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AULA 2. RELAÇÕES ECOLÓGICAS semana 25/05 á 12/06 TEMA: Relações de competição e de cooperação. HABILIDADE: Identificar, situações concretas. Habitat e nicho ecológico dos organismos envolvidos. TEXTO As interações entre as comunidades bióticas que compõem um ecossistema são chamadas de “Interações Biológicas” ou “Relações Ecológicas”. Elas determinam as relações dos seres vivos entre si e o meio em que habitam para sobreviverem e se reproduzirem. Relações entre os Seres Vivos Esta comunidade, formada por todos os indivíduos que fazem parte de um determinado ecossistema, possui diversas formas de interações entre os seres que a constituem. Geralmente, estão relacionadas com a obtenção de alimento, abrigo, proteção, reprodução etc. As relações ecológicas podem ser classificadas da seguinte forma: Segundo o nível de interdependência: · Intraespecíficas: para seres da mesma espécie. · Interespecíficas: para seres de espécies diferentes. Segundo os benefícios ou prejuízos que apresentam: · Relações Harmônicas: quando o resultado da associação entre as espécies é positivo, na qual um ou os dois são beneficiados sem o prejuízo de nenhum deles. · Relações Desarmônicas: quando o resultado desta relação for negativo, ou seja, se houver prejuízos para uma ou ambas as espécies envolvidas. RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS Harmônicas: Sociedade: indivíduos independentes, organizados e cooperando nos cuidados da prole e manutenção do grupo. Exemplos: abelhas, formigas e cupins. Colônia: indivíduos associados anatomicamente e dependentes que repartem funções. Exemplos: corais. Desarmônicas: Aranha fêmea come o macho após acasalamento Canibalismo: alimenta-se daqueles da mesma espécie, geralmente acontece para controlar a população ou garantir o aporte genético, por exemplo: a fêmea da aranha come os machos após a cópula. Peixes competindo pelo alimento em aquário Competição: disputa entre indivíduos da mesma espécie por territórios, parceiros sexuais, comida, dentre outros. Acontece em quase todas as espécies. Exemplo: peixes de cativeiro disputam a comida. RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS Harmônicas: Líquen no galho da árvore Mutualismo: ambos se beneficiam da associação que é tão profunda que se torna essencial a sua sobrevivência. Exemplo: liquens são associação mutualística entre algas e fungos. Inquilinismo ou protocooperação: uma espécie utiliza a outra como abrigo, sem prejudicá-la, pode ser temporário ou permanente. Exemplo: acontece muito em plantas chamadas epífitas que moram sobre árvores. Comensalismo: uma espécie se beneficia dos restos alimentares de outra. Exemplo: urubus que comem os restos das presas deixados por outros animais e crustáceos que se alimentam da pele da baleia franca Protocooperação: as duas espécies envolvidas obtêm benefícios, mas não é uma relação obrigatória e as espécies podem viver de forma isolada. Exemplo: caranguejo-ermitão e anêmonas-do-mar. Desarmônicas: Amensalismo ou antibiose: uma espécie evita o desenvolvimento de outra, por exemplo: as raízes de certas plantas liberam substâncias tóxicas que evitam o crescimento de outras na região. Leão predando um búfalo Predatismo: um animal predador caça e mata uma presa para se alimentar. Exemplo: leão caça um búfalo. Um verme platelminto vivendo no intestino humano Parasitismo: o parasita extrai nutrientes da espécie hospedeira que é prejudicada, por exemplo: vermes platelmintos que habitam o intestino humano. Competição: disputa por recursos entre espécies diferentes, como território, presas e abrigos. Exemplo: o leão compete por comida como o guepardo e a hiena, que têm estratégias diferentes de caça. Mimetismo e camuflagem: denominados organismos apresentam padrões imitativo em relação a outros seres vivos (mimetismo) ou disfarces em relação ao substrato, que pode ser o galho da árvore, a folha, a pedra etc. (camuflagem). Mimetismo: as cobras-corais falsas não são peçonhentas, mas sua coloração é semelhante à das cobras-corais-verdadeiras, por isso também são evitadas por predadores. Camuflagem: camaleão por exemplo, altera sua pigmentação dependendo da coloração do substrato. O bicho-pau, por exemplo, aparece com um graveto, dificilmente é identificado por um predador, assim como insetos, com formas de folhas. Sucessão Ecológica A sucessão ecológica é o processo gradual de mudanças da estrutura e composição de uma comunidade. Representa um processo ordenado de mudanças no ecossistema, incluindo alterações no ambiente físico pela comunidade biológica, até alcançar a fase de clímax. Durante a sucessão ecológica, as comunidades mais simples vão com o passar do tempo sendo substituídas por comunidades mais complexas. A sucessão ecológica passa por três fases: a pioneira, intermediária e clímax. A comunidade pioneira. São os primeiros organismos a se instalarem no ambiente, como líquens, gramíneas e insetos. A comunidade intermediária. Representada pela vegetação de pequeno porte, arbustiva e herbácea. Nessa fase ocorrem mudanças significativas na comunidade. A última fase é o clímax, a comunidade estabilizada. A comunidade atinge elevado número de espécies, os nichos ecológicos são ocupados e apresenta grande quantidade de biomassa. A comunidade tende a evoluir até clímax, quando é formada por populações em equilíbrio com o meio. As fases da sucessão ecológica Link para acesso de pesquisa: https://www.todamateria.com.br/sucessao-ecologica/ https://www.todamateria.com.br/relacoes-ecologicas/ ATIVIDADES: 1. Relacione os conceitos estudados à sua definição. · Competição · Parasitismo · Protocooperação · Mutualismo · Sociedade · Sucessão ecológica a) Interação entre espécies diferentes com benefício para ambas, mas não indispensável para a sobrevivência delas. b) Sequencias de alterações da composição de uma comunidade, culminando com a formação de uma comunidade relativamente estável. c) Interação entre espécies diferentes com benefícios mútuo, indispensável para a sobrevivência de ambas. d) Interação em que há disputa pelos mesmos recursos ambientais entre indivíduos da mesma espécie ou de espécies diferentes. e) Interação em que um indivíduo de uma espécie vive à custa de alimento retirado do corpo de individuo de outra, sem lhe causar a morte imediata. f) Agrupamento permanente e cooperativo de indivíduos da mesma espécie, em que há divisão de trabalho entre os membros do grupo.
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