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CENTRAL DE MATERIAL E ESTERELIZAÇÃO - CME Profª Enfª: Rhanná Hindira A Central de Material e Esterilização (CME) é a unidade funcional destinada ao processamento de produtos para a saúde dos serviços de saúde. CME é uma unidade de apoio técnico a todas as unidades assistenciais. CLASSIFICAÇÃO • CLASSE I: Realiza o processamento de produtos críticos sem lúmen e sem espaços internos, produtos semicríticos e de produtos não críticos, exclusivamente em ambulatório; • CLASSE II: Realiza o processamento de produtos críticos, semi-críticos e não críticos, em estabelecimento d saúde com especialidade clinica e cirúrgica, com a internação ou semi- internação. É obrigatório a separação física da área de recepção e limpeza das demais áreas. FINALIDADES Concentrar os artigos e o instrumental esterilizado ou não; Padronizar técnicas de limpeza, preparo, acondicionamento e esterilização; Distribuir artigos esterilizados para as diversas unidades de atendimento a pacientes; Treinar pessoal para as atividades específicas do setor; Facilitar o controle de consumo, da qualidade dos artigos e das técnicas de esterilização; Favorecer o ensino e o desenvolvimento de pesquisas; Manter estoque de artigo; C M E Unidades Fornecedoras Unidades Consumidoras Lavanderia almoxarifado Centro Cirúrgico CME POSSARI 2011 LOCALIZAÇÃO http://4.bp.blogspot.com/_czRrwTBZG6Y/TGGjabgP5eI/AAAAAAAAAls/fJCPtvzI-m0/s1600/070509152255CME2.jpg LOCALIZAÇÃO C M E Deve ser uma unidade de produção autônoma (indenpedente), Acesso restrito Pode estar localizada dentro ou fora do centro cirúrgico, Próximo dos centros fornecedores (almoxarifado e rouparia), Permita a comunicação e transporte fáceis para os centros consumidores (centro cirúrgico, obstétrico, unidade de terapia intensiva e pronto atendimento). ALMOXARIFADO LAVANDERIA CENTROS FORNECEDORES C M E ÁREA SUJA ÁREA LIMPA PLANTA FÍSICA C M E FLUXO UNIDIRECIONAL AMBIENTE DO CME Área de recepção, separação e limpeza (setor sujo) Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo) Área de Armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo) Área para recepção de roupas limpas (setor sujo) Sala de esterilização e desinfecção química (setor limpo) PLANTA FÍSICA Área para preparo de artigos e roupas limpas (setor sujo) ÁREA DE RECEPÇÃO, SEPARAÇÃO E LIMPEZA DE ARTIGOS ATT SE DER PARA COLOCAR IMAGEM ÁREA PARA PREPARO DE ARTIGOS E ROUPAS LIMPAS SALA DE ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO QUÍMICA ÁREA DE MONITORAMENTO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO ÁREA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS ESTERILIZADOS CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA CME (SOBECC, 2013) Área de recepção e guarda de materiais consignados AMBIENTES DE APOIO Sala Administrativa Almoxarifado Vestiários masculinos e feminino Sala de estar Deposito de material de limpeza RDC nº307/2002 AMBIENTES DE APOIO SOBBEC, 2013 Deve se contar, com um local destinado ao intervalo de descanso dos trabalhadores durante a jornada de trabalho. ÁREA FÍSICA DO CME Expurgo ÁREA SUJA Preparo de material e carga da autoclave ÁREA LIMPA RETIRADA E GUARDA DO MATERIAL ESTERIL ÁREA ESTÉRIL RDC nº15 (2012) DIVISÃO DA CME EM RELAÇÃO AO MATERIAL ÁREA CONTAMINADA ÁREA LIMPA - Limpeza. - Recebimento do material contaminado; - Descontamiação prévia; - Desinfecção; - Esterilização; - Armazenamento 21 DINÂMICA E FLUXO NA CME C M E UNIDADES FORNECEDORAS UNIDADES CONSUMIDORAS CME RECEPÇÃO DE ARTIGOS SUJOS RECEPÇÃO DE ROUPAS RECEPÇÃO DE ARTIGOS LIMPOS LIMPEZA E SECAGEM DOS ARTIGOS PREPARO E ACONDICIONAMENTO ESTERILIZAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DE ARTIGOS LIMPOS E ESTERILIZADOS ARMAZENAMENTO DE ARTIGOS PROCESSADOS SOBECC (2013) ASPECTOS CONSTRUTIVOS PISOS Áreas molhadas: antiderrapantes, sem porosidade Áreas limpas: piso sem juntas e bem vedados, baixa porosidade Trafego intenso de carros: pisos resistentes à abrasão e riscos Porcelanatos (impermeabilizados), autonivelantes epóxi/poliuretano (áreas secas). PISO SOBECC (2013) • Revestimentos de parede impermeáveis • Sem porosidade e resistente à abrasão Áreas molhadas • Requerem materiais resistentes a impactos. Áreas com maior movimentação de carros e sujeiras PAREDES SOBECC (2013) • Revestimento impermeável: áreas em que vapores podem entrar em contato com o forro. • Forro - redução de ruídos. Forro • Devem ser devidamente revestidas. • Opções: laminados, aço inox, alumínio, PVC Portas SOBECC (2013) BANCADAS Algumas estão mais sujeitas a impactos e riscos Outras precisam de porosidade zero Outras atendem a trabalhos mais leves ou administrativos Todas precisam ser de ótima higienização e bem vedadas SOBECC (2013) CORES • Não há padrão de cores pré-determinado. • Em geral predominem cores claras. ILUMINAÇÃO • Deve ter uma boa iluminação geral. • A iluminação natural é desejada. ACÚSTICA • Isolamento das áreas mais ruidosas, bancadas (de inox) com atenuadores de som sob o tampo • Motores e compressores colocados fora do ambiente sempre que possível. SOBECC (2009) Ventilação Exaustão Ar-condicionado Área suja ventilação natural, ou apenas um sistema de ventilação e exaustão Área limpa ou estéril deve ter sistema de condicionamento de ar SOBECC (2009) ÁGUA ENERGIA É uma área com grande consumo de água e energia. Garantir o máximo de sustentabilidade para o ambiente e a instalação SOBECC (2009) RECURSOS HUMANOS É o único setor do hospital onde rotineiramente trabalham apenas os integrantes da equipe de enfermagem. ENFERMEIROS TEC E AUX ENFERMAGEM RECURSOS HUMANOS O CME deve ser operado por pessoal capacitado para realizar as tarefas específicas, temos a equipe de enfermagem composta por: Enfermeiro, técnico e auxiliares de enfermagem. É da competência do enfermeiro a responsabilidade pela chefia. C M E RECURSOS HUMANOS: ENFERMEIRO Descrever as atribuições e responsabilidades dos componentes da equipe Planejar, coordenar e implementar rotinas para realização das etapas do processamento dos artigos; Prover o setor de RH e materiais de modo a atender as Unidades Consumidoras; Realizar os testes necessários e emitir parecer técnico para compra de materiais; Supervisionar e controlar as atividades; C M E RECURSOS HUMANOS: ENFERMERO Fazer parte da CCIH; Estabelecer rotina de manutenção preventiva dos equipamentos do setor; Planejar e realizar programas de treinamento de educação continuada para equipe; Estabelecer um sistema de prevenção de risco de trabalho; Prover meios para garantir a rastreabilidade em todas as etapas do processamento de produtos para a saúde. C M E RECURSOS HUMANOS: TÉCNICO EM ENFERMAGEM Realizar a limpeza, preparo e a esterilização, armazenamento e distribuição dos artigos; Preparar as caixas de instrumental cirúrgico; Receber, conferir e prepara artigos que tenham sido consignados; Fazer a rotina dos indicadores biológicos; Monitorar a qualidade da esterilização de cada carga ou lote; Preparar os carros para cirurgia; Limpar, desinfetar e/ou esterilizar artigos endoscópios; Listar e encaminhar artigos e instrumental cirurgico para conserto. C M E RECURSOS HUMANOS: AUXILIAR DE ENFERMAGEM Receber e limpar os artigos; Receber as roupas limpas e preparar os pacotes de roupa para esterilização; Preparar e esterilizaros artigos e o instrumental preparados; Guardar e distribuir todos os artigos esterilizados. C M E RECURSOS HUMANOS: AUXILIAR ADMINISTRATIVO Digitação de escala de serviço e de férias; Digitação da listagem de caixa de instrumental cirúrgico, de rotinas e a solicitação de artigos de consumo. C M E C M E O TRABALHO DA ENFERMAGEM NA CME C M E CONCEITOS DE MICROBIOLOGIA Esterilização: conjunto de meios empregados para exterminar todos os micro-organismos. Assepsia: conjunto de práticas e técnicas que se utilizam para evitar a penetração de micro-organismos. Antissepsia: são meios através dos quais se impede a reprodução dos micro-organismos. Desinfecção: meios utilizados para destruir os micro- organismos na sua forma vegetativa. D E S IN F E C Ç Ã O ALTO NIVEL NIVEL INTERMEDIÁRIO BAIXO NÍVEL CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Material crítico são aqueles utilizados nos procedimentos invasivos da pele, mucosa, tecido subepiteliais e no sistema vascular. Ex: instrumental Esterilização Material semi-crítico são aqueles que entra, com contato com a mucosa íntegra ou pele não-íntegra. Ex: inaladores Desinfecção Material não crítico São os entrem em contato com a pele íntegra. Ex: comadre Limpeza C M E LIMPEZA Processo de remover a sujidade por meio de fricção realizado com água, sabão ou detergente. ETAPAS DO PROCESSAMENTO DOS PRODUTOS PARA SAÚDE NO CME L IM P E Z A MANUAL MECANICA FINALIDADE C M E Remoção da sujidade Remoção ou redução de micro-organismos Remoção ou redução de substâncias pirogênicas TIPOS DE LIMPEZA Limpeza Manual: ainda é um processo mais usado, no qual os artigos são limpos por peças, sob água corrente fria ou morna, utilizando escovas com cerdas de nylon resistentes e com detergentes preferencialmente neutros ou produtos enzimáticos. C M E C M E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS Limpeza Agrupar por tipo de artigo; Imergir ou embeber em solução; Limpar; Enxaguar em água potável, água destilada. LIMPEZA MECÂNICA Consiste em lavar o artigo por meio de equipamentos que facilitam a limpeza dos artigos, que operam em diferentes condições de temperatura e tempo. Diminui a exposição dos profissionais aos riscos ocupacionais de origem biológica. EQUIPAMENTOS DA LIMPEZA MECÂNICA Lavadora Termodesinfetadora É realizada pela ação da força do spray e de jatos de água associados à ação de detergentes para a remoção da sujidade. Esse processo mecânico geralmente envolve sucessivas etapas, tais como: a pré-lavagem com água fria, a lavagem propriamente dita com detergente e finalmente o enxágüe. C M E EQUIPAMENTOS DA LIMPEZA MECÂNICA Lavadora Ultra-Sônica É um aparelho de processamento que utiliza as ondas ultra-sônicas da água para promover a limpeza. A remoção da sujidade ocorre pela aplicação combinada de energia química, mecânica e térmica. A onda ultra-sônica produz microborbulhamentos na água que implodem com a agitação, provocando o deslocamento de sujidade na superfície interna e externa do artigo. Funcionário deverá utilizar protetor auditivo. C M E PRODUTOS DE LIMPEZA São detergentes para limpeza de artigos, por imersão. possuem um componente tensoativo, utilizados para dispersão e suspensão de partículas das sujidades presentes nos artigos LIMPADORES ENZIMÁTICOS São compostos basicamente por enzimas. Não são corrosivos, são compatíveis para a limpeza de materiais termosensíveis, eliminam os odores biológicos e são biodegradáveis. em curto período de tempo (em média, três minutos). DETERGENTES E DESINCROSTANTES Esta indicado quando há pouca matéria orgânica. C M E PROCEDIMENTO DE LIMPEZA INSTRUMENTAL CIRURGICO UTENSILIOS DE AÇO INOXIDÁVEL DESINFECÇÃO É o processo de eliminação e destruição de micro-organismos, patogênicos ou não em sua forma vegetativa, que estejam presentes nos artigos e objetos inanimados, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos, chamados de desinfetantes ou germicidas. MÉTODOS DE DESINFECÇÃO D E S IN F E C Ç Ã O FÍSICA QUÍMICA PROCESSOS FÍSICOS DESINFECÇÃO Pasteurizadora e lavadoras termodesinfetadoras C M E Glutaraldeído 2%, ácido peracético, compostos fenólicos, cloro, álcool 70% PROCESSOS QUÍMICOS PROCESSOS FÍSICOS PASTEURIZAÇÃO É realizada por meio de um equipamento que utiliza o calor úmido para destruir os micro-organismos na sua forma vegetativa. Tempo exposição=30min T=70ºc EPI’s: gorro, máscara, óculos de proteção, avental impermeável e luvas de borracha. DESINFECÇÃO QUÍMICA PRODUTO IDEAL DEVE TER: Matar rapidamente um grande número de micro-organismos; Ser de fácil uso; Permanecer ativo mesmo na presença de material orgânico; Ser compatível com sabões, detergentes... VÍRUS MÉDIOS OU LIPÍDICOS vírus HBV, HIV BACTÉRIAS VEGETATIVAS Pseudomonas aeruginosa FUNGOS Candida spp VÍRUS PEQUENOS OU NÃO LIPÍDICOS poliovírus MICOBACTÉRIAS ESPOROS BACTERIANOS Bacillus subtillis MAIOR RESISTÊNCIA aldeídos e ácido peracético Alto Nível álcool, hipoclorito de sódio a1%, cloro orgânico, fenol sintético Nível Intermediário quaternário de amônio e hipoclorito de sódio 0,2% Baixo Nível MENOR RESISTÊNCIA DESINFECÇÃO QUÍMICA São biocida, neutro concentrado, não oxidantes, com ação bacteriostática e, portanto promovem desinfecção e esterilização. Desinfetante de alto nível - concentração 2% Período de exposição – 30 minutos e de 10 a 12 horas para esterilização. Enxágue abundante após imersão do material e devendo ser utilizados imediatamente Recomendações: Utilização de EPI Glutaraldeído DESINFETANTES C M E Vantagem: não produz corrosão de instrumentais, não altera componentes de borracha ou plástico. Desvantagem: impregna matéria orgânica e pode ser retido por materiais porosos. Irritante de vias aéreas, ocular e cutânea (importante que haja ventilação adequada). Glutaraldeído DESINFETANTES C M E Desinfetante de nível intermediário – álcool etílico a 70% Utilizado para artigos e superfícies por meio de fricção (repetir a operação 3 vezes) não haja presença de exsudatos purulentos Vantagem: ação rápida, fácil uso, baixo custo, compatível com metais. Desvantagem: dilata e enrijece borracha e plástico, opacifica acrílico, danifica lentes e materiais com verniz, inflamável Álcool a 70% DESINFETANTES C M E PREPARO Local de preparar e acondicionar, campos, ataduras, gazes e os instrumentais cirúrgicos. Inclui: secagem, conferência, acondicionamento e identificação Materiais permanentes e insumos: Máquina seladora de embalagens; Embalagens Cestos suspensos para armazenamento de materiais a serem esterilizados e/ou estéreis; Carrinho de transporte interno na Central de Esterilização e externo, para diversos setores; Lupa. C M E PREPARO E EMPACOTAMENTO DE ARTIGOS A SEREM ESTERILIZADOS SECAGEM C M E Importante, pois a umidade interfere nos diferentes processos de esterilização Realizar secagem rigorosa, em área limpa, com bancada previamente desinfetada com álcool 70% e forrada com tecido de cor clara, para facilitar a inspeção; Ar comprimido medicinal, principalmente para artigos que possuam lúmen; Pano limpo, absorvente e seco São os recursos matérias ou invólucros utilizados para embalar ou acondicionar os materiais a serem esterilizados,determinam sua vida útil, mantêm o conteúdo estéril após o reprocessamento e garante a integridade do material. ACONDICIONAMENTO EMBALAGEM C M E ACONDICIONAMENTO EMBALAGEM Requisitos: Ser permeável ao ar para permitir sua saída e entrada do agente esterilizante Ser permeável ao agente esterilizante, mesmo em cobertura dupla Permitir sua secagem, bem como a do seu conteúdo Ser uma barreira efetiva à passagem de microorganismos C M E Acondicionamento Embalagem Reutilizável Tecido de Algodão Caixa metálica perfurada Container rígido Vidro refratário Acondicionamento Embalagem Descartável Papel crepado Papel grau cirúrgico TNT C M E ACONDICIONAMENTO: EMBALAGEM Deve ser compatível c/ método de esterilização Devem ser duplos, não podem ter remendos, furos e rasgos. TECIDO DE ALGODÃO Apresenta na face anterior, uma lamina de filme sintético transparente e, na parte posterior, papel grau cirúrgico. PAPEL GRAU CIRÚRGICO Composto de celulose tratada (polpa virgem de madeira branqueada) resistente a temperaturas até 150ºC por 1 hora”. PAPEL CREPADO Aço inoxidável, ter as paredes finas e a superfície perfurada ESTOJO METÁLICO PERFURADOS C M E ACESSÓRIOS PARA EMBALAGEM Cesta aramada Fitas com/sem indicadores Cestas TÉCNICAS PARA EMBALAGEM Facilitar a identificação do instrumental cirúrgico contido nas caixas e/ou avulsos, utilizando, por exemplo, codificações alfanuméricas, códigos de barra (sistema informatizado), Informações: descrição dos conteúdo, método de esterilização, data, validade, nome do preparador e lote Constar em fitas ou etiqueta adequada com caneta atóxica. ACONDICIONAMENTO IDENTIFICAÇÃO C M E C M E IDENTIFICAÇÃO PREPARO C M E ESTERILIZAÇÃO É o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microorganismos presentes :vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um aceitável nível de segurança. O processo de esterilização pode ser físico, físico- químico, químico. (SOBECC, 2009) ESTERILIZAÇÃO ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO É realizada em autoclaves, cujo processo possui fases de remoção do ar, penetração do vapor e secagem. A atividade esterilizante da autoclave tem como princípio a morte celular pela coagulação das proteínas bacterianas, por meio do calor, de modo que o microorganismo perde suas funções vitais. MÉTODOS FÍSICOS AUTOCLAVES ESTERILIZAÇÃO FLASH É um tipo especial de autoclave capaz de realizar esterilização em um período de tempo curto: 3 – 10 min. Aumenta a eficiência da limpeza Processo de desinfecção / esterilização eficaz Eliminação de microorganismos ao final do processo Aumenta o contato do agente esterilizante ou desinfetante com o artigo Aumenta a vida útil dos artigos ESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECO A estufa é um equipamento elétrico que propaga calor, gerado por resistência elétrica, para destruir os micro-organismos. Não é permitido o uso de estufa para esterilização de produtos para a saúde (BRASIL, 2012) ESTERILIZAÇÃO POR COBALTO 60 São ondas eletromagnéticas de alta energia e grande penetração que causam a rupturas nos filamentos do DNA, necessárias para causar a morte da célula Esterilização por vapor de baixa temperatura e formaldeído gasoso Métodos de Esterilização FISÍCO-QUÍMICOS É o processo físico-químico de esterilização realizado em autoclaves, por meio da combinação de solução de formaldeído na presença de vapor saturado, com temperatura entre 50 a 78 °C; ciclo de 5 horas. SOBECC, 2009 ÓXIDO DE ETILENO (ETO) Métodos de Esterilização FISÍCO-QUÍMICOS Consiste na esterilização por óxido de etileno, através da utilização de autoclave, com temperatura entre 50 e 60°C, Ciclo 1 a 6 horas. Gera plasma de baixa temperatura 30 a 55 ºC, resultando no campo eletromagnético gerado por fonte interna, ciclos de 28 a 72 min. Ação: produz radicais livres reativos, que destroem os microrganismos, incluindo os esporos Vantagens: menos chance de vazamento; menor risco de exposição ocupacional e ambiental (O2 e H2O); instalação fácil e sist. computadorizado Desvantagens: elevado custo e manutenção; incompatibilidade com celulose, líquidos, lúmens longos e estreitos e necessidades de invólucros específicos Métodos de Esterilização FISÍCO-QUÍMICOS PLASMA DE PEROXIDO DE HIDROGENIO (SOBECC, 2009) SOLU ÇÃO: Glutaraldeido 2% Dificuldade em operacionalizar Não garante a qualidade do processo Tóxico QUÍMICOS (BRASIL, 2009) SUSPENDER O USO Métodos de Esterilização SOLU ÇÃO: ácido peracético 0,2% Tem rápida ação microbicida e age pela desnaturação das proteínas, ruptura da parede celular e oxidação de proteínas. QUÍMICOS (GRAZIANO et al, 2011) Esterilização método manual Recomenda-se 1 a 8 horas corrosivo em cobre, latão, bronze, aço comum e ferro galvanizado Não produz resíduos nocivos Intensificar a remoção de material orgânico Mantém ação na presença de matéria orgânica É esporicida, mesmo em baixa temperatura. Métodos de Esterilização ARMAZENAMENTO Garantir a integridade da embalagem para preservar a esterilidade Um Área seca, longe de umidade Armários com portas ou prateleiras Não dobrar, amassar ou colocar elástico para segurar as embalagens Não superlotar gavetas e armários C M E ARMAZENAMENTO C M E Devem ser armazenados em armários fechados e identificados de modo que o funcionário possa suprir as requisições de forma imediata e qualificada. Manter as prateleiras de armazenagem secas e os artigos colocados a uma distancia de 20 a 25 cm do teto e 5com da parede. Considerar como contaminados pacotes caídos no chão, comprimidos, torcidos ou úmidos. Recomenda-se realizar inspeção periódica dos artigos estocados para verificação de qualquer degradação visível e data de validade REFERENCIAIS BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC n. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de Estabelecimentos assistenciais de saúde [legislação na Internet]. Brasília; 2002. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br. BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC n. 307, de 14 de novembro de 2002. Altera a resolução RDC n.50, de 21 de fevereiro de 2002 que dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de Estabelecimentos assistenciais de saúde [legislação na Internet]. Brasília; 2002. Disponível em: http://e- legis.anvisa.gov.br. CAMPOS, J. Q. Arquitetura Hospitalar e Legislação. São Paulo: JC, 1997. CARVALHO, R; BIANCHI, ERF (Orgs) Enfermagem em Centro Cirúrgico e recuperação. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2007. http://e-legis.anvisa.gov.br/ http://e-legis.anvisa.gov.br/ http://e-legis.anvisa.gov.br/ http://e-legis.anvisa.gov.br/ http://e-legis.anvisa.gov.br/ http://e-legis.anvisa.gov.br/ http://e-legis.anvisa.gov.br/ http://e-legis.anvisa.gov.br/ http://e-legis.anvisa.gov.br/ http://e-legis.anvisa.gov.br/ http://e-legis.anvisa.gov.br/ REFERENCIAIS LEITE, F.B. Central de Material Esterilizado: Projeto de Reestruturação e Ampliação do Hospital Regional de Francisco Sá, 2008. Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf>. Em 15/04/2012. MUNHÓZ, M. M.; SOARES, F. Arquitetura Hospitalar.In: FERNANDES A. T. Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. POSSARI, J.F. Centro Cirúrgico: Planejamento Organização e Gestão. 5ª ed. São Paulo: Iátria, 2011. SILVA, A. Organização do trabalho na Unidade Centro de Material. Ver Esc Enferm USP. 1998; 32(2): 169-78. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização SOBECC. Práticas Recomendadas SOBECC: Centro Cirúrgico, Recuperações Pós-Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 5ª ed. São Paulo: SOBECC, 2009. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf
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