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TROVADORISMO CONTEXTO HISTÓRICO: Escola literária que vai de 1189 até 1418 (feudalismo). Relação de sucessaria e vassalagem. Teocentrismo. Apenas 2% da população apta a leitura. ESTILO LITERÁRIO: Recebeu muita influência do estilo proveniente de Florença, daí o nome de poesia provençal Poesia para ser cantada nos saraus. O principal autor foi D. Dinis I, o rei trovador, cujas obras foram agrupadas nos cancioneiros. A prosa medieval era escrita no formato de novelas de cavalaria, crônicas, bibliografia e livros de linhagem. As cantigas (poesias) se dividiam da seguinte forma: Líricas: Cantiga de amor: -O eu lírico é masculino. -Amor cortês: a mulher amada é hierarquicamente superior, dotada de extrema beleza (perfeição) e ela não precisa do amor do trovador, é ele que não consegue viver sem amá-la. -Coita de amor: o amor medieval é sinônimo de sofrimento e sujeição (um coitado). -Ambiente palaciano. -Linguagem mais elaborada. Cantiga de amigo: -O eu lírico é feminino. -O eu lírico dirige a um amante nobre ou a um confidente (suas companheiras, a mãe ou mesmo a natureza) -Usualmente, carregada o sofrimento da esposa/namorada em relação a saudade do amado que há deixou para ir para a guerra. -Ambiente campestre, idílico. Satíricas: Cantiga de escárnio: -O eu lírico critica determinadas pessoas ou um grupo social de forma sutil, sem identifica-los. -Uso de palavras ambíguas para denunciar atos corriqueiros (bebedeira exagerada, por exemplo) ou problemas sociais (como a avareza do senhor feudal). Cantiga de maldizer: -O eu lírico satiriza sem polidez, e o seu alvo é sempre bem definido, ou seja, as pessoas criticadas são sempre identificadas no texto. -Há o emprego de um vocábulo virulento e grosseiro (não há pudores para denunciar nomes e fatos.
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