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CENTRAL DE MATERIAL 
E ESTERELIZAÇÃO - CME 
Profª Enfª: Rhanná Hindira 
A Central de Material e Esterilização (CME) é a 
unidade funcional destinada ao processamento 
de produtos para a saúde dos serviços de 
saúde. 
CME é uma unidade de apoio técnico a todas 
as unidades assistenciais. 
CLASSIFICAÇÃO 
• CLASSE I: Realiza o processamento de produtos críticos sem 
lúmen e sem espaços internos, produtos semicríticos e de 
produtos não críticos, exclusivamente em ambulatório; 
• CLASSE II: Realiza o processamento de produtos críticos, 
semi-críticos e não críticos, em estabelecimento d saúde com 
especialidade clinica e cirúrgica, com a internação ou semi-
internação. É obrigatório a separação física da área de 
recepção e limpeza das demais áreas. 
 
 
FINALIDADES 
Concentrar os artigos e o instrumental esterilizado 
ou não; 
 Padronizar técnicas de limpeza, preparo, 
acondicionamento e esterilização; 
 Distribuir artigos esterilizados para as diversas 
unidades de atendimento a pacientes; 
 Treinar pessoal para as atividades específicas do 
setor; 
 Facilitar o controle de consumo, da qualidade dos 
artigos e das técnicas de esterilização; 
 Favorecer o ensino e o desenvolvimento de 
pesquisas; 
 Manter estoque de artigo; 
 
C 
M 
E 
 
Unidades 
Fornecedoras 
Unidades 
Consumidoras 
Lavanderia 
almoxarifado 
Centro 
Cirúrgico 
CME 
POSSARI 2011 
LOCALIZAÇÃO 
http://4.bp.blogspot.com/_czRrwTBZG6Y/TGGjabgP5eI/AAAAAAAAAls/fJCPtvzI-m0/s1600/070509152255CME2.jpg
LOCALIZAÇÃO 
C 
M 
E 
 
 Deve ser uma unidade de produção 
autônoma (indenpedente), 
 Acesso restrito 
 Pode estar localizada dentro ou fora do 
centro cirúrgico, 
 Próximo dos centros fornecedores 
(almoxarifado e rouparia), 
 Permita a comunicação e transporte fáceis 
para os centros consumidores (centro cirúrgico, 
obstétrico, unidade de terapia intensiva e pronto 
atendimento). 
ALMOXARIFADO LAVANDERIA 
CENTROS FORNECEDORES 
C
M
E 
ÁREA 
SUJA 
ÁREA 
LIMPA 
PLANTA FÍSICA 
C
M
E 
FLUXO UNIDIRECIONAL 
AMBIENTE DO 
CME 
Área de recepção, 
separação e limpeza 
 (setor sujo) 
 
Área de monitoramento 
do processo de 
esterilização (setor limpo) 
 
 
Área de 
Armazenamento e 
distribuição de 
materiais esterilizados 
(setor limpo) 
 
Área para recepção 
de roupas limpas 
(setor sujo) 
Sala de esterilização e 
desinfecção química 
 (setor limpo) 
PLANTA FÍSICA 
Área para preparo de 
artigos e roupas 
limpas 
(setor sujo) 
ÁREA DE RECEPÇÃO, SEPARAÇÃO E 
LIMPEZA DE ARTIGOS 
ATT SE DER PARA COLOCAR IMAGEM 
ÁREA PARA PREPARO DE ARTIGOS E 
ROUPAS LIMPAS 
SALA DE ESTERILIZAÇÃO E 
DESINFECÇÃO QUÍMICA 
 
ÁREA DE MONITORAMENTO DO PROCESSO 
DE ESTERILIZAÇÃO 
 
 
ÁREA DE ARMAZENAMENTO E 
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS 
ESTERILIZADOS 
 
CONDIÇÕES MÍNIMAS 
PARA CME 
(SOBECC, 2013) 
Área de 
recepção e 
guarda de 
materiais 
consignados 
 
AMBIENTES DE APOIO 
Sala 
Administrativa 
Almoxarifado 
Vestiários 
masculinos e 
feminino 
Sala de estar 
Deposito de 
material de 
limpeza 
RDC nº307/2002 
AMBIENTES DE APOIO 
SOBBEC, 2013 
Deve se contar, com um local destinado 
ao intervalo de descanso dos 
trabalhadores durante a jornada de 
trabalho. 
ÁREA FÍSICA DO CME 
 
Expurgo 
ÁREA SUJA 
Preparo de material e 
carga da autoclave 
ÁREA LIMPA 
RETIRADA E 
GUARDA DO 
MATERIAL ESTERIL 
ÁREA ESTÉRIL 
RDC nº15 (2012) 
DIVISÃO DA CME EM RELAÇÃO AO MATERIAL 
ÁREA 
CONTAMINADA 
ÁREA 
LIMPA 
- Limpeza. 
- Recebimento do 
material contaminado; 
- Descontamiação prévia; 
- Desinfecção; 
- Esterilização; 
- Armazenamento 
21 
DINÂMICA E FLUXO NA CME 
 
 
C 
M 
E 
 
UNIDADES 
FORNECEDORAS 
UNIDADES 
CONSUMIDORAS 
CME 
RECEPÇÃO DE 
ARTIGOS 
SUJOS 
RECEPÇÃO DE 
ROUPAS 
RECEPÇÃO DE 
ARTIGOS 
LIMPOS 
LIMPEZA E 
SECAGEM DOS 
ARTIGOS 
PREPARO E 
ACONDICIONAMENTO 
ESTERILIZAÇÃO 
DISTRIBUIÇÃO DE 
ARTIGOS LIMPOS E 
ESTERILIZADOS 
ARMAZENAMENTO DE 
ARTIGOS 
PROCESSADOS 
SOBECC (2013) 
ASPECTOS CONSTRUTIVOS 
PISOS 
Áreas molhadas: 
antiderrapantes, sem 
porosidade 
Áreas limpas: piso sem 
juntas e bem vedados, 
baixa porosidade 
Trafego intenso de 
carros: pisos resistentes 
à abrasão e riscos 
Porcelanatos 
(impermeabilizados), 
autonivelantes 
epóxi/poliuretano (áreas 
secas). 
PISO 
SOBECC (2013) 
• Revestimentos de 
parede 
impermeáveis 
• Sem porosidade e 
resistente à abrasão 
Áreas 
molhadas 
 
• Requerem materiais 
resistentes a 
impactos. 
Áreas com 
maior 
movimentação 
de carros e 
sujeiras 
PAREDES 
SOBECC (2013) 
• Revestimento 
impermeável: áreas em 
que vapores podem entrar 
em contato com o forro. 
• Forro - redução de ruídos. 
Forro 
 
• Devem ser devidamente 
revestidas. 
• Opções: laminados, aço 
inox, alumínio, PVC 
Portas 
SOBECC (2013) 
BANCADAS 
Algumas estão mais sujeitas a 
impactos e riscos 
Outras precisam de porosidade 
zero 
Outras atendem a trabalhos mais 
leves ou administrativos 
Todas precisam ser de ótima 
higienização e bem vedadas 
SOBECC (2013) 
CORES 
• Não há padrão de cores pré-determinado. 
• Em geral predominem cores claras. 
ILUMINAÇÃO 
• Deve ter uma boa iluminação geral. 
• A iluminação natural é desejada. 
ACÚSTICA 
• Isolamento das áreas mais ruidosas, bancadas (de 
inox) com atenuadores de som sob o tampo 
• Motores e compressores colocados fora do ambiente 
sempre que possível. 
SOBECC (2009) 
Ventilação 
Exaustão 
Ar-condicionado 
Área suja 
ventilação natural, ou 
apenas um sistema 
de ventilação e 
exaustão 
Área limpa ou estéril 
deve ter sistema de 
condicionamento de ar 
SOBECC (2009) 
ÁGUA 
ENERGIA 
É uma área com 
grande consumo de 
água e energia. 
 
Garantir o máximo 
de sustentabilidade 
para o ambiente e a 
instalação 
SOBECC (2009) 
RECURSOS HUMANOS 
É o único setor do hospital onde 
rotineiramente trabalham apenas os 
integrantes da equipe de enfermagem. 
ENFERMEIROS TEC E AUX 
ENFERMAGEM 
RECURSOS HUMANOS 
 O CME deve ser operado por pessoal 
capacitado para realizar as tarefas 
específicas, temos a equipe de enfermagem 
composta por: 
 Enfermeiro, técnico e auxiliares de 
enfermagem. 
 É da competência do enfermeiro a 
responsabilidade pela chefia. 
 
 
C 
M 
E 
 
 
RECURSOS HUMANOS: ENFERMEIRO 
 Descrever as atribuições e responsabilidades dos 
componentes da equipe 
Planejar, coordenar e implementar rotinas para 
realização das etapas do processamento dos artigos; 
Prover o setor de RH e materiais de modo a atender as 
Unidades Consumidoras; 
Realizar os testes necessários e emitir parecer técnico 
para compra de materiais; 
Supervisionar e controlar as atividades; 
 
 
C 
M 
E 
 
 
RECURSOS HUMANOS: ENFERMERO 
Fazer parte da CCIH; 
Estabelecer rotina de manutenção preventiva dos 
equipamentos do setor; 
Planejar e realizar programas de treinamento de 
educação continuada para equipe; 
Estabelecer um sistema de prevenção de risco de 
trabalho; 
Prover meios para garantir a rastreabilidade em todas 
as etapas do processamento de produtos para a saúde. 
 
 
 
C 
M 
E 
 
 
RECURSOS HUMANOS: TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
Realizar a limpeza, preparo e a esterilização, armazenamento e 
distribuição dos artigos; 
Preparar as caixas de instrumental cirúrgico; 
Receber, conferir e prepara artigos que tenham sido 
consignados; 
Fazer a rotina dos indicadores biológicos; 
Monitorar a qualidade da esterilização de cada carga ou lote; 
Preparar os carros para cirurgia; 
Limpar, desinfetar e/ou esterilizar artigos endoscópios; 
Listar e encaminhar artigos e instrumental cirurgico para 
conserto. 
 
 
C 
M 
E 
 
 
RECURSOS HUMANOS: AUXILIAR DE ENFERMAGEM 
Receber e limpar os artigos; 
Receber as roupas limpas e preparar os 
pacotes de roupa para esterilização; 
Preparar e esterilizaros artigos e o 
instrumental preparados; 
Guardar e distribuir todos os artigos 
esterilizados. 
 
 
C 
M 
E 
 
 
RECURSOS HUMANOS: AUXILIAR ADMINISTRATIVO 
 
Digitação de escala de serviço e de férias; 
 
Digitação da listagem de caixa de 
instrumental cirúrgico, de rotinas e a 
solicitação de artigos de consumo. 
 
 
C 
M 
E 
 
 
 
 
C 
M 
E 
 
 
O TRABALHO DA 
ENFERMAGEM NA CME 
 
 
C 
M 
E 
 
 
CONCEITOS DE MICROBIOLOGIA 
Esterilização: conjunto de meios empregados para 
exterminar todos os micro-organismos. 
Assepsia: conjunto de práticas e técnicas que se utilizam 
para evitar a penetração de micro-organismos. 
Antissepsia: são meios através dos quais se impede a 
reprodução dos micro-organismos. 
Desinfecção: meios utilizados para destruir os micro-
organismos na sua forma vegetativa. 
D
E
S
IN
F
E
C
Ç
Ã
O
 
ALTO NIVEL 
NIVEL 
INTERMEDIÁRIO 
BAIXO NÍVEL 
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
Material crítico 
são aqueles utilizados nos 
procedimentos invasivos da 
pele, mucosa, tecido 
subepiteliais e no sistema 
vascular. 
Ex: instrumental 
Esterilização 
Material semi-crítico 
são aqueles que entra, com 
contato com a mucosa 
íntegra ou pele não-íntegra. 
Ex: inaladores 
Desinfecção 
Material não crítico 
São os entrem em contato 
com a pele íntegra. 
Ex: comadre 
Limpeza 
C 
M 
E 
 
LIMPEZA 
Processo de remover a sujidade por meio 
de fricção realizado com água, sabão ou 
detergente. 
 
 
 
ETAPAS DO PROCESSAMENTO DOS 
PRODUTOS PARA SAÚDE NO CME 
L
IM
P
E
Z
A
 
MANUAL 
MECANICA 
 
FINALIDADE 
 
 
 
 
C 
M 
E 
 
Remoção da sujidade 
Remoção ou redução de micro-organismos 
Remoção ou redução de substâncias pirogênicas 
TIPOS DE LIMPEZA 
Limpeza Manual: ainda 
é um processo mais 
usado, no qual os 
artigos são limpos por 
peças, sob água 
corrente fria ou morna, 
utilizando escovas com 
cerdas de nylon 
resistentes e com 
detergentes 
preferencialmente 
neutros ou produtos 
enzimáticos. 
 
 
 
C 
M 
E 
 
C 
M 
E 
 
PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS 
Limpeza 
 
 Agrupar por tipo de artigo; 
 Imergir ou embeber em solução; 
 Limpar; 
 Enxaguar em água potável, água 
destilada. 
LIMPEZA MECÂNICA 
Consiste em lavar o artigo 
por meio de equipamentos 
que facilitam a limpeza dos 
artigos, que operam em 
diferentes condições de 
temperatura e tempo. 
 
 Diminui a exposição dos 
profissionais aos riscos 
ocupacionais de origem 
biológica. 
 
EQUIPAMENTOS DA LIMPEZA MECÂNICA 
 
 
Lavadora Termodesinfetadora 
 É realizada pela ação da 
força do spray e de jatos de 
água associados à ação de 
detergentes para a remoção da 
sujidade. Esse processo 
mecânico geralmente envolve 
sucessivas etapas, tais como: a 
pré-lavagem com água fria, a 
lavagem propriamente dita com 
detergente e finalmente o 
enxágüe. 
C 
M 
E 
 
EQUIPAMENTOS DA LIMPEZA MECÂNICA 
 
 
 Lavadora Ultra-Sônica 
 É um aparelho de 
processamento que utiliza as 
ondas ultra-sônicas da água para 
promover a limpeza. 
 
 A remoção da sujidade ocorre 
pela aplicação combinada de 
energia química, mecânica e 
térmica. 
 
 A onda ultra-sônica produz 
microborbulhamentos na água 
que implodem com a agitação, 
provocando o deslocamento de 
sujidade na superfície interna e 
externa do artigo. 
 
 Funcionário deverá utilizar 
protetor auditivo. 
C 
M 
E 
 
PRODUTOS DE LIMPEZA 
São detergentes para limpeza de artigos, por 
imersão. possuem um componente tensoativo, 
utilizados para dispersão e suspensão de partículas 
das sujidades presentes nos artigos 
LIMPADORES ENZIMÁTICOS 
São compostos basicamente por enzimas. Não são 
corrosivos, são compatíveis para a limpeza de 
materiais termosensíveis, eliminam os odores 
biológicos e são biodegradáveis. em curto período 
de tempo (em média, três minutos). 
 DETERGENTES E DESINCROSTANTES 
Esta indicado quando há pouca matéria orgânica. 
 
 
C 
M 
E 
 
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA 
INSTRUMENTAL 
CIRURGICO 
UTENSILIOS DE AÇO 
INOXIDÁVEL 
 DESINFECÇÃO 
 É o processo de eliminação e 
destruição de micro-organismos, 
patogênicos ou não em sua forma 
vegetativa, que estejam presentes nos 
artigos e objetos inanimados, mediante 
a aplicação de agentes físicos ou 
químicos, chamados de desinfetantes 
ou germicidas. 
MÉTODOS DE DESINFECÇÃO 
D
E
S
IN
F
E
C
Ç
Ã
O
 
FÍSICA 
QUÍMICA 
PROCESSOS FÍSICOS 
DESINFECÇÃO 
Pasteurizadora e lavadoras 
termodesinfetadoras 
C 
M 
E 
 Glutaraldeído 2%, ácido peracético, compostos fenólicos, cloro, álcool 
70% 
PROCESSOS QUÍMICOS 
PROCESSOS FÍSICOS 
PASTEURIZAÇÃO 
É realizada por meio de um equipamento 
que utiliza o calor úmido para destruir os 
micro-organismos na sua forma vegetativa. 
 
Tempo exposição=30min T=70ºc 
 
EPI’s: gorro, máscara, óculos de proteção, 
avental impermeável e luvas de borracha. 
DESINFECÇÃO QUÍMICA 
PRODUTO IDEAL DEVE TER: 
 
Matar rapidamente um grande número de 
micro-organismos; 
Ser de fácil uso; 
Permanecer ativo mesmo na presença de 
material orgânico; 
Ser compatível com sabões, detergentes... 
VÍRUS MÉDIOS OU 
LIPÍDICOS 
vírus HBV, HIV 
BACTÉRIAS VEGETATIVAS 
Pseudomonas aeruginosa 
FUNGOS 
Candida spp 
VÍRUS PEQUENOS OU 
NÃO LIPÍDICOS 
poliovírus 
MICOBACTÉRIAS 
ESPOROS BACTERIANOS 
 Bacillus subtillis MAIOR 
RESISTÊNCIA 
aldeídos e ácido peracético 
Alto Nível 
álcool, hipoclorito de sódio 
a1%, 
cloro orgânico, fenol sintético 
Nível Intermediário 
quaternário de amônio 
e hipoclorito de sódio 0,2% 
Baixo Nível 
MENOR 
RESISTÊNCIA 
 DESINFECÇÃO QUÍMICA 
São biocida, neutro concentrado, não oxidantes, 
com ação bacteriostática e, portanto promovem 
desinfecção e esterilização. 
Desinfetante de alto nível - concentração 2% 
Período de exposição – 30 minutos e de 10 a 12 
horas para esterilização. 
Enxágue abundante após imersão do material e 
devendo ser utilizados imediatamente 
Recomendações: Utilização de EPI 
 
Glutaraldeído 
 DESINFETANTES 
C 
M 
E 
 
Vantagem: não produz corrosão de 
instrumentais, não altera componentes de 
borracha ou plástico. 
Desvantagem: impregna matéria orgânica e 
pode ser retido por materiais porosos. 
Irritante de vias aéreas, ocular e cutânea 
(importante que haja ventilação adequada). 
 
Glutaraldeído 
 DESINFETANTES 
C 
M 
E 
 
 
Desinfetante de nível intermediário – álcool etílico a 
70% 
Utilizado para artigos e superfícies por meio de 
fricção (repetir a operação 3 vezes) 
 não haja presença de exsudatos purulentos 
 
Vantagem: ação rápida, fácil uso, baixo custo, 
compatível com metais. 
Desvantagem: dilata e enrijece borracha e plástico, 
opacifica acrílico, danifica lentes e materiais com 
verniz, inflamável 
Álcool a 70% 
 DESINFETANTES 
C 
M 
E 
 
PREPARO 
Local de preparar e acondicionar, campos, 
ataduras, gazes e os instrumentais cirúrgicos. 
Inclui: secagem, conferência, 
acondicionamento e identificação 
 
Materiais permanentes e insumos: 
 Máquina seladora de embalagens; 
 Embalagens 
 Cestos suspensos para armazenamento de 
materiais a serem esterilizados e/ou estéreis; 
 Carrinho de transporte interno na Central de 
Esterilização e externo, para diversos setores; 
 Lupa. 
 
C 
M 
E 
 
PREPARO E EMPACOTAMENTO DE ARTIGOS A 
SEREM ESTERILIZADOS 
 SECAGEM 
C 
M 
E 
 
Importante, pois a umidade interfere nos 
diferentes processos de esterilização 
Realizar secagem rigorosa, em área limpa, 
com bancada previamente desinfetada com 
álcool 70% e forrada com tecido de cor clara, 
para facilitar a inspeção; 
Ar comprimido medicinal, principalmente para 
artigos que possuam lúmen; 
Pano limpo, absorvente e seco 
 
 São os recursos matérias ou invólucros 
utilizados para embalar ou acondicionar os 
materiais a serem esterilizados,determinam 
sua vida útil, mantêm o conteúdo estéril após o 
reprocessamento e garante a integridade do 
material. 
 
ACONDICIONAMENTO 
EMBALAGEM 
C 
M 
E 
 
ACONDICIONAMENTO 
EMBALAGEM 
 Requisitos: 
Ser permeável ao ar para permitir sua saída 
e entrada do agente esterilizante 
Ser permeável ao agente esterilizante, 
mesmo em cobertura dupla 
Permitir sua secagem, bem como a do seu 
conteúdo 
Ser uma barreira efetiva à passagem de 
microorganismos 
 
C 
M 
E 
 
Acondicionamento 
Embalagem 
Reutilizável 
Tecido de 
Algodão 
Caixa 
metálica 
perfurada 
 
Container 
rígido 
Vidro 
refratário 
Acondicionamento 
Embalagem 
Descartável 
Papel 
crepado 
 
Papel grau 
cirúrgico 
 
TNT 
C 
M 
E 
 
ACONDICIONAMENTO: EMBALAGEM 
Deve ser compatível c/ método de esterilização 
Devem ser duplos, não podem ter remendos, 
furos e rasgos. 
 
TECIDO DE ALGODÃO 
Apresenta na face anterior, uma lamina de 
filme sintético transparente e, na parte 
posterior, papel grau cirúrgico. 
PAPEL GRAU CIRÚRGICO 
Composto de celulose tratada (polpa virgem de 
madeira branqueada) resistente a temperaturas 
até 150ºC por 1 hora”. 
PAPEL CREPADO 
Aço inoxidável, ter as paredes finas e a 
superfície perfurada 
ESTOJO METÁLICO 
PERFURADOS 
C 
M 
E 
 
ACESSÓRIOS PARA EMBALAGEM 
Cesta aramada 
Fitas com/sem 
indicadores 
Cestas 
TÉCNICAS PARA EMBALAGEM 
Facilitar a identificação do instrumental 
cirúrgico contido nas caixas e/ou avulsos, 
utilizando, por exemplo, codificações 
alfanuméricas, códigos de barra (sistema 
informatizado), 
Informações: descrição dos conteúdo, 
método de esterilização, data, validade, nome 
do preparador e lote 
Constar em fitas ou etiqueta adequada com 
caneta atóxica. 
ACONDICIONAMENTO 
IDENTIFICAÇÃO 
C 
M 
E 
 
C 
M 
E 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 PREPARO 
C 
M 
E 
 
ESTERILIZAÇÃO 
 
É o processo que promove 
completa eliminação ou 
destruição de todas as formas 
de microorganismos presentes 
:vírus, bactérias, fungos, 
protozoários, esporos, para um 
aceitável nível de segurança. 
 
 
O processo de 
esterilização 
pode ser 
físico, físico- 
químico, 
químico. 
 
(SOBECC, 2009) 
ESTERILIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR SATURADO SOB 
PRESSÃO 
 É realizada em autoclaves, cujo processo possui 
fases de remoção do ar, penetração do vapor e secagem. 
 
A atividade esterilizante da autoclave tem como 
princípio a morte celular pela coagulação das proteínas 
bacterianas, por meio do calor, de modo que o 
microorganismo perde suas funções vitais. 
 
 
MÉTODOS 
FÍSICOS 
AUTOCLAVES 
ESTERILIZAÇÃO FLASH 
É um tipo especial de 
autoclave capaz de 
realizar esterilização 
em um período de 
tempo curto: 3 – 10 
min. 
Aumenta a eficiência da limpeza 
Processo de desinfecção / 
esterilização eficaz 
Eliminação de microorganismos 
 ao final do processo 
Aumenta o contato do 
agente esterilizante 
ou desinfetante com o artigo 
Aumenta a vida 
útil dos artigos 
ESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECO 
A estufa é um equipamento elétrico que 
propaga calor, gerado por resistência elétrica, 
para destruir os micro-organismos. 
 
Não é permitido o uso 
de estufa para 
esterilização de 
produtos para a saúde 
(BRASIL, 2012) 
ESTERILIZAÇÃO POR COBALTO 60 
São ondas eletromagnéticas de alta energia e 
grande penetração que causam a rupturas nos 
filamentos do DNA, necessárias para causar a 
morte da célula 
Esterilização por vapor de baixa 
temperatura e formaldeído gasoso 
Métodos de Esterilização 
 FISÍCO-QUÍMICOS 
 
É o processo físico-químico de 
esterilização realizado em 
autoclaves, por meio da 
combinação de solução de 
formaldeído na presença de 
vapor saturado, com 
temperatura entre 50 a 78 °C; 
ciclo de 5 horas. 
 
SOBECC, 2009 
 ÓXIDO DE ETILENO (ETO) 
 
Métodos de Esterilização 
 FISÍCO-QUÍMICOS 
Consiste na esterilização por óxido 
de etileno, através da utilização de 
autoclave, com temperatura entre 50 
e 60°C, 
Ciclo 1 a 6 horas. 
 
Gera plasma de baixa temperatura 30 a 55 ºC, 
resultando no campo eletromagnético gerado 
por fonte interna, ciclos de 28 a 72 min. 
Ação: produz radicais livres 
reativos, que destroem os 
microrganismos, incluindo os 
esporos 
Vantagens: menos chance de vazamento; 
menor risco de exposição ocupacional e 
ambiental (O2 e H2O); instalação fácil e sist. 
computadorizado 
Desvantagens: elevado custo e 
manutenção; incompatibilidade 
com celulose, líquidos, lúmens 
longos e estreitos e necessidades 
de invólucros específicos 
Métodos de Esterilização 
 FISÍCO-QUÍMICOS 
PLASMA DE PEROXIDO DE HIDROGENIO 
(SOBECC, 2009) 
SOLU ÇÃO: 
 Glutaraldeido 2% 
 Dificuldade em operacionalizar 
Não garante a qualidade do 
processo 
Tóxico 
QUÍMICOS 
(BRASIL, 2009) 
SUSPENDER O USO 
Métodos de Esterilização 
SOLU ÇÃO: 
 ácido peracético 0,2% 
 Tem rápida ação microbicida e age 
pela desnaturação das proteínas, 
ruptura da parede celular e oxidação 
de proteínas. 
QUÍMICOS 
(GRAZIANO et al, 2011) 
 Esterilização método manual 
 Recomenda-se 1 a 8 horas 
 corrosivo em cobre, latão, 
bronze, aço comum e ferro 
galvanizado 
 
 Não produz resíduos nocivos 
Intensificar a remoção de material 
orgânico 
Mantém ação na presença de 
matéria orgânica 
É esporicida, mesmo em baixa 
temperatura. 
Métodos de Esterilização 
ARMAZENAMENTO 
 Garantir a integridade 
da embalagem para preservar a esterilidade 
Um Área seca, longe de 
umidade 
Armários com portas ou 
prateleiras 
Não dobrar, 
amassar ou colocar elástico 
para segurar as embalagens 
Não superlotar gavetas e 
armários 
C 
M 
E 
 
ARMAZENAMENTO 
C 
M 
E 
 
Devem ser armazenados em armários fechados e 
identificados de modo que o funcionário possa suprir as 
requisições de forma imediata e qualificada. 
Manter as prateleiras de armazenagem secas e os 
artigos colocados a uma distancia de 20 a 25 cm do teto 
e 5com da parede. 
Considerar como contaminados pacotes caídos no 
chão, comprimidos, torcidos ou úmidos. 
Recomenda-se realizar inspeção periódica dos artigos 
estocados para verificação de qualquer degradação 
visível e data de validade 
 
REFERENCIAIS 
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA). Resolução RDC n. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o 
regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e 
avaliação de projetos físicos de Estabelecimentos assistenciais de saúde 
[legislação na Internet]. Brasília; 2002. Disponível em: 
http://www.anvisa.gov.br. 
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA). Resolução RDC n. 307, de 14 de novembro de 2002. Altera a 
resolução RDC n.50, de 21 de fevereiro de 2002 que dispõe sobre o 
regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e 
avaliação de projetos físicos de Estabelecimentos assistenciais de saúde 
[legislação na Internet]. Brasília; 2002. Disponível em: http://e-
legis.anvisa.gov.br. 
CAMPOS, J. Q. Arquitetura Hospitalar e Legislação. São Paulo: JC, 1997. 
CARVALHO, R; BIANCHI, ERF (Orgs) Enfermagem em Centro Cirúrgico e 
recuperação. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2007. 
 
http://e-legis.anvisa.gov.br/
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REFERENCIAIS 
LEITE, F.B. Central de Material Esterilizado: Projeto de 
Reestruturação e Ampliação do Hospital Regional de Francisco Sá, 
2008. Disponível em:< 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf>. 
Em 15/04/2012. 
MUNHÓZ, M. M.; SOARES, F. Arquitetura Hospitalar.In: 
FERNANDES A. T. Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da 
Saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. 
POSSARI, J.F. Centro Cirúrgico: Planejamento Organização e 
Gestão. 5ª ed. São Paulo: Iátria, 2011. 
SILVA, A. Organização do trabalho na Unidade Centro de Material. 
Ver Esc Enferm USP. 1998; 32(2): 169-78. 
Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, 
Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização 
SOBECC. Práticas Recomendadas SOBECC: Centro Cirúrgico, 
Recuperações Pós-Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 
5ª ed. São Paulo: SOBECC, 2009. 
 
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