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Doença trofoblástica

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Doença trofoblástica gestacional
Aula Chiara
é uma neoplasia de placenta!
Onde temos tecido trofoblástico? Na placenta!
trofoblasto multiplica demais, tem muito tecido placentário crescendo; se ele cresce demais, todos seus produtos
serão demais também; produz mais HCG (mantém o corpo lúteo, e o nosso corpo lúteo produz progesterona); então nós
temos até mais progesterona.
Em um gravidez normal, beta HCG: +/- 100k
Mulher com mola: beta-HCG +/- 600k; 1mi, etc.. MUITO ALTO. Vai estar alterado! Normalmente, É MUITO aumentado!
Gravidez ectópica: beta-HCG maior que mil, e útero vazio
beta-HCG aumentado demais e útero cheio
Características:
- níveis altíssimos HCG
- cistos ovarianos- por causa da semelhança do LH com HCG
- hipertireoidismo; semelhança do HCG com o TSH
- náuseas e vômitos- hiperêmese gravídica ; em uma grávida normal, com 16 semanas +/- as náuseas e vômitos já
encerram; o HCG faz com que a progesterona fique muito elevada, e a progesterona leva a essas sintomas
- útero maior que a idade gestacional
- sangramento intermitente; como se o útero tivesse uma certa descamação, e sangrasse; é um sangramento de
coloração mais escura e não tem dor; esse material eliminado pode conter algumas bolinhas, vesículas hidatiformes
(tipo sagu), isso é patognomônico de doença trofoblástica
- pré-eclâmpsia
Recebeu o nome de mola por causa do sangramento intermitente… a mulher
que está grávida pensa que está abortando, que pode ser algo sério; é um
sangramento recorrente, intermitente.
imagem: útero cheio de vesículas/neoplasias
Esvaziei o útero, então agora espera-se uma evolução benigna, mas também
pode ocorrer invasão do miométrio (mola invasora); ou a mola pode dar
metástase para algum local, aí recebe o nome de coriocarcinoma
● benigna
- mola hidatiforme
- completa
- parcial
● maligna
- mola invasora
- coriocarcinoma
- tumor trofoblástico de sítio placentário
TUDO É CÂNCER! Esse benigno e maligno, dizem respeito à evolução da doença, etc!!!
Tive, mola, tratei, etc, etc, voltou, tive recidiva, isso é um tumor trofoblástico de sítio placentário
MOLA HIDATIFORME COMPLETA
1 sptz (saudável; 23) + óvulo (sem material genético) = sptz duplica seu material genético → não forma embrião!!!
Apenas genes paternos
20% pode malignizar
Gabriela de Oliveira- 4º período
1
Clínica:
útero em sanfona- útero cresceu tanto, sangra, aí
diminui um pouco; e vai repetindo isso
hipertireoidismo
pré-eclâmpsia
cistos
sangramento intermitente
útero maior que IG
É a mola em que tenho COMPLETAMENTE MOLA; A CLÍNICA É DE MOLA!
MOLA HIDATIFORME PARCIAL
2 sptz normais + 1 óvulo normal = embrião 3n
Eu posso ter a formação de um feto, ou pedaços de um
feto;
Aqui geralmente a mulher fica menos sintomática (não tem
sangramento intermitente, cistos, etc…)
Temos níveis aumentados além do normal, de HCG;
as vezes o próprio médico recomenda o “aborto”; eu não
vou deixar a paciente com mola no útero dela por 9
meses, correndo o risco de ter algo como invasão,
metástase, etc.
Não é que não tenha sintomas, mas é que na completa os sinais são MUITO exuberantes!
Diagnóstico
Patognomônico de mola hidatiforme!!!
Gabriela de Oliveira- 4º período
2
Conduta:
esvaziar útero- aspiração à vácuo; porque tecnicamente aquele útero está mole, devido a concentrações de
progesterona, etc., não vou usar a curetagem aqui!
Evolução
HCG semanal
HCG mensal no mínimo 6 meses
3 beta-HCG negativo, eu passo a fazer mensalmente e acompanho a paciente por 6 meses!!!
Nesse período de 6 meses, recomenda-se que ela não engravide! É necessário dar pílula combinada (tem estrógeno e
progesterona)
POSSO FAZER HISTERECTOMIA NESSA GESTANTE?
R: posso tirar o útero, se a mulher já tiver prole definida, for maior que 40 anos, etc. São coisas que precisam ser
conversadas com a paciente;
O que sugere malignidade?
R: eu já retirei a mola, mas os marcadores continuam alto ou continuam aumentando; algumas literaturas colocam que
os platôs também são sugestivos de malignidade;
Aula Dayane
● mola hidatiforme
Mola é a forma mais comum de doença trofoblástica gestacional
mola completa: material genético completamente paterno.
tumefação cística das vilosidades coriônicas- acúmulo de água, eletrólito
no mesoderma extraembrionário;
ausência de vasos
Mola parcial demonstram aumento dos
vilos e perturbações da arquitetura em
apenas uma parte deles; como tenho o
material genético materno também
Gabriela de Oliveira- 4º período
3
- mola completa tem maior chance de evoluir para mola invasiva
Em alguns momento na determinação do tipo de mola há dúvida;
ao realizar imunohistoquímica, observamos o marcador imunocoloração para p57 (é um gene inibidor do ciclo celular)-
o imprint desse gene é determinado pelo pai, mas só expressa se tiver o material genético da mãe
→ esse marcador está presente em mola parcial
o pai traz o gene → mãe faz a transcrição
Em 1: o corante acumulou em
alguns pontos específicos no
núcleo, próximo aos núcleos
Em 2: não é positivo para
imunohistoquímica
A maioria das pacientes tem
aborto espotâneo → aspiração ,
curetagem
HCG é usado para diagnóstico,
avaliação do tratamento, recidiva, etc.
A mola invasiva é considerada um tumor benigno- essas massas que invadem a corrente sanguínea, não consegue
desenvolver um novo crescimento, um novo tumor, um tumor secundário; ela chega no pulmão e morre, por exemplo.
Temos êmbolo de vilosidades, mas não temos o crescimento de tumor secundário
MOLA INVASIVA É MALIGNA, MAS INVADE APENAS LOCALMENTE, ELA NÃO TEM POTENCIAL PARA FAZER METÁSTASE
Responde bem à quimio, mas pode resultar em ruptura de útero e exigir histerectomia
● Coriocarcinoma
neoplasia maligna de células trofoblásticas derivadas de
uma gravidez previamente normal ou anormal
tenho massa de sincício e citotrofoblasto
- condições prévias:
molas hidatiformes (50%)
aborto prévio (25%)
gestação normal (22%)
gestação ectópica (3%)
Gabriela de Oliveira- 4º período
4
Morfologia: tumor macio, carnoso; tendÊncia de crescer rápido, angiogÊnese as vezes
não acompanha o crescimento então temos necrose central, cistos amolecidos, etc;
hemorragia extensa devido à necrose
Invasivo:
- miométrio
- vasos sanguíneos e
linfáticos
- serosa uterina
Metástase:
- pulmão (50%)
- vagina (40 - 30%)
- cérebro
- fígado e rins
Responde bem à quimio, mas casos não tratados são
fatais
Manifestação clínica
+ perda vaginal irregular de um fluxo sanguíneo sanguinolento, castanho
+ geralmente, no momento em que o tumor é descoberto, radiografias de tórax já revelam a presença de
metástases
+ HCG elevado em níveis acima dos encontrados na mola
● Tumor trofoblástico do sítio placentário (TTSP)
Temos a proliferação neoplásica do trofoblasto extraviloso, também chamado de trofoblasto intermediário.
Concha trofoblástica externa- delimita a vilosidade e o endométrio da decídua basal da mulher; nada mais é do que as
células citotrofoblásticas que não se diferenciam, elas apenas delimitam o conteúdo materno e o conteúdo fetal.
Tumor raro; menos 2%
Condições prévias:
- gravidez normal ½ dos casos
- mola hidatiforme (⅕)
- aborto espontâneo (⅙)
Células trofoblásticas malignas que infiltra difusamente o endométrio e
miométrio
Células mononucleares
núcleo volumoso com nucléolo
cromatina frouxa
poligonais
citoplasma abundante
Forma uma massa ancorada na parede uterina
posso ter sangramento anormal, mas também posso ter amenorreia
HCG pode estar aumentado ou não
HÁ A PRESENÇA DE UM MARCADOR ESPECÍFICO: LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO
HUMANO- hormônio que facilita a chegada de glicose para o feto
Geralmente o prognóstico varia de acordo com o intervalo da gestação e desenvolvimento do tumor
doença localizada, intervalo de 2 anos: prognóstico excelente
estágio mais avançado, geralmente após 2 anos: prognóstico um pouco pior (prognóstico reservado)…
Tumor responde bem à quimio, mas não responde tão bem como o coriocarcinoma!!! 10 - 15% das mulheres com esse
tumor, morrem em decorrência dele
Metástase: pulmão, parede vaginal, SNC
Gabriela de Oliveira- 4º período
5

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