Buscar

resumo MRAH

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO - CME
→ “o conjunto de elementos destinados à recepção, expurgo,
preparo, esterilização, guarda e distribuição dos materiais
para as unidades dos estabelecimentos assistenciais de
saúde” “Unidade funcional destinada ao processamento de
produtos para saúde dos serviços de saúde”
→O CME é uma unidade que se articula com praticamente
todos os setores do hospital - que fornece produtos médicos
às chamadas unidades consumidoras(UC).
FINALIDADE:
 RDC 50 (ANVISA) estabelece a CME: área física e de
apoio técnico aos Estabelecimentos Assistenciais de
Saúde (EAS), ou seja, presta atendimento à assistência à
saúde em funções de apoio (contato Indireto).
 Definida como unidade de apoio técnico, com a
finalidade de fornecer artigos processados e
proporcionar condições para o atendimento direto e
assistência à saúde dos indivíduos enfermos e sadios
 Concentrar os artigos e instrumental esterilizados ou não,
tornando mais fácil seu controle, conservação e
manutenção;
 Padronizar técnicas de limpeza, preparo,
acondicionamento e esterilização, assegurando
economia de pessoal, material e tempo.;
 Manter estoque de artigo, a fim de atender prontamente
à necessidade de qualquer unidade do hospital.
 Distribuir artigos esterilizados para as diversas unidades
de atendimento a pacientes;
 Treinar pessoal para as atividades específicas do setor,
conferindo-lhe maior produtividade Facilitar o controle
do consumo, da qualidade dos artigos e das técnicas de
esterilização, aumentando a segurança do uso;
 Favorecer o ensino e o desenvolvimento de pesquisas;
OBJETIVO:
Fornecimento de artigos livres de contaminantes, o que
garante a segurança do usuário, imprescindível para
prevenção e controle de Infecção relacionada a assistência à
saúde, através de medidas preventivas que reduzem o risco
de contaminação. A Enfermagem que trabalha nesse setor,
presta uma assistência indireta ao paciente
TIPOS DE CME
1. Centralizada: Utilizada atualmente
• Os materiais são processados no mesmo
local, são preparados, esterilizados, distribuídos e controlados
quantitativa e qualitativamente na CME
• Vantagens: eficiência, a economia e a maior
segurança para a equipe e para os clientes.
2. Descentralizada
• Utilizada até o final da década de 40
• Cada unidade ou conjunto delas é responsável por preparar
e esterilizar os materiais que utiliza
3. Semi-centralizada
• Teve início na década de 50
• Cada unidade prepara seus materiais, mas os encaminha
para serem esterilizados em um único local
ATIVIDADES RDC 307
 Receber, desinfetar e separar os artigos procedentes das
áreas hospitalares;
 Lavar e secar os artigos;
 Receber as roupas vindas da lavanderia
 Preparar os artigos e roupas (em pacotes);
 Esterilizar ou desinfetar os materiais e roupas, através de
métodos indicados de acordo com a compatibilidade dos
artigos, indicações de uso e custo.
 Realizar o controle microbiológico e de validade dos
artigos esterilizados;
 Fazer controle de validade dos produtos processados.
 Armazenar os artigos e as roupas esterilizadas.
 Zelar pela proteção e pela segurança dos operadores.
 Técnico administrativo: Planejar, organizar, coordenar,
orientar, supervisionar, fazer escala mensal, realizar
treinamento e educação continuada - fazem parte das
responsabilidades do enfermeiro na rotina da CME.
 Limpeza: Remoção da sujidade local
 Desinfecção: Processo capaz de eliminar a maioria dos
organismos patogênicos da superfície do artigo, com
exceção dos esporos
(Há níveis de desinfeção, nem toda desinfecção é igual,
depende do produto que vai ser utilizado e o tempo).
 Esterilização: Destruição de todos os organismos vivos da
superfície do material Ex: em contato com sangue
 No hospital dependendo precisa ser feita a limpeza
terminal: a higienização completa das áreas do hospital
e, às vezes, a desinfecção de alto nível para a diminuição
da sujidade e redução da população microbiana.
2
ANVISA: Supervisiona e fiscaliza todas as instituições de saúde.
PRODUTOS PARA SAÚDE CRÍTICOS
São produtos para a saúde utilizados em procedimentos
invasivos com penetração de pele e mucosas adjacentes,
tecidos subepteliais, e sistema vascular, incluindo também
todos os produtos para saúde que estejam diretamente
conectados com esses sistemas. Ex. Pinça - esterilização
PRODUTOS PARA SAÚDE SEMI-CRÍTICOS:
• Produtos que entram em contato com pele não íntegra ou
mucosas íntegras colonizadas Ex.: Endoscópios - desinfeção
PRODUTOS PARA SAÚDE NÃO-CRÍTICOS:
• Produtos que entram em contato com pele íntegra ou não
entram em contato com o paciente. Ex.: comadre,
termômetro - limpeza.
PRODUTO PARA SAÚDE PASSÍVEIS DE
PROCESSAMENTO:
Produto para saúde fabricado a partir de matérias primas e
conformação estrutural, que permitem repetidos processos
de limpeza, preparo e desinfecção ou esterilização, até que
percam a sua eficácia e funcionalidade; É mais resistente.
PRODUTO PARA SAÚDE CRÍTICO DE CONFORMAÇÃO
COMPLEXA:
Produtos para saúde que possuam lúmem inferior a cinco
milímetros ou com fundo cego, espaços internos inacessíveis
para a fricção direta, reentrâncias ou válvulas;
Ex.:.: Pinças dificuldade de alcançar com a esponja
PRODUTO PARA SAÚDE DE CONFORMAÇÃO NÃO
COMPLEXA:
Produtos para saúde cujas superfícies internas e externas
podem ser atingidas por escovação durante o processo de
limpeza e tenham diâmetros superiores a cinco milímetros nas
estruturas tubulares;
CME CLASSE I
• É aquele que realiza o processamento de produtos para a
saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação não
complexa, passíveis de processamento. Feita pela lavadora
ultrassônica
CME CLASSE II
• É aquele que realiza o processamento de produtos para a
saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação
complexa e não complexa, passíveis de processamento.
LOCALIZAÇÃO
 o CME deve estar localizado distante da circulação do
público e ser de uso restrito aos funcionários que atuam
na unidade;
 Quando localizado fora do Centro Cirúrgico, deve manter
um adequado sistema de comunicação, que pode ser
feita pelo sistema de circulação vertical, ou seja, por
meio de elevadores monta-cargas, devendo ser
utilizados somente para o transporte de cargas limpas.
 Deve ser uma unidade autônoma e independente do
Centro Cirúrgico;
 Pode estar localizada fora ou dentro do Centro Cirúrgico;
 Ideal
 Proximidade dos centros fornecedores (almoxarifado e
rouparia)
 Permita comunicação e transporte fáceis para os centros
consumidores (Centro cirúrgico, centro obstétrico,
unidade de tratamento intensivo, pronto atendimento)
 Atendimento a situações de emergência com precisão e
eficiência
 Sejam evitadas áreas de muita circulação, diminuindo a
contaminação.
 Nesse contexto, o CME destaca-se por ser uma área do
hospital – considerada crítica.
 Está envolvida diretamente no controle de infecções
 Exerce importante papel de proteção anti- infecciosa
dentro dos serviços de saúde.
ÁREAS CRITICAS
Riscos ↑ de transmissão de infecção, onde se realizam
procedimentos de risco, com ou sem paciente. (Critica porque
nao passou por desinfecção)
RDC n.307:
 Receber, desinfetar e separar os artigos;
 lavar os artigos;
 Receber as roupas vindas da lavanderia;
 Preparar os artigos e as roupas (pacote);
 Esterilizar os artigos e as roupas;
 Realizar o controle microbiológico e de validade dos
produtos esterilizados;
 Armazenar os artigos e as roupas esterilizadas;
 Distribuir os artigos e as roupas esterilizados;
 Zelar pela proteção e pela segurança dos operadores.
ÁREA FÍSICA
 A CME Deve existir quando houver centros cirúrgico,
obstétrico e/ou ambulatorial, hemodinâmica, emerg de
alta complexidade e urgência.
 A unidade pode se localizar fora do EAS
 A dimensão deve atender à demanda do hospital,
variando conforme sua finalidade e capacidade, seu grau
de centralização,automatização ou não do processo de
limpeza e preparo dos artigos e sistema de transferência.
3
DINÂMICA E FLUXO O ideal é que a CME esteja localizada nas proximidades
dos centros fornecedores – almoxarifado e lavanderia- ,
e de fácil acesso as unidades consumidoras - centro
cirúrgico, centro obstétrico, UTI e pronto socorro.
 O fluxo da CME deve ser contínuo e unidirecional,
evitando o cruzamento de artigos sujos com os limpos e
esterilizados, bem como do trabalhador escalado para
área contaminada transite pela área lima e vice-versa,
 O acesso de pessoas deve ser restringido
 Fluxo Unidirecional – é necessário que haja barreiras
físicas entre as áreas: suja (expurgo), limpa (preparo de
material e preparo da carga de esterilização) e estéril
(retirada de material estéril da autoclave e guarda de
material estéril
Fluxo de materiais é considerado:
Contaminado: recepção e área de limpeza ( expurgo).
 Barreira física é a separação do trânsito de profissionais
entre a área suja(recepção, lavagem e secagem).
Área limpa: preparo, acondicionamento, esterilização,
armazenamento e distribuição.
✓ Barreira: evitar o manuseio simultâneo de itens limpos e
sujos.
Fluxo contínuo sem retrocesso.
FLUXOGRAMA
O acesso interno de pessoas deve se restringir aos
profissionais da unidade. Recomenda-se que haja uma
barreira física separando a área contaminada da área limpa.
Principais áreas:
• Recepção e expurgo
• Preparo
• Esterilização
• Armazenamento
• Distribuição.
SETORES DA CME
Expurgo:
• Responsável por receber, conferir, lavar e secar os materiais
provenientes do Centro Cirúrgico e Unidades de Internação;
• Os funcionários desta área utilizam EPIs (Equipamentos de
proteção individual) para
se protegerem de se contaminarem com sangue e fluidos
corpóreos, quando lavam os instrumentais;
• As lavadoras ultrassônicas auxiliam na lavagem dos
instrumentais através da vibração do som adicionado com
solução desincrostante, promovendo uma limpeza mais eficaz
e maior segurança para o funcionário.
Preparo de materiais
• Responsável por preparar e acondicionar os materiais;
• São utilizados invólucros especiais que permitam a
passagem do agente esterilizante e impeçam a passagem dos
microorganismos.
Preparo de instrumentos cirúrgicos
• Responsável por conferir, preparar e acondicionar caixas
para as diversas especialidades cirúrgicas.
Esterilização
• Responsável pela esterilização dos materiais, destina-se
à instalação dos equipamentos utilizados para a esterilização
de materiais pelos métodos físicos e químicos.
Montagem dos carros
• Responsável por separar os materiais a serem utilizados em
uma cirurgia.
Armazenamento / Distribuição dos materiais
• Responsável por distribuir materiais esterilizados
para as Unidades de Internação e Ambulatórios
CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO DO CME
Piso: Cor clara, resistente ao calor, umidade e a soluções
corrosivas
Paredes: Devem ser lisas e planas, sem saliências, cantos ou
quinas, côncavos e abaulados. Revestimento lavável, durável e
de cor suave
Forro: Acústico, removíveis ou não – minimizar ruídos
** A união do rodapé com a parede deve possuir um
alinhamento sem ressalto tradicional para evitar o acúmulo de
sujidade.
Janelas: Amplas, altas e com telas;
Portas: Laváveis, durável;
Ralos: sistema de abertura e fechamento (animais
sinantrópicos).
Iluminação: Adequada;
Sistema de exaustão de calor: níveis de conforto – área onde
ficam localizadas as autoclaves (temperaturas elevadas)
Ventilação: adequada;
Água e energia: instalações e sistemas eficientes, assim como
tecnologias com menor consumo possível garantindo
sustentabilidade para o serviço.
4
Controle de qualidade do Ar
 Na área de lavagem e descontaminação – sistema de
ventilação realizado por exaustão compressão negativa
de forma a evitar a disseminação dos microrganismos
para as de mais áreas.
 Nas áreas de preparo, esterilização, armazenagem e
distribuição – sistema de ar condicionado, compressão
positiva e controle de temperatura e umidade.
Temperatura e Umidade relativa do Ar
 Temperatura : em torno de 25o C.
 Umidade Relativa do Ar: entre 30 e 60%
Iluminação
 Em geral deve ser adequada (500lux), nas bancadas que
requerem maior acuidade visual devem se específicas
para a atividade.
 A iluminação natural é desejada, porém com atenção
especial a entrada de calor, ruído e sujeira. As janelas, se
existirem, devem ser seladas e estanques.
Disposição das prateleiras
As prateleiras para estocagem de materiais devem permitir
circulação de ar, fácil limpeza, respeitando as distância
mínimas.
AMBIENTE DE APOIO
 Vestiários com sanitários e chuveiros para funcionários
p/ área limpa e suja;
 Depósito de material de limpeza (externo);
 Sala administrativa;
 Área para manutenção dos equipamentos de
esterilização física.
 Pia para lavagem das mãos de fácil acesso.
DIMENCIONAMENTO DE ENFERMAGEM: direcionar os
profissionais. Qualidade de assistência.
ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS MÉDICO-ODONTO-
HOSPITALARES
MÉTODOS QUÍMICOS – GASOSOS FORMALDEÍDO
A esterilização por autoclave é um processo que tem como
objetivo destruir todas as formas de vida microbiana
existentes nos artigos hospitalares, principalmente os
esporulados
• O método de esterilização mais usado é o de esterilização
por vapor
saturado sob pressão, que utiliza o calor e a umidade para
esterilizar artigos que possam ser esterilizados a temperaturas
altas em torno de 115 °C a 134 °C.
 Existe alguns materiais que são termossensiveis, que nao
aguentam essa temperatura, sua matéria prima não tem
resistencia para uma temperatura tão alta.
 Três tipos de processos de esterilização que utilizam
agentes químicos e são indicados para materiais
termossensiveis. Precisa de uma autoclave própria.
 Esterilização por Vapor a Baixa Temperatura e
Formaldeído (VBTF)
 Vapor de Peróxido de Hidrogênio (VPH)
 Óxido de Etileno (ETO)
FORMALDEÍDO
 O formaldeído é um gás produzido mundialmente, em
grande escala, a partir do metanol.
 Em sua forma líquida ( misturado à água e álcool) é
chamado de formalina ou formol - solução aquosa: 37 a
50% de formaldeído e 6-15% de álcool.
 É um gás incolor, altamente solúvel em água é
encontrado comercialmente como uma solução a 37%
chamada formalina.
TOXICIDADE
Potencial de riscos ocupacionais pela ação tóxica e irritativa
do componente.
 É um gás incolor ( metanol ou aldeído fórmico) cáustico
(corrói)para a pele e para as mucosas.
 Possui odor característico e irritante em mínimas
concentrações,pode causar dor de cabeça e fadiga
 Distúrbios de respiração –pneumonia e edema pulmonar,
hepatite tóxica
 É preciso atentar para resíduos tóxicos nos produtos
para saúde.
Art. 1o Fica proibido o uso, de forma isolada, de produtos que
contenham paraformaldeído ou formaldeído, para
desinfecção e esterilização de artigos, superfícies e
equipamentos, em ambientes domiciliares ou coletivos e em
serviços submetidos ao controle e fiscalização sanitária.
Art. 2° O uso de produtos que contenham paraformaldeído
ou formaldeído somente será permitido quando associado a
um equipamento de esterilização registrado na Anvisa e
obedecendo às condições de uso exigidas pelo fabricante do
equipamento, garantindo a segurança e eficácia do processo
de esterilização.
5
 Atualmente, existem diversas tecnologias disponíveis
para a esterilização de artigos críticos, entretanto, a
decisão acertada é determinada pela característica de
termorresistência do artigo.
 Os métodos de esterilização a baixa temperatura são
essenciais para a esterilização de artigos críticos
termossensíveis.
 Um dos métodos de esterilização a baixa temperatura é
a utilização de Formaldeído em sua forma gasosa (VBTF).
COMO FUNCIONA O PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
 Utiliza-se equipamento automatizado denominado VBTF
(Vapor a Baixa Temperatura de Formaldeído) em uma
autoclave propria para o formaldeído
Método Físico (por causa do calor e vapor) e Químico (por
causa do formaldeído) : Materiais termossensíveis.
 Formaldeído a 2% na presença de vapor saturado e
temperatura 50°-78°
 Realizado através de uma autoclave.A eficácia do processo é alcançada quando as variáveis do
processo como umidade, temperatura, pressão e
concentração de solução de formaldeído a 2%, são
combinadas. Ao colocar o formaldeído a 37% essas variaveis
alteram para 2%.
Obtém-se uma distribuição homogênea para o vapor com o
agente formaldeído, o que auxilia na penetração em toda a
carga a ser esterilizada
APRESENTAÇÕES DO FORMALDEÍDO
 Solução pronta em frascos, já com a diluição de 2%
 Frascos com 37% de formol, que ao iniciar o ciclo com a
presença do vapor esse valor vai a 2%
 Sistema de frasco com formol granulado que quando
aquecido dentro da câmara, produz o agente esterilizante na
porcentagem requerida de 2%.
VBTF- COMO FUNCIONA:
 Leak Test: Verificar ensaios de vazamento durante a
primeira fase do vácuo
 Pré-aquecimento
 Retirada de ar: é feita através de sequencias de pulsos de
vácuo e vapor de formaldeído
 Esterilização: vácuo profundo esta fase dura de 20 a 60
minutos a depender da T°
 Lavagem e Remoção do gás: vácuo e vapor de água
desmineralizada
 Secagem → Aeração: sequência de pulsos de vácuo e ar,
com a finalidade de remover a umidade da carga
→Pressão Atmosférica
A duração do processo de esterilização está relacionada à
temperatura programada:
 60° por 210 minutos
 78° por 120 minutos
AÇÃO ESTERILIZANTE:
 A temperatura adequada e a umidade relativa alta
resulta em reação da proteína dos microrganismos com
o formaldeído
 Os microorganismos são umedecidos pela condensação
do vapor, desta maneira a umidade é importante para
destruição de esporos secos
VANTAGENS:
• Esterilização de artigos termossensíveis
• Versatilidade de temperatura
• Ausência de impacto ambiental
• Processo validável
• Utilização imediata dos artigos após o
término do processo de esterilização
• Requer pouco espaço físico, rede de água e
esgoto para a autoclave
• Não produz gases residuais
DESVANTAGENS
• Não deve ser utilizado em artigos que absorvem
grande quantidade de formaldeído, devido a
dificuldade de se extrair o produto impregnado
Ex: artigos como papel, papelão, látex e têxtil.
CONTROLE:
 Mecânico: feito pelo painel, todos os dados são
controlados, Ex. Temperatura, tempo.
 Controle biologico e controle com os integradores
6
EMBALAGENS PARA USO NO PROCESSO DO CICLO DE
VAPOR DE FORMALDEÍDO
 Restrições ao uso de embalagens de tecido
 Risco de ficar impregnado com o resíduo de formaldeído
no final do ciclo, é recomendado o uso de:
• Embalagem de Papel Grau Cirúrgico
• Embalagem de Não Tecido
• Caixas Metálicas: devem ser perfuradas e recobertas com
embalagens permeáveis ao formaldeído
• Contêiner: São caixas de metal ou plástico termorresistentes
ou ainda de alumínio anodizado.
LEGISLAÇÃO COM RELAÇÃO A SEGURANÇA DO
OPERADOR
 Torna-se obrigatório para segurança do operador, a
implantação de um sistema de treinamento (educação
continuada), para orientação de manuseio, riscos
operacionais e o uso correto dos equipamentos de
segurança (EPI), afim de evitar acidentes.
MÉTODOS QUÍMICOS – GASOSOS
PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
Muitos artigos são muito complexos e construídos de
materiais que não suportam a exposição a alta temperatura
exigindo a escolha de esterilização por método de baixa
temperatura
• A esterilização por plasma foi patenteada em 1987 sendo
processada pelo equipamento STERRAD STERIZATION SYSTEM
 O método de esterilização por plasma é baseado na
criação de plasma:
 gerado pela exposição de peróxido de hidrogênio sob
vácuo à corrente elétrica.
 O plasma carregado eletricamente contém partículas
carregadas e reativas quimicamente (radicais livres de
oxigênio) e raios UV
 Produto final da reação: água e oxigênio.
 Temperatura do ciclo: 55°C.
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO ( 30 a 70 minutos de acordo
com ciclo e aparelho)
• O processo inicia com a fase de vácuo o que demora 5 e 20
minutos.
• Fase de injeção, onde o peróxido de hidrogênio é injetado e
vaporizado por aproximadamente 6 minutos.
• Neste momento a corrente eletromagnética é usada para
gerar plasma.
• Fase de difusão, o plasma é infiltrado na câmara principal e
perfunde através da carga por 44 minutos. Fase de morte
microbiana.
• Após, o plasma é removido pela fase de ventilação por 4
minutos.
VANTAGENS:
• Esterilização de artigos termossensíveis
• Ciclos rápidos
• Também utiliza autoclave
• Não há resíduo químico
• Não degrada artigos
• Utilização imediata após a esterilização
• Método seguro
DESVANTAGENS
• Não é compatível com celulose e tecido
• Só pode ser utilizado com embalagens sintéticas especiais
Tyvek
• Evitar metais a base de cobre e prata
• Equipamento caro (Sterrad), método ainda oneroso.
• Aborta ciclo se material não estiver totalmente limpo e seco.
• Avaliar tamanho do artigo.
7
ÓXIDO DE ETILENO
ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO: FÍSICO-
QUÍMICO
 O óxido de etileno é um gás liquefeito, incolor altamente
inflamável, altamente tóxico, acondicionado liquefeito
pressurizado com nitrogênio por razões de segurança.
 O gás óxido de etileno é considerado um agente químico
de alta eficácia que age à baixa temperatura devido ao
seu poder de alta penetração
 altamente tóxico, carcinogênico e teratogênico requer
muitos controles de exposição tanto para os produtos
bem como para os trabalhadores desta área
 O composto químico “óxido de etileno”, é um gás incolor,
inodoro, volátil, tóxico, inflamável, eficaz mesmo em
baixas temperaturas, que exerce ação germicida,
esporicida, fungicida, viruscida e bactericida
 A esterilização por meio de óxido de etileno é um
processo físico-químico, pois utiliza o gás e uma
autoclave para executar o processo de esterilização
 Os serviços que adotam este método de esterilização
(OXIDO DE ETILENO) devem seguir as orientações do
Regulamento Técnico de procedimentos de instalação e
uso do gás óxido de etileno e suas misturas em unidades
de esterilização: Portaria nº 482 de 16 de abril de 1999
 Há uma tabela de limites máximos permitidos de
resíduos para os produtos médicos submetidos à
esterilização por óxido de etileno, mediante análise
laboratorial
 Nas áreas de esterilização mais modernas há sensores
que alarmam quando há presença de óxido de etileno
no ambiente, sinalizando aos trabalhadores a condição
ambiental
 Sistema de renovação de ar independente dos demais
setores que garanta 25 (vinte e cinco) trocas de ar por
hora, nas salas de esterilização e aeração, bem como
pressão negativa na sala de esterilização em relação à
de aeração e desta em relação aos demais ambientes
 A morte microbiana provocada pela ação do OE ocorre
através de uma reação de alquilação que interfere com o
metabolismo dos micro-organismos.
 Acredita-se que um átomo de hidrogênio da proteína da
célula do micro-organismo é substituído pelo hidroetil
em uma ligação irreversível, causando efeito tóxico,
impedindo
nova síntese de proteína, impedindo sua reprodução
 Provoca poucos danos aos instrumentais médico-
cirúrgicos.
 Temperatura de 25°C a 75°C.
 Não corrosivo, não deforma plásticos e borrachas,
penetra facilmente nos materiais utilizados como
embalagens.
 Esteriliza materiais delicados para microcirurgias,
equipamentos
 elétricos, cateteres cardíacos, acessórios de anestesia e
terapia respiratória, endoscópios e outros equipamentos
com lentes.
 Validade da esterilização longa.
 Material pode ficar estocado por longos períodos sem
perder validade.
 Não necessita de armazenamento específico.
Para seu processo ser efetivo necessita:
 Concentração do gás de 450mg/l a 1200mg/l.
 Temperatura: 37,8°C a 63°C.
 Tempo de exposição de 1 a 5 horas.
 Umidade relativa de 35% a 80%.
Desvantagens:
• Gás Tóxico, inflamável, explosivo
• Material precisa estar limpo e bem seco antes do
empacotamento
8
• Necessita aeração forçada (ação cancerígena)
• Controle rigoroso de saúde dos funcionários
• Uso rigoroso de EPI
• Seguir requisitos técnicos legais rigorosamente(planta física
– hospital)
Aeração forçada:
Retirada do excesso de gás retido, por meio de injeções de ar
filtrado estéril no interior da câmara, realizando trocas
sucessivas até a remoção total ou quase total do gás. Esse
procedimento dura em média 2 horas e 30 minutos.
PRINCIPAIS MATERIAIS CIRÚRGICOS QUE PODEM SER
ESTERILIZADOS COM ÓXIDO DE ETILENO
 Borrachas sensíveis;
 Plásticos;
 Instrumentais ópticos;
 Instrumentos delicados;
 Termoresistentes e termossensíveis em geral;
 Implantes: órteses e próteses.
DESINFECÇÃO DOS ARTIGOS ODONTO MÉDICO
HOSPITALARES
A desinfecção é um processo físico que detrói a maioria dos
microrganismos patogênicos de objetos inanimados e
superfícies, com exceção de esporos bacterianos, podendo ser:
de baixo, intermediário ou alto nível.
DESINFETANTES - CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS
 Amplo espectro de ação antimicrobiana;(Destrói tanto
bacteria gram negativa e positiva, vírus, fungos)
 inativar rapidamente os microorganismos;
 não ser corrosivo para metais;
 sofrer pouca interferência, na sua atividade, de matéria
orgânica;
 não ser irritante para a pele e mucosas, possuir baixa
toxicidade;
 ter ação residual sobre superfícies quando aplicado no
ambiente.
 ser de fácil uso;
 ser inodoro, ou ter odoragradável;
 ter baixo custo
 Princípios ativos permitidos pelo MS - Portaria n. 15 de
1988: Aldeídos, fenólicos, quaternário de amônia,
compostos orgânicos liberados de cloro ativo, iodo e
derivados, álcoois e glicóis, biguanidas e outros.
DESINFECÇÃO
1º Passo:
Prévia limpeza:
 Automatizada se possível,
 Desmontar o instrumental cirúrgico sempre que possível;
 Em artigos canulados, utilizar pistola de água sob pressão
e ar comprimido;
 Secagem antes da desinfecção.
EPI: Uso obrigatório, tando na lavagem e desinfecção.
DESINFECÇÃO - ALTO NÍVEL
Processo físico ou químico que destroi todos os
microrganismos de artigos semicriticos, exceto um número
elevado de esporos bacterianos.
Ex.: lâminas de laringoscópio, equipamentos acessórios de
terapia respiratória e anestésica, endoscópios flexíveis.
 Glutaraldeído; Ortoftalaldeído-OPA; Acido Peracético;
Pasteurização.
DESINFECÇÃO NÍVEL INTERMEDIÁRIO
Processo físico ou químico que destrói microrganismos
patogênicos, micobactérias, maioria dos vírus e fungos, de
objetos inanimados e superfícies. Artigos não críticos e
desinfecção de superfícies. Ex.: termômetro; mesa auxiliar
 Cloro; iodóforos; Fenólicos; Álcoois
9
DESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVEL
Não há ação sobre os esporos ou bacilo da tuberculose.
Podendo ter ou não ação sobre vírus não lipídicos e com
atividade relativa sobre fungos, elimina a maioria das
bactérias em forma vegetativa. Artigos não críticos e
desinfecção de superfícies
 Quaternário de amônia.
Formaldeido: Usado em estado líquido e gasoso / Utilizado
para materiais termossensíveis
Bactericida, tuberculicida, fungicida e viruscida
Tempo de exposição: 30 minutos
Utiliza-se equipamento automatizado denominado VBTF
(Vapor a Baixa Temperatura de Formaldeído)
SOMENTER NA AUTOCLAVE/ PARA FISICO E QUIMICO
Glutaraldeido: Uso difundido na desinfecão artigos
semicríticos/instrumentos sensíveis ao
calor (endoscópios/aparelhos com lentes)
Concentração de 2%
Período de exposição de 30 minutos
Ortoftalaldeido- OPA
Desinfecção de alto nível
Menos efeitos irritantes (cheiro, olhos) para colaboradores
Pronto para uso. [ ] 0,55%
Rápida ação bactericida, com propriedades tuberculicida,
viruscida e fungicida.
Imersão de endoscópios e outros artigos sensíveis ao calor por
30 minutos ***
COMPOSTOS FENÓLICOS - NÍVEL INTERMEDIÁRIO
Ação de nível médio/intermediário, período de
exposição de 10 min. para superfície 30 min. por artigos.;
 Ação residual/pouca reatividade na presença de matéria
orgânica;
 Indicado para artigos que entrem em contato com vias
respiratórias e alimentos, objetos de borracha, látex e
acrílico (penetrar em materiais porosos/ação residual)
ÁLCOOL - ETÍLICO 70%/ ISOPROPÍLICO 92% -
NÍVEL INTERMEDIÁRIO
Germicida, menor custo e pouca toxicidade
 Uso é restrito pela falta de atividade esporicida
 Rápida evaporação e inabilidade em penetrar na matéria
proteica;
 Recomendável para desinfecção de nível médio de
artigos e superfícies, exposição de 10 min., sendo
recomendáveis 3 aplicações intercaladas pela secagem
natural;
 Não é recomendado para borracha, plásticos e cimento
de lentes.
CLORO - NÍVEL INTERMEDIÁRIO
 Amplo espectro, barato, não tóxico, indicado para
desinfecção/descontaminação de superfícies e de artigos
plásticos e borracha como máscaras de inalação,
nebulizadores, cânulas de Guedel, banheiras infantis,
superfícies de áreas como lavanderia, lactário, copa,
cozinha, banco de sangue, pisos, berços e incubadoras
de acrílico, cadeiras de áreas especiais.
 Matéria orgânica consome quantidade de cloro livre,
diminuindo ação.
IODO - NÍVEL INTERMEDIÁRIO
 Antisséptico
 Usado na desinfecção de vidros, ampolas, estetoscópio,
otoscópio, termômetros, endoscópios, metais
resistentes à oxidação e bancadas;
 A formulação pode ser álcool iodado, contendo 0,5 e 1,0
% de iodo livre em álcool etílico de 77%
QUATERNÁRIO DE AMÔNIA – BAIXO NÍVEL
 Utilizado em associação com outros desinfetante
( isoladamente não tem ação micobactericida)
 Desinfecção de baixo nível por 30 min. Em superfícies,
equipamentos e áreas onde se manipule alimentos;
 Baixa toxicidade.
10
EPI – OBRIGATÓRIOS PARA TODAS A SITUAÇÕES :
 Avental manga longa / impermeável
 Máscara / Glutaral ***
 Óculos
 Luvas
 Touca
 Calçado adequado
AMBIENTE
 Exaustão adequada
RECOMENDAÇÕES E PREPARO DE MATERIAIS
✓Trata-se da preparação do artigo de acordo a sua
classificação – crítico, semi-crítico e não-crítico – e embalo e
invólucro compatível com o processo e com o próprio material.
✓O processo de preparo e empacotamento tem como
objetivo oferecer ao usuário um artigo em boas condições de
funcionalidade e com proteção adequada, para que passe
pelo processo de ESTERILIZAÇÃO.
✓Lavar as mãos antes de iniciar o preparo e o
empacotamento;
✓ Inspecionar o artigo antes do empacotamento, quanto à
limpeza, à integridade e à funcionalidade;
✓Selecionar a embalagem de acordo com o processo, peso e
o tamanho do artigo;
✓Avaliar a necessidade de utilização de embalagens duplas,
de invólucros compostos por plástico e/ou papel
✓Antes da esterilização, fazer a identificação na embalagem
do artigo com as seguintes informações: descrição do
conteúdo, método de esterilização, controle do lote, data a
esterilização, data da validade e o nome do preparador do
artigo;
✓Observar a selagem está íntegra, pois a falha na selagem
permite a entrada de microrganismos;
✓ Atender as especificações das normas estabelecidas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou às
internacionais vigentes.
GLUTARALDEÍDO
 Desinfecção de alto nivel.
 Proibido a esterilização em forma de imersão
 O glutaraldeído é um dialdeído saturado que reúne
muitas vantagens desinfetante de alto nível e
esterilizante, devido ao seu amplo espectro de ação,
bem como a estabilidade e a compatibilidade com as
mais diversas matérias-primas dos materiais e
equipamentos médico- hospitalares.
 Não corrosivo a metais, equipamentos ópticos,
borracha ou plástico.
 Utilizado para a desinfecção de instrumentos, como
endoscópios, instrumentos odontológicos, equipamentos
de borracha ou plástico e outros que não podem ser
submetidos ao calor .
 O Glutaraldeído 2% é não corrosivo para a maioria de
materiais.
 Período superior a 2 horas pode ser necessário para
alguns instrumentais, como broncoscópios com possível
contaminação por micobactérias; enxaguar em água
estéril ou álcool após a desinfecção.
INFORME TÉCNICO N° 04/07
 Estabelece critérios para utilização do glutaraldeído com
ênfase especial à prevenção de agravos à saúde dos
trabalhadores expostos.
 O não cumprimento da resolução implica em
penalidades da lei Estadual 10083/1998 que estabelece o
código sanitário do Estado de São Paulo.
Foco segurança ocupacional.
Algumas determinações:
 Rodízio dos profissionais de CC e CME envolvidos no
manuseio do glutaraldeído, a fim de evitar excesso de
exposição à substância.
 Ativação e o uso do glutaraldeído deve ser feito por
profissional capacitado, com orientação de um
supervisor de nível superior na área da saúde e
conhecimento em esterilização e desinfecção em
materiais.
 Qualquer dano à saúde dos pacientes ou de profissionais
envolvidos no processo de esterilização será
responsabilidade desse supervisor, que estará sujeito às
penalidades previstas pela norma.
 Fica sob responsabilidade da CCIH (Comissão de Controle
de Infecção Hospitalar) e do SESMT (Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina
do Trabalho) a solicitação de exames periódicos para
verificar a situação da saúde de cada trabalhador
exposto ao produto.
 A ativação e o manuseio do glutaraldeído deve ser feito
com uso de todos os EPIs necessários: luvas de nitrila,
máscara com filtro químico, óculos de proteção e o
avental impermeável, botas.
 Caso o produto entre em contato com a pele o
trabalhador deve lavar o local com água corrente
abundante por 15 minutos, se roupas forem atingidas
estas deverão ser trocadas imediatamente.
 Caso ocorram agravos à saúde do paciente como
resultado de uso inadequado do glutaraldeído, podem
ser penalizados todos os profissionais que participaram
do processo de desinfecção ou esterilização.
11
RISCO OCUPACIONAL E TOXICIDADE
• Ventilação adequada da área de manipulação (07 a 15
trocas de ar por hora), uso de recipientes de plásticos e com
tampa para imersão dos materiais e equipamentos de
proteção individual durante a manipulação.
• Os níveis de glutaraldeído no ambiente devem ser avaliados
pelo Serviço de Segurança do Trabalho
• As principais manifestações clínicas de toxicidade do
Glutaraldeído consistem na irritação dos olhos, pele e
Mucosas
ARTIGOS DE USO ÚNICO
O processamento de dispositivos médicos constitui a prática
de descontaminar e preparar produtos que serão utilizados
no apoio ao diagnóstico e terapia e na assistência aos
pacientes:
 Cirurgias
 Procedimentos
 Exames
De forma a garantir a reutilização ou descarte seguro destes
produtos em serviços prestados por profissonais de saúde em
hospitais, clínicas, consultórios médicos, odontologia, entre
outros.
CICLO DE VIDA DO PROCESSAMENTO DE
PRODUTOS
O ciclo começa com a limpeza que retira o excesso de
sujidade e microrganismo, passa por desinfecção
inspeção,embalagem, esterilização, transporte,
armazenamento, uso, transportado, limpeza.....
RISCO REPROCESSAMENTO
Os riscos relativos ao processamento incluem:
 Riscos relativos à utilização do dispositivo médico
(relativos ao próprio produto ou a seu uso)
 Riscos atribuíveis ao processamento em si.
ESSES DOIS RISCOS SE RELACIONAM AOS
PRINCIPAIS:
 Risco de transmissão de infecção
 Risco de alteração do desempenho do produto após o
processamento
 Com perigo potencial de um produto médico resultar
em um dano e em um problema de segurança para
pacientes e profissionais de saúde.
Por isso que após a limpeza todos os artigos devem passar
por vistoria rígida para verificar a integridade do artigo.
 O uso clínico de um dispositivo médico contribui para
sua natural deterioração.
 Alguns casos, tais produtos estarão inseguros para o
cuidado assistencial, ao fim de seu ciclo de vida.
 As propriedades físicas, ópticas, mecânicas e eletrônicas
dos produtos habitualmente deterioram com o uso
continuado e a degradação pode ser insignificante após
muitos usos ou pode ocorrer após um único uso, mesmo
que esse produto seja rotulado pelo fabricante como
reutilizável
CONTROLE REPROCESSAMENTO
Anvisa: diretamente envolvida em diversas etapas da
regulação deste segmento:
 Regularização do dispositivo médico
 Regularização de saneantes utilizados na limpeza,
desinfecção e esterilização
 Regularização de empresas fabricantes e distribuidores
de Dispositivo Médico e Produtos Saneantes
 Vigilância pós-mercado dos dispositivos médicos quanto
à sua segurança e eficácia
 Vigilância de eventos Adversos e Queixas Técnicas
relativas a Saneantes e Produtos para Saúde
 Regularização de Serviços de Saúde e Empresas
 Monitoramento de Eventos Adversos em serviços de
saúde.
 Além da anvisa é importante saber o controle do
ministério da saúde, na prescrição de estrutura,
processos e procedimentos aplicáveis no âmbito do SUS;
 Conselhos de exercício profissional (em especial,
enfermagem, medicina e farmácia).Relativa às normas
sobre habilitação e dimensionamento de pessoal
 Rastreabilidade de Órtes, Próteses e Materiais especiais
e questões relativas ao bloco cirúrgico.
12
A REUTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS MÉDICOS
ROTULADOS COMO DE USO ÚNICO
 A reutilização de dispositivos médicos cujo o fabricante
não projetou para serem reutilizados é uma realidade
dos serviços de saúde do país e do mundo.
Esta questão reacende diversas polêmicas relacionadas
ao aumento de gastos em saúde por sistemas e serviços
de saúde e tem, na perspectiva da atuação regulatória
da Anvisa, a implicação de diversos atores, desde
entidades públicas e impactos para o Sistema Único de
Saúde no custeio dos procedimentos de alta
complexidade, até interesses de fabricantes,
distribuidores e importadores, hospitais privados e
seguros de saúde (planos de saúde), de forma a ser um
tema extremamente complexo e controverso do ponto
de vista regulatório.
 RDC/Anvisa nº 185/01, o Produto médico de uso único
é: Qualquer produto médico (...) utilizável somente uma
vez, segundo especificado pelo fabricante.
 Segundo estudo legislativo realizado pela Committee on
Oversight and Government Reform, House of
Representatives, comissão legislativa americana
concluiu:
“A decisão de rotular um dispositivo como de uso
único ou reutilizável cabe ao fabricante (...). Assim,
um dispositivo pode ser rotulado como de uso único
porque:”
→ O reprocessamento pode não ser seguro, na ótica
do fabricante.
→ Ou porque o fabricante opta por não conduzir os
estudos para demonstrar que o dispositivo pode ser
rotulado como reutilizável.
 Assim, seguindo essa linha, a regulação mundial de
regularização de dispositivos médicos apoia-se sempre,
no uso pretendido de um produto conforme indicado
pelo fabricante. Diante disso, os fabricantes incorporam
o argumento de que alguns produtos foram projetados
pelo fabricante para uso múltiplo, como pinças
cirúrgicas permanentes, endoscópios gastrointestinais e
etc.
Enquanto outros não foram desenvolvidos para serem
reutilizados, como alguns cateters, kit de linhas para
dálise, circuitos de circulação extracorpórea.
Argumentam ainda que a integridade do produto após o
processamento é desconhecida, uma vez que nunca tenha
sido testado.
O processamento não pode ser seguro uma vez que não há
garantia de limpeza, o que tornaria o produto adulterado ou
viciado após a esterilização.
É muito caro demonstrar os procedimentos para validação de
instrução de uso de produtos reutilizáveis
 No Brasil é proibido o processamento e reutilização de
todos os produtos rotulados pelos fabricantes como de
uso único quando estes constarem na lista negativa
elaborada pela Anvisa (RE no 2605/2006).
Além disso, a normativa sanitária também proibiu a
reutilização e o reprocessamento de produtos que
forem enquadrados na Anvisa, no ato do Registro ou
Cadastro, como de “Reprocessamento Proibido”, estes
deveriam apresentar em seus rótulos os dizeres “Proibido
Reprocessar.
RE-ESTERILIZAÇÃO
Nota técnica Nº001/2013/GEMAT/GGTPS/ANVISA.
Deve ser entendido como processo de esterilização de
artigos já esterilizados e não utilizados (Portaria
Interministerial MS/TEM 482/99).
Deve ser utilizado exclusivamente quando há dúvida
quanto à segurança do processo ou resultado da
esterilização inicial.
Não pode ser utilizado como processo que venha alterar o
prazo de validade de um artigo esterilizado e não utilizado
no prazo definido pelo fabricante (Lei 6360/76 art. 67
inciso IV).
Produtode Uso Único.
Definido pela RDC Anvisa 185/2001
Qualquer produto médico destinado a ser usado na
prevenção, diagnóstico, terapia, reabilitação ou
anticoncepção, utilizável somente uma vez, segundo
especificado pelo fabricante.
 Com a publicação da RDC Anvisa 156/06, os rótulos para
os produtosconstantes da lista de produtos proibidos de
serem reprocessados constantes da RE Anvisa 2605/06 e
aqueles em que o fabricante indica a impossibilidade de
garantir a segurança do produto no seu processamento
devem conter no rótulo os dizeres
“PROIBIDO REPROCESSAR”.
13
De acordo com o Artigo 8º da RDC Anvisa 156/06
“É proibido em todo o território nacional, por qualquer tipo
de empresa, ou serviço de saúde, público ou privado, o
reprocessamento dos produtos quando:
a) I - Se enquadrarem no inciso I do art. 4° desta Resolução,
apresentando na rotulagem os dizeres: “Proibido
Reprocessar”.
b) II - Constarem de Resolução Específica RE/ANVISA, que
contém a relação dos produtos proibidos de ser
reprocessados”.
RISCOS NO REPROCESSAMENTO DE MATERIAIS
DE USO ÚNICO
 Infecção (PELAS FALHAS NA ETAPA)
 Contaminação do material com endotoxinas
 Formação de biofilmes
 Presença de resíduos tóxicos dos produtos usados para
a limpeza e desinfecção ou esterilização
 Bio incompatibilidade com proteínas dos últimos
usuários que eventualmente permaneceram no material
 Incompatibilidade funcional
 Ausência de integridade física e de barreiras de proteção
 Entre outros
 Estão relacionados aos riscos de contaminação do
material com endotoxinas, transmissão de infecção,
presença de resíduos tóxicos dos produtos usados para
a limpeza e desinfecção ou esterilização, alteração do
desempenho do produto após o processamento,
formação de biofilmes, entre outros.
EMBALAGENS
Da Inspeção, Preparo e Acondicionamento dos Produtos
para Saúde.
 A limpeza dos produtos para saúde, seja manual ou
automatizada, deve ser avaliada por meio da inspeção
visual, com o auxílio de lentes intensificadoras de
imagem, de no mínimo oito vezes de aumento,
complementada, quando indicado, por testes químicos
disponíveis no mercado.
 O CME e a empresa processadora devem utilizar
embalagens que garantam a manutenção da
esterilidade do conteúdo, bem como a sua transferência
sob técnica asséptica.
 As embalagens utilizadas para a esterilização de
produtos para saúde devem estar regularizadas junto à
Anvisa, para uso especifico em esterilização
DEFINIÇÃO EMBALAGEM: Os sistemas de embalagem
incluem tecido, não-tecido, invólucros compostos por
plásticos e/ou papel e sistema de “containes”, devendo
facilitar a abertura a assegurar a esterilidade do conteúdo do
pacote com técnica asséptica.
 Devem assegurar a esterilidade do conteúdo do pacote
até sua abertura.
 É necessário selecionar o sistema de embalagem de
acordo com características.
NÃO É PERMITIDO
 Não é permitido o uso de embalagens de papel kraft,
papel toalha, papel manilha, papel jornal e lâminas de
alumínio, assim como as embalagens tipo envelope de
plástico transparente não destinadas ao uso em
equipamentos de esterilização.
 Não é permitido o uso de caixas metálicas sem furos
para esterilização de produtos para saúde. (para o vapor
penetrar durante esterilização )
 O CME que utiliza embalagem de tecido de algodão,
deve possuir um plano contendo critérios de aquisição e
substituição do arsenal de embalagem de tecido
mantendo os registros desta movimentação.
 ATENÇÃO: Não é permitido o uso de embalagens de
tecido de algodão reparadas com remendos ou cerzidas
e sempre que for evidenciada a presença de perfurações,
rasgos, desgaste do tecido ou comprometimento da
função de barreira, a embalagem deve ter sua utilização
suspensa.
 A seleção da embalagem deve levar em consideração o
tipo de equipamento que será utilizado para a realização
do ciclo de esterilização e o material a ser processado,
devendo-se observar as recomendações da ABNT, por
meio da comissão de estudos de normatização de
embalagens. (ANVISA, ABNT E MINISTERIO DA SAÚDE)
TIPOS DE EMBALAGENS
Reutilizáveis: Tecido de algodão; Estojo metálico; Vidro
Refratário; Container Rígido
Descartáveis: Papel grau cirúrgico; Papel crepao; SMS;
TYVEK
14
SELAGEM
A seladora de embalagem funciona por meio de alta
temperatura.
A selagem de embalagens tipo envelope deve ser feita por
termoseladora ou conforme orientação do fabricante.
VANTAGEM E DESVANTAGEM DAS EMBALAGENS
Tecido de algodão: até 65 reprocessamentos.
RECOMENDAÇÕES PARA EMBALAGEM
 Ser apropriado para o artigo e o método de
esterilização e suportar as condições físicas do
processo;
 Prover integridade adequada de selagem e ser a
prova de violação.
 O conceito “ Sistema de Embalagem” refere-se à
combinação do sistema de barreira estéril e a
embalagem de proteção.
 Ser barreira microbiana
 Fornecer barreira adequada a líquidos
 Permitir adequada remoção do ar.
 Permitir a penetração e a remoção do agente
esterilizante.
 Proteger o conteúdo do pacote de danos físicos.
 Resistir a rasgos e perfurações.
 Ser livre de furos e microfuros.
 Manter a esterilidade até utilização do artigo.
 Não conter ingredientes tóxicos, alvejante, corante ou
amido.
15
RÓTULOS DAS EMBALAGENS
É obrigatória a identificação nas embalagens dos produtos
para saúde submetidos à esterilização por meio de rótulos
ou etiquetas.
O rótulo dos produtos para saúde processados deve ser
capaz de se manter legível e afixado nas embalagens
durante a esterilização, transporte, armazenamento,
distribuição e até o momento do uso.
O RÓTULO DE IDENTIFICAÇÃO DA EMBALAGEM
DEVE CONTER:
I. Nome do produto
II. Número do lote
III. Data da esterilização
IV. Data limite de uso
V. Método de esterilização
VI. Nome completo do responsável pelo preparo e
profissão
VALIDADE
Segundo o Ministério da Saúde e a ANVISA, cada serviço
deve realizar a validação do processo de esterilização dos
materiais, recorrendo a testes laboratoriais de esterilidade,
considerando os tipos de embalagens utilizados, os
métodos de esterilização, as condições de manuseio e
locais de armazenamento.
CONCLUSÃO
 A finalidade de embalar os artigos médico-
hospitalares é a de manter a esterilidade do produto
com respeito a seu uso desejado guardando-o das
condições de transporte e armazenamento.
 O atributo que se exige de um sistema de embalagem
é a eficácia da barreira microbiana, a qual impede sob
condições especificas a migração de microrganismos
do meio ambiente para o interior da embalagem.
 O processo de trabalho do enfermeiro de Central de
material e esterilização, embora diferente realizado
nas unidades de assistência, também se constitui em
serviço da área da saúde e pode ser classificado como
cuidado, diferindo apenas, no que diz respeito a sua
finalidade imediata.
 O enfermeiro desenvolve conhecimentos específicos
sobre a diversidade de materiais, equipamentos,
seleção adequada de embalagens, forma de processá-
los e sua armazenagem adequada, configurando o
domínio de uma área de saber e, por consequência
garantindo produtos seguros para assistência ao
paciente.
RECOMENDAÇÕES SOBRE A ESTOCAGEM E
DISTRIBUIÇÃO DE ARTIGOS ESTERILIZADOS.
RECOMENDAÇÕES SOBRE ESTOCAGEM E
DISTRIBUIÇÃO DE ARTIGOS ESTERILIZADOS
 A boa embalagem confere a integridade da esterilização.
 As condições de armazenamento, intensidade do
manuseio, transporte e qualidade de embalagem e o
invólucro determinam a validade.
 O transporte deverá garantir a integridade do material
dentro dos limites especificados ( ISO, 2006).
 Manter a embalagem intacta. Estocada em local seco,
arejado e protegida de variações de temperatura e
sujeiras (ABNT, 2003).
CONFERÊNCIA DAS EMBALAGENS
• Ter impresso, de preferência, o indicador químico
específico para cada tipo de esterilização.
• Evitar a liberação de fibras ou partículas.
• Não oferecer dificuldades à abertura do pacote, permitindo
observar os princípios da técnica asséptica.
• Ter relação custo-benefício positiva.
• Ser de fácil obtenção no mercado.
• Possuir data devalidade do produto lote de fabricação. ▪
Visibilidade do conteúdo.
• Tamanhos variados.
• Registro MS.
16
RECOMENDAÇÕES SOBRE ESTOCAGEM E
DISTRIBUIÇÃO DE ARTIGOS ESTERILIZADOS
Prazo de validade depende de diferentes fatores:
a) Estabilidade do dispositivo embalado.
b) Matéria-prima do dispositivo embalado.
c) Chance de penetração de micro-organismos durante
transporte e armazenamento.
d) Recomendações do fabricante quanto a forma pela qual foi
embalado.
e) Meio de transporte.
f) Condições de armazenamento.
g) Tipo de abertura poderá favorecer contaminação.
AORN ( Association Operative Registered Nurse) determina
avaliar a manutenção da esterilidade quanto:
a) Número de manuseio do produto. (4X)
b) Número de pessoas que manusearam as embalagens.
c) Local de estocagem aberto ou fechado.
d) Proteção externa primária.
e) Data de esterilização da embalagem.
f) Armazenamento com área controlada de temperatura
entre 18 a 24°C, umidade relativa de 40%, renovação do ar 15
trocas por hora.
g) Acesso restrito.
h) Estocados em cestos e prateleiras.
i) Prateleiras laváveis e resistentes.
j) Armários no mínimo 20cm acima do chão.
k) Não dobrar, amassar, prender com elástico, não apertar a
embalagem.
l) embalagens sem rasgos, perfurações, fissuras, manchas,
umidade, presença de indicador químico.
m) Realizar protocolos de validade.
NÃO UTILIZAR OS ARTIGOS QUE APRESENTAREM
AS SEGUINTES ALTERAÇÕES
 Pacotes com papel grau cirúrgico amassado, rasgado,
torcido;
 Pacotes que caírem no chão;
 Invólucro com umidade ou mancha;
 Suspeita de abertura da embalagem;
 Presença de sujidade no pacote ou no material;
 Pacote não íntegro;
 Prazo de validade expirado
RECOMENDAÇÃO PARA ARTIGOS DESINFETADOS
• Após a desinfecção dos artigos, estes deverão ser
embalados em sacos plásticos, identificando data de
realização processo, data de validade (7 dias) e responsável
pelo procedimento;
• Armazenar em armários separados dos materiais estéreis.
	CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO - CME
	FINALIDADE: 
	 OBJETIVO:
	TIPOS DE CME
	ATIVIDADES RDC 307
	PRODUTOS PARA SAÚDE CRÍTICOS
	PRODUTOS PARA SAÚDE SEMI-CRÍTICOS:
	PRODUTOS PARA SAÚDE NÃO-CRÍTICOS:
	PRODUTO PARA SAÚDE PASSÍVEIS DE PROCESSAMENTO:
	PRODUTO PARA SAÚDE CRÍTICO DE CONFORMAÇÃO COMPLEXA
	PRODUTO PARA SAÚDE DE CONFORMAÇÃO NÃO COMPLEXA:
	CME CLASSE I
	CME CLASSE II
	LOCALIZAÇÃO
	ÁREAS CRITICAS
	ÁREA FÍSICA
	DINÂMICA E FLUXO
	FLUXOGRAMA
	SETORES DA CME
	CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO DO CME
	AMBIENTE DE APOIO
	ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS MÉDICO-ODONTO-HOSPITALARE
	MÉTODOS QUÍMICOS – GASOSOS FORMALDEÍDO
	FORMALDEÍDO
	TOXICIDADE
	COMO FUNCIONA O PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
	APRESENTAÇÕES DO FORMALDEÍDO
	VBTF- COMO FUNCIONA:
	AÇÃO ESTERILIZANTE:
	EMBALAGENS PARA USO NO PROCESSO DO CICLO DE VAPOR 
	LEGISLAÇÃO COM RELAÇÃO A SEGURANÇA DO OPERADOR
	MÉTODOS QUÍMICOS – GASOSOS
	PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
	ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO
	PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
	ÓXIDO DE ETILENO
	ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO: FÍSICO-QUÍMICO
	PRINCIPAIS MATERIAIS CIRÚRGICOS QUE PODEM SER ESTE
	DESINFECÇÃO DOS ARTIGOS ODONTO MÉDICO HOSPITALARES
	DESINFETANTES - CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS
	DESINFECÇÃO 
	DESINFECÇÃO - ALTO NÍVEL
	DESINFECÇÃO NÍVEL INTERMEDIÁRIO
	DESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVEL
	COMPOSTOS FENÓLICOS - NÍVEL INTERMEDIÁRIO
	ÁLCOOL - ETÍLICO 70%/ ISOPROPÍLICO 92% - NÍVEL INT
	CLORO - NÍVEL INTERMEDIÁRIO
	IODO - NÍVEL INTERMEDIÁRIO
	QUATERNÁRIO DE AMÔNIA – BAIXO NÍVEL
	EPI – OBRIGATÓRIOS PARA TODAS A SITUAÇÕES:
	RECOMENDAÇÕES E PREPARO DE MATERIAIS
	GLUTARALDEÍDO
	RISCO OCUPACIONAL E TOXICIDADE
	ARTIGOS DE USO ÚNICO
	CICLO DE VIDA DO PROCESSAMENTO DE PRODUTOS
	RISCO REPROCESSAMENTO
	ESSES DOIS RISCOS SE RELACIONAM AOS PRINCIPAIS:
	CONTROLE REPROCESSAMENTO
	A REUTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS MÉDICOS ROTULADOS C
	RE-ESTERILIZAÇÃO
	RISCOS NO REPROCESSAMENTO DE MATERIAIS DE USO ÚNIC
	EMBALAGENS
	TIPOS DE EMBALAGENS
	SELAGEM
	VANTAGEM E DESVANTAGEM DAS EMBALAGENS
	RECOMENDAÇÕES PARA EMBALAGEM
	RÓTULOS DAS EMBALAGENS
	O RÓTULO DE IDENTIFICAÇÃO DA EMBALAGEM DEVE CONTER
	CONCLUSÃO
	RECOMENDAÇÕES SOBRE A ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE 
	RECOMENDAÇÕES SOBRE ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE AR
	CONFERÊNCIA DAS EMBALAGENS 
	RECOMENDAÇÕES SOBRE ESTOCAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE AR
	NÃO UTILIZAR OS ARTIGOS QUE APRESENTAREM AS SEGUIN
	RECOMENDAÇÃO PARA ARTIGOS DESINFETADOS

Continue navegando