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Direitos das Advogadas
A primeira coisa a se observar é que estes direitos são exclusivos das advogadas, que obviamente, são inscritas na Ordem dos Advogados do Brasil. 
Assim podemos dividir as advogadas em 4 grupos: 
1. GESTANTES
2. LACTANTES
3. ADOTANTE
4. MÃE QUE ACABOU DE DAR A LUZ
Direito de Preferência
O direito de preferência TODAS tem. Pode ser mãe que acabou de dar a luz, adotante, gestante ou lactante. 
O direito de preferência baseia-se na ordem de audiências e sustentações orais. 
Ou seja, se a advogada comprovar sua situação, pode requerer que “passe na frente” em audiências e sustentações orais. 
Os Direitos da Gestante
Quando estivermos diante dos direitos das gestantes sempre é bom imaginar o bebê dentro de sua barriga. Isso mesmo! Para conseguir diferenciar esta das outras e não confundir. 
Imagine que a grávida carrega dentro de si um ser que exige certos cuidados. É comprovado cientificamente que aparelhos de Raio-X podem fazer mal ao bebê, por isso é direito da advogada entrar nos fóruns e tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de Raio-X. 
Além disso, é preciso associar a gestante à dificuldade de caminhar por grandes distâncias, por isso, também é direito da advogada gestante reserva de vagas em garagens dos fóruns e tribunais. 
Recapitulando: 
· Direito de entrada em fóruns e tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de Raio-X.
· Direito de reserva de vagas em garagens dos fóruns e tribunais. 
Os Direitos da mãe que der a luz
O direito da advogada que acabou de dar a luz também é fácil de compreender, é só imaginar a dificuldade do pós-parto. 
As mamães que acabaram de ter bebê tem direito à SUSPENSÃO dos prazos processuais, se cumpridas dois requisitos:
· Ela necessariamente precisa ser a única patrona da causa, ou seja, tem que ser a única advogada constituída. 
· Tem que haver necessariamente notificação por escrito ao cliente. 
Se estes requisitos não forem cumpridos a grávida não terá direito à Suspensão dos prazos. 
Atenção! Os prazos serão suspensos e não interrompidos. Isso quer dizer que, quando a mãe advogada retornar à causa os prazos será contado do início e não de onde pararam. 
Pelo Código de Processo Civil, a mãe que dar a luz terá direito a suspensão de 30 (Trinta) dias. 
E o pai? 
Outra coisa importante para se observar é que este direito não é exclusivo da mãe, pois de acordo com o próprio CPC/15 o único patrono da causa que tornar-se pai também tem direito à suspensão só que esta suspensão é de apenas 8 (Oito) dias, desde que informe por escrito seu cliente. 
Lembrando que se contam apenas os dias úteis (Por se tratar de prazos processuais). 
Os Direitos da Adotante
Sabe-se que a adotante é equiparada à mãe que acabou de dar a luz, pois de certa forma ela acabou de ganhar um filho. Sob esta ótica, o Estatuto conferiu à adotante os mesmos direitos da mãe que acabou de dar a luz. 
Sendo eles:
· Suspensão dos prazos processuais por 30 (Trinta) dias. Desde que ela seja a única patrona da causa e notifique por escrito seu cliente. 
E o pai adotante?
Equipara-se ao pai que acabou de ter filho. 
É só se lembrar do Gru do filme Meu malvado favorito, ele é um pai adotante, e se ele fosse brasileiro e advogado, ele teria direito a 8 (Oito) dias de suspensão de prazos processuais para cuidar da Margô, Edith e Agnes. 
Lembrando que se contam apenas os dias úteis (Por se tratar de prazos processuais). 
Os adotantes também precisam apresentar documentação que comprovem sua condição.
Independentemente de serem pais biológicos ou adotantes o prazo começa a ser contado do nascimento da criança e da concessão da adoção. 
Momento interdisciplinar
Você sabe como que se contam os prazos processuais? 
A contagem é feita em dias úteis.
É excluído o dia do começo e incluída o dia do final. 
Esta é a regra, por isso deve ser observado se há disposição em contrário.

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