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P2 Economia

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As forças de mercado da oferta e da demanda – Capítulo 4 
- Oferta e demanda são as forças que fazem as economias de mercado funcionar. São elas que determinam a quantidade 
produzida de cada bem e o preço pelo qual o bem será vendido. Se quiser saber como a economia será afetada por 
qualquer acontecimento ou política, você precisa pensar, primeiro, nos impactos provocados sobre a oferta e a demanda. 
- Os termos oferta e demanda referem-se ao comportamento das pessoas à medida que interagem entre si em mercados 
competitivos. 
 
MERCADOS E COMPETIÇÃO 
O que é mercado? 
- É um grupo de compradores e vendedores de determinado bem ou serviço. Os compradores, como grupo, determinam 
a demanda pelo produto e os vendedores, também como grupo, determinam a oferta do produto. 
- Os mercados assumem diferentes formas: as vezes são altamente organizados, tais como os mercados de muitas 
mercadorias agrícolas. Neles, compradores e vendedores encontram-se em lugares e horários determinados, onde um 
leiloeiro ajuda a estabele- cer os preços e a organizar as vendas; mais frequentemente, os mercados são menos 
organizados. 
O que é competição? 
- Mercado competitivo: mercado em que há tantos compradores e vendedores que cada um deles tem impacto 
insignificante sobre o preço de mercado. 
- Suposição de que os mercados são perfeitamente competitivos → Para alcançar essa forma de competição, um 
mercado deve apresentar duas características: (1) os bens oferecidos para venda são todos iguais e (2) os compradores e 
vendedores são tão numerosos que nenhum deles é capaz de, individualmente, influenciar o preço de mercado. Como os 
compradores e vendedores dos mercados perfeitamente competitivos precisam aceitar o preço que o mercado 
determina, são chamados tomadores de preços. A preço de mercado, os compradores podem adquirir tudo que desejam, 
e os vendedo- res podem vender tudo que querem. 
- Nem todos os bens e serviços, todavia, são negociados em mercados perfeitamente competitivos. Alguns mercados têm 
um só vendedor, que é quem determina o preço. Um vendedor nessas condições é chamado monopólio. 
 
DEMANDA 
- Quantidade demandada: 
quantidade de um bem que 
os compradores desejam e 
podem compra 
- Lei da demanda: afirmação 
de que, com tudo o mais 
mantido constante, a 
quantidade demandada de 
um bem diminui quando o 
preço dele aumenta 
- Escala de demanda: tabela 
que mostra a relação entre o 
preço de um bem e a 
quantidade demandada 
- Curva de demanda: gráfico da relação entre o preço de um bem e a quantidade demandada 
- Determinar a demanda de mercado, que é a soma de todas as demandas individuais por determinado bem ou serviço. 
- Para encontrar a quantidade total demandada para qualquer preço, soma- mos as quantidades encontradas no eixo 
horizontal das curvas de demanda individuais. 
Deslocamentos da curva de demanda 
- Como a curva de 
demanda de mercado 
mantém constantes os 
muitos outros fatores, 
ela não precisa ser 
estável ao longo do 
tempo. Se acontecer 
algo que altere a 
quantidade demandada 
a cada preço dado, a 
curva de demanda se 
deslocará. 
- Desloca a curva de 
demanda para a direita e 
é chamada aumento da 
demanda. Qualquer mudança que reduza a quantidade demandada a cada preço desloca a curva para a esquerda e é 
chamada redução da demanda. 
- Bem normal: bem para o qual, tudo o mais mantido constante, um aumento na renda leva a um aumento da demanda 
- Bem inferior: bem para o qual, tudo o mais mantido constante, um aumento na renda leva a uma diminuição da 
demanda 
Preços de bens relacionados 
- Quando uma queda do preço de um bem reduz a demanda por outro bem, os dois bens são chamados substitutos. Os 
substitutos são frequentemente pares de bens que podem ser usados um no lugar do outro, como cachorros-quentes e 
hambúrgueres, malhas de lã e moletons, ingressos para o cine- ma e DVDs alugados. 
- Substitutos: dois bens para os quais o aumento do preço deumlevaaum aumento da demanda pelo outro 
- Quando uma queda do preço de um bem causa um aumento da demanda de outro, os dois bens são chamados 
complementares. Os bens complementares são frequente- mente pares de bens que são usados em conjunto, como 
gasolina e carros, computadores e softwares, e CDs e CD players. 
- Gostos: O mais óbvio determinante de sua demanda são seus gostos. Se você gosta de sorvete, comprará mais sorvete. 
Os economistas normalmente não tentam explicar os gostos porque eles se baseiam em forças históricas e psicológicas 
que estão além do campo de estudo da economia. Os economistas, entretanto, examinam o que acontece quando os 
gostos mudam. 
- Complementares: dois bens para os quais o aumento do preço deumlevaauma redução da demanda pelo outro 
- Expectativas: Suas expectativas quanto ao futuro podem afetar sua demanda por um bem ou serviço hoje. 
- Número de compradores: Além dos fatores mencionados anteriormente, que influen- ciam o comportamento de 
compradores individuais, a demanda de mercado depende do número desses compradores. 
Resumo → A curva de demanda mostra o que acontece com a quantidade demandada de um bem quando seu preço 
muda, mantidas constantes todas as demais variáveis que influenciam os compradores. Quando uma dessas variáveis 
muda, a curva de demanda se desloca. 
 
 
OFERTA 
A curva de oferta: a relação entre preço e quantidade ofertada 
- Quantidade Ofertada: Quantidade de um bem que os vendedores estão dispostos e aptos a vender 
- Lei da oferta: afirmação de 
que, com tudo o mais 
mantido constante, a 
quantidade ofertada de um 
bem aumenta quando seu 
preço aumenta 
- Escala de oferta: tabela 
que mostra a relação entre o 
preço e a quantidade 
ofertada de um bem 
- Curva de oferta: gráfico da 
relação entre o preço de um 
bem e a quantidade 
ofertada 
Oferta de mercado versus 
oferta individual 
- Assim como a demanda de mercado é a soma das demandas de todos os compradores, a oferta de mercado é a soma 
das ofertas de todos os vendedores. 
- A oferta de mercado é a soma das duas ofertas individuais. 
- Somamos horizontalmente as curvas de oferta individuais para obter a curva de oferta de mercado. Ou seja, para 
encontrarmos a quantidade ofertada total a cada preço, somamos as quanti- dades encontradas no eixo horizontal das 
curvas de oferta individuais. A curva de oferta de mercado mostra como a quantidade ofertada total varia à medida que 
o preço do bem varia, mantendo constantes todos os outros fatores, além do preço, que influenciam as decisões dos 
produtores sobre a quantidade a ser vendida. 
Deslocamentos da curva de oferta 
- Qualquer mudança que aumente a quantidade ofertada a cada preço, como uma queda do preço do açúcar, desloca a 
curva de oferta para a direita e é denominada aumento da oferta. Da mesma forma, qualquer mudança que reduza a 
quantidade ofertada a cada preço desloca a curva de oferta para a esquerda e é denominada redução da oferta. 
- Preço dos insumos: Se o preço dos insumos subir substancialmente, algumas empresas poderão fechar e não ofertar 
nenhuma quantidade de sorvete. Assim, a oferta de um bem está negativamente relacionada com o preço dos insumos 
usados na sua produção. 
- Tecnologia: A tecnologia utilizada para transformar os insumos em sorvete é também outro determinante da oferta. A 
invenção de máquinas de produzir sorvete, por exemplo, reduziu a quantidade de trabalho necessária para a produção 
de sorvete. Reduzindo os custos das empresas, os avanços na tecnologia aumentam a oferta de sorvete. 
- Expectativas: A quantidade de sorvete de massa que uma empresa oferta hoje pode depender de suas expectativas 
quanto ao futuro. Se, por exemplo, uma empresa tiver a expectativa de que o preço do sorvete aumente no futuro, ela 
estocaráparte de sua produção atual e ofertará menos hoje. 
- Número de vendedores: Além dos fatores mencionados anteriormente que influenciam o comportamento de 
vendedores individuais, a oferta de mercado depende do número de vendedores. Se Ben e Jerry saíssem do ramo de 
sorvete, a oferta no mercado diminuiria. 
Resumo → A curva de oferta mostra o que acontece com a quantidade ofertada de um bem quando seu preço varia, 
mantidas constantes todas as demais variáveis que influenciam os vendedores. Quando uma dessas variáveis muda, a 
curva de oferta se desloca. Mais uma vez, para certificar-se da deslocação da curva ou do movimento ao longo da curva 
de oferta, considere que a curva se desloca quando existe uma alteração em uma variável relevante que não esteja 
designada em nenhum dos eixos. O preço está no eixo vertical, então uma mudança de preço representa um movimento 
ao longo da curva de oferta. Em contrapartida, como os preços dos insumos, a tecnologia, as expectativas e o número de 
vendedores não são medidos nesses eixos, qualquer mudança em uma dessas variáveis desloca a curva de oferta. 
 
 
OFERTA E DEMANDA REUNIDAS 
Equilíbrio 
- É uma situação na qual o preço de mercado atingiu o nível em que a quantidade ofertada é igual à quantidade 
demandada 
- Ponto em que ocorre 
intersecção das curvas de 
oferta e demanda, o qual é 
chamado equilíbrio do 
mercado. O preço nessa 
intersecção é chamado 
preço de equilíbrio e a 
quantidade é denominada 
quantidade de equilíbrio. 
- Preço de equilíbrio: o 
preço que iguala a 
quantidade ofertada e a 
quantidade demandada 
- Quantidade de equilíbrio: a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço de equilíbrio 
- Excesso de oferta: uma situação em que a quantidade ofertada é maior que a quantidade demandada 
- O dicionário define a palavra equilíbrio como uma situação em que diversas forças estão em igualdade – e isso também 
descreve o equilíbrio de mercado. Ao preço de equilíbrio, a quantidade do bem que os compradores desejam e podem 
comprar é exatamente igual à quantidade que os vendedores desejam e podem vender. O equilíbrio é, por vezes, 
chamado preço de ajusta- mento do mercado porque, a esse preço, o mercado está satisfeito: os compradores compraram 
tudo o que desejavam comprar e os vendedores venderam tudo o que desejavam vender. 
- Mercado em desequilíbrio 
 
- Lei da oferta e da demanda: a afirmação de que o preço de qualquer bem se ajusta para trazer a quantidade ofertada e 
a quantidade demandada desse bem para o equilíbrio 
Três passos para analisar mudanças do equilíbrio 
O preço e a quantidade da oferta e da demanda dependem da posição das curvas de oferta e de demanda. Quando algum 
evento desloca uma dessas curvas, o equilíbrio do mercado muda, resultando em um novo preço e uma nova quantidade 
trocada entre compradores e vendedores. 
- Em primeiro lugar: verificamos se o fato desloca a curva de oferta, a curva de demanda ou, em alguns casos, ambas as 
curvas. 
- Em segundo: verificamos se a curva se desloca para a direita ou para a esquerda. 
- Em terceiro: usamos o dia- grama de oferta e demanda para comparar o equilíbrio inicial com o novo equilíbrio, para 
verificar como o deslocamento afeta o preço e a quantidade de equilíbrio. 
 
 
Deslocamentos das curvas versus movimentos ao longo delas 
Observe que, quando as altas temperaturas aumentam a demanda por sorvete, fazendo subir o preço, a quantidade de 
sorvete que as empresas ofertam aumenta, muito embora a curva de oferta permaneça a mesma. Nesse caso, os 
economistas dizem que há um aumento da“quantidade ofertada”, mas não da“oferta”. 
Oferta refere-se à posição da curva de oferta, ao passo que quantidade ofertada tem a ver com a quantidade que os 
fornecedores desejam vender. Nesse exemplo, a oferta não muda porque o tempo não afeta o desejo que as empresas 
têm de vender a um dado preço. Em vez disso, o calor altera o desejo que os consumidores têm de comprar, qualquer 
que seja o preço dado, e, assim, desloca a curva de demanda para a direita. O aumento da demanda faz com que o preço 
de equilíbrio aumente. Quando o preço aumenta, a quantidade ofertada aumenta. Esse aumento na quantidade ofertada 
é representado pelo movimento ao longo da curva de oferta. 
Resumindo → Um deslocamento da curva de oferta é chamado “mudança da oferta”e um deslocamento da curva de 
demanda é chamado“mudança da demanda”. Um movimento ao longo de uma curva de oferta fixa é chamado 
“mudança na quantidade ofertada”e um movimento ao longo de uma curva de demanda fixa é denominado “mudança 
na quantidade demandada”. 
 
 
 
 
Elasticidade e sua aplicação – Capítulo 5 
A ELASTICIDADE DA DEMANDA 
Para medirem o quanto os consumidores reagem a mudanças dessas variáveis, os economistas usam o conceito de 
elasticidade. 
- Elasticidade: uma medida da resposta da quantidade demandada ou da quantidade ofertada a uma variação em um de 
seus determinantes 
A elasticidade-preço da demanda e seus determinantes 
- Elasticidade-preço da demanda: uma medida do quanto a quantidade demandada de um bem reage a uma mudança 
no preço do bem em questão, calculada como a variação percentual da quantidade demandada dividida pela variação 
percentual do preço 
- Disponibilidade de substitutos próximos: Bens com substitutos próximos tendem a ter demanda mais elástica porque 
é mais fácil para os consumidores trocá-los por outros. Por exemplo, manteiga e margarina são facilmente substituíveis 
uma pela outra. Um pequeno aumento no preço da manteiga, supondo que o preço da margarina se mantenha constante, 
fará que a quantidade vendida de manteiga tenha uma grande diminuição. No entanto, como os ovos não têm substitutos 
próximos, a demanda por ovos é menos elástica que a demanda por manteiga. 
- Bens necessários versus bens supérfluos: Os bens necessários tendem a ter demanda inelástica, enquanto a demanda 
por bens de luxo (ou supérfluos) tende a ser elástica. Quando o preço de uma consulta médica aumenta, as pessoas não 
alteram drasticamente o número de vezes que vão ao médico, embora possam ir com menos frequência. Entretanto, 
quando o preço dos velei- ros aumenta, a quantidade demandada de veleiros cai substancialmente. Isso ocorre porque 
as pessoas tendem a encarar as consultas médicas como uma necessidade e os veleiros como um luxo. O critério para 
classificar um bem como necessário ou supérfluo depende não só de suas propriedades intrínsecas, mastambém das 
preferências do comprador. Para um velejador ávido que não esteja muito preocupado com a própria saúde, os veleiros 
podem ser uma necessidade com demanda inelástica, e as consultas médicas, algo supérfluo com demanda elástica. 
- Definição do mercado: A elasticidade da demanda em qualquer mercado depende de como traçamos os seus limites. 
Mercados definidos de forma restrita tendem a ter demanda mais elástica do que mercados definidos de forma ampla, 
uma vez que é mais fácil encontrar substitutos para bens definidos de maneira restrita. Por exemplo, os alimentos, uma 
categoria ampla, têm demanda bastante inelástica, porque não há bons substitutos para eles. O sorvete, uma categoria 
restrita, tem demanda mais elástica, porque é fácil substituí-lo por outras sobremesas. Sorvete de baunilha, uma categoria 
muito mais restrita, tem demanda muito elástica, porque os outros sabores de sorvete são substitutos quase perfeitos 
para ele. 
- Horizonte de tempo: Os bens tendem a apresentar demanda mais elástica em horizontes de tempo mais longos. Quando 
o preço da gasolina sobe, a quantidade demandada desse combustível cai pouco nos primeiros meses. Com o passar do 
tempo, contudo, as pessoas compram carros que consomem menos gasolina, passam a usar o transportepúblico e se 
mudam para mais perto do lugar onde trabalham. Em alguns anos, a quantidade demandada de gasolina cai 
substancialmente. 
Cálculo da elasticidade-preço da demanda 
 
O método do ponto médio: uma maneira melhor de calcular variações percentuais e elasticidades 
Se você tenta calcular a elasticidade-preço da demanda entre dois pontos em uma curva de demanda, logo perceberá um 
problema desagradável: a elasticidade do ponto A para o ponto B parece diferente da elasti- cidade do ponto B para o 
ponto A. Consideremos, por exemplo, os seguintes números: 
 
 
A variedade das curvas de demanda 
- As curvas de demanda de acordo com sua elasticidade. A demanda é considerada elástica quando a elasticidade é maior 
que 1, o que significa que a quantidade varia proporcionalmente mais do que o preço. 
- A demanda é considerada inelástica quando a elasticidade é menor que 1, o que significa que a quantidade varia 
proporcionalmente menos do que o preço. Se a elasticidade é igual a 1, a variação da quantidade é proporcionalmente 
igual à variação do preço, diz-se que a demanda possui elasticidade unitária. 
- Como a elasticidade-preço da demanda mede o quanto a quantidade demandada responde a mudanças no preço, está 
estreitamente relacionada com a inclinação da curva de demanda. 
- Quanto mais horizontal for uma curva de demanda que passa por determinado ponto, maior será a elasticidade-preço 
da demanda. 
- Quanto mais vertical for uma curva de demanda que passa por determinado ponto, menor será a elasticidade-preço da 
demanda. 
 
 
- Por fim, se você se confunde com os termos elástico e inelástico, aí vai um truque: as curvas inelásticas, como a do painel 
(a), parecem-se com a letra I. 
Receita total e elasticidade-preço da demanda 
- Receita total: a quantia paga 
pelos compradores e recebida 
pelos vendedores de um bem, 
calculada como o preço do bem 
multiplicado pela quantidade 
vendida 
 
 
 
 
Como a receita total se altera quando o preço muda: 
Os exemplos da figura 
ilustram algumas regras 
gerais: 
•Quando a demanda é 
inelástica (elasticidade-preço 
da demanda menor que 1), o 
preço e a receita total 
movem-se na mesma 
direção. 
•Quando a demanda é elástica (elasticidade-preço da demanda maior que 1), o preço e a receita total movem-se em 
direções opostas. 
•Se a demanda tem elasticidade unitária (elasticidade-preço da demanda igual a 1), a receita total permanece constante 
quando o preço varia. 
Elasticidade e receita total ao longo de uma curva de demanda linear 
 
Outras elasticidades da demanda 
- A elasticidade-renda da demanda: A elasticidade-renda da demanda mede o quanto a quantidade demandada varia 
conforme a renda do consumidor varia. Ela é calculada como a variação percentual da quantidade demandada dividida 
pela variação percentual da renda. Ou seja: 
 
- Elasticidade-renda da demanda: uma medida do quanto a quantidade demandada de um bem responde a uma variação 
na renda dos consumidores, calculada como a variação percentual da quantidade demandada dividida pela variação 
percentual da renda 
- Elasticidade-preço cruzada da demanda: uma medida do quanto a quantidade demandada de um bem responde a uma 
variação no preço de outro, calculada como a variação percentual da quantidade demandada do primeiro bem dividida 
pela variação percentual do preço do segundo bem 
- A elasticidade-preço cruzada da demanda mede o quanto a quantidade demandada de um bem responde às mudanças 
no preço de um outro bem. É calculada como a variação percentual da quantidade demandada do bem 1 dividida pela 
variação percentual do preço do bem 2, ou seja: 
 
 
A ELASTICIDADE DA OFERTA 
A elasticidade-preço da oferta e seus determinantes 
- Elasticidade-preço da oferta: uma medida do quanto a quantidade ofertada de um bem responde a uma variação do 
seu preço, calculada como a variação percentual da quantidade ofertada dividida pela variação percentual do preço 
Cálculo da elasticidade-preço da oferta 
- Os economistas calculam a elasticidade-preço da oferta como a variação percentual da quantidade ofertada dividida 
pela variação percentual do preço. Ou seja: 
 
A variedade das curvas de oferta 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os custos de produção – Capítulo 13 
O QUE SÃO CUSTOS? 
Receita total, custo total e lucro 
- O que é o lucro de uma empresa? O montante que a empresa recebe pela venda de sua produção (biscoitos) é chamado 
receita total. O montante que a empresa paga por seus insumos (farinha, açúcar, trabalhadores, fornos etc.) é chamado 
custo total. E Caroline fica com a receita que excede o necessário para cobrir os custos. O lucro é a receita total da empresa 
menos seu custo total. Ou seja: 
Lucro = Receita total – Custo total 
- Receita total: o montante que uma empresa recebe pela venda de sua produção 
- Custo total:o valor de mercado dos insumos que uma empresa usa na produção 
- Lucro: receita total menos custo total 
Custos como custos de oportunidade 
- Custos explícitos: os custos dos insumos que exigem desembolso de dinheiro por parte da empresa 
- Custos implícitos: os custos dos insumos que não exigem desembolso de dinheiro por parte 
da empresa 
- Essa distinção entre custos explícitos e implícitos aponta para uma diferença importante entre as maneiras como os 
economistas e os contadores analisam as empresas. Os economistas estão interessados em estudar como as empresas 
tomam decisões de produção e de determinação de preço. Como essas decisões se baseiam em custos tanto explícitos 
quanto implícitos, os economistas incluem os dois tipos ao calcularem o custo das empresas. Os contadores, por sua vez, 
têm a função de acompanhar o fluxo do dinheiro que entra e sai da empresa. Por isso, eles medem os custos explícitos, 
mas usualmente ignoram os custos implícitos. 
O custo do capital como custo de oportunidade 
- Um custo implícito importante em quase todo negócio é o custo de oportunidade do capital financeiro que foi investido 
na atividade. 
- É igual aos juros pagos sobre o empréstimo (um custo explícito de $ 10 mil) mais os juros sobre a poupança de que abriu 
mão (um custo implícito de $ 5 mil). 
Lucro econômico versus lucro contábil 
- Um economista mede o lucro econômico da empresa como a receita total menos todos os custos de oportunidade 
(explícitos e implícitos) da produção dos bens e serviços ven- didos. Um contador mede o lucro contábil da empresa 
somente como receita total menos os custos explícitos. 
- Lucro econômico: receita total menos custo total, incluindo tanto os custos explícitos quanto os custos implícitos 
- Lucro contábil: receita total menos custo 
explícito total 
- O lucro econômico é um conceito importante, 
pois é o que motiva as empresas que fornecem 
bens e serviços. 
- Como veremos, uma empresa que obtém lucro 
econômico positivo permanece no mercado. Ela 
cobre todos os custos de oportunidade e tem 
alguma receita para recompensar os 
proprietários. 
- Quando uma empresa tem perdas econômicas 
(ou seja, quando os lucros econômicos são 
negativos), os proprietários deixam de obter receita suficiente para cobrir todos os custos de produção. A menos que as 
condições se modifiquem, os proprietários encerrarão o negócio e abandonarão o mercado. Para entender as decisões 
administrativas, é preciso prestar atenção ao lucro econômico. 
 
PRODUÇÃO E CUSTOS 
A função de produção 
- Função de produção: a relação entre quantidade de insumos usada para produzir um bem e a quantidade produzida 
desse bem 
- Produto marginal: o aumento da produção que resulta de uma unidade adicional de insumo 
-
 
Compare agora a curva de custo total no painel (b) com a função deprodução no painel (a). Elas são os lados opostos da 
mesma moeda. A inclinação da curva de custo total aumenta com a quantidade produzida, enquanto a inclinação da 
função de produção diminui. Essas mudanças da inclinação ocorrem pelas mesmas razões. Uma produção elevada de 
biscoitos significa que a cozinha de Caroline está lotada de trabalhadores. Como a cozinha está cheia demais, cada 
trabalhador adicional acrescenta menos à produção de biscoitos, refletindo o produto marginal decrescente. Portanto, a 
função de produção fica relativamente achatada. Mas vamos inverter o raciocínio: quando a cozinha está lotada, produzir 
um biscoito a mais requer muito trabalho adicional e isso é muito dispendioso. Com isso, quando a quantidade produzida 
é elevada, a curva de custo total apresenta inclinação relativamente íngreme. 
 
AS DIVERSAS MEDIDAS DO CUSTO 
Custos fixos e variáveis 
- O custo total de Conrado pode ser dividido em dois tipos. Alguns custos, chamados custos fixos, não variam com a 
quantidade produzida. A empresa incorre neles mesmo que não produza nada. 
- Alguns dos custos da empresa, denominados custos variáveis, mudam à medida que a quantidade produzida varia. 
- O custo total de uma empresa é a soma dos custos fixos e variáveis. 
 
Custos médio e marginal 
- Custo total médio: custo total dividido pela quantidade produzida 
- Custo fixo médio: custos fixos divididos pela quantidade produzida 
- Custo variável médio: custos variáveis divididos pela quantidade produzida 
- Custo marginal: o aumento no custo total decorrente da produção de uma unidade adiciona 
- Pode ser útil expressar essas definições matematicamente: 
Custo total médio = Custo total/Quantidade → CTM = CT/Q 
Custo marginal = Variação do custo total/Variação da quantidade → CMg = ΔCT/ΔQ 
- O custo total médio nos dá o custo de uma unidade típica de produto se o custo total for dividido por igual entre todas 
as unidades produzidas. O custo marginal nos diz em quanto aumenta o custo total em decorrência da produção de uma 
unidade adicional de produto. 
Curvas de custos e suas formas 
- os gráficos de oferta e demanda foram úteis para analisar o compor- tamento dos mercados, os gráficos de custo médio 
e marginal serão úteis para analisar o comportamento das empresas. 
- O eixo horizontal mede a quantidade produzida pela empresa, e, o vertical, os custos marginal e médio. O gráfico 
apresenta quatro curvas: custo total médio (CTM), custo fixo médio (CFM), custo variável médio (CVM) e custo marginal 
(CMg). 
 
- A parte mais baixa da curva em U ocorre na quantidade que minimiza o custo total médio. Essa quantidade é, às vezes, 
chamada de escala eficiente da empresa. 
- Escala eficiente: a quantidade produzida que minimiza o custo total médio. 
- A relação entre custo marginal e custo total médio → Sempre que o custo marginal for menor que o custo total médio, 
o custo total médio estar. 
- A relação entre o custo total médio e o custo marginal tem um importante corolário: a curva de custo marginal cruza a 
curva de custo total médio em seu ponto mínimo. Por quê? Em baixos níveis de produção, o custo marginal é inferior ao 
custo total médio, de modo que o custo total médio está em queda, mas, depois que as duas curvas se cruzam, o custo 
marginal aumenta mais que o custo total médio. 
Curvas de custos típicas 
- Nos exemplos que estudamos até aqui, as empresas apresentam produto marginal decrescente e, portanto, custo 
marginal ascendente em todos os níveis de produção. Essa suposição simples é útil, pois permite que nos concentremos 
nas características principais das curvas de custos que se mostrarão úteis para analisar o comportamento da empresa. 
Entretanto, as empresas do mundo real geralmente são mais complicadas que a empresa aqui analisada. Em muitas 
empresas, o produto marginal 
decrescente não começa a 
ocorrer imediatamente após a 
contratação do primeiro 
trabalhador. Dependendo do 
processo de produção, o segundo 
ou o terceiro trabalhadores 
podem ter um produto marginal 
maior do que o primeiro porque 
uma equipe de trabalhadores 
pode dividir as tarefas e trabalhar 
com maior produtividade que um 
único trabalhador. Essas 
empresas teriam um aumento no 
produto marginal durante algum 
tempo, até o instante em que aparecesse o produto marginal decrescente. 
A Figura 5 mostra as curvas de custo de uma empresa nessas condições, incluindo o custo total médio (CTM), o custo fixo 
médio (CFM), o custo variável médio (CVM) e o custo marginal (CMg). Em níveis baixos de produção, a empresa apresenta 
um produto marginal crescente, e a curva de custo marginal decresce. Por fim, a empresa começa a apresentar produto 
marginal decrescente, e a curva de custo marginal começa a se elevar. Essa combinação de produto marginal crescente e 
depois decrescente faz com que a curva de custo variável médio também tenha forma de U. 
Apesar dessas diferenças em relação ao exemplo anterior, as curvas de custos aqui exibidas compartilham as três 
propriedades que, pela sua importância, sempre devem ser lembradas: 
•A partir de determinado nível de produção, o custo marginal aumenta com o aumento da quantida- de produzida. 
•A curva de custo médio total tem a forma de U. 
•A curva de custo marginal cruza com a curva de custo total médio no ponto em que o custo total médio é mínimo. 
 
CUSTOS NO CURTO E NO LONGO PRAZO 
A relação entre custo total médio no curto e no longo prazo 
- Para muitas empresas, a divisão dos custos totais entre custos fixos e variáveis depende do horizonte de tempo. 
- Como muitas decisões 
são fixas no curto prazo, 
mas variáveis no longo 
prazo, as curvas de 
custos de longo prazo 
das empresas diferem de 
suas curvas de custos de 
curto prazo. 
- À medida que a 
empresa se move ao 
longo da curva de longo 
prazo, ajusta o porte de 
sua fábrica à quantidade 
produzida. 
- A curva de custo total médio de longo prazo tem o formato de U e é muito mais plana do que as de curto prazo. Além 
disso, todas as curvas de curto prazo estão na curva de longo prazo ou acima dela. Essas propriedades devem-se ao fato 
de que as empresas têm flexibilidade maior no longo prazo. Essencialmente, no longo prazo, as empresas podem escolher 
a curva de curto prazo que desejam usar, mas, no curto prazo, têm de usar a curva que escolheram no passado. 
Economias e deseconomias de escala 
- Economias de escala: a propriedade segundo a qual o custo total médio de longo prazo cai com o aumento da quantidade 
produzida 
- Deseconomias de escala: a propriedade segundo a qual o custo total médio de longo prazo sobe com o aumento da 
quantidade produzida 
- Retornos constantes de escala: a propriedade segundo a qual o custo total médio de longo prazo se mantém constante, 
enquanto a quantidade produzida varia 
- As economias de escala geralmente surgem porque maiores níveis de produção possibilitam especiali- zação entre os 
trabalhadores, o que permite que cada trabalhador se torne melhor em uma tarefa específica. 
CONCLUSÃO: O objetivo deste capítulo foi desenvolver algumas ferramentas para estudar como as empresas tomam 
deci- sões de produção e de determinação de preço. Agora você deve entender o que os economistas querem dizer com 
custos e como estes variam com a quantidade produzida de uma empresa.

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