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Prof. Me. Gustavo Vital Engenharia Aula 12: NR 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Prof. MSc Gustavo Vital Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 2 Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 3 Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 4 Choque Elétrico Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 5 Efeitos do choque elétrico Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 6 Efeitos do choque elétrico Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 7 1. O Trajeto da Corrente Elétrica no Corpo Humano: Dependendo deste trajeto pode levar uma pessoa à morte se passar por órgãos vitais como o coração. Fatores que Influenciam nas Consequências do Choque Elétrico: Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 8 2. Tipo de Corrente Elétrica O corpo humano é mais sensível a corrente alternada do que a contínua. Fatores que Influenciam nas Consequências do Choque Elétrico:1.3 3. Da Tensão Nominal Se é alta tensão ou baixa tensão 4. Intensidade da Corrente As perturbações do choque elétrico dependem da intensidade da corrente que atravessa o corpo humano. 5. Duração do choque O tempo de duração do choque é de grande efeito nas consequências geradas. Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 9 Arco Elétrico ■ Toda vez que ocorre a passagem de corrente elétrica pelo ar ou outro meio isolante (óleo, por exemplo) está ocorrendo um arco elétrico. ■ É uma ocorrência de curtíssima duração (menor que ½ segundo). ■ São extremamente quentes, sua temperatura pode alcançar 20.000°C. ■ Pessoas que estejam no raio de alguns metros de um arco podem sofrer severas queimaduras. Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 10 O que provoca um Arco Elétrico? ■ O arco pode ser causado por fatores relacionados a equipamentos, ao ambiente ou a pessoas. ■ Podem ocorrer, por exemplo, quando trabalhadores movimentam-se de forma insegura ou manejam ferramentas, instrumentos ou materiais condutores próximos de instalações energizadas. ■ Outras causas podem estar relacionadas a equipamentos, e incluem falhas em partes condutoras que integram ou não os circuitos elétricos. ■ Causas relacionadas ao ambiente incluem a contaminação por sujeira ou água ou pela presença de insetos ou outros animais (gatos, ou ratos que provocam curtos-circuitos em barramentos de painéis ou subestações). Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 11 Arco Elétrico Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 12 Uso de Adornos Anéis de ouro, relógios de metal, brincos, “piercings”. ■ O metal é excelente condutor de energia elétrica, portanto se um eletricista estiver trabalhando com um anel de ouro, pode acontecer um arco elétrico e como o ouro é excelente condutor, vai ajudar a conduzir a eletricidade pelo seu corpo. Isto poderá causar queimaduras e até mesmo mutilações. Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 13 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO ELÉTRICO Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 14 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO ELÉTRICO2 A. DESLIGAR / SECCIONAR É o ato de desligar o disjuntor alimentador do equipamento ou do circuito a ser isolado ou a chave geral; O seccionamento pode ser conseguido com uma manobra local, ou seja, desligar o disjuntor alimentador do equipamento ou do circuito a ser alimentado. OPERAÇÕES A SEREM EXECUTADAS Chave geral desliga o quadro de distribuição Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 15 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO ELÉTRICO2 B. BLOQUEAR É impedir o religamento acidental do circuito energizado. No impedimento de reenergização, você deve usar os bloqueadores, cadeados ou lacre para impedir a reenergização, pois muitos acidentes acontecem devido a um trabalhador desavisado religar o quadro, sem perguntar ou verificar se o trabalho já estava terminado. OPERAÇÕES A SEREM EXECUTADAS Uso de etiquetas e cadeados Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 16 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO ELÉTRICO2 C. TESTAR Usar os detectores de tensão, voltímetros e varas de manobra para ausência de tensão, muitas vezes existe uma corrente de fuga, devido a um isolamento mal feito, ou houve um desgaste na instalação elétrica, portanto não devemos nunca nos arriscar. OPERAÇÕES A SEREM EXECUTADAS Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 17 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO ELÉTRICO2 D. ATERRAR Instalação de aterramento temporário Em postes é comum observarmos o trabalhador utilizar o conjunto de aterramento temporário para executar um trabalho seguro. OPERAÇÕES A SEREM EXECUTADAS Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 18 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO ELÉTRICO2 E. PROTEGER Uso de mantas e isoladores para isolar eventuais pontos energizados nas zonas controladas. As mantas são colocadas para a proteção contra choques. É importante que sempre tomemos medidas que possam diminuir ou até mesmo eliminar os riscos. Um trabalho seguro é sinal de bom investimento para a empresa e lucro para o trabalhador que poderá retornar para sua família seguro OPERAÇÕES A SEREM EXECUTADAS Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 19 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO ELÉTRICO2 F. SINALIZAR Utilizar sinalização com etiquetas perigo, não mexa, não ligue, homens trabalhando no equipamento e utilizar cadeados (lock out) e etiquetas (tag out). A Norma manda que se identifique com etiquetas e cadeados, a fim de que não aconteçam acidentes por falta de avisos. OPERAÇÕES A SEREM EXECUTADAS Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 20 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO ELÉTRICO2 2.2 REENERGINZAÇÃO Sequência de Reenergização: 1º Passo: Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos; 2º Passo: Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização; 3º Passo: Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; 4º Passo: Destravamento e religação dos dispositivos de seccionamento. Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 21 Prontuário de Instalações Elétricas A NR10 é norma regulamentadora do Ministério do Trabalho designada à Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Nela consta a obrigatoriedade do Prontuário de Instalações Elétricas (PIE) nos seguintes casos: 1. Instalações em estabelecimentos com carga instalada superior a 75kW; 2. Empresas que operam diretamente e em proximidades a instalações; 3. Equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência. Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 22 Prontuário de Instalações Elétricas - empresas com carga instalada superior a 75 kW Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 23 10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 24 10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES Somente depois de HABILITADO o trabalhador poderá elaborar documentos técnicos acerca das Instalações Elétricas. Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 25 10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES * classificada como um ambiente com potencialidade de explosão provocada pela presença de gases, vapores inflamáveis, poeiras, partículas ou fibras combustíveis no ar circundante. Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 26 10.7.7 - Distanciamento e espaços seguros ZR. Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho. ZC. Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados. Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 27 10.7.7 - Distanciamento e espaços seguros Prof.MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 28 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC 1. CONJUNTO DE ATERRAMENTO: equipamento destinado à execução de aterramento temporário, visando à equipotencialização e proteção pessoal contra energização indevida do circuito em intervenção. Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 29 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC 2. TAPETES ISOLANTES: utilizado principalmente em subestações, sendo aplicado na execução da isolação contra contatos indiretos, minimizando assim as consequências por uma falha de isolação nos equipamentos. Pode ser encontrado de borracha ou outro material que não conduza energia. Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 30 3. CONES E BANDEIRAS DE SINALIZAÇÃO: destinados a fazer a isolação de uma área onde estejam sendo executadas intervenções. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 31 1. CAPACETES: - Em serviços com eletricidade usa-se o capacete classe B tipo II, devido a alta resistência dielétrica. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 32 2. ÓCULOS DE SEGURANÇA: - Proteção dos olhos do usuário contra impactos de partículas volantes multidirecionais. Totalmente dielétrica, sem partes de metal, tornando estes óculos de segurança ideal para perigos de condutores ou outros expostos ao arco elétrico. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 33 3. LUVAS ISOLANTES: - Apresentam identificação no punho, próximo da borda, onde informa algumas especificações como a tensão de uso, com as cores correspondentes a cada uma das seis classes existentes. Essa classificação é regulamentada pela norma ABNT/NBR10622 através do nível de tensão de trabalho e de teste: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 34 3. LUVAS DE COBERTURA: - São de vaqueta e servem para proteção de mãos contra agentes abrasivos e escoriantes, devendo ser aplicada sobre as luvas isolantes em serviços com sistemas elétricos energizados. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 35 4. CALÇADO DE SEGURANÇA: - Utilizado para minimizar as consequências de contatos com partes energizadas, as botinas são selecionadas conforme o nível de tensão de isolação e aplicabilidade (trabalhos em linhas energizadas ou não). EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 36 5. MANGAS DE BORRACHA: - Protege os braços e antebraços contra instalações ou partes energizadas. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 37 6. ROUPA CONTRA ARCO ELÉTRICO: - Macacões específicos para uso em eletricidade, produzido em material altamente resistente para atividades perigosas. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Prof. MSc Gustavo Vital Segurança do Trabalho 38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, A. T. Manual de segurança e saúde no trabalho: normas regulamentadoras. 4. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2008. GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. REIS, R. S. Segurança e saúde do trabalho: normas regulamentadoras. 10. ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2012. Prof. MSc. Gustavo Vital E-mail: gustavovital@hotmail.com.br
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