo federal → ou publicarão as informações em seus sítios eletrônicos oficiais ou proverão os dados na forma e nos prazos estabelecidos pela Controladoria- Geral da União Transparência ativa (art. 14) I - o orçamento anual de despesas e de receitas públicas do Poder Executivo federal; II - a execução das despesas e das receitas públicas, nos termos do disposto na LRF (..) III - os repasses de recursos federais aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal; IV - os convênios e as operações de descentralização de recursos orçamentários em favor de pessoas naturais ou de organizações não governamentais de qualquer natureza; V - as licitações e as contratações realizadas pelo Poder Executivo federal; VI - as notas fiscais eletrônicas relativas às compras públicas disponíveis no Ambiente Nacional da Nfe (..) VII - as informações sobre os servidores públicos federais e sobre os militares, incluídos nome, detalhamento dos vínculos e remuneração; VIII - as informações individualizadas relativas aos servidores inativos, aos pensionistas e aos reservistas vinculados ao Poder Executivo federal, incluídos nome, detalhamento dos vínculos e remuneração; IX - as viagens a serviço custeadas pela administração pública federal; X - a relação de empresas e de profissionais que sofreram sanções que tenham como efeito a restrição ao direito de participar em licitações ou de celebrar contratos com a Administração; XI - a relação das entidades privadas sem fins lucrativos impedidas de celebrar novos convênios, contratos de repasse, termos de fomento, (..); e XII - a relação dos servidores da administração pública federal punidos com demissão, destituição ou cassação de aposentadoria. 3) Dados abertos (art. 15) ❑ CGU: responsável pela gestão do Portal Brasileiro de Dados Abertos “dados acessíveis ao público, representados em meio digital, estruturados em formato aberto, processáveis por máquina, referenciados na internet e disponibilizados sob licença aberta que permita sua livre utilização, consumo ou cruzamento, limitando-se a creditar a autoria ou a fonte” OBRIGADO Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78: Obrigado
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