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· 
	
“Nós somos, de diversas formas, produtos do imperialismo e da colonização europeia. Demograficamente, a Austrália é um país feito por colonizadores. Foi colonizado pelos ingleses há cerca de 200 anos. Mas foi ocupado por uma civilização indígena por 40 ou 50 mil anos, talvez a cultura mais antiga do mundo. A tensão entre os grupos indígenas e os colonizadores tem se manifestado ao longo da história moderna da Austrália e isso é um importante problema cultural e político para a geração atual. De um ponto de vista econômico, a Austrália é uma nação colonial dependente. [...]. Nossa vida intelectual também está numa relação de dependência com a Europa e a América do Norte. Temos uma luta cultural, com muita tensão em torno da dependência cultural, o que tem sido um grande problema na vida intelectual australiana há muito tempo. Há 60 anos, um crítico literário australiano cunhou o termo "estremecimento cultural" para descrever a relação da Austrália com a Europa. Ele ainda é relevante. Assim, minha opinião é que a Austrália é uma parte rica da periferia global. Temos um padrão de vida de primeiro mundo para a população branca, mas não para a população aborígene”.
Fonte: HAMLIN, C.; VANDENBERGHE, F. Vozes do Sul: entrevista com Raewyn Connell. Cad. Pagu  no.40 Campinas Jan./June 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332013000100011, acesso em 15/10/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Tal como a Austrália, o Brasil também viveu um processo de exclusão da história e dos conhecimentos indígenas em função desta dependência cultural que estabelecemos com a Europa e a América do Norte. Da mesma maneira que a autora defende que a necessidade de reconhecimento da população aborígene, o Brasil precisa considerar as singularidades, as culturas e o modo de produzir conhecimentos dos povos indígenas. 
PORQUE
II.  Injúria racial ocorre quando são ditas ou expressadas ofensas a determinados tipos de pessoas, tendo como exemplo chamar um negro de macaco. Nesses casos, os acusados seriam julgados por causa da injúria racial, onde há a lesão da honra subjetiva da vítima. A acusação de injúria racial permite fiança e tem pena de no máximo oito anos, embora geralmente não passe dos três anos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
		Resposta Selecionada:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Resposta Correta:
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Feedback da resposta:
	Faz parte do processo de exclusão da história e dos conhecimentos indígenas acharmos que os índios que aqui viviam antes da chegada dos portugueses não tinham nenhum conhecimento científico e matemático. O próprio processo da construção e validação do que é conhecimento científico é bastante enraizado no modelo europeu de ciência: uma ciência que precisa ser pragmática (ou seja, aplicável em todos os contextos), neutra (que não sofre interferências externas e nem do próprio pesquisador em seu processo de validação) e se utiliza de métodos delineados, matemáticos e observáveis cujo fim é a produção de um conhecimento científico universal e verdadeiro. A essa perspectiva científica chamamos de cartesiana, referencial criado por René Descartes no século XV, na Europa, e que é adotado até os dias de hoje pelas ciências naturais ou exatas na produção do conhecimento. As ciências humanas, sobretudo no campo da antropologia, têm pensado metodologias e modos de produzir conhecimento científico diferentes, levando em consideração outros saberes, sem a necessidade de pensarmos conhecimentos amplamente verificáveis, mas que levem em conta as singularidades, as culturas e o modo de produzir conhecimentos dos povos indígenas.
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	“A ação começou com o resgate de 13 trabalhadores que atuavam na extração de palha de carnaúba nos povoados de Corisco e Madeira Cortada, na zona rural de São Bernardo. Depois, mais nove pessoas foram retiradas da construção de uma ponte sobre o Rio Iguará, a 26 quilômetros de Vargem Grande.A maioria dos empregados que atuava na extração de carnaúba saiu do Ceará, contratada para as funções de cortador, aparador, desenganxador, camboeiro e lastreiro, além de uma cozinheira. Eles foram encontrados alojados em uma casa de três cômodos, próxima ao carnaubal.“Sem banheiros no alojamento, o grupo utilizava o mato ao redor da casa para as necessidades fisiológicas, sem condições mínimas de saúde, higiene, conforto ou privacidade. Também não havia chuveiros e lavatórios e os empregados tomavam banho em riachos ou açudes próximos ao alojamento, compartilhados com animais”, informou o ministério, por meio de nota.A água do riacho “turva, com cheiro desagradável e impregnada de sedimentos diversos, de origem vegetal e animal”, segundo descrição dos auditores-fiscais, também era utilizada para higienização e cozimento dos alimentos. A cozinheira preparava as refeições em um fogareiro improvisado, no chão do cômodo, e os trabalhadores se alimentavam em pé ou sentados no chão. Além dos problemas relacionados à segurança e saúde, os auditores-fiscais constataram outras irregularidades, como ausência de controle de jornada, custeio pelos próprios trabalhadores das redes que utilizavam para dormir e alojamentos compartilhados por homens e uma mulher”.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL. Operação resgata trabalhadores em situação análoga à de escravidão. Publicado por Agência Brasil, Brasília, em 08 de outubro de 2018. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-10/operacao-resgata-trabalhadores-em-situacao-analoga-de-escravidao, acesso em 10/10/2018.
A notícia acima retrata como a escravidão é vista hoje em dia no Brasil, quais principais diferenças que podemos apontar com a escravidão praticada contra os negros no passado em nosso país? 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade do outro e legalmente são vistos como sujeitos possuidores de direito.
	Resposta Correta:
	a. 
Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade do outro e legalmente são vistos como sujeitos possuidores de direito.
	Feedback da resposta:
	A escravidão pode ser definida como o sistema de trabalho no qual o indivíduo (o escravo) é propriedade de outro, podendo ser vendido, doado, emprestado, alugado, hipotecado, confiscado. Legalmente, o escravo não tem direitos: não pode possuir ou doar bens e nem iniciar processos judiciais, mas pode ser castigado e punido. No Brasil, o regime de escravidão vigorou desde os primeiros anos logo após o descobrimento até o dia 13 de maio de 1888, quando a princesa regente Isabel assinou, utilizando uma caneta de ouro e pedras preciosas, oferecida pelos abolicionistas, a Lei 3.353, mais conhecida como Lei Áurea, libertando os escravos. 
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	“Foi aí que, ao procurar a polícia portuguesa, foi surpreendida com a notícia de que ela precisaria voltar imediatamente ao Brasil: Kayna estava morando ilegalmente no País. "A Amazônia inteira passou pela minha cabeça como um filme quando me renderam. Eu me vi dona da selva, da floresta e não aceitava ter sido presa no país em que homens me agrediram. Descobri que estava me rejeitando como indígena esse tempo todo. Reencontrei o meu valor e vi que precisava ter orgulho das minhas raízes", conta. De volta ao Brasil, ela passou um tempo em aldeias de Brasília (DF) e depois retornou para Manaus. Foi assim, aos poucos, que reencontrou suas raízes, e buscou se reconectar com o equilíbrio espiritual e emocional que haviam retirado dela”.
Fonte: BENOLIEL, S. Mulher, indígena e comunicadora: O sonho de Kayna Munduruku. Publicado por HuffPost Brasil, parte do projeto Todo Dia Delas, patrocionado pela C&A. Publicado 26 de setembro de 2018. Disponível em: https://www.huffpostbrasil.com/2018/09/25/mulher-indigena-e-comunicadora-o-sonho-de-kayna-munduruku_a_23540168/,acesso em 15/10/2018.
Caso você fosse um profissional da Psicologia atuando com a população indígena, considere as ações abaixo, selecionando aquelas que poderiam ajudar a minimizar o sofrimento por motivos similares aos expostos por Kayna.  
I. Apoiar às comunidades indígenas na garantia do seu direito à educação, realizar ações com professores indígenas para capacitação, tentando melhorar a qualidade da educação, acompanhar alunos indígenas nas universidades. 
II. Realizar pesquisas de campo e garantir a devolutiva dos conhecimentos produzidos por essas experiências, bem como, inserir a discussão da temática na Universidade para melhorar a compreensão e manejo das relações culturais entre indígenas e não indígenas.
III. Dialogar com outros profissionais que atuam no campo, ajudar os profissionais de Saúde para efetivação de uma rede de atenção local, enfatizando o trabalho multiprofissional, identificar estratégias de atuação nas comunidades. 
IV. Apoiar políticas e iniciativas que ajudem aos indígenas, entendendo que os mesmos não são capazes de atuar na defesa dos próprios direitos. Sendo assim, é necessário que o psicólogo decida quais são os interesses e as necessidades e cuidados necessários à saúde indígena.
V. Utilizar as mídias sociais para lutar pelos direitos indígenas aderindo campanhas que se utilizam de hashtags como por exemplo, #somostodosindígenas ou alterando o nome do perfil com o sobrenome “Guarani Kaiowá”, fortalecendo assim, a identidade  dos grupos verdadeiramente indígenas, que não se beneficiam da assistência do Estado. 
É certo o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I, II e III.
	Resposta Correta:
	c. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	Apoiar às comunidades indígenas na garantia do seu direito à educação, realizar ações com professores indígenas para capacitação, tentando melhorar a qualidade da educação, acompanhar alunos indígenas nas universidades. Realizar pesquisas de campo e garantir a devolutiva dos conhecimentos produzidos por essas experiências, bem como, inserir a discussão da temática na Universidade para melhorar a compreensão e manejo das relações culturais entre indígenas e não indígenas.Dialogar com outros profissionais que atuam no campo, ajudar os profissionais de Saúde para efetivação de uma rede de atenção local, enfatizando o trabalho multiprofissional, identificar estratégias de atuação nas comunidades. Apoiar políticas e iniciativas que ajudem os indígenas, atuar em movimentos pela garantia dos direitos dos indígenas. Priorizar os interesses e as necessidades dos índios, ter uma escuta verdadeira e apostar em decisões compartilhadas que são pontos decisivos para que todos contribuam com a saúde indígena.Utilizar canais de comunicação para incentivar o debate sobre os indígenas e seus direitos como cidadãos brasileiros, a importância do território e suas demarcações para a sobrevivência e o fortalecimento da identidade indígena, o bem-estar e a sustentabilidade das comunidades, o caráter da sociedade nacional e a necessidade de superar o preconceito e a dominação. 
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	“A publicação da carta de Débora também foi feita nas redes sociais. “Não quero bater boca com você. Só quero dizer que tenho síndrome de Down e sou professora auxiliar de crianças em uma escola de Natal (RN). Eu ensino muitas coisas para as crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito pelas outras, aceitem as diferenças de cada uma, ajudem a quem mais precisa”, dizia um trecho da carta.Débora Araújo Seabra de Moura tem 36 anos e trabalha há 13 como professora auxiliar. Ela é autora do livro infantil chamado “Débora conta histórias”(Alfaguara Brasil, 2013), que tem prefácio do escritor João Ubaldo Ribeiro. Por ser considerada exemplo no desenvolvimento de ações educativas no país ela recebeu, em 2015, o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação, em Brasília.Por causa da postagem da desembargadora, uma representação do Tribunal de Justiça do Rio foi protocolada no Conselho Nacional de Justiça contra Marília.A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down também publicou uma carta de repúdio, na última segunda-feira.“A federação considera que a mensagem carregada de preconceito, ofende, definitivamente, os ditames impostos aos juízes por seu Código de Ética. Textos dessa natureza devem ser apurados pelos órgãos competentes”.
Fonte: EXTRA. Professora com síndrome de Down publica carta sobre post de desembargadora. Publicado por Extra Educação em 20 de março de 2018. Disponível em: https://extra.globo.com/noticias/educacao/professora-com-sindrome-de-down-publica-carta-sobre-post-de-desembargadora-22509976.html, acesso em 09/10/2018.
A postura da professora Débora frente a situação, de acordo com o material de estudo:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
é condizente com a recomendação aos psicólogos, afinal é por meio da transformação dos preconceitos e pré-conceitos que as pessoas percebem com mais facilidade que as crianças e adolescentes com deficiência passam pelas mesmas experiências sociais, os mesmos processos de desenvolvimento, aprendizado psicológico, vivência escolar que os demais. 
	Resposta Correta:
	a. 
é condizente com a recomendação aos psicólogos, afinal é por meio da transformação dos preconceitos e pré-conceitos que as pessoas percebem com mais facilidade que as crianças e adolescentes com deficiência passam pelas mesmas experiências sociais, os mesmos processos de desenvolvimento, aprendizado psicológico, vivência escolar que os demais. 
	Feedback da resposta:
	É importante proporcionar condições para que os pais possam assumir suas responsabilidades com o filho e acompanhar essas famílias no que diz respeito a acolher o filho com deficiência e contribuir para seu desenvolvimento. A melhor maneira de lidar com o deficiente é despir-se dos próprios preconceitos. Quando os preconceitos e pré-conceitos conseguem ser transformados, as pessoas percebem com mais facilidade que as crianças e adolescentes com deficiência passam pelas mesmas experiências sociais, os mesmos processos de desenvolvimento, aprendizado psicológico, vivência escolar que os demais (ZACHARIAS; SILVEIRA, 2011).
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	“A professora fez questão de mencionar Carolina Maria de Jesus, autora de Quarto de despejo, um diário de uma moradora de favela em São Paulo dos anos 60, para dizer que a escritora “nos lembrou que a fome deveria nos fazer refletir sobre as crianças e o futuro”. Também disse que a antropóloga e ativista baiana Lélia Gonzalez foi pioneira nas conexões entre raça, classe e gênero quando pouco se falava nisso. "Ela já falava sobre os elos entre negros e indígenas na luta por direitos. Essa é uma das lições que os EUA podem aprender com o feminismo negro daqui.''Davis foi ovacionada ao dizer que considera o movimento das mulheres negras o mais importante do Brasil hoje "na busca por liberdade". Antes de Salvador, num encontro internacional sobre feminismo negro e decolonial em Cachoeira, ela já havia defendido o poder de transformação da mobilização: "Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela, porque tudo é desestabilizado a partir da base da pirâmide social onde se encontram as mulheres negras, muda-se a base do capitalismo"”.
Fonte:  ALVES, A. Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”. Publicado por El País, Salvador, em 28 de julho de 2017. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/politica/1501114503_610956.html, acesso em 10/10/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A noção de gênero exposta por Angela Davis surgiu em 1970 e teve como foco o reconhecimento da diferença sexual para a diferença de raça e de classe social. Na década de 1950, o movimento feminista colacava-se contrário às lutas raciais e de classes. 
PORQUE
II. A partir da década de 1990, o movimento feministapassa a buscar a legitimação de novos modelos de identidade.  Judith Butler, uma das pioneiras desta corrente funda sua crítica a noção de identidade com base na concepção binária dos sexos e dos gêneros.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	Resposta Correta:
	e. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	Feedback da resposta:
	A noção de gênero é problemática e precisa ser pensada em meio a transformações históricas, políticas e sociais sustentadas por diferentes relações de poder. Na década de 1950, junto a Simone de Beauvoir, as feministas demandavam igualdade social e política com relação aos homens. Em 1970, a reivindicação altera seu foco do reconhecimento da diferença sexual para a diferença de raça e de classe social. Em um terceiro momento, na década de 1990, a ênfase se direciona para a legitimação de novos modelos de identidade (DUNKER, 2017).
	
	
	
· Pergunta 6
0 em 1 pontos
	
	
	
	“Exatamente. São as estratégias e do controle. Não há como desvincular a compreensão do catolicismo e do Papa daquilo que é a instituição católica. Ora, é uma instituição absolutamente androcêntrica, machista, que exclui as mulheres de qualquer parcela de poder e dá exclusivamente a homens celibatários o poder de governar essa Igreja, instituir a doutrina e definir os rumos da política pastoral. E há uma coisa que considero importante no catolicismo: a repetição cotidiana de que nós, mulheres, poluímos o sagrado. Porque aquele que pode fazer a ligação da comunidade com Deus – o que se dá na celebração cotidiana da Eucaristia na missa – é um homem que não pode tocar em mulher. Se ele toca em uma mulher, se torna inadequado, portanto, impuro. E não pode mais fazer essa ligação, tem de deixar de ser sacerdote. Então a Igreja está cotidianamente repetindo pela sua simbologia e pelo seu ritual que nós, mulheres, somos poluidoras do sagrado.Nessa lógica, nossos direitos seriam profanos?Na verdade, a Igreja não lida com a noção de direitos. Ela é uma instituição que fortificou o seu poder durante a Idade Média e até hoje não consegue incorporar de maneira adequada e definitiva os ganhos da modernidade em relação aos direitos individuais e à democracia”.
Fonte: PESSOA, G. S. CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR. Publicado por Revista Trip em 31 de julho de 2013. Disponível em: https://revistatrip.uol.com.br/tpm/catolicas-pelo-direito-de-decidir, acesso em 09/10/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A entrevista com uma das fundadoras da ONG “Católicas pelo direito de decidir” ilustra o contexto de surgimento da Igreja Católica, na qual, a instituição era responsável pela organização social. Ou seja, por meio do divino a Igreja ordenava a sociedade. Nos dias atuais, de acordo com a entrevistada, a Igreja absorveu as características modernas em relação aos direitos individuais e à democracia.
PORQUE
II. O Estado Moderno, sobretudo a partir da mudança do sistema econômico feudal para o capitalismo, nasceu com a busca por uma sociedade planejada, rumo ao progresso social e econômico. A meta principal, nesse momento, passa a ser ordenação e classificação de seu território. Entendia-se que era necessário conhecer a sociedade em seus mínimos detalhes para poder controlá-la.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Resposta Correta:
	b. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	Feedback da resposta:
	Na idade média, o mundo era ordenado pelo divino (que pode ser caracterizado por um momento histórico marcado pela supremacia da Igreja Católica, pelo sistema de produção feudal e por meio da sociedade hierarquizada - em que a igreja e Deus eram o centro de todas as relações sociais e humanas). Não havia espaço para a construção do conhecimento científico nesse momento. A vida em sociedade era pré-determinada. Nessa sociedade, os estamentos ou camadas sociais eram estanques e não permitiam passar de uma camada social para outra. Os nobres eram a camada dos que lutavam; o clero, dos que rezavam e os servos eram a camada dos que trabalhavam. Os servos trabalhavam nos feudos. O sistema políticoeconômico, portanto, era organizado a partir do poder do rei: o sistema feudal era monárquico e se organizava pela relação servil de produção. (...) neste mundo feudal, não se conhecia nem mesmo o acaso, tudo simplesmente era. (BAUMAN, 1999, p. 12). O Estado Moderno, sobretudo a partir da mudança do sistema econômico feudal para o capitalismo, nasceu com a busca por uma sociedade planejada, rumo ao progresso social e econômico. A meta principal, nesse momento, passa a ser ordenação e classificação de seu território. Entendia-se que era necessário conhecer a sociedade em seus mínimos detalhes para poder controlá-la.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	“No arquipélago de Marajó, na cidade de Melgaço, o bispo dom José Luis Azcona denunciou, em 2015, […] que crianças e adolescentes conhecidas na região como “As Balseiras” usam canoas para se aproximar das balsas que aportam por lá. Supostamente, entram para vender artesanato, mas trocam o corpo por gasolina e alimentos para a família. Uma prática que se instalou de tal maneira a ser considerada costume cultural. Existe uma normatização da prática tão grande que dificulta a criminalização uma vez que a situação passa a ser vista como “natural”. 
Fonte: DELBONI, C. Um assunto que incomoda. Publicado por Emais, Estadão, em 25 de junho de 2018 (Adaptado). Disponível em: https://emais.estadao.com.br/blogs/kids/um-assunto-que-incomoda/, acesso em 15/10/2018.
A situação descrita caracteriza-se como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
exploração sexual
	Resposta Correta:
	b. 
exploração sexual
	Feedback da resposta:
	Abuso sexual: Não envolve dinheiro ou gratificação; Acontece quando uma criança ou adolescente é usado para estimulação ou satisfação sexual de um adulto; É normalmente imposto pela força física, pela ameaça ou pela sedução; Pode acontecer dentro ou fora da família. Exploração sexual: Pressupõe uma relação de mercantilização na qual o sexo é fruto de uma troca, seja ela financeira, de favores ou presentes; Crianças ou adolescentes são tratados como objetos sexuais ou mercadorias; Pode estar relacionado a redes criminosas.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Tom e Mariana são estudantes de Psicologia e estavam discutindo sobre o posicionamento do Conselho Federal de Psicologia – CFP em diversas situações políticas e sociais. Para Tom, o Conselho não deveria se posicionar sobre tais questões porque precisa se manter isento, adotar uma postura de neutralidade. Mariana, contudo, argumenta que é papel da área da saúde prezar pela dignidade humana e direitos humanos, pois faz parte de seu compromisso com o bem-estar coletivo.Se você fosse o docente responsável pela disciplina de Ética, que tivesse que mediar a situação com base nas prerrogativas do código de ética da profissão, considere os argumentos abaixo:
I. O psicólogo em sua atuação acaba criando verdades baseadas na sua leitura de mundo, sendo assim, para agir éticamente, é necessário apenas deixar claro qual é a forma como você vê o mundo, baseando seu trabalho em suas convicções e crenças, de maneira autêntica e transparente.
II. O psicólogo deve atuar em rede, em cossonância com outros profissionais, entendendo sempre que o sujeito detém direitos e é protagonista de sua própria história, atuando na contramão da mera adaptação, avaliação e patologização.
III. A despatologização é fundamental para que o psicólogo entenda quão problemático é manter categorias, provenientes do jargão médico-jurídico-policial e pensadas duplamente como crime uma vez que contribuem para a produção ou reprodução de rótulos, tãoou mais cruéis quanto estigmatizadores e totalizantes: o drogado, o viciado, o deficiente, o perigoso, o delinquente, o espancador, o abusador.
IV. O papel do psicólogo relaciona-se com a proteção e viabilização de direitos, devendo ter conhecimento da legislação, buscando o fortalecimento de práticas e espaços de debate, na direção da autonomia e do protagonismo dos usuários, tendo ações preventivas como premissa para o crescimento individual e de uma comunidade.
V. Ações preventivas não devem ser o objetivo da psicologia, afinal como uma ciência da saúde, a preocupação deve centrar-se no adoecimento e traumas decorrentes das situações pessoais e sociais. Agir na prevenção de problemas psicólogicos não é possível, uma vez que não podemos prever o que pode gerar desconforto emocional aos sujeitos.
É certo o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II, III e IV.
	Resposta Correta:
	c. 
II, III e IV.
	Feedback da resposta:
	O psicólogo em sua atuação acaba criando verdades com base na realidade, sendo assim, deve ter uma leitura crítica e ética da mesma, baseando seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.O psicólogo deve atuar em rede, em cossonância com outros profissionais, entendendo sempre que o sujeito detém direitos e é protagonista de sua própria história, atuando na contramão da mera adaptação, avaliação e patologização.A despatoligização é fundamental para que o psicólogo entenda quão problemático é manter categorias, provenientes do jargão médico-jurídico-policial e pensadas duplamente como crime uma vez que contribuem para a produção ou reprodução de rótulos, tão ou mais cruéis quanto estigmatizadores e totalizantes: o drogado, o viciado, o deficiente, o perigoso, o delinquente, o espancador, o abusador.O papel do psicólogo relaciona-se com a proteção e viabilização de direitos, devendo ter conhecimento da legislação, buscando o fortalecimento de práticas e espaços de debate, na direção da autonomia e do protagonismo dos usuários, tendo ações preventivas como premissa para o crescimento individual e de uma comunidade.Ações preventivas demandam um investimento de médio ou longo prazo na cidadania, na igualdade e na garantia de direitos humanos. Dessa forma, a prevenção no investimento ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Ou seja, buscando evitar que as pessoas se envolvam em situações de risco e vulnerabilidade, e que não causem danos pessoais e sociais àqueles com quem convivem ou se relacionam.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	
“Com data e horário marcados, ela acessa o Skype e durante uma hora interage com a psicóloga, que se encontra a milhares de quilômetros de distância. "Tentei fazer análise por aqui, mas conversar com alguém que não tinha a mesma cultura que eu, que não compreendia em totalidade a minha vivência aqui como imigrante, não deu muito certo. Foi quando senti falta mesmo de um analista brasileiro", contou. 
A jovem foi em busca de informações sobre o funcionamento da psicoterapia on-line e optou por uma profissional de sua cidade natal, no caso, de Londrina. "No início foi estranho porque conheci minha terapeuta pela câmera do celular. Ela me deu um tempo para ver se o formato funcionava para mim e logo a experiência ficou mais leve e tem sido ótimo", afirmou”. 
Fonte: ORIKASA, M. Sessões conectam brasileira em Lisboa com psicóloga em Londrina. Publicado por Folha Londrina em 09 de outubro de 2018. Disponível em: https://www.folhadelondrina.com.br/geral/sessoes-conectam-brasileira-em-lisboa-com-psicologa-em-londrina-1017416.html, acesso em 15/10/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A prática descrita na reportagem é ilegal de acordo com o Conselho Federal de Psicologia – CFP, estando a psicóloga em questão passível de ser punida com a perda de seu registro no conselho profissional da classe.
PORQUE
II.  Em 2018, o  Conselho Federal de Psicologia - CFP regulamentou o atendimento psicoterapêutico mediado por computador, permitindo sua utilização no exercício profissional, com a condição de que fizesse parte de um projeto de pesquisa.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Resposta Correta:
	c. 
As asserções I e II são proposições falsas.
	Feedback da resposta:
	Em 2000, Conselho Federal de Psicologia (CFP) regulamentou o atendimento psicoterapêutico mediado por computador, permitindo sua utilização no exercício profissional, com a condição de que fizesse parte de um projeto de pesquisa e estivesse conforme os critérios da Resolução 196/96, para pesquisas com seres humanos. Contudo, em 2018 o CFP promulga a Resolução No 11/2018 que autoriza as “consultas e/ou atendimentos psicológicos de diferentes pos de maneira síncrona ou assíncrona”, entendendo como “consulta e/ou atendimentos psicológicos o conjunto sistemáco de procedimentos, por meio da ulização de métodos e técnicas psicológicas do qual se presta um serviço nas diferentes áreas de atuação da Psicologia”. Este atendimento com pode ter como objetivo a avaliação, a orientação e/ou uma intervenção, seja em processos individuais ou grupais. (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2018, p.2). A prestação dos serviços psicológicos, autorizados nessa Resolução, estão condicionados ao cadastro prévio destes junto ao Conselho Regional de Psicologia e à sua autorização. (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2018).
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	“O jornalista jamais deve expressar opinião em seus textos. Essa noção de neutralidade está presente em manuais de jornalismo e disseminada no senso comum. Assim, a opinião presente nos veículos de comunicação ficaria restrita a espaços bem delimitados em jornais ou revistas, como os editoriais e os artigos assinados. No entanto, essa pretensa neutralidade já é questionada há algum tempo nos meios acadêmicos.Uma das ideias defendidas é que é impossível, para qualquer discurso, não expressar, em alguma medida, a opinião. Reunindo 15 artigos de brasileiros, franceses e suíços especialistas em linguagem, o livro “A Construção da Opinião na Mídia” problematiza e busca colaborar com a compreensão das estratégias de construção da opinião e do discurso midiático. […] Os artigos, segundo Emediato, partem do princípio de que toda prática discursiva (inclusive a expressa em jornais, revistas ou televisão) é marcada pela subjetividade. Esse aspecto emerge, no caso do jornalismo, na hierarquização e na seleção das informações extraídas das entrevistas e que farão parte do texto final, por exemplo. A discussão é feita a partir desse pressuposto”.
Fonte: OLIVEIRA, T. O mito da mídia imparcial. Publicado por Carta Educação - Carta Capital, em 16 de maio de 2014. Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/o-que-diz-a-midia/, acesso em 15/10/2018.
Como vimos no e-book da unidade 4, para Moreira (2010) as histórias da imprensa e da subjetividade são correlatas, pois a imprensa possibilitou a valorização do espaço privado, espaço no qual os sujeitos voltavam-se para si, contribuindo para a criação de subjetividades. Contrário a ideia da parcialidade desta indústria, o material de estudo, inclusive, propõe que a mídia constitui-se como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
um dos principais instrumentos de produção de esquemas dominantes de significação e interpretação do mundo. Continua a condicionar o formas de pensar e da agir das pessoas.
	Resposta Correta:
	a. 
um dos principais instrumentos de produção de esquemas dominantes de significação e interpretação do mundo. Continua a condicionar o formas de pensar e da agir das pessoas.
	Feedback da resposta:
	A mídia continua sendo um dos principais instrumentos de produção de esquemas dominantes de significação e interpretação do mundo. Continua a condicionar o formasde pensar e da agir das pessoas. (MOREIRA, 2010). “Temos as influências contínuas nos modos de vestir, de se comportar e de se relacionar. Os dramas dos personagens das novelas oferecem padrões de relacionamento e de comportamento” (MOREIRA, 2010, p. 4) Antoun (2009, p.90), denomina como fábrica social esse processo que busca convencer as pessoas de que “devem produzir seus grupos, suas atitudes, seus comportamentos e seus modos de ser da maneira como eles eram antes de elas existirem, da maneira como a produção social do capital espera que eles sejam”. 
	
	
	
Terça-feira, 9 de Junho de 2020 14h55min44s BRT

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