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Beatriz Almeida Turma XIV 2 Imunidade Inata · Diferentes mecanismos da imunidade inata atuam em diferentes estágios de infeção -Barreiras epiteliais (dificultando a entrada) ex: pele; podem produzir antibióticos naturais -Fagócitos residentes e recrutados (confere proteção caso as barreiras físicas sejam ultrapassadas) -Proteínas plasmáticas e fagócitos circulantes · Principais funções · Primeira reposta aos microrganismos prevenindo, controlando ou eliminando a infecção por patógenos · Atuação na remoção de células mortas fruto da própria renovação tecidual Além da remoção de células mortas, há a liberação de diversos fatores pelos macrófagos para que ocorra uma cicatrização adequada do tecido lesionado · Estimulação de respostas imunológicas adaptativas · Dois tipos de respostas: 1. Inflamação (bactérias e fungos) 2. Defesa antiviral (vírus) · Reconhecimento dos microrganismos · PAMP (padrões moleculares associados aos patógenos) Ou seja, moléculas expressas na estrutura dos patógenos que irão permitir São expressas por: Vírus, Bactérias gram-positivas, Bactérias gram-negativas e Fungos O sistema inato reconhece PAMPs essenciais para a sobrevivência dos mesmos (ex: ssRNA e dsRNA dos vírus) Alguns microrganismos podem sofrer mutações nesses antígenos: 1. Virulência 2. Patogenicidade Os receptores da resposta inata são codificados por linhagem germinativa e passam a vida toda na superfície das células, não havendo uma diversidade grande. A especificidade é limitada à classes de microrganismos · Reconhecimento de estruturas danificadas · DAMP (Padrões moleculares associados a danos) Moléculas endógenas produzidas ou liberadas por células danificadas para que uma resposta inflamatória seja gerada · Receptores de reconhecimento de padrões associados a célula Esses receptores são capazes de reconhecer PAMP e DAMP. São expressos por: Fagócitos, Células dendríticas, Células epiteliais e outros tipos celulares de tecido e órgãos (Ex: Toll-like (TLRs) - capazes de identificar DAMPs e PAMPs) Todos os receptores estão associados à cascata de sinalização intracelular, a qual vai promover a produção de moléculas pro inflamatórias (citocinas, quimiocinas e moléculas de adesão endotelial) e também a de moléculas de defesa contra os microrganismos. · Toll-like receptors (TLRs) Família de receptores de reconhecimento de padrões (DAMP e PAMP) São expressos em muitos tipos celulares (fagócitos, LB, células dendríticas etc) Obs: LT não expressa Família e estrutura: - TRL1 a TRL9 - TRL são glicoproteínas integrais presentes na membrana plasmática e nos endossomos -Seu domínio extracelular é rico em repetições de leucinas; seu domínio intracelular é chamado de domínio TIR, o qual vai se dimerizar (se juntar em pares), estimulando a fosforilação de uma série de proteínas, gerando a cascata de sinalização -> ligantes de TRL- PAMPs - > ligantes de TRL – DAMPs (expressos apenas na membrana) O reconhecimento de ligantes microbianos por TRL leva à ativação de diversas vias de sinalização. · Eventos celulares - Barreira física - Ativação local (macrófagos, NK etc) - Recrutamento e migração dos leucócitos - Ativação dos leucócitos e fagocitose - Mediadores químicos secretados da inflamação - Fagocitose e morte dos microrganismos Os neutrófilos e macrófagos recrutados para o sitio de infecção ingerem os microrganismos em vesículas pelo processo de fagocitose, destruindo-os. Reconhecimento -> Ativação de uma cascata de sinalização -> mudanças no citoesqueleto (invaginações, prolongamentos...) -> Fagocitose -> Fagosoma (vesícula) --- > Fagosoma se une ao lisossoma -> fagolissoma (possui moléculas capazes de destruir o microrganismo) Moléculas do fagolissoma: I. iNOS = Ajuda na produção de uma molécula de NO, a qual vai virar uma espécie inativa de NO e vai ser extremamente toxica para destruir o microrganismo fagocitado II. Fagocito Oxidase = Pega o O2 molecular, converte em espécie reativa de oxigênio, o qual ajuda a atacar o microrganismo III. Enzimas lissosomais = Atacam a membrana do microrganismo · Imunidade inata contra microrganismos intracelulares · Células NK · Células Infectadas · Células sob estresse Há 2 receptores nas células NK, um que vai levar sua ativação e outro a sua inibição Ativa macrófagos Destrói células infectadas e células tumorais · Mediadores químicos Liberadas após o reconhecimento do agente infectuoso; através de uma ação parácrina essas citosinas irão incentivar outras células a produzir outros mediadores pró inflamatórios. (podem até incentivar o fígado a produzir proteínas de fase aguda) · Citocinas Uma das primeiras respostas do sistema imune inato a infecções As 3 mais importantes: TNF (fator de necrose tumural), IL-1 e IL-6 Principais fontes: Macrófagos e mastócitos Outros tipos celulares que também secretam a IL-6 e IL-1: células endoteliais e epiteliais São os mensageiros químicos de um processo inflamatório. Dependendo da concentração de citocinas no local da inflamação, essa alta concentração pode gerar efeitos sistêmicos. Efeitos protetivos: Citocinas no hipotálamo -> neurônios hipotalâmicos aumentam temperatura corporal Fígado -> proteínas de fase aguda Medula óssea -> hematopoese de leucócitos Efeitos patológicos (TEMPESTADE DE CITOCINAS): Coração -> baixo débito e PA Corrente sanguínea -> coagulação intravascular disseminada (reduzir o DC e coagulação para obstruir a passagem de microrganismo pelo vaso) · Sistema de Complemento (C1, C3 e C5) Composto por várias proteínas plasmáticas que trabalham juntas Opsonização (envolve o microrganismo) Recrutamento de fagócitos Morte direta dos patógenos Duas vias: I. Clássica (C1) Detecta anticorpos na superfície dos patógenos Gera a produção da enzima de C3 convertase (ativar a C3) II. Alternativa Quando o componente C3 reconhece, diretamente PAMPs (independente de anticorpos) · Resposta Antiviral Quando a célula é infectada ela produz IFN, o qual se liga a células não infectadas, fazendo elas entrarem em um estado antiviral. Esse estado faz com que: - Se a célula for infectada, o vírus terá a inibição da síntese proteica viral - Degradação do RNA viral - Inibição da expressão gênica viral e da montagem do virion (estrutura do vírus)
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