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Anatomia do Sistema Cardiovascular

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@yahannaestrela @medwinxs 
Medicina – UFCG 
Anatomia Humana – T20 
Yahanna Estrela 
Referências: Tortora e Marieb 
 
Sistema Cardiovascular 
 
 
INTRODUÇÃO AO SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
 O sistema circulatório é constituído por um conjunto 
fechado de tubos, no interior dos quais circulam 
livremente humores. Os vasos sanguíneos e linfáticos 
representam o sistema de tubos, enquanto os humores 
correspondem ao sangue e à linfa. 
 O coração garante a circulação sanguínea de sua 
contração rítmica, impulsionando-o através da rede 
vascular. 
 A função primordial do sistema é levar oxigênio e 
nutrientes a todos os tecidos do Corpo Humano. 
Entretanto, também possui outras funções. 
 
 
FUNÇÕES DO SISTEMA 
 
1. Transporte de substâncias nutritivas e oxigênio às 
células 
2. Transporte dos produtos residuais do metabolismo 
celular, dos locais onde foram produzidos até os 
órgãos encarregados de sua eliminação. 
3. Difusão dos hormônios produzidos pelas glândulas 
endócrinas 
4. Participação na manutenção da temperatura 
constante no meio interno do corpo 
5. Defesa orgânica contra substancias estranhas e 
microrganismos 
 
 
DIVISÃO DO SISTEMA 
 
1. Coração 
2. Vasos: artérias, veias e capilares. 
3. Sistema linfático: vasos linfáticos (capilares, troncos 
linfáticos, ductos linfáticos), linfonodos e tonsilas. 
4. Sistema hematopoiético. 
 
OBS.: Nesse material, será abordado apenas o sistema 
cardiovascular. 
 
 
TIPOS DE CIRCULAÇÃO 
 
1. Circulação pulmonar ou pequena circulação: conduz 
o sangue que retorna da circulação sistêmica, ou 
seja, pobre em oxigênio, do ventrículo direito até os 
pulmões, nos quais se verificam as trocas gasosas 
entre o sangue e o ar atmosférico, denominada de 
Hematose. Possui natureza funcional. 
 
 
A circulação pulmonar inicia no ventrículo 
direito, que impulsiona o sangue pobre em oxigênio 
para os pulmões através das artérias pulmonares. 
Ocorre a troca gasosa nos capilares pulmonares e o 
sangue rico em oxigênio é reconduzido pelas veias 
pulmonares ao átrio esquerdo. 
 
Representação do trajeto da circulação pulmonar* 
 
 
 
 
2. Circulação sistêmica ou grande circulação: conduz o 
sangue oxigenado vindo dos pulmões para as células, 
nas quais, através de difusão, os nutrientes irão 
atravessar dos capilares para o espaço intercelular. 
Natureza nutritiva. 
 
 
O sangue arterial vindo dos pulmões, é 
bombeado do átrio esquerdo para o ventrículo 
esquerdo. O ventrículo esquerdo impulsiona o 
sangue rico em oxigênio, proveniente da circulação 
pulmonar, por meio das artérias sistêmicas, há troca 
de oxigênio e nutrientes por dióxido de carbono no 
restante dos capilares do corpo. O sangue pobre em 
oxigênio retorna ao átrio direito através das veias 
cavas superiores e inferiores e do seio coronário, 
completando o sistema circulatório. 
 
Representação do trajeto da circulação sistêmica* 
 
O sangue proveniente das regiões do corpo acima 
do diafragma (excluindo a parede cardíaca) entra no 
átrio direito pela veia cava superior (VCS); o sangue 
que volta das regiões do corpo abaixo do diafragma 
entra pela veia cava inferior (VCI); e o sangue que 
escoa da própria parede do coração é coletado pelo 
átrio direito através do seio coronário. 
Ventrículo 
direito 
Tronco 
pulmonar 
Pulmões
Vv. 
Pulmonar
Átrio 
Esquerdo
Ventrículo 
esquerdo 
A. Aorta Tecidos 
Seio coronário e 
Vv. Cavas
Átrio 
direito
@yahannaestrela @medwinxs 
3. Circulação coronariana: responsável por nutrir o 
coração durante o seu incansável esforço de 
bombear o sangue pelo corpo. 
 
 
As células do coração recebem sangue arterial 
das artérias coronárias, que são as primeiras 
ramificações da aorta, contornando o coração como 
uma coroa (daí a sua denominação). Estas artérias 
voltam para o coração, dividindo-se em vasos cada 
vez menores que penetram fundo no músculo do 
coração. Todos esses vasos estão interligados. Se há 
problemas com suprimento numa rota, há chance 
que o sangue siga por outro caminho. Tudo que as 
células do coração devolvem é lançado no sistema de 
veias coronárias azuis que drenam o sangue de volta 
para o lado direito do coração. 
 
 
 
 
Existem outras circulações, como a porta hepática. 
 
ÓRGÃOS HEMOPOIETICOS 
 
1. Medula óssea 
2. Baço 
3. Timo 
 
CORAÇÃO 
 
 O coração é um órgão muscular e oco, que bombeia 
sangue ao longo do corpo ao fazê-lo circular através do 
sistema circulatório/vascular. 
 Funciona como uma bomba de ação aspirante-
propulsora. É aspirante pois suga o sangue de 06 veias 
encontradas em sua base para o interior das câmaras 
superiores, durante o relaxamento do Músculo Cardíaco 
(Diástole). É propulsor pois empurra o sangue das 
câmaras inferiores para o interior de artérias, 
associadas às referidas câmaras, durante a contração do 
Músculo Cardíaco (Sístole), e assim impulsiona o fluído 
ao longo da Circulação Sistêmica ou da Circulação 
Pulmonar. 
 É formado por tecido muscular estriado cardíaco 
 Sua camada média também chamada de miocárdio é 
altamente especializada e consistem em fibras que se 
ramificam e se conectam pelos seus ramos com fibras 
adjacentes. 
 
LOCALIZAÇÃO DO CORAÇÃO 
 
 Está localizado no interior da cavidade torácica, num 
espaço entre os dois pulmões denominado mediastino. 
 Encontra-se por cima do m. diafragma, por diante do 
esôfago, da porção torácica da a. aorta e da coluna 
vertebral, por trás das cartilagens costais e do osso 
esterno. 
 Apresenta disposição oblíqua de seu longo eixo, com 
2/3 do seu volume à esquerda do plano mediano, e o 
1/3 restante situado à direita do referido plano. 
 
Mediastino é o compartimento ocupado pela massa de 
tecido entre as 2 cavidades pulmonares. Contém todas 
as vísceras e estruturas torácicas ocas [cheias de ar ou 
de líquidos], exceto pulmões. 
 
 
 O volume do coração varia de acordo com a idade e o 
sexo (sendo um pouco maior no homem), sendo 
comparado ao volume do punho. 
 
 
 
APLICABILIDADE CLÍNICA 
 
Esse volume pode estar aumentado em duas 
situações completamente distintas: a hipertrofia e a 
dilatação. Na hipertrofia, comum em atletas, o órgão 
apresenta um aumento do componente muscular de 
suas paredes, em sintonia com o desenvolvimento 
muscular de todo o corpo. A dilatação representa 
um estado patológico em que o coração apresenta-
se aumentado, porém não há incremento no 
componente muscular de suas paredes que 
apresentam-se finas, traduzindo o estado de 
insuficiência cardíaca. Tanto na Hipertrofia como a 
Dilatação o aumento do órgão pode ser constatado 
através de exame radiográfico no vivo, ou 
diretamente no cadáver 
 
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________ 
ARTÉRIA CORONÁRIA 
ESQUERDA
1. Ramo interventricular 
anterior da artéria 
coronária esquerda 
(origina o ramo 
diagonal/lateral); 
2. Ramo circunflexo da 
artéria coronária 
esquerda (origina o 
ramo marginal 
esquerdo).
ARTÉRIA CORONÁRIA 
DIREITA
1. Ramo do nó sinoatrial 
da artéria coronária 
direita; 
2. Ramo do cone arterial 
da artéria coronária 
direita;
3. Ramo marginal direito 
da art. Coronária direita; 
4. Ramo interventricular 
posterior da artéria 
coronária direita
@yahannaestrela @medwinxs 
REVESTIMENTOS DO CORAÇÃO 
 
 Pericárdio é uma membrana fibrosserosa que cobre o 
coração e o início de seus grandes vasos; formado por 
uma camada fibrosa e outra serosa, a qual possui 
lâminas parietal (a parietal externa adere à superfície 
interna do pericárdio fibroso) e visceral (forma o 
epicárdio). 
 Entre as lâminas parietal e visceral do pericárdio seroso 
há um espaço similar a uma fenda, chamado cavidade 
do pericárdio. 
 
 
APLICABILIDADE CLÍNICA 
 
Pericardite e tamponamento cardíaco: a infecção e 
inflamação do pericárdio, ou pericardite, pode levar ao 
espessamento do revestimentoseroso da cavidade do 
pericárdio. Como consequência, o batimento cardíaco 
produz um som de rangido denominado atrito 
pericárdico, que pode ser ouvido com um estetoscópio. A 
pericardite caracteriza -se por dor posterior ao esterno. 
Com o passar do tempo, ela pode levar a adesões do 
coração na parede externa do pericárdio ou o pericárdio 
pode cicatrizar e ficar espesso, inibindo os movimentos do 
coração. 
Nos casos de pericardite aguda grave, grandes 
quantidades de fluido resultantes da resposta 
inflamatória exsudam para a cavidade do pericárdio. 
Como o pericárdio fibroso é um tecido rígido e inflexível, 
o excesso de fluido comprime o coração, limitando sua 
expansão entre os batimentos e diminuindo sua 
capacidade de bombear sangue. Essa condição, chamada 
tamponamento cardíaco (“um tampão no coração”), é 
tratada pelos médicos por meio de inserção de uma 
agulha hipodérmica na cavidade do pericárdio para drenar 
o excesso de fluido. O tamponamento cardíaco também 
ocorre se o sangue se acumular dentro da cavidade do 
pericárdio, como quando um ferimento penetrante no 
coração (uma facada, por exemplo) faz que o sangue vaze 
desse órgão e entre na cavidade. 
 
 
 
CAMADAS DA PAREDE CARDÍACA 
 
 Endocárdio: “dentro do coração”. Fina membrana de 
revestimento interno das câmaras do coração que 
também cobre suas valvas. Endotélio + tecido 
conjuntivo subendotelial. Ele reveste as câmaras 
cardíacas e cobre valvas cardíacas. 
 Miocárdio: “músculo do coração”. Forma a maior parte 
do órgão. Camada intermediária helicoidal, espessa e 
formada por músculo cardíaco. Os tecidos conjuntivos 
do miocárdio formam o esqueleto fibroso do coração, 
que reforça o miocárdio internamente e prende as 
fibras musculares cardíacas. A 
 Epicárdio: “sobre o coração”. Fina camada externa de 
mesotélio formada pela lâmina visceral do pericárdio 
seroso. Essa membrana costuma ser infiltrada com 
gordura, principalmente nas pessoas idosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORFOLOGIA EXTERNA DO CORAÇÃO 
 
 O coração possui forma de um cone truncado. Possui 3 
faces, 4 margens, 1 ápice e 1 base. 
 
 As faces do coração são: 
1. Face esternocostal do coração: está voltada para o 
osso esterno e para as cartilagens costais. 
2. Face diafragmática do coração: está voltada para 
baixo, apoiada sobre o M. Diafragma; 
3. Face pulmonar do coração: 
 Face pulmonar esquerda: face do órgão que, em 
posição anatômica, está ajustada na impressão 
cardíaca do pulmão esquerdo. 
 Face pulmonar direita: formada principalmente 
pelo átrio direito 
 
 As margens do coração são: 
1. Margem direita: é uma margem ligeiramente 
convexa, formada pelo átrio direito, que se estende 
entre a veia cava superior e veia cava inferior. 
2. Margem inferior: quase horizontal, formada pelo 
ventrículo direito e parte do ventrículo esquerdo. 
3. Margem superior: formada pelos átrios e aurículas 
direita e esquerda, anteriormente. Saem dessa 
margem a parte ascendente da aorta e o tronco 
pulmonar e a veia cava superior entra pelo seu lado 
direito. 
4. Margem esquerda: quase vertical, é formada pelo 
ventrículo esquerdo e parte da aurícula esquerda. 
 
 
 A base está constituída dos átrios direito e esquerdo. As 
veias cavas superior e inferior e as veias pulmonares 
penetram no coração pela base. 
 O coração posiciona-se obliquamente dentro do tórax; 
a parte “posterior” do coração está contra o diafragma 
e, portanto, é sua face inferior. 
@yahannaestrela @medwinxs 
 O ápice é contralateral a base e é frequentemente 
arredondado, formada pela parte ínfero-lateral do 
ventrículo esquerdo, e é onde ocorre o batimento apical 
(pulsação máxima do coração). 
 
 
MORFOLOGIA INTERNA DO CORAÇÃO 
 
 O coração é dividido em quatro câmaras cardíacas, que 
são os átrios direito e esquerdo, superiormente, e os 
ventrículos direito e esquerdo, inferiormente. 
 Em seu interior, o coração é dividido pelo septo 
interatrial (separa os átrios) e pelo septo 
interventricular (separa os ventrículos). 
 Externamente, os limites das quatro câmaras são 
demarcados pelos seguintes sulcos: o sulco coronário, 
que circunda o limite entre os átrios e os ventrículos; o 
sulco interventricular anterior, que demarca a posição 
anterior do septo interventricular; e o sulco 
interventricular posterior, que separa os dois 
ventrículos na face inferior do coração. 
 Os átrios e ventrículos se comunicam através dos Óstios 
Átrio-ventriculares. 
 
 
 
 
 
 
ÁTRIO DIREITO 
 
 O átrio direito é a câmara que recebe o sangue com 
baixo teor de oxigênio que volta da circulação sistêmica. 
 Forma toda a margem direita do coração 
 Do lado externo, pode-se observar a aurícula direita, um 
pequeno retalho em forma de orelha de cachorro. 
 Internamente, o átrio direito tem duas partes: uma 
posterior, de parede lisa, e uma anterior, revestida por 
músculos pectíneos. 
 Ambas as partes são separadas pela crista terminal. 
 
___________________________________________
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___________________________________________
___________________________________________ 
 
A crista é um marco anatômico importante na 
localização dos pontos onde as veias se abrem no 
átrio direito: 
 A veia cava superior se abre posteriormente à 
curvatura superior da crista; 
 A veia cava inferior, posteriormente à curvatura 
inferior da crista; 
 O seio coronário, anteriormente à extremidade 
inferior da crista. 
 
Portanto, possui 3 aberturas de entrada. 
 
 
 A fossa oval encontra-se posteriormente à extremidade 
inferior da crista. É uma depressão no septo interatrial 
que demarca o ponto onde existia uma abertura no 
coração fetal: o forame oval. 
 Inferior e anteriormente, o átrio direito abre-se para o 
ventrículo direito através da valva atrioventricular 
direita (valva tricúspide). Portanto, possui 1 abertura de 
saída. 
 
 
APLICABILIDADE CLÍNICA 
 
O forame oval patente (FOP) é uma condição 
clínico-patológica caracterizada pela persistência de 
uma comunicação entre o átrio direito e o átrio 
esquerdo, que atinge cerca de 27% da população em 
geral. Diversas comorbidades estão relacionadas à 
sua presença, como acidentes vasculares encefálicos 
(AVE), ataques isquêmicos transitórios (AIT), infarto 
agudo do miocárdio e outras síndromes embólicas. 
 
 
 
Sabe-se que, durante a vida fetal, o sangue 
oxigenado proveniente da veia cava inferior (via 
placenta) passa através do septo interatrial direto 
para a circulação sistêmica, sem participação ativa 
dos pulmões – que nesta fase da vida encontram-se 
colabados. Assim, logo após o nascimento, a 
expansão pulmonar gera um aumento da pressão 
atrial esquerda e ocorre a fusão dos septos primum 
e secundum, levando ao fechamento do forame. 
Entretanto, em alguns indivíduos as lâminas do septo 
não se fundem de maneira correta, fazendo com que 
o forame permaneça patente e ocasione um fluxo 
sanguíneo entre os átrios. 
@yahannaestrela @medwinxs 
ÁTRIO ESQUERDO 
 
 O átrio esquerdo recebe sangue com alto teor de 
oxigênio, que retorna dos pulmões através de duas 
veias pulmonares direitas e duas veias pulmonares 
esquerdas. Portanto, possui 4 aberturas de entrada. 
 Corresponde à maior parte da face posterior do 
coração, ou base 
 A única parte do átrio esquerdo que é visível 
anteriormente é sua aurícula esquerda triangular. 
 Internamente, a maior parte da parede atrial é lisa. 
 Os músculos pectíneos revestem apenas a aurícula. 
 O átrio esquerdo abre-se no ventrículo direito através 
da valva atrioventricular esquerda (mitral). Portanto, 
possui 1 abertura de saída. 
 
 
VENTRÍCULO DIREITO 
 
 O ventrículo direito recebe o sangue do átrio direito e o 
bombeia para a circulação pulmonar via artéria tronco 
pulmonar. 
 Forma a maior parte da face anterior do coração. 
 Suas paredes apresentam-se menos espessas que a do 
esquerdo (utilizar isso para diferenciar na prática). 
 Em seu interior, as paredes ventricularessão 
demarcadas por trabéculas cárneas. 
 Além disso, músculos papilares cônicos projetam-se das 
paredes para a cavidade ventricular. 
 As cordas tendíneas projetam-se acima dos músculos 
papilares até as membranas (cúspides) da valva 
atrioventricular direita (tricúspide). Portanto, possui 1 
abertura de entrada 
 Superiormente, a abertura entre o ventrículo direito e o 
tronco pulmonar contém a valva do tronco pulmonar 
(formada por válvulas semilunares). Portanto, possui 1 
abertura de saída. 
 
 
VENTRÍCULO ESQUERDO 
 
 O ventrículo esquerdo bombeia sangue na circulação 
sistêmica. 
 Forma o ápice do coração e predomina na face inferior 
desse órgão. 
 Possui paredes mais espessas que o ventrículo direito. 
 Também contém trabéculas cárneas, músculos 
papilares, cordas tendíneas e uma valva atrioventricular 
(mitral). Portanto, possui 1 abertura de entrada. 
 Superiormente, o ventrículo esquerdo abre-se para o 
tronco arterial da circulação sistêmica (a aorta) no qual 
se encontra a válvula da aorta, também formada por 
válvulas semilunares. Portanto, possui 1 abertura de 
saída. 
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________ 
FUNÇÃO E ESTRUTURA DAS VALVAS 
CARDÍACAS 
 
 As valvas cardíacas determinam o fluxo unidirecional de 
sangue dos átrios para os ventrículos e dos ventrículos 
para as grandes artérias do coração. 
 É importante saber que cada valva cardíaca consiste em 
duas ou três válvulas. 
 Entre os átrios e seus respectivos ventrículos estão as 
valvas atrioventriculares direita (possui três válvulas  
tricúspide) e esquerda/valva mitral (possui duas 
válvulas  bicúspide). separam os átrios e ventrículos 
para a passagem de sangue. 
 Entre os ventrículos e as grandes artérias estão as valvas 
da aorta (possui três válvulas  válvula semilunar 
esquerda, válvula semilunar direita e válvula semilunar 
posterior) e do tronco pulmonar (possui três válvulas  
válvula semilunar anterior, válvula semilunar direita e 
válvula semilunar esquerda). 
 Para memorizar: o tronco pulmonar está mais anterior 
que a aorta, então ele que possuirá a válvula anterior. 
 
 
 
Essas valvas possuem um anel fibroso que dá 
sustentação a elas. Cada anel acompanha o nome da 
sua localização: anel fibroso do tronco pulmonar, 
anel fibroso da artéria aorta, anel fibroso da valva 
atrioventricular direita e anel fibroso da valva 
atrioventricular esquerda. Além disso, como é um 
esqueleto unido, apresenta dois trígonos (direito e 
esquerdo) e possui outra parte (membranácea) que 
dá fixação nos septos interventriculares. Suas 
funções são: 
 
1. Fixar as valvas. 
2. Evitar a dilatação excessiva das aberturas da 
valva à medida que o sangue pulsa através 
delas. 
3. Conectar os feixes de músculo cardíaco nos 
átrios e ventrículos. 
4. Bloquear a disseminação direta dos impulsos 
elétricos dos átrios para os ventrículos. Essa 
função é crítica para a coordenação adequada 
das contrações dos átrios e dos ventrículos. 
 
 
 
 As valvas abrem (para permitir o fluxo sanguíneo) e 
fecham (para evitar o refluxo sanguíneo) em resposta às 
diferenças na pressão arterial em cada lado delas. 
 As duas valvas atrioventriculares (AV) impedem o 
refluxo do sangue nos átrios durante a contração dos 
ventrículos. 
 Quando os ventrículos estão relaxados (diástole), 
as cúspides das valvas AV pendem frouxamente no 
interior dos ventrículos enquanto o sangue flui dos 
átrios para os ventrículos pelas valvas AV abertas. 
 Quando os ventrículos começam a contrair, a 
pressão dentro deles aumenta e impulsiona o 
@yahannaestrela @medwinxs 
sangue superiormente contra as valvas, 
empurrando simultaneamente as margens das 
válvulas e fechando as valvas AV. 
 Os músculos papilares começam a contrair 
ligeiramente antes do restante do ventrículo, 
tracionando as cordas tendíneas e impedindo a 
eversão das valvas AV. 
 
 As válvulas semilunares da aorta e no tronco pulmonar 
evitam o refluxo do sangue das grandes artérias para 
dentro dos ventrículos. 
 Quando os ventrículos contraem e aumentam a 
pressão intraventricular, essas valvas 
forçosamente se abrem e suas válvulas são 
achatadas contra as paredes arteriais à medida que 
o sangue passa por elas. 
 Quando os ventrículos relaxam, o sangue que 
tende a refluir para o coração enche as válvulas 
semilunares e obriga-as a fechar. 
 
 
APLICABILIDADE CLÍNICA 
Ausculta cardíaca 
 
O fechamento das valvas provoca vibrações no 
sangue adjacente e nas paredes cardíacas, as quais 
contribuem para os sons familiares de “tum-tá” de cada 
batimento cardíaco. 
O “tum” é chamado primeira bulha cardíaca. 
Coincide com o fechamento das valvas atrioventriculares 
e é gerada por vibrações no miocárdio e sangue 
resultantes da contração dos ventrículos. Inicia-se, a 
sístole ventricular e na ausculta cardíaca, observa-se o 
pequeno silêncio. O “tá” é chamado segunda bulha. 
Coincide com o fechamento das valvas aórtica e pulmonar 
ao término da contração e é gerada pelas vibrações das 
paredes das artérias e sangue que se choca contra estas 
estruturas. Inicia-se, a diástole ventricular e na ausculta 
cardíaca observa-se o grande silêncio. 
As bulhas são auscultadas através de focos, que 
podem variar de localização devido a cada biótipo, sendo 
eles: 
1. Foco mitral: situa-se no 
5º espaço intercostal (EIC) 
esquerdo na linha hemiclavicular 
e corresponde ao ictus cordis. 
2. Foco pulmonar: situa-se 
no 2º EIC esquerdo, junto ao 
esterno. Nesse espaço podemos 
avaliar desdobramentos da 2ª 
bulha cardíaca. 
3. Foco aórtico: 2º EIC direito, justaesternal. Porém, 
algumas vezes, o melhor local para auscultar 
alterações de origem aórtica é a área entre o 3º e 
4º EIC esquerdo, onde fica localizado o foco aórtico 
acessório. 
4. Foco tricúspide: situa-se na base do apêndice 
xifóide ligeiramente para a esquerda. Os 
fenômenos acústicos originados na valva tricúspide 
(sopro sistólico) costumam ser mais percebidos na 
área mitral. 
 
 
APLICABILIDADE CLÍNICA 
Transtornos valvares 
 
Os defeitos das valvas cardíacas são comuns e 
têm uma série de causas, variando de anomalias 
congênitas e genéticas até um suprimento sanguíneo 
inadequado para as valvas (devido a um ataque cardíaco) 
e uma infecção bacteriana do endocárdio. Os defeitos 
valvares levam a transtornos valvares, sendo a maioria 
classificada em dois tipos. As valvas que vazam por não 
fecharem adequadamente são consideradas 
incompetentes (também se diz que exibem insuficiência). 
Uma valva incompetente produz um sopro distinto após 
seu fechamento. 
Por outro lado, as valvas com aberturas 
estreitadas, como ocorre quando as válvulas se fundiram 
ou se tornaram enrijecidas por depósitos de cálcio, são 
chamadas estenosadas. As valvas enrijecidas não 
conseguem abrir adequadamente. A estenose da valva da 
aorta produz um som de clique durante a sístole 
ventricular quando o sangue que passa pela abertura 
constrita se torna turbulento e vibra. As valvas 
incompetentes e estenosadas reduzem a eficiência do 
coração e, assim, aumentam sua carga de trabalho; com 
isso, o coração pode ficar seriamente enfraquecido. 
A valva AV esquerda e a valva da aorta estão 
envolvidas com mais frequência nos transtornos valvares 
porque estão sujeitas a forças maiores que resultam da 
contração vigorosa do ventrículo esquerdo. No prolapso 
da valva AV esquerda, uma fraqueza hereditária do 
colágeno na valva e nas cordas tendíneas permite que 
uma ou ambas as cúspides dessa valva “caiam” no átrio 
esquerdo durante a sístole ventricular. Esse transtorno 
valvar é caracterizado por uma bulha cardíaca diferente — 
um clique seguido de um assobio (refluxo de sangue). 
A maioria dos casos é branda e inofensiva, mas os 
casos graves podem levar à insuficiência cardíaca ou a 
uma perturbação do ritmo cardíaco. O tratamento dos 
transtornosvalvares costuma incluir o reparo cirúrgico 
das valvas danificadas. Quando essa abordagem não 
obtém êxito, as valvas são substituídas por substitutas 
mecânicas ou biológicas. 
 
 
 
 
APLICABILIDADE CLÍNICA 
Cardiomiopatia hipertrófica 
 
A cardiomiopatia hipertrófica é uma condição 
herdada na qual a parede do ventrículo esquerdo 
(sobretudo o septo interventricular) é anormalmente 
espessa e composta de células musculares 
desorganizadas. Como a luz do ventrículo esquerdo é 
pequena demais para abrigar todo o sangue que volta 
para ele, a pressão arterial na circulação pulmonar é 
elevada. Além disso, o miocárdio gravemente espessado 
torna-se isquêmico porque não consegue obter oxigênio 
suficiente dos vasos coronários que o abastecem. O 
exercício pode provocar desmaio, dor torácica e até 
mesmo morte súbita. 
 
@yahannaestrela @medwinxs 
COMPLEXO ESTIMULANTE/SISTEMA DE 
CONDUÇÃO DO CORAÇÃO 
 
 As células musculares cardíacas têm uma habilidade 
intrínseca para gerar e conduzir impulsos elétricos que 
as estimulam a contrair de forma rítmica, portanto, 
não depende de estímulos nervosos extrínsecos. 
 As estruturas que formam o sistema de condução: 
1. Nó sinoatrial – marca-passo do coração (na 
junção da veia cava superior com o átrio direito): 
possui fibras internodais, passa o estímulo do nó 
sinoatrial para o nó atrioventricular. Ele 
estabelece a frequência cardíaca básica. 
2. Nó atrioventricular: atrasa os impulsos por uma 
fração de segundo. Após esse atraso, os impulsos 
correm pelo fascículo atrioventricular, que entra 
no septo interventricular e se ramifica em dois 
(direito e esquerdo). Esses ramos do feixe 
terminam nos ramos subendocárdicos (antes 
denominados fibras de Purkinje), que se 
aproximam do ápice do coração e depois viram na 
direção superior (contornam) para as paredes 
ventriculares. 
 
O nó atrioventricular está localizado num triângulo 
formado entre anel fibroso da valva atrioventricular 
direita e óstio do seio coronário, embora não esteja 
visível (é microscópico). 
 
 Essa organização garante que a contração dos 
ventrículos comece no ápice do coração e siga 
superiormente para que o sangue ventricular seja 
ejetado nas grandes artérias 
 O esqueleto fibroso entre átrios e ventrículos evita 
que os impulsos na parede atrial avancem 
diretamente para a parede ventricular, prosseguindo 
apenas os sinais que passam pelo nó AV. 
 O ritmo comum dos batimentos cardíacos 
estabelecido pelo nó AS é chamado ritmo sinusal 
normal. 
 O termo arritmia refere-se a um ritmo anormal como 
resultado de um defeito no complexo estimulante. 
 
 
 
APLICABILIDADE CLÍNICA 
Marca-passo e classificação de arritmias. 
 
Como os átrios e os ventrículos são isolados 
eletricamente uns dos outros pelo esqueleto fibroso 
do coração inerte, a única rota para a transmissão de 
impulsos dos átrios para os ventrículos é através do 
nó AV e do fascículo AV. Portanto, o dano a qualquer 
um deles, chamado bloqueio cardíaco, interfere na 
capacidade dos ventrículos de receber os impulsos 
que ditam o ritmo. 
Sem esses sinais, os ventrículos batem em 
uma frequência intrínseca mais lenta que a dos átrios 
— e lenta demais para manter a circulação 
adequada. Nesses casos, normalmente se implanta 
um marca- -passo artificial configurado para 
descarregar na frequência adequada. 
As arritmias são classificadas pela 
velocidade, ritmo e origem do problema: 
1. Bradicardia: refere-se a uma frequência baixa 
do coração (abaixo de 50 bpm); 
2. Taquicardia: refere-se a uma frequência rápida 
do coração (acima de 100 bpm); 
3. Fibrilação: refere-se a batimentos cardíacos 
descoordenados rápidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@yahannaestrela @medwinxs 
NERVOS CARDÍACOS 
 
 Embora o início do batimento cardíaco se origine no nó 
SA, este é influenciado pelos nervos da divisão 
autônoma do sistema nervoso. 
 Ramos cardíacos do nervo vago (X) parassimpático e 
ramos cardíacos do tronco simpático torácico superior e 
cervical se unem em torno do coração, formando o 
plexo cardíaco de nervos. 
 Os nervos simpáticos aceleram os batimentos do 
coração e provocam dilatação das artérias coronárias. 
As fibras simpáticas projetam-se para a musculatura 
cardíaca em todo o coração; 
 Os nervos parassimpáticos diminuem a frequência 
cardíaca e provocam constrição das artérias coronárias. 
 
 
 
 
O CICLO CARDÍACO 
 
 Um único ciclo cardíaco compreende todos os eventos 
associados a um batimento cardíaco. 
 Em um ciclo cardíaco normal, os dois átrios se contraem, 
enquanto os dois ventrículos relaxam. 
 Em seguida, enquanto os dois ventrículos se contraem, 
os dois átrios relaxam. 
 Sístole refere-se à fase de contração de uma câmara do 
coração; 
 Diástole é a fase de relaxamento. 
1. Período de relaxamento: no final de um ciclo 
cardíaco, quando os ventrículos começam a 
relaxar, as quatro câmaras estão em diástole. Esse 
é o início do período de relaxamento. A medida que 
os ventrículos relaxam, a pressão no interior das 
câmaras cai e o sangue começa a fluir do tronco 
pulmonar e da aorta de volta para as ventrículos. 
Conforme esse sangue fica retido nas válvulas 
semilunares, as valvas arteriais (aórtica e 
pulmonar) se fecham. A medida que os ventrículos 
continuam a relaxar, o espaço interno se expande 
e a pressão cai. Quando a pressão ventricular cai 
abaixo da pressão atrial, as valvas AV se abrem e 
tem início o enchimento ventricular. 
2. Sístole atrial (contração): marca o final do período 
de relaxamento e responde pelos 25% restantes do 
sangue que enche os ventrículos. Durante todo o 
período de enchimento ventricular as valvas 
atrioventriculares ainda estão abertas e as valvas 
semilunares ainda estão fechadas. 
3. Sístole ventricular (contração): força o sangue 
contra as valvas atrioventriculares, induzindo-as a 
fechar. Durante um período muito curto todas as 
quatro valvas estão fechadas novamente. A 
medida que a contração ventricular prossegue, a 
pressão no interior das câmaras aumenta 
rapidamente. Quando a pressão do ventrículo 
esquerdo se eleva acima da pressão nas artérias, 
ambas as valvas semilunares se abrem e começa a 
ejeção de sangue pelo coração. Isso dura até que 
os ventrículos comecem a relaxar. Em seguida, as 
valvas arteriais se fecham e tem início outro 
período de relaxamento. 
 
EXERCÍCIO E O CORAÇÃO 
 
 O exercício contínuo aumenta a demanda dos músculos 
por oxigênio; 
 A adequação do débito cardíaco e o funcionamento 
correto do sistema respiratório é que determinam se 
essa demanda será atendida; 
 Uma pessoa saudável, após semanas de atividade física, 
consegue aumentar seu débito cardíaco máximo, 
aumentando, consequentemente, a taxa máxima de 
oferta de oxigênio para os tecidos; 
 Quando comparado a uma pessoa sedentária, um atleta 
pode alcançar um débito cardíaco duas vezes maior; 
 O treinamento provoca hipertrofia do coração  
cardiomegalia fisiológica. 
 A cardiomegalia patológica se relaciona com a 
cardiopatia significativa. 
 Em repouso, o débito cardíaco de uma pessoa sadia com 
treinamento e de uma pessoa sadia sem treinamento é 
quase o mesmo. 
 O exercício ajuda a reduzir PA, ansiedade, depressão, 
controle de peso e aumenta a capacidade do corpo para 
dissolver coágulos sanguíneos. 
 
@yahannaestrela @medwinxs 
 
APLICABILIDADE CLÍNICA 
Insuficiência cardíaca e transplante cardíaco 
 
Na insuficiência cardíaca, a pessoa apresenta 
redução na capacidade de se exercitar ou até mesmo 
de se locomover. Existem várias técnicas cirúrgicas e 
equipamentos médicos para aliviar a insuficiência 
cardíaca. Para alguns pacientes até mesmo um 
aumento de 10% no volume de sangue injetado 
pelos ventrículos significa a diferença entre ficar 
acamado e ter mobilidade limitada. 
O transplante cardíaco é a substituição de 
um coração gravemente lesado por um coração 
normal de um doa- dor recém-falecido ou com morte 
encefálica. Os transplantes cardíacossão realizados 
em pacientes com insuficiência cardíaca em estágio 
terminal ou doença grave da artéria coronária. 
Os transplantes do coração são comuns 
atualmente e produzem bons resultados, mas a 
disponibilidade de doadores é muito limitada. Outra 
abordagem é o uso de dispositivos de assistência 
cardíaca e outros procedimentos cirúrgicos que 
auxiliem o funcionamento do coração sem a 
remoção do coração, incluindo a bomba com balão 
intra-aórtico e dispositivo de assistência ventricular 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VASOS 
SANGUÍNEOS 
 
 As paredes de todos os vasos sanguíneos, exceto os 
muito pequenos, são compostas por três camadas 
distintas, ou túnicas que circundam o espaço central 
cheio de sangue, a luz/lúmen, sendo elas: 
1. A túnica íntima: forma o revestimento interno de 
um vaso e está em contato direto com o sangue 
que flui pelo lúmen do vaso; 
2. A túnica média: é uma lâmina composta por 
tecidos conjuntivo e muscular, que apresenta a 
maior variação entre os diferentes tipos de vasos; 
3. A túnica adventícia: consiste em fibras colágenas e 
elásticas. Protege e reforça os vasos e o prende em 
estruturas circundantes. 
 
 Existem cinco principais tipos de vasos sanguíneos: 
1. Artérias 
2. Arteríolas 
3. Capilares 
4. Vênulas 
5. Veias 
 
 As artérias transportam o sangue para longe do coração 
até outros órgãos. 
 As grandes artérias elásticas deixam o coração e se 
dividem em artérias musculares de tamanho médio 
(musculares), que se ramificam para as diversas regiões 
do corpo. 
 As artérias de tamanho médio se ramificam em artérias 
menores que, por sua vez, se dividem em artérias ainda 
menores, chamadas arteríolas. 
 A medida que as arteríolas penetram em um tecido, se 
ramificam em uma miríade de vasos minúsculos, 
chamados capilares. 
 As paredes finas dos capilares permitem a troca de 
substâncias entre o sangue e os tecidos do corpo. 
 Grupos de capilares no tecido se reúnem para formar 
pequenas veias, chamadas vênulas. 
 Essas vênulas, por sua vez, se fundem para formar vasos 
sanguíneos progressivamente maiores, chamados veias. 
 As veias são os vasos sanguíneos que conduzem o 
sangue dos tecidos de volta para o coração. 
 
 
A união dos ramos de dois ou mais vasos que 
suprem a mesma região corporal é chamada de 
anastomose. As anastomoses entre os vasos 
fornecem trajetos alternativos para que o sangue 
chegue/saia a um tecido ou órgão. A rota alternativa 
do fluxo sanguíneo para uma parte do corpo, por 
meio de anastomose, é conhecida como circulação 
colateral. As artérias que não se anastomosam são 
chamadas de artérias terminais. 
 
 
 
APLICABILIDADE CLÍNICA 
Veias varicosas (varizes) 
 
Quando as válvulas nas veias se tornam ineficientes, 
o resultado são as veias varicosas. As veias 
deformam e incham com o sangue acumulado e a 
drenagem venosa desacelera consideravelmente. As 
mulheres são afetadas com mais frequência do que 
os homens. O membro inferior esquerdo é mais 
suscetível às veias varicosas do que o direito. As veias 
varicosas podem ser hereditárias, mas também 
ocorrem nas pessoas cujas ocupações exijam que 
elas fiquem de pé na mesma posição por muito 
tempo. Nas pernas imóveis, o sangue venoso drena 
tão lentamente que acumula, estica as paredes 
venosas e as válvulas, e faz que essas válvulas 
falhem. A obesidade e a gravidez podem provocar ou 
agravar o problema, pois o aumento no peso 
constringe as veias de drenagem da perna na parte 
superior da coxa. O esforço durante o parto ou um 
movimento intestinal aumenta a pressão intra-
abdominal e eleva a pressão venosa, evitando a 
drenagem do sangue das veias do canal anal, na 
extremidade inferior do intestino grosso. As 
varicosidades resultantes nessas veias anais se 
chamam hemorroidas. Nos casos graves, as veias 
varicosas tornam a circulação tão mais lenta em uma 
região do corpo que os tecidos nessa região morrem 
por privação de oxigênio. 
@yahannaestrela @medwinxs 
AORTA E SEUS RAMOS – VISÃO GERAL 
 
 A aorta é a maior artéria do corpo; 
 Possui quatro divisões principais, sendo elas: 
1. Parte ascendente da aorta 
2. Arco da aorta 
3. Parte torácica da aorta 
4. Parte abdominal da aorta 
 
 A valva da aorta está no início da aorta 
 A parte ascendente da aorta emerge do ventrículo 
esquerdo, posteriormente ao tronco pulmonar e dá 
origem a duas artérias coronárias, que irrigam o 
coração; 
 Ao se curvar para a esquerda, a parte ascendente da 
aorta forma o arco da aorta; 
 A medida que a aorta desce, aproxima-se dos corpos 
vertebrais e é chamada parte torácica da aorta; 
 Ao passar pelo hiato aórtico do diafragma, tem-se a 
parte abdominal da aorta. 
 A parte abdominal continua descendo, até se dividir em 
duas artérias ilíacas comuns. 
 
 
PARTE ASCENDENTE DA AORTA: 
VASCULARIZAÇÃO DO CORAÇÃO 
 
 A parte ascendente da aorta inicia-se na valva da aorta; 
 Ela termina no nível do ângulo do esterno; 
 O início da parte ascendente situa-se posteriormente ao 
tronco pulmonar e à aurícula direita. 
 Na sua origem, possui os seios da aorta (3 seios); 
 Os seios direito e esquerdo dão origem as artérias 
coronarianas direita e esquerda, respectivamente; 
 Artéria coronária esquerda*: 
1. Ramo interventricular anterior da artéria coronária 
esquerda (deixa um ramo diagonal/lateral): irriga 
parte do ventrículo direito e ventrículo esquerdo; 
2. Ramo circunflexo da artéria coronária esquerda 
(em 40% das pessoas pode dar a volta para irrigar 
o nó sinoatrial, esse ramo origina ramo marginal 
esquerdo): irriga o átrio esquerdo e o ventrículo 
esquerdo. 
 Artéria coronária direita*: 
1. Ramo do nó sinoatrial da artéria coronária direita 
(irriga o nó em 60% das pessoas); 
2. Ramo do cone arterial da artéria coronária direita; 
3. Ramo marginal direito da art. Coronária direita: 
irriga o ventrículo direito; 
4. Ramo interventricular posterior da artéria 
coronária direita (deixa ramos septais): irriga o 
ventrículo direito, face diafragmática do ventrículo 
esquerdo, nó atrioventricular e 1/3 do septo 
interventricular. 
 
Pode haver alterações na exposição dos ramos das artérias, alguns não são 
mostrados; há variação entre referências. Siga a referência do seu professor. 
Mostrarei aqui as principais. Ao final, haverá esquema com nome da maioria 
das artérias, se não todas. Utilize o espaço para anotações. 
 
Interventricular posterior e anterior se 
anastomosam. Por isso quando se fala em irrigação dos 
ventrículos, leva-se em consideração as duas. 
 
 
 
 
 
ARCO DA AORTA 
 
 O arco da aorta é a continuação da parte ascendente da 
aorta; 
 Termina no disco intervertebral, entre a quarte e a 
quinta vértebra torácica; 
 Na face superior do arco, três artérias principais têm 
origem: tronco braquiocefálico, artéria carótida comum 
esquerda e artéria subclávia esquerda. 
1. O tronco braquiocefálico divide-se em artéria 
subclávia direita e artéria carótida comum direita. 
2. A artéria carótida comum esquerda: irriga cabeça e 
pescoço. Na margem superior da laringe, divide-se 
em artérias carótidas externa e interna direitas. 
 
O pulso pode ser palpado na artéria carótida comum, 
logo lateral a laringe, e na artéria carótida externa, 
imediatamente anterior ao músculo 
esternocleidomastóideo. É conveniente detectar um 
pulso carótico quando nos exercitamos ou nos casos de 
reanimação cardiopulmonar. 
 
3. A artéria subclávia esquerda segue uma via 
semelhante à da artéria carótida comum. Dá 
origem às artérias que irrigam o encéfalo, medula, 
pescoço e ombros. Ela deixa os ramos da artéria 
axilar direita e da artéria vertebral direita. 
 
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@yahannaestrela @medwinxs 
ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO:PARTE ASCENDENTE DA AORTA 
 
 
 
 
ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO: ARCO DA AORTA 
 
 
@yahannaestrela @medwinxs 
PARTE TORÁCICA DA AORTA 
 
 É uma continuação do arco da aorta; 
 Inicia no nível do disco intervertebral, entre a quarta e a 
quinta vértebras torácicas, situando-se à esquerda da 
coluna vertebral, aproximando-se da linha mediana à 
medida que desce; 
 Estende-se pelo hiato aórtico do diafragma; 
 A parte torácica da aorta envia numerosos ramos 
viscerais para as vísceras e ramos parietais para as 
estruturas da parede do corpo. 
 Os ramos viscerais são: 
1. Artérias pericárdicas: irrigam os tecidos do 
pericárdio; 
2. Artérias bronquiais: irrigam os tecidos da árvore 
brônquica e tecido pulmonar adjacente até o nível 
dos ductos alveolares; 
3. Artérias esofágicas: irriga os tecidos do esôfago; 
4. Artérias mediastinais: irriga os tecidos variados no 
interior do mediastino, basicamente tecido 
conjuntivo e linfonodos. 
 Os ramos parietais são: 
1. Artérias intercostais posteriores: irrigam pele, 
músculos e costelas da parede torácica; vértebras 
torácicas, meninges e medula espinal; glândulas 
mamárias; 
2. Artérias subcostais: irrigam pele, músculos e 
costelas; T XII, meninges e medula espinal; 
3. Artérias frênicas superiores: irrigam músculo 
diafragma e pleura recobrindo o diafragma. 
 
 
PARTE ABDOMINAL DA AORTA 
 
 É a continuação da parte torácica após atravessar o 
diafragma; 
 Tem início no hiato aórtico do diafragma e termina 
aproximadamente no nível da quarta vértebra lombar; 
 Situa-se anteriormente à coluna vertebral; 
 Assim como a parte torácica da aorta, ela dá origem a 
ramos parietais e viscerais; 
 Divide-se em artérias ilíacas comuns direita e esquerda. 
 
 Os ramos viscerais ímpares são: 
1. Tronco celíaco, que se divide nos ramos: 
 Artéria gástrica esquerda: irriga a parte 
abdominal do esôfago e a curvatura menor do 
estômago; 
 Artéria esplênica: origina as artérias 
pancreáticas (irriga o pâncreas), a artéria 
gastro-omental esquerda (irriga a curvatura 
maior do estômago e o omento) e as artérias 
gástricas curtas (irriga o fundo do estômago); 
 Artéria hepática comum, que origina a artéria 
hepática própria (irriga o fígado, vesícula biliar 
e omento menor); ertéria gástrica direita (irriga 
estômago e omento menor); a artéria 
gastroduodenal (irriga estômago, duodeno e 
pâncreas). 
 
2. Artéria mesentérica superior, que possui os ramos: 
 Artéria pancreaticoduodenal inferior: irriga o 
pâncreas e o duodeno; 
 Artérias jejunais e ileais: irrigam jejuno e íleo; 
 Artéria ileocólica: irriga parte terminal do íleo, 
ceco, apêndice e primeira parte do colo 
ascendente; 
 Artéria cólica direita: irriga colo ascendente e 
primeira parte do colo transverso; 
 Artéria cólica média: irriga grande parte do colo 
transverso. 
 
3. Artéria mesentérica inferior, que possui os ramos: 
 Artéria cólica esquerda: irriga final do colo 
transverso e colo descendente; 
 Artérias sigmóideas: irrigam colo sigmoide; 
 Artéria retal superior: irriga parte superior do 
reto. 
 
 Os ramos viscerais pares são: 
1. Artérias suprarrenais: as artérias suprarrenais 
médias originam-se da parte abdominal da aorta 
descendente. As suprarrenais superiores das 
frênicas inferiores e as suprarrenais inferiores das 
artérias renais. Irrigam as glândulas suprarrenais. 
2. As artérias renais direita e esquerda: irrigam todos 
os tecidos dos rins. 
3. Artérias gonadais (testicular ou ovárica): nas 
mulheres irrigam os ovários, tubas uterinas e 
ureteres. Nos homens, irrigam testículos, 
epidídimo, ducto deferente e ureteres. 
 
 O ramo parietal ímpar é: 
1. Artéria sacral mediana: irriga sacro, cóccix, nervos 
espinais sacrais e músculo piriforme. 
 
 Os ramos parietais pares são: 
1. Artérias frênicas inferiores: irrigam diafragma e 
glândulas suprarrenais. 
2. Artérias lombares: irrigam vértebras lombares, 
medula espinal e meninges, pele e músculos das 
partes lateral e posterior da parede do abdome. 
 
 
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@yahannaestrela @medwinxs 
ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO: PARTE ABDOMINAL DA AORTA 
 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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@yahannaestrela @medwinxs 
ARTÉRIAS DA PELVE E DOS MEMBROS INFERIORES 
 
 O término da parte abdominal da aorta se dá com a sua divisão em artérias ilíacas comuns direita e esquerda, que irrigam 
a parede do músculo da pelve, órgãos pélvicos, órgãos genitais externos e membros inferiores; 
 As artérias ilíacas comuns se dividem em artéria ilíaca externa (irriga parte inferior da parede abdominal, músculo 
cremaster nos homens e ligamento redondo do útero nas mulheres e membro inferior) e artéria ilíaca interna (irriga a 
parede do músculo da pelve, órgãos pélvicos, órgãos genitais externos e músculos da parte medial da coxa). 
 As artérias ilíacas externas passam a ser artérias femorais (na coxa, irriga os músculos da coxa), artérias poplíteas 
(posteriores ao joelho, irriga os músculos da parte distal da coxa, pele da região do joelho, músculos da parte proximal 
da perna, articulação do joelho, fêmur, patela, tíbia e fíbula) e se bifurcam em artérias tibiais anteriores e posteriores 
(nas pernas, anteriores irrigam tíbia, fíbula, músculos anteriores da perna, músculos dorsais do pé, ossos tarsais, 
metatarsais e falanges; posteriores irrigam compartimentos musculares lateral e posterior da perna, músculos plantares 
do pé, tíbia, fíbula, ossos tarsais, metatarsais e falanges). 
 
 
ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO: ARTÉRIAS DA PELVE E DOS MEMBROS INFERIORES 
 
 
 
@yahannaestrela @medwinxs 
VEIAS DA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA 
 
 As veias podem ser superficiais ou profundas; 
 As superficiais estão logo abaixo da pele, sendo 
facilmente visualizadas e clinicamente importantes 
como locais de coleta sanguínea ou de aplicação de 
injeções; 
 As profundas geralmenteseguem ao lado das artérias e 
costumam ter o mesmo nome; 
 Existem três veias sistêmicas: 
1. Seio coronário: recebe sangue das veias cardíacas; 
2. Veia cava superior: recebe sangue de outras veias 
que drenam os tecidos superiores ao diafragma; 
3. Veia cava inferior: recebe sangue de outras veias 
que drenam tecidos inferiores ao diafragma. 
 
 
 
 
VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO 
 
 A maior parte do sangue que drena da cabeça passa 
para três pares de veias, sendo elas: veias jugular 
interna, jugular externa e vertebral. 
 No encéfalo, todas as veias drenam para os seios da 
dura-máter e, posteriormente, para as veias jugulares 
internas. 
 
 Veias braquiocefálicas: 
 Veias jugulares internas: se anastomosam com as 
veias subclávias para formarem as veias 
braquiocefálicas. Drenam o encéfalo, meninges, 
ossos do crânio, músculos e tecidos da face e 
pescoço. Os principais seios da dura-máter que 
contribuem para a veia jugular interna são: 
1. Seio sagital superior 
2. Seio sagital inferior 
3. Seio reto 
4. Seios sigmóideos 
5. Seios cavernosos 
 
 Veias subclávias: 
 Veias jugulares externas: drenam o escalpo e pele 
da cabeça e pescoço, músculo da face e do pescoço 
e cavidade oral e faringe. 
 
 Veias vertebrais: também entra nas veias 
braquiocefálicas. Drenam as vértebras cervicais, parte 
cervical da medula espinal e meninges e alguns 
músculos profundos no pescoço. 
 
 
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
 As veias superficiais são mais calibrosas do que as veias 
profundas e drenam a maior parte do sangue dos 
membros superiores. 
 As principais veias superficiais dos MS são as veias 
cefálica e basílica. 
 Na parte livre de cada membro superior, cada artéria é 
acompanhada por uma rede de veias circundantes, 
chamadas veias acompanhantes. 
 As válvulas das veias são mais numerosas nas veias 
profundas. 
 Veias profundas: 
 Veias braquiocefálicas: 
 Veias subclávias: drenam pele, músculos, ossos dos 
braços, ombros, pescoço e parte superior da parede 
torácica. 
 Veias axilares: drenam pele, músculos, ossos do 
braço, axila, ombro e parede súperolateral do tórax. 
 Veias braquiais: drenam músculos e ossos do 
cotovelo e regiões braquiais. 
 Veias ulnares: drenam músculos, ossos e pele da 
mão e músculos da face medial do antebraço. 
 Veias radiais: drenam músculos e ossos da parte 
lateral da mão e antebraço. 
 
 Veias superficiais: 
 Veias cefálicas: drenam o tegumento e músculos 
superficiais da face lateral do membro superior. 
 Veias basílicas: drenam o tegumento e músculos 
superficiais da face medial do membro superior. 
 Veias intermédias do antebraço: tegumento e 
músculos superficiais da palma e face anterior do 
membro superior. 
 
 
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ESQUEMA DE DRENAGEM: VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO 
 
 
 
 
ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO: VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
 
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VEIAS DO TORAX 
 
 Embora as veias braquiocefálicas drenem algumas 
partes do tórax, a maioria das suas estruturas é drenada 
pelo sistema ázigo. 
 O sistema ázigo consiste em três veias: veias ázigo, 
hemiázigo e hemiázigo ecessória. 
 O sistema ázigo pode atuar, também, como uma via de 
drenagem colateral para a veia cava inferior. 
 Caso a veia cava inferior ou a veia porta do fígado sejam 
obstruídas, o sangue que normalmente passa pela v. 
cava inferior se desvia para o sistema ázigo. 
 Veias braquiocefálicas: drenam cabeça, pescoço, 
membros superiores, glândulas mamárias e parte 
superior do tórax; 
 Veia ázigo: lado direito da parede torácica, vísceras 
torácicas e parede abdominal posterior; 
 Veia hemiázigo: drenam lado esquerdo da parte 
inferior da parede torácica, vísceras torácicas e 
parede abdominal posterior esquerda; 
 Veia hemiázigo acessória: drenam lado esquerdo da 
parte superior da parede torácica e vísceras 
torácicas. 
 
VEIAS DO ABDOME E DA PELVE 
 
 O sangue proveniente das vísceras pélvicas e 
abdominais, assim como da parede, retorna ao coração 
pela veia cava inferior; 
 A veia cava inferior não recebe veias diretamente do 
trato gastrintestinal, do baço, do pâncreas e nem da 
vesícula biliar. 
 Esses órgãos drenam para a veia porta do fígado, uma 
união das veias mesentérica superior e esplênica. 
 Esse fluxo especial de sangue se chama “circulação 
porta-hepática”. 
 Veias frênicas inferiores: drenam a face inferior do 
diafragma e tecidos peritoneais adjacentes; 
 Veias hepáticas: 
 Veia gástrica esquerda: drena a parte terminal do 
esôfago, estômago, fígado, vesícula biliar, baço, 
pâncreas, intestinos delgado e grosso. 
 Veia gástrica direita: drena a parte abdominal do 
esôfago, curvatura menor do estômago e 
duodeno. 
 Veia Esplênica: drena o baço, o fundo e curvatura 
maior do estômago, pâncreas, omento maior, 
colo descendente, colo sigmoide e reto. 
 Veia mesentérica superior: drena duodeno, 
jejuno, íleo, ceco, apêndice, colo ascendente e 
colo transverso. 
 Veias lombares: drenam a parede muscular 
abdominal posterior, vértebras lombares, medula 
espinal e nervos espinais (cauda equina) no interior 
do canal vertebral e meninges. 
 Veias suprarrenais: drenam as glândulas 
suprarrenais. 
 Veias renais: drenam os rins. 
 Veias gonadais: drenam testículos, epidídimos, 
ductos deferentes, ovários e ureteres. 
 Veias ilíacas comuns: drenam pelve, órgãos genitais 
externos e os membros inferiores. 
 Veias ilíacas internas: drenam os músculos da 
parede da pelve e região glútea, vísceras pélvicas e 
órgãos genitais externos. 
 Veias ilíacas externas: drenam a parte anterior e 
inferior da pared abdominal, músculo cremaster nos 
homens, genitais externos e membro inferior. 
 
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES 
 
 O sangue proveniente dos membros inferiores é 
drenado por veias superficiais e profundas; 
 Todas as veias dos membros inferiores apresentam 
válvulas, que são mais numerosas do que as das veias 
dos membros superiores. 
 Veias femorais: drenam pele, linfonodos, músculos 
e ossos da coxa e órgãos genitais externos. 
 Veias poplíteas: drenam articulação do joelho e 
pele, músculos e osso em torno da articulação do 
joelho. 
 Veias tibiais posteriores: drenam pele, músculo e 
ossos da face plantar do pé e das faces posterior e 
lateral da perna. 
 Veias tibiais anteriores: drenam a face dorsal do pé, 
articulação talocrural, face anterior da perna, 
articulação do joelho e articulação tibiofibular. 
 Veias Superficiais: 
 Veias safenas magnas: drenam os tecidos do 
tegumento comum e músculos superficiais dos 
membros inferiores, virilha e parede abdominal 
inferior. 
 Veias safenas parvas: drenam os tecidos do 
tegumento comum e músculos superficiais do pé 
e face inferior da perna. 
 
APLICABILIDADE CLÍNICA 
 As veias safenas magnas estão mais provavelmente 
sujeitas à varicosidades do que outras veias nos membros 
inferiores, porque precisam suportar una coluna longa de 
sangue e não são bem suportadas pelos músculos 
esqueléticos. As veias safenas magnas são 
frequentemente usadas para administração prolongada 
de líquidos intravenosos. Isto é especialmente importante 
em crianças e em pacientes de qualquer idade que estão 
em choque, e cujas veias estão colapsadas. Na 
revascularização do miocárdio, caso múltiplos vasos 
sanguíneos precisem ser enxertados, seções da veia 
safena magna são usadas junto com pelo menos uma 
artéria como enxerto. Após a remoção da veia safena 
magna e sua divisão em seções,estas são usadas para 
desviar os bloqueios. Os enxertos venosos são invertidos, 
de forma que as válvulas não obstruam o fluxo de sangue. 
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ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO: VEIAS DO TÓRAX 
 
 
 
ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO: VEIAS DO ABDOME E DA PELVE 
 
 
 
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ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO: VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OUTRAS APLICABILIDADES CLÍNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ESQUEMA DA CIRCULAÇÃO PULMONAR E SISTÊMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESQUEMA DA CIRCULAÇÃO PORTA-HEPÁTICA 
 
ESQUEMA DA CIRCULAÇÃO FETAL 
 
 
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ESQUEMA DA CIRCULAÇÃO FETAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESQUEMA DE IRRIGAÇÃO: PRINCIPAIS ARTÉRIAS DA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA 
 
 
 
 
 
 
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ESQUEMA DE DRENAGEM: PRINCIPAIS VEIAS DA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA 
 
 
 
 
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IMAGENS DO CORAÇÃO, ARTÉRIAS E VEIAS 
 
 
 
 
 
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