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Projeto de Intervenção Psicanálise (1)

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PSICOLOGIA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO II EM PSICOLOGIA 
 
 PLANO DE INTERVENÇÃO EM PSICOLOGIA 
 
 
 
1. TÍTULO DO PROJETO 
 
“Dar ouvidos” projeto de intervenção de saúde nas tribos - Psicanálise 
 
 
 
2. NOME DOS PROPONENTES 
 
Carlos Eduardo Rodrigues Souza - 201807206416 
Laurinda Rodrigues Café Neta e Sales - 201702336069 
Leana Silva de Faria - 201402274742 
Rebecca Antunes Pereira Teles - 201904020402 
Rayana Letícia Silva Azevedo -2019 04108237 
 
 
 
3. PROBLEMA 
 
 A aproximação da psicologia com os povos nativos -os índios, ainda traz muitas 
dificuldades e desafios no que diz respeito à saúde mental do cidadão indígina. De modo 
em que o maior problema é a transmissão das falas, pois o profissional da psicologia 
precisa do auxílio de um tradutor para receber e transmitir toda a comunicação. Em 
razão disto pode haver uma visão estereotipada e não alcançar o que se almeja. Então 
vai trabalhando sua desenvoltura mais na fé e na confiança uma vez que não se sabe se 
realmente a fala está sendo transmitida com fidedignidade. A aceitação nestas 
comunidades vai acontecendo de acordo com a observação e experimentação do todo 
para adquirir a confiança daquele povo. Em virtude desta problemática é uma 
experiência que demanda muito tempo e força de vontade de ambas as partes. 
 
 
4. APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA DE TRABALHO 
 
O projeto visa, dar ouvidos ao povo indígena, levando o profissional da psicanálise a 
aprender os símbolos, língua e cultura em que estará inserido, segundo o censo de 
2010, temos 817.963 mil indígenas no Brasil, representando 305 diferentes etnias e 
 
 
falam mais de 274 diferentes línguas. Maldos (2010) diz ” que a escuta é uma ferramenta 
fundamental no trabalho do psicólogo e que o seu papel no trabalho com povos 
indígenas está relacionado à construção de novas subjetividades e relações sociais que 
permitam a superação de ideologias baseadas na relação predatória do homem com a 
natureza, as quais foram consolidadas há tanto tempo” 
Os psicólogos que trabalham com povos indígenas, tem a necessidade de conhecerem e 
respeitar as especificidades culturais das etnias com os quais trabalha. É necessário que 
o psicólogo, ao entrar em contato com essas populações, esteja aberto ao modo como 
elas compreendem o mundo, servindo de mediador entre culturas e possibilitando um 
diálogo que permita realizar um trabalho em que ambas as partes, tanto o profissional 
quanto a população envolvida, contribuam com seus conhecimentos. Então, não se 
pretende “dar voz” aos indígenas, porque eles já a têm, mas “dar ouvidos” a essa voz, 
testemunhar questões, conflitos, expectativas, desejos, angústias. 
 
 
5. OBJETIVOS 
 
O objetivo da intervenção e proporcionar uma melhor comunicação entre o psicanalista e 
o analisando. O psicólogo para ter uma qualidade na escuta deve saber dos símbolos, 
da linguagem e da cultura das tribos. 
 
 
 
6. AÇÕES PRETENDIDAS 
O trabalho será desenvolvido a partir de uma imersão na cultura indígena da tribo a ser 
estudada com o Psicólogo primeiramente coletando dados históricos e do cotidiano local 
com os órgãos responsáveis – FUNAI – a partir disso uma elaboração de um plano de 
ação inicial; logo depois, a coleta de dados de forma presencial, isso inclui a presença do 
Psicólogo na tribo indígena para um aprendizado baseado em sua experiência, estando 
aberto a aprender sobre a linguagem (verbal e não-verbal), formas de expressão, cultura, 
religião, comunidade, nível hierárquico e todos os elementos que compõem a vida da tribo. 
 
 
7. RESULTADOS ESPERADOS 
Espera-se que a partir de uma análise histórica e cultural aprender sobre a formas de 
expressar, agir, compreender e de linguagem de um grupo (tribo) em específico, para a 
melhor compreensão de seus atos e dificuldades enquanto em um trabalho de cunho 
Psicanalítico, tornando-se mais assertivo o saber acerca de suas queixas em âmbito 
psicológico. 
 
 
8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
 
 
O projeto é dividido em 4 etapas com duração de 1 ano. 
A 1 primeira etapa o psicólogo psicanalista deve buscar aprender sobre o símbolos, 
linguagens e a cultura. 
2 etapa fazemos terapias em grupos para a análise do comportamento do sujeito em 
sociedade 
3 etapa terapia individual com sujeito 
4 etapa o psicólogo ira analisar o resultado de sua pesquisa tanto na terapia individual 
quanto na terapia em grupo da tribo 
 
 
 
9. RECURSOS NECESSÁRIOS/ORÇAMENTO 
Para a realização desta pesquisa se faz necessário o acompanhamento de um tradutor da 
língua nativa, onde o psicanalista está inserido. Utilizamos da disponibilidade da 
comunidade e estudos para viabilização do incentivo à aceitação da pesquisa dentro da 
tribo. O evento conta com duração de um ano, havendo custos com estadia, alimentação 
e deslocamento. Sendo ainda utilizado equipamentos tecnológicos com acesso a internet, 
além de objetos e símbolos nativos como forma de garantir a cultura desta população. 
 
10. AVALIAÇÃO DA INTERVENÇÃO 
Essa intervenção visa “dar ouvidos” aos povos indígenas, dentro de suas peculiaridades 
e angústias, através do exercício do analista se inserir na comunidade para dentro desse 
meio desenvolver o trabalho da escuta. 
 
 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
● GODOY, Daniela Bueno de Oliveira Américo de. O método psicanalítico: pesquisas e populações 
indígenas. Psicol. Am. Lat., México , n. spe, p. 6-22, nov. 2017 . Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-350X2017000200002&lng=pt&nrm=iso>. acessos 
em 09 jun. 2021. 
● Ferraz, I. T. & Domingues, E.(2016). A Psicologia Brasileira e os Povos Indígenas: Atualização do Estado 
da Arte. Psicologia: Ciência e Profissão, 36(3): 682-695. DOI: 10.1590/1982-3703001622014 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local e data: Goiânia,10/06/2021 
 
 
 
_______________________________ 
Assinatura dos proponentes

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