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Violência Psicológica contra a Mulher Atual (1)

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Violência Psicológica contra a Mulher
Psicologia Jurídica
1
Apresentação da Equipe
Saron Salomão
Lucineia Lima
Maria Eduarda
Andreza Paula
Igor Melo
Gisely Barros
Regina
Claudete Mendes
Mary Araújo
Definição
A Convenção de Belém do Pará, define violência contra a mulher como “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”	 
(Capítulo I, Artigo 1º).
Violência Contra a Mulher
Violência Contra a Mulher
A violência contra a mulher acontece em todas as idades, classes sociais, etnias, religiões ou opções sexuais. Pode ocorrer em qualquer âmbito:
No trabalho: desigualdade salarial, assédio sexual	
No casamento: agressão física, ameaça, calunia, estupro	
Na sociedade: A coisificação através da exploração do corpo
pela mídia, o atendimento desumano nos postos de saúde.	
Violência Contra a Mulher
A violência “de gênero”, como ela é chamada, resulta, em parte, da condição subordinada que a mulher ainda tem na sociedade. Em razão disso, cada vez mais, a violência de gênero é vista como um sério problema da saúde pública, além de constituir violação dos direitos humanos. 
Convenção de Belém do Pará
A Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, mais conhecida como Convenção de Belém do Pará, é um instrumento internacional de direitos humanos adotado pela Comissão Interamericana de Mulheres (CIM) da Organização dos Estados Americanos em uma conferência realizada em Belém do Pará, Brasil, em 9 de junho de 1994. É o primeiro tratado internacional legalmente vinculante que criminaliza todas as formas de violência contra a mulher, em especial a violência sexual.
Convenção de Belém do Pará
A Convenção de Belém do Pará é o primeiro tratado internacional de proteção aos direitos humanos das mulheres a reconhecer expressamente a violência contra a mulher como um problema generalizado na sociedade.
Lei Maria da Penha
“Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.”	— LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006
Lei Maria da Penha
Vamos falar de:
Violência Psicológica
A Lei 11.340/2006, traz em seu texto diversas formas de violência que podem ser praticadas contra a mulher. Uma das formas é a violência psicológica, que também pode ser chamada de “agressão emocional”. O texto legal a descreve como sendo condutas que causem danos emocionais em geral ou atitudes que tenham objetivo de limitar ou controlar suas ações e comportamentos, através de ameaças, constrangimentos, humilhações, chantagens e outras ações que lhes causem prejuízos à saúde psicológica.
Violência Psicológica
Trata-se de uma forma de violência de difícil identificação, pois o dano não é físico ou material. Muitas vítimas não se dão conta de que estão sofrendo danos emocionais.
Por exemplo, podem caracterizar violência psicológica atos de humilhação, desvalorização moral ou deboche público, assim como atitudes que abalam a auto-estima da vítima e podem desencadear diversos tipos de doenças, tais como depressão, distúrbios de cunho nervoso, transtornos psicológicos, entre outras.
Violência Psicológica
“A violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularizarão, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação”. - Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Art 7º Inciso II
Violência Psicológica
Violência Psicológica
Qualquer ato que venha: 
 Causar dano emocional,
 Diminuir a autoestima,
Prejudicar e perturbar o pleno desenvolvimento pessoal,
Degradar ou controlar comportamentos, ações, crenças
e decisões mediante ameaça,
constrangimento, humilhação, manipulação e isolamento, tirando a
liberdade de pensamento ou ação.
Exemplos de Violência Psicológicas
Ser ameaçada de agressão física,
Ser impedida de trabalhar fora,
Ser impedida de ter amizade, de telefonar, de conversar com outras pessoas,
Ser acusada de ter amantes,
Ser obrigada a ouvir sobre as aventuras amorosas dele,
Ser proibida de se arrumar,
Ser proibida de cortar o cabelo e usar a roupa que deseja,
Ser ameaçada de separação e de perda da guarda dos filhos,
Ser ameaçada de morte ou suicídio ao querer se separar
Como Identificar um Abuso Psicológico
Confira alguns exemplos:
O agressor ignora e finge que você não existe;
Evita qualquer tipo de comunicação;
Espera que você o bajule após ter feito algo errado (mesmo que isso tenha acontecido apenas na cabeça dele);
Deixa você preocupada enquanto some por horas ou dias;
Mudanças de humor aleatórias;
Faz comentários sarcásticos;
Te ignora na frente de outras pessoas;
Corta você quando está conversando com outras pessoas;
Te chama de mentirosa;
Te faz sentir culpada; 
Vai te fazer sentir medo, deprimida, insignificante e tem prazer nisso. 
Violência Psicológica
Consequência de violência contra a Mulher
A agressão psicológica se inicia de forma lenta e silenciosa, progride em intensidade e consequências (GOMES, 2007, p. 672). Tais ofensas e agressões praticadas frequentemente causam intenso sofrimento, levando a alterações de comportamento que possivelmente mobilizarão todas as esferas da vida (SILVA, COELHO & CAPONI apud GOMES, 2007, p. 673).
Consequência de violência contra a Mulher
Os principais sintomas da violência psicológica é a depressão, desesperança, baixo autoestima e negação (ROTH & COLÉS citado por GOMES, 2012, p. 674). Enrique Esbec Rodriguez e Gregório Gomes Jarabo, ensinam que a vitimização psíquica é um problema grave e que pode gerar as seguintes consequências (RODRIGUEZ & JARABO apud MOLINA & GOMES, 2002, pp. 86-87): 
sentimentos de humilhação, ira, vergonha e impotência;
 Preocupação constante pelo trauma; auto-culpabilização, com tendência a reviver e perceber o acontecimento como responsável principal pelo mesmo;
Perda progressiva de autoconfiança pelos sentimentos de impotência por ela experimentados; 
alteração do sistema de valores, em particular, quebra de sua confiança nos demais e na existência de uma ordem justa; 
Consequência de violência contra a Mulher
falta de interesse e motivação para atividades e afeições prévias; 
incremento de sua vulnerabilidade com temor a viver em um mundo perigoso e perda de controle de sua própria vida;
Diminuição da auto-estima; 
ansiedade, depressão, agressividade;
Alterações do ritmo e conteúdo do sono, disfunções sexuais;
Dependência e isolamento;
Mudanças drásticas no estilo de vida, medo de frequentar os lugares de costume etc.
Consequência de violência contra a Mulher
Tais sintomas contribuem para manter a mulher na relação abusiva (ROTH & COLÉS citado por GOMES, 2012, p. 674). 
A violência psicológica cometida no âmbito das relações afetivas, causam intenso sofrimento, levando a alterações de comportamento que possivelmente mobilizarão todas as esferas da vida (SILVA, COELHO & CAPONI apud GOMES, 2007, p. 674).
Violência Psicológica
Atendimento psicológico gratuito para vitimas de violência.
Atendimento psicológico gratuito para vitimas de violência domestica é garantido na LEI Nº13.427, DE 30 DE MARÇO DE 2017
A qual, altera o art. 7º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção,proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências”, para inserir, entre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), o princípio da organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral. 
Rede de Proteção As mulheres 
vitimas de violência
Casas-Abrigo: Oferecem Local protegido e atendimento integral(psicossocial e juridico) ás vitimas
Delegacia Especializadas: Unidades da policia Civil que realiza ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal desse tipo de crime.
Coordenadorias de Violência contra a Mulher: são responsáveis por elaborar sugestões para o aprimoramento da estrutura do Judiciário na área do combate e prevenção da violência contra as mulheres. 
Juizados/Varas Especializadas: órgãos da Justiça com competência cível e criminal, responsáveis por processar, julgar e executar as causas decorrentes da prática de violência doméstica. 
Centros de Referência de Atendimento à Mulher: fazem acolhimento, acompanhamento psicológico e social e prestam orientação jurídica às mulheres em situação de violência. 
Casa da Mulher Brasileira: integra, no mesmo espaço, serviços especializados para os mais diversos tipos de violência contra as mulheres
Atendimento nos Centro de Referencia
No que diz respeito ao atendimento psicológico a Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (2011) mostra os Centros de Referência como espaços de acolhimento/atendimento psicológico e social, orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência, que devem proporcionar o atendimento e o acolhimento necessários à superação de situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania. 
Além dos Centros de Referencias, a mulher quando for diagnosticada com a necessidade de acompanhamento psicossocial segundo a Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (2011) devem ser encaminhadas aos demais serviços da Rede de Atendimento (Centros de Referência, CRAS, CREAS, serviços de saúde) responsáveis pela assistência psicológica e social.
Central de Atendimento 
à Mulher – Ligue 180
O Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.
O serviço também tem a atribuição de orientar mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento. No Ligue 180, ainda é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.
Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180
Tipos de Violência de acordo com a Central de Atendimento a Mulher
FIM
Referencia Bibliografica
https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/a-violencia-contra-a-mulher
https://advpedrofranca88.jusbrasil.com.br/artigos/741176805/lei-11340-2006-lei-maria-da-penha?ref=serp
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/violencia-psicologica-contra-a-mulher
https://ednaglauber.com.br/violencia-psicologica/
http://cearensidade.com.br/violencia-psicologica-contra-a-mulher-cresce-na-pandemia-e-pode-trazer-serios-danos-a-saude-mental/
https://ilustrado.com.br/e-tudo-comecou-com-um-quer-casa-comigo/
http://www.generonumero.media/lei-maria-da-penha-completa-14-anos-em-meio-ao-crescimento-da-violencia-domestica-na-pandemia/
https://ferrazbar.jusbrasil.com.br/artigos/373315014/danos-decorrentes-da-violencia-psicologica-sofridos-pela-mulher
https://noticias.unb.br/112-extensao-e-comunidade/2636-mulheres-vitimas-de-violencia-tem-acompanhamento-juridico-e-psicologico

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