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Hormônio antidiurético - ADH

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A neurohipófise é uma extensão do hipotálamo que
contém as terminações axonais dos neurônios
magnocelulares localizados nos NSO e NPV
hormônio antidiurético
A neurohipófise secreta oxitocina e ADH ->
neuropeptídeos
Na circulação sistêmica, a ocitocina e o ADH circulam na
forma não ligada -> elas são rapidamente depuradas da
circulação pelo rim e, em menor grau, pelo fígado e pelo
cérebro. 
Rodrigo Martins de Oliveira
Efeitos biológicos do ADH:
O principal efeito do ADH consiste em aumentar a
reabsorção de água por um aumento da permeabilidade à
água nos túbulos convolutos distais e nos ductos
coletores medulares do rim.
Resulta na produção de menores volumes de urinas
concentradas
Além disso, o ADH aumenta a resistência vascular ->
essa função do ADH pode ser importante durante os
períodos de acentuada falta de responsividade a outros
vasoconstritores, como a que pode ser observada durante
uma perda grave de sangue (choque hemorrágico) ou
infecção sistêmica (sepse).
Os efeitos celulares da AVP são mediados por sua ligação
aos receptores da membrana acoplados à proteína G. 
V1R = efeitos vasopressores
Ação no rim 
Ação principalmente no ducto coletor 
A água reabsorvida por esses canais hídricos abandona a
célula através da AQP3 e da AQP4, que são
constitutivamente expressas na membrana basolateral
das células principais. GPCR, receptor acoplado à
proteína G 
V2R= efeitos reabsortivos
V3R = aumento do cálcio intracelular.
Local normalmente com baixa permeabilidade de
água
O aumento do AMPc, estimulado pela ligação do ADH ao
receptor localizado na membrana basolateral, ativa a
proteína-quinase A e, subsequentemente, a fosforilação
da AQP2, uma outra proteína. A fosforilação da AQP2 é
essencial para seu movimento dos reservatórios
citoplasmáticos e sua inserção na membrana luminal
(apical) das células dos ductos coletores. O resultado
consiste em um aumento do número de canais funcionais
de água na membrana luminal, tornando-a mais permeável
à água.
A reabsorção de água por meio desse mecanismo é
impulsionada pelo gradiente hidrosmótico gerado por um
mecanismo de contracorrente na medula renal. O
resultado consiste em aumento na concentração e
redução do volume de urina, minimizando a perda de água
urinária.
Ação no músculo liso
A AVP liga-se receptor V1, expresso no músculo liso
vascular, produzindo contração e aumento da resistência
vascular periférica
Tipos de Aquaporinas:
AQP1 - Expressa constitutivamente nas membranas apical
e basolateral das células epiteliais dos túbulos proximais
e do ramo descendente da alça de Henle. Envolvida em
90% da reabsorção de água
AQP2 - Exclusivamente expressa nos ductos coletores.
Única AQP diretamente regulada pelo ADH. A ligação ao
receptor V2 de AVP estimula sua inserção na membrana
luminal
AQP3 e AQP4 - Constitutivamente expressas nas
membranas basolaterais das células epiteliais dos ductos
coletores. Aumentam a reabsorção de água após a
inserção da AQP2 na membrana luminal
As alterações que ocorrem na pressão osmótica são
detectadas por neurônios osmorreceptores especiais,
localizados no hipotálamo 
A desidratação provoca a perda de água intracelular
dos osmorreceptores, resultando em retração
celular, o que fornece um sinal aos neurônios
magnocelulares de ADH para estimular a liberação
de ADH, a qual ocorre mesmo antes da sensação de
sede
A secreção de ADH também é estimulada por uma redução
da pressão arterial superior a 10%. As diminuições no
volume sanguíneo ou na pressão arterial são detectadas
por receptores sensíveis à pressão nos átrios cardíacos,
na aorta e no seio carotídeo.
Contudo, a secreção de AVP é muito mais sensível a
pequenas alterações da osmolaridade plasmática do que a
alterações do volume sanguíneo.
Distúrbios na produção de ADH:
Diabetes insípido – O DI caracteriza-se pela excreção de
volumes anormalmente grandes de urina diluída e por sede
excessiva. Foram identificados três defeitos básicos em
sua etiologia. 
Diminuição da liberação de arginina vasopressina – O DI
neurogênico (central ou hipotalâmico), é decorrente de
uma diminuição da liberação de AVP pela neurohipófise,
causada por doenças que afetam o eixo hipotálamo-
neurohipófise. Três causas podem ser identificadas:
traumatismo, inflamação ou infecção, e câncer.
Responsividade renal diminuída à arginina vasopressina –
O DI renal (nefrogênico) resulta da insensibilidade renal
ao efeito antidiurético da AVP. A produção e a liberação
de AVP não são afetadas, porém ocorre comprometimento
da responsividade no túbulo distal.
O ADH é liberado na circulação após um aumento da
osmolaridade plasmática ou uma redução do volume
sanguíneo
Controle da liberação:
Apenas dois envolvem alterações relacionadas com
os componentes do próprio sistema de AVP
O outro o aporte excessivo de água não envolve
alterações na liberação de ADH

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