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Bradiarritimias - ECG

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1 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
habilidades - bradiarritmias 
- O nó sinoatrial (NSA) dita a frequência cardíaca (FC) através da geração de estímulos elétricos que são propagados por todo o sistema de 
condução cardíaco. A capacidade de deflagrar um impulso elétrico diminui à medida que se afasta do NSA e, por isso, qualquer condição que 
afete o NSA fará com que o próximo nível controle a FC. 
- As bradiarritmias são arritmias que cursam com FC < 60 bpm (< 50 bpm, a depender da fonte), seja de forma transitória ou permanente. Ela 
ainda pode ser classificada como relativa, ou seja, quando a FC está dentro dos valores de normalidade, mas encontra-se abaixo da frequência 
exigida pela demanda metabólica do organismo. 
- Bradicardia é definida como um ritmo cardíaco inferior a 60 batimentos por minuto. Embora qualquer frequência cardíaca inferior a 60 
batimentos por minuto é considerada bradicardia, nem todos os indivíduos com bradicardia é sintomático ou ter um evento patológico. 
- Indivíduos em excelente forma física, muitas vezes têm bradicardia sinusal. Bradicardia sintomáticos podem causar um certo número de sinais 
e sintomas, incluindo pressão arterial baixa, edema pulmonar e o congestionamento, o ritmo anormal, desconforto no peito, falta de ar, tonturas, 
e / ou confusão. Bradicardia sintomática deve ser tratada com a Pesquisa de ACLS. 
- Você deve ser capaz de reconhecer se um paciente é assintomático; sintomático, mas estável; sintomático, mas instável; ou sem pulso. 
- Caso o paciente apresente bradicardia, avalie sua tolerância ao ritmo. Se não houver sintomas, o tratamento não é necessário, mas o paciente 
deve ser cuidadosamente observado. Muitos pacientes toleram uma frequência cardíaca de 50 a 60 batimentos/min, mas tornam-se 
sintomáticos quando a frequência cai abaixo dos 50 batimentos/min. 
 
BRADICARDIA SINTOMÁTICA 
- Batimentos abaixo de 60 batimentos por minuto. 
- É sintomática quando abaixo de 50 bpm. 
- Causas: Disfunção do nó sinusal (Doença do nó sinusal) Bloqueios atrioventriculares. Mais comuns em idosos com comorbidades. 
- Bradicardia sinusal: fisiológica em atletas e vagotônicos, durante o sono. 
- O termo bradicardia sintomática é utilizado para descrever pacientes que apresentam sinais e sintomas de comprometimento hemodinâmico 
relacionados com frequência cardíaca baixa. 
 
- O tratamento da bradicardia sintomática deve incluir avaliação do nível de saturação de oxigênio do paciente e investigação de sinais de 
aumento do esforço respiratório (p. ex., retrações, taquipneia, respiração abdominal paradoxal). 
- Administre oxigênio suplementar caso a oxigenação seja inadequada e auxilie a respiração se a ventilação for inadequada. Estabeleça acesso 
intravenoso (IV) e obtenha o eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações. A atropina, administrada via IV, é o medicamento de escolha para a 
bradicardia sintomática. 
 
2 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
- Reavalie a resposta do paciente e continue a monitorar. Outras intervenções que podem ser utilizadas no tratamento da bradicardia sintomática 
incluem infusões IV de epinefrina, dopamina ou isoproterenol, ou colocação de MPTC. 
RITMOS DE BRADICARDIA 
 
- Para avaliar sempre perguntar: Tem onda P? 
Tem QRS? 
Qual a relação entre P e QRS? 
BRADICARDIA SINUSAL 
- Caso o nó SA dispare a uma frequência mais lenta que o normal para a idade do paciente, o ritmo é designado bradicardia sinusal. Em adultos 
e adolescentes, a bradicardia sinusal é caracterizada por uma frequência cardíaca inferior a 60 batimentos/min. 
- O termo bradicardia sinusal grave é por vezes usado para descrever bradicardias sinusais com frequências inferiores a 40 batimentos/min. 
 
 
- Avalie como o paciente tolera o ritmo em repouso e em atividade. Se o paciente não apresentar sintomas, não é necessário tratamento. Caso 
o paciente seja sintomático devido à baixa frequência, em geral o tratamento inicial inclui oxigênio suplementar (se indicado), estabelecimento 
de acesso IV, obtenção de ECG de 12 derivações e administração de atropina IV se a bradicardia persistir apesar de oxigenação e ventilação 
adequadas. 
RITMO JUNCIONAL 
- Uma vez que o ritmo juncional se inicia acima dos ventrículos, o complexo QRS geralmente é estreito e o seu ritmo muito regular, a frequências 
entre 40 e 60 batimentos/min. 
- Caso a despolarização da junção AV ocorra a uma frequência cardíaca inferior a 40 batimentos/min, o ritmo resultante é designado bradicardia 
juncional. Isso pode parecer confuso, já que a frequência normal da junção AV é bradicárdica; no entanto, o termo bradicardia juncional se refere 
a uma frequência inferior ao normal para a junção AV. 
-estímulo gerado no nó atrioventricular. 
- Quanto mais baixo o local onde foi gerado o impulso menor a FC. 
- Regularidade: Muito regular 
 
 
 
3 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
- O paciente pode ser assintomático na presença de ritmo juncional de escape ou pode experienciar sinais e sintomas possivelmente associados 
à baixa frequência cardíaca e à redução do débito cardíaco. O tratamento depende da causa da disritmia e dos sinais e sintomas apresentados 
pelo paciente. 
- Caso os sinais e sintomas do paciente estejam relacionados com a frequência cardíaca lenta, o tratamento deve incluir a aplicação de oxímetro 
de pulso e administração de oxigênio suplementar, se indicado. Estabeleça acesso IV, obtenha o ECG de 12 derivações e administre atropina IV. 
Reavalie a resposta e continue monitorando o paciente. 
- Outras intervenções que podem ser consideradas para o tratamento da bradicardia sintomática incluem infusões IV de epinefrina , dopamina 
ou isoproterenol ou a colocação de MPTC. 
RITMO IDIOVENTRICULAR/ RITMO DE ESCAPE VENTRICULAR 
- Ocorre à frequência de 20 a 40 batimentos/min. 
- Os complexos QRS observados com esse ritmo são largos, porque os impulsos começam nos ventrículos, fora da via de condução normal. 
Quando a frequência ventricular diminui para frequências inferiores a 20 batimentos/min, alguns médicos se referem ao ritmo como ritmo 
agônico. 
- Gerado pelos ventrículos 
 
 
- Caso o paciente tenha pulso e esteja sintomático devido à baixa frequência, o tratamento deve incluir a aplicação do oxímetro de pulso e 
administração de oxigênio suplementar, se indicado. Estabeleça acesso IV, obtenha o ECG de 12 derivações e administre atropina IV. Reavalie a 
resposta do paciente e continue a monitorá-lo. A colocação de MPTC ou infusão IV de dopamina, epinefrina ou isoproterenol pode ser tentada, 
caso a atropina seja ineficaz. 
- Devem ser evitados antiarrítmicos ventriculares (p. ex., lidocaína) no tratamento desse ritmo, uma vez que podem abolir a atividade ventricular, 
possivelmente causando assistolia no paciente com ritmo de escape ventricular. 
- Caso o paciente não respire e não tenha pulso, apesar da aparente atividade elétrica organizada no monitor cardíaco, existe atividade elétrica 
sem pulso (AESP). 
- O tratamento da AESP deve incluir ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade, fornecimento de oxigênio, estabelecimento de acesso 
vascular, possível colocação de dispositivo de via aérea avançada e pesquisa agressiva da causa subjacente da situação. 
BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES 
- O bloqueio AV é caracterizado pelo atraso ou bloqueio na transmissão de impulsos dos átrios para os ventrículos. Os bloqueios AV ocorrem em 
12% a 25% dos pacientes com IM agudo. 
- Os bloqueios atrioventriculares (BAV) são distúrbios da condução decorrentes da lentificação da condução nos átrios, no nó atrioventricular 
(NAV), ou no feixe de His e seus ramos. Há um bloqueio ou retardo acentuado, transitório ou permanente, da condução do estimu lo estímulo 
elétrico dos átrios para os ventrículos. Os bloqueios podem ser benignos ou malignos, dependendo da altura em que ocorrem. 
- Em geral, os bloqueios benignos ocorrem no NAV e os malignos no feixe de His ouem seus ramos direito ou esquerdo. As causas de BAV estão 
listadas na tabela abaixo: 
 
 
4 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
- São classificados em 
(1) bloqueio AV de primeiro grau.Com o bloqueio AV de primeiro grau, os impulsos do nó AS para os ventrículos são atrasados, e não bloqueados. 
(2) bloqueio AV de segundo grau. Nos bloqueios AV de segundo grau, existe um distúrbio intermitente na condução dos impulsos entre os átrios 
e os ventrículos. 
(3) bloqueio AV de terceiro grau. No bloqueio AV de terceiro grau, há bloqueio completo na condução dos impulsos entre os átrios e os 
ventrículos. 
BAV DE PRIMEIRO GRAU 
- Bloqueio AV de primeiro grau está associado a atraso na condução do impulso, que resulta em intervalo PR constante de mais de 0,20 segundo 
de duração. Esse bloqueio pode ser permanente ou transitório. 
- Quando o complexo QRS associado a bloqueio AV de primeiro grau é estreito, a anormalidade da condução está frequentemente localizada no 
nó AV. Quando o complexo QRS associado é amplo, a anormalidade da condução pode estar localizada no nó AV, no feixe de His ou nos ramos 
do feixe. 
- Ocorre apenas um retardo na condução do NAV, perceptível por um intervalo P-R aumentado > 0,20 seg. Nesse tipo, o local onde ocorre o 
atraso é tipicamente o NAV, ou seja, supra-hissiano, mas também pode ser nos átrios e no restante do sistema de condução. O QRS alargado 
fala a favor de problemas na condução distal, enquanto QRS estreito indica retardo no próprio NAV; 
 
 
- O paciente com bloqueio AV de primeiro grau é geralmente assintomático; no entanto, o bloqueio AV de primeiro grau significat ivo pode 
provocar sintomas mesmo na ausência de bloqueios AV de graus superiores. 
- Os bloqueios AV de primeiro grau que ocorrem no IM agudo devem ser cuidadosamente monitorados para detectar progressão para bloqueio 
AV de grau superior. 
- Caso o bloqueio AV de primeiro grau seja acompanhado por bradicardia sintomática, trate a bradicardia. 
- PR constante, mas alargado. Distância entre P e QRS muito alongada, porém regular/constante. 
BAV DE SEGUNDO GRAU 
- O termo bloqueio AV de segundo grau é usado quando um ou mais, mas não todos, os impulsos sinusais são impedidos de alcançar os 
ventrículos. A condução AV intermitente reflete-se no ECG como mais ondas P que complexos QRS. 
- Eventualmente alguma onda P é bloqueada na junção atrioventricular junção AV. 
- O bloqueio AV de segundo grau é classificado como tipo I ou tipo II, dependendo do comportamento do intervalo PR associado com a disritmia. 
A designação tipo I ou tipo II é usada para descrever o padrão ECG dos intervalos PR e não deverá ser usada para descrever o local anatômico 
do bloqueio AV. 
- Para determinar o padrão, devem ser observados pelo menos dois intervalos PR consecutivamente conduzidos. 
TIPO 1/MOBITZ 1 
- Oclusões da artéria coronária direita que resultam em IM inferior ou infarto ventricular direito podem provocar atrasos na condução, como 
bloqueio AV de primeiro grau e bloqueio AV de segundo grau tipo I. 
- O bloqueio AV de segundo grau tipo I é também conhecido como bloqueio tipo I, Mobitz ou Wenckebach. 
 
 
5 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
O termo fenômeno Wenckebach é usado para descrever o prolongamento progressivo do tempo de condução em qualquer tecido de condução 
cardíaco, que eventualmente resulta na falha de condução de um batimento atrial ou em reversão do tempo de condução inicial. 
- No geral, reconhece-se que todas as características Wenckebach clássicas são encontradas em menos de 50% dos casos. 
- O bloqueio AV de segundo grau tipo I está associado a um padrão cíclico que consiste em ondas P conduzidas ( i. e., cada onda P é seguida por 
um QRS) e depois uma onda P que não é conduzida (i. e., a onda P não é seguida por um QRS) A onda P não conduzida finaliza um grupo de 
batimentos. Então o ciclo se inicia novamente. A repetição desse padrão cíclico é designada por batimentos agrupados. 
 
 De evolução mais insidiosa, ocorre um aumento progressivo do intervalo P-R, até que uma onda P é bloqueada e não é correspondida por um 
QRS. Esse fenômeno é chamado de fenômeno de Wenkebach. É um bloqueio suprahissiano. É considerada uma bradiarritmia benigna. 
- Mobitz 1: como se fosse avisando que iria acontecer o bloqueio. Alargamento do intervalo PR progressivo até acontecer o bloqueio. 
 
- O paciente com esse tipo de bloqueio AV em geral é assintomático, já que a frequência ventricular tende a permanecer quase normal e o débito 
cardíaco não é significativamente afetado. Caso o paciente seja sintomático e a disritmia seja o resultado da administração de medicamentos 
(p. ex., digoxina, betabloqueadores), essas substâncias devem ser interrompidas. Quando associada a IM agudo da parede inferior, a disritmia é 
geralmente transitória e se resolve em 48 a 72 horas, com o desaparecimento da estimulação parassimpática. 
- Se a frequência cardíaca for baixa e provocar sinais e sintomas graves, o tratamento deve incluir a aplicação de oxímetro de pulso, administração 
de oxigênio (se indicado), obtenção dos sinais e estabelecimento de acesso IV. Deve ser realizado um ECG de 12 derivações. A atropina, 
administrada via IV, é o fármaco de escolha. 
- Aumento progressivo do intervalo PR, até que haja bloqueio. Aparece uma onda P sem QRS. Causado por alteração no feixe de His. Vai avisando 
que vai falhar. 
TIPO 2/MOBITZ 2 
- O bloqueio AV de segundo grau tipo II também é chamado de bloqueio tipo II ou bloqueio AV Mobitz II. O local do bloqueio, nos bloqueios tipo 
II, ocorre mais frequentemente nos ramos do feixe de condução. 
- Embora o bloqueio AV de segundo grau tipo II seja menos comum que o tipo I, é mais grave e está associado a risco aumentado de mortalidade 
devido ao risco relativamente elevado de progressão para bloqueio AV avançado ou de terceiro grau. 
 
 
 
- Mobitz 2: algumas ondas P que não tem QRS. A partir desse os bloqueios são mais graves. 
- Pode progredir abruptamente para BAV total (BAVT). Alguns estímulos atriais são conduzidos e outros não são, sem variação do intervalo P-R. 
O intervalo P-R. Geralmente, é infrahissiano, mas pode ser intrahissiano. R não varia. 
- Uma vez que o bloqueio AV de segundo grau tipo II pode progredir subitamente para bloqueio AV de terceiro grau, o paciente deve ser 
cuidadosamente monitorado para agravamento do bloqueio AV. 
 
6 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
- Se a frequência cardíaca for baixa e provocar sinais e sintomas graves, o tratamento deve incluir a obtenção dos sinais vitais, a aplicação de 
oxímetro de pulso, a administração de oxigênio (se indicado) e o estabelecimento de acesso IV. 
- Embora a atropina seja o fármaco de primeira linha na bradicardia aguda sintomática, é improvável que seja efetiva quando o local do bloqueio 
AV é inferior ao nó AV. Nessa situação, é preferível a colocação de marca-passo ou a administração de fármacos beta-adrenérgicos. 
- Intervalo PR fixo, não aumenta. O bloqueio é abrupto. Mais grave. Disfunção abaixo do feixe de His. 
TIPO 2:1 
- Com bloqueio AV de segundo grau na forma de bloqueio AV 2:1, existe uma onda P conduzida seguida por uma onda P bloqueada; assim, duas 
ondas P ocorrem para cada complexo QRS. 
- Uma vez que não existem dois ciclos PQRST seguidos para comparação dos intervalos PR, o bloqueio AV 2:1 não pode ser conclusivamente 
classificado como tipo I ou tipo II. 
- Para determinar o tipo de bloqueio com segurança, é necessário continuar a monitorização ECG cuidadosa do paciente até que a frequência 
de condução das ondas P aos complexos QRS se altere para 3:2, 4:3 e assim por diante, permitindo a comparação do intervalo PR. 
- Caso a medida do complexo QRS seja de 0,11 segundo ou menos, é provável que o bloqueio seja uma forma de bloqueio AV de segundo grau 
tipo I. O bloqueio AV 2:1 associado a complexo QRS alargado (i. e., mais de 0,11 segundo) é normalmentedo tipo II. 
- As causas e o tratamento de emergência do bloqueio AV 2:1 são aqueles anteriormente descritos para os bloqueios tipos I e tipo II. 
- Se observa uma onda P conduzida que alterna com uma onda P bloqueada. Como não existem dois intervalos PR consecutivos, é impossível 
determinar se é tipo I ou tipo II, porque não se pode determinar se o PR varia ou é constante, devendo-se realizar um exame complementar 
como o Holter. 
 
 
- Padrão de duas ondas P para cada QRS. 
BAV DE TERCEIRO GRAU 
- No bloqueio AV de terceiro grau existe bloqueio completo na condução dos impulsos entre os átrios e os ventrículos. O local de bloqueio pode 
ocorrer ao nível do nó AV, do feixe de His ou distalmente a ele. 
- Um marca-passo secundário (quer juncional ou ventricular) estimula os ventrículos; portanto, o QRS pode ser estreito ou largo, dependendo 
da localização do marca-passo de escape e das condições do sistema intraventricular de condução. 
 
 
 
7 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
- Há uma interrupção completa do estímulo do NSA para os ventrículos, marcado no eletrocardiograma por ondas P dissociadas do complexo 
QRS, embora sejam regulares entre si (P-P regular e R-R regular). 
 
- Caso o paciente seja sintomático devido à baixa frequência, o tratamento deve incluir a obtenção dos sinais vitais, aplicação de oxímetro de 
pulso, administração de oxigênio (se indicado), estabelecimento de acesso IV e obtenção do ECG de 12 derivações. 
- Uma vez que é improvável que a atropina seja efetiva no tratamento do bloqueio AV de terceiro grau, a colocação de MPTC pode ser usada 
como medida temporária, para fornecer estabilização imediata, enquanto são realizadas preparações para a colocação de marca-passo 
transvenoso. 
- Outras intervenções que podem ser usadas no tratamento do bloqueio AV de terceiro grau incluem a infusão IV de epinefrina, dopamina ou 
isoproterenol. 
- A maioria dos pacientes com bloqueio AV de terceiro grau tem indicação para a colocação de marca-passo permanente. 
- Átrio e ventrículos independentes, onda P desordenada. Intervalo PP e RR são regulares. 
ALGORITMO 
 
MEDICAMENTOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA BRADICARDIA 
- O tratamento na emergência é indicado somente nos casos em que a bradicardia, independente do seu tipo ou causa, provoca uma redução 
significativa na pressão arterial sistêmica, com sinais clínicos de baixo débito cardíaco ou quando surgem focos de despolarização ectópica. 
- Os sintomas de instabilidade são os 5 Ds! Diminuição da PA (hipotensão), desmaio, diminuição do nível de consciência, dispneia e dor torácica. 
 
- Com um critério já se considera que paciente possui uma bradicardia instável. 
- Já nas situações de bradicardia instáveis em que são identificados sinais de choque, hipotensão, má perfusão periférica, síncope ou pré-síncope, 
dor precordial ou dispneia, o paciente deverá ser conduzido com atendimento inicial, que consiste na manutenção das vias aéreas, assistência 
 
8 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
à ventilação por oferta de oxigênio suplementar, além da monitorização do ritmo cardíaco, oximetria de pulso, avaliação da pr essão arterial e 
estabelecimento de acesso venoso e realização do ECG convencional. 
- Mediante a abordagem inicial, procede-se com a administração de atropina na dose de 0,5mg (EVIV) repetida a cada 3 a 5 minutos até uma 
dose máxima total de 3,0 mg. No entanto, é importante salientar que a atropina não será efetiva nos pacientes transplantados ou com BAV de 
segundo grau do tipo II e BAVT. A atropina deve ser evitada nas bradiarritmias por hipotermia. 
ATROPINA 
- Classe: Vagolítico, parassimpatolítico, antimuscarínico, antagonista muscarínico, anticolinérgico, antagonista parassimpático, bloqueador 
parassimpático. 
- Mecanismo de Ação: 
• Compete com a acetilcolina nos locais do receptor muscarínico. 
• Aumenta a frequência cardíaca e a velocidade de condução AV ao bloquear os efeitos do nervo vago nos nós SA e AV. 
• Relaxa a musculatura lisa brônquica. 
• Dilata as pupilas. 
• Diminui as secreções das glândulas salivares, glândulas sudoríparas, glândulas brônquicas e células secretoras de ácido do estômago. 
• Diminui a motilidade do trato gastrointestinal. 
 
- Indicações: Fármaco de primeira linha para a bradicardia sintomática (p. ex., bradicardia sinusal, parada sinusal, 
bloqueio AV ao nível do nó AV). 
 
- Dosagem: 0,5 mg IV a cada 3 a 5 min, até a dose total de 3 mg. Até 6 doses poderão ser feitas. 
 
- Precauções: 
 
• Os bloqueios AV de segundo e terceiro graus não são suscetíveis à atropina. Nessas situações, é preferível infusão IV de fármaco beta-
adrenérgico (i. e., dopamina, epinefrina ou isoproterenol) ou MPTC enquanto se prepara o marca-passo transvenoso. 
• Não administre lentamente ou em doses menores que as recomendadas; pode causar diminuição paradoxal da frequência cardíaca. 
• Pode resultar em taquicardia, palpitações e ectopia ventricular. 
• Use com cautela nas síndromes coronarianas agudas; a excessiva elevação da frequência cardíaca pode agravar ainda mais a isquemia ou 
aumentar o tamanho do infarto. 
• Os corações transplantados geralmente não respondem à atropina porque não há inervação vagal. 
 
- Fármaco de primeira linha para a bradicardia sintomática. 
DOPAMINA 
Classe: Simpatomimético de ação direta e indireta; estimulante cardíaco e vasopressor; catecolamina natural. 
- Mecanismo de Ação 
• Precursor imediato, de ocorrência natural, da norepinefrina no organismo. 
• Os efeitos da dopamina são dose-dependentes (existe alguma sobreposição de efeitos). A baixas doses causa vasodilatação renal. Doses médias 
aumentam a contratilidade cardíaca e o volume de ejeção. Doses altas aumentam a resistência periférica e a PA e causam vasoconstrição renal. 
 
- Indicações 
• Medida temporária no tratamento da bradicardia sintomática que não responde à atropina ou para a qual a atropina é inadequada, enquanto 
se aguarda por marca-passo. 
• Hipotensão que ocorre após retorno da circulação espontânea. 
• Hipotensão hemodinamicamente significativa na ausência de hipovolemia. 
 
- Dosagem: Administre como infusão IV contínua de 2 a 20 mcg/kg/min; titular a velocidade de infusão de acordo com a PA e outras respostas 
clínicas. 
 
- Precauções: 
• Monitore cuidadosamente a PA, o ECG e a velocidade de infusão. 
• Corrija a hipovolemia antes de iniciar a terapia com dopamina para o tratamento da hipotensão e choque. 
• Administre usando bomba de infusão. 
• O extravasamento para o tecido circundante pode causar necrose e descamação. 
• Reduza gradualmente este fármaco antes de descontinuar a infusão. 
 
 
9 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
- Indicada para tratamento temporário da bradicardia sintomática que não responde à atropina, ou para qual a atropina é inadequada, enquanto 
se aguarda marcapasso. 
ISOPROTERENOL 
 
- É importante reconhecer as semelhanças e diferenças entre a administração de dopamina, epinefrina e isoproterenol quando do tratamento 
da bradicardia sintomática. Embora esses fármacos sejam administrados por infusão IV contínua, a sua dosagem difere. 
- Uma vez que a velocidade de infusão correta para a dopamina depende do peso do paciente, seu intervalo de dose varia de 2 a 10 mcg/kg/min. 
- A infusão de isoproterenol não é baseada no peso do paciente e varia de 2 a 10 mcg/min. 
- Na bradicardia sintomática, a infusão de epinefrina é administrada na dosagem de 2 a 10 mcg/min; no entanto, durante o atendimento pós-
parada cardíaca, a epinefrina é infundida à velocidade de 0,1 a 0,5 mcg/kg/min. 
- Em todos os casos, a infusão é titulada até a resposta clínica desejada. 
MARCAPASSO TRANSCUTÂNEO 
- O MPTC fornece estimulação elétrica por meio de pás que são posicionadas no tronco do paciente para estimular a contração cardíaca. Também 
é designado marca-passo externo temporário ou marca-passo não invasivo. 
- A colocação de MPTCrequer a ligação de dois eletrodos à superfície da pele da parede torácica do paciente. Embora a colocação de MPTC seja 
um tipo de terapia elétrica, a corrente fornecida é consideravelmente inferior à usada na cardioversão ou desfibrilação. 
- Uma vez que a utilização de MPTC em pacientes conscientes é dolorosa, poderá ser necessária sedação, analgesia ou ambas para minimizar o 
desconforto associado a esse procedimento. 
 
- Colocado no mesmo local onde realiza a reanimação. 
- A colocação de MPTC é indicada para bradicardias sintomáticas não responsivas à terapia com atropina ou quando a atropina não se encontra 
imediatamente disponível ou não é indicada. Também poderá ser usada provisoriamente até que seja possível a colocação de marca-passo 
transvenoso ou até que a causa da bradicardia seja revertida (como nos casos de overdose de fármacos ou hipercalemia). 
- Alguns clínicos aplicam eletrodos marca-passo de modo profilático em todos os pacientes criticamente doentes com bradicardia, para facilitar 
o MPTC imediato caso ocorra descompensação 
- Indicado em: 
 
- Técnica 
 
10 SANNDY EMANNUELLY – 6º PERÍODO 2021.1 
 
- Conecte o cabo ao marca-passo e às pás adesivas no paciente. Ligue a energia para o marca-passo. Selecione a frequência marca-passo para o 
número desejado de batimentos por minuto (bpm). Em geral, a frequência entre 60 e 90 batimentos/min conseguirá manter uma pressão arterial 
e perfusão cerebral adequadas em adultos. 
- Em pacientes mais instáveis deixar sempre em modo fixo pois é mais seguro. 
- Colocar inicialmente na amperagem mais baixa. 
- Esse marca-passo é provisório (para tirar paciente da urgência) e deve ser trocado por outro mais definitivo. 
- Possíveis complicações do MPTC incluem as seguintes: 
• Tosse. 
• Queimaduras cutâneas. 
• Interferência com a sensação de agitação do paciente ou contrações musculares. 
• Desconforto como resultado da estimulação elétrica na pele e nos músculos. 
• Falha em reconhecer que o marca-passo não está capturando. 
• Dano tecidual, incluindo queimaduras de terceiro grau, com o uso inapropriado ou prolongado do MPTC. 
 
MARCAPASSO TRANSVENOSO 
 
- Meio procedimento que um acesso venoso central. 
- Eletrodos dessas veias até o ventrículo.

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